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IFE: nº 32 - 17 de dezembro de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Mercado
1
Abegás: Consumo de gás está 14,15% abaixo neste ano
2 Geração de energia apresenta queda em novembro
3 Estudo identifica potencial de produção de 136 milhões de m³ na Amazônia
4 Marco regulatório do gás: atraso causa desapontamento no setor
5 Setor sucroenergético vai do medo inicial a bons resultados
6 Bancos planejam restringir capital para petróleo e gás

Regulação
1 Casa Civil nomeia diretor de Gás Natural
2 Projeto que altera marco do gás é aprovado
3 Aneel outorga térmica de 324 MW no MT
4 Aneel apresenta novos CVUs da UTE Norte Fluminense
5 Inclusão de resíduos urbanos em leilões de energia impulsiona setor de biogás
6 PDE 2030: Brasil prevê foco em energia eólica, solar e gás, mas Covid pode afetar investimentos
7 Aneel apresenta novos CVUs da UTE Norte Fluminense
8 Aneel libera 48,5 MW de térmica a biomassa para teste

Empresas
1 Petrobras assina contrato de fornecimento de gás à UTE Santa Cruz
2 Cogen e Única promovem webinar com America Energia e Naturgy
3 SCGÁS registrou recorde de comercialização de gás natural em novembro

4 Gás Bridge obtém aval para importar gás natural da Bolívia por três anos

5 Engie admite que pode fechar complexo Jorge Lacerda

6 Shell Energy do Brasil Gás é autorizada a comercializar gás natural

7 Eneva foca no mercado de gás natural

8 FGV e Abren formatam MBA sobre recuperação e tratamento de resíduos
9 Comgás entra como terceira interessada na venda da GásLocal

Internacional
1 Preço do gás natural no mercado americano
2 Preço do gás natural no mercado asiático
3 Reino Unido vai parar de financiar projetos de petróleo, gás e carvão pelo mundo
4 Exportações de GNL da Rússia caíram 70% em outubro

Artigos e Estudos
1 Entrevista com Lino Cançado: “Eneva: expansão movida a gás em 2021”



 

 

Mercado

1 Abegás: Consumo de gás está 14,15% abaixo neste ano

O consumo de gás natural no país em nove meses está 14,15% abaixo do volume consumido de janeiro a setembro de 2019, informou nesta terça-feira, 8 de dezembro, a Abegás. Em nove meses, foram consumidos 53,2 milhões de metros cúbicos dia da molécula neste ano, contra 62 milhões m³/dia em igual período em 2019. Considerando a mesma base de comparação, olhando para o consumo da geração termelétrica, principal consumidor de gás natural, a queda é de 15,51%. Em setembro, foram consumidos 52,1 milhões m³/dia de gás natural, valor 29,56% menor do que em setembro de 2019. A retração mais expressiva de consumo no mês, frente ao mesmo mês de 2019, foi na geração termelétrica: 55,1%, caindo de 30,88 milhões de metros cúbicos/dia para 13,85 milhões de metros cúbicos/dia. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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2 Geração de energia apresenta queda em novembro

Em relação à produção de energia elétrica, ainda trabalhando com dados prévios, a CCEE observou uma queda de 2,3% em novembro, tendo como referência o mesmo período de 2019. As usinas hidráulicas apresentaram redução de 5,5% e as fotovoltaicas de 3,8%. As usinas eólicas apresentaram estabilidade, enquanto as térmicas registraram elevação na geração, na mesma proporção de queda das hidráulicas (5,5%). (Agência CanalEnergia – 09.12.2020)

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3 Estudo identifica potencial de produção de 136 milhões de m³ na Amazônia

Quatro estados do Norte do país possuem capacidade de gerar, juntos, 136 milhões de m³ por ano de biogás apenas com o uso de resíduos sólidos urbanos (RSU) e rejeitos da piscicultura, atividade largamente empregada na região. Estudo apresentado nesta terça-feira (15/12) pelo Instituto Escolhas e o CIBiogás indicam potencial de geração de 283 GWh por ano nos estados do Amapá, Amazonas, Roraima e Rondônia, atendendo a 107 mil residências. O estudo foi apresentado em meio às investigações sobre a crise energética no Amapá, após um incêndio que deixou 13 dos 16 estados no escuro ou com fornecimento irregular. Também acontece no rastro de debates para a licitação de energia para sistemas isolados e da inclusão de RSU em leilões de energia nova. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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4 Marco regulatório do gás: atraso causa desapontamento no setor

Agentes do mercado no setor de gás natural ficaram desapontados com o atraso na aprovação definitiva do Projeto de Lei 4.476/2020, o PL do Gás, que voltará à Câmara dos Deputados, depois de ser aprovado com emendas no Senado Federal na última quinta-feira (10/12). Eles esperam aprovação rápida pela Câmara, depois de sete anos de debates sobre o tema. Alguns pilares foram mantidos, como a substituição do modelo de outorga por concessão pelo modelo de autorização. Fernando Montera, especialista do setor de óleo e gás da Firjan, lamentou as mudanças. “Andamos 20 passos para trás. O texto aprovado na Câmara foi discutido durante sete anos, e agora foi alterado com mudanças que desvirtuam a Lei e adia a abertura definitiva do mercado de gás”, afirma. O IBP afirmou em nota que respeita a decisão do Senado, mas segue confiante no consenso obtido em torno do texto aprovado inicialmente pela Câmara. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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5 Setor sucroenergético vai do medo inicial a bons resultados

O setor sucroenergético tinha tudo para ficar preocupado no início de safra, em abril, quando a pandemia provocada pela Covid-19 mostrava toda a sua força. O isolamento confinou as pessoas em casa e reduziu drasticamente o movimento nas ruas. O consumo de etanol, uma das principais matérias-primas do setor, despencou. Analisando os números neste final de ano, vê-se que o setor acabou sendo um dos menos prejudicados. O saldo líquido de empregos foi de 34 mil trabalhadores na região centro-sul, e a moagem de cana deverá atingir 605 mil toneladas. A produção de açúcar sobe para 38,4 milhões de toneladas e a de etanol será de 30,4 bilhões de litros. O ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), que é a aferição da qualidade e do rendimento da cana, subiu para 144,7 quilos por tonelada de cana, o maior patamar desde a safra 2008/2009. A safra acabou sendo positiva em todos os aspectos, desde o resultado da produção de açúcar e de álcool, como a geração de energia e a venda CBios. (Folha de São Paulo – 15.12.2020)

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6 Setor sucroenergético vai do medo inicial a bons resultados

O setor sucroenergético tinha tudo para ficar preocupado no início de safra, em abril, quando a pandemia provocada pela Covid-19 mostrava toda a sua força. O isolamento confinou as pessoas em casa e reduziu drasticamente o movimento nas ruas. O consumo de etanol, uma das principais matérias-primas do setor, despencou. Analisando os números neste final de ano, vê-se que o setor acabou sendo um dos menos prejudicados. O saldo líquido de empregos foi de 34 mil trabalhadores na região centro-sul, e a moagem de cana deverá atingir 605 mil toneladas. A produção de açúcar sobe para 38,4 milhões de toneladas e a de etanol será de 30,4 bilhões de litros. O ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), que é a aferição da qualidade e do rendimento da cana, subiu para 144,7 quilos por tonelada de cana, o maior patamar desde a safra 2008/2009. A safra acabou sendo positiva em todos os aspectos, desde o resultado da produção de açúcar e de álcool, como a geração de energia e a venda CBios. (Folha de São Paulo – 15.12.2020)

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Regulação

1 Casa Civil nomeia diretor de Gás Natural

A Casa Civil decidiu nomear Aldo Barroso Cores Junior para exercer o cargo de diretor do Departamento de Gás Natural da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, ficando exonerado do cargo que atualmente ocupa. (Diário Oficial - 08.12.2020)

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2 Projeto que altera marco do gás é aprovado

O Senado aprovou ontem, com alterações, o projeto da chamada Lei do Gás. O governo, contudo, teve de se mobilizar para derrubar uma das principais controvérsias do parecer apresentado pelo relator, o ex-ministro de Minas e Energia Eduardo Braga (MDB-AM). A proposta retornará à análise na Câmara. O plenário rachou. O imbróglio colocou em lados opostos os dois companheiros de MDB e possíveis candidatos à presidência do Senado. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), com apoio do governo, apresentou destaque para derrubar a medida e, por 38 a 33, Braga foi derrotado e as térmicas inflexíveis, retiradas do texto. (Valor Econômico – 11.12.2020)

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3 Aneel outorga térmica de 324 MW no MT

A diretoria geral da Aneel autorizou a empresa Euca Energy Administração e Participações a implantar e explorar a termelétrica Euca Energy sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, somando 324 MW de potência instalada para uma outorga de 35 anos no município de Alto Araguaia (MT). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)

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4 Aneel apresenta novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A Aneel acatou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de novembro e dezembro de 2020. O NOS e a CCEE deverão aplicar os novos valores de novembro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 83,80/MWh, R$ 94,87/MWh e R$ 181,36/MWh, e de maio para o patamar 4, fixado em R$ 401,52/ MWh, a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)

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5 Inclusão de resíduos urbanos em leilões de energia impulsiona setor de biogás

A divulgação do cronograma do MME para os Leilões de Energia Nova no triênio 2021-2023 trouxe uma novidade para o mercado: a inclusão da geração térmica a partir do biogás produzido em aterros sanitários. A modalidade foi incluída nos projetos que serão aceitos para os Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 que serão realizados nos próximos anos. Ao todo, serão realizados quatro leilões incluindo a geração a partir de resíduos sólidos urbanos, dois deles em setembro de 2021 (A-5 e A-6), e mais dois leilões A-6 nos anos seguintes. Para Alessandro Gardemann, presidente da Associação Brasileira de Biogás, a inclusão dos aterros sanitários como fonte nos leilões de energia nova é um marco para o setor de biogás no país. Gardemann acredita que os projetos de geração a partir de resíduos sólidos têm condição de entrar nos leilões com ofertas bastante competitivas. No entanto, ele observa que importante que não haja restrição aos projetos em função do tipo de tecnologia utilizada. (Brasil Energia - 14.12.2020)

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6 PDE 2030: Brasil prevê foco em energia eólica, solar e gás, mas Covid pode afetar investimentos

As hidrelétricas praticamente não devem ter espaço na expansão do SEB ao longo da próxima década, enquanto empreendimentos de novas fontes renováveis como parques eólicos e solares deverão dominar os investimentos, assim como térmicas a gás natural. As projeções constam de versão preliminar do PDE 2030, da EPE, submetido a processo de consulta pública pelo MME por 30 dias a partir desta segunda-feira, 14. Em um cenário de crise sanitária mais intensa e prolongada, no entanto, com segunda onda de Covid-19, a carga ao final do horizonte seria de 84,4 GW médios. O cenário básico, de referência, aponta para expansão até 93,8 GW médios. No setor de transmissão de energia, o PDE apontava inicialmente para investimento total de 108,7 bilhões de reais em dez anos, reduzido para 89,6 bilhões no cenário de referência após a pandemia. (Reuters – 14.12.2020)

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7 Aneel apresenta novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A Aneel acatou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de novembro e dezembro de 2020. O ONS e a CCEE deverão aplicar os novos valores de novembro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 83,80/MWh, R$ 94,87/MWh e R$ 181,36/MWh, e de maio para o patamar 4, fixado em R$ 401,52/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. (Agência CanalEnergia - 14.12.2020)

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8 Aneel libera 48,5 MW de térmica a biomassa para teste

A Aneel liberou três usinas para testes de unidades geradoras desde o último sábado, 12 de dezembro, segundo despachos publicados no DOU desta segunda-feira, 14. A térmica a biomassa Vale do Paraná irá testar duas unidades geradoras, com total de 48,5 MW. A usina da Albioma fica localizada no município de Suzanápolis (SP). As unidades 1 e 2 tem, respectivamente, 16 MW e 32,5 MW. (Agência CanalEnergia - 14.12.2020)

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Empresas

1 Petrobras assina contrato de fornecimento de gás à UTE Santa Cruz

A Petrobras assinou contrato interruptível de fornecimento de gás natural com a Furnas Centrais Elétricas para abastecimento da UTE Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, informou a estatal em comunicado à CVM, na quarta-feira (9/12). Assinado em 30 de novembro, o contrato prevê o fornecimento de 2,4 milhões de m³/dia de gás natural entre 1º de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2021 pelo valor de R$ 148,18 milhões. (Brasil Energia - 10.12.2020)

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2 Cogen e Única promovem webinar com America Energia e Naturgy

A Cogen e a Unica irão promover no dia 17 de dezembro, de 10h às 12h, via plataforma Teams, o último webinar de 2020 da programação conjunta que apresenta uma visão de curto e médio prazo acerca das condições de oferta, de demanda, operacionais e temas regulatórios do setor elétrico brasileiro. O evento contará com a participação do CEO da América Energia, Andrew Storfer, que irá tecer sobre cenários no mercado de energia elétrica. Em seguida, o gerente de Soluções Energéticas da Naturgy, Cristiano Gomes, falará sobre as oportunidades no mercado livre de gás natural. (Agência CanalEnergia – 10.12.2020)

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3 SCGÁS registrou recorde de comercialização de gás natural em novembro

A SCGÁS tem motivos para comemorar. A companhia registrou em novembro um volume recorde de comercialização de gás natural: foram 2,1 milhões de metros cúbicos por dia do combustível durante o intervalo. O volume representa ainda um crescimento de 5% em relação à média do mesmo mês em 2019. Segundo a companhia, nos primeiros meses do ano, o volume de distribuição do gás natural registrou números superiores às vendas do mesmo período em 2019. Até que veio a pandemia do coronavírus e bagunçou todo o cenário. Entre março e maio, a comercialização de gás sofreu queda. (Petronotícias – 10.12.2020)

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4 Gás Bridge obtém aval para importar gás natural da Bolívia por três anos

O MME aceitou a solicitação da comercializadora Gás Bridge, aprovando a importação de até 6 milhões de m³ de Gás Natural da Bolívia por dia, com mercado potencial para o Sul e Sudeste. A autorização tem validade de três anos e a matéria-prima deverá ser entregue pelo gasoduto entre os dois países, com local de entrega próximo à cidade de Corumbá (MS). (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)

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5 Engie admite que pode fechar complexo Jorge Lacerda

A Engie Brasil Energia já admite que poderá fechar o complexo térmico Jorge Lacerda (SC, 857 MW). O ativo é composto por três usinas, sendo que a primeira está em operação desde 1965. Esse processo poderá ser feito de forma escalonada já a partir de 2023 e encerrar as operações em 2025. Contudo, disse o CEO da geradora, Eduardo Sattamini, ainda há uma discussão sobre o papel social e econômico da usina na região onde está instalada e que ainda não foi totalmente descartada a manutenção das atividades. (Agência CanalEnergia – 11.12.2020)

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6 Shell Energy do Brasil Gás é autorizada a comercializar gás natural

A Shell Energy do Brasil Gás foi autorizada a exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União, mediante a celebração de contratos registrados na ANP. A autorização não contempla o exercício da atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC) a granel e a realização de projeto para uso próprio e de projeto estruturante. A autorização também não contempla o exercício da atividade de distribuição de GNL a granel. (Diário Oficial - 14.12.2020)

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7 Eneva foca no mercado de gás natural

Depois da tentativa malsucedida de fusão com a AES Brasil (antiga AES Tietê), num negócio que melhoraria seu fluxo de caixa com a geração hidrelétrica, a Eneva pretende redobrar a aposta no mercado de gás natural. Em 2021, a companhia espera iniciar as operações do projeto Azulão-Jaguaritica - que integra a produção de gás no Amazonas a uma usina de 117 MW em Roraima - e começar os trabalhos de exploração nas concessões adquiridas no leilão de oferta permanente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), este mês. Ao todo, a empresa espera investir R$ 2,1 bilhões no próximo ano. A Eneva quer se posicionar como referência na produção e comercialização de gás no interior do país, sobretudo nas regiões desconectadas da malha nacional de gasodutos. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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8 FGV e Abren formatam MBA sobre recuperação e tratamento de resíduos

A FGV passará a oferecer um curso de MBA em recuperação energética e tratamento de resíduos, algo inédito no Brasil, informou a Abren. A demanda surge diante das condições criadas pelo novo marco legal do saneamento (Lei nº 14.026/2020), que obriga todas as prefeituras a estruturarem Parcerias Público Privadas no caso de delegação do serviço público de coleta, transporte e destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos. Clique aqui para mais informações sobre a especialização em resíduos. (Agência CanalEnergia - 14.12.2020)

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9 Comgás entra como terceira interessada na venda da GásLocal

O Cade autorizou a inclusão da Comgás como terceira interessada no processo de venda da participação da Petrobras na GásLocal. A decisão da superintendente-geral substituta do órgão, Patrícia Alessandra Morita Sakowski, foi publicada no DOU na sexta-feira (11/12). Distribuidora de gás natural canalizado no Estado de São Paulo, a Comgás havia argumentado que o GNL oferecido pela GásLocal pode concorrer com o gás natural que distribui, o que a qualificaria como terceira interessada. (Brasil Energia - 14.12.2020)

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Internacional

1 Preço do gás natural no mercado americano

O preço do gás natural fechou na sexta (15/12) em $2.682/MMBtu (Dólares por milhão de Btu) no mercado americano. Em comparação a semana anterior houve uma subida de $0.283 e em comparação ao mesmo período no ano passado houve subida de $0.341. (EIA – 08.12.2020)

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2 Preço do gás natural no mercado asiático

Os preços spot asiáticos para GNL subiram esta semana para o maior valor desde setembro de 2018 devido à alta demanda por aquecimento, uma crise de oferta e aumento das taxas de frete, disseram fontes comerciais. O preço médio do GNL para entrega em janeiro no nordeste da Ásia LNG-AS foi estimado em cerca de US $ 11,10 MMBtu, um aumento de US $ 3,00 em relação à semana anterior, disseram as fontes. Os preços para entrega em fevereiro foram estimados em cerca de US $ 10,50 por MMBtu. As temperaturas em Pequim, Tóquio e Seul devem ficar abaixo da média nas próximas duas semanas, mostraram os dados meteorológicos do Refinitiv Eikon, aumentando a demanda de gás para aquecimento. (Reuters– 11.12.2020)

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3 Reino Unido vai parar de financiar projetos de petróleo, gás e carvão pelo mundo

Anfitrião de uma importante cúpula global sobre o clima, o governo do Reino Unido anunciou neste sábado (12) que vai parar de apoiar diretamente projetos de combustíveis fósseis no exterior. Em outras palavras, a mudança significa que o Reino Unido não financiará mais projetos de exportação ou produção de petróleo, gás ou carvão pelo mundo, informa o correspondente Matt McGrath, da BBC News. O anúncio acontece no momento em que Reino Unido, França e ONU realizam uma reunião virtual sobre o clima ainda neste sábado (12). (G1 – 12.12.2020)

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4 Exportações de GNL da Rússia caíram 70% em outubro

Os volumes de exportação de GNL da Rússia caíram 70% em outubro de setembro para 2 milhões de metros cúbicos, de acordo com dados alfandegários publicados na quinta-feira. Eles também caíram drasticamente de 9,4 milhões de metros cúbicos em outubro de 2019. Existem duas grandes fábricas de produção de GNL na Rússia: Yamal LNG, liderada pela Novatek, e Sakhalin 2, liderada pela Gazprom. Não houve explicação para a queda das exportações e nem desagregação dos dados. Os dados alfandegários também mostraram que as vendas de GNL caíram 85% em outubro ante setembro, para US $ 67,2 milhões. (Reuters– 10.12.2020)

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Artigos e Estudos

1 Entrevista com Lino Cançado: “Eneva: expansão movida a gás em 2021”

Em entrevista publicada pela Agência Brasil Energia, Lino Cançado, diretor de Operações da Eneva, fala sobre o futuro dos investimentos da empresa e os próximos projetos em geração termelétrica. O diretor afirma: “estamos entrando na reta final da construção das usinas de Jaguatirica II e Parnaíba V. Tivemos alguns atrasos com a entrega de alguns equipamentos importados. Com a normalização da cadeia de suprimentos, todos os grandes itens já estão no canteiro de obra. A próxima fase é a de instrumentação e controle para comissionamento das plantas em 2021. Outro fator que causou grande impacto foi a redução da mão-de-obra devido à contaminação por Covid-19. Em relação ao despacho das termelétricas e consumo de gás, alcançamos as nossas métricas esperadas: 50% de despacho médio e consumo de 1,4 bilhão de m³ de gás.” Para ler a entrevista, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.12.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Marcello Matz
Pesquisadora: Cinthia Valverde
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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