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IFE: nº 5.150 - 24 de novembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Entrevista com Nivalde Castro: “Um ponto fundamental é a característica desses mercados terminais”
2 Roberto Brandão (GESEL): Amapá teve combinação de linha fraca, subestação única e falha na manutenção
3 Reajuste da tarifa de energia elétrica do Amapá deverá ser adiado em 60 dias
4 Aneel participa de webinar da Rede Governança Brasil
5 Aneel participa de webinar do CREA-PB pelo Dia do Engenheiro Eletricista
6 Aneel terá que apresentar plano de retirada de incentivos à GD
7 Artigo de Marisa Zampolli (ABNT) sobre gestão de ativos do setor elétrico
Empresas
1
Enel: Investimentos previstos de 40 bi de euros
2 Enel: America Latina é região que mais aumentará resultado até 2023
3 Investimentos da CEB-D e CEEE-D somam mais de R$ 1 bi
4 Furnas moderniza linhas de transmissão e subestações
5 CPFL pagará R$ 2 bi de dividendos em 30 de novembro
6 Neoenergia energiza subestação no interior paulista
7 Neoenergia divulga ações sociais na Paraíba
8 Cemig lança editais para projetos de assistência e proteção ao idoso
Leilões
1
Edital do leilão de sistemas isolados entra em consulta pública
2 Comissão mantém teor do edital do leilão de transmissão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Artigo de Marcos Lisboa sobre o apagão no Amapá
2 Amapá: concluída instalação do 2º transformador e rodízio de energia é encerrado
3 ONS: falhas múltiplas levaram a apagão no Amapá
4 Segundo transformador da subestação de Macapá deve ser energizado até dia 26
5 Índice Comerc registra consumo em outubro
6 Subestação desliga e interrompe cargas da Enel e Petrobras no RJ
7 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Veículo Elétrico induz a flexibilização da rede
2 Resposta de demanda em VEs
3 Brasil: Caoa vai ampliar gama de VEs
4 Baterias Li-S serão usadas em iates
5 Proterra vende mais de 1.000 ônibus elétricos na América do Norte
Inovação
1
Coalizão de Hidrogênio Renovável na Europa
2 Gore Street energiza bateria de 50 MW na Irlanda do Norte
3 Partners e CWP: fusão para desenvolver 2.2 GW de armazenamento
4 Plataforma da GreenYellow otimiza gestão de faturas
Meio
Ambiente
1
EUA: A legislação climática mais importante já foi aprovada
2 A política financeira do governo Biden será a política climática
3 Fundos de Recuperação Verde são uma 'oportunidade única’
Energias Renováveis
1
Grupo Urca terá usina de 5 MW para GD
2 Canadian Solar assina contratos para fornecimento de 892 MWp
3 Aneel libera operação de mais aerogeradores na Bahia
Gás e
Termelétricas
1 Artigo de Carlos Cavalcanti (Fiesp) sobre o mercado livre de gás em SP
2 Artigo de Xisto Vieira Filho (ABRAGET) sobre o papel das térmicas na segurança energética
3 Naturgy projeta investir R$1 bi no RJ até 2023
4 Aneel define novos CVUs para três termelétricas
Economia Brasileira
1 Brasil registra superávit comercial de US$ 936,1 mi na 3ª semana de novembro
2 Auxílio emergencial deve acabar em dezembro, reafirma Guedes
3 Alimentação e bebidas têm alta de 2,16% e pressionam IPCA-15 de novembro
4 IPC-S acelera nas 7 capitais avaliadas na terceira medição de novembro
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 SOUZA, Davi de. Petronotícias, Rio de Janeiro. “Entrevista com Nivalde de Castro: ‘Gesel-UFRJ afirma que brasil precisa adotar novos cuidados em estados terminais após o apagão de Amapá’”.
2 LISBOA, Marcos. “Irresponsabilidade em meio ao apagão”.
3 CAVALCANTI, Carlos. “Mercado Livre do Gás em São Paulo: risco de morte por asfixia regulatória”.
4 ZAMPOLLI, Marisa. “Gestão de Ativos no setor elétrico e as tendências pós-COVID-19”.
5 FILHO, Xisto Vieira. “A obsessão injustificável”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Entrevista com Nivalde Castro: “Um ponto fundamental é a característica desses mercados terminais”
Em entrevista ao Petronotícias, o coordenador-geral do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, aponta alguns aprendizados extraídos a partir do incidente no Amapá, como a necessidade de investimentos mais robustos em pontos terminais e fiscalização mais rigorosa nesses locais mais afastados. “Um ponto fundamental é a característica desses mercados terminais. Então, possivelmente, nos próximos leilões, teremos que ter cuidado especial com Belém, Manaus e outras cidades onde a linha de transmissão acaba”, defendeu. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Petronotícias – 24.11.2020)
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2 Roberto Brandão (GESEL): Amapá teve combinação de linha fraca, subestação única e falha na manutenção
O desastre do Amapá, desde o dia 3 deste mês sem fluxo normal de abastecimento elétrico, nasceu de uma combinação de linha fraca, subestação única e falha na manutenção que deixou um transformador reserva com defeito desde dezembro do ano passado. É dessa forma que o coordenador da área de Geração e Mercados do Gesel/UFRJ, Roberto Brandão, resume o que provocou a crise sem precedentes no abastecimento do estado. “É difícil compreender a demora para consertar o terceiro transformador”, disse, referindo-se ao equipamento que estava parado, com defeito, desde dezembro do ano passado, mas somente agora, com a crise em andamento, foi encaminhado ao fabricante (em Santa Catarina) para conserto, pela empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE). Brandão explicou que a fragilidade da linha é uma característica geral das conexões do Norte do país, ressaltando que o Amapá é um dos poucos estados que têm apenas uma conexão da rede de transmissão, a subestação da LMTE. O professor da UFRJ ressalta que mesmo Roraima, que segue abastecido por térmicas e sem conexão com o SIN, tem alternativa na conexão com a Venezuela. (Brasil Energia - 23.11.2020)
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3 Reajuste da tarifa de energia elétrica do Amapá deverá ser adiado em 60 dias
A Aneel deve prorrogar por 60 dias o processo de reajuste tarifário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), determinado anualmente para ocorrer em 30 de novembro. O motivo é a situação que a concessionária e os consumidores passam em função do apagão que o estado vive há 21 dias. O adiamento será discutido em reunião na manhã de terça-feira (24) onde será decidida a prorrogação, que conta com o voto favorável do relator do processo, o diretor da Aneel Sandoval de Araújo Feitosa Neto. O prazo de 60 dias foi proposto por ele e é maior que o indicado pela CEA, que foi de 30 dias. Com isso, seguem mantidas as tarifas de cobrança de energia elétrica até 30 de janeiro de 2021. "Acredito que o prazo de 30 dias, requerido pela CEA, é exíguo, em face dos desafios atualmente enfrentados pela empresa e os consumidores do estado, além do fato de que com a prorrogação por 30 dias a retomada do processo tarifário ocorreria em 30 de dezembro de 2020, sendo mais adequado, tanto para a empresa como para Aneel retomar o processo em 30 de janeiro de 2021", detalha o relator no voto. (G1 – 23.11.2020)
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4 Aneel participa de webinar da Rede Governança Brasil
A Aneel participou nesta segunda-feira (23/11) do webinar Governança, Desenvolvimento e Energias Renováveis, promovido pela Rede Governança Brasil. A Agência foi representada pelo diretor-geral André Pepitone. Além dele, o evento teve a participação do ministro do TCU Augusto Nardes, embaixador da Rede Governança Brasil, entre outras autoridades. Em sua fala, Pepitone destacou o papel da ANEEL como garantidor da segurança regulatória no setor elétrico brasileiro, papel que já foi reconhecido por duas das maiores agências de avaliação de risco do mundo, a Standard & Poor’s e a Moody’s. “A grande contribuição da ANEEL agora, para essa agenda de retomada, é o leilão de linhas de transmissão que vai acontecer no dia 17 de dezembro, em São Paulo. Serão leiloados quase 2 mil Km de linhas de transmissão, com investimentos estimados em R$ 7,34 bilhões e a criação de cerca de 15 mil empregos diretos”, disse Pepitone. (Aneel – 06.11.2020)
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5 Aneel participa de webinar do CREA-PB pelo Dia do Engenheiro Eletricista
Em comemoração ao Dia do Engenheiro Eletricista, a ANEEL participou nesta segunda-feira, 23, de Webinar promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB). A Agência foi representada pelo diretor-geral André Pepitone, que destacou a importância da engenharia no desenvolvimento do país. “Os engenheiros serão parte fundamental para possamos virar essa página da crise e avançar no crescimento econômico. A população quer realizações concretas” disse Pepitone, parabenizando os engenheiros eletricistas. (Aneel – 06.11.2020)
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6 Aneel terá que apresentar plano de retirada de incentivos à GD
O TCU deu prazo de 90 dias para que a Aneel apresente um plano de ação prevendo a retirada da diferenciação tarifária entre consumidores de energia elétrica, resultante do sistema de compensação aplicado aos mini e microssistemas de GD. A proposta da Aneel deve incluir um período de transição para que o repasse de custos e encargos de forma desigual seja eliminado, de forma a não resultar em “ônus ou perdas anormais ou excessivos, nem tratamento desproporcional ou não equânime” aos proprietários de telhados solares beneficiados pelo incentivo. Em acórdão aprovado na semana passada, os ministros também recomendaram à agência que em consideração aos demais consumidores de energia elétrica que arcam com os ônus da geração distribuída de pequeno porte divulgue em linguagem acessível o valor “dos subsídios cruzados gerados em decorrência da Resolução ANEEL 482/2019”, assim como “o aumento ocasionado nas suas contas de energia elétrica em decorrência da interligação das unidades produtoras à rede de distribuição.” (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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7 Artigo de Marisa Zampolli (ABNT) sobre gestão de ativos do setor elétrico
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marisa Zampolli, diretora executiva da MM Soluções Integradas e secretária executiva da ABNT CEE 251, fala sobre gestão de ativos em empresas do setor elétrico durante a pandemia e seus impactos no pós pandemia. A autora afirma, “A pandemia mostrou a importância da mudança e a demanda por tecnologia em todo o setor elétrico, que está se reinventando e desenvolvendo estratégias de inovação e de gestão de ativos com foco em um crescimento mais sustentável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2020)
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Empresas
1 Enel: Investimentos previstos de 40 bi de euros
A empresa italiana de energia Enel, que atua no Brasil, prevê investimentos da ordem de 40 bilhões de euros, segundo o plano estratégico para o período de 2021 a 2023, anunciado há pouco. A empresa também lançou um plano de mais longo prazo, para até 2030, que considera uma “década de oportunidades”. Deste valor, segundo a companhia, 38 bilhões de euros serão aplicados por meio do modelo de negócios de propriedade e 2 bilhões de euros pelo modelo de negócios de administração. A intenção é buscar também 8 bilhões de euros de terceiros. De acordo com a Enel, quase 90% do investimento de 38 bilhões de euros deve ser destinado a redes e energias renováveis, totalizando cerca de 33 bilhões de euros em três anos. Já os outros 2 bilhões de euros serão aplicados em sistemas de desenvolvimento de renováveis, rede de fibra, e transporte e flexibilidade. O grupo prevê direcionar 10,1 bilhões de euros para investimentos na América Latina, 26% do total. (O Estado de São Paulo - 23.11.2020)
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2 Enel: America Latina é região que mais aumentará resultado até 2023
A América Latina deverá ser o local do mundo que mais aumentará sua representatividade no resultado global da Enel. A empresa projeta nesta região o maior incremento percentual no resultado Ebitda da companhia. A estimativa é de que neste ano encerre em 25% do resultado global, já em 2023 é esperado um índice de 33%. Na Itália, a estimativa é de redução de 44% para 38%, na Ibéria de 24% para 19%. De um total estimado de 8 bilhões de euros neste ano, a região deverá representar 23% desse valor e em 2023, quando o Ebitda projetado alcançar 9,5 bilhões de euros, responder por 36% do total. Se essas projeções se confirmarem a América Latina ultrapassa a Iberia, ficando atrás apenas da Itália. Em geração renovável a participação deverá aumentar de 42% sobre os 4,7 bilhões de euros deste ano, para 44% do Ebitda de 6,5 bilhões de 2023 nessa unidade de negócios. Em geração convencional e comercialização aumenta de 17%, de um valor global de 2,1 bilhões de euros para 31% de um total de 1,2 bilhão de euros. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)
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3 Investimentos da CEB-D e CEEE-D somam mais de R$ 1 bi
Levantamento feito pela Boreal Brasil Analytics indica que os investimentos necessários para melhorar os indicadores operacionais da CEB-D e da CEEE-D estão estimados em mais de R$ 1 bilhão, durante o primeiro ciclo tarifário das duas empresas. Segundo a empresa de consultoria, a CEEE-D deverá demandar maior volume de recursos, da ordem de R$ 816 milhões, a serem aplicados em ampliações, reforços e novas redes e subestações, além de tecnologias e ações para combater perdas comerciais. Já a CEB-D deve despertar mais competitividade entre os interessados. Para a Boreal Brasil, a distribuidora do Distrito Federal apresenta algumas características que tornam a empresa mais atrativa para a expansão dos negócios, como a alta densidade de unidades consumidoras e o consumo per capita acima da média nacional. (Brasil Energia - 23.11.2020)
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4 Furnas moderniza linhas de transmissão e subestações
Furnas vai realizar licitação para a contratação de implantação (modernização) de sistema de proteção, supervisão e controle para duas linhas de 500 kV e reatores associados na subestação Samambaia; para duas linhas de 500 kV e reatores associados e para cinco bancos de transformadores na subestação Serra da Mesa, incluindo a elaboração do projeto executivo, fornecimento de equipamentos, materiais e sistemas, construção, comissionamento e gerenciamento do empreendimento. (Diário Oficial - 23.11.2020)
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5 CPFL pagará R$ 2 bi de dividendos em 30 de novembro
A CPFL Energia efetuará o pagamento de dividendos declarados em 27 de julho de 2020 no montante de R$ 2.075.179.610,86, equivalentes a R$ 1,800973412 por ação ordinária de emissão da Companhia, no dia próximo dia 30 de novembro de 2020. Esse pagamento será efetuado sem a aplicação de atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e o dia em que efetuará o crédito. Receberão os recursos os acionistas que detinham ações da data da declaração. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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6 Neoenergia energiza subestação no interior paulista
A Neoenergia, por meio de sua distribuidora Elektro, energizou a subestação Leme 2 na tarde dessa segunda-feira, 23 de novembro, obra que recebeu aporte de mais de R$ 20 milhões e que irá ampliar a disponibilidade de energia para 40 mil pessoas, elevando a confiabilidade e robustez da rede, além de possibilitar uma maior adequação ao crescimento da região. Com capacidade de 66 MVA distribuídos em 10 alimentadores de 13,8 kV, a nova SE conta com tecnologia GIS, sigla em inglês de Gas Insulated Switchgear – Equipamento Isolado a Gás, que traz mais confiabilidade e praticidade na manutenção, aumentando a eficiência em caso de necessidade de atuação em eventos atípicos. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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7 Neoenergia divulga ações sociais na Paraíba
A Neoenergia instalou duas usinas solares em telhados, assim como também está investindo no desenvolvimento social e econômico de comunidades impactadas pelo Complexo Eólico Chafariz, em construção no estado da Paraíba, na região do Nordeste do Brasil. A companhia instalou 117 placas fotovoltaicas nos telhados da Maternidade Mãe Vinil e da Escola Municipal Manoel Rodrigues Pinto, localizadas no centro da cidade de São José do Sabugi, informou em comunicado à imprensa na última sexta-feira, 20 de novembro. O potencial máximo de produção eletricidade das usinas está estimado em 6.500 KWh por mês, montante superior ao necessário para atender ambas instituições. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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8 Cemig lança editais para projetos de assistência e proteção ao idoso
A Cemig lançou duas chamadas públicas para seleção de projetos voltados à população idosa, devidamente aprovados no Fundo Estadual dos Direitos do Idoso ou em fundos municipais do idoso, com aportes de até R$ 300 mil por iniciativas que contemplem temas como empreendedorismo, geração de renda, diversidade, saúde, cultura e inclusão digital. Os interessados têm até 25 de novembro para protocolar suas propostas. Os editais já estão disponíveis no site da Cemig e especificam as particularidades a serem atendidas pelos proponentes. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)
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Leilões
1 Edital do leilão de sistemas isolados entra em consulta pública
A Aneel vai abrir consulta pública com a proposta de edital do Leilão nº 3/2021, destinado à contração de soluções de suprimento para os Sistemas Isolados. O certame previsto para 26 de março do ano que vem vai ofertar cinco lotes de empreendimentos para atendimento a 23 localidades nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, com início de suprimento a partir de 1º abril de 2023. No leilão serão ofertados três tipos de contratos: para usinas a óleo diesel, usinas a gás natural ou fontes renováveis. A solução de suprimento será composta por receita fixa, calculada em reais por ano por central geradora, e pelo custo variável, em reais por megawatt/hora. O período de suprimento varia conforme o lote e a localidade, podendo ser de até 15 anos se a fonte for gás ou renováveis. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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2 Comissão mantém teor do edital do leilão de transmissão
A Comissão Especial de Licitação da Aneel decidiu negar provimento à impugnação ao Edital do Leilão de Transmissão nº 1/2020-ANEEL, apresentada pela Montago Construtora e, assim, manter o inteiro teor do documento, tal qual aprovado e publicado em 16 de novembro de 2020. (Diário Oficial - 23.11.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Artigo de Marcos Lisboa sobre o apagão no Amapá
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Marcos Lisboa presidente do Insper, fala sobre as falhas regulatórias e estruturais do setor elétrico que levaram ao apagão no Amapá. O autor afirma, “O juiz concluiu, precipitadamente, que o apagão pode ter ocorrido por uma negligência óbvia e com a complacência da diretoria da Aneel e do ONS. A questão, porém, é bem maior. A liminar revelou desconhecimento sobre a teia de controles cruzados no setor, os problemas de coordenação nas diversas instâncias deliberativas e a possível longa sequência de eventos para a ocorrência desse apagão. ” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2020)
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2 Amapá: concluída instalação do 2º transformador e rodízio de energia é encerrado
Vinte dois dias depois do apagão que atingiu o Amapá, a transmissora responsável, a distribuidora local e o governo federal afirmaram nesta terça-feira (24) que o rodízio de energia foi encerrado e que o atendimento foi normalizado no Estado. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) informou que restabeleceu a carga de energia no segundo transformador na subestação Macapá na madrugada desta terça-feira. Com a medida, 100% do atendimento pôde ser retomado e, com isso, a distribuidora local, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), encerrou o rodízio no fornecimento. Por sua vez, a CEA disse que 100% do atendimento do Estado foi retomado horas depois de concluída a instalação do segundo transformador da subestação de Macapá. Segundo a distribuidora local, o equipamento foi energizado à 1h59 e, às 3h31, a carga já atendia ao sistema de distribuição. (Valor Econômico – 24.11.2020)
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3 ONS: falhas múltiplas levaram a apagão no Amapá
O blecaute que atingiu o Amapá na noite de 3 de novembro - e que ainda limita o atendimento de energia no Estado - está relacionado a uma “contingência múltipla” que afetou por completo o funcionamento da subestação de Macapá, onde um dos equipamentos explodiu em uma tempestade. O Relatório de Análise de Perturbação (RAP), elaborado pelo ONS, registra um conjunto de falhas das usinas e da rede de distribuição que suprem o Estado. A contingência múltipla mencionada na conclusão do relatório remete a comparação do blecaute no Amapá à queda de um avião comercial - tragédia que não é determinada por apenas um fator, mas pela combinação de vários. Nas conclusões, o operador destaca que já iniciou os estudos, junto com a EPE, para propor uma solução definitiva para o atendimento do Estado. “O ONS e a EPE estão avaliando possíveis alternativas para a ampliação da confiabilidade do atendimento às cargas de Macapá atualmente supridas pela SE Macapá e pela UHE Coaracy Nunes, considerando, para esse fim, a topologia da rede e a disponibilidade de geração local”, registra. (Valor Econômico – 24.11.2020)
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4 Segundo transformador da subestação de Macapá deve ser energizado até dia 26
Segundo o MME, a energização do segundo transformador da subestação de Macapá acontecerá até quinta-feira (26), o que voltará a fornecer energia para 100% do Amapá. Ainda de acordo com a pasta, até o domingo, o estado contava com 89% da carga média de energia restabelecida. A preparação do segundo transformador na Subestação Macapá para recebimento do óleo foi concluída no domingo. Agora, está em andamento o processo de enchimento do equipamento. O óleo do transformador já está em processo de tratamento para evoluir na sua instalação até a energização, prevista para o próximo dia 26. O MME também declarou que espera que ainda hoje o Amapá conte com 34 MW obtidos por geradores térmicos emergenciais. (Petronotícias – 23.11.2020)
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5 Índice Comerc registra consumo em outubro
O setor de Papel & Celulose foi o único dentre os 11 principais setores da economia acompanhados pelo Índice Comerc que oscilou dentro da margem histórica. Em outubro, o setor registrou alta de 11,04% no consumo de energia em relação a setembro, maior alta desde fevereiro de 2019; na comparação com o mesmo período do ano anterior, o consumo foi 9,38% maior. Na comparação com o mesmo período de 2019, a maior alta foi registrada pelo setor de Manufaturados, com 12,16%; seguido por Papel & Celulose, com 9,38% e Química, com 5,62%. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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6 Subestação desliga e interrompe cargas da Enel e Petrobras no RJ
Um desligamento automático na subestação Imbariê (RJ) na manhã do último domingo, 22 de novembro, provocou o corte de 114 MW no estado do Rio de Janeiro a partir das 07:56 horas, aponta o boletim diário do ONS, identificando 45 MW de cargas da Enel e 69 MW da Petrobras como consumidor industrial. O Operador afirmou que está trabalhando para avaliar a causa da ocorrência na rede de 138 kV e que manobras estavam sendo executadas no momento do evento para atender a manutenção programada por Furnas, responsável pelo ativo. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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7 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Depois de 11 semanas de sucessivas reduções no armazenamento hidroelétrico do SIN, o período úmido deu sinais de estar começando nessa última semana de novembro, com três regiões do país apresentando crescimento em seus níveis no último domingo, 22 de novembro, em relação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. O submercado Norte registrou elevação de 0,4% no volume útil, que chegou a 28%. A ENA consta em 70% da MLT e a armazenada mostra 4.245 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 22,25% de seu volume. No Sul houve aumento de 0,2% e os reservatórios operam com 20,4%. A energia armazenada afere 4.054 MW mês e a ENA aparece com 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 41,53% e 5,23%. Na região Nordeste o incremento foi de 0,1%, com a vazão atingindo 53,8%. A energia contida mostra 27.776 MW mês e a ENA subiu para 86% da MLT. A UHE Sobradinho admite 54,74%. Por sua vez a capacidade de armazenamento no SE/CO não variou e o subsistema admite 19,9%. A ENA armazenável está em 54% e a armazenada indica 40.414 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 21,28% e 17,04%. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 Veículo Elétrico induz a flexibilização da rede
Os setores de energia e sustentabilidade passaram por mudanças mais rápidas entre 2010 e 2020 do que nos últimos 50 anos. Para a próxima década, essa transformação digital não demonstra sinais de desaceleração. O ano de 2020 está sendo um marco para muitas empresas, enquanto fazem uma jornada pelo gerenciamento ativo de energia. Para muitas dessas organizações, 2030 é o próximo grande marco. Formas de recursos de energia distribuída (DERs) também terão um papel a desempenhar no grid do futuro. A infraestrutura modular e descentralizada das fontes como VEs levarão a maior flexibilidade e capacidade de adaptação. (O Estado de São Paulo – 21.11.2020)
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2 Resposta de demanda em VEs
A maneira como a energia é gerenciada, monitorada e flui está mudando. O grid está se movimentando para longe do sistema linear histórico para um sistema mais descentralizado, geralmente descrito como peer-to-peer. Na teoria, qualquer bem conectado de maneira elétrica com uma comunicação embarcada e capacidade computacional pode responder a um sinal de comando de maneira a preservar a operação, o balanço e a equação de custo total do ecossistema de grid. Esse nível de interconexão pode soar futurista, mas está bem no centro da revolução da internet das coisas (IoT). Graças aos microchips de baixo custo, que propiciam a comunicação embutidos em qualquer coisa, de utensílios domésticos a VEs, já existe hoje a capacidade de criar uma resposta de demanda em qualquer número de bens altamente distribuídos. (O Estado de São Paulo – 21.11.2020)
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3 Brasil: Caoa vai ampliar gama de VEs
A CAOA anunciou que investirá R$ 1,5 bilhão na fábrica de Anápolis (GO). O valor total será diluído ao longo dos próximos cinco anos e inclui o lançamento de uma nova marca de carros no País e a produção de modelos inéditos da Hyundai no mercado nacional. A empresa confirma também que, nesse período, vai apresentar dez novos carros. Isso inclui novos produtos, reestilizações de modelos atuais e elétricos. No que diz respeito a eletrificação, a CAOA deve ampliar a gama que atualmente conta com o Arrizo 5e. A aposta é no Tiggo 5x na versão elétrica, mostrada recentemente na China. Ele usa um motor elétrico de o equivalente a 129 cv e 25,5 mkgf. O pacote de baterias de íons de lítio é de 53,6 kWh e autonomia declarada, de 401 km no ciclo NEDC. (O Estado de São Paulo – 23.11.2020)
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4 Baterias Li-S serão usadas em iates
A Yachts de Luxe (YdL) de Cingapura fechou um contrato comercial mundial de 10 anos com a OXIS Energy, desenvolvedora de bateria de lítio-enxofre (Li-S), avaliado em US$ 5 milhões para construir o primeiro barco de luxo do mundo a ser movido por células de bateria de Li-S. O barco terá um sistema de bateria de 400 kWh composto por células ultraleves de alta potência. A tecnologia Li-S da OXIS não usa nenhum material tóxico ou de terras raras na construção de sua tecnologia de células, o que é extremamente vantajoso na construção de grandes baterias para embarcações marítimas. No final da vida útil, os materiais usados nas células Li-S podem ser descartados sem causar danos ao meio ambiente. (Green Car Congress – 22.11.2020)
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5 Proterra vende mais de 1.000 ônibus elétricos na América do Norte
A Proterra, líder no projeto e fabricação de ônibus de emissão zero, anunciou que o Broward County Transit (BCT) - autoridade de transporte público no Condado de Broward, na Flórida - irá comprar 12 ônibus elétricos a bateria Proterra com 660 kWh de energia. Com a compra, a Proterra ultrapassa os 1.000 ônibus de trânsito elétricos a bateria vendidos na América do Norte. Lançado em setembro, o Proterra ZX5 tem um trem de força DuoPower que oferece quase o dobro da potência e cinco vezes melhor eficiência de combustível do que um motor diesel padrão. Fabricados nos EUA, os ônibus elétricos a bateria Proterra economizam aproximadamente 100 toneladas de GEE por ano ao substituir um ônibus a diesel. (Green Car Congress – 23.11.2020)
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Inovação
1 Coalizão de Hidrogênio Renovável na Europa
As principais organizações de energia renovável da Europa lançaram ontem a Renewable Hydrogen Coalition para dar voz a empresas e líderes de pensamento que serão decisivos para posicionar a Europa como líder mundial em hidrogênio renovável, produzido por eletrólise e baseado em eletricidade 100% renovável. Composta pela WindEurope e SolarPower Europe, e apoiada pela Breakthrough Energy, a coalizão construirá uma rede de alto nível e interdisciplinar de inovadores, empresários e líderes corporativos da comunidade de hidrogênio renovável, incluindo compradores industriais. (REVE – 23.11.2020)
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2 Gore Street energiza bateria de 50 MW na Irlanda do Norte
O Gore Street Energy Storage Fund energizou sua bateria de rede elétrica de 50 MW Drumkee na Irlanda do Norte. Mullavilly, o segundo projeto de 50 MW da Gore Street na Irlanda do Norte, deve ser energizado em dezembro. Espera-se que Drumkee e Mullavilly estejam comissionados e operacionais no primeiro trimestre de 2021, trazendo o portfólio operacional da Gore Street a uma capacidade total instalada de 210 MW. O CEO da Gore Street Capital, Alex O'Cinneide, disse: “Estamos muito satisfeitos em anunciar a energização de Drumkee, o maior ativo de armazenamento de energia na rede elétrica nacional, um marco importante para as metas climáticas locais. (Renews – 24.11.2020)
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3 Partners e CWP: fusão para desenvolver 2.2 GW de armazenamento
O desenvolvedor australiano CWP Renewables e o investidor do mercado privado suíço Partners Group fundiram seus ativos para criar uma empresa com um pipeline de energias renováveis de 2,2 GW, relata o Australian Financial Review (AFR). O Street Talk da AFR escreve, sem dar detalhes específicos sobre o negócio, que a mudança visa estabelecer um dos maiores proprietários privados de ativos renováveis e produtores de energia na Austrália. A entidade combinada buscará o desenvolvimento de 2,2 GW de projetos de armazenamento de energia eólica em New South Wales. Espera-se que a nova entidade mantenha o nome CWP, enquanto o Partners Group será o seu proprietário majoritário, de acordo com o relatório. A CWP participará apenas com seus ativos eólicos e de armazenamento. (Renewables Now – 24.11.2020)
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4 Plataforma da GreenYellow otimiza gestão de faturas
Com mais de 800 academias espalhadas pelo Brasil, abrangendo também a marca SmartFit, o Grupo Bio Ritmo vem utilizando desde janeiro uma solução da multinacional francesa GreenYellow para otimizar seu processo de gestão das contas de energia de 212 unidades, sendo 87 em Média Tensão (entre 1000 V e 50 kV) e 140 em Baixa Tensão (inferior a 1000 V), estimando uma economia de R$ 560 mil ao ano. De acordo com Pierre Yves Mourgue, diretor-presidente da GreenYellow no Brasil, uma das vantagens do EasyEnergy é simplificar o pagamento das faturas junto às concessionárias, permitindo à rede ter acesso fácil às contas, bem como visualizar de forma mais clara o que foi consumido no mês. A plataforma realiza análise do consumo mensal e uso da demanda contratada de forma gráfica e visual, facilitando a comparação entre unidades ou períodos. (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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Meio
Ambiente
1 EUA: A legislação climática mais importante já foi aprovada
Uma das peças mais poderosas da legislação de mudança climática de que o governo Biden precisará já foi aprovada: a Lei de Reforma e Proteção ao Consumidor Dodd-Frank de Wall Street de 2010. Essa legislação, conhecida por criar o Consumer Financial Protection Bureau e outras salvaguardas públicas contra irregularidades financeiras, também capacitam agências importantes, incluindo o Departamento do Tesouro, o Federal Reserve e a Comissão de Valores Mobiliários, a limitar os riscos sistêmicos para a estabilidade financeira. O maior risco sistêmico de todos, as mudanças climáticas, é impulsionado por investimentos imprudentes em combustíveis fósseis, exatamente o tipo de atividades especulativas que Dodd-Frank foi projetado para interromper a fim de evitar uma repetição da crise financeira de 2008. Isso significa que Dodd-Frank dá ao governo Biden o poder de inibir ou proibir investimentos em combustíveis fósseis - um poder que pode ser crítico para cumprir sua promessa de fornecer um setor de energia livre de carbono até 2035. (GreenTechMedia – 23.11.2020)
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2 A política financeira do governo Biden será a política climática
A vitória eleitoral de Biden gerou uma rápida mudança no perfil público do Federal Reserve sobre os riscos climáticos. Poucos dias depois de Joe Biden ser declarado presidente eleito, o Fed destacou formalmente o clima como uma ameaça à estabilidade financeira e anunciou que se juntará ao NGFS, uma rede de 75 bancos centrais que prometem incorporar o risco das mudanças climáticas em suas análises financeiras. Naquela mesma semana, uma das principais candidatas a Secretaria do Tesouro, Janet Yellen, indicou à Bloomberg New Energy Finance que reconhecer o risco climático é visto como pré-requisito para aqueles buscando posições chaves como reguladores financeiros no governo Biden. Embora a pressão para agir sobre o clima esteja crescendo agora, uma pressão mais ampla para regulamentar Wall Street já está funcionando. A ala progressista do Partido Democrata está elogiando as escolhas de Biden para sua equipe de transição de regulamentação financeira, enquanto o setor financeiro está prevendo uma repressão regulamentar. (GreenTechMedia – 23.11.2020)
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3 Fundos de Recuperação Verde são uma 'oportunidade única’
Os fundos verdes de recuperação oferecem uma oportunidade “única na vida” para enfrentar a mudança climática, de acordo com a ex-chefe do clima da ONU, Christiana Figueres. Países ao redor do mundo enfrentam um imperativo moral de não desperdiçar fundos de recuperação econômica da pandemia COVID-19, disse Figueres no evento Reuters Energy Transition Europe na segunda-feira. Embora os fundos de recuperação prometidos em todo o mundo até agora totalizem US $ 12 trilhões, apenas uma parte deles tem o rótulo de dupla finalidade de "recuperação verde". A UE se comprometeu a destinar 30% de seu orçamento de € 1,8 trilhão (US $ 2,1 trilhões) para 2021-2027 para projetos de energia limpa, enquanto todo o orçamento está sujeito ao princípio de “não causar danos climáticos”. Os planos europeus incluem financiamento para projetos de hidrogênio verde e aceleração do lançamento de veículos elétricos. (GreenTechMedia – 23.11.2020)
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Energias Renováveis
1 Grupo Urca terá usina de 5 MW para GD
O maior aterro sanitário da América Latina vai ganhar uma usina térmica de geração a biogás em 2021. A usina será construída pela EVA, empresa de geração de energia renovável do Grupo Urca Energia e deve entrar em operação em maio do ano que vem, com capacidade de 5 MW, o limite máximo permitido para o segmento de geração distribuída. A nova planta vai consumir cerca de 65 mil m³ de biogás, que serão adquiridos da Gás Verde, empresa que opera no Aterro de Seropédica. Segundo Marcel Jorand, diretor-executivo do grupo Urca Energia, a EVA já deu início à prospecção de clientes para a venda de energia, com foco no segmento comercial. “Pretendemos atingir um preço 10% menor que o praticado no mercado cativo”, explica, acrescentando que a empresa já tem mapeados cerca de 350 clientes com esse perfil. O grupo investirá R$ 27 milhões por meio da EVA no projeto de geração distribuída. (Brasil Energia - 23.11.2020)
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2 Canadian Solar assina contratos para fornecimento de 892 MWp
A Canadian Solar assinou dois contratos de energia solar que totalizam 862 MWp de capacidade instalada, informou a empresa nesta segunda-feira (23/11). Um dos contratos envolve fornecimento de 170 MWp para projetos da BTG Pactual instalados em Minas Gerais, que devem iniciar construção e entrar em operação comercial até o fim de 2022. O outro contrato envolve fornecimento de energia para Furnas, de dois parques solares que totalizam 692 MWp, sendo 260 MWp localizados no Ceará e 432 MWp no Piauí. As usinas venceram leilão realizado por Furnas recentemente. As usinas terão início de construção em 2022 e devem entrar em operação comercial a partir do final de 2023. (Brasil Energia - 23.11.2020)
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3 Aneel libera operação de mais aerogeradores na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nessa segunda-feira, 23 de novembro, a operação comercial de dois aerogeradores da central Serra do Vento, somando 6,9 MW de potência no município de Sento Sé (BA), num ativo controlado pela Brennand Energia. Já para testes, o órgão regulador deu provimento para as EOLs Serrote I, II, III e IV, totalizando 88,2 MW de potência entre 21 unidades da Vestas contratadas pela empresa francesa Quadran, no município de Trairi (CE). Outra liberação de eólica foi para a usina São Fernando 3, da Enerfin do Brasil e somando 24,2 MW de capacidade em São Bento do Norte (RN). Por fim, a CGH Rio Tigre teve uma turbina de 5 MW liberada para testes em Guatambú (SC). (Agência CanalEnergia – 23.11.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Artigo de Carlos Cavalcanti (Fiesp) sobre o mercado livre de gás em SP
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Carlos Cavalcanti, Vice-Presidente da FIESP, fala sobre as barreiras regulatórias estaduais previstas para o mercado livre de gás paulista. O autor afirma, “A nova regulamentação da ARSESP tem como principal ponto positivo a retirada do consumo mínimo exigido para migração ao mercado livre – exceto para os segmentos residencial e comercial, por força dos Contratos de Concessão. Com isso, os consumidores de gás do Estado terão maior liberdade, podendo contratar seu gás livremente, desde já. Medida que conta com apoio irrestrito da FIESP.” Concluindo que, “É evidente que a ARSESP deve acompanhar o desenvolvimento do mercado no Estado e acionar os instrumentos legais existentes, no caso de práticas abusivas. Porém, da forma como está, ao invés de contribuir com o crescimento do mercado livre de gás no Estado, a regulamentação da ARSESP poderá asfixiá-lo, relegando os consumidores a mais um período de tutela regulatória.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2020)
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2 Artigo de Xisto Vieira Filho (ABRAGET) sobre o papel das térmicas na segurança energética
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Xisto Vieira Filho, Presidente da ABRAGET, fala sobre perigo na desativação de térmicas que tem papel de backup no SIN. O autor afirma, “Ninguém que milita no setor elétrico tem dúvidas de que estamos em uma transição para se chegar em algum ponto do futuro em uma matriz com nível de penetração de renováveis bem mais elevado. No Sistema Brasileiro, ainda temos a predominância de geração hidrelétrica, e já agora nossa matriz é uma das mais favoráveis ambientalmente do mundo. Dessa forma, não podemos atropelar as leis básicas que regem os sistemas elétricos, em nome de uma obsessão injustificável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2020)
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3 Naturgy projeta investir R$1 bi no RJ até 2023
A Naturgy, empresa de distribuição de gás canalizado do Rio de Janeiro, planeja investir 1 bilhão de reais no Estado até 2023 para expansão e renovação de sua rede, informou a companhia em comunicado nesta segunda-feira. De acordo com a Naturgy, somente em 2021 a empresa espera reforçar a rede de gasodutos para ampliar a capacidade de abastecimento nos bairros da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, além de aumentar a capacidade de distribuição de gás para a Ilha do Governador. “Com seu plano de desenvolvimento, a empresa fez com que o número de municípios abastecidos com gás natural passasse a 53”, disse a Naturgy, destacando que 25% dos domicílios fluminenses são abastecidos com gás canalizado. (Reuters – 23.11.2020)
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4 Aneel define novos CVUs para três termelétricas
A Aneel aprovou o pedido da termelétrica Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de outubro e novembro, com o ONS e a CCEE devendo aplicar os valores para os patamares 1, 2 e 3 nos montantes de R$ 85,64/MWh, R$ 96,70/MWh e R$ 186,24/MWh, e o patamar 4, em outubro, fixado em R$ 395,15/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. A Neoenergia também foi atendida pela Aneel com vistas a operação da UTE Termopernambuco, autorizando que o ONS e a CCEE utilizem o CVU de R$ 166,28/MWh a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do despacho autorizativo. Outro provimento do regulador foi para a Âmbar Energia, que teve o CVU da térmica Cuiabá alterado para R$ 603,29/MWh incluindo os custos fixos e de R$ 471,48/MWh sem a incidência, a partir da próxima revisão do PMO e até 30 de abril de 2021. Ambas decisões foram publicadas na última segunda-feira, 23 de novembro, no DOU. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)
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Economia Brasileira
1 Brasil registra superávit comercial de US$ 936,1 mi na 3ª semana de novembro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 936,1 milhões na terceira semana de novembro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. O valor decorre de exportações de US$ 4,12 bilhões e importações de US$ 3,18 bilhões no período. No mês, o saldo positivo da balança soma US$ 2,92 bilhões e, no ano, acumula US$ 50,35 bilhões. A média diária de exportações nas três primeiras semanas de novembro (US$ 898,5 milhões) aumentou 1,3% se comparada a mesmo período de um ano antes. O avanço foi sustentado pela alta de 23,7% nos embarques da indústria extrativa. As vendas do setor agropecuário caíram 15% e as da indústria de transformação cederam 0,1%. (Valor Econômico – 23.11.2020)
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2 Auxílio emergencial deve acabar em dezembro, reafirma Guedes
O auxílio emergencial deve ser encerrado ao fim do ano, reafirmou nesta segunda-feira (23) o ministro da Economia, Paulo Guedes, em palestra promovida pela Empiricus e pela Vitreo. “Do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação”, disse Guedes ao ser questionado sobre a possibilidade de estender o benefício pelos primeiros meses de 2021. Segundo ele, o governo saberá como reagir a uma segunda onda de contágio da covid-19 no Brasil, mas essa possibilidade ainda não está colocada. “Estamos preparados para enfrentar evidências empíricas”, disse. “Estamos preparados para reagir, mas não adianta criar fatos que não existem.” Os fatos, argumentou o ministro, são que a economia está se recuperando e a pandemia está cedendo. No pior momento da crise, o auxílio emergencial ajudou a manter os sinais vitais da economia, disse Guedes. Um futuro programa de transferência de renda, agora chamado de “Renda Cidadã”, não tem conexão direta com o auxílio emergencial, ele afirmou. (Valor Econômico – 23.11.2020)
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3 Alimentação e bebidas têm alta de 2,16% e pressionam IPCA-15 de novembro
O grupo alimentação e bebidas teve aumento de 2,16% nos preços em novembro e foram os principais responsáveis pela alta de 0,81% no período do IPCA-15, a prévia da inflação oficial. O indicador foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo IBGE. Sozinhos, os produtos de alimentação e bebidas responderam por 0,44% do índice do mês. Apesar do destaque a esse grupo de produtos, o IBGE informa que todas as outras cestas pesquisadas tiveram alta em novembro. Os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 2,69%, influenciados pelo aumento de alguns itens importantes na cesta das famílias, como carnes (4,89%), arroz (8,29%) e batata-inglesa, que foram de baixa de 4,39% em outubro para avanço de 33,37% um mês depois. O tomate (19,89%) e óleo de soja (14,85%) também subiram. No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida, com recuo de 3,81%, segundo o IBGE. Já a alimentação fora do domicílio acelerou a alta de 0,54% em outubro para 0,87% um mês depois, principalmente em função da alta do lanche (1,92%). (Valor Econômico – 24.11.2020)
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4 IPC-S acelera nas 7 capitais avaliadas na terceira medição de novembro
A aceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,77% na terceira leitura de novembro, vindo de 0,62% na imediatamente anterior, foi verificada nas sete capitais pesquisadas, informou a FGV. Em Salvador, por exemplo, o índice de preços saiu de alta 0,41% para 0,87% entre a segunda e a terceira prévia do mês. O mesmo movimento foi observado em Brasília (0,70% para 0,86%), Belo Horizonte (0,83% para 1,06%), Recife (0,70% para 0,82%) e Rio de Janeiro (0,41% para 0,53%). Também houve aceleração em Porto Alegre (0,46% para 0,60%) e São Paulo (0,75% para 0,80%). (Valor Econômico – 24.11.2020)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$5,4310 com variação de +1,53% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$5,4096 com variação de -0,39% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h20 o valor de R$5,3877 variando -0,40% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.11.2020 e 24.11.2020)
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Biblioteca Virtual
1 SOUZA, Davi de. Petronotícias, Rio de Janeiro. “Entrevista com Nivalde de Castro: ‘Gesel-UFRJ afirma que brasil precisa adotar novos cuidados em estados terminais após o apagão de Amapá’”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 LISBOA, Marcos. “Irresponsabilidade em meio ao apagão”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 CAVALCANTI, Carlos. “Mercado Livre do Gás em São Paulo: risco de morte por asfixia regulatória”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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4 ZAMPOLLI, Marisa. “Gestão de Ativos no setor elétrico e as tendências pós-COVID-19”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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5 FILHO, Xisto Vieira. “A obsessão injustificável”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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