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IFE: nº 5.497 - 30 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Depois de teto para ICMS, Lira negocia colocar em votação novos projetos
2 Entrevista: 'Corte do ICMS trará problema para as contas do governo', diz Henrique Meirelles
Transição Energética
1 GE Digital anuncia DERMS na DISTRIBUTECH 2022
2 Preocupações com a privacidade do consumidor limitam o acesso aos dados do medidor inteligente em GB – relatório
3 Schneider Electric lança plataforma de operações de rede como serviço no Microsoft Azure
4 O aumento dos preços das matérias-primas solares pode frustrar os planos da REPowerEU
5 Garantindo uma Transição de Energia Limpa Inclusiva
6 Transição energética perde espaço para a segurança energética e alimentar
7 Artigo de Theo Theodoro: “Matérias-primas solares: um desafio às ambições líquidas zero da Europa?”
Empresas
1
Eletrobras: processo de desestatização pode ser contestado
2 Neoenergia destinou R$ 29 mi a programas de eficiência energética no 1º trimestre
Leilões
1
Leilão: Negociações no certame movimentaram um total de R$ 9,7 bi
2 Leilão de Energia Nova A-4 de 2022: Informe de Habilitados e Vencedores
3 Leilão: Fonte solar foi a mais barata do certame com preço médio de R$ 178,24/MWh
4 Contratação no leilão A-4 representa retomada das PCHs e CGHs
5 Suzano é uma dos ganhadoras de leilão A-4 para mercado regulado com contrato de R$ 2,8 bi
6 Energia solar é mais competitiva no leilão A-4, mas volume contratado decepciona
7 Leilão de energia A-4 contrata 29 projetos de geração
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS projeta alta de 0,7% no consumo de energia em junho
2 Custo Marginal da Operação cai 6,6% para R$ 39,50/MWh entre 28/05 a 03/06
3 Eletricidade na Espanha, mais barata que na França, Itália e Alemanha
Mobilidade Elétrica
1
Mercedes: Primeiro AMG elétrico chega em julho ao Brasil
2 Mercado de carros elétricos tem grande potencial de crescimento
3 Marelli: Novo sistema de gerenciamento de baterias sem fio
Energias Renováveis
1
Aneel: Reconhecimento de constrained-ff para usina solares
2 SolarVolt: Expansão dos projetos de geração solar
3 Usina solar recebe autorização de 27 MW na PB
4 FIERN/Emgepron: Cooperação em projetos de energias renováveis
Gás e
Termelétricas
1 Aneel autoriza operação comercial em 12 MW de termelétrica em Pernambuco
2 G7: países produtores de petróleo e gás devem responder ao aperto do mercado
3 Construções de gasodutos e oleodutos nos Estados Unidos voltam a ser incentivadas
4 Guerra aumenta o lucro da Noruega com petróleo e gás e país é instado a ajudar
Biblioteca Virtual
1 THEODORO, Theo. “Matérias-primas solares: um desafio às ambições líquidas zero da Europa?”
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Depois de teto para ICMS, Lira negocia colocar em votação novos projetos
Superada a discussão em torno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Câmara, o presidente Arthur Lira (Progressistas-AL) deve manter a ofensiva contra os aumentos nos preços da energia. Na mira está usar o valor de impostos que foram cobrados indevidamente de consumidores para abater nas tarifas de energia. A proposta que Lira prometeu levar ao plenário, já aprovada pelo Senado, determina que os recursos, que somam R$ 60 bilhões, sejam devolvidos aos consumidores integralmente. A discussão na Câmara pode pôr fim a um debate no setor elétrico e que ainda não foi definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De um lado, estão os que defendem que todos os recursos sejam usados para reduzir reajustes, mas há também no setor quem acredite que as empresas devem ficar com parte da verba. (O Estado de São Paulo – 27.05.2022)
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2 Entrevista: 'Corte do ICMS trará problema para as contas do governo', diz Henrique Meirelles
Ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, o economista Henrique Meirelles vê com preocupação as medidas adotadas recentemente pelo governo e o Congresso para conter a inflação, como o projeto aprovado esta semana na Câmara que limita a alíquota do ICMS em 17% para produtos como combustíveis, energia elétrica, gás natural e serviços de telecomunicações. Segundo o ex-ministro, essas medidas podem causar desequilíbrios nas contas de Estados e municípios, que, no limite, teriam de recorrer à União em uma situação de crise, uma vez que perderiam a capacidade arrecadatória. Para Meirelles, o combate à alta de preços deveria ser feito, na verdade, com uma política fiscal responsável, respeitando a regra do teto de gastos, o que traria confiança na economia e poderia levar a uma desvalorização do dólar e a uma queda das expectativas de inflação. (O Estado de São Paulo – 29.05.2022)
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Transição Energética
1 GE Digital anuncia DERMS na DISTRIBUTECH 2022
Logo após a aquisição da Opus One Solutions, a GE Digital anunciou na DISTRIBUTECH a primeira solução resultante: Opus One DERMS. Projetado como um Sistema de Gerenciamento de Recursos de Energia Distribuída (DERMS) modular de ponta a ponta, o Opus One visa ajudar as concessionárias a coordenar e gerenciar seus Recursos de Energia Distribuída (DERs). O software foi projetado para fornecer dados em uma solução modular que ajuda a permitir que os operadores de rede conectem, vejam, controlem e otimizem REDs do ponto de vista técnico e econômico, enquanto ajudam as concessionárias a fornecer energia limpa, confiável e acessível a seus clientes. Opus One DERMS é projetado para crescer com as necessidades de uma concessionária e visa ajudar as concessionárias a otimizar o número crescente de REDs, permitindo alternativas sem fio (NWA) e facilitando a flexibilidade e mercados transativos para Operadores de Sistemas Distribuídos (DSO). (Smart Energy - 28.05.2022)
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2 Preocupações com a privacidade do consumidor limitam o acesso aos dados do medidor inteligente em GB – relatório
Técnicas de preservação de privacidade podem ser incorporadas para minimizar ou eliminar potenciais violações de privacidade de dados de medidores inteligentes, sugerem pesquisadores do Imperial College. Em um novo documento do Imperial College Energy Futures Lab, os pesquisadores apontam para o papel 'habilitador' dos dados de medidores inteligentes na transição energética, mas afirmam que o acesso a esses dados enfrenta um desafio devido a preocupações com a privacidade do consumidor. Atualmente, uma vez instalado um contador inteligente, os clientes podem escolher se pretendem partilhar os seus dados de consumo mensalmente, diariamente ou a cada meia hora, se o seu fornecedor pode utilizar os dados para fins de marketing e se os dados podem ser transmitidos a terceiros. No entanto, vários desenvolvimentos recentes podem mudar fundamentalmente como e por quem o medidor inteligente e os dados de consumo associados podem ser acessados. Espera-se que os dispositivos inteligentes e a resposta à demanda desempenhem um papel significativo, o que gerará fluxos de dados complementares com dados adicionais e mais granulares sobre o consumo de energia. (Smart Energy - 30.05.2022)
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3 Schneider Electric lança plataforma de operações de rede como serviço no Microsoft Azure
A Schneider Electric, que fornece soluções digitais de energia e automação, anunciou o lançamento de sua plataforma de operações de rede como um serviço no Microsoft Azure, que visa oferecer acesso remoto às concessionárias para uma arquitetura escalável e flexível para aumentar a manutenção da rede. Apoiada pela plataforma de computação em nuvem aberta do Microsoft Azure, a implantação visa permitir o planejamento de grade e soluções de operações hospedadas na nuvem. “O compromisso da Microsoft com essa colaboração está ajudando a impulsionar a transformação digital para pessoas, organizações e o setor em geral”, afirmou Alexis Grenon, vice-presidente sênior de grade digital da Schneider Electric. “Juntos, estamos trabalhando para ajudar nossos clientes a gerenciar redes mais confiáveis, eficientes, sustentáveis e seguras hoje e no futuro.” (Smart Energy - 30.05.2022)
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4 O aumento dos preços das matérias-primas solares pode frustrar os planos da REPowerEU
A iniciativa REPowerEU tem potencial para adicionar pelo menos 420 gigawatts (GW) de instalações solares até 2030; no entanto, o aumento dos custos das matérias-primas solares pode se tornar o obstáculo para atingir esse objetivo, diz Wood Mackenzie, uma empresa da Verisk As instalações solares fotovoltaicas globais crescerão a uma taxa anual composta de 8% entre 2022 e 2031 para mais de 3.500 GW de capacidade total instalada. A Europa deverá responder por mais de 9% ou aproximadamente 331 GW de instalações no período, com potencial da iniciativa REPowerEU para mais que o dobro das instalações esperadas. O polissilício, principal matéria-prima para a produção de wafers para células solares de silício cristalino, triplicou de preço nos últimos 18 meses. Isso se deve às restrições da covid e à crise de energia da China, resultando em atrasos na entrada de novas capacidades online. A nova capacidade de polissilício na China tem potencial para reequilibrar o mercado, mas os preços do polissilício devem permanecer elevados ao longo de 2022. (Wood Mackenzie - 30.05.2022)
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5 Garantindo uma Transição de Energia Limpa Inclusiva
Nos Estados Unidos, a transição do carvão para uma economia de energia limpa está se acelerando. No entanto, sem planejamento cuidadoso e recursos robustos, essa transição prejudicará os trabalhadores que dependem do carvão para sua subsistência, bem como as comunidades onde vivem e trabalham. Essas pessoas e lugares enfrentam sérios riscos na mudança para energia limpa, incluindo a perda de empregos bem remunerados com bons benefícios, perda de seguro de saúde, valores de propriedade reduzidos, lacunas nas receitas fiscais locais, passivos não financiados para limpeza ambiental e incerteza sobre o futuro. Uma política climática eficaz e durável deve abordar de forma abrangente esses desafios sociais e econômicos. Foram apresentadas estruturas para formuladores políticas federais e estaduais a projetar e implementar políticas climáticas abrangentes que funcionem para as comunidades afetadas pela transição energética – e equipar os defensores para lutar por políticas fortes. (RMI - 30.05.2022)
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6 Transição energética perde espaço para a segurança energética e alimentar
Em tempos de eleição, o País precisa olhar e refletir sobre o novo mapa geopolítico da energia e as mudanças que trazem novos paradigmas de política energética, que virão como consequência da pandemia e da guerra da Ucrânia. Esse novo momento poderia ser traduzido pela seguinte frase: perde espaço na discussão a transição e entram a segurança energética e a alimentar. Nesse sentido, o Brasil precisa entender a sua vantagem comparativa como grande produtor de energia e de alimentos. Para tanto, deveríamos elaborar uma política para substituição do diesel tanto pelo gás natural como pelo biometano e o biodiesel. Temos um pré-sal caipira de biogás. Para que isso ocorra é fundamental adotar medidas como a criação de corredores azuis, semelhantes aos que existem na Europa, onde só circulam caminhões movidos a gás fóssil e gás verde. Ao invés de falar de carros elétricos, temos de usar nossa vantagem comparativa e estimular o consumo de biocombustíveis. (O Estado de São Paulo – 28.05.2022)
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7 Artigo de Theo Theodoro: “Matérias-primas solares: um desafio às ambições líquidas zero da Europa?”
Em artigo publicado pela Wood Mackenzie, Theo Theodoro – analista de pesquisa sênior, matérias primas solares – fala sobre como a energia solar tem um papel crucial a desempenhar na transição energética europeia. Mas, para se beneficiar da crescente demanda, o setor precisa crescer rapidamente enquanto navega em um ambiente desafiador de alto custo. O relatório “Matérias-primas solares: um verdadeiro desafio para a Europa a caminho do net zero” baseia-se nas informações do Solar Data Hub para analisar o impacto do aumento dos preços das principais matérias-primas, incluindo polissilício,prata, alumínio, vidro, aço e cobre. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.05.2022)
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Empresas
1 Eletrobras: processo de desestatização pode ser contestado
A Eletrobras alerta, em seu Formulário de Referência, que o processo de privatização da companhia poderá ser contestado por entidades reguladoras, grupos de consumidores, entre outros, ou podem ser suspensos pelos tribunais, “o que pode atrasar ou mesmo impedir a conclusão da oferta global e ter efeitos legais e de reputação adversos para a companhia”. Mesmo após ter passado pelo escrutínio do Tribunal de Contas da União (TCU), a empresa considera que o modelo de privatização e outros aspectos do processo, tais como a reestruturação societária e o processo legislativo que resultou na promulgação da Lei de Desestatização da Eletrobras, podem ser contestados, o que poderia levar tribunais, órgãos reguladores brasileiros ou agentes executores da Desestatização - como o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) - a exigir ajustes adicionais à estrutura do processo de privatização. Na avaliação da empresa, isso poderia impedir ou atrasar a operação. “Da mesma forma, decisões desses tribunais favoráveis à Desestatização poderão ser objeto de recursos e questionamentos após a realização da oferta global”, acrescentou. Conforme a Eletrobras, até este momento, estão em curso 27 processos em tribunal que contestam o modelo do processo de Desestatização da Eletrobras. Entre os processos, há quatro ações diretas de inconstitucionalidade (ADIN) tramitando no Supremo Tribunal Federal, seis ações populares tramitando na Justiça Federal do Rio de Janeiro e outras ações populares, ação civil pública, ação declaratória de nulidade e ação de obrigação de fazer. A Eletrobras também afirma que a decisão da União de prosseguir com o processo de Desestatização da Eletrobras pode ser afetada pelas condições de mercado e decisões políticas, o que poderia ter um impacto negativo na oferta global e nos negócios. Segundo a companhia, “se o processo de Desestatização da Eletrobras for concluído, este pode ser contestado pelos partidos da oposição e o Governo brasileiro pode recuperar o controle de voto sobre a Companhia”. Por outro lado, a Eletrobras avaliou que se o processo de Desestatização da Eletrobras não for concluído ou posteriormente for desafiado, a companhia poderá ter dificuldade em levantar capital para manter os investimentos e a sua atual participação de mercado. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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2 Neoenergia destinou R$ 29 mi a programas de eficiência energética no 1º trimestre
A Neoenergia destinou R$ 29 milhões a programas de eficiência energética no País, durante o primeiro trimestre deste ano. O dinheiro foi empregado em ações nas áreas de iluminação pública, melhoria nas instalações elétricas de prédios comerciais, unidades industriais e de saneamento urbano, além da troca de lâmpadas e instalação de painéis fotovoltaicos em organizações sociais. Segundo a companhia, entre os resultados alcançados pelo programa na Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo, destacam-se a troca de cerca de 325 mil lâmpadas pelas do tipo LED; substituição de mais de 1,3 mil geladeiras e instalação de 232 sistemas solares, totalizando 1,4 megawatts-pico (MWp). (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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Leilões
1 Leilão: Negociações no certame movimentaram um total de R$ 9,7 bi
O leilão A-4, realizado nesta manhã pela Aneel e pela CCEE movimentou R$ 9,7 bilhões, e garantiu a contratação de 37.611.074,400 MWh para atender a demanda das distribuidoras Cemig, Coelba e Light a partir de 2026. O valor médio por MWh ficou em R$ 258,16, e as usinas contratadas firmarão contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs). Do montante contratado, 14.744.412,000 MWh são provenientes de Pequenas Centrais Hidrelétricas, totalizando R$ 4,152 bilhões. Outros 12.084.482,400 MWh são das fontes eólica e solar, e somam R$ 2,161 bilhões. Já a fonte termelétrica movida a biomassa, teve dois empreendimentos contratados, somando 10.782.180,000 MWh e receita fixa de R$ 169,8 milhões. Eles utilizam como fonte Lixívia e bagaço de cana de açúcar. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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2 Leilão de Energia Nova A-4 de 2022: Informe de Habilitados e Vencedores
A EPE publica Informe Técnico com a consolidação dos dados da habilitação técnica e dos resultados do Leilão de Energia Nova A-4 de 2022, realizado em 27/05/2022. O documento apresenta detalhes do cadastramento e habilitação dos empreendimentos, além de informações sobre os vencedores do certame. Foram contratados empreendimentos eólicos, fotovoltaicos, hidrelétricos e termelétricos, com início de suprimento previsto para janeiro de 2026. O destaque foi o equilíbrio na competição entre projetos eólicos e fotovoltaicos, que pela primeira vez disputaram em um mesmo produto. (EPE – 27.05.2022)
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3 Leilão: Fonte solar foi a mais barata do certame com preço médio de R$ 178,24/MWh
A fonte fotovoltaica foi a mais barata do leilão A-4. O valor médio da energia solar vendida no leilão foi de R$ 178,24 por MWh e deságio de 20,78% em relação ao valor máximo. Em seguida vem a eólica, correspondendo a R$ 179,30/MWh, o que representa deságio de 20,31%, e as usinas hídricas, que tiveram valor de R$ 281,65/MWh, deságio de 9,65% em relação ao teto estipulado para o certame. Os empreendimentos à biomassa contratados tiveram valor de R$ 314,93/MWh e deságio de 0,02%. Considerando todas as modalidades de geração, valor médio da energia contratada ficou em R$ 258,16/MWh, o que representa um deságio de 9,36%, e as usinas que conseguiram vender sua produção firmarão contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs). Pela estimativa do MME, o resultado do leilão resultou numa economia de R$ 1 bilhão, evitando aumento tarifário de 0,5%. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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4 Contratação no leilão A-4 representa retomada das PCHs e CGHs
O volume de energia contratada de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) no leilão A-4 realizado hoje representa uma retomada do segmento no País, disse o presidente da Abragel, Charles Lenzi. No certame foram contratados 14.744.412,000 MWh, provenientes de PCHs, ao preço médio de R$ 281,65 por MWh, totalizando R$ 4,152 bilhões. O deságio médio da fonte foi de 9,65%. Ao todo, 18 usinas dessa fonte conseguiram firmar contratos de CCEARs, para atender a demanda das distribuidoras. Segundo Lenzi, o sucesso da fonte hídrica no certame abre espaço para que haja novas contratações nos leilões A-5 e A-6, que serão realizados em setembro pela CCEE e Aneel. "Acho que na medida que em o País tiver uma perspectiva de retomada de crescimento, há possibilidade de ter volume interessante de energia nos próximos leilões", disse. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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5 Suzano é uma dos ganhadoras de leilão A-4 para mercado regulado com contrato de R$ 2,8 bi
A Suzano informou há pouco que foi uma das ganhadoras do leilão A-4 para atender a demanda do mercado regulado. A companhia de papel celulose irá fornecer 50 MWm de energia ao preço de R$ 315/MWh. O valor total do contrato, sem considerar reajuste, é de R$ 2,8 bilhões. O período de suprimento será de janeiro de 2026 até dezembro de 2045, através de CCEAR com as concessionárias de distribuição CEMIG, Light e Coelba. O volume de energia vendido refere-se a uma parcela da geração excedente estimada de 180 MWm da nova planta de celulose em construção no município de Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul, com início das operações previsto para o segundo semestre de 2024. "A transação é convergente à estratégia de longo prazo da companhia, contribuindo para sua competitividade estrutural e provendo ao grid brasileiro energia renovável de biomassa a partir de árvores plantadas de eucalipto", diz o comunicado ao mercado divulgado há pouco pela Suzano. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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6 Energia solar é mais competitiva no leilão A-4, mas volume contratado decepciona
A Absolar vê como positivo o grau de competitividade das usinas solares fotovoltaicas no leilão A-4, mas acredita que os volumes contatados ficaram aquém do potencial que fonte tinha no certame. Na fase de cadastramento, os empreendimentos fotovoltaicos responderam por 51,824 GW dos 75 GW disponíveis para contratação. Ao todo, 1.263 usinas desta fonte concorreram por CCEARs para atender as distribuidoras de energia. "Decepcionou o setor fotovoltaico e a Absolar ver que a fonte solar não foi a mais contratada do leilão", disse o presidente da Absolar. As usinas fotovoltaicas contratadas apresentaram valor médio de R$ 178,24 por MWh, já as eólicas, que competiam na mesma modalidade alcançaram valor de R$ 179,30/MWh. Apesar disso, somadas, as duas fontes conseguiram contratação de 12.084.482,400 MWh. Já as PCHs e Centrais Geradoras Hidrelétricas CGHs tiveram volume de 14.744.412,000 MWh. O preço médio da energia gerada em usinas hídricas foi de R$ 281,65/MWh. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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7 Leilão de energia A-4 contrata 29 projetos de geração
O leilão de energia nova “A-4”, realizado nesta sexta-feira, contratou 237,5 MW médios, ao preço médio de 258,16 reais por megawatt-hora, deságio médio de 9,36% em relação ao preço máximo determinado pela Aneel. Ao todo, 29 projetos levaram contratos no certame, somando uma potência total de 948 MW e investimentos da ordem de 7 bilhões de reais. Segundo informações disponibilizadas pela CCEE, compraram energia no certame as distribuidoras Cemig, Coelba, da Neoenergia, e Light. Entre os vencedores, estão 18 empreendimentos hidrelétricos de pequeno porte, quatro usinas eólicas, cinco usinas solares e duas termelétricas a biomassa. Os projetos que conquistaram contratos de energia no leilão deverão iniciar o suprimento em 1º de janeiro de 2026. Os prazos contratuais são diferentes para cada fonte de geração. (O Estado de São Paulo – 27.05.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS projeta alta de 0,7% no consumo de energia em junho
A carga de energia (consumo mais perdas) deve crescer 0,7% em junho, na comparação anual, segundo estimativas do ONS, devendo alcançar 67.218 MW médios. De acordo com o PMO, documento com as previsões de operação do sistema elétrico para o mês, a carga deve se manter estável para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, com 38.256 MW médios. O Sul tem alta prevista de 0,3%, para 11.673 MW médios, enquanto o Norte tem perspectiva de crescimento de 1,5%, para 6.041 MW médios, no comparativo anual. "O maior aumento de carga esperado, entre os subsistemas, é no Nordeste, com a previsão de avanço de 3,0% e 11.248 MW médios", informou o NOS. O operador ressaltou que mesmo no período seco, o nível dos reservatórios de três dos quatro submercados do país estarão com níveis médios próximos de 100% no fim de junho: Norte, com 99,1%; Sul, com 93,9%; e Nordeste, com 92,0%. (Valor Econômico – 27.05.2022)
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2 Custo Marginal da Operação cai 6,6% para R$ 39,50/MWh entre 28/05 a 03/06
O Custo Marginal da Operação (CMO) caiu 6,6% para R$ 39,50 em todos os subsistemas, para o período de 28 de maio a 03 de junho, em comparação com a semana anterior, informou o ONS. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender à demanda do Sistema Interligado Nacional. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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3 Eletricidade na Espanha, mais barata que na França, Itália e Alemanha
De acordo com os dados do último Barómetro de Energia da AEGE (Associação das Empresas com Grande Consumo de Energia), o preço médio do mercado diário na Espanha está abaixo do preço da eletricidade fixado pelos mercados diários de Itália e Alemanha e está muito abaixo do preço médio da França, que é o país com o maior parque nuclear da Europa. Considerando a evolução do mercado diário em 2022 e cotações futuras até ao final do ano, o preço médio estimado do mercado elétrico espanhol é de 170,1€/MWh, ou seja, um preço vinte porcento abaixo do que marca o mercado diário da Alemanha (€ 210,5/MWh), e que está bem, bem abaixo do preço da Itália (€ 249,0/MWh) e anos-luz do da França (289,0/MWh). (Energías Renovables - 30.05.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Mercedes: Primeiro AMG elétrico chega em julho ao Brasil
Atual topo de linha na eletrificação da Mercedes-Benz no mundo, o Mercedes EQS teve a sua chegada ao Brasil confirmada para o próximo mês de julho. O sedã será o segundo elétrico da marca no país, mas o primeiro AMG elétrico por aqui, já que ele chegará em sua configuração mais poderosa e chancelada pela divisão esportiva. O EQS 53 4Matic+ é bem mais caro do que os rivais: parte de R$ 1.350.090 – contra R$ 1.079.990 do Audi e R$ 929.000 do Taycan Turbo, versão mais próxima dos rivais em mecânica. O sedã é equipado com dois motores elétricos, instalados um em cada eixo, que somam 658 cv de potência e 96,9 kgfm de torque. Um destaque do modelo diante dos rivais, porém, está na autonomia de até 580 km no ciclo WLTP, superior aos 453 prometidos no Taycan e 472 no e-tron GT. Assim, o EQS será o segundo modelo elétrico de maior alcance no Brasil, atrás apenas do BMW iX, que ultrapassa os 600 km. (Quatro Rodas – 27.05.2022)
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2 Mercado de carros elétricos tem grande potencial de crescimento
Em abril deste ano, nove companhias anunciaram a formação da Aliança pela Mobilidade Sustentável, com a proposta de expandir o uso de carros elétricos no País e implementar melhorias de infraestrutura para o uso dos veículos. Um dos objetivos é, até 2025, aumentar a participação dos elétricos na venda de carros novos para 10% – atualmente, o índice é de 2% – e criar 10 mil estações públicas de carregamento em todo o Brasil. O grupo, que conta com empresas como Caoa Cherry, Ipiranga, Movida e Raízen, é liderado pela 99, que tem suas próprias metas na iniciativa. A empresa de transporte individual pretende ter 300 automóveis elétricos em sua frota ainda em 2022, com o objetivo de chegar a 10 mil até 2025 e 100% da frota em 2030. Atualmente, 750 mil motoristas estão ativos na 99. As projeções de expansão do uso de veículos elétricos começam a se refletir nos atuais indicadores de tendência de crescimento. Em janeiro de 2022, um balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostrou que os emplacamentos de carros elétricos registraram, em 2021, um crescimento de 257% em relação a 2020. Foram 2.860 veículos do tipo vendidos no ano passado, um salto significativo em relação às 801 unidades do período anterior. Se os modelos híbridos forem incluídos na contagem, as cifras ganham muito mais peso. As unidades parcialmente elétricas – que combinam um motor movido a eletricidade com outro a combustível fóssil – contaram com 32 mil emplacamentos em 2021, fazendo com que, no ano passado, a eletrificação veicular no Brasil tenha atingido cerca de 35 mil veículos comercializados. A frota brasileira é de 59 milhões de carros. Mas, em meio a frequentes situações de crise energética, o aumento da circulação de carros elétricos pode representar uma sobrecarga na rede? Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) a resposta é não. A entidade prevê que, em 2035, 62% das vendas de veículos no Brasil sejam de modelos elétricos e que isso exigirá um incremento de apenas 1,5% na geração de energia elétrica nacional. Há perspectivas até mesmo de os carros elétricos proporcionarem melhor aproveitamento da rede energética. Ao terem as baterias carregadas durante a noite, período no qual as redes estão mais ociosas e a energia é mais barata, os veículos têm a capacidade de devolver a energia durante o dia, conectados a terminais em estacionamentos, por exemplo. No futuro, com a adoção massiva desses automóveis, seria possível até aliviar os momentos de pico e, assim, diminuir problemas como o racionamento. (O Estado de São Paulo – 29.05.2022)
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3 Marelli: Novo sistema de gerenciamento de baterias sem fio
A Marelli lança seu novo sistema de gerenciamento de baterias sem fio. A tecnologia, que é tecnicamente chamada de wBMS (wireless distributed Battery Management System), usa transmissão de dados sem fio para conectar a unidade de controle com a própria bateria, oferecendo uma série de vantagens. Em primeiro lugar, por exemplo, o sistema elimina a fiação de gerenciamento de bateria, substituída por um método de transmissão de dados sem fio, que permite ter maior liberdade no arranjo de componentes, dimensões menores e, em geral, uma maior flexibilidade de design. O sistema sem fio de Marelli, especificamente, elimina 90% da fiação que geralmente conecta a unidade de controle e a bateria. Essa redução também promete uma considerável redução de custos. Além disso, a ausência de conectores e a redução geral de peso alivia os componentes com efeitos benéficos sobre a autonomia geral do carro, o que pode, assim, ganhar algo em termos de eficiência. A Marelli fornece seu wBMS com um software equipado com algoritmos patenteados que são baseados na técnica Sensor Fusion. Eles trabalham estimando os diferentes parâmetros de cada célula (estado de carga, estado de energia, operação geral) para uma melhor gestão da bateria que otimiza seu funcionamento e preserva seu bom estado de saúde. (Inside EVs – 28.05.2022)
<topo>
Energias Renováveis
1 Aneel: Reconhecimento de constrained-ff para usina solares
A Aneel decidiu acatar parcialmente os requerimentos apresentados por geradores solares para o reconhecimento da restrição de operação por constrained-off das usinas fotovoltaicas no mercado regulado. O direito aos montantes não poderá superar o mínimo para tornar nulo o ressarcimento previsto. O constrained-off consiste em eventos de restrições de operação que diminuem ou interrompem a produção de energia. No começo do mês, a Aneel já havia publicado um despacho com novas regras de EOLs. A agência também abriu consulta pública sobre o assunto, com prazo até até 24 de junho. Foi determinado ainda que em 15 dias a Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração da Aneel desenvolva uma metodologia provisória para o cálculo dos montantes de constrained-off. Depois que a Aneel aprovar a metodologia provisória, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deverá elaborar um cronograma para o reprocessamento, a partir da metodologia dos ressarcimentos já efetuados pelas UFVs. (CanalEnergia – 26.05.2022)
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2 SolarVolt: Expansão dos projetos de geração solar
A SolarVolt Energia, uma das maiores integradoras solar de Minas Gerais, construiu uma usina de energia solar em telhado do Shopping ParkJacarepaguá, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com 3.510 módulos fotovoltaicos e potência instalada para gerar 1.562 kWp por ano. O empreendimento possui capacidade para abastecer cerca de 360 casas com consumo de 500 kWh/mês e já está operação. Segundo projeções da SolarVolt, hoje, o valor médio gasto para um projeto desta proporção é de 5 a 6 milhões de reais, com retorno de investimento estimado em aproximadamente 5 a 6 anos. Este é o terceiro projeto da integradora em shopping centers. O primeiro foi realizado no Shopping Oiapoque, em Belo Horizonte (MG). O empreendimento conta com 144 módulos e gera 37,44 kWp de energia ao ano. O segundo é o Shopping Pedrosa, localizado em Ouro Preto, com capacidade instalada de 174,87 kWp. (Petronotícias – 26.05.2022)
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3 Usina solar recebe autorização de 27 MW na PB
A Aneel liberou o início da operação comercial, a partir desta quinta-feira (26), da usina solar fotovoltaica Coremas VII, localizada em município de mesmo nome, na Paraíba. O empreendimento, de titularidade da Coremas VII Geração de Energia SPE, é composto por 152 unidades geradoras, de 177,63 kW cada, totalizando 27 MW de capacidade instalada. (Broadcast Energia – 26.05.2022)
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4 FIERN/Emgepron: Cooperação em projetos de energias renováveis
O Sistema FIERN, o SENAI-RN e a Emgepron, da Marinha, assinaram na última terça-feira (24) um acordo de cooperação para atuação conjunta em projetos voltados à “economia do mar”, com foco especial em energias renováveis. A expectativa, segundo as instituições envolvidas, é a troca de experiências e um ambiente de contribuições mútuas para o desenvolvimento de soluções principalmente voltadas a eólica offshore, energia que será gerada por parques eólicos previstos para o mar. A atividade está à espera dos primeiros licenciamentos ambientais e de regulamentação no Brasil, e o Rio Grande do Norte, líder nacional em geração eólica em terra, é apontado como uma das zonas mais promissoras também nessa nova frente de investimentos. (CanalEnergia – 26.05.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Aneel autoriza operação comercial em 12 MW de termelétrica em Pernambuco
A Aneel autorizou o início da operação comercial nas unidades geradoras 1 a 3 da termelétrica Coaf, totalizando 12 megawatts MW de capacidade instalada. O despacho com a autorização foi publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU). Deste total, a unidade geradora 1 tem 6 MW e as demais são de 3 MW cada uma. O empreendimento está localizado no município de Timbaúba, em Pernambuco. Na mesma edição do DOU, a Aneel autorizou o início da operação em testes de 2,637 megawatts em usinas fotovoltaicas na Paraíba e no Maranhão. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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2 G7: países produtores de petróleo e gás devem responder ao aperto do mercado
Os ministros de Energia do G7 pediram que países produtores de petróleo e gás "ajam de maneira responsável" na resposta ao aperto no mercado global de commodities e disseram que a Opep exerce "papel importante" nesse processo. O apelo consta em comunicado conjunto divulgado após reunião nesta sexta-feira. Na nota, as sete nações alegam que a invasão da Ucrânia pela Rússia causa "fortes reverberações" nos mercados internacionais de energia, com alta de preços de commodities. O cenário impõe pressões nas famílias, sobretudo as de menor renda, diz o texto. "É necessário considerar medidas eficazes para travar o aumento dos preços da energia impulsionado por condições extraordinárias, sem comprometer os principais mecanismos de política climática para guiar a transição energética", pontuam os ministros. (BroadCast Energia – 27.05.2022)
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3 Construções de gasodutos e oleodutos nos Estados Unidos voltam a ser incentivadas
As consequências da guerra da Ucrânia estão trazendo novos ares para o setor de petróleo dos Estados Unidos. A Administração de Informações sobre Energia atualizou as informações sobre Projetos de Gasodutos de Gás Natural recentemente aprovados e concluídos. Só no primeiro trimestre de 2022, a FERC aprovou três projetos destinados a aumentar as exportações de gás natural dos EUA via gasoduto. O Projeto de Expansão Evangeline Pass de 1,1 bilhão de pés cúbicos, inclui cerca de 25 quilômetros de novo gasoduto e duas novas estações de compressão. O Projeto Alberta Xpress, adicionará uma nova estação de compressão, expande a capacidade de pontos de recebimento e a capacidade disponível para instalações de exportação de GNL na região. O Projeto Baja Xpress Norte expande a capacidade para transportar gás natural e modifica as instalações e estações de compressão existentes ao longo de seu oleoduto. (Petronotícias– 28.05.2022)
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4 Guerra aumenta o lucro da Noruega com petróleo e gás e país é instado a ajudar
A busca da Europa por alternativas à energia russa aumentou dramaticamente a demanda - e o preço - do petróleo e do gás da Noruega. À medida que as receitas aumentam, o segundo maior fornecedor de gás natural da Europa é criticado por estar lucrando com a guerra na Ucrânia. O primeiro-ministro polonês espera que o país escandinavo substitua parte do gás que a Polônia costumava obter da Rússia e defende que a Noruega use esse benefício inesperado de aumento de demanda para apoiar os países mais atingidos, principalmente a Ucrânia. O gás natural está sendo negociado a valor três a quatro vezes maior do que era comercializado no mesmo período do ano passado. A Noruega "contribuiu com apoio substancial à Ucrânia desde a primeira semana da guerra, e estamos nos preparando para fazer mais", disse o secretário de Estado. Segundo ele, o país enviou apoio financeiro, armas e mais de 2 bilhões de coroas em ajuda humanitária "independentemente dos preços do petróleo e do gás". (BroadCast Energia – 28.05.2022)
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Biblioteca Virtual
1 THEODORO, Theo. “Matérias-primas solares: um desafio às ambições líquidas zero da Europa?”
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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