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IFE: nº 5.385 - 26 de novembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 2
2 MME anuncia correção em resolução sobre modelos do setor
3 Aneel aprova norma sobre reequilíbrio econômico das distribuidoras
4 STF proíbe cobrança de ICMS maior para energia e telecom
5 Austrália: aprova leis para impulsionar a energia eólica offshore  

Transição Energética
1 Emissões da China caem com freada da economia
2 Índia lança projeto para maior aeroporto da Ásia, com emissão zero
3 Reino Unido: anúncio sobre energia das marés desbloqueará o investimento privado
4 Alemanha mantém fechamento nuclear para o próximo ano
5 Nexans recebe empréstimo do BEI para apoiar a transição energética
6 Japão ajuda Indonésia a descarbonizar setor de energia
7 Europa lidera em política ESG, mas tendência promissora para todos
8 México: ecologistas e indígenas acusam Iberdrola, Naturgy e Enagas por violação dos direitos humanos
                                           


Empresas
1 Eletrobras e Vibra fecham acordo de dívida com a CEA
2 CGT Eletrosul compra 49% da TSLE por R$ 217,55 mi, diz Eletrobras
3 Eletrobras aprova alienação de fatias societárias minoritárias

4 Cade aprova proposta de reorganização societária da Cesp

5 CGT Eletrosul pagará R$ 217,5 mi por transmissora

6 Enel aportará 5 bilhões de euros no Brasil nos próximos três anos

7 Juiz homologa venda de Enerbrás da Renova para Vinci

8 Nexans obtém empréstimo de € 200 milhões com o BEI
9 Delta projeta lançar novos fundos em 2022
10 Siemens fornece 180 painéis de média tensão para Bracell em SP


Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia brasileira deve chegar a 80 GW médios em 2025
2 ONS: reservatórios das hidrelétricas em 2022 podem chegar a 30,7%
3 Reservatórios do SE/CO mantém volume em 19,4%
4 Abragel: retomada da economia pode impulsionar contratação de PCHs

5 Índice Comerc: Eletromecânica puxa recuo de 0,27% no consumo em outubro
6 Ipea aponta que crise hídrica agravou inflação em 2021
7 Linha de transmissão em MG inicia operação
8 Consumo registrado pela Energisa cai 2,7% em outubro
   


Mobilidade Elétrica
1 Mercedes anuncia carro elétrico com autonomia real de 1.000 km
2 BofA: IPOs em setor de veículos elétricos podem captar US$ 100 bi até 2023
3 Nio planeja colocar seus VEs em mais 5 países da Europa em 2022
4 Nissan planeja ter 50% de suas vendas globais entre elétricos e híbridos até 2030
       
   

Inovação
1 Schaeffler escolhe como fornecedora uma empresa siderúrgica que produz aço com hidrogênio verde
2 R-UK cria grupo para impulsionar hidrogênio verde            
   

Energias Renováveis
1 Enel Green Power inicia as operações do parque eólico Morro do Chapéu II, na bahia
2 Afaplan ganha três contratos para instalação de usinas de energia limpa em 30 dias
3 EGP recebe mais liberações comerciais para EOLs na Bahia
4 Endesa investirá 3,1 bilhões de euros em negócios de energias renováveis entre 2022 e 2024


Gás e Termelétricas
1 Petrobras prevê quase US$ 1 bi para modernização de UTEs até 2026
2 UEG Araucária e Petrobras prorrogam vigência do contrato de suprimento de gás
3 Inscrições para curso de operação na UTE Pecém II vão até domingo
4 Marco legal do biogás pede subsídios para a fonte
5 Alemanha mantém fechamento nuclear e quer adiantar o fim do carvão                    

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE estima que resoluções de segurança devam ser publicadas até março
2 Consumidor continua buscando o menor preço no ACL, aponta Tradener                

                                                   

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 2

O GESEL está disponibilizando o relatório "Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 2", relativo ao mês de novembro. O Observatório visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas no setor elétrico nacional e internacional e, por fim, apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. O trabalho também identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-URJ - 26.11.2021)

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2 MME anuncia correção em resolução sobre modelos do setor

O Ministério de Minas e Energia anunciou que vai corrigir o artigo da Resolução 22, do Conselho Nacional de Política Energética, que faz menção a efeitos de eventuais alterações nos dados de entrada dos modelos computacionais do setor na definição da política operativa. Segundo o MME, essas alterações devem ter impactos apenas na formação de preço. A resolução aprovada no início de outubro e publicada na última terça-feira, 23 de novembro, traz novas atribuições à Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp). A mesma estabelece diretrizes para garantir a coerência e a integração das metodologias e programas computacionais utilizados pelo MME, EPE, ONS e CCEE. O documento afirma que “alterações nos dados de entrada que não decorrerem de correção de erros ou de atualização com calendário predefinido, conforme regulação da ANEEL, deverão ser comunicadas aos agentes com antecedência não inferior a um mês do Programa Mensal de Operação – PMO em que serão implementadas para que tenham efeitos na formação de preço e na definição da política operativa.” (CanalEnergia – 25.11.2021)

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3 Aneel aprova norma sobre reequilíbrio econômico das distribuidoras

A Aneel aprovou uma norma sobre reequilíbrio econômico das distribuidoras de energia elétrica em função dos efeitos causados pela pandemia de Covid-19. A medida foi definida após o resultado da terceira fase da consulta pública nº 035/2020. A resolução normativa aprova a metodologia de análise das solicitações de revisões tarifárias extraordinárias, a metodologia de cálculo de sobrecontratação involuntária e define os critérios de alocação dos custos financeiros do empréstimo da Conta-Covid. Segundo a Aneel, para as revisões extraordinárias foram deliberadas metodologias para o reequilíbrio decorrente do aumento de receitas irrecuperáveis (perda de arrecadação) e da redução de mercado (perda de faturamento). Em relação à sobrecontratação, a agência decidiu por utilizar como referência a previsão de carga realizada pelas distribuidoras para os anos de 2020 e 2021 nos leilões A-1 e A-2 de 2019. Na hipótese de inexistência desta referência, considera-se a carga declarada para o ano de 2020 e 2021 no estudo do SIMPLES/EPE enviada em 2019. (Brasil Energia – 25.11.2021)

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4 STF proíbe cobrança de ICMS maior para energia e telecom

O Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a aplicação de alíquota maior do ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicações. A decisão foi tomada no início da semana, quando o plenário concluiu o julgamento de um Recurso Extraordinário das Lojas Americanas contra lei de Santa Catarina que estabeleceu alíquota de 25% para esses serviços, quando a maioria das operações no estado tem alíquota de 17%. O entendimento do STF tem repercussão geral sobre processos semelhantes que tramitam no Judiciário. Para o tribunal, a aplicação da seletividade do ICMS, que permite a cobrança de alíquotas mais elevadas para determinadas operações, não deve alcançar serviços essenciais como eletricidade e telecom. Os ministros vão retomar o processo na sessão virtual que será iniciada na próxima sexta-feira,26 de novembro, para uma modulação da decisão, definindo seu alcance. O julgamento do caso foi iniciado em junho desse ano e suspenso após pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, sendo retomado na sessão virtual encerrada na última segunda-feira, 22. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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5 Austrália: aprova leis para impulsionar a energia eólica offshore

O Parlamento australiano endossou um pacote de novas leis que apoiarão o desenvolvimento da indústria eólica offshore da Austrália. Os três projetos de lei, que passaram pela fase final no Senado hoje, estabelecem a estrutura regulatória em torno de projetos de infraestrutura elétrica em águas da Commonwealth. O Ministro da Indústria, Energia e Redução de Emissões, Angus Taylor, disse que as novas leis se baseiam no “forte histórico” do governo de Morrison de viabilizar novos projetos de energias renováveis e a entrega de infraestrutura de energia crítica. Taylor disse: “O pacote de infraestrutura de eletricidade offshore do governo de Morrison irá desbloquear o desenvolvimento de uma nova indústria que criará milhares de empregos regionais qualificados, fortalecerá nossa economia e apoiará um sistema de energia mais acessível e seguro. (Renews - 25.11.2021) 

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Transição Energética

1 Emissões da China caem com freada da economia

As emissões de CO2 da China caíram pela primeira vez desde o lockdown do ano passado. Este é o sinal mais recente de que o desaquecimento do setor imobiliário e os problemas causados pela falta de energia prejudicaram a demanda industrial na economia chinesa, a segunda maior do mundo. A queda foi de cerca de 0,5% em três meses, até o fim de setembro, de acordo com dados publicados pelo serviço Carbon Brief, de pesquisa e notícias climáticas. “Os motivos são as medidas restritivas aos empréstimos imobiliários desenfreados, que resultaram em uma acentuada redução da produção de aço e de cimento, e a disparada dos preços do carvão”, disse Lauri Myllyvirta, analista do grupo independente de pesquisa Centre for Research on Energy and Clean Air, sediado em Helsinque. No entanto, Myllyvirta também crê que esta queda na emissão do país que mais polui no mundo “marca um ponto de inflexão e a antecipação do pico nas emissões da China” - anos antes da meta fixada por Pequim para reduzi-las, em 2030. A redução no terceiro trimestre deste ano segue-se aos aumentos mais significativos em uma década no ano passado, quando as fábricas, a construção civil e a indústria pesada chinesa voltaram com força à atividade, aproveitando uma onda de gastos impulsionados por estímulos econômicos. (Valor Econômico – 26.11.2021)

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2 Índia lança projeto para maior aeroporto da Ásia, com emissão zero

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lançou na quinta-feira a pedra fundamental para o primeiro aeroporto internacional de emissão zero do país, perto da capital, Nova Déli, um ambicioso projeto de 340 bilhões de rúpias (US$ 4,5 bilhões) que está sendo construído e operado pela Flughafen Zurich, da Suíça. A primeira das quatro fases do Aeroporto Internacional de Noida na área de Jewar, no estado de Uttar Pradesh - espalhados por 1.300 hectares de terra a serem desenvolvidos a um custo de 100,5 bilhões de rúpias - está programada para ser concluída até 2024. A instalação terá capacidade para atender cerca de 12 milhões de passageiros anualmente. Quando estiver totalmente concluído, o aeroporto terá capacidade para receber mais de 70 milhões de passageiros por ano. Um comunicado do governo informou que o projeto reservou um terreno como parque florestal que será replantado com árvores retiradas do canteiro de obras. Ele afirma que a instalação preservará todas as espécies nativas e será "positiva para a natureza" ao longo de seu desenvolvimento, embora nenhum detalhe tenha sido fornecido sobre como isso pode ser alcançado. (Valor Econômico – 26.11.2021)

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3 Reino Unido: anúncio sobre energia das marés desbloqueará o investimento privado

Respondendo ao anúncio do Secretário de Negócios e Energia do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, de um pote cercado de financiamento para projetos de marés no próximo leilão CfD, o CEO da RenewableUK, Dan McGrail, disse: "Este é um grande passo para a indústria de energia das marés de classe mundial do Reino Unido, permitindo-nos acelerar a implementação de nossas tecnologias marítimas de ponta e aumentar o ritmo de inovação no setor para se tornar mais competitivo em termos de custos. para marés não apenas desbloquear o investimento privado e garantir empregos verdes - também nos coloca na pole position para liderar o mercado global no devido tempo. É por isso que temos pedido um fundo dedicado para a energia das marés. Precisa-se de uma gama de tecnologias renováveis para chegar a zero líquido o mais rápido possível. Como uma nação insular com excelentes recursos de energia das marés para aproveitar, está claro que a corrente das marés deve ter um papel fundamental a desempenhar em nossa mudança para a energia limpa ". (EE Online – 25.11.2021)

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4 Alemanha mantém fechamento nuclear para o próximo ano

O governo de coalizão alemão que saiu das eleições gerais que aposentou Angela Merkel (um governo composto por sociais-democratas, liberais e verdes) anunciou que manterá o fechamento de todas as usinas nucleares e concordou em eliminar o carvão até 2030 (Merkel definiu seu fim em 2038). A Alemanha (83 milhões de habitantes) aposta, portanto, perfeitamente em um horizonte de energia totalmente verde. Até 80% da eletricidade terá de ser renovável em nove anos (a Espanha, com 47 milhões de habitantes, pretende 74% nesse ano). 2% da superfície do Estado será destinada à expansão da energia eólica onshore. Os próximos partidos do governo alemão concordaram formalmente em intensificar os esforços para acelerar a eliminação do carvão na Alemanha até 2030, enquanto aumentam maciçamente a participação das energias renováveis para 80% no mesmo período. Ele também mantém o desligamento planejado para energia nuclear até o final de 2022. Além disso, o novo governo também se comprometeu a tornar pelo menos 50% do aquecimento climático neutro até 2030. (Energías Renovables – 25.11.2021)

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5 Nexans recebe empréstimo do BEI para apoiar a transição energética

O Banco Europeu de Investimento (EIB) concedeu um empréstimo de € 200 milhões à Nexans para acelerar seu papel como fornecedor de cabo para apoiar a transição energética. O empréstimo do BEI cobre o financiamento de P&D e desenvolvimento de novos produtos, investimentos com o objetivo de aumentar as fábricas digitais e a transformação da eficiência energética, bem como a expansão da fábrica de Halden na Noruega. Em fevereiro de 2021, a Nexans anunciou sua ambição de adicionar duas novas linhas para a fabricação de cabos de exportação DC de alta tensão em sua planta de Halden até 2024. Esses cabos HVDC são um facilitador chave da transição energética europeia, pois são um componente chave da construção de interconexões entre os países europeus para mitigar a intermitência de energia de fontes renováveis. O financiamento do BEI apoiará parte dos investimentos associados planejados, ajudando a Nexans a cumprir seus compromissos de contribuir para a neutralidade de carbono até 2030. Finalmente, o empréstimo permitirá que a Nexans intensifique os projetos de P&D com o objetivo de otimizar o desempenho e o design do cabo, melhorar a segurança contra incêndio e aumentar a economia circular através do uso de materiais reciclados e reciclagem. (Renews Biz – 25.11.2021)

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6 Japão ajuda Indonésia a descarbonizar setor de energia

Os players japoneses de energia e rede concluíram um acordo para uma pesquisa sobre a descarbonização do setor de energia na Indonésia. Segundo o acordo, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), a TEPCO Power Grid, a JERA e a Tokyo Electric Power Services irão elaborar um roteiro proposto que incorpora a estrutura da fonte de energia e o sistema de fornecimento de energia almejados, levando em consideração as condições específicas na Indonésia por completo. O acordo é com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e a pesquisa proposta “Pesquisa de Coleta de Dados no Setor Elétrico na Indonésia para Descarbonização” também considerará medidas que a JICA poderia implementar na Indonésia em apoio ao roteiro. O acordo atual foi concluído como parte dos esforços da JICA para cooperar na descarbonização do setor de energia da Indonésia e reflete sua avaliação da vasta experiência das quatro empresas relacionadas. TEPCO PG, o supervisor do projeto, pesquisará e estudará o desenvolvimento de energia e a suposição de demanda, para fazer propostas eficazes para alcançar a neutralidade de carbono e a estabilidade do fornecimento de energia no país. (Renews Biz – 25.11.2021)

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7 Europa lidera em política ESG, mas tendência promissora para todos

Os países estão mais do que nunca empenhados em combater as emissões descontroladas de gases do efeito estufa e encorajar os atores do setor privado a fazer o mesmo. A base dessas reduções de emissões é o conjunto de políticas que cada nação oferece para implementar sua agenda, com uma grande parte dessas políticas voltada especificamente para medir e comunicar o impacto climático das empresas e do setor financeiro. Caindo em dois grupos principais, finanças sustentáveis e divulgação ambiental, social e de governança (ESG), essas políticas podem assumir diferentes formas, como uma estratégia nacional de finanças sustentáveis ou uma taxonomia que define quais atividades ou investimentos se qualificam como verdes ou sustentáveis. A BloombergNEF publicou recentemente um relatório intitulado “Descompactando a Bagagem do Regulamento ESG” (os clientes podem acessar o relatório completo aqui) analisando o cenário regulatório global para divulgação ESG e política de finanças sustentáveis. Em agosto de 2021, 86 mercados receberam bem essas regulamentações e diretrizes, sejam obrigatórias ou voluntárias, de órgãos governamentais, grupos industriais e organizações internacionais. Mas nem todos os mercados têm desempenho semelhante - embora os países europeus tenham assumido um papel de liderança no estabelecimento de finanças sustentáveis e políticas de divulgação ESG, outras economias importantes ficaram para trás. (Bloomberg NEF – 25.11.2021)

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8 México: ecologistas e indígenas acusam Iberdrola, Naturgy e Enagas por violação dos direitos humanos

Ecologistas em Ação e o Observatório de Multinacionais da América Latina (OMAL) organizaram, em colaboração com o Congresso Nacional Indígena (México), um Passeio Tóxico pelo centro de Madrid para denunciar várias multinacionais de matriz espanhola "por sua contribuição à crise ambiental e sua conivência com a violação dos direitos humanos” em alguns projetos. Entre os projetos mencionados, estão o Corredor Eólico Tehuantepec e o Gasoduto Morelos. Ecologistas e indígenas denunciaram o saque de territórios comunais e a repressão, prisões e assassinatos que sofrem lideranças indígenas. O Toxic Tour coincide com a turnê Zapatista pela Europa. A turnê zapatista Viagem pela Vida, que começou em junho de 2021, está chegando ao fim. Depois de vários meses de viagens pela Europa, os mais de duzentos membros das delegações zapatistas e do Congresso Nacional Indígena estão em diferentes partes do Estado espanhol. Em Madrid, uma das atividades que realizaram foi um Toxic Tour dirigido aos meios de comunicação. O objetivo desta rota - explicam Ecologistas - tem sido "denunciar os impactos sociais e ambientais das relações comerciais entre Espanha e México", bem como as atividades empresariais de várias multinacionais espanholas "que se beneficiam da violação sistemática de humanos. direitos e de destruição ambiental no país latino-americano”. (Energías Renovables - 26.11.2021)

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Empresas

1 Eletrobras e Vibra fecham acordo de dívida com a CEA

A Eletrobras efetivou as condições previstas no acordo de renegociação de dívida da CEA em função da assinatura do contrato entre o Estado do Amapá e a Equatorial decorrente do processo de privatização da distribuidora. Segundo comunicado da companhia, o acordo gera maior previsibilidade de recebimento pela Eletronorte, credora da CEA. Os termos acordados preveem um subcrédito-A de R$ 93 milhões em parcela única e mais 23 mensais, no valor de R$ 5,5 milhões cada uma, acrescidas de atualização de CDI +2,7% ao ano. E uma segunda tranche chamada de subcrédito-B, sendo o valor de R$ 36 milhões em parcela única e outras 23 mensais no valor de R$ 2,1 milhões. A CEA, no caso de pagamento pontual ou antecipado de cada uma das parcelas do subcrédito-A, ficará desobrigada de quitar a parcela de mesmo número do subcrédito- B. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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2 CGT Eletrosul compra 49% da TSLE por R$ 217,55 mi, diz Eletrobras

A Eletrobras informou em fato relevante nesta terça-feira (23) que a CGT Eletrosul assinou contrato com a CEEE-T para a compra de fatia de 49% na Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE), por 217,55 milhões de reais. A empresa havia informado sobre a operação em maio, quando um acordo definitivo ainda dependia de outros passos. O pagamento da CGT Eletrosul à CEEE-T deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias contados da presente data, quando será realizada a transferência das ações, disse a estatal elétrica. Com a implementação da operação, a CGT Eletrosul passa a deter 100% do capital social da TSLE e irá promover futuramente a incorporação dessa SPE, conforme a estratégia da empresa que visa a racionalização das participações societárias. (O Estado de São Paulo – 24.11.2021)

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3 Eletrobras aprova alienação de fatias societárias minoritárias

A Eletrobras informou nesta quinta-feira (25) que o Conselho de Administração da companhia aprovou o Plano de Alienação de participações societárias minoritárias da elétrica. O plano define a lista de participações que serão vendidas e o formato da venda, de forma a atender a meta de 3,5 bilhões de reais em alienações, conforme previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão 2021-2025. A lista de empresas que serão alienadas não será divulgada neste momento por se tratar de informação estratégica, segundo fato relevante. (O Estado de São Paulo – 26.11.2021)

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4 Cade aprova proposta de reorganização societária da Cesp

A Cesp informou que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou sem restrições a proposta de reorganização societária pretendida pelos seus acionistas controladores indiretos Votorantim e Canada Pension Plan Investment Board. A joint venture VTRM – formada por Votorantim e CPP Investments encaminhou ao conselho de administração da Cesp proposta de reorganização societária tendo por objeto a incorporação das ações de emissão da Cesp. De acordo com o comunicado, a finalização da decisão só vem após 15 dias da publicação no Diário Oficial da União, sem recursos ou avocação pelo Tribunal do Cade. A reorganização ainda está sujeita à aprovação das autoridades antitruste da União Europeia e Turquia. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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5 CGT Eletrosul pagará R$ 217,5 mi por transmissora

A controlada da Eletrobras, CGT Eletrosul, assinou o contrato definitivo de compra e venda de ações com a CEEE-T, pela aquisição de 49% da participação detida na Transmissora Sul Litorânea de Energia. A subsidiária para a região Sul da estatal pagará à CEEE-T o valor de R$ 217.551.500,00 em até 30 dias, quando será realizada a transferência das ações. Com a implementação da operação, a subsidiária passa a deter 100% do capital social da TSLE e irá promover futuramente a incorporação dessa SPE. Essa ação posterior está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2021- 2025. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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6 Enel aportará 5 bilhões de euros no Brasil nos próximos três anos

Nos próximos três anos, a Enel vai investir 5 bilhões de euros no Brasil, de acordo com anúncio feito nesta quarta-feira, 24 de novembro, pelos executivos da companhia durante o evento anual Capital Markets Day. A projeção de investimentos faz parte do novo plano de negócios do grupo, para o período 2022-2024, entretanto é um indicativo e pode variar de acordo com o retorno e as oportunidades. O valor faz parte de plano de investimentos global de 170 bilhões de euros até 2030 e está em linha com o praticado nos últimos planos de investimentos da companhia. “Prevemos investir 5 bilhões de euros nos próximos três anos, quase em linha com o plano anterior”, disse o diretor financeiro da companhia, Alberto de Paoli. (CanalEnergia – 24.11.2021)

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7 Juiz homologa venda de Enerbrás da Renova para Vinci

O Juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum Central da Comarca de São Paulo, onde tramita o Processo de Recuperação Judicial do Grupo Renova, homologou o processo competitivo da UPI Enerbrás, declarando como vencedora a Vinci Energia por meio de sua controlada da V2i Energia. O valor do negócio é de R$ 265,8 milhões e está sujeito ao cumprimento de condições precedentes usuais de mercado para a sua conclusão. A Renova ressaltou em fato relevante que “a transação está inserida na estratégia de soerguimento da Companhia e diminuição de seus passivos, com recursos destinados ao pagamento de determinados credores extraconcursais, ao cumprimento das suas obrigações no Plano de Recuperação Judicial e à conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A”. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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8 Nexans obtém empréstimo de € 200 milhões com o BEI

O Banco Europeu de Investimento concedeu financiamento de € 200 milhões para a Nexans acelerar o papel ativo na transição energética mundial e o compromisso de contribuir para a neutralidade de carbono até 2030. O empréstimo cobre o financiamento de P&D e desenvolvimento de novos produtos, investimentos com o objetivo de aumentar as fábricas digitais e a transformação da eficiência energética, bem como a expansão da fábrica de Halden na Noruega. No início de fevereiro de 2021, a Nexans anunciou sua meta de adicionar duas novas linhas para a fabricação de cabos de exportação de alta tensão em sua planta de Halden até 2024. Esses cabos HVDC são um facilitador chave da transição energética europeia, pois são componentes chave para construir interconexões entre países para mitigar a intermitência de energia de fontes renováveis. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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9 Delta projeta lançar novos fundos em 2022

A Delta EAR, a administradora de recursos do Grupo Delta, está otimista com o ambiente de negócios para o próximo ano. A empresa avalia que a perspectiva é de crescimento com o avanço da economia e, consequentemente, do consumo de energia. Tanto que a expectativa é de continuar a colocar ao mercado novos fundos de investimentos cujos objetivos estão em desenvolvimento neste momento. A companhia possui hoje três ativos com cerca de R$ 1,7 bilhão sob gestão. Para 2022 a estratégia está calcada na capacidade de comercialização de energia que o grupo possui e aproveitar essa expertise para levar conhecimento aos parceiros. De acordo com o sócio da Delta EAR, João Guimarães, essa sinergia que a empresa oferece a investidores e geradores acaba criando um valor adicional aos negócios. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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10 Siemens fornece 180 painéis de média tensão para Bracell em SP

A Siemens entregou 180 painéis isolados a gás de média tensão para uma planta de celulose solúvel da Bracell em Lençóis Paulista, interior de São Paulo. Os equipamentos do modelo 8DA10 foram instalados pela empresa, com o projeto envolvendo também o fornecimento de relés de proteção, cabeamento, automação elétrica e sistemas de medições. Segundo a companhia, o modelo 8DA10 é caracterizado pela robustez, compactação e alta confiabilidade, sendo indicados para ativos de risco e locais remotos visto serem livres de operadores e sem necessidade de manutenção. As subestações instaladas na unidade contam com isolamento integral em SF6 e tecnologia de chaveamento a vácuo, o que resulta em isenção de manutenção e altíssima confiabilidade em um invólucro realmente compacto. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga de energia brasileira deve chegar a 80 GW médios em 2025

A carga de energia do SIN deve crescer em média 3,4% ao ano entre 2021 e 2025 e chegar a 80 GW médios ao final do período, segundo o plano da operação energética do ONS. O documento, divulgado nesta quinta-feira (25), prevê um aumento de 20 GW de capacidade instalada no país no período em relação a dezembro de 2020. Com isso, em 2025, o Brasil deve ter 186 GW de capacidade de geração. De acordo com o operador, as análises para os anos de 2023 a 2025 indicam um equilíbrio estrutural do sistema, de acordo com os critérios de suprimento de energia indicados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Entretanto, segundo o órgão, avaliações preliminares apontam que, para o cumprimento total dos critérios de suprimentos de potência recomendados pelo CNPE, serão necessárias ações para aumentar a oferta de potência. (Valor Econômico – 25.11.2021)

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2 ONS: reservatórios das hidrelétricas em 2022 podem chegar a 30,7%

Segundo o ONS, na análise conjuntural determinística, os reservatórios das hidrelétricas do subsistema SE/CO devem chegar ao final do período úmido de 2022 com 30,7% de armazenamento, considerando chuvas similares às de 2020 e 2021. Se considerados volumes de chuvas similares aos de 2017 e 2018, a capacidade chegaria a 43,8% de armazenamento. Já para o período seco do próximo ano, considerando despacho térmico na base, há 29% dos cenários em que os reservatórios podem chegar a menos de 20% da energia armazenada máxima em novembro de 2022, considerando a partida com 30,7% de armazenamento ao final de abril de 2022. “Nesta conjuntura, e estimando um ano a frente, verifica-se uma probabilidade de uso da reserva operativa nos meses de outubro e novembro de 2022”, indica o ONS. O órgão ressalva, no entanto, que o cenário não considera a possibilidade de uso de recursos adicionais, como flexibilizações de restrições operativas hidráulicas, importação de energia de países vizinhos e flexibilização de critérios de transmissão, que trariam maior conforto para a operação do sistema. (Valor Econômico – 25.11.2021)

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3 Reservatórios do SE/CO mantém volume em 19,4%

Pelo segundo dia seguido os reservatórios do SE/CO não variaram de volume e operam a 19,4% desde à última quarta-feira, 24 de novembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A energia armazenada é de 39.435 MW mês e a ENA marca 31.946 MW med, correspondendo a 89% da MLT. Furnas admite 21,42% e a usina de Nova Ponte marca 12,65%. No Sul do país o armazenamento hidroelétrico diminuiu em 0,3 p.p. e o submercado trabalha com 55,1%. A energia armazenada mostra 10.967 MW mês e a ENA é de 4.370 MW med, o mesmo que 59% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 54,19% e 66,34%, respectivamente. Na região Norte a vazão caiu 0,5 p.p e os reservatórios admitem 35,2% da capacidade. A energia armazenada marca 5.340 MW mês e ENA de 7.872 MW med, equivalente a 129% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 35,32%. Já no Nordeste o volume útil junto ao SIN cresceu 0,2 p.p e os reservatórios atingiram 37%. A energia armazenada aparece com 19.103 MW mês e ENA de 4.476 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,95%. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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4 Abragel: retomada da economia pode impulsionar contratação de PCHs

Os investidores em pequenas centrais hidrelétricas apostam na retomada, ainda que lenta, da atividade econômica em 2022, na expectativa de começar a emplacar novos projetos nos leilões de energia nova. A contratação compulsória de pelo menos 2 GW de energia da fonte nos certames dos próximos anos está prevista na Lei 14.182, que autoriza a privatização da Eletrobras. As PCHs não puderam usar o benefício esse ano.“A gente vê com bastante otimismo a implementação de fato da lei 14.182, no que diz respeito à contratação de PCHs. Estamos aguardando a agenda dos próximos leilões,” afirmou Lenzi. Na opinião do executivo, o fundamental para garantir a expansão do segmento, dentro da política pública criada pelo Congresso Nacional, é que o mercado volte a crescer e haja demanda por geração nova. Ele destacou que o processo de licenciamento de novas usinas ainda é demorado, especialmente para PCHs, que levam de 12 a 15 anos desde a identificação do potencial até entrega do empreendimento. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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5 Índice Comerc: Eletromecânica puxa recuo de 0,27% no consumo em outubro

Seis dos onze principais setores da economia apresentaram ligeira queda no consumo de energia em outubro, fazendo com que o consolidado do mês apresentasse retração de 0,27%, afirma o Índice Comerc. A redução, dentro da margem histórica, foi influenciada pelo desempenho negativo dos setores de Comércio & Varejista (0,11%), Química (0,27%), Têxtil, Couro & Vestuário (1,28%), Manufaturados (3,56%), Veículos & Autopeças (3,66%) e eletromecânica (4,61%). Na contramão, cinco segmentos apresentaram alta na demanda energética em comparação a setembro: Papel & Celulose (0,29%), Alimentos (0,37%), Siderurgia & Metalurgia (1,40%), Materiais de Construção (1,51%) e Embalagens (1,71%). O desempenho vem mantendo certa estabilidade ao longo de 2020-2021, influenciados por mudanças em hábitos de consumo e comportamento relacionados à pandemia. Além de aspectos relacionados ao mercado, a falta de chuvas e o cenário de estiagem também têm influência no resultado. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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6 Ipea aponta que crise hídrica agravou inflação em 2021

O Ipea revisou a previsão para a inflação brasileira em 2021 de 8,3% para 9,8% e apontou que, entre os fatores domésticos, a forte estiagem que afetou os reservatórios, levando a adoção da bandeira de escassez hídrica e de reajustes da bandeira vermelha para cobrir o custo mais elevado da energia produzida pelas termelétricas, foi determinante para manter uma expectativa alta dos preços administrados quanto dos bens e serviços livres. “Deve-se destacar, entretanto, que os principais focos de pressão ao longo do ano vieram do comportamento da energia elétrica (19,1%), da gasolina (38,3%) e do gás de botijão (33,3%), repercutindo os efeitos da estiagem – e o uso mais intenso das termoelétricas –, além da forte aceleração dos preços do petróleo no mercado mundial, cujo impacto altista sobre os preços domésticos ainda foi potencializado pela desvalorização cambial de 8,6% em 2021”. Por outro lado, o recuo esperado da inflação, em 2022, está balizado na estimativa de acomodação dos preços do petróleo, ainda que em patamar elevado, à baixa probabilidade de efeitos climáticos intensos e à projeção de um aumento de 7,8% da safra brasileira, que devem gerar uma pressão menor sobre combustíveis, energia elétrica e alimentos. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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7 Linha de transmissão em MG inicia operação

Entraram em operação nesta quinta-feira (25/11) a linha de transmissão em 500 kV Presidente Juscelino/Pirapora 2, circuito 2 e demais equipamentos associados nas subestações Presidente Juscelino e Pirapora 2. Os empreendimentos agregam um aporte valioso ao repasse da energia elétrica gerada nas regiões Norte e Nordeste para o restante do país. O empreendimento, sob concessão da Mantiqueira Transmissora do grupo CYMI, foi licitado no Leilão de Transmissão n° 5/2015. O início da operação comercial da linha de transmissão é considerado especialmente oportuno neste período de escassez hídrica, uma vez que contribuirá para o escoamento da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e das geradoras eólicas e solares fotovoltaicas localizadas no Nordeste. Segundo estimativas iniciais, em fase de validação pelo ONS, a linha de 177 km localizada no norte de Minas Gerais permite o incremento de 800 MWm na transferência de energia – que supririam com sobra, por exemplo, a grande Florianópolis (demanda de 530 MWm). (Aneel – 25.11.2021)

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8 Consumo registrado pela Energisa cai 2,7% em outubro

O consumo consolidado da Energisa caiu 2,7% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 3.266,9 GWh. O número considera os mercados cativo e livre. Segundo a companhia, as classes residencial e rural puxaram mais de 80% da queda devido às bases altas de comparação. No mesmo mês de 2020, as classes tiveram altas recordes de 13,6% e de 20%, respectivamente. Com isso, o consumo nas residências teve recuo de 5,2% e na área rural de 7,7%. Já a indústria apresentou queda de 2,9%, enquanto a classe outros avançou 6,2% influenciada, principalmente, pelo segmento do poder público, com a retomada das aulas na rede de escolas e das atividades do funcionalismo. O comércio teve leve alta de 0,6%. No mês, sete das 11 distribuidoras da Energisa registraram queda no consumo. No acumulado do ano, porém, houve aumento de 2,4% na energia consumida, ante janeiro a outubro do ano passado, somando 30.642,4 GWh. Incluindo o consumo não faturado, a alta mensal chegou a 2% na mesma base de comparação. (Valor Econômico – 25.11.2021)

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 Mobilidade Elétrica

1 Mercedes anuncia carro elétrico com autonomia real de 1.000 km

A Mercedes pretende anunciar um novo carro conceito chamado Vision EQXX que será revelado em 3 de janeiro de 2022, provavelmente no evento norte-americano CES, considerando a data. O Vision EQXX está pronto para se tornar o VE mais eficiente que a empresa já construiu, com um alcance real de mais de 1.000 km. Um alcance real de mais de 1.000 km é uma ótima notícia para a indústria, no entanto, a questão chave aqui é quão longe da produção essa tecnologia está. A meta de eficiência do referido carro elétrico: "um número de consumo de um dígito para quilowatts-hora por 100 quilômetros em velocidades de cruzeiro". Alcançar menos de 10 kWh/100 km é realmente grande considerando que o elétrico mais eficiente à venda hoje, o Tesla Model 3 de tração traseira, tem um consumo médio de 14 kWh/100 km, é um consumo mais baixo que o de subcompactos elétricos em condições ideais. Uma vez que o Vision EQXX é descrito como "um programa de tecnologia interdisciplinar", eficiência energética, desenvolvimento de conceito de veículo, integração do sistema eDrive, Software e design estão trabalhando lado a lado. (Inside EVs – 25.11.2021)

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2 BofA: IPOs em setor de veículos elétricos podem captar US$ 100 bi até 2023

A iniciativa mundial rumo à eletrificação leva a uma onda de ofertas públicas iniciais no mercado de veículos elétricos que podem levantar cerca de US$ 100 bilhões nos três anos até o fim de 2023, segundo o Bank of America (BofA). Os crescentes investimentos no setor, que incluem baterias a estações de recarga de veículos, devem incentivar cisões de unidades e IPOs, disse Patrick Steinemann, codiretor do Global Mobility Group Investment Banking do Bank of America. “Já estamos em uma onda que terá até US$ 100 bilhões em receitas de IPO sendo levantadas no espaço da eletrificação, em toda a cadeia de valor de VEs (veículos elétricos), baterias e recarga”, disse Steinemann em entrevista. O maior IPO de 2021 até o momento ocorreu justamente nesse setor: a fabricante de caminhões elétricos Rivian Automotive captou US$ 13,7 bilhões em listagem nos Estados Unidos no início do mês, e ação já acumula alta de 47% em relação ao preço de oferta. (Money Times – 25.11.2021)

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3 Nio planeja colocar seus VEs em mais 5 países da Europa em 2022

A Nio está planejando entrar em cinco novos países europeus no próximo ano. Recentemente, a Nio abriu um showroom na Noruega, como primeiro passo de sua estratégia de expansão no exterior. O fundador e executivo-chefe (CEO) da Nio, Li Bin, também conhecido como William Li, compartilhou as ambições da empresa para a Europa em uma teleconferência de resultados do terceiro trimestre. Na Noruega, um em cada quatro clientes que testaram um Nio comprou o carro, uma proporção maior do que na China, de acordo com Li. “A Nio estará em pelo menos mais cinco mercados europeus até o fim de 2022", disse ele. Ao tentar se tornar conhecida na Europa, brigará com montadoras globais que estão fortalecendo a aposta em VEs. A Nio entregou um recorde de 24.439 carros durante os três meses encerrados em setembro, o dobro do ano anterior. A empresa espera vender de 23.500 a 25.500 carros no trimestre de outubro a dezembro. (Valor Econômico – 26.11.2021)

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4 Nissan planeja ter 50% de suas vendas globais entre elétricos e híbridos até 2030

A Nissan pretende que os veículos elétricos (VEs) e híbridos representem metade de suas vendas globais de automóveis até 2030, e aumentará em 30% o investimento em tecnologia na próxima década para alcançar a meta. A Nissan prevê que os veículos elétricos atinjam 50% de suas vendas na China e 80% na Europa até o fim da década. A mudança ocorre no momento em que rivais globais, como a alemã Volkswagen, correm para investir no desenvolvimento de VEs. A Nissan pretende acelerar suas vendas de veículos ecologicamente corretos, expandindo o investimento. A montadora investiu cerca de 3 trilhões de ienes (US$ 26 bilhões) nos dez anos até o ano fiscal de 2020 e pretende aumentar o gasto nos próximos dez anos em mais de 30%. O dinheiro será usado para aumentar a produção de baterias e desenvolver novos modelos. A Nissan planeja lançar dez modelos VEs adicionais até o ano fiscal de 2026, triplicando sua linha atual de cinco modelos, que inclui o pioneiro Leaf. Os planos da montadora devem fazer parte da visão de longo prazo da empresa, que será revelada na segunda-feira. A única fábrica europeia da Nissan, localizada no Reino Unido, será convertida para se especializar em VEs e híbridos. Para reduzir o preço dos veículos elétricos ao mesmo nível dos carros a gasolina, a Nissan trabalhará com os parceiros Renault e Mitsubishi Motors para adquirir baterias, que respondem por 30% a 40% do custo total de produção de um carro elétrico. (Valor Econômico – 26.11.2021)

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Inovação

1 Schaeffler escolhe como fornecedora uma empresa siderúrgica que produz aço com hidrogênio verde

A fornecedora automotiva e industrial Schaeffler chegou a um acordo com a start-up sueca H2greensteel para comprar 100.000 toneladas de aço virtualmente livre de CO2 produzido usando hidrogênio anualmente; o contrato entrará em vigor a partir de 2025. Assim, a Schaeffler se torna o primeiro fornecedor de alto nível do mundo a ser cliente dessa empresa emergente e inovadora. Schaeffler quer ter uma cadeia de suprimentos neutra em carbono até 2040. O contrato é de longo prazo e inclui a entrega de tiras de aço. O acordo - informa a empresa - constitui “um primeiro e importante passo para que a cadeia de suprimentos da Schaeffler seja neutra em carbono até 2040”. (Energías Renovables - 26.11.2021)

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2 R-UK cria grupo para impulsionar hidrogênio verde

RenewableUK está estabelecendo um novo grupo de trabalho de líderes da indústria para ajudar a acelerar a implementação do hidrogênio verde como um combustível limpo para setores que têm se mostrado difíceis de descarbonizar até agora, como o transporte marítimo e a indústria pesada. O Grupo de Trabalho do Hidrogênio Verde se reunirá pela primeira vez em 29 de novembro, com o objetivo de acelerar o progresso na implantação. Para apoiar isso, o Reino Unido deve estabelecer um esquema de certificação ambicioso que distinga claramente entre o hidrogênio verde gerado a partir de fontes limpas e o hidrogênio azul produzido a partir de combustíveis fósseis com captura de carbono, disse o grupo comercial. (Renews - 26.11.2021)

 

Energias Renováveis

1 Enel Green Power inicia as operações do parque eólico Morro do Chapéu II, na bahia

A subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, Enel Green Power, iniciou a operação do parque eólico Morro do Chapéu Sul II, nos municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, na Bahia. Com capacidade instalada de 353 MW, o empreendimento está localizado na mesma região onde a Enel Green Power construiu e opera, desde janeiro de 2018, o parque eólico Morro do Chapéu Sul (172 MW). O Grupo Enel investiu ao todo cerca de R$ 1,92 bilhão na construção de Morro do Chapéu II. Da capacidade instalada total do empreendimento, cerca de metade já está conectada ao Sistema Interligado Nacional. A expectativa é que o parque esteja em plena operação até janeiro de 2022. O parque eólico Morro do Chapéu Sul II é composto por 84 aerogeradores e, quando estiver em pleno funcionamento, será capaz de gerar mais de 1.800 GWh de energia por ano, evitando a emissão de cerca de 992 mil toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. A produção de energia do parque será majoritariamente fornecida ao mercado livre para venda a clientes comerciais, alavancando a presença integrada da Enel no país. (Petronotícias – 25.11.2021)

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2 Afaplan ganha três contratos para instalação de usinas de energia limpa em 30 dias

A Afaplan informou que ganhou três novos contratos para instalação de usinas de energia renovável em um período de apenas 30 dias. Dentre os empreendimentos conquistados, estão o parque solar de Castilho (SP), parque eólico de Caetité Norte (BA) e parque solar de Milagres (CE). Ao todo, a Afaplan atuou no desenvolvimento de 10 GW de projetos eólicos e solares em operação no Brasil. Só na fonte solar, a empresa já atuou na construção de plantas da ordem de 3,5 GW, o que representa mais de 77% da energia gerada por esse modal no país. Os projetos foram feitos em parceria com diversas empresas como a Brookfield, Qair, Votorantim, Mercury Renew, Enel, EDF, entre outros. (Brasil Energia – 25.11.2021)

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3 EGP recebe mais liberações comerciais para EOLs na Bahia

A Enel Green Power obteve novas liberações comerciais nessa quinta-feira, 25 de novembro, junto a Aneel, que aprovou a operação de três aerogeradores das centrais Ventos de Santa Esperança 21 e 26, somando 12,6 MW de capacidade instalada em Morro do Chapéu (BA). A Agência também concedeu parecer positivo para a Casa dos Ventos, autorizando a operação de quatro unidades geradoras da usina Ventos de Santa Martina 14, totalizando 16,8 MW de potência entre os municípios de Caiçara do Rio do Vento e Riachuelo, no Rio Grande do Norte. Já para testes o regulador deu provimento para a empresa Energis do Brasil Produção de Energia Ltda, liberando duas turbinas de 460 kW da central hidrelétrica Cambuí Energis, localizada no município de Cambuí (MG). (CanalEnergia – 25.11.2021)

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4 Endesa investirá 3,1 bilhões de euros em negócios de energias renováveis entre 2022 e 2024

A concessionária de energia espanhola Endesa SA vai investir 3,1 bilhões de euros (US$ 3,48 bilhões) no plano estratégico 2022-2024 para aumentar sua capacidade de energia renovável para 12.300 MW até o final do período de planejamento. A Endesa espera adicionar 4.000 MW de novas energias renováveis até o final de 2024, com o projeto solar representando 90% do total planejado e o restante sendo energia eólica. Entre 2021 e 2030, a Endesa está preparada para investir 31 bilhões de euros em todo o negócio, dos quais 12 bilhões de euros destinam-se ao aumento da capacidade operacional eólica, solar e hidroeléctrica para 24.000 MW. A concessionária espanhola se comprometeu a sair do negócio de produção e comercialização de gás até 2040 e produzir eletricidade apenas a partir de fontes renováveis a partir de então. (Brasil Energia – 25.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras prevê quase US$ 1 bi para modernização de UTEs até 2026

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa quinta-feira, 25 de novembro, o Plano Estratégico da companhia para o quinquênio 2022-2026, prevendo US$ 68 bilhões em investimentos, 24% a mais do que no plano anterior. Desse total 84% serão alocados na exploração e produção de petróleo e gás natural em águas profundas e ultraprofundas, Apesar de prever uma diminuição da capacidade instalada de termelétricas próprias e com participação de 6,1 GW médios nesse ano para 4 GW médios em 2026, com a concentração de ativos mais eficientes, a petroleira indica que irá investir ainda cerca de US$ 980 milhões na modernização de UTEs associadas ao projeto Rota 3, que objetiva ampliar o escoamento de gás natural dos projetos em operação na área do pré-sal da Bacia de Santos. O aporte total para os segmentos de refino, gás e energia elétrica soma US$ 7 bilhões. O diretor de Refino e Gás Natural, Rodrigo Costa, ressaltou que a petroleira irá aplicar US$ 320 milhões para melhoria no desempenho operacional através do Programa Reftop, sendo quase a metade destinado a maior eficiência energética dos processos envolvendo gás natural, vapor e energia elétrica, cerca de US$ 160 milhões dedicados. A meta é reduzir o consumo energético em 21% até 2026. (CanalEnergia – 25.11.2021

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2 UEG Araucária e Petrobras prorrogam vigência do contrato de suprimento de gás

A UEG Araucária, subsidiária da Copel, e a Petrobras assinaram termo aditivo ao contrato de compra e venda de gás natural para geração termelétrica na modalidade interruptível, o qual prorroga o prazo de vigência que era de 31 de dezembro de 2021 para 31 de dezembro de 2022. O contrato prevê o fornecimento de 2,1 milhões de m³/dia de combustível, sem obrigatoriedade de retirada. Com isso, a UEG Araucária permanecerá disponível ao SIN e poderá ser despachada a critério do ONS. A UEG Araucária é uma usina a gás natural e tem como sócios a Petrobras, com 18,8% de participação; a Copel detém 20,30%; e a Copel Geração e Transmissão detém os demais 60,90%. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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3 Inscrições para curso de operação na UTE Pecém II vão até domingo

As inscrições para o Programa de Qualificação de Novos Operadores de Pecém II, curso de formação de mão-de-obra especializada para atuar na térmica da Eneva, encerram-se no próximo domingo, 28 de novembro. Estudantes e profissionais técnicos do Ceará podem concorrer nas áreas de mecânica, elétrica, eletromecânica, automação, instrumentação, petróleo & gás, sistemas de gás ou afins. A capacitação para atuar na termelétrica de 365 MW de capacidade instalada é realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com a disponibilização ao todo de 20 vagas. As aulas estão previstas para começar em fevereiro de 2022 e terão duração de cinco meses. Os 20 candidatos selecionados passarão por uma qualificação teórica. Ao final do Programa os melhores resultados serão contratados e remunerados pela empresa, ocupando vagas de Trainee Técnico. A etapa prática será na própria usina, em São Gonçalo do Amarante (CE). Os demais alunos irão compor o banco de oportunidades para futuras vagas nas unidades operacionais da companhia no Brasil (AM, RR, MA e CE). (CanalEnergia – 25.11.2021)

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4 Marco legal do biogás pede subsídios para a fonte

O PL 3.865/2021 quer instituir um marco legal para o setor de biogás e biometano e está pedindo uma série de incentivos e subsídios para que se desenvolva mais a fonte no país, que hoje representa apenas 0,1% da matriz energética brasileira, com apenas 304 MW instalados, dos quais 71 MW para GD. Entre as demandas contidas no marco regulatório, o PL pede a instituição de descontos nas tarifas de transmissão e de distribuição (Tust e Tusd) para projetos de biogás, biometano e biomassa que solicitarem outorga ou alteração de outorga, a partir de março de 2022, e que tenham potência injetada na rede menor ou igual a 50 MW. O subsídio seria por cinco anos em 100% de desconto e por mais outros cinco anos em 50%. Outra preposição é a de que sejam contratados 1 GW, com período de suprimento de 15 anos, de projetos de biogás nos leilões de reserva de capacidade e de energia de reserva realizados até 2027. Esse volume de energia corresponderia a até 10% da demanda a contratar dos produtos dos leilões. (Brasil Energia – 25.11.2021)

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5 Alemanha mantém fechamento nuclear e quer adiantar o fim do carvão

O governo de coalizão alemão anunciou que manterá o fechamento de todas as usinas nucleares e concordou em eliminar o carvão até 2030. A Alemanha (83 milhões de habitantes) aposta, portanto, perfeitamente em um horizonte de energia totalmente verde. Até 80% da eletricidade terá de ser renovável em nove anos (a Espanha, com 47 milhões de habitantes, pretende 74% nesse ano). 2% da superfície do Estado será destinada à expansão da energia eólica onshore. Esse é o resultado das negociações - relata a Fundação Europeia para o Clima- que mantiveram os Social-democratas (SPD), Verdes e Liberais (FDP), que são as três formações políticas que vão constituir a coligação governamental do país para a próxima legislatura. Os partidos da coligação anunciaram ainda o lançamento e conclusão de um programa de proteção do clima até ao final de 2022 com toda a legislação e medidas necessárias para garantir o cumprimento das metas de emissões. Além da eliminação acelerada do carvão, a coalizão - relata a European Climate Foundation - concordou com as seguintes medidas: Expansão das energias renováveis; Descarbonização dos sistemas de aquecimento; Fim da energia nuclear; Aumento da mobilidade elétrica. (Energías Renovables - 25.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE estima que resoluções de segurança devam ser publicadas até março

As resoluções visando a segurança de mercado a partir das Notas Técnicas da CCEE podem ter em breve mais uma consulta pública aberta pela Aneel. A expectativa é de que em dezembro o diretor Efraim Cruz, junte a NT 3.1 da CCEE que trata do monitoramento com a NT 4 que trata das garantias financeiras em um único processo de participação dos agentes. O prazo poderá variar até janeiro. Segundo a conselheira da CCEE, Roseane Santos, essa última NT que trata das garantias está em sendo terminada pela instituição. Com isso, ela disse que há condições de todo o processo estar aprovado até o final de março. O avanço dessas ações para a segurança de mercado é a condição fundamental para que o mercado caminhe para a sua abertura, comentou a executiva. Em sua análise não é possível seguir com o mesmo desenho de mercado e a falta de segurança de hoje, de um modelo criado para um setor de 20 anos atrás. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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2 Consumidor continua buscando o menor preço no ACL, aponta Tradener

Para Walfrido Ávila, presidente da Tradener, mesmo com o passar dos anos e as necessidades mais diversas dos clientes, a negociação continua partindo de uma premissa básica: o menor preço. A partir daí começam as diferenciações nas soluções e produtos. “A demanda é sempre a mesma: preço baixo”, avisa. A comercializadora cresceu em 58% sua carteira de clientes de longo prazo desde o ano de 2019, meses antes da pandemia. A Tradener tem hoje 750 clientes sob o seu atendimento, gestão e comercialização de energia. Levantamento da empresa mostra que historicamente a Tradener tem trazido para seus clientes uma economia de 25 a 30% nos custos de energia. Ávila apresentou um plano nacional para implantar 100 novas PCHs por ano, durante dez anos, gerando cerca de um milhão de empregos. Com isso, seria construído em capacidade uma Itaipu no interior do país. Hoje há 7.919 MW em projetos disponíveis e outros 5.694 MW em projetos em desenvolvimento. O presidente da Tradener gostaria de mais dados sobre o impacto positivo da aplicação do preço de liquidação das diferenças horário, em vigor no país desde 2021. Ele não nega que as vantagens podem ser concretas, mas gostaria que houvesse uma exibição constante das vantagens do PLD horário. “Deveriam ser mais divulgados os benefícios e até o sistema nos chamar para participar dessa grande modernidade”, comenta. (CanalEnergia – 25.11.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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