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IFE: nº 5.266 - 01 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TDSE GESEL Nº 96: “Vida Útil de Linhas de Transmissão”
2 GESEL: em meio a problemas, usinas térmicas ganham relevância para sistema elétrico
3 Aneel cria 'gabinete de situação' para monitorar risco de desabastecimento
4 Decreto regulamenta contratação de reserva de capacidade
5 Ministro de Minas e Energia culpa clima por crise hidrológica no País
6 Davi Alcolumbre vai ser relator da MP da Eletrobras
7 MP da Eletrobras é criticada em debate no Senado
8 Aneel: área técnica propõe prorrogar suspensão de corte de luz de famílias de baixa renda
9 Pacheco: Congresso contribuiu com o possível em energia
10 Hidrologia será fator decisivo nos próximos meses, diz Pedro Parente após encontro com ministro
11 Aneel permite mudança no cronograma da UTE Novo Tempo Barcarena
12 Aneel define valores da Tust da Elektro e da CPFL Paulista
13 Artigo de Fabiola Sena sobre os recursos energéticos distribuídos

Empresas
1 ‘Jabutis’ da MP da Eletrobras se mostram custar R$ 41 bi ao consumidor
2 Chesf fora do leilão de LTs
3 Raízen Energia fecha ano fiscal com lucro de R$ 593,9 mi
4 Light sobe valor de sua mais recente emissão de debêntures para R$ 916,381 mi
5 Ações da Cosan disparam após acordo com investidores
6 Alupar paga R$ 87,9 mi em dividendos
7 Enel SP intensifica inspeção de fraudes e aumenta energia recuperada
8 Nova conta de energia da Neoenergia Brasília começa a circular

9 Medidas drásticas contra crise hídrica colocam ações de elétricas em risco, diz Ativa Investimentos

10 XP defende que risco hidrológico será mitigado em breve

11 Startup em SP reduz gastos com energia a partir de leitura inteligente da conta de luz

12 Webinar: Cogen e Unica promovem evento com Electra Energy e Promon Engenharia

13 European Energy cita queda de desinvestimentos devido a baixos ganhos

Leilões
1 MME abre consulta com diretrizes do leilão de capacidade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: consumo de energia no SIN cresce 13,8% em abril
2 CCEE: valor médio do PLD para 31/05 sobe 4% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
3 ONS: armazenamento nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste cai 1,04 p.p.

4 Fact Sheet: anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021

5 Projeção otimista do MRE é de 77,4% de média em 2021, aponta CCEE

6 CCEE: André Teixeira detalha e explica crescimento do consumo de energia

7 Itaipu conclui operação para elevar nível do Rio Paraná

8 Credit Suisse: Brasil hoje está mais bem preparado para a crise hidrológica que em 2014

9 Projeto de eficiência energética vai gerar economia de 67% no consumo da Uece

Mobilidade Elétrica
1 MarketsandMarkets: previsões para o mercado de veículos elétricos
2 Canadá: necessidade de coordenação do governo para impulsionar indústria de mobilidade elétrica
3 BMW: metade das vendas de carros elétricos em 2030
4 BMW inicia produção em série de motores elétricos

5 Foxconn faz parceria para carros elétricos na Tailândia
6 Lion Electric produzirá ônibus escolares elétricos
7 Nissan vai realizar investimentos vultuosos em fábricas de baterias
8 UBS: escassez global de suprimentos de baterias em 2025

Inovação
1 Bento Albuquerque: Brasil aposta em 'hidrogênio verde’ como combustível do futuro
2 Chile terá preço do hidrogênio verde competitivo com hidrogênio cinza e combustíveis
3 NewHydrogen atualiza pesquisa econômica sobre hidrogênio verde
4 Consórcio da Hyve visa criar cadeia de valor do hidrogênio na Bélgica

5 Política de descarbonização pode forçar exportadores de gás natural a migrar para o hidrogênio
6 Peugeot anuncia versão de van movida a hidrogênio
7 Faperj:R$ 74 mi em editais para inovação
8 3e Engenharia vai desenvolver biodigestor plug and play para energia

9 Hunosa abre sua fábrica La Pereda para biomassa e resíduos não orgânicos

Meio Ambiente
1 Debênture incentivada poderá financiar obras ligadas a resíduos urbanos
2 Países exigem que Mar Mediterrâneo seja uma área livre de emissões
3 Unica: Em 18 anos, etanol reduz emissões de CO2 no Brasil equivalente a soma anual de 5 países

Energias Renováveis
1 Atlas Renewable vê o Brasil como mercado potencial em água, gás natural e energia
2 Coppe/UFRJ: Tese mostra que placa solar pode reduzir evaporação das hidrelétricas
3 Aneel registra DRO para 797,86 MW em projetos de geração solar fotovoltaica
4 Projetos de geração solar fotovoltaica da Jaíba Energias são enquadrados no Reidi

5 Petrobras conclui venda da Eólica Mangue Seco 2 por R$ 34,2 mi
6 Equinor avalia desenvolver projeto de eólica offshore no Brasil
7 Aneel autoriza 434 MW de geração eólica a operar como produção independente de energia
8 Aneel libera duas unidades geradoras de usina eólica para operação comercial

9 Federação das indústrias do rio e consulado da Holanda promovem webinar sobre geração eólica offshore

10 Argentina alcança participação de 24,1% de energias renováveis

11 Indústria offshore belga explora meta 6GW 2030

12 Ørsted completou o desinvestimento de 50% do parque eólico offshore Borssele 1 e 2 nos Países Baixos
13 Enterprise Energy inicia o exame LiDAR em parque eólico offshore vietnamita
14 Sunny Store capta R$ 2 bi para financiar projetos de energia solar
15 Bruc e IBC Solar irão desenvolver portfólio fotovoltaico de 20 MW no Japão

Gás e Termelétricas
1 Preço do botijão bate recorde na pandemia e pesa mais no orçamento das famílias
2 Aumento de tarifa da Comgás é contestado pela indústria
3 Terminal Gás Sul recebe licença ambiental de instalação
4 Cogen: biomassa pode trazer alívio, mas enfrenta barreiras

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel lança campanha em prol da energia barata
2 CCEE autoriza Arete Comercializadora para atuar como agente

Economia Brasileira
1 Crise hídrica pode ser risco à retomada da economia e inflação, diz secretário de Guedes
2 Dívida bruta tem a maior queda em mais de 10 anos

3 Sem ICMS no cálculo de PIS/Cofins, perda pode ser de R$ 120 bi
4 FGV: resiliência do comércio e vacinação impulsiona confiança do setor
5 FGV: IPC-S acelera alta para 0,81% no encerramento de maio
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; HUBNER, Nelson; MOSZKOWICZ, Mauricio; MASSAUD, Alexandre; ALVES, André; TOMMASO, Francesco. TDSE GESEL 96: “Vida Útil de Linhas de Transmissão”.
2 SENA, Fabiola. “Os Recursos Energéticos Distribuídos muito além da Geração Distribuída”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TDSE GESEL Nº 96: “Vida Útil de Linhas de Transmissão”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 96, intitulado “Vida Útil de Linhas de Transmissão”. O texto, assinado por Nivalde de Castro, Nelson Hubner, Maurício Moszkowicz, Alexandre Massaud, André Alves e Francesco Tommaso, tem como objetivo apresentar as linhas gerais a serem observadas no estudo de Vida Útil de Linhas de Transmissão. Está estruturado em torno de quatro seções, na primeira é apresentada uma visão do tema incluindo contexto atual, desafios e oportunidades relacionadas. Na segunda seção serão abordadas as contribuições feitas pelo GESEL às chamadas públicas no 05 e no 030 da ANEEL que tratam do tema. A terceira seção apresenta os resultados gerais e a ficha técnica dos três webinars realizados no âmbito do estudo. Por fim, a seção nº 4 apresenta, em linhas gerais, os três artigos de opinião elaborados pelo GESEL e que estão associados ao tema do estudo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2021)

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2 GESEL: em meio a problemas, usinas térmicas ganham relevância para sistema elétrico

Na avaliação de Roberto Brandão, professor e pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, para os próximos meses, a expectativa é que o parque térmico continue a ser acionado a todo vapor. “Serão meses de custos de energia altos e reservatórios meio vazios. Há possibilidade de problemas de abastecimento, se o pior cenário [hídrico] de todos se concretizar, mas isso não é muito fácil de acontecer.” Brandão explica que o parque termelétrico nacional não foi concebido para suprir a ausência de hidrelétricas. “Sempre teve e sempre vai ter um risco hidrológico [na matriz brasileira]. O sistema não foi feito para o pior das hidrologias, o planejamento não olha o pior cenário, e sim a maior parte dos cenários.” A situação também poderia estar mais confortável se não houvesse atrasos nas obras de algumas termelétricas importantes, que poderiam reforçar a geração de energia ainda neste ano. É o caso da construção da GNA I (1,3 GW), no Porto do Açu (RJ), que sofreu com restrições impostas pela pandemia de covid-19. Apesar do avanço das térmicas e das renováveis, a matriz continuará predominantemente hídrica num horizonte de longo prazo, até 2050. Segundo a EPE, as usinas hidrelétricas ganharão um novo papel na operação do sistema no futuro - a ideia é que as usinas existentes passem por um processo de modernização e “repotenciação”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2021)

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3 Aneel cria 'gabinete de situação' para monitorar risco de desabastecimento

A diretoria da Aneel criou nesta segunda-feira (31) o gabinete de situação, ligado diretamente ao colegiado, para a acompanhar as condições do SIN no biênio 2021/2022. "O gabinete trabalhará de forma coordenada e articulada com outras instituições responsáveis pela governança do setor e terá entre suas funções: monitorar continuamente a situação do SIN, reportando à diretoria; apoiar a implementação das medidas deliberadas no âmbito do CMSE; avaliar medidas que possam ser implementadas pela Aneel, contribuindo para segurança do suprimento de energia elétrica no SIN e a superação da situação de emergência hídrica emitida pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM)", informou a agência, em nota. O Gabinete de Acompanhamento das Condições do Sistema Interligado Nacional (GacSIN) será coordenado pela SFG da Aneel e formado ainda por SFE, SRG, SCG, SCT, SPE, além de assessores dos diretores. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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4 Decreto regulamenta contratação de reserva de capacidade

O governo publicou em edição extra do DOU o decreto que regulamenta a contratação de reserva de capacidade na forma de potência, como previsto na Lei 14.120, resultante da MP 998. A legislação alterou a Lei 10.848, estabelecendo que o poder concedente vai homologar a quantidade de energia elétrica ou de reserva de capacidade a ser contratada para atendimento de todas as necessidades do mercado nacional. O Decreto 10.707 foi publicado na noite da última sexta-feira, 28 de maio, e estabelece que o objetivo da contratação é garantir a o atendimento à demanda de potência do Sistema Interligado Nacional, com o objetivo de assegurar a continuidade do fornecimento de energia elétrica. Ele foi emitido quando crescem as preocupações no governo e entre as instituições do setor elétrico com o atendimento ao SIN, a partir do agravamento da crise hídrica. A reserva de capacidade será contratada em leilões promovidos direta ou indiretamente pela Aneel, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo MME. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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5 Ministro de Minas e Energia culpa clima por crise hidrológica no País

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a crise hidrológica pela qual o Brasil passa é decorrência das mudanças climáticas, mas que existe governança e organização no setor elétrico para enfrentar esse momento com serenidade. Albuquerque também comentou que é necessário buscar o equilíbrio e a complementaridade entre as diversas fontes de energia que compõem a matriz elétrica brasileira, como forma de evitar ou mitigar os efeitos da escassez hídrica. O ministro disse que o Brasil continuará investindo na expansão de sua matriz elétrica nos próximos anos, como forma de suportar o crescimento econômico do País. Sem precisar um período no qual essa expansão acontecerá, disse que os investimentos no crescimento do setor serão próximos a R$ 400 bilhões. Mais tarde, à GloboNews, o ministro disse ainda que a situação hídrica vem sendo monitorada desde o ano passado pelo CMSE. Segundo ele, estão sendo feitas campanhas para uso racional de energia e de água. Ainda ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o Congresso aprovou diversas propostas relacionadas à área de energia nos últimos anos e cobrou do governo “que faça a sua parte”. Na semana passada, Pacheco criticou o governo e acusou o Executivo de não planejar o futuro do setor elétrico de forma adequada. (O Estado de São Paulo – 01.06.2021)

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6 Davi Alcolumbre vai ser relator da MP da Eletrobras

O relator da Medida Provisória 1.031/2021, a MP da Eletrobras, deve ser o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é ex-presidente do Senado, e chegou a se manifestar contra a privatização no ano passado, quando ocorreu um incêndio na subestação Macapá, causando blecaute de grandes proporções e uma crise energética no Amapá por três semanas. A MP da Eletrobras foi emitida como resposta à queda do valor de mercado da estatal, depois do presidente Jair Bolsonaro se manifestar na direção da intervenção sobre a política de preços dos combustíveis da Petrobras, despertando o entendimento de que a privatização da estatal elétrica não aconteceria. Na Câmara dos Deputados, o tema foi aprovado, mas o substitutivo do projeto, do relator Lafayette de Andrada, incluiu temas como a obrigatoriedade de contratar 6 GW de térmicas a gás para geração na base, bem como a compra de 2 GW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) por meio de leilões. (Brasil Energia – 31.05.2021)

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7 MP da Eletrobras é criticada em debate no Senado

Parlamentares e convidados para uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado criticaram nesta segunda-feira (31/05) a discussão da privatização da Eletrobras agora e por meio de MP. Os participantes falaram em aumento considerável da tarifa de energia elétrica para o consumidor e do espaço para usinas térmicas, em detrimento de fontes renováveis. O presidente da comissão, Humberto Costa (PT-PE), abriu a reunião afirmando que a tentativa do governo federal de privatizar a empresa é inadequada por ocorrer em um momento de pandemia. Costa também destacou que a proposta não passou por um amplo debate com a sociedade e tem tramitado de forma rápida no Congresso, exatamente porque o processo de funcionamento do legislativo está extremamente limitado. “Temos uma expectativa muito grande de que o Senado possa rejeitar essa proposição”, completou o senador, acrescentando que a discussão ocorre em uma conjuntura que aponta para um possível processo de racionamento com a crise hídrica, com aumento da geração termelétrica e do custo da energia. O ex-presidente da EPE Maurício Tolmasquim disse que a desestatização não é necessária para atrair recursos privados para o setor, acrescentando que a capacidade instalada cresceu 70% entre 2005 e 2018, e que quase 80% desses investimentos foram privados. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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8 Aneel: área técnica propõe prorrogar suspensão de corte de luz de famílias de baixa renda

A área técnica da Aneel propôs prorrogar até 31 de outubro a proibição de cortes de energia por falta de pagamento de famílias de baixa renda. A medida foi aprovada em março e tem vigência até 30 de junho. A diretoria da agência reguladora deverá analisar a sugestão dos técnicos, mas não há previsão de quando o processo será pautado. A resolução entrou em vigor em meio a um agravamento da pandemia no País. Mesmo com a vacinação contra a Covid-19, a área técnica analisou que não há perspectiva de melhora da situação sanitária no médio prazo, considerando que ainda há um alto índice de contágio. Especialistas já apontam que uma terceira onda da doença pode chegar ao Brasil em junho. Pela proposta apresentada em nota técnica em 28 de maio, a medida continuaria valendo nos mesmos termos e para os mesmos grupos de consumidores. O processo será relatado pelo diretor Hélvio Neves Guerra, que poderá alterar as recomendações. (Brasil Energia – 31.05.2021)


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9 Pacheco: Congresso contribuiu com o possível em energia

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o Congresso aprovou diversas propostas relacionadas à área de energia nos últimos anos e cobrou do governo "que faça a sua parte". "Quero dizer que o Congresso Nacional contribuiu com tudo para o MME", afirmou, citando a MP 998, o novo marco do setor elétrico (PLS 232/2016, hoje tramitando na Câmara como PL 414/2021) e o projeto que permitiu a repactuação do risco hidrológico. Pacheco mencionou ainda a MP de privatização da Eletrobras, aprovada pela Câmara e em tramitação no Senado. "Tudo quanto possível foi feito pelo Congresso Nacional, portanto é muito importante que o Poder Executivo dê uma resposta em relação a esse tema, o que não significa desarmonia, mas apenas a exposição do nosso sentimento de que fizemos a nossa parte e aguardamos que o Executivo também o faça", afirmou. A restrição atinge em cheio a hidrelétrica de Furnas, que fica no Sul de Minas, uma das áreas de maior influência política de Pacheco. O presidente do Senado foi um dos principais defensores da mudança da cota mínima da represa e articulou a aprovação de uma PEC com esse teor pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais no fim do ano passado. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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10 Hidrologia será fator decisivo nos próximos meses, diz Pedro Parente após encontro com ministro

O ex-ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso e responsável pela condução do "Ministério do Apagão", Pedro Parente, avaliou nesta segunda-feira, 31, que o diagnóstico do governo em relação à atual crise hídrica está correto, mas será preciso atenção à hidrologia nos próximos meses. Em curta mensagem após encontro com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, Parente - hoje presidente do Conselho da BRF -, afirmou que não tem acompanhado o setor elétrico de perto, mas que considerou correta a avaliação feita pelo ministro. "A hidrologia será um fator decisivo nos próximos meses, especialmente até novembro. O time do ministro Bento Albuquerque tem um diagnóstico correto da seriedade do momento e tem traçadas medidas para enfrentar o cenário", disse em nota. O encontro de Parede e Albuquerque acendeu ainda mais as suspeitas de que está havendo um agravamento da crise hídrica, apesar do governo afastar o risco de racionamento. (O Estado de São Paulo – 31.05.2021)

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11 Aneel permite mudança no cronograma da UTE Novo Tempo Barcarena

A Aneel autorizou nesta segunda-feira, 31 de maio, a alteração do cronograma de implantação da UTE Novo Tempo Barcarena (PA- 604 MW). A usina foi viabilizada no leilão A-6 de 2019. Com o novo prazo, a operação comercial da térmica deve começar até 23 de julho de 2025, quase sete meses depois do previsto inicial, de 1º de janeiro do mesmo ano. A Centrais Elétricas Barcarena alegou que apesar da usina ter sido viabilizada no certame de outubro de 2019, a Portaria MME de autorização da usina somente foi assinada em 27 de outubro de 2020 e publicada em 3 de novembro de 2020, o que justificou o pedido. A previsão do edital era que a outorga fosse concedida até 14 de abril de 2020. Por conta disso, a Aneel decidiu dar um excludente de 203 dias além do marco inicial. O novo cronograma coloca o prazo final para obtenção da Licença Ambiental de Instalação em 19 de fevereiro de 2022, ante 31 de julho de 2021. O Início das obras civis, que estava previsto para até 30 de abril de 2022, passou para até 19 de novembro de 2022. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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12 Aneel define valores da Tust da Elektro e da CPFL Paulista

A Aneel publicou as Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) aplicáveis, na modalidade consumo, à Elektro Redes, e no ponto de conexão à CPFL Paulista, com vigência entre 1º de julho de 2020 e 30 de junho de 2021, segundo despacho publicado no DOU. No caso da Elektro, a tarifa é referente aos pontos de conexão da subestação Arujá 2 de 138 kV e da subestação Frango Rico, de 138 kV, enquanto da CPFL Paulista é da conexão da subestação Guararapes 2 de 138 kV e à Celpe, na subestação Floresta II de 230 kV, a preços de junho de 2020, para o ciclo 2020-2021. A tarifa da Tust varia entre R$ 4,855 por kW na ponta a R$ 5,734 por kW fora da ponta tanto para a Elektro quanto para a CPFL Paulista. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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13 Artigo de Fabiola Sena sobre os recursos energéticos distribuídos

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fabiola Sena, doutora em engenharia elétrica pela UFSC e fundadora da FSET (consultoria em regulação e mercado de energia elétrica), trata da existência de outros RED’s que devem ser discutidos, muito além da Geração Distribuída. Segundo a autora “os REDs e os modelos de negócio derivados dessas estruturas distribuídas estão sustentados por duas grandes tendências globais: (i) o cliente como protagonista das próprias decisões de consumo e (ii) os 3Ds (Descarbonização + Digitalização + Descentralização). [...] Por definição, os REDs são recursos energéticos de pequeno e médio porte, conectados à rede de distribuição. São recursos físicos, intermitentes ou flexíveis, tanto pelo lado da demanda quanto pelo lado da oferta. Os REDs mais conhecidos são a geração distribuída (junto à carga ou não), o armazenamento distribuído, a resposta da demanda, os veículos elétricos e seus carregadores.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2021)

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Empresas

1 ‘Jabutis’ da MP da Eletrobras se mostram custar R$ 41 bi ao consumidor

Entidades ligadas ao setor elétrico e à indústria calculam que os jabutis na MP de privatização da Eletrobras devem custar um valor de R$ 41 bilhões, o suficiente para elevar em 10% a conta de luz, além de mais R$ 16 bilhões em impostos. A projeção foi divulgada nesta segunda-feira (31) em novo manifesto contra os jabutis (nome dado a emendas sem relação com o texto original dos projetos de lei), que foram incluídos na MP pelo relator do projeto na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). "Se aprovada como está, a MP da Eletrobras pode encarecer a conta de luz dos brasileiros e piorar a situação de indústrias e comércios que dependem da energia para produzir e gerar riqueza", disseram as entidades no manifesto divulgado nesta segunda. No mercado, a avaliação é que, se o projeto não for alterado pelo Senado, vai criar uma reserva de mercado para atender interesses privados no setor de gás ao custo de aumento na conta de luz de todos os brasileiros. O principal beneficiado seria o empresário Carlos Suarez, da Termogás. (Folha de São Paulo – 31.05.2021)

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2 Chesf fora do leilão de LTs

Despacho publicado pela Aneel no Diário Oficial desta segunda-feira (31/05), informou que a Chesf não atendeu os requisitos de habilitação técnica e está fora do leilão de LTs de 30 de junho. O edital diz que a proponente deve ter comprovação pela fiscalização da Aneel do seu histórico de desempenho na implantação de obras de transmissão. A transmissora não pode apresentar tempo médio de atraso na entrada em operação superior a 180 dias em relação às datas previstas nos contratos, considerando as obras concluídas nos últimos 36 meses ou que deveriam ter sido concluídas até a publicação do Edital. Na relação de autos de infração anexados pela agência no despacho, a Chesf tem sete AIs, com média de atraso das obras de 2.846,2 dias. os autos se referem a obras licitadas, com penalidades irrecorríveis no âmbito da agência, com data da decisão após 27 de maio de 2018 e a média de atraso na execução de obras, considerando as concluídas após a data ou ainda em andamento, mas que já deveriam ter entrado em operação até 27 de maio de 2021. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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3 Raízen Energia fecha ano fiscal com lucro de R$ 593,9 mi

A Raízen Energia, braço sucroalcooleiro da Raízen (joint venture em Cosan e Shell), teve lucro líquido de R$ 593,9 milhões no ano-fiscal de 2020/21, encerrado em 31 de março. O resultado foi mais do que o dobro do registrado no exercício anterior, quando o lucro foi de R$ 273,9 milhões. A receita líquida da companhia em 2020/21 cresceu 4,5% no ano fiscal, para R$ 32,1 bilhões. No trimestre, a receita foi de R$ 9,42 bilhões, o que representou aumento de 4,8% em relação ao último trimestre do ano fiscal anterior, quando foi de R$ 8,99 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 3,91 bilhões no ano fiscal 2020/21. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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4 Light sobe valor de sua mais recente emissão de debêntures para R$ 916,381 mi

A Light subiu para R$ 916.381.000.00 milhões sua uma oferta pública de distribuição de debêntures da 22ª emissão, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00. Essa emissão terá garantia firme de colocação para colocação no valor de até R$ 850 milhões, que era o valor ofertado inicialmente, e a oferta terá como coordenador líder o Banco Santander e o Banco BTG Pactual, Banco Itaú BBA e UBS BB como demais coordenadores, sendo que seus recursos serão destinados integralmente ao Projeto de Investimento, o qual foi considerado prioritário pelo Ministério de Minas e Energia, por meio da Portaria nº 275/SPE emitida em 06 de julho de 2020 e publicada no Diário Oficial da União em 08 de julho de 2020. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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5 Ações da Cosan disparam após acordo com investidores

Cosan salta 8,26% na bolsa, após acordo com investidores que se comprometeram a investir R$ 810 milhões na sua subsidiária Compass, em troca de participação de 4,68% na unidade de gás natural e energia do grupo. Segundo fato relevante publicado nesta segunda-feira (31), que o acordo de investimento foi selado com os fundos Atmos Ilíquidos 1 e Atmos Master, além de Manzat Inversiones e Ricardo Ernesto Correa da Silva. A empresa afirmou que a transação está sujeita a condições precedentes que incluem a listagem da Compass como emissora na B3 e admissão à negociação das ações preferenciais, a serem emitidas exclusivamente para essa transação, acrescentou. (Folha de São Paulo – 31.05.2021)

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6 Alupar paga R$ 87,9 mi em dividendos

A Alupar comunicou que pagará nesta segunda-feira, 31 de maio, a primeira parcela dos dividendos aprovados, correspondente a R$ 87,9 milhões em dividendos. Segundo o comunicado, o valor será de R$ 0,10 por ação ordinária, R$ 0,10 por ação preferencial e R$ 0,30 por unit lastreada em ações ordinárias e ações preferenciais de emissão da companhia. Terão o direito ao recebimento destes dividendos os acionistas que se encontravam inscritos nos registros da companhia ao final do dia 27 de abril de 2021. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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7 Enel SP intensifica inspeção de fraudes e aumenta energia recuperada

A Enel Distribuição São Paulo intensificou as ações de combate às fraudes e furtos de energia. Um levantamento interno aponta que a companhia identificou 9.094 irregularidades entre janeiro e março de 2021, um aumento de 529% em relação às 1.446 fraudes encontradas em igual período do ano passado. Com isso, a distribuidora conseguiu recuperar 16,86 milhões de kWh de energia furtada, uma expansão de 151% frente aos 6,71 milhões de kWh de volume de energia recuperado pela concessionária no primeiro trimestre de 2020. De acordo com o responsável pela área de Operações Comerciais da concessionária, Ricardo Martins, a Enel SP vem intensificando a fiscalização contra fraudes e furtos em todos os seus municípios de atuação. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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8 Nova conta de energia da Neoenergia Brasília começa a circular

As contas de energia da Neoenergia Distribuição Brasília estarão de cara nova a partir desta terça-feira (01/06). A conta é emitida mensalmente e entregue com pelo menos cinco dias úteis da sua data de vencimento. A nova conta destaca a logomarca da distribuidora e predominância da cor verde, em substituição ao tom laranja do formato anteriormente utilizado. Esse é mais um passo na mudança da marca da empresa. Agora, além dos ambientes virtuais da empresa, a nova logomarca já está estampada também nas contas de energia elétrica. Ao longo de 2021, a companhia deve adequar as lojas de atendimento, veículos de serviços e uniformes dos colaboradores. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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9 Medidas drásticas contra crise hídrica colocam ações de elétricas em risco, diz Ativa Investimentos

A Ativa Investimentos vê o risco de que medidas mais drásticas de combate à crise hídrica afetem as ações de algumas companhias de energia elétrica. Segundo a empresa, a adoção de medidas restritivas ao consumo, que inclui até mesmo um racionamento, afetaria de forma mais intensa as ações de geradoras, sobretudo aquelas com cuja geração preponderante seja a hidrelétrica. Neste caso, empresas como Cesp, AES Brasil, Engie e Eletrobras teriam impactos mais sensíveis nas cotações dos papéis. “Companhias que além de gerar, também distribuem energia, mas que apresentam relevante grau de dependência de receitas de geração como Copel, Energias do Brasil e CPFL [Energia] também poderiam ser fortemente afetadas com a ocorrência de um cenário de cauda”, disse Ilan Arbertman, analista da Ativa Investimentos, em comunicado. Arbertman avalia que os agentes atuantes do setor elétrico deveriam optar, prioritariamente, por medidas paliativas, como maior acionamento de termelétricas, importação de energia ou mesmo consolidação da bandeira vermelha, antes de se aplicar um racionamento de energia. (Brasil Energia – 31.05.2021)

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10 XP defende que risco hidrológico será mitigado em breve

A XP manteve inalterada a recomendação de compra e preços-alvos de R$ 36/ação para os papéis PNB da CESP e R$ 18/ação para AES, apesar da alta pressão esperada para os resultados de curto prazo das geradoras com maior exposição ao risco hídrico. A corretora cita duas razões: baixa visibilidade do risco se prolongar no longo prazo, dado que o nível total de contratação do portfólio das empresas diminui ao longo dos anos; e o fato de continuar enxergando um risco-retorno atrativo nos preços atuais. Em relatório sobre "Como a deterioração do cenário hidrológico afeta as ações do setor elétrico", a corretora XP lembra que dentro do setor o segmento de geração é o mais afetado pelo cenário hidrológico adverso, especialmente os nomes que possuem maior participação hídrica no seu portfólio. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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11 Startup em SP reduz gastos com energia a partir de leitura inteligente da conta de luz

A Lead Energy, startup paulista, criou uma plataforma de leitura inteligente de uma conta de energia, e em junho do ano passado começou a lançar essa sua solução no mercado. A ideia da empresa é guiar o cliente para a melhor economia, de preferência sem desembolso inicial, apresentando os caminhos através da leitura óptica e tradução da conta de luz. O sistema verifica o perfil do consumidor para ao final de no máximo um minuto mostrar todas possibilidades, trabalhando com um mínimo de 10% e em média 20% de economia, que pode chegar a até 95% com a instalação de painéis solares em baixa tensão, cujo retorno de investimento é melhor. “Nosso nicho é indústria e supermercados com um mínimo de 20 funcionários e mais de R$ 5 milhões de faturamento por ano”, afirma Raphael Ruffato, fundador e CEO da Lead. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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12 Webinar: Cogen e Unica promovem evento com Electra Energy e Promon Engenharia

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) irão promover na próxima quarta-feira, 2 de junho, das 10h às 12h, o quarto webinar da programação conjunta para o ano, desta vez com as presenças da Electra Energy e da Promon Engenharia. A condução do debate acontecerá pelo presidente executivo da Cogen, Newton Duarte, e pelo gerente de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Zilmar Souza, com a moderação cabendo ao diretor de Tecnologia e Regulação da Cogen, Leonardo Caio Filho. O evento debaterá cenários no mercado de energia e soluções envolvendo os desafios da integração industrial de usinas de cana com a produção de etanol de milho, e será gratuito e transmitido pela plataforma Microsoft Teams. Os interessados em participar devem confirmar presença pelo e-mail rosemeire@cogen.com.br ou (11) 3815-4887/-0031. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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13 European Energy cita queda de desinvestimentos devido a baixos ganhos

A European Energy registou um lucro líquido — acima de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) — inferior a € 6 milhões no primeiro trimestre do ano, uma redução de 46% em relação ao mesmo período de 2020. A desenvolvedora de energias renováveis dinamarquês culpou a queda para € 5,6 milhões em menos desinvestimentos de projeto feitos neste ano, mas disse que mantém uma perspectiva para o ano inteiro de 2021 de € 80 milhões. A falta de liquidações empurrou a receita para baixo, chegando a € 12,1 milhões nos primeiros três meses, em comparação com € 28,7 milhões no ano anterior.A empresa disse que a atividade de construção triplicou durante o primeiro trimestre, com 22 projetos sendo construídos. A European Energy aumentou seu título híbrido na bolsa de valores NASDAQ em € 75 milhões a fim de garantir capital para a construção em andamento, elevando o patrimônio líquido total do grupo acima de € 300 milhões no final do primeiro trimestre. (Renews - 01.06.2021)

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Leilões

1 MME abre consulta com diretrizes do leilão de capacidade

O MME abriu consulta pública com o texto da portaria que estabelece as diretrizes para a realização do leilão de reserva de capacidade de 2021. O certame previsto para dezembro é destinado à contratação de potência e de energia associada de empreendimentos de geração novos e existentes, para atendimento à necessidade de potência do SIN a partir de 2026. A minuta de portaria foi publicada em edição extra do DOU do dia 28 de maio, mesma data em que o governo emitiu o decreto que regulamenta os leilões de contratação de reserva de capacidade. O leilão será promovido direta ou indiretamente pela Aneel, de acordo com as diretrizes do MME. Serão negociados contratos de reserva de capacidade e contratos de comercialização no ambiente regulado com prazo de 15 anos e início de suprimento em 1º julho de 2026 e 1º de janeiro de 2027, respectivamente. Poderão participar usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS e termelétricas, com dois produtos ofertados contando com flexibilidade e inflexibilidade. A proposta estabelece ainda a adoção de margens remanescentes de escoamento como critério de classificação dos vendedores no leilão. As contribuições à consulta pública poderão ser enviadas até 14 de junho no endereço eletrônico do MME. Veja a portaria completa aqui. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: consumo de energia no SIN cresce 13,8% em abril

O consumo de energia no Brasil cresceu 13,8% em abril, em comparação com o mesmo mês de 2020, para 42.311 MW Méd, com crescimento em todas as classes de consumo, segundo dados da EPE. No período, o consumo residencial avançou 25,1%, para 15,213 MW Méd, enquanto o industrial teve alta de 12,4% para 7.178 MW Méd. O segmento Outros cresceu 4,8% chegando a 6.624 MW Med. Segundo a EPE, na classe industrial o crescimento ocorre principalmente devido ao efeito da base baixa de comparação com o ano passado, quando o segmento foi impactado pelas medidas de restrição adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus. Já a expansão da classe residencial é decorre do ciclo maior de faturamento, somado ao tempo seco e ao distanciamento social. No mês, o mercado livre, apresentou evolução de 28,9%, enquanto o cativo, teve alta de 6,4%. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD para 31/05 sobe 4% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

O valor médio do PLD aumentou 4% hoje em relação à ontem no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 255,00/MWh. Nos submercados Nordeste e Norte, a alta foi de 3% para R$ 252,42/MWh e R$ 253,17/MWh, respectivamente, segundo dados da CCEE. A máxima do dia ficou em R$ 278,09/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a R$ 262,67/MWh às 18h, enquanto no Nordeste, às 17h, ficou em R$ 263,10/MWh no Norte, às 21h. Já o menor valor do dia ficou em R$ 229,18/MWh para a energia vendida às 02h, em todos os submercados. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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3 ONS: armazenamento nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste cai 1,04 p.p.

Os volumes de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste/Centro-Oeste, apresentaram queda de 1,04 ponto percentual na semana entre 24 a 30/05, segundo dados do ONS. Em relação ao mesmo período do ano passado, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 42% mais baixos. Por outro lado, no Sul os reservatórios operam com 57,21% da capacidade, uma alta de 1,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o ano passado, há uma elevação de 39,92 p.p. no subsistema Já no Nordeste, o armazenamento estava em 63,57%, redução de 1,25 p.p. em comparação com os volumes observados um ano antes, enquanto no Norte os reservatórios ficaram em 84,51%, acréscimo de 0,7 p.p., segundo o ONS. Caso as previsões de chuva se concretizem, o ONS estima que no mês de junho, os reservatórios fiquem em 28,9% no Sudeste/Centro-Oeste, 69,8% no Sul, 54,2% no Nordeste e em 83,3% no Norte. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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4 Fact Sheet: anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021

A EPE divulgou na última segunda-feira (31/05) o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021 (ano base 2020), o qual tem por objetivo trazer as principais informações relativas ao panorama nacional da cadeia de energia elétrica do Brasil, com destaque para o consumo de eletricidade, onde são apresentadas estatísticas das classes de consumo por subsistema, região e unidades federativas. Este documento apresenta uma compilação das principais informações contidas nas diversas tabelas, ao longo dos capítulos do Anuário 2021, para que o leitor tenha uma visão geral do conteúdo e dos seus resultados. Clique aqui e veja o documento completo. (EPE – 31.05.2021)

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5 Projeção otimista do MRE é de 77,4% de média em 2021, aponta CCEE

A projeção do fator de ajuste do MRE deverá ficar em no máximo 77,4% em média no ano de 2021. Esse é o resultado da análise de sensibilidade que a CCEE apresentou nesta segunda-feira (31/05) para o limite superior do indicador. Esse índice, se confirmado, será o menor dos últimos quatro anos, em 2020 ficou em 80,2%. De acordo com a análise menos otimista, que traz os dados do limite inferior o índice calculado para o ano de 2021 é de 74,7%. Já o Encargo sobre Serviços do Sistema para este ano é projetado em R$ 5,2 bilhões até o mês de maio. Esse valor continuará a aumentar uma vez que a projeção dos valores gerados por conta do despacho fora da ordem de mérito não é calculada. Esse valor no acumulado dos cinco primeiros meses do ano já está 40,9% a mais do que o apurado em todo ano de 2020. Em termos de armazenamento na análise de sensibilidade mais otimista os indicadores apresentados levam o armazenamento no SIN ao menor nível em novembro, com 21% do total no país. No limite inferior, o menor volume acumulado ocorreria em novembro com 17%. A curva passaria a aumentar até alcançar o máximo em maio de 2022 com 52%. As estimativas da câmara para a energia natural afluente no viés otimista indicam que as vazões deverão ficar abaixo da média histórica ao longo do horizonte dos próximos 14 meses. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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6 CCEE: André Teixeira detalha e explica crescimento do consumo de energia

Há mais de um ano, a pandemia de COVID-19 chegou e colocou o setor elétrico brasileiro em estado de atenção. O consumo de energia rapidamente começou cair, entre março e junho, impactado pelas medidas restritivas necessárias para o combate à disseminação do vírus. A retomada, porém, foi tão ligeira quanto a queda, e, em julho o mercado começou a dar seus primeiros sinais de recuperação. Para explicar os principais aspectos e dúvidas sobre a retomada, André Teixeira, economista da área de Informações ao Mercado da CCEE, participa do podcast Interligados, realizado pela Câmara. Clique neste link para acessar o programa no Spotify. (CCEE – 31.05.2021)

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7 Itaipu conclui operação para elevar nível do Rio Paraná

Terminou nesta segunda-feira (31/05) a operação especial da usina de Itaipu Binacional para elevar o nível do Rio Paraná e garantir a navegabilidade a jusante (abaixo) da barragem. A medida durou 11 dias e permitiu o escoamento de 125 mil toneladas da produção agrícola paraguaia, avaliada em US$ 45 milhões e que estava parada havia mais de 50 dias devido à dificuldade de navegação. Para aumentar o nível do rio, a hidrelétrica programou elevar a produção em mais 332 mil MWh, nos 11 dias. No total, a produção no período foi de pouco mais de 2 milhões de MWh, 19% acima da média de produção dos dias anteriores. O vertedouro não foi aberto, portanto, não houve desperdício de água. A usina informou que o volume de água turbinada usada para gerar energia durante a operação especial passou a ser de 7.191 m³/s, em média, um aumento de 22% em relação à média registrada no início do mês. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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8 Credit Suisse: Brasil hoje está mais bem preparado para a crise hidrológica que em 2014

Embora o Brasil esteja passando pela quarta pior crise hidrológica desde 1931, o Credit Suisse avalia que poderá haver alguma melhora de hidrologia mesmo com a chegada do inverno. "O sistema brasileiro hoje está muito mais bem preparado que em 2014", avalia o banco. Em relatório, o banco destaca que neste ano os reservatórios encerraram a temporada de chuvas com cerca de 32% no Sudeste/Centro-Oeste e 42% quando considerado o sistema total. O dado está abaixo dos 37%/42% vistos em 2014, mas vale destacar que a maioria dos institutos de meteorologia diziam que o La Nina estava presente desde setembro de 2020 e que daqui pra frente provavelmente haveria uma normalização. O banco destaca que a participação das hidrelétricas na matriz energética diminuiu consideravelmente desde 2014, assim como o sistema brasileiro está muito mais interligado. Para o banco, as geradoras mais expostas à hidrologia (AES Brasil e CESP) devem ser mais impactadas, enquanto a Omega e a Engie sofrem menos em um ambiente de cenário hidrológico menos favorável. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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9 Projeto de eficiência energética vai gerar economia de 67% no consumo da Uece

A empresa Energo irá instalar um projeto de eficiência energética no principal campus da Universidade Estadual do Ceará. O empreendimento irá gerar uma redução de 67% do consumo anual de energia da unidade. A iniciativa foi desenvolvida pela fundação da Uece e aprovada por meio de chamada pública da Enel Ceará. O prazo para conclusão dos serviços é de até 12 meses após a aprovação e assinatura do contrato. Sobretudo, o projeto prevê a modernização do sistema de iluminação externa do campus do Itaperi, com a troca de 150 lâmpadas comuns por luminárias de LED, eliminando o uso de reatores e evitando o descarte de resíduos. Além disso, a iniciativa pretende introduzir hábitos mais eficientes e racionais de uso de equipamentos elétricos através de medidas socioeducativas junto aos funcionários e alunos da faculdade. De acordo com as estimativas, após a implementação do projeto de eficiência energética, o consumo de energia da faculdade passará de 179,30 MWh para 59,10 MWh, gerando uma redução de R$ 54 mil nos gastos anuais. (Brasil Energia – 31.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 MarketsandMarkets: previsões para o mercado de veículos elétricos

De acordo com o novo relatório (pode ser requerido por esse link) de pesquisa de mercado publicado pela MarketsandMarkets, se tem projetado o crescimento do mercado de VEs, nos próximos anos. Essa trajetória é explicada pela crescente demanda por transportes com emissão zero, impulsionado pelas medidas dos governos apoiando esses veículos verdes por meio de subsídios e reduções de impostos, o que tem conduzido as montadoras a realizarem investimentos e priorizarem os VEs nas suas estratégias de longo prazo, permitindo um crescimento acelerado do mercado. Segundo o relatório existe a previsão que a região Ásia-Pacífico - segmentada em China, Japão, Coréia do Sul e Índia - será o maior mercado. A região abriga algumas das economias de desenvolvimento mais rápido do mundo, como China e Índia, que já entenderam a importância da mobilidade elétrica e tem atraído players dessa indústria para a fabricação no mercado doméstico. Há a expectativa de que os mercados com crescimento mais acelerado serão no Oriente Médio e a região da África, que começaram a dar mais importância aos VEs recentemente. O segmento de automóveis de passageiros deve ser o maior segmento no período de previsão, apresentando crescimento mais rápido. (PR Newswire – 31.05.2021)

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2 Canadá: necessidade de coordenação do governo para impulsionar indústria de mobilidade elétrica

O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau já realizou elogios ao país como tendo potencial para ser um líder global na fabricação de baterias para veículos elétricos, eletrificação e tecnologia limpa. O próprio governo federal canadense já fez investimentos em projetos relacionados a mobilidade elétrica. No entanto, para o atual CEO da Sherritt International Corp., principal produtora de níquel de Toronto, David Pathe, o Canadá precisa de uma estratégia melhor para construir uma cadeia de suprimentos de veículos elétricos e se tornar um centro de baterias na América do Norte que aproveite o impulso global em direção a mobilidade elétrica e energia mais limpa. O Canadá é rico em diversos recursos, incluindo depósitos dos principais metais de bateria, e apresenta uma abundância de energia renovável barata. Historicamente, o país tem tido uma posição de fornecedor de matéria-prima para o mundo, mas segundo Pathe, o Canadá pode aspirar mais. Para ele, existe um papel a ser desempenhado pelo governo para trazer todos os participantes da indústria para identificar “gargalos” e ajudar a fomentar uma indústria de baterias para VEs. A posição de riqueza de recursos minerais do país é vantajosa, visto que, a indústria automotiva global e os fabricantes de equipamentos dependem fortemente de empresas chinesas para fornecer baterias e matérias-primas como níquel e cobalto. Desse modo, com uma coordenação adequada pode-se surgir uma indústria no país com garantia de abastecimento em nível regional, reduzindo a dependência externa, principalmente da China. (Financial Post – 31.05.2021)

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3 BMW: metade das vendas de carros elétricos em 2030

A BMW terá cinco modelos totalmente elétricos no portfólio até o fim deste ano. Entre 2021 e 2025, o BMW Group pretende atingir um crescimento anual de 50% nas vendas de carros totalmente elétricos, atingindo no fim do período citado mais de 10 vezes o número de emplacamentos desse tipo de veículo em 2020. "Esperamos que pelo menos 50% dos veículos que entregamos a nossos clientes em todo o mundo sejam eletrificados até 2030". Para conseguir isso, contamos com nossa ampla experiência em trens de tração internos: Estamos aumentando a capacidade em locais de produção de trens de tração existentes - como aqui em Dingolfing - e desenvolvendo capacidades em outros - como recentemente em Regensburg e Leipzig", explicou o Dr. Michael Nikolaides, vice-presidente sênior de Produção de Motores e trens-de-força elétricos do BMW Group. (Inside EVs – 31.05.2021)

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4 BMW inicia produção em série de motores elétricos

A BMW começou a produção em série das baterias de alta tensão para os novos modelos BMW iX e BMW i4. Em comunicado, o BMW Group afirmou que a produção dos componentes vitais para seus carros elétricos já está sendo realizada no Centro de Competência para Produção E-Drive em Dingolfing, na Alemanha. Além disso, o grupo informa que está aumentando a capacidade de produção do seu motor elétrico de quinta geração, a partir de um investimento de 500 milhões de euros na ampliação da capacidade de produção de trens-de-força elétricos somente na fábrica de Dingolfing entre 2020 e 2022. A partir do ano que vem, a unidade produzirá motores elétricos para mais de meio milhão de veículos eletrificados. Considerando a expansão na capacidade de produção de componentes para carros elétricos nas unidades de Dingolfing, Leipzig, Regensburg e Steyr, todas na Alemanha, entre 2020 e 2022, o investimento total será de cerca de 790 milhões de euros. (Inside EVs – 31.05.2021)

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5 Foxconn faz parceria para carros elétricos na Tailândia

A maior fabricante de chips eletrônicos por terceirização do mundo, a Foxconn Technology Group, e a estatal de petróleo da Tailândia, PTT, vão se unir para construir uma plataforma para produção de automóveis elétricos no país, com o objetivo de acelerar o crescimento do setor. As empresas assinaram um memorando de entendimento para firmar o acordo, informaram nesta segunda-feira. A plataforma será composta de serviços de hardware e software, e será aberta a todos os fabricantes de automóveis na Tailândia que desejam aumentar sua produção e vendas de carros elétricos, disseram as empresas. “A intenção é ajudar os fabricantes não apenas a acessar serviços específicos de veículos elétricos, mas também a lançar novos modelos mais rapidamente a um custo competitivo”, diz o comunicado. Em abril, a empresa fabricante de chips já havia fechado um acordo com a Stellantis para acelerar o desenvolvimento de software para automóveis, mostrando que está se expandindo para a indústria automotiva. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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6 Lion Electric produzirá ônibus escolares elétricos

A fabricante canadense de veículos elétricos, Lion Electric, vai produzir ônibus escolares nos Estados Unidos. Para isso escolheu o Estado de Illinois para montar sua nova planta que também vai fabricar caminhões elétricos. Segundo a empresa, o investimento é de US$ 70 milhões. Assim, a companhia prevê criar 750 vagas de emprego nos próximos três anos. Segundo a Lion Electrirc, serão feitos 20 mil ônibus por ano. Além de caminhões médios e pesados elétricos. Tudo indica que a inauguração da fábrica ocorrerá no segundo semestre de 2022. Porém, a companhia não informou a data exata. O objetivo da empresa é atender a alta na demanda por veículos elétricos nos EUA. Sobretudo das empresas que fazem transporte escolar. Além dos ônibus escolares, a empresa canadense fechou um acordo de fornecimento com a Amazon. Como resultado, produzirá 2.500 caminhões até 2025 para a gigante do comércio eletrônico. A expansão das operações da Lion nos EUA está em linha com a política do governo local, visto que, a empresa recebeu incentivos fiscais para erguer a nova planta em Illinois. Como parte desse processo, o governo quer trocar a frota de ônibus escolares por modelos elétricos. (O Estado de São Paulo – 31.05.2021)

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7 Nissan vai realizar investimentos vultuosos em fábricas de baterias

A Nissan vai investir mais de US$ 1,8 bilhão na construção de novas fábricas de baterias para veículos elétricos no Reino Unido e no Japão, de acordo com um relatório. A gigante automobilística japonesa e uma fabricante de baterias de propriedade chinesa, a Envision AESC, pretendem começar a fornecer baterias para abastecer 700.000 veículos elétricos por ano a partir de duas fábricas já em 2024. A Nissan está considerando investimentos conjuntos, bem como subsídios dos governos do Reino Unido e do Japão para financiar os projetos. A decisão da Nissan ocorre em um momento em que fabricantes de automóveis em todo o mundo desejam aumentar o acesso a baterias de veículos elétricos em meio a um aperto de fornecimento iminente. Além disso, os projetos estão inclusos nos esforços da montadora que tem planos ambiciosos de ser neutra em carbono até 2050. A gigante automotiva japonesa deseja que 100% de suas vendas de veículos novos nos principais mercados sejam eletrificadas até o início de 2030. (MarketWatch – 28.05.2021)

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8 UBS: escassez global de suprimentos de baterias em 2025

De acordo com relatório publicado em março, analistas do banco suíço UBS previram que o suprimento de células de bateria necessário para atender ao aumento da demanda resultará em um aperto regional este ano e escassez global por volta de 2025. Para que a penetração no mercado de veículos elétricos alcance 20% em 2025 e 50% em 2030, conforme projetado, o fornecimento de células de bateria precisa aumentar 70% a mais do que o previsto anteriormente na próxima década, de acordo com o banco. Desse modo, a escassez de oferta é iminente, disseram os analistas. Neste espaço em rápida mudança, os analistas do UBS disseram que os fabricantes de células de bateria existentes têm uma vantagem de custo significativa e previram que haverá uma estrutura consolidada com dois terços do mercado sendo controlados por três grandes participantes: CATL, LG Chem e Panasonic. (MarketWatch – 28.05.2021)

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Inovação

1 Bento Albuquerque: Brasil aposta em 'hidrogênio verde’ como combustível do futuro

Há a previsão, segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de lançar, em junho, um programa para desenvolver o 'hidrogênio verde' no país, que deve resultar num primeiro marco legal do segmento. Em paralelo, o país começa a discutir a incorporação da geração eólica em alto-mar (offshore), que já conta com 32 gigawatts (GW) de potência em projetos relacionados a essa fonte. A maior parte dos empreendimentos foi projetada principalmente para as regiões Nordeste e Sul. Albuquerque ressaltou que o Brasil exerce uma liderança natural no processo de transição energética, que valoriza fontes de baixa emissão de carbono. Por isso, o país dará importante contribuição para um mundo sem emissões, meta prevista para 2050. Durante o evento, ele mencionou que o setor elétrico deverá receber R$ 400 bilhões nos próximos anos. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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2 Chile terá preço do hidrogênio verde competitivo com hidrogênio cinza e combustíveis

O Chile está em uma grande crescente com as energias renováveis, se consolidando, em 2020, como o líder em energia limpa na América Latina. Ademais, uma das principais apostas do governo chileno para substituir os combustíveis fósseis é o hidrogênio verde (H2V). Desse modo, quando o país consolidar uma infraestrutura do mercado renovável como um todo, o preço do hidrogênio verde pode se tornar barato e competitivo com o hidrogênio cinza, uma vez que o preço da produção do H2V depende fortemente dos custos da energia renovável local. Sendo assim, o Chile tem um potencial para produzir uma larga escala do hidrogênio renovável, uma vez que, de acordo com especialistas, daqui a cinco anos, o país poderá produzir hidrogênio verde a US$ 1,5 por quilograma. Será um preço bastante interessante ao retratar sobre o combustível na mobilidade, pois 1 quilo de hidrogênio gera a mesma energia do que 4 litros de diesel, que hoje saem por cerca de US$ 6, ou seja, o hidrogênio será notadamente mais atrativo. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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3 NewHydrogen atualiza pesquisa econômica sobre hidrogênio verde

A NewHydrogen forneceu uma atualização sobre o progresso de seu desenvolvimento de tecnologia de hidrogênio verde (H2V). O projeto de pesquisa é realizado em parceria com a Universidade da Califórnia (UCLA) e está focado em substituir o irídio por materiais abundantes para ajudar a atender ou superar o desempenho do irídio. A NewHydrogen afirmou que foi desenvolvido um catalisador à base de metais não preciosos que apresentou uma melhora significativa no desempenho em condições ácidas. Os pesquisadores planejam ampliar o processo de estudo em eletrolisadores e que um eletrolisador de produção de hidrogênio em pleno funcionamento sirva como um protótipo para auxiliar fabricantes a avaliar a tecnologia e criar H2V de baixo custo. (H2 View – 01.06.2021)

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4 Consórcio da Hyve visa criar cadeia de valor do hidrogênio na Bélgica

Vários pioneiros industriais na região flamenga da Bélgica uniram forças para investir na produção de hidrogênio verde hoje (28). O consórcio da Hyve visa produzir hidrogênio verde com boa relação custo-benefício em larga escala, no nível de gigawatts, como um meio de colocar a região no comando da implantação de uma economia de hidrogênio e de apoiar a transição para uma indústria neutra em carbono na União Europeia. Essa meta ambiciosa é pretendida de ser atingida por vários meios, como pela fusão de expertise no desenvolvimento de novos componentes para eletrólise, com fornecedores de materiais, empresas de integração que irão integrar os novos componentes em seus eletrolisadores e empresas que usarão esta infraestrutura inovadora para gerar hidrogênio verde. (H2 View - 28.05.2021)

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5 Política de descarbonização pode forçar exportadores de gás natural a migrar para o hidrogênio

Alberto Abandes, professor da Universidade de Madrid, em uma entrevista para a Global Energy Association fala sobre o futuro do hidrogênio azul, a principal sub indústria de energia do hidrogênio. Abandes discute sobre as tecnologias de produção e compara com a tecnologia de produção de hidrogênio verde, destaca também o papel dos países exportadores e empresas de gás natural na política de descarbonização. É necessário uma transformação tecnológica para poderem transformar combustíveis fósseis em hidrogênio de baixo carbono. Apresenta os desafios ainda existentes para o armazenamento do hidrogênio, bem como a estratégia de alguns países. (Global Energy Prize - 31.05.2021)

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6 Peugeot anuncia versão de van movida a hidrogênio

A Peugeot anunciou de forma oficial que as vans e-Expert a hidrogênio irão se juntar às versões convencionais a diesel e elétrica a bateria no final de 2021 - inicialmente apenas na França e Alemanha. O veículo terá autonomia total de mais de 400 km e o reabastecimento dos três tanques de hidrogênio de 700 bar se dará em 3 minutos. O lançamento do Peugeot e-Expert Hydrogen se segue a estreia dos modelos Opel Vivaro-e Hydrogen no início deste mês. A produção dos veículos comerciais será realizada em Valenciennes, França, juntamente com outras versões, e depois concluída no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Rüsselsheim, Alemanha. Esse plano por si só sugere uma produção muito limitada. A Stellantis pretende testar a solução de hidrogênio com algumas frotas em mercados selecionados e comparar os resultados com modelos a combustão e 100% elétricos já existentes. Dependendo do resultado, se poderá ver a produção em série em maior escala. O projeto pode dar indicações sobre a viabilidade das células a combustível de hidrogênio. (Inside EVs – 31.05.2021)

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7 Faperj:R$ 74 mi em editais para inovação

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj) tem uma dezena de editais abertos para apoiar projetos em ciência e tecnologia. Quatro deles somam R$ 74 milhões em recursos. Há programas voltados para energia, com alvo em áreas como eólica, solar e de captura e sequestro de carbono, como também, programas voltados para mobilidade urbana, empreendedorismo e por fim, inovação em segurança pública e ciências forenses. Os dois maiores investimentos vão destinar, cada, R$ 30 milhões a soluções voltadas para geração e armazenagem de energia e para mobilidade urbana. (O Globo – 01.06.2021)

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8 3e Engenharia vai desenvolver biodigestor plug and play para energia

Aprovada no edital do Departamento Nacional da Indústria, a 3e Engenharia vai desenvolver um módulo de geração de energia elétrica através de dejetos orgânicos, disponibilizando ao mercado um biodigestor com o conceito plug and play, numa parceria com o Senai Ceará. A solução encapsulada foi alocada dentro de uma estrutura metálica do tipo container, o que facilita o processo de transporte e instalação, que não necessita de obras civis. Além disso, as estruturas funcionam como módulos, que unidos podem atender a pequenas ou médias demandas, principalmente para o setor agrícola. “A solução vem pronta em uma estrutura modular replicável, que agrupa o biodigestor e a geração de energia a partir de biogás em um único produto, facilitando a vida do produtor, com armazenagem e produção de energia de maneira constante, inclusive em horários de alto consumo”, explica Cauê Gonçalves, Diretor de Inovação da 3e. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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9 Hunosa abre sua fábrica La Pereda para biomassa e resíduos não orgânicos

O período de informação pública sobre a autorização administrativa prévia e avaliação de impacto ambiental para transformar a central elétrica a carvão de La Pereda (Mieres, Astúrias) em biomassa e combustível sólido recuperado (CSR) está quase concluído. Hunosa insiste que “o CSR é composto por uma mistura de resíduos não perigosos, o que garante que nenhuma substância prejudicial à saúde seja emitida”. Afirma ainda que “as modificações na planta destinam uma parte muito relevante do investimento à reforma dos sistemas de eliminação de substâncias que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e, claro, às pessoas”. (Energías Renovables - 31.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Debênture incentivada poderá financiar obras ligadas a resíduos urbanos

Pela primeira vez, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou o uso de debêntures incentivadas para obras relacionadas a manejo de resíduos sólidos urbanos. A empresa Ciclus Ambiental do Brasil poderá captar no mercado até R$ 450 milhões para a ampliação do Centro de Tratamento de Resíduos Rio (CTR Rio), na cidade de Seropédica, na Baixada Fluminense (RJ). Segundo informações do ministério, os recursos serão utilizados na ampliação do aterro sanitário e na implantação de uma estação de tratamento de chorume e de uma unidade de geração de energia com capacidade de 2,8 MW. Além de Seropédica, serão beneficiados com a ampliação do CTR Rio os municípios de Barra do Piraí, Itaguaí, Mangaratiba, Miguel Pereira, São João do Meriti e Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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2 Países exigem que Mar Mediterrâneo seja uma área livre de emissões

Por ocasião da celebração da Semana Verde Europeia de 1 a 4 de junho, a rede MedECA - um grupo de organizações da França, Espanha, Itália, Grécia, Malta, Portugal e Alemanha, da qual a Ecologistas em Ação faz parte - exige o urgência de declarar o Mar Mediterrâneo como Área de Controle das Emissões de Enxofre e Óxido de Nitrogênio (SECA e NECA). As emissões destes poluentes provêm principalmente do transporte marítimo e constituem uma grande ameaça para a saúde humana, o ambiente e o clima. As organizações vão aproveitar esta semana organizada pela Comissão Europeia para abrir as portas do seu stand virtual sob o título “A rede MedECA - Quadros contra a poluição atmosférica dos navios”. As emissões de óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx) e partículas (ultra) finas (PM) do transporte marítimo contribuem substancialmente na região do Mediterrâneo para aumentar a presença desses poluentes em uma região com uma população de cerca de 250 milhões de habitantes. (Energías Renovables - 31.06.2021)

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3 Unica: Em 18 anos, etanol reduz emissões de CO2 no Brasil equivalente a soma anual de 5 países

Entre março de 2003, data de lançamento da tecnologia flex, e abril de 2021, o consumo de etanol (anidro e hidratado) evitou a emissão de mais de 566 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, informou a União da Indústria de Cana e Açúcar (Unica). O volume é equivalente às emissões anuais somadas de Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia e Uruguai. O levantamento teve como base a metodologia de aferição de padrão de emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos combustíveis, estabelecida pela Política Nacional de Biocombustíveis - RenovaBio, e utilizou dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com a Unica, a sustentabilidade da cadeia é ampliada pela utilização dos subprodutos da produção de etanol para a geração de energia elétrica de baixo carbono. Em 2020, a bioeletricidade ofertada para a rede pelo setor sucroenergético cresceu 1% em relação a 2019, com um volume de 22.604 GWh. Desse total, 83% foram ofertados entre maio e novembro, período seco. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Atlas Renewable vê o Brasil como mercado potencial em água, gás natural e energia

Durante participação no evento Fórum de Investimentos Brasil 2021, o presidente da empresa, Carlos Barrera, afirmou que a empresa tem um programa de investimento de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões por ano, que pode até aumentar, a depender das condições. "Existem muitos investimentos acontecendo e um ambiente regulatório em evolução. É isso que está acontecendo agora, o Brasil está indo para energia eólica, mas vemos outros tipos de energia, com os Estados começando a trazer hidrelétricas também", diz Barrera. Segundo ele, porém, existem desafios no setor elétrico, como a simplificação de impostos para ampliar os investimentos. "Precisa continuar e atualizar os sistemas, muitas regulamentações estão aparecendo nesses setores". (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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2 Coppe/UFRJ: Tese mostra que placa solar pode reduzir evaporação das hidrelétricas

Uma tese de doutorado defendida no Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ pela pesquisadora Mariana Padilha argumenta que uma das formas de ajudar a reduzir a evaporação das usinas hidrelétricas brasileiras, frente às mudanças climáticas, seria a instalação de placas solares em cima dos reservatórios. A pesquisadora estimou três cenários de cobertura das superfícies dos açudes, com a instalação que foram consideradas na tese: a área ocupada pelo volume morto (parte do volume que não é usada para captação, fica inativa); 50% da área total de açudes; e 70% da área total de açudes. Os resultados do estudo mostram que a instalação dessas usinas sobre os açudes preservaria, anualmente, 20,6 Mm³, 83,3 Mm³ e 124,3 Mm³ de água nos cenários 1, 2 e 3, respectivamente. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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3 Aneel registra DRO para 797,86 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 797,86 megawatts (MW) em projetos de geração na fonte solar fotovoltaica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Deste total, 404,92 MW são das usinas Rio Branco I a IX, que pertencem à Verde Grande Geração de Energia, e serão implantadas em Barreiras, no Estado da Bahia. A empresa também obteve DRO para as usinas Caraúbas I a III, que serão construídas em Caraúbas, no Rio Grande do Norte. Outros 241,08 MW são das usinas Janaúba VLT VIII, que serão instaladas pela Voltalia Energia na cidade de Presidente Juscelino, em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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4 Projetos de geração solar fotovoltaica da Jaíba Energias são enquadrados no Reidi

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou projetos de geração solar fotovoltaica da Jaíba Energias Renováveis, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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5 Petrobras conclui venda da Eólica Mangue Seco 2 por R$ 34,2 mi

A Petrobras comunicou que concluiu a venda da totalidade de sua participação de 51% no capital da sociedade Eólica Mangue Seco 2 para a Mangue Seco Participações S.A., investida do FIP Pirineus, atual sócio com 49% de participação acionária. A operação foi concluída com o pagamento nesta data de R$ 34,2 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato de compra e venda de ações. A Eólica Mangue Seco 2 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos localizado em Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 104 MW. A Eólica Mangue Seco 2 detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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6 Equinor avalia desenvolver projeto de eólica offshore no Brasil

A presidente da Equinor Brasil, Veronica Coelho, disse durante o Brazil Investment Forum que a empresa tem planos de atuar no País com projetos de eólica offshore. Segundo a executiva, a empresa já entrou com processo de licenciamento ambiental e aguarda a regulamentação prometida pelo governo para este ano, para dar continuidade nesses projetos. "Nosso plano é realmente tornar essa ambição em uma ação concreta, em um ativo concreto", afirmou. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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7 Aneel autoriza 434 MW de geração eólica a operar como produção independente de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou 434 megawatts (MW) de usinas eólicas, de propriedade da Eólica Santo Agostinho, a operarem no regime de produção independente de energia elétrica. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A autorização da Aneel é para os parques eólicos de Santo Agostinho 1, 2, 3, 4, 5, 6, 13, 14, 17, 18, 21, 25, 26 e 27, localizados no município de Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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8 Aneel libera duas unidades geradoras de usina eólica para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início da operação comercial duas unidades geradoras da usina Eólica Ventos de São Januário 11, totalizando 8,4 megawatts (MW). A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Localizada no município de Campo Formoso, na Bahia, a usina pertence a Parque Eólico Ventos de São Januário 11, e a autorização compreende as unidades geradoras sete e oito, de 4,2 MW cada. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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9 Federação das indústrias do rio e consulado da Holanda promovem webinar sobre geração eólica offshore

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e o consulado da Holanda promoveram a Websérie Firjan Novas Energias – desenvolvimento de eólicas offshore no Brasil e a experiência holandesa. O webinar teve como objetivo discutir o desenvolvimento de novas energias que podem contribuir nos movimentos de transição energética e como a indústria já instalada no Rio de Janeiro pode atender essas novas oportunidades. Esta primeira edição debateu a experiência da Holanda na implementação de projetos de eólica offshore. O evento pode ser assistido no YouTube da federação. (Petronotícias – 31.05.2021)

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10 Argentina alcança participação de 24,1% de energias renováveis

As usinas de energia renovável da Argentina geraram energia suficiente para atender 24,07% da demanda de energia às 16h20, horário local, em 24 de maio, atingindo um novo recorde no país, disse o governo na sexta-feira passada. Naquele momento, as fontes renováveis de energia geravam 3.534,86 MW, acrescentou o governo argentino, citando dados do administrador do mercado atacadista de eletricidade CAMMESA. (Renewables Now - 31.06.2021)

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11 Indústria offshore belga explora meta 6GW 2030

A Bélgica é atualmente o quinto maior mercado eólico offshore com 2,2 GW de capacidade instalada com uma meta de 4,4 GW até 2030, mas os planos atuais verão o desenvolvimento suspenso nos próximos cinco anos. No entanto, uma nova pesquisa do BOP explorou um cenário de implantação de 6GW com mais ambições, que o grupo da indústria acredita que eliminará entre 10 e 28 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa do setor de energia do país até 2030 em comparação com os 4,4 GW planejados. Um mercado interno mais forte ajudaria o país a acessar um grande mercado de exportação previsto no final desta década. (Renews - 31.06.2021)

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12 Ørsted completou o desinvestimento de 50% do parque eólico offshore Borssele 1 e 2 nos Países Baixos

Adicionalmente ao anúncio feito no dia 7 de abril de 2021, Ørsted hoje completou o desinvestimento de 50% do parque eólico offshore Borssele 1 e 2 nos Países Baixos para o Gerenciamento de Investimentos do Norges Bank. Localizado 22 quilômetros fora da costa da província de Zeeland, o projeto foi o primeiro a atravessar a barreira de €100/MWh no setor de energia eólica offshore no concurso competitivo holandês que aconteceu em 2016. O parque eólico offshore de 752 MW, composto por 94 turbinas eólicas de 8 MW da Siemens Gamesa, entrou em operação em novembro de 2020. A Ørsted desenvolve, constrói e opera parques eólicos offshore e onshore, parques solares, instalações de armazenamento de energia e plantas de bioenergia, além de fornecer produtos energéticos aos seus clientes. (Reve - 01.06.2021)

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13 Enterprise Energy inicia o exame LiDAR em parque eólico offshore vietnamita

A Enterprise Energy, uma desenvolvedora pioneira de energia de baixo carbono, anunciou que comissionou a Fugro, uma das líderes especialistas em geodados mundialmente, e sua parceira vietnamita, PTSC, para instalar a tecnologia flutuante do exame LiDAR no local de Thang Long que possui um parque eólico offshore de 3,4GW (uma das primeiras vezes que tal tecnologia foi usada no Vietnã). A Enterprize Energy se comprometeu com a Fugro e com sua parceira local, PTSE, para implantar a tecnologia do exame “SEAWATCH Wind LiDAR Buoy” no intuito de coletar dados detalhados meteorológicos, oceanográficos e de recursos eólicos na extensão do local da planta eólica, com cerca de 2.000 quilômetros quadrados, pelos próximos 12 meses. A primeira fase de 600MW da planta eólica offshore de 3.4GW de Thang Long ficará concluída e online pelo final de 2025, com fases mais avançadas desenvolvidas em seguida. (Energy Global - 01.06.2021)

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14 Sunny Store capta R$ 2 bi para financiar projetos de energia solar

A Sunny Store, distribuidora de soluções para sistemas de energia solar fotovoltaica, que faz parte do grupo Aster Energia, fechou o financiamento de R$ 2 bilhões junto à BR5 Investimentos, com o objetivo de subsidiar a aquisição de tecnologia para empreendimentos de médio e grande porte. Entre os setores que poderão aproveitar a oportunidade, está o agronegócio, sendo que a estratégia da Sunny Store prevê, inclusive, operações do tipo barter - nas quais agricultores permutam safras por produtos e serviços. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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15 Bruc e IBC Solar irão desenvolver portfólio fotovoltaico de 20 MW no Japão

A Bruc Japan, uma plataforma de energias renováveis administrada pelo gestor de fundos espanhol Bruc Management, assinou um acordo com a desenvolvedora alemã de energia fotovoltaica e armazenamento de energia IBC Solar para desenvolver um portfólio de energia solar de 20 MW no Japão. A dupla planeja construir 16 parques solares em vários locais no Japão, anunciou a Bruc Management na segunda-feira. (Renewables Now - 31.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Preço do botijão bate recorde na pandemia e pesa mais no orçamento das famílias

Produto essencial nas residências, o preço do gás de cozinha impactou ainda mais a renda familiar neste período de pandemia de covid-19. Com o desemprego alto, o custo do gás virou um problema social, a ponto de merecer políticas públicas emergenciais de dois governos estaduais - do Ceará e Maranhão. O tema foi tratado também pelo presidente da República, que manifestou a intenção de contar com ajuda da Petrobras. Mas ainda não houve qualquer manifestação pública do governo federal sobre isso. De janeiro a abril, o preço subiu 11,45% e nos 12 meses iniciado em maio de 2020, 17,25%, segundo o IPC-S, indicador de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), utilizado em reajustes salariais e de aluguel. No mesmo período, a inflação subiu 3,5%, cinco vezes menos do que o gás de cozinha. De acordo com André Braz, coordenador adjunto do Índice de Preço ao Consumidor do Ibre/FGV, o peso do produto no orçamento das famílias deve aumentar e aparecer na próxima Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE. A última foi realizada em 2018 e registrou que a média das famílias gasta 1% do seu orçamento com o gás de cozinha. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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2 Aumento de tarifa da Comgás é contestado pela indústria

O anúncio de um aumento de 9% na tarifa da Comgás na última quarta-feira (26/05) está sendo contestado pelo setor industrial, que aponta falhas na decisão da agência reguladora estadual e do governo de São Paulo, que autorizaram o reajuste, que entrou em vigor a partir de 31/05. Representantes de cinco associações industriais que respondem por 70% do consumo de gás natural no estado (Abrace, Abiquim, Abividro, Anace e Aspacer) observam que a Arsesp e o governo paulista não seguiram os pareceres jurídicos da Procuradoria do Estado, nem levaram em conta uma demanda que identificou erros nos cálculos das revisões feitas desde 2018. A Arsesp informou que no caso da Comgás, as margens deveriam ser corrigidas pelo IGP-M acumulado e pelo preço atualizado do gás, que deveria ser incluído totalmente nas tarifas, mas que o resultado seria um percentual da ordem de 34% para consumidores residenciais e comerciais. (Brasil Energia – 31.05.2021)

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3 Terminal Gás Sul recebe licença ambiental de instalação

O Terminal Gás Sul recebeu na última a Licença Ambiental de Instalação do órgão ambiental de Santa Catarina. O terminal TGS será um ponto crítico de suprimento de energia alternativa para a região Sul do Brasil e abrirá a região para o mercado global de gás natural, a fim de aumentar a segurança energética e fornecer suprimento competitivo de energia. O Terminal será construído a 300 metros da costa, no município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina (SC) e escoará o gás por um gasoduto submarino que corre sob a Baía da Babitonga até sua margem norte, no município de Itapoá. Ele contará com um navio atracado permanentemente denominado Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação, que pode fornecer até 15 milhões de m³/dia de gás natural. A expansão da rede deve beneficiar o desenvolvimento de indústrias locais, como cerâmica, metalurgia e vidro, além de suprir a demanda de termelétricas nas regiões próximas ao empreendimento. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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4 Cogen: biomassa pode trazer alívio, mas enfrenta barreiras

Usinas térmicas movidas a biomassa têm potencial para fornecer 5.300GWh de energia adicional para o sistema elétrico brasileiro neste e no próximo ano, volume que poderia ajudar a garantir o atendimento aos consumidores em meio à piora da situação dos reservatórios das hidrelétricas. O levantamento foi realizado pela Cogen, entidade que reúne empresas que atuam como “cogeradoras”, produzindo energia elétrica e térmica a partir de um mesmo combustível para atender seu próprio consumo e ainda vender um excedente, seja para o mercado regulado, seja para o livre. Segundo o presidente da Cogen, Newton Duarte, a associação identificou cerca de cem empreendimentos movidos a biomassa que estariam aptos a “exportar” energia para o sistema elétrico, gerando além dos volumes firmados em contratos. Essa produção adicional poderia atingir 1.800 GWh em 2021 e 3.500 GWh em 2022. No entanto, para que todo esse volume de energia seja fornecido, o governo teria que permitir que as usinas gerassem acima de suas garantias físicas. Dependeria, ainda, da realização de um leilão emergencial. O governo chegou a estudar essa possibilidade, como forma de assegurar que não haverá problemas de atendimento da demanda por energia nos horários de pico. Recentemente, o Ministério de Minas e Energia (MME) negou que haja a previsão de contratação emergencial de energia. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel lança campanha em prol da energia barata

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia lançou uma campanha voltada a consumidores residenciais e da pequena e média indústria e comércio pela redução do preço das contas de luz e a liberdade de escolha da empresa fornecedora de energia. O lançamento do site (www.queroenergiabarata.com.br) integra a primeira de uma série de ações a serem promovidas ao longo de 2021. Entre as funcionalidades da plataforma, está um simulador de economia que calcula quanto o consumidor pouparia em sua conta de energia elétrica, caso fosse possível migrar para o mercado livre e estimula que ele envie uma mensagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pedindo para pautar o PL 414/21, assinando o manifesto em favor da iniciativa. O site traz ainda pesquisas de opinião popular, cartilhas sobre o mercado livre, notícias e informações sobre projetos de lei que tratam do assunto no Congresso Nacional. (CanalEnergia – 31.05.2021)

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2 CCEE autoriza Arete Comercializadora para atuar como agente

A Superintendência de concessões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Arete Comercializadora de Energia a atuar como agente, no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, a empresa poderá comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 31.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Crise hídrica pode ser risco à retomada da economia e inflação, diz secretário de Guedes

O secretário especial da Fazenda, Bruno Funchal, admitiu que a crise hídrica é um risco para a retomada da economia brasileira e pode pressionar a inflação. A afirmação foi feita durante sessão da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado nesta segunda-feira. Ele comentava a relação entre economia e vacinação. Bento Albuquerque:'Não há risco de racionamento. Tudo indica que temos o controle da situação' Para Funchal, o crescimento econômico, a melhora fiscal e o avanço da vacinação estão intimamente conectados: “A crise hídrica é um risco, e a gente não pode ignorar isso. É um risco que pode trazer repercussão na reaceleração da economia e na inflação. Bandeiras vermelhas podem impactar na inflação”. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, apontou as mudanças climáticas, descritas por cientistas como consequências do efeito estufa, como a causa da estiagem no Centro-Sul do Brasil, que reduziu o nível dos reservatórios nas hidrelétricas. (O Globo – 31.05.2021)

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2 Dívida bruta tem a maior queda em mais de 10 anos

A dívida bruta dos governos no Brasil recuou pelo segundo mês seguido e teve em abril a maior queda em mais de uma década. O cenário está em linha com um quadro esperado pelos economistas mais favorável para as contas públicas neste ano. Ao longo dos últimos dias, algumas instituições financeiras e consultorias têm revisado para baixo as suas projeções para a dívida bruta no fim de 2021. Conforme divulgado ontem pelo BC, a dívida bruta atingiu R$ 6,665 trilhões em abril. Como proporção do PIB, o indicador recuou de 88,9% em março para 86,7% no mês passado - queda de 2,2 pontos percentuais. Foi a maior contração mensal desde março de 2010, quando a dívida bruta caiu 2,8 pontos percentuais, para 56,2%. Além disso, a variação de abril representou a segunda queda mensal consecutiva, o que não acontecia desde setembro e outubro de 2019. Com isso, a dívida bruta atingiu no mês passado o menor patamar desde julho de 2020, quando estava em 84,5% do PIB. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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3 Sem ICMS no cálculo de PIS/Cofins, perda pode ser de R$ 120 bi

A decisão final do STF sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins não deverá impactar os preços ao consumidor. Mas deve haver uma perda fiscal para a União da ordem de R$ 120,1 bilhões em 2021 e de R$ 64,9 bilhões na média anual entre 2021 e 2030. As avaliações foram feitas pela Instituição Fiscal Independente (IFI). “Os ganhos derivados da redução do imposto tendem a ser apropriados pelas próprias empresas”, diz nota técnica da entidade. “A mudança da regra, agora, poderá não levar a um repasse para os preços percebidos pelos consumidores. Isso porque o benefício tende a ser assimilado pelas empresas e a afetar a economia de maneira mais agregada. Tudo o mais constante, cada empresa acaba por antecipar a decisão do concorrente, dentro de um mesmo mercado, e os preços são mantidos. Destarte, a renda econômica derivada da mudança na tributação é apropriada pelas empresas.” Para a IFI, diante desse quadro, uma maneira de manter a neutralidade fiscal, no novo cenário, seria aumentar as alíquotas do PIS/Cofins. “A medida evitaria que se concretizasse um repasse ao setor privado com ônus ao erário em momento de elevada fragilidade econômica e fiscal”, afirma. (Valor Econômico – 01.06.2021)

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4 FGV: resiliência do comércio e vacinação impulsiona confiança do setor

Sinais de resiliência no comércio, em meio à pandemia, aliados à continuidade de vacinação contra covid-19 no país, mesmo que a passos lentos, levaram ao aumento de 9,8 pontos no Índice de Confiança do Comércio (Icom) no mês em maio, para 93,9 pontos, segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre. Com o aumento, o índice registra o maior patamar desde outubro de 2020 (95,8 pontos). Na prática, após um ano de pandemia , o setor se adapta às restrições causadas pela doença, e opera por alternativas, como o e-commerce, como forma de impulsionar ritmo de vendas, notou o técnico. Ao detalhar a evolução do indicador em maio, o técnico comentou que houve saldo positivo tanto nas avaliações sobre momento presente quanto nas projeções para o futuro. Nos dois subindicadores componentes, de abril para maio, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 13,3 pontos, maior elevação desde agosto de 2020 (13,6 pontos). Já o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 5,9 pontos, para 93,2 pontos. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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5 FGV: IPC-S acelera alta para 0,81% no encerramento de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou pela quarta leitura consecutiva, no encerramento de maio, para 0,81%, vindo de 0,66% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e acumulando alta de 7,98% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,85% para 1,48%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,25% para 2,95%. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (1,30% para 1,72%), Vestuário (0,49% para 0,65%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,28%). Nestas classes de despesa, vale destacar tarifa de eletricidade residencial (4,88% para 6,53%), roupas masculinas (0,47% para 0,96%) e alimentos para animais domésticos (1,14% para 2,32%). (Valor Econômico – 01.06.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$5,2243 com variação de -0,06% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,2015 com variação de -0,44% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h19 o valor de R$5,1530 variando -0,93% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 31.05.2021 e 01.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; HUBNER, Nelson; MOSZKOWICZ, Mauricio; MASSAUD, Alexandre; ALVES, André; TOMMASO, Francesco. TDSE GESEL 96: “Vida Útil de Linhas de Transmissão”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SENA, Fabiola. “Os Recursos Energéticos Distribuídos muito além da Geração Distribuída”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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