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IFE: nº 5.326 - 26 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Informativo Setorial GESEL de Tecnologias Exponenciais
2 GESEL: Nivalde de Castro no Jornal Nacional e no Jornal Hoje
3 GESEL: CMSE entendeu que problema é crítico
4 GESEL: Inclusão do consumo residencial para poupar energia mostra que oferta esgotou
5 MME/Albuquerque: “Não entendo como racionamento as medidas adotadas pelo governo federal”
6 MME/Albuquerque: Perspectivas em precipitações até fim do período seco não são boas no momento
7 Consumidor terá meta para poupar energia
8 MME/Vieira: estamos pedindo à sociedade esforço na economia de energia e de evitar desperdício
9 Programa de redução de consumo no ACR deve sair em 1º de setembro
10 MME define garantia física das usinas hidrelétricas Juba I e II
11 ONS: Natureza tem se mostrado mais negativa que nossas simulações
Empresas
1
Enel lança Chamada Pública de projetos de eficiência energética
2 Energisa realiza chamada pública para projetos de eficiência energética
3 Neoenergia inicia operação de novas subestações
4 Audiência debate revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília
5 Aliança Energia obtém R$ 220 mi com debêntures
6 Esfera Energia compra Norten, de geração distribuída
Leilões
1
Leilão de Reserva de Capacidade de 2021: EPE publica orientações para cadastramento
2 Leilão A-5 terá gargalos de conexão em regiões de potencial eólico e solar
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Armazenamento de energia no SIN é de 30,9%, registra ONS
2 CCEE: valor máximo e mínimo do PLD no Nordeste continua destoado das demais regiões
3 CMSE autoriza aumento de geração hidrelétrica para garantir abastecimento
4 Com níveis cada vez mais baixos, reservatórios do SE/CO operam com 22,8% da capacidade
5 Órgãos federais terão de reduzir consumo de energia em até 20%
6 Macapá e quase todos os municípios do Amapá ficam sem energia
7 Expert XP/EB/Parente: vivemos pior crise hídrica em 90 anos, mas governo não acredita em apagão
8 IDEC: Governo apela para eufemismo, mas é racionamento e o consumidor vai pagar a conta
9 Ativa/Arbetman: Momento é de agir e não podemos esperar pelo período úmido
Mobilidade Elétrica
1
Mercedes terá ônibus elétrico projetado no País
2 Montadora chinesa terá VE com autonomia e carregamento de destaque
3 Japão tem mais estações de recarga do que carros elétricos
4 Inovador nigeriano desenvolve sistema de auto-carregamento para veículos elétricos
5 Carregadores de carros elétricos estão vulneráveis e podem levar a apagão geral
Inovação
1
EUA: Toyota montará módulos de célula a combustível na fábrica de Kentucky
2 Octopus Hydrogen irá fornecer hidrogênio verde para a ZeroAvia
3 Japão: Obayashi conclui planta de hidrogênio verde
4 Austrália-Japão: Países unem forças no hidrogênio
5 Perdas com ataques cibernéticos crescem e acendem um alerta global
Meio
Ambiente
1
Wood Mackenzie: fonte nuclear necessita de US$ 2 tri em investimentos para descarbonização
2 Emissão para gerar energia supera o nível pré-covid
Energias Renováveis
1
Prefeitura de SP leva energia solar para escolas e UBS
2 Com foco na sustentabilidade, Localiza avança em projeto de geração solar
3 Mercury Renew fecha acordo para fornecer energia solar para a RIMA Industrial
4 Aneel libera operação comercial e em teste de 19,15 MW de geração hídrica e eólica
5 Neoenergia avança em obras do Parque Eólico Oitis
6 Energias renováveis representam 92% da nova capacidade de geração elétrica dos EUA no 1º semestre
7 China supera a Alemanha no ranking de energia eólica offshore
8 Governo do Reino Unido revela novo apoio à biomassa
Gás e
Termelétricas
1 Governo avalia construção de novas usinas nucleares, diz ministro
2 Exclusiva/ANP: primeira rodada de acesso a gasodutos da TBG e NTS acontece em setembro
3 Entrada em operação de Angra 3 está mantida para 2026, diz diretor da Eletronuclear
4 CVU da UTE Norte Fluminense é fixado para os meses de julho e agosto
5 WEG fornecerá turbinas a vapor para termelétrica à biomassa Usina Cerradão
Economia Brasileira
1 Energia elétrica mais cara impacta nas ações da Bolsa?
2 Com arrecadação em alta, Guedes reafirma defesa da Reforma
3 BC vê expansão moderada no crédito à pessoa jurídica
4 Endividamento das famílias é recorde, aponta CNC
5 Alimentos e tarifas provocam maior alta do IPCA-15 em 20 anos
6 Dólar ontem e hoje
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Informativo Setorial GESEL de Tecnologias Exponenciais
O GESEL, ampliando o esforço de divulgação científica, fiel ao compromisso com a simetria e transparência das informações processadas, está construindo novos informativos setoriais, vinculados diretamente às pesquisas desenvolvidas pelo grupo. O IFE Tecnologias Exponenciais, dedicado a notícias sobre o cenário tecnológico disruptivo que afeta o Setor Elétrico, oferece informações detalhadas através do acompanhamento de periódicos brasileiros e internacionais, bem como a produção acadêmica deste tema. Inscreva-se: http://cadastro-tex.gesel.ie.ufrj.br/ (GESEL-IE-UFRJ – 25.08.2021)
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2 GESEL: Nivalde de Castro no Jornal Nacional e no Jornal Hoje
Nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, deu entrevistas ao Jornal Nacional e ao Jornal Hoje, ambos da TV Globo, para tratar da crise hídrica. Castro falou do risco de desligamentos pontuais e da importância de estímulos à redução do consumo. Disse ainda que, no cenário próximo (setembro, outubro e novembro) existe a possibilidade de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica. Assista às matérias na íntegra aqui e aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.08.2021)
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3 GESEL: CMSE entendeu que problema é crítico
O resultado da reunião extraordinária do CMSE e a nota oficial emitida mostram que a situação está em nível crítico. A solução de atuar na demanda é a última alternativa que o governo tem para evitar uma crise de abastecimento de energia de forma mais intensa. A avaliação de agentes é de que neste momento o país pode chegar ao início do período úmido, mas que a operação de dezembro será “bem difícil”. E ainda está na tabela o custo de toda essa operação. O maior problema está justamente na operação do sistema em horário de ponta, ainda mais com a economia voltando a crescer e o natural aumento das temperaturas no país com a aproximação do final do ano. Para fontes ouvidas, parece que o MME está entendendo que o problema se agravou e que agora passou a tomar as medidas. Apesar de que estas poderiam ser mais incisivas. Contudo, o fator eleição de 2022 está tendo um peso para a não adoção de metas de redução de consumo. Nivalde de Castro, coordenador do Gesel-UFRJ, diz que governo vem jogando com todas as cartas, comprando energia a qualquer custo e de qualquer origem. Em sua análise atuar em um programa voltado ao consumidor no mercado regulado é positivo. Para ele, com essas medidas, o governo está com foco no final do ano, mais especificamente a partir de novembro, quando inicia o período úmido. O acadêmico considera importante atuar nessa frente, pois é a última que resta. E além disso, em termos de comunicação mostra que a situação é de alerta por conta do risco de falta de energia. Outra questão colocada é o custo de toda essa operação de redução da demanda e geração térmica. Em entrevista coletiva, o governo evitou afirmar que o custo será diretamente pago pelo consumidor. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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4 GESEL: Inclusão do consumo residencial para poupar energia mostra que oferta esgotou
As medidas anunciadas hoje pelo governo para reduzir o consumo de energia elétrica no País mostram que do lado da oferta o governo não tem muito mais o que fazer, e que agora está nas mãos do consumidor, seja grande ou pequeno, o sucesso dos esforços para evitar um racionamento compulsório perto de um ano eleitoral, avaliou o professor da UFRJ Nivalde de Castro, coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel). "Tem um componente político muito grande nessa história: o governo tem que passar tranquilidade, mas a verdade é que do lado da oferta não tem muito mais o que fazer", afirmou Castro. Para ele, a notícia é positiva para o consumidor residencial, que agora terá oportunidade de reduzir a conta de luz com algum tipo de compensação. Apesar de ter convocado uma coletiva para anunciar medidas para enfrentar a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, os agentes governamentais do setor elétrico não souberam informar como será a premiação ao consumidor residencial que baixar o consumo e nem qual a meta de redução pretendida. "Em novembro é que a onça vai beber água", disse, referindo-se ao início do período chuvoso, que vai até abril, mas que nos últimos sete anos têm registrado chuvas abaixo da média, não sendo suficientes para encher os reservatórios das hidrelétricas para enfrentar o período seco em 2022. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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5 MME/Albuquerque: “Não entendo como racionamento as medidas adotadas pelo governo federal”
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o decreto que impõe uma meta de redução de consumo de energia para toda a administração pública federal não pode ser considerado um racionamento. “Eu não entendo como racionamento essas medidas que foram adotadas pelo governo federal. Eu faço uma analogia como se você tivesse que participar na sua casa de um esforço para reduzir o consumo em face à excepcionalidade que estão passando. Então é isso que estamos fazendo”, disse o ministro. “Então não entendo como racionamento, entendo como medidas de economia que devem ser aplicadas sempre, independente até de um momento como esse que estamos vivendo agora.” De acordo com o decreto, os órgãos do poder público deverão reduzir o consumo de eletricidade entre 10% e 20%, em relação à média do consumo do mesmo mês nos anos de 2018 e 2019 - ou seja, período antes da pandemia de covid-19. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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6 MME/Albuquerque: Perspectivas em precipitações até fim do período seco não são boas no momento
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que as perspectivas de chuvas até o fim do período seco deste ano, meados dos meses de setembro e outubro, "não são boas no momento". Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 25, ele afirmou que os meses de julho e agosto registraram a pior quantidade de águas que chegaram nos reservatórios da série histórica. O ministro afirmou que o governo monitora o setor elétrico 24 horas por dia e que nesta semana foram realizadas reuniões importantes de forma extraordinária, do CMSE e da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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7 Consumidor terá meta para poupar energia
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou ontem (25/08) que o governo está concluindo o desenho de um programa de redução voluntária de eletricidade para pequenos consumidores. Ele não apresentou detalhes, mas disse que as medidas devem valer já a partir de setembro e pediu que não sejam confundidas com racionamento. O MME já havia divulgado, na segunda-feira, um programa com incentivos específicos para grandes consumidores de energia (como indústrias, shopping centers e hipermercados) diminuírem espontaneamente a demanda. Agora, as ações serão estendidas também para os clientes do mercado cativo (residências e comércio em geral). No caso do novo programa para pequenos consumidores, segundo ele, metas serão apresentadas e comunicadas individualmente por meio de cada conta de luz. Quem ultrapassar esse alvo será premiado com uma espécie de bônus tarifário. Um dos pontos que ainda complicam o desenho final do programa, é a compensação para as distribuidoras de energia. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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8 MME/Vieira: estamos pedindo à sociedade esforço na economia de energia e de evitar desperdício
Diante da gravidade da crise hídrica, o secretário de energia elétrica do MME, Christiano Vieira, pediu que a sociedade faça um esforço na economia de energia e para evitar desperdícios. Segundo ele, os consumidores que economizarem terão "conta menor" e também uma premiação pela redução no consumo. O secretário afirmou que a oferta disponível de energia tende ser a mais cara. Segundo ele, reduzir a demanda de energia no País pode ser mais barato do que gerar energia com usinas termelétricas. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ressaltou que o programa de redução de energia voltado para os consumidores residenciais é voluntário e que caberá aos consumidores se irão ou não diminuir os consumos. Segundo o MME, quem economizar energia receberá desconto na fatura de energia. O governo, no entanto, não apresentou as regras do programa. A expectativa é que isso seja feito no início da próxima semana. O programa terá início em setembro. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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9 Programa de redução de consumo no ACR deve sair em 1º de setembro
O MME, Bento Albuquerque, anunciou nesta quarta-feira, 25 de agosto, que o governo pretende implantar em 1º de setembro o programa de redução voluntária da demanda para o mercado regulado. A uma semana do lançamento, no entanto, pontos importantes da proposta, como a meta de redução do consumo e a definição de como será o pagamento da bonificação aos consumidores que economizarem energia elétrica ainda estão sendo estudados. “O programa está sendo finalizado neste momento pela Agência Nacional de Energia Elétrica e o Operador Nacional do Sistema”, informou o secretário de Energia Elétrica do MME, Christiano Vieira da Silva, em entrevista coletiva. A proposta foi apresentada em reunião extraordinária do CMSE na última terça-feira, 24, e ainda terá de ser aprovada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, responsável pela gestão da crise hídrica atual. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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10 MME define garantia física das usinas hidrelétricas Juba I e II
O MME definiu em 26,38 MW médios e 28,56 MW médios a garantia física das usinas hidrelétricas Juba I e Juba II, respectivamente, que possuem potência instalada de 42 MW cada. Localizada no Mato Grosso, a usina é de propriedade da Itamarati Norte, empresa controlada pela Brennand Energia, e o montante de garantia física refere-se ao ponto de conexão da usina. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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11 ONS: Natureza tem se mostrado mais negativa que nossas simulações
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse nesta quarta-feira, 25, que as condições climáticas estão se mostrando "mais negativas" que as simulações de chuvas feitas para o setor elétrico. Em julho e agosto, foram registrados as piores afluências, ou seja, a quantidade de água que chega aos reservatórios foi muito menor do que era esperado. "Em algum momento podem dizer que estamos sendo pessimistas demais, mas infelizmente não. Gostaríamos de estar errados, mas a natureza tem se mostrado muito mais negativa do ponto de vista de chuvas do que nossas simulações", afirmou em entrevista coletiva. Ciocchi disse ainda que o governo trabalha para aprovar a entrada em operação de quatro termelétricas, que totalizam 1 GW. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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Empresas
1 Enel lança Chamada Pública de projetos de eficiência energética
A Enel Brasil lançou este mês a Chamada Pública de Projetos (CPP 2021) de eficiência energética. A iniciativa disponibiliza aos clientes da concessionária de energia elétrica a oportunidade de apresentarem projetos com foco no consumo eficiente de energia elétrica. Ao todo, serão disponibilizados R$ 29 milhões, sendo R$ 8,75 milhões para iniciativas de Iluminação Pública e R$ 20,25 milhões para projetos de outras tipologias. A companhia informou que a seleção das propostas da Chamada Pública passará por análise e classificação dos projetos, que levará em conta a documentação obrigatória requerida, a qualidade das iniciativas, desenvolvimento da proposta e ações inovadoras, além da pontuação atingida de acordo com os critérios estabelecidos e divulgados no edital. A classificação dos projetos habilitados segue metodologia definida pela Aneel, por meio de uma Comissão Julgadora, que irá analisar e pontuar os projetos submetidos de acordo com os critérios estabelecidos em edital. Neste ano, os projetos também receberão pontuação relacionada ao tema da Economia Circular. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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2 Energisa realiza chamada pública para projetos de eficiência energética
O Grupo Energisa iniciou a chamada pública de projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE). A iniciativa tem o objetivo de promover o uso eficiente da energia elétrica por meio de projetos inovadores em nove estados onde a empresa atua em distribuição: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe e Tocantins. As inscrições vão até 22 de outubro. O envio de propostas e acesso aos editais é por meio desse link. Os interessados em participar podem obter mais informações na live que será transmitida no dia 1º de setembro, às 10h30 (horário de Brasília). (CanalEnergia – 25.08.2021)
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3 Neoenergia inicia operação de novas subestações
A Neoenergia segue investindo na ampliação das suas redes de distribuição para melhorar a qualidade e atendimento aos seus clientes. A companhia acaba de entregar duas subestações: Japecanga, no Rio Grande do Norte, construída pela Cosern, e Três Lagoas 2, em Mato Grosso do Sul, operada pela Elektro. Os dois empreendimentos receberam, ao todo, investimentos de R$ 27,5 milhões e vão beneficiar aproximadamente 124,5 mil consumidores. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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4 Audiência debate revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília
A Aneel irá realizar, na próxima quinta-feira (26/08), uma audiência pública para discutir o processo de revisão tarifária periódica da Neoenergia Distribuição Brasília. O debate será transmitido a partir das 10:00 horas pelo canal da agência no YouTube. Os índices propostos para a distribuidora indicam um aumento médio de 9,99% para os consumidores, com incremento de 7,76% nas tarifas da alta tensão e de 10,88% para a baixa tensão. Os clientes residenciais terão reajuste de 10,70% nas contas de luz. Segundo a agência, a revisão proposta foi impactada, especialmente, pelos custos com encargos setoriais e aquisição de energia, com destaque para os contratos de compra bilaterais, atualizados pelo IGPM. (Brasil Energia – 25.08.2021)
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5 Aliança Energia obtém R$ 220 mi com debêntures
A Aliança Energia anunciou a captação de R$ 220 milhões com a quarta emissão de debêntures, realizada no último dia 15, que serão aplicados na implantação do parque eólico Gravier, localizado no município de Icapuí, no Ceará, onde a empresa já opera o complexo eólico Santo Inácio. O parque eólico Gravier contará com 17 aerogeradores e capacidade instalada de 71,4 MW. O investimento estimado é na ordem de R$ 340 milhões, dos quais, R$ 220 milhões serão oriundos desta quarta emissão de debêntures, cujo banco contratado para coordenação da operação foi o Itaú BBA, conforme requisitos regulatórios deste tipo de operação. As obras tiveram início em janeiro, com duração estimada de um ano e meio. Com a operação, a Aliança Energia recebeu a certificação internacional do Título Verde emitida pela Climate Bonds Initiative (CBI), coordenadora do esquema global de certificação verde. (Brasil Energia – 25.08.2021)
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6 Esfera Energia compra Norten, de geração distribuída
A companhia de tecnologia para comercialização de energia elétrica no mercado livre Esfera Energia comprou a Norten Energia, empresa mineira de geração distribuída. O valor da transação não foi divulgado. Juntas, as companhias vão lançar um projeto para que os consumidores possam aderir a projetos de geração distribuída. Nesse modelo, o usuário pode gerar sua energia na própria residência, ou com a contratação de projetos remotos. A estimativa da Esfera é que os clientes possam ter uma redução no custo de energia é de até 16%, sem necessidade de investimento. A parceria prevê que os geradores distribuirão sua energia na plataforma da Esfera, que será responsável pela conexão com os clientes finais. De acordo com o presidente da Norten, Márcio Nogueira, o projeto terá início este ano, mas o lançamento oficial será em 2022. “Em apenas três anos, temos a expectativa de atingir mais de 200 mil unidades consumidoras", diz. (Valor Econômico – 25.08.2021)
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Leilões
1 Leilão de Reserva de Capacidade de 2021: EPE publica orientações para cadastramento
O MME publicou a Portaria MME nº 20/2021 com as Diretrizes do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021. Poderão participar do certame empreendimentos termelétricos totalmente flexíveis e usinas com inflexibilidade operativa de até 30%, conforme condições previstas nas Diretrizes. Os empreendedores deverão cadastrar os projetos no Sistema AEGE e enviar os documentos necessários para habilitação na EPE até às 12h do dia 03 de setembro de 2021. Para o referido leilão, o envio da documentação deverá ser realizado exclusivamente por upload no ambiente virtual disponibilizado pela EPE. Para o desenvolvimento dos projetos para o certame devem ser observadas, no que couber, as Instruções para Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica de Empreendimentos Termelétricos (nº EPE-DEE-159/2007-R18), bem como os requisitos estabelecidos na Portaria MME nº 20/2021 e Portaria MME nº 102/2016. De forma a esclarecer as dúvidas sobre o cadastramento, upload de documentos e processo de habilitação técnica para o Leilão de Reserva de Capacidade, a EPE elaborou um documento de perguntas e respostas (FAQ) sobre essas etapas. Ressaltamos que caso a dúvida ainda não conste do FAQ, o agente pode enviá-la para o endereço: aege@epe.gov.br (EPE – 25.08.2021)
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2 Leilão A-5 terá gargalos de conexão em regiões de potencial eólico e solar
Apesar da previsão de baixa contratação pelas distribuidoras, como ocorreu nos últimos leilões A-3 e A-4, pelo menos a margem disponível de escoamento para os projetos cadastrados no leilão de energia nova A-5, marcado para 30/09, foi considerada relativamente alta no contexto das 1.694 usinas cadastradas. O edital do leilão foi aprovado na última terça-feira (24/08) pela Aneel. Esta pelo menos foi a conclusão da consultoria ePowerBay, que analisou em estudo a nota técnica ONS/EPE, publicada no último dia 10/08, que estabelece os montantes de margem disponível para o próximo leilão. Para o total de 93,85 GW dos projetos (térmicos, solares, eólicos, hídricos e de resíduos sólidos urbanos), para os quais foram solicitadas conexões em 212 barramentos, a capacidade de escoamento disponível chegou a 42,3 GW em 23 estados. “A margem de escoamento, no geral, atende uma boa parte dos projetos”, afirmou o diretor técnico da consultoria, André Felber. Para ele, por exemplo, embora as importantes regiões do Nordeste, Sudeste e Norte tenham margens de escoamento de transmissão menores do que as potências cadastradas, elas ainda podem ser consideradas bastante grandes. Ao se somar as três regiões, que juntas contam com 88 GW de projetos cadastrados (58 GW no NE, 26 GW no SE e 4 GW no N), há margem para 29,4 GW (18,95 GW no NE, 8,90 GW no SE e 1,55 GW no N). (Brasil Energia – 25.08.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 30,9%, registra ONS
O SIN registrou no fim da última terça-feira (24/08) o armazenamento de 30,9% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (25/08). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 4,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 22,8%, queda de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 3,2%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 50,4%, queda de 0,3 pontos ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -4,4%. O subsistema Norte registrou 72,8% de sua capacidade, declínio de 0,5 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 6,3%. Por fim, o Sul apresentou nível de 30,7% de armazenamento, redução de 1,0 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -17,3% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 25.08.2021)
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2 CCEE: valor máximo e mínimo do PLD no Nordeste continua destoado das demais regiões
O PLD no Nordeste continua destoado das demais regiões, com o valor máximo de R$ 601,34 por MWh para a energia vendida às 15h e valor mínimo de R$ 571,44 por MWh para as 08h. Os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte continuam com o PLD no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh para todas as faixas horárias, assim como no Nordeste, que o valor médio está no mesmo patamar das demais regiões. A pior crise hídrica dos últimos 91 anos vivenciada pelo País fez o PLD se estabelecer no preço teto regulatório, já que houve a necessidade de redução da geração hidrelétrica. Como consequência, houve o aumento do despacho de usinas térmicas para garantir o suprimento. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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3 CMSE autoriza aumento de geração hidrelétrica para garantir abastecimento
O CMSE autorizou o aumento do despacho de usinas hidrelétricas para garantir o abastecimento de energia ao Sistema Interligado. Em nota, afirmou que há uma piora relevante da situação hídrica no país. Em reunião extraordinária na última terça-feira, 24 de agosto, o CMSE aprovou flexibilizações temporárias da regra de operação do rio São Francisco para garantir mais geração e reduzir a degradação do armazenamento dos reservatórios das usinas do Sudeste e Sul do país. Durante a reunião também foi feita uma apresentação de proposta de lançamento de um Programa de Incentivo à Redução Voluntária do consumo de energia elétrica para consumidores regulados. A proposta é que seja dado um incentivo econômico a esses consumidores, por meio de um bônus pela economia de energia. A medida é semelhante à adotada no racionamento de 2001, quando foi estabelecida uma meta de economia de 20% e os consumidores recebiam descontos na conta de luz. Ela representa um passo além do que já foi dado até agora no gerenciamento da crise e complementa o programa de redução voluntária voltado para grandes consumidores de energia, cujas diretrizes foram publicadas pelo governo no início da semana. Em nota sobre a reunião de ontem, o Ministério de Minas e Energia informou que foram discutidos aspectos das flexibilizações operativas já implantadas relacionados a níveis mínimos de armazenamento das UHEs, com a indicação pelo CMSE da necessidade de uso dos estoques hídricos armazenados. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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4 Com níveis cada vez mais baixos, reservatórios do SE/CO operam com 22,8% da capacidade
Com os níveis cada vez mais baixos no armazenamento das UHEs e apresentando um recuo de 0,2 ponto percentual, na última terça feira, 24 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão operando com 22,8% de sua capacidade. A energia armazenada está em 46.385 MW mês e ENA é de 11.487 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 18,31% e a usina de Nova Ponte marca 12,22%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram redução de 0,3 p.p e chegam a 50,4%. A energia armazenada indica 26.031 MW mês e a energia natural afluente computa 1.400 MW med, correspondendo a 34% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 49,14%. A região Norte apresentou redução de 0,5 p.p e está com 72,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.040 MW mês e a ENA aparece com 1.968 MW med, o mesmo que 75% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 89,84%. A Região Sul mais uma vez apontou maior queda, de 1 p.p e está operando com 30,7% de sua capacidade. A energia retida é de 6.109 MW mês e ENA aponta 3.120 MW med, valor que corresponde a 28% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 19,52% e 47,94% respectivamente. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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5 Órgãos federais terão de reduzir consumo de energia em até 20%
O governo publicou decreto em edição extra do Diário Oficial da União estabelecendo medidas para a redução do consumo de energia elétrica pela administração pública federal direta, autarquias e fundações. A meta é diminuir o gasto de eletricidade entre 10% e 20% de setembro de 2021 a abril de 2022, em relação à média do consumo do mesmo mês nos anos de 2018 e 2019. A determinação se aplica às mais de 22 mil edificações próprias e a cerca de 1.400 imóveis alugados por órgãos da administração direta e indireta, como escritórios, escolas, hospitais e universidades. O decreto editado nesta quarta-feira, 25 de agosto, entra em vigor a partir de 1º de setembro. O MME informou em nota que as medidas de economia de energia são fruto de discussões da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, e vêm como parte do esforço da sociedade para enfrentamento da crise hídrica no país. O ato determina que os órgãos e entidades devem buscar em caráter permanente a adoção de uma série de recomendações para a redução do consumo. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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6 Macapá e quase todos os municípios do Amapá ficam sem energia
Um novo apagão atingiu o estado do Amapá, no norte do Brasil. Ao todo, 13 das 16 cidades ficaram sem energia elétrica nesta quinta-feira, 25 de agosto, às 10h18. Segundo o ONS, houve um desligamento na SE Macapá, provocando a interrupção estimada de 184 MW de carga. Estima-se que quase toda a população tenha sido afetada pelo blecaute. Às 10h35, foi iniciada a recomposição e às 12h13 todas as cargas já estavam recompostas. A queda de energia aconteceu após uma falha na comunicação com o SIN e que ocasionou na interrupção geral do fornecimento em 13 municípios do Amapá. Segundo a CEA, empresa responsável pela distribuição de energia no estado, não foram afetados os municípios de Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari. Em nota, o ONS disse que assim que identificou o problema, “atuou prontamente para iniciar a recomposição do sistema e para que o completo fornecimento de energia fosse restabelecido o mais rápido possível”. O órgão avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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7 Expert XP/EB/Parente: vivemos pior crise hídrica em 90 anos, mas governo não acredita em apagão
O sócio fundador da EB Capital e Chairman da BRF, Pedro Parente, destacou a crise hídrica em painel da Expert XP. Parente disse ter recebido sinais do governo de que não há preocupação quanto a um apagão, mas, ao mesmo tempo, lembrou que “no que depende da natureza tudo pode acontecer”. “Estamos frente a uma crise hídrica que pode levar a necessidade de redução de carga de energia elétrica”, disse. “O governo está trabalhando em um cenário da pior crise hídrica dos últimos 90 anos e tem confiança de que não será necessário fazer apagão”, acrescentou. Parente lembrou que, em experiência anterior de gestão durante crise hidrológica e apagão, aprendeu que a pior crise hidrológica na verdade é a próxima. “No que depende da natureza, tudo pode acontecer e podemos ter meses piores”, afirmou. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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8 IDEC: Governo apela para eufemismo, mas é racionamento e o consumidor vai pagar a conta
A inclusão do consumidor residencial no esforço para redução do consumo de energia elétrica no País, anunciada há pouco pelo governo, foi um avanço, mas a falta de informações sobre como isso será feito revelou o despreparo dos envolvidos e deixou no ar a principal questão: quem vai pagar a conta?, avaliou o coordenador do programa de energia e sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Clauber Leite. Leite criticou a falta de números para mostrar as metas de redução do consumo, e avaliou que a equipe do MME deve ter antecipado o anúncio das medidas por conta do agravamento da escassez de água nas hidrelétricas. Leite destacou que se não vai haver penalização para quem não reduzir o consumo, a única saída será aumentar os encargos do sistema elétrico via ESS. Para ele, as medidas deveriam passar por uma rápida consulta pública para serem melhor entendidas pela sociedade. "Ficaram devendo para o consumidor", concluiu. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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9 Ativa/Arbetman: Momento é de agir e não podemos esperar pelo período úmido
Embora o MME ainda não tenha sido claro em relação às regras que serão adotadas para o programa de resposta da demanda de consumidores residenciais, que deve ser apresentado nos próximos dias, a iniciativa é positiva para tentar aliviar a pressão sobre a capacidade do sistema elétrico brasileiro entregar energia, disse o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman. "Ainda estamos na fase de agir e não dá pra ficar esperando para ver como será próximo período úmido", disse. Para Arbetman, uma novidade apresentada pelo ministério e pelos responsáveis pelos órgãos que fazem a governança do setor elétrico: ONS, CCEE, EPE e Aneel, é a preocupação com os reservatórios da região Sul. "Isso, de forma bem geral, a gente acha que movimento é um importante, e estamos em um período ruim de chuvas". O analista da Ativa Investimentos também comentou que vê o governo com uma dupla preocupação: o peso da energia na inflação e a possibilidade de problemas para atender a carga de energia do SIN. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Mercedes terá ônibus elétrico projetado no País
A Mercedes-Benz apresenta seu plano para produzir ônibus elétricos para transporte público em grandes cidades. O projeto será desenvolvido no Brasil e com produção local. O ônibus da Mercedes será fabricado em São Bernardo do Campo (SP). Os ônibus elétricos só começarão a ser produzidos em 2020. Mas, a empresa já anunciou a cidade de São Paulo como primeiro mercado. Com base em contatos com operadores que atuam no município, cuja frota de ônibus está em torno de 14 mil veículos, a montadora estima que a capital paulista poderá absorver todo o seu primeiro lote de vendas, estimado entre 50 e 150 unidades. No caso do transporte público, a demanda tende a ser uma consequência de políticas públicas municipais voltadas à redução de emissões. Para os executivos do setor, se os maiores centros urbanos do país derem esse pontapé inicial, cidades menores seguirão o exemplo num momento em que o custo dos veículos for mais acessível. A Mercedes demonstra a intenção de tentar nacionalizar seus veículos ao máximo. Segundo o vice-presidente de vendas, Roberto Leoncini, apesar de a montadora ter parcerias globais, no caso do Brasil a nacionalização é necessária para o veículo atender às regras das linhas de financiamento do setor. Uma das peculiaridades do modelo elétrico é que o projeto permite à montadora exportar para uma variedade maior de mercados. O modelo elétrico foi desenvolvido pela engenharia brasileira com o apoio dos técnicos da Alemanha, onde também foram realizados os testes com os primeiros protótipos. Desde que a Mercedes, maior produtora de ônibus do país, iniciou o projeto do modelo elétrico, há cinco anos, uma das preocupações era com o tempo de recarga e a autonomia. No entanto, o desempenho do novo veículo nesse aspecto melhorou bastante. Em duas horas as baterias são carregadas o suficiente para o veículo percorrer até 250 quilômetros. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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2 Montadora chinesa terá VE com autonomia e carregamento de destaque
A GAC Aion é uma das montadoras mais importantes da China e se coloca como uma das principais no segmento de carros elétricos. Prova disso está em seu novo automóvel zero emissão, o Aion V, que promete autonomia de 1.000km e carregamento de 100% da bateria em menos de 10 minutos em sua versão top de linha. Segundo a GAC Aion, o Aion V terá duas versões: uma com carregamento de 3C (unidade coulomb) e outra de 6C, que dariam à bateria de grafeno capacidade de carga ultrarrápida. Os testes revelam que, na variante menor, o abastecimento seria de 0 a 80% em 16 minutos e 30% a 80% em 10 minutos, enquanto a mais potente levaria oito minutos para ir de 0 a 80% e apenas cinco minutos para carregar de 30% a 80%. Mesmo sem revelar o tamanho da bateria e sua voltagem exata, a GAC Aion afirma que essa velocidade toda não afetaria o uso do automóvel e nem prejudicaria a durabilidade do componente. Segundo a GAC Aion, o Aion V, que será um SUV médio, poderá rodar até 1 milhão de quilômetros mesmo com esse carregamento mais agressivo. Seu lançamento está programado para setembro de 2021, quando a empresa mostrará todo o aparato tecnológico e suas especificações técnicas, como a potência, torque e versões. (CanalTech – 24.08.2021)
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3 Japão tem mais estações de recarga do que carros elétricos
O primeiro-ministro Yoshihide Suga prometeu que o Japão será neutro nas emissões de carbono até 2050. No entanto, o país enfrenta um problema recorrente a empreendimentos criados sob mentalidade de “construir que a demanda aparece”. Após oferecer subsídios da ordem de 100 bilhões de ienes (US$ 911 milhões) no ano fiscal de 2012 para construção de estações de recarga e estimular a adoção de veículos elétricos, apareceram estações por todos os lados. Hoje, os elétricos respondem por apenas 1% da frota. Centenas de estações estão se degradando sem uso e outras (com vida média de aproximadamente oito anos) estão sendo completamente desativadas. O número de estações de recarga de veículos elétricos no Japão caiu para cerca de 29.200 nos 12 meses encerrados em março, comparado a mais de 30.300 no ano anterior, de acordo com a editora de mapas Zenrin. Foi a primeira queda desde 2010, quando a empresa começou a coletar os dados. “No próximo ano ou no ano seguinte haverá um pico” para reposição das estações de recarga, disse Tsuyoshi Ito, gestor da divisão de planejamento da e-Mobility Power, uma joint venture entre Tepco e Chubu Electric. Daqui para frente, será fundamental instalar estações em locais convenientes para os usuários e evitar que todas cheguem ao prazo de vencimento simultaneamente, de modo a sustentar a expansão dos carros elétricos, disse ele. O Japão pretende aumentar o número estações em todo o país para 150.000 até 2030. No entanto, Akio Toyoda, presidente da Associação de Fabricantes de Automóveis do Japão, alertou que a simples adesão a metas é problemática. “Se o número de unidades for a única meta, então as unidades serão instaladas onde parecer viável, resultando em baixa utilização e, em última análise, pouca conveniência.” (Yahoo! Finanças – 25.08.2021)
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4 Inovador nigeriano desenvolve sistema de auto-carregamento para veículos elétricos
Samuel Ajiboyede, um inovador nigeriano e CEO da Zido Freight & Logistics, desenvolveu um sistema de carga em movimento para veículos elétricos usando o que ele chama de conceito de “energia regenerativa de Harnod”. “É um método que eu acho que as partes interessadas na indústria automotiva deveriam pensar e talvez usar.” O conceito Harnod, explicou Ajiboyede, tem uma abordagem diferente. Ele afirma que todo movimento rotacional pode ser convertido em energia elétrica, independentemente da fonte do movimento. Aplicado aos VEs, significa que algum percentual da energia que está sendo utilizada pode ser regenerada e enviada de volta para carregar a bateria, a cada ponto em que o carro estiver em movimento. De acordo com Ajiboyede, a adoção do conceito nos VEs resultaria em tempos de condução mais longos. “Os usuários não teriam que se preocupar em ter baterias de alta capacidade, mas sim com a porcentagem de energia que está sendo devolvida à bateria.” Embora a solução Harnod não prejudique a necessidade de infraestrutura de carregamento, poderia reduzir significativamente a carga potencial que os VEs colocarão nas redes nacionais. “Os motoristas economizam muito tempo, pois podem usar o recurso de recarga em trânsito e programar a recarga para um horário menos movimentado do dia”, disse Ajiboyede. “Também reduz muito os custos de manutenção.” Ajiboyede e sua equipe de engenheiros testaram com sucesso o conceito regenerativo Harnod usando uma bicicleta elétrica Al-Hm 350 Watts, que ele diz ter percorrido cerca de 30 quilômetros por sete dias sem carregar. Não está claro se a tecnologia será tão eficaz quando dimensionada para um veículo de quatro rodas. Mas ele acredita que um fabricante de VEs com uma “equipe técnica forte” pode aplicar com sucesso o conceito Harnod aos carros. (Webficar – 23.08.2021)
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5 Carregadores de carros elétricos estão vulneráveis e podem levar a apagão geral
Seguindo a tendência de outros produtos do cotidiano de se digitalizar e usar conexões com a internet para oferecer recursos, carregadores de carros elétricos cada vez mais oferecem opções de acesso remoto e conexões com outros dispositivos. No entanto, enquanto pode trazer mais conveniência para os usuários, essa transição também vem acompanhada por sérios riscos de segurança, conforme mostra um estudo da Pen Test Partners. Em seu blog oficial, os pesquisadores mostraram o resultado das análises de seis sistemas de carregamento, tanto para ambientes pessoais quanto para ambientes públicos. A conclusão geral é que a grande maioria deles possui falhas de segurança graves, que permitem desde o controle remoto de suas funções até a invasão de outros dispositivos que compartilham a mesma rede. Além de conseguir ligar e desligar os carregadores remotamente, também foi possível inserir neles backdoors que podem comprometer qualquer dispositivo conectado aos carregadores. Segundo a Pen Test Partners, as falhas de segurança surgem como consequência da tentativa de fabricantes de cortar custos de fabricação. Além das falhas nos carregadores, a pesquisa revelou problemas nas redes usadas para permitir que diferentes dispositivos se conectem às mesmas redes e aplicativos de pagamento. Segundo a Pen Test Partners, as brechas de segurança encontradas colocam em risco a malha energética dos países em que carros elétricos já são amplamente adotados. Ao ligar e desligar uma grande quantidade de carregadores de uma única vez, é possível criar uma “arma cibernética” que pode gerar cortes no fornecimento de energia em regiões pré-determinadas por um ataque, por exemplo. (CanalTech – 24.08.2021)
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Inovação
1 EUA: Toyota montará módulos de célula a combustível na fábrica de Kentucky
A Toyota está se preparando para expandir seu portfólio de produtos. A partir de 2023, iniciará a montar módulos integrados de célula a combustível dupla, que podem fornecer até 160 kW de potência contínua na Toyota Motor Manufacturing Kentucky (TMMK). Os módulos serão destinados ao uso em caminhões pesados movido a hidrogênio e permitirão aos fabricantes dos caminhões incorporar tecnologia elétrica de célula a combustível livre de emissões em plataformas existentes da Toyota. A empresa também oferecerá sua experiência em integração de trem de força, ajudando os fabricantes de caminhões a adaptar esses sistemas de transmissão sem emissões a uma ampla variedade de aplicações no setor de caminhões pesados. (Toyota – 25.08.2021)
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2 Octopus Hydrogen irá fornecer hidrogênio verde para a ZeroAvia
A ZeroAvia lidera o projeto HyFlyer II, um programa apoiado pelo governo do Reino Unido para desenvolver um trem de forma de célula a combustível elétrico-hidrogênio de 600 kW que irá alimentar uma aeronave de 19 assentos com 500 milhas náuticas de alcance. No âmbito do HyFlyer II, a ZeroAvia firmou uma parceria com Octopus Hyrdrogen. O Octopus irá fornecer 100% de hidrogênio verde (H2V) para o centro de P&D da ZeroAvia no Aeroporto de Cotswold em Kemble durante os testes, certificação e primeiras operações comerciais do HyFlyer II. A empresa irá fornecer mais de 250 kg de H2 por dia em alta pressão para a unidade de abastecimento móvel sa ZeroAvia. (Zero Avia – 26.08.2021)
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3 Japão: Obayashi conclui planta de hidrogênio verde
Obayashi, uma empresa que trabalha no segmento de construção civil, concluiu a construção de uma planta de hidrogênio em Kusu-gun, Província de Oita, Japão. A fonte alimentadora da planta é a energia geotérmica, logo, será produzido o denominado hidrogênio verde (H2V). A planta, que é classificada como de demonstração, vai combinar um sistema binário de geração de energia geotérmica com uma potência de 125 kW (transmissão final 120 kW) e um sistema de produção de H2V com uma capacidade de produção de 10 normal metro cúbico (Nm3), dos quais 50 a 60kW serão utilizados para produzir o H2 por geração parcial de energia. Ademais, em termos de destinação, o hidrogênio não será apenas destinado à produção de eletricidade, também será utilizado no setor de transporte, para a Toyota, bem como será utilizado para pesquisas, para testes de produtos de hidrogênio. (Fuel Cells Works – 26.08.2021)
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4 Austrália-Japão: Países unem forças no hidrogênio
A Austrália e o Japão estão se unindo no campo da sustentabilidade, tendo revelado planos ambiciosos para desenvolver uma cadeia de abastecimento de hidrogênio livre de CO2 entre os dois países. A ENEOS Corporation e a Origin Energy compartilharam essas ambições na segunda-feira (23 de agosto) como parte de um esforço que utilizará Queensland, as instalações de produção de hidrogênio verde da Austrália. Para garantir uma cadeia de abastecimento de hidrogênio altamente eficaz, a dupla conduzirá um estudo para colaboração com uma empresa australiana local para desenvolver um plano para um fornecimento estável e acessível de hidrogênio produzido a partir de energia renovável. Para obter um apoio mais amplo para o estudo, a ENEOS e a Origin explorarão as oportunidades de acesso ao apoio governamental, incluindo o Fundo de Inovação Verde no Japão e o projeto do hub de hidrogênio na Austrália.
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5 Perdas com ataques cibernéticos crescem e acendem um alerta global
As perdas globais causadas por crimes cibernéticos são estimadas entre US$ 1 trilhão em 2020 e U$ 6 trilhões em 2021, segundo a União Internacional das Telecomunicações. A necessidade de um ciberespaço seguro e protegido tornou-se mais importante do que nunca, diz a UIT, diante da crescente dependência que pessoas e companhias têm da internet. A intensificação de ataques cibernéticos e fraudes digitais mássia entrou há algum tempo na agenda do Fórum Econômico Mundial, que reúne as maiores autoridades econômicas e políticas do planeta. Há dois anos, o Fórum Econômico Mundial observou que, somente em 2016, 357 milhões novas variantes de vírus de computador foram identificadas. E “banking traja”', vírus desenhado para roubar “login”, podia ser comprado por cerca de US$ 500. A estimativa de custos de US$ 1 trilhão para a economia global em 2020 é da empresa de antivírus McAfee. Por sua vez, Cybersecurity Ventures calcula que os prejuízos causados globalmente pelo crime cibernético chegam a US$ 6 trilhões neste ano, podendo crescer 15% anualmente até 2025. Em 2018, McAfee calculou que o crime cibernético causava prejuízos de US$ 22,5 bilhões (R$ 117,9 bilhões) por ano no Brasil. Estimou que cerca de 54% desses crimes tinham origem no país. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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Meio
Ambiente
1 Wood Mackenzie: fonte nuclear necessita de US$ 2 tri em investimentos para descarbonização
A energia nuclear está em uma encruzilhada, mas pode ser fundamental no movimento global de descarbonização da matriz. Enquanto alguns países estão avançando com planos de eliminação, outros – especialmente a China – estão expandindo rapidamente as frotas de reatores. Segundo análise da consultoria Wood Mackenzie, o mundo precisaria de US$ 2 trilhões em investimentos para construir uma nova capacidade de geração de energia para descarbonizar a geração e manter as temperaturas médias bem abaixo de 2 graus Celsius. De acordo com a empresa, em um cenário de rápido crescimento da demanda por energia e das energias renováveis, fontes flexíveis e despacháveis serão essenciais. Por isso considera que os chamados reatores modulares de pequeno porte (SMRs, na sigla em inglês), são uma opção ao lado da captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e hidrogênio. Os SMRs, normalmente dentro da faixa de 150-450 MW, oferecem uma solução potencial, pois se tornam mais baratos, mais rápidos e mais fáceis de construir. Outra vantagem é a necessidade de menos investimento inicial para a construção e possibilidade de aproveitar as conexões de transmissão, à medida que mais usinas movidas a combustíveis fósseis são desativadas em todo o mundo. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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2 Emissão para gerar energia supera o nível pré-covid
As emissões do setor de energia voltaram a aumentar no primeiro semestre do ano e estão agora 5% maiores que as do mesmo período de 2019, antes da pandemia de covid-19. É o que mostra um relatório do centro de estudos Ember de Londres. Isso está acontecendo porque as companhias geradoras estão usando mais carvão para atender a demanda por eletricidade, que também cresceu 5%. A queima de carvão na geração de energia está ganhando força bem no momento em que os países pressionam por mais energias limpas para o cumprimento das ambiciosas metas para a redução das emissões de carbono. A transição elétrica definirá o aumento das temperaturas mundiais mais do que qualquer outro setor nesta década, afirma o relatório. Energias eólica e solar supriram a maior parte do aumento da demanda global no primeiro semestre, mas foram insuficiente para conter a necessidade de mais queima de carvão, em especial na Ásia. Nenhum país registrou ao mesmo tempo mais demanda por eletricidade e emissões muito menores na geração de energia, diz a Ember. A Ember analisou dados de 63 países representando 87% da produção mundial de eletricidade. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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Energias Renováveis
1 Prefeitura de SP leva energia solar para escolas e UBS
A Prefeitura de São Paulo pretende equipar 775 escolas e unidades administrativas da Secretaria Municipal de Educação e 80 unidades básicas de saúde (UBS) com painéis solares. Ao todo, devem ser instalados 29,15 MW de potência. O Consórcio Sol da Saúde, vencedor da concorrência para a parceria público-privada (PPP) de geração distribuída de energia solar fotovoltaica para UBS, foi convocado para assinatura de contrato. O critério de julgamento foi o menor valor da contraprestação a ser paga pelo poder concedente: R$ 171,4 mil ou R$ 2 milhões ao ano. A proposta vencedora representou economia próxima a 40% do previsto inicialmente. A licitação foi a mais disputada entre os projetos de desestatização da cidade de São Paulo com a participação de sete consórcios. Os painéis solares serão instalados em 80 UBS, mas outras 92 poderão ser beneficiadas com o autoconsumo remoto, totalizando 172 unidades. No primeiro ano, haverá produção de cerca de 5,5 GWh por meio da implementação de 3,45 MW de potência instalada. (Brasil Energia – 25.08.2021)
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2 Com foco na sustentabilidade, Localiza avança em projeto de geração solar
Focada em ter uma matriz energética mais limpa, utilizando cada vez mais energia solar como fonte de abastecimento das operações, a Localiza encerrou o 1º trimestre de 2021 com mais de 730 mil kwh de crédito de energia limpa em suas filiais, representando um avanço de 88% em relação ao mesmo período no ano passado. Segundo a companhia, em janeiro de 2020, a empresa contava com 57 agências/lojas abastecidas por energia solar proveniente das fazendas ou de placas instaladas nos tetos das unidades elegíveis. Em dezembro do mesmo ano, esse número saltou para 106. O excelente resultado é fruto do Projeto Solar da companhia, que conta com três fazendas solares no Brasil, além do avanço na geração por meio de placas fotovoltaicas nos telhados das filiais. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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3 Mercury Renew fecha acordo para fornecer energia solar para a RIMA Industrial
A Mercury Renew, focada em geração renovável, fechou um contrato com a RIMA Industrial, para fornecer energia solar por meio da usina São João Paracatu, localizada em Minas Gerais, que terá capacidade instalada de 270 megawatts-pico (MWp). A central solar tem previsão para iniciar a operação em janeiro de 2024. Segundo a companhia, o empreendimento é uma parceria com Solatio Energia no qual a empresa tem um contrato de exclusividade. "A parceria com a Rima reforça o compromisso da Mercury Renew com seus três pilares de atuação: combate ao aquecimento global, promoção do desenvolvimento sustentável e liderança pela inovação", diz o cofundador e presidente da Mercury Renew, Pedro Fiuza. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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4 Aneel libera operação comercial e em teste de 19,15 MW de geração hídrica e eólica
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 19,15 megawatts (MW) de geração hídrica e eólica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora do parque eólico Farol de Touros, de 3,550 MW, localizado no município de mesmo nome, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Farol de Touros Energia. A Diamantino Energia recebeu autorização para operação comercial de duas turbinas da central geradora hidrelétrica (CGH) de mesmo nome, de 1,5 MW cada, localizada em Mineiros, em Goiás. A usina eólica Ventos de Santa Martina 12, de propriedade da Ventos de São Mizael, recebeu autorização para operação em teste de três unidades geradoras de 4,2 MW cada, localizada em Bento Fernandes e Riachuelo, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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5 Neoenergia avança em obras do Parque Eólico Oitis
A Neoenergia está avançando na construção do Parque Eólico Oitis, localizado nos municípios de Dom Inocêncio (PI) e Casa Nova (BA). As obras foram iniciadas no fim de 2020 e a companhia já concretou 39 das 103 fundações que vão receber os aerogeradores, o que equivale a mais de 37% do total. A companhia destacou que o empreendimento contará com 12 parques que somam capacidade instalada de 566,5 MW, e tem operação comercial prevista para 1º semestre de 2022. Além das obras civis dos parques eólicos nos dois estados, foram iniciados os serviços para a instalação da subestação Oitis, que teve a base dos transformadores concretada, e de uma linha de transmissão de 70 km de extensão, ambas com tensão em de 500 kV. A linha servirá para levar a energia produzida até a subestação Queimada Nova II (PI), ponto de conexão do parque ao Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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6 Energias renováveis representam 92% da nova capacidade de geração elétrica dos EUA no 1º semestre
De acordo com uma revisão da Campanha SUN DAY de dados recentemente divulgados pela Federal Energy Regulatory Commission (FERC) e pela Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA), fontes de energia renováveis (ou seja, biomassa, geotérmica, energia hidrelétrica , solar e eólica) dominaram as novas adições à capacidade de geração elétrica dos EUA e aumentaram sua contribuição para a produção elétrica do país no primeiro semestre de 2021. Principais conclusões da FERC: O último relatório mensal de "Atualização da infraestrutura de energia" da FERC (com dados até 30 de junho de 2021) revela que as fontes de energia renováveis foram responsáveis por 91,6% - ou 10.940 MW - dos 11.940 MW de nova capacidade adicionada durante os primeiros seis meses do ano. A energia eólica liderou as adições de capacidade com 5.617 MW, seguida de perto pela solar (5.279 MW). Além disso, a energia eólica e a solar foram as únicas fontes de novas adições de capacidade em junho de 2021. (Renewables Now - 25.08.2021)
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7 China supera a Alemanha no ranking de energia eólica offshore
A China ultrapassou a Alemanha como o segundo maior mercado eólico offshore do mundo, atrás apenas do Reino Unido, com 7,9 GW de capacidade operacional, de acordo com um novo relatório Global Offshore Wind. O relatório do primeiro semestre do World Forum Offshore Wind para 2021 mostra as instalações eólicas offshore globais atingiram 34.137 MW no final de junho. A China apresentou rápido crescimento com uma capacidade total de 5,3 GW também atualmente em construção. No entanto, o relatório mostra que a Alemanha, anteriormente o segundo maior mercado eólico offshore do mundo, “estagnou” com 7,7 GW. A estagnação no mercado eólico offshore alemão foi causada por mudanças no quadro regulamentar, levando a zero atividades de construção pelo terceiro semestre consecutivo, afirma o relatório. (Renews - 26.08.2021)
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8 Governo do Reino Unido revela novo apoio à biomassa
O cultivo de algas marinhas e o cultivo de algas a partir de subprodutos da fabricação do uísque estão entre os 24 projetos que receberão financiamento do governo do Reino Unido para aumentar a produção de biomassa. Os projetos, de start-ups e empresas familiares a institutos de pesquisa e universidades, receberão financiamento de até £ 200.000 (€ 234.000) do Programa de Inovação de Matérias-primas de Biomassa do Governo para produzir energia de baixo carbono usando materiais orgânicos. Os projetos aumentarão a produtividade da biomassa no Reino Unido, por meio da reprodução, plantio, cultivo e colheita de materiais orgânicos de energia. (Renews - 25.08.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Governo avalia construção de novas usinas nucleares, diz ministro
O governo está trabalhando em um plano de comunicação para divulgar informações e esclarecer a população sobre a retomada do programa nuclear brasileiro, segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O Conselho Nacional de Política Energética, órgão que assessora a Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes de energia, começou a elaborar estudos para definir locais para novas usinas nucleares no país. Apesar de ainda não ter um plano específico para a adoção dos pequenos reatores nucleares, o governo começa a dar sinais de interesse nesse tipo de solução. A EPE, estatal de planejamento, tem conversas com a Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares para estudos sobre o tema. Os reatores modulares incluem projetos com capacidade instalada de 50 MW a 300 MW, menores do que as usinas térmicas nucleares tradicionais. De acordo com o presidente da Abdan, Celso Cunha, há cerca de 70 projetos de pequenos reatores em desenvolvimento hoje no mundo, com destaque para unidades nos Estados Unidos e na Rússia. O interesse global pelos reatores modulares cresce uma vez que a tecnologia é vista como uma das formas de viabilizar o hidrogênio verde, combustível renovável que desponta como solução em meio à transição para a economia de baixa emissão de carbono. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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2 Exclusiva/ANP: primeira rodada de acesso a gasodutos da TBG e NTS acontece em setembro
O mercado de gás natural estará efetivamente aberto no fim deste ano. Pelo cálculo da ANP, os primeiros contratos de acesso a gasodutos de transporte serão firmados em dezembro. A indústria e novos fornecedores aguardam pelo acesso à infraestrutura, que, atualmente, é ocupada pela Petrobras. Essa primeira abertura, no entanto, ainda não inclui uma importante rede de transporte, a TAG, responsável pela interligação das regiões sudeste e nordeste do País. A liberação da capacidade que não está sendo utilizada pela Petrobras está sendo discutida há meses entre a empresa e as operadoras dos gasodutos, por intermédio da ANP. Até então, não havia informação de quando o acesso à rede seria liberado. Mas, num evento nos Estados Unidos, o diretor-geral da agência, Rodolfo Saboia, apresentou um cronograma. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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3 Entrada em operação de Angra 3 está mantida para 2026, diz diretor da Eletronuclear
Mesmo com as dificuldades no meio do processo, e a espera pela modelagem final de capitalização da Eletrobras, o cronograma para entrada em operação de Angra 3 está mantido para 2026, afirmou o diretor Técnico da Eletronuclear, Ricardo Pereira, durante participação no XII Seminário Internacional de Energia Nuclear. "O cronograma que estamos utilizando é o que foi validado pela construção de Angra 2. Mas estamos falando de uma usina que entrou em operação no início dos anos 2000, ou seja, já se passaram 20 anos e a tecnologia avançou", explicou o executivo. Segundo ele, o que tem se observado são novas metodologias construtivas e de processos gerenciais para empreendimentos desse porte. "A nossa expectativa é que a due diligence (equivalente a uma auditoria), que está sendo realizada pela Tractebel, aponte algo para que possamos otimizar o cronograma". Pereira explicou ainda que, como o projeto de Angra 3 tem como referência Angra 2, os equipamentos mecânicos são praticamente inalterados. "Temos pouca coisa de mecânica, apenas ajustes de geradores de diesel e a parte auxiliar que será reprojetada". (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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4 CVU da UTE Norte Fluminense é fixado para os meses de julho e agosto
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Usina Termelétrica Norte Fluminense S.A. para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Norte Fluminense, relativos aos meses de julho e agosto de 2021. Os valores referentes ao mês de julho ficaram fixados da seguinte forma: Norte Fluminense 1, no valor de R$ 80,69; Norte Fluminense 2, no valor de R$ 92,91; Norte Fluminense 3 em R$ 176,88, respectivamente. Referente ao mês de agosto, ficou a Norte Fluminense 4, com valor de R$ 631,70. Os valores serão aplicados pelo ONS a partir do PMO de Setembro de 2021 e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. (CanalEnergia – 25.08.2021)
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5 WEG fornecerá turbinas a vapor para termelétrica à biomassa Usina Cerradão
A WEG será a fornecedora da turbina a vapor de contrapressão e do gerador de quatro polos para a usina Cerradão, que produz energia a partir de bagaço de cana-de-açúcar. Os equipamentos estão previstos para serem entregues em dezembro deste ano e devem gerar um faturamento de aproximadamente R$ 15 milhões para a companhia. De acordo com a WEG, o contrato inclui uma turbina a vapor BT de contrapressão de 60 MW, um redutor SuperTurbo, um gerador ST de 66,7 MVA, 4 polos, 13.800 V, 1.800 rpm, 60 Hz e um sistema completo de proteção, controle e supervisão, com cubículos, painéis, sistema de baterias e carregadores. (Broadcast Energia – 25.08.2021)
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Economia Brasileira
1 Energia elétrica mais cara impacta nas ações da Bolsa?
O preço médio da energia elétrica paga pelo consumidor comum dobrou nos últimos oito anos. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa residencial média, que era de R$ 300,2 por Megawatt-hora (MWh) em 2013, passou para R$ 602,1/MWh em 2021. Essa escalada de preços tem uma influência geral na economia brasileira, pois a eletricidade compõe os custos de quase todas as atividades, especialmente na indústria, no comércio e serviços. Dessa forma, o impacto dos reajustes na energia vai muito mais além das ações da Bolsa de Valores ligadas ao setor elétrico. As tarifas de energia elétrica são compostas de fatores como impostos, custo médio da energia das grandes usinas, tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd), retorno sobre capital, entre outros custos do sistema energético. Sem água suficiente para girar as turbinas das usinas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pode acionar outras fontes geradoras, como termelétricas, que são mais caras. Dessa forma, as crises hídricas têm uma relação direta no preço da eletricidade. (O Estado de São Paulo – 25.08.2021)
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2 Com arrecadação em alta, Guedes reafirma defesa da Reforma
O recolhimento de impostos e contribuições federais está R$ 270 bilhões acima do esperado pelo governo, disse ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes. O resultado de julho, de R$ 171,3 bilhões, foi o maior para o mês na série histórica iniciada em 1995. A receita acumulada no ano, R$ 1,053 trilhão também é recorde para o período. As taxas de crescimento real na comparação com 2020 são de 35,5% para o mês e de 26,1% para o acumulado do ano. O resultado veio em linha com a prévia calculada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, que estimou R$ 171,5 bilhões. Essas receitas permitem reduzir fortemente o déficit primário este ano e abrem a perspectiva de superávit em 2022, disse Guedes. “Seria confortável não fazer reforma, acumular aumento de arrecadação e possivelmente fazer superávit já no ano que vem.” (Valor Econômico – 26.08.2021)
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3 BC vê expansão moderada no crédito à pessoa jurídica
O saldo do crédito a pessoas jurídicas “apresentou evolução moderada” no segundo trimestre deste ano, “com heterogeneidade entre as regiões”, afirmou o BC ontem (25). A autoridade monetária divulgou boxe, de seu Boletim Regional, em que analisa a evolução do crédito por regiões no período de abril a junho deste ano. “À exceção do Norte, a variação do saldo de crédito foi inferior à do segundo trimestre de 2020, diante de maiores estímulos contracíclicos para o crédito corporativo naquele período”, disse o BC. No Sudeste, por sua vez, houve contração de 0,5%. “A maior queda [em termos estaduais] ocorreu no Rio de Janeiro (6,8%), principalmente no ramo de petróleo da indústria de transformação, com o vencimento de parte dos empréstimos contratados ao longo do primeiro semestre de 2020”, afirmou o BC. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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4 Endividamento das famílias é recorde, aponta CNC
A parcela de famílias endividadas na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), bateu recorde pelo segundo mês consecutivo em agosto. Na pesquisa, a fatia de famílias nessa situação neste mês foi de 72,9%, acima de julho (71,4%), e de agosto do ano passado (67,5%), informou ontem a confederação. O recente avanço inflacionário diminuiu poder de compra das famílias, que agora recorrem cada vez mais ao crédito para fechar orçamento, alertou Izis Ferreira, economista da CNC. Esse não foi o único recorde na pesquisa. Entre os endividados, 83,6% citaram em agosto o cartão de crédito como modalidade de dívida. Além de superior a julho (82,7%) também foi proporção recorde para essa resposta na Peic, informou ela. No caso das famílias com ganhos mensais inferiores a dez salários mínimos, a parcela é ainda maior, de 84,3%, também recorde para essa faixa de renda. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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5 Alimentos e tarifas provocam maior alta do IPCA-15 em 20 anos
Com a maior alta para o mês desde 2002, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, atingiu 0,89% em agosto, após alta de 0,72% em julho. No acumulado em 12 meses o indicador ficou em 9,3%. Além de refletir questões climáticas afetando alimentos no domicílio e a alta de preços administrados como combustíveis e de energia elétrica, o IPCA-15 mostra, segundo analistas, o impacto de pressões ainda significativas, de custos de insumos sobre preços industriais, que tiveram dentro do indicador comportamento considerado surpreendente. O quadro de alta dos insumos industriais, juntamente com a expectativa de que a inflação nos serviços pode ganhar força nos próximos meses, além da expectativa de novos reajustes na energia elétrica, mais imediatos, fez algumas consultorias e bancos revisarem o IPCA projetado para 2021 ou o do próprio mês de agosto. (Valor Econômico – 26.08.2021)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,2113 com variação de -0,99% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,2234 com variação de +0,23% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h08 o valor de R$5,2454 variando +0,42% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.08.2021 e 26.08.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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