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IFE: nº 5.475 - 28 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Webinar "Resultados do leilão de solar flutuante em Portugal"
2 Senado quer discutir uso de créditos tributários para conter alta na conta de luz
3 Para cobrir rombo, conta de luz deve ficar 3,4% mais cara
4 Consumidor vai pagar R$ 30 bi a fundo do setor elétrico este ano
5 Aneel aprova contrato de empréstimo de R$ 5,5 bi
6 Orçamento do setor elétrico sobe em 2022, com combustíveis e subsídios
7 Aneel aprova novas tarifas de energia e tarifas do uso de sistema de distribuição para permissionárias
Transição Energética
1 Guerra na Ucrânia pode afetar a transição para energia limpa da Europa
2 Flobers: Plataforma de crowdfunding para investimentos em energias renováveis
3 Por que o setor de uso da terra será fundamental para atingir as metas de mudança climática?
Empresas
1
Itaipu Binacional assina na próxima sexta-feira contrato de R$ 3,7 bi para modernização da usina
2 Neoenergia lucra R$ 1,2 bi no 1° trimestre
3 Iberdrola: Lucro líquido sobe no 1º trimestre
4 WEG tem lucro maior no 1º trimestre
5 Neoenergia/Tagle: Questão regulatória é importante para venda de participação em Belo Monte
6 Energisa: Aneel aprova compra de 100% da Gemini Energy
7 Light: BlackRock aumenta sua participação acionária
Mobilidade Elétrica
1
Copel: Ampliação da eletrovia para recarga de VEs
2 BMW já entregou 10.000 carregadores para VEs no Brasil
3 Jaguar Land Rover quer acelerar eletrificação no país
4 MINI projeta que 60% de suas vendas serão de eletrificados
5 UCorp: Cenário é favorável para a popularização dos VEs
6 Theion: Nova tecnologia à base de enxofre pode triplicar autonomia das baterias
Inovação
1
UFRJ: Evento exibe plástico sustentável e veículo elétrico movido a hidrogênio
Energias Renováveis
1
Voltalia: Operação parcial de usinas solares no RN
Gás e
Termelétricas
1 Abandono de Angra 3 pode custar R$ 14 bi, quase mesmo valor para terminar obras
2 Alemanha reduz projeção para PIB e ministro prevê recessão se Rússia cortar fornecimento de gás
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Webinar "Resultados do leilão de solar flutuante em Portugal"
O GESEL, no âmbito do Acordo de Cooperação com a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Portugueses), irá realizar Webinar “Resultados do leilão de solar flutuante em Portugal”, no dia 4 de maio, 10h30 (horário de Brasília). O encontro terá como objetivo conhecer a experiência do leilão português realizado no último mês de março e terá, como expositores, João Bernardo (Diretor Geral da Energia e Geologia), Jorge Esteves (Diretor da ERSE), Pedro Almeida (Chefe do departamento de Power Generation na Endesa Portugal) e Hugo Costa (Diretor Adjunto na EDP Renováveis Portugal). A coordenação do evento está sob o comando dos Professores Vitor Santos (ISEG) e Nivalde de Castro (GESEL-UFRJ). Inscreva-se já por aqui, vagas limitadas: https://forms.gle/jzRtAbe4XpiPgRMDA (GESEL-IE-UFRJ – 28.04.2022)
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2 Senado quer discutir uso de créditos tributários para conter alta na conta de luz
O Senado quer discutir o uso dos créditos tributários das distribuidoras de energia elétrica e começou um movimento para pressionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a direcionar integralmente os recursos para amenizar as altas na conta de luz dos consumidores. A Comissão de Infraestrutura do Senado deve aprovar a realização de uma audiência pública com diretores da Aneel, representantes das distribuidoras e do Ministério de Minas e Energia para discutir a situação nos próximos dias. O uso dos créditos tributários depende de decisão da agência, responsável por autorizar os reajustes. O impasse começou em 2020, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a cobrança do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) na base de cálculo do PIS/Cofins da energia elétrica. Agora, a discussão está em torno da destinação dos créditos oriundos da cobrança indevida do imposto. "Quem pagou por esse crédito foram os consumidores de energia. No nosso entendimento, esses créditos pertencem aos consumidores e deveriam voltar como forma de redução do preço da energia elétrica, que está sendo tão impactado, para que possamos amenizar essa conta", afirmou o senador Fabio Garcia (União Brasil-MT), autor do requerimento na comissão, ao Broadcast Político. (BroadCast Energia– 27.04.2022)
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3 Para cobrir rombo, conta de luz deve ficar 3,4% mais cara
A Aneel aprovou orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2022 no valor de R$ 32,1 bilhões. O montante supera os R$ 23,9 bilhões do ano passado. A CDE, que reúne as despesas repassadas aos consumidores via tarifa, atingiu o déficit de R$ 30,2 bilhões. Em 2021, a conta ficou no vermelho em R$ 19,5 bilhões. Como de praxe, os consumidores assumem o déficit da CDE sempre que a soma das receitas com multas ou pagamento de outorga não é suficiente.A Aneel calcula que o déficit deste ano terá impacto médio de 3,39% nas tarifas de todo o país. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a alta será ainda maior, de 4,65%. No Norte e no Nordeste, o aumento será de 2,41%. Ontem, durante a reunião, a diretoria da Aneel reforçou a expectativa de receita adicional de R$ 5 bilhões, associada à privatização da Eletrobras, para a CDE. Se a venda do controle estatal não for confirmada neste ano, o déficit na conta será maior. O déficit da CDE é resultado, em grande parte, dos subsídios criados por lei para incentivar a geração de energia por fontes renováveis, beneficiar famílias de baixa renda com descontos na conta de luz, cobrir Apesar do empenho em frear um novo “tarifaço”, os reajustes têm sido na casa de dois dígitos. Ontem, a diretoria da Aneel aprovou os aumentos de 18,98% das tarifas da Neoenergia Pernambuco, que atende clientes de 184 municípios pernambucanos e Fernando de Noronha, e 19,88% para a Equatorial Energia Alagoas, que supre 1,2 milhão de unidades em 102 municípios alagoanos. (Valor Econômico – 27.04.2022)
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4 Consumidor vai pagar R$ 30 bi a fundo do setor elétrico este ano
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 26, o orçamento da Conta de Desenvolvimentos Energético (CDE) deste ano, um fundo que banca diversos subsídios e políticas públicas para o setor elétrico, com o valor de R$ 32,096 bilhões. O montante representa um aumento de 34,2%, ou R$ 8,2 bilhões, em relação ao orçamento do ano passado. O aumento é reflexo, principalmente, das maiores despesas com subsídios aos combustíveis para usinas térmicas que atendem regiões isoladas, da ampliação da tarifa social e dos maiores gastos com descontos tarifários para geradores de fontes renováveis. Embora a CDE também seja bancada por outras fontes de recursos, a principal origem de receitas para cobrir as políticas públicas bancadas por essa conta são as cotas da chamada “CDE Uso”, cobrada dos consumidores, que tiveram um aumento de R$ 10,638 bilhões, ou 54,3%. O valor total bancado pelos consumidores este ano será de R$ 30 bilhões. “São valores expressivos, que naturalmente vão refletir nas tarifas”, destacou o diretor-relator do processo, Hélvio Guerra. Segundo ele, a previsão é de um reflexo de, em média, 4% a 5% nas contas de luz dos consumidores com o aumento do orçamento. (O Estado de São Paulo – 26.04.2022)
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5 Aneel aprova contrato de empréstimo de R$ 5,5 bi
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a minuta do contrato de empréstimo para a cobertura dos custos adicionais da crise hídrica de 2021. A operação a ser contratada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica com 14 bancos públicos e privados tem valor bruto de R$ 5,503 bilhões, dos quais R$ 5,339 bilhões serão de fato repassados às distribuidoras, ao custo total de CDI mais 2,80% ao ano, o mesmo da Conta Covid. O financiamento da Conta Escassez Hídrica será pago pelo consumidor pelo período de cinco anos, entre julho de 2023 e dezembro de 2027. A Aneel calcula que a utilização dos recursos vai reduzir em média em 2,08% os aumentos tarifários, nos processos aprovados entre maio e dezembro de 2022. Os repasses cobrirão custos que seriam pagos de uma única vez pelos consumidores e serão diluídos a partir do ano que vem. Os custos do financiamento vão se somar ao pagamento do empréstimo da Conta Covid, que foi contratado em 2020 para cobertura dos impactos da pandemia no setor elétrico. O limite líquido de captação aprovado pelos bancos nessa primeira tranche é R$ 25,30 milhões inferior ao valor máximo da captação estabelecido pela diretoria da Aneel no último dia 19 de abril. (CanalEnergia – 26.04.2022)
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6 Orçamento do setor elétrico sobe em 2022, com combustíveis e subsídios
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um orçamento de 32,1 bilhões de reais em 2022 para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que provê recursos para o custeio de várias políticas públicas do setor elétrico brasileiro. O valor aprovado para este ano é 34,2% superior ao de 2021, e foi impulsionado principalmente pela ampliação do programa Tarifa Social, pelo aumento de subsídios às fontes renováveis de energia e por maiores custos na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). (O Estado de São Paulo – 26.04.2022)
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7 Aneel aprova novas tarifas de energia e tarifas do uso de sistema de distribuição para permissionárias
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aprovou, nesta terça-feira (26/4), os reajustes tarifários de quatro permissionárias. Os índices, que entrarão em vigor na próxima sexta-feira (29/4), serão aplicados para cooperativas localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. São elas: Ceres (RJ), Ceripa (SP), Cerci (RJ) e Ceral Araruama (RJ). O contrato das permissionárias Cerci e Ceral Araruama estabelece que em 29 de abril de 2022 deverá ocorrer a Revisão Tarifária Periódica dessas permissionárias, para as demais será calculado o reajuste tarifário anual de cada uma delas. (Aneel – 26.04.2022)
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Transição Energética
1 Guerra na Ucrânia pode afetar a transição para energia limpa da Europa
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, surgiram questões sobre como a guerra afetará a transição para a energia limpa. Os formuladores de políticas europeias estão determinados a reduzir a dependência de gás russo da UE em dois terços este ano, exigindo a necessidade de procurar em outro lugar. Oportunidades como nuclear belga, bombas de calor francesas, energia solar alemã e eólica pan-europeia contribuirão para uma menor dependência de energia russa importada, dizem especialistas. Alguns pesquisadores acreditam que a guerra na Ucrânia poderia realmente acelerar a adoção de energia renovável. (World Economic Forum – 26.04.2022)
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2 Flobers: Plataforma de crowdfunding para investimentos em energias renováveis
A sua primeira ronda de financiamento foi fechada no valor de meio milhão de euros, capital com o qual inicia a sua atividade após a constituição da empresa em fevereiro passado. É uma plataforma de Crowdfunding e Crowdlending que permitirá às pessoas investir em energias renováveis a partir de apenas 1.000 euros. O objetivo da Flobers é democratizar o investimento e permitir que qualquer pessoa contribua com seu grão de areia, gerando um impacto positivo e, ao mesmo tempo, obter o retorno de suas economias. A Flobers, a nova plataforma de crowdfunding para investir em energias renováveis, encerrou a sua primeira ronda de financiamento no valor de meio milhão de euros, capital com o qual iniciou a sua atividade após a constituição da empresa em fevereiro passado. A empresa foi fundada por parceiros privados e business angels com uma longa história e experiência no mundo das finanças, banca de investimento e no setor das energias renováveis, de acordo com um comunicado. (Energías Renovables – 26.04.2022)
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3 Por que o setor de uso da terra será fundamental para atingir as metas de mudança climática?
Atualmente, o mundo não está no caminho certo para cumprir a meta de manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5ºC em comparação com os níveis pré-industriais. Nesse contexto, o setor de uso da terra será vital para cumprir as metas climáticas acordadas globalmente, de acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Em 4 de abril, o Grupo de Trabalho III publicou o último de seus três relatórios dentro do sexto ciclo de avaliação – Alterações Climáticas 2022: Mitigação das Mudanças Climáticas. Destacou as medidas que precisam ser tomadas para atingir as metas de mitigação do clima e os potenciais obstáculos ao longo do caminho. Aqui estão as principais mensagens do relatório, particularmente no que diz respeito ao uso da terra. (World Economic Forum – 26.04.2022)
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Empresas
1 Itaipu Binacional assina na próxima sexta-feira contrato de R$ 3,7 bi para modernização da usina
Um mega acordo bilionário para encerrar a semana do setor elétrico. A Itaipu Binacional e o consórcio CMI vão assinar na sexta-feira (29) o contrato para realização de serviços de atualização tecnológica das unidades geradoras da usina. O valor do negócio gira em torno de R$ 3,7 bilhões (US$ 649 milhões). Será um projeto de longa duração, com serviços sendo executados ao longo de 14 anos. O escopo de trabalho prevê avaliação e substituição de equipamentos e sistemas de supervisão, controle, proteção, monitoramento, medição e suas respectivas interfaces com os processos de geração, subestações, vertedouro, os equipamentos auxiliares da barragem e da casa de força. Enquanto isso, equipamentos de grande porte, a exemplo de turbinas e geradores, não serão substituídos por possuírem um longo ciclo de vida. Por sua vez, sistemas e equipamentos elétricos e eletrônicos que foram projetados para durar 30 anos, já estão em atividade há quase 40 anos. Por isso, muitos estão tecnologicamente ultrapassados. O consórcio CMI é formado pela americana GE e as paraguaias Tecnoedil e CIE. A Itaipu Binacional é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,8 milhões de gigawatts-hora (GWh) desde o início de sua operação, em 1984. Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, fornece 8,4% da energia consumida no Brasil e 85,6% no Paraguai. Em 2021, um dos anos mais secos na história da usina, a Itaipu produziu 66.369 GWh. Em 2016, Itaipu estabeleceu sua melhor marca anual, com 103.098 GWh. (Petronotícias – 27.04.2022)
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2 Neoenergia lucra R$ 1,2 bi no 1° trimestre
A Neoenergia encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 1,2 bilhão, aumento de 20% em relação a igual período no ano passado. A receita operacional líquida da companhia de janeiro a março deste ano ficou em R$ 9,88 bilhões, aumento de 15% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa foi de R$ 3,17 bilhões, alta de 39% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Apesar do crescimento nos resultados financeiros, a Neoenergia registrou queda no volume de energia injetada na rede. Ao todo, o volume foi de 19.478 GWh no primeiro trimestre deste ano, queda de 1,5% na comparação anual. De acordo com a companhia, a redução se deve a menores temperaturas e maiores chuvas no começo deste ano, sobretudo em janeiro, o que reduz a utilização de aparelhos de ar-condicionado e, consequentemente, o consumo de energia. Ao longo do primeiro trimestre, a Neoenergia investiu R$ 2,4 bilhões, aumento de 34% na comparação anual. Do total, R$ 808 milhões foram para o segmento de energias renováveis no período. No começo deste ano a empresa iniciou operação total do complexo eólico Chafariz (PB), com 15 parques, e seguiu com a construção do projeto Oitis, complexo eólico com 12 parques entre o Piauí e a Bahia. (Valor Econômico – 26.04.2022)
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3 Iberdrola: Lucro líquido sobe no 1º trimestre
A Iberdrola registrou lucro líquido de 1,05 bilhão de euros no primeiro trimestre, alta de 3% na comparação anual. A companhia de energia espanhola somou receitas de 12,1 bilhões de euros entre janeiro e março, alta de 20% na comparação com o mesmo período de 2021. A empresa destaca que o bom desempenho nos mercados internacionais que atua, incluindo o Brasil, onde é dona da Neoenergia, sustentou os resultados nos primeiros três meses do ano, compensando desempenho mais fraco das operações na Espanha. A companhia diz que os resultados no primeiro trimestre dão confiança para reafirmar as metas para o restante de 2022, incluindo uma projeção de lucro líquido entre 4 bilhões e 4,2 bilhões de euros no ano. Eles veem recuperação na geração de energia renovável e nuclear, além de a expansão das redes incrementarem os resultados. (Valor Econômico – 27.04.2022)
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4 WEG tem lucro maior no 1º trimestre
A WEG registrou lucro líquido de R$ 943,9 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 23,5% na comparação com igual período do ano anterior. A receita operacional líquida somou R$ 6,83 bilhões, avanço de 34,5% na mesma base de comparação. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 1,23 bilhão no período, alta de 21,3% ante um ano antes. A margem Ebitda foi de 18,1% no primeiro trimestre, redução de 1,9 ponto percentual (p.p.) ante um ano antes. No mercado externo, a atividade industrial continua aquecida, principalmente nas vendas de equipamentos industriais para segmentos importantes como óleo e gás, mineração e papel, e celulose, de acordo com a empresa. A WEG destaca que, no primeiro trimestre, 51% das suas receitas vieram do mercado interno, ante 46% um ano antes. As vendas no mercado interno avançaram 48,1% na comparação anual, e 20,1% ante o quarto trimestre, para R$ 3,47 bilhões. No mercado externo o crescimento foi de 22,8% na comparação anual e queda de 8% ante o trimestre anterior, para R$ 3,36 bilhões. Na América do Norte, as vendas somaram R$ 283,9 milhões, alta de 44,1% na comparação anual. A Europa viu crescimento de 26,4% na receita, para R$ 170,2 milhões. O custo dos produtos vendidos no primeiro trimestre foi de R$ 4,93 bilhões, uma alta de 42,7% em base anual. Com isso, a margem bruta da WEG caiu 4,1 p.p. na mesma base de comparação, a 27,8% no primeiro trimestre, impactada pelos custos das principais matérias-primas, notadamente aço e cobre. (Valor Econômico – 27.04.2022)
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5 Neoenergia/Tagle: Questão regulatória é importante para venda de participação em Belo Monte
O presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, disse há pouco que a venda da participação financeira de 10% que a companhia tem na Norte Energia está evoluindo e que existem interessados no ativo. Ruiz-Tagle, contudo, disse que a empresa observa questões relacionadas ao hidrograma que será aplicado no futuro a Belo Monte, para a geração de energia pela usina. O executivo disse também que, em relação a outros ativos de geração, tanto na fonte hidráulica como na eólica, a companhia está sempre estudando oportunidades de investimento e desinvestimento. (BroadCast – 27.04.2022)
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6 Energisa: Aneel aprova compra de 100% da Gemini Energy
A Energisa informou há pouco que a Aneel aprovou a transferência do controle societário indireto das concessionárias de transmissão de energia controladas pela Gemini Energy para a Energisa Transmissão. O negócio foi anunciado em fevereiro e envolvia a aquisição de 2,3 bilhões de ações ordinárias da Gemini, a R$ 0,353037 por ação, e considerava a assunção do endividamento líquido de R$ 1,7 bilhão da adquirida. O fechamento da operação, já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo comunicado da Energisa, ainda está sujeito ao cumprimento de outras condições precedentes. (BroadCast Energia – 27.04.2022)
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7 Light: BlackRock aumenta sua participação acionária
Os fundos geridos pela BlackRock aumentaram a participação acionária no capital da Light para 6,67%, correspondente a 24.877.429 ações ordinárias, informou há pouco a companhia de energia em comunicado ao mercado. Ainda de acordo com a Light, os fundos também passaram a deter 4.753.860 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira que representam 1,27% do total de ações ordinárias. Segundo a Light, a gestora dos fundos afirmou que o aumento de participação acionária na companhia de energia reflete estratégia de investimento. A Light informou no comunicado que não existe qualquer acordo ou contrato com a BlackRock para a compra dos ativos. (BroadCast – 27.04.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Copel: Ampliação da eletrovia para recarga de VEs
O programa de inovação aberta Copel Volt está ampliando a eletromobilidade ao longo da BR-376 e da BR-101, em circuito que vai até perto de Londrina, no Norte do Paraná, e Joinville, em Santa Catarina, interligando os dois estados. Inaugurada em 2018, hoje a eletrovia da Copel tem 12 postos de recarga rápida (com 13 equipamentos/estações) ao longo de 730 quilômetros da BR-277, ligando o extremo Leste ao extremo Oeste paranaense. Com a expansão do projeto, serão cinco novos postos de recarga disponíveis aos usuários de VEs, com dois equipamentos cada. Ou seja, serão 17 postos e 23 estações no total. O acréscimo de pontos é um teste que a companhia está desenvolvendo com a startup brasileira Move, especialista em soluções tecnológicas para gestão e controle de recargas de veículos elétricos. A startup é uma das cinco selecionadas durante a primeira fase do Copel Volt, entre 200 inscrições de todo o mundo. O programa está criando soluções aos principais desafios de negócios da Companhia, que vão do atendimento ao cliente até novos modelos de negócios envolvendo novas matrizes energéticas e eletromobilidade. (Agência Estadual de Noticias - 27.04.2022)
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2 BMW já entregou 10.000 carregadores para VEs no Brasil
A BMW anuncia ter atingindo a marca de 10.000 carregadores para veículos elétricos e híbridos plug-in no país. A ideia é que o futuro da mobilidade no segmento premium irá se apoiar em três tipos de infraestrutura de recarga: privada (nas residências), corporativa (instaladas em empresas) e também na rede pública compartilhada. Segundo a BMW, esse crescimento no número de carregadores indica que as previsões da marca de que pelo menos 50% do segmento premium será composto por veículos eletrificados até o final da década irá mesmo se concretizar. No caso da BMW, a marca aposta na venda de carregadores residenciais e também na instalação de estações de recarga públicas em pontos de interesse como postos, shoppings e locais de grande circulação. Segundo informações de telemetria dos próprios veículos, o Grupo BMW confirma que no segmento de VEs premium a preferência está em recarregar nas residências ou empresas - a marca destaca que todos os carros elétricos vendidos pelo grupo são entregues com dois carregadores: um carregador residencial do tipo Wallbox e um carregador portátil que vai no veículo. (Inside EVs - 27.04.2022)
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3 Jaguar Land Rover quer acelerar eletrificação no país
A Jaguar Land Rover anunciou em um evento realizado, no Cubo Itaú, a criação de um hub de inovação no Brasil, o Open Innovation. A iniciativa global que vai unir startups, empresas de tecnologia e sustentabilidade para definir territórios de inovação e traçar uma rota de implementação tecnológica para produtos e serviços. Além do Brasil, escolhido como primeiro hub da América Latina, o Open Innovation tem um braço no Reino Unido e terá, futuramente, outros na China, Estados Unidos, Israel e na Índia. A iniciativa, que contará com a parceria do Cubo Itaú e da Firjan, está baseada no desenvolvimento de trabalhos em seis pilares estratégicos. Além da área de eletrificação, serão consideradas conectividade, serviços digitais, empresa inteligente, manufatura, cadeia de suprimentos e sustentabilidade. Igor Murakami, diretor de Novos Serviços, Open Innovation e Software da Jaguar Land Rover, conta que o Brasil foi escolhido porque a companhia enxerga muitas oportunidades no mercado local. Entre elas, segundo ele, está o fato de o País estar adiantado em termos de inovação, além de ter recebido investimento recorde em unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) no ano passado. (O Estado de São Paulo - 04.2022)
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4 MINI projeta que 60% de suas vendas serão de eletrificados
A Mini é uma das fabricantes que planeja virar a década apenas oferecendo veículos elétricos. Apesar das dificuldades de infraestrutura elétrica do Brasil, a marca espera chegar nesse objetivo sem muitas dificuldades, muito por conta da boa aceitação do público aos seus modelos eletrificados. A marca projeta que, ao final de 2022, 60% das vendas de Mini no mercado nacional seja de modelos híbridos plug-in ou 100% elétricos. (IG - 27.04.2022)
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5 UCorp: Cenário é favorável para a popularização dos VEs
Desde que se iniciou o conflito entre Rússia e Ucrânia as previsões dos impactos gerados pela guerra já adiantavam aumento dos combustíveis, como gasolina e gás natural, bem como, o de automóveis. Para Guilherme Cavalcante, CEO e fundador da UCorp, startup referência em soluções para mobilidade elétrica a alta no preço dos combustíveis, que já está sendo percebida há algum tempo, jogou novamente o foco para o tema da eletrificação de frotas no país. Ele afirma que quando um preço aumenta, o consumidor vai em busca de opções que possam compensar mais, e este é o caso dos veículos elétricos. Guilherme explica que o mercado de VEs, principalmente brasileiro passa pelo melhor momento para poder aumentar a popularização e mostrar os benefícios de ter um carro que não seja movido a combustíveis fósseis. O CEO ainda relata que nosso país, no entanto, conta com uma saída que pode ser fundamental para essa ajuda a popularização dos modelos eletrificados, os híbridos plug-in. Mais precisamente, aqueles que funcionam com baterias e com combustíveis, entre eles, o etanol. Mesmo que também sejam mais caros que o carro movido a combustível comum. Para ele, a jogada pode funcionar com os veículos híbridos como uma etapa anterior para a eletrificação total, tendo em vista que trata-se de um produto fácil de ser desenvolvido no país, é amigável ao meio ambiente e dará tempo para a indústria elétrica investir em infraestrutura. (Garagem 360 - 26.04.2022)
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6 Theion: Nova tecnologia à base de enxofre pode triplicar autonomia das baterias
Uma tecnologia à base de enxofre poderá proporcionar autonomia três vezes maior que a de baterias de ion-lítio convencionais. Desenvolvida pela Theion, fabricante com sede na Alemanha, a Crystal Battery substitui materiais mais caros, como o níquel e o cobalto, e exige 90% menos energia no processo de fabricação. Conforme a companhia, isso acontece em razão do enxofre ser uma matéria-prima disponível em abundância sem a necessidade de processos custosos de mineração. A Theion planeja iniciar o envio de produtos para clientes do setor aeroespacial ainda em 2022, como parte de uma etapa de qualificação. Depois, a empresa mira os segmentos de taxis aéreos, drones, telefones celulares e computadores, antes de chegar na mobilidade elétrica em 2024. Com operações na Alemanha, a Theion pretende expandir sua capacidade produtiva. Possíveis novas fábricas poderão ser instaladas na Europa, Ásia e Estados Unidos. (Portal Solar - 26.04.2022)
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Inovação
1 UFRJ: Evento exibe plástico sustentável e veículo elétrico movido a hidrogênio
Uma iniciativa desenvolvida por alunos da UFRJ transforma algas marinhas em matéria-prima para a confecção de um filme plástico biodegradável, que pode ser usado para confecção de embalagens PET e para ajudar a reduzir a poluição de rios e oceanos. O produto é um dos destaques do evento IP Day, que a Agência UFRJ de Inovação preparou para comemorar o Dia Mundial da Propriedade Intelectual. O protótipo de um veículo híbrido elétrico-hidrogênio também será apresentado durante o evento, que acontece amanhã (27), das 10h às 13h, na Inovateca da Cidade Universitária, de forma gratuita e sem necessidade de inscrição. A estrutura terá como fonte de energia principal o gás hidrogênio, que é transformado em eletricidade através de um componente chamado pilha a combustível. A programação contará com exposição de tecnologias, debates, mini-cursos, palestras, debates, balcões de atendimento e a presença dos principais agentes presentes na Propriedade Intelectual do cenário nacional. (Jornal O Globo – 26.04.2022)
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Energias Renováveis
1 Voltalia: Operação parcial de usinas solares no RN
A Voltalia colocou em operação parcial as usinas Solar Serra do Mel 1 (SSM 1) e Solar Serra do Mel 2 (SSM 2). A previsão é que em maio já estejam operando cerca de 36,3 MW, ou pouco mais de 11% da capacidade. Juntas, as usinas somam 320 MW de potência instalada e a meta é de que a operação atinja 100% da capacidade ainda no primeiro semestre de 2022. Em equivalência energética, a energia seria suficiente para abastecer mais de 400 mil residências. As plantas fazem parte do Cluster Serra Branca, maior complexo eólico e solar da Voltalia no mundo, com capacidade total de 2,4 GW. Aproximadamente 540 mil painéis fotovoltaicos foram instalados no cluster, ocupando uma área de 578 hectares. Segundo a companhia, desde a entrada na região já foram investidos mais de R$ 3 bilhões captados no por meio de financiamentos de bancos como BNDES e BNB. (Valor Econômico – 26.04.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Abandono de Angra 3 pode custar R$ 14 bi, quase mesmo valor para terminar obras
A incerteza sobre o processo de privatização da Eletrobras adicionou dúvidas também sobre a conclusão da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. O abandono do empreendimento pode custar R$ 14 bilhões, segundo apurou o Broadcast com fontes do governo. O valor, de acordo com dados da empresa, é quase o mesmo demandado para conclusão das obras, estimado em R$ 15 bilhões em fevereiro de 2019. O valor estimado para abandono da obra também supera os R$ 7,8 bilhões já investidos. As obras do empreendimento estão paralisadas desde 2015 por causa de denúncias de corrupção e superfaturamento. Apesar dos impactos na construção da usina, a Eletronuclear não está inclusa no processo de privatização e será assumida pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, a ENBpar, como prevê a lei que permitiu a operação. Conforme determina a Constituição, a exploração nuclear é atividade exclusiva da União. (BroadCast – 27.04.2022)
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2 Alemanha reduz projeção para PIB e ministro prevê recessão se Rússia cortar fornecimento de gás
O governo da Alemanha reduziu a sua projeção de crescimento para o PIB de 2022 do país, de 3,6% a 2,2%, à medida que a guerra na Ucrânia provoca um novo choque econômico após a crise do coronavírus. Para 2023, a previsão é que o PIB cresça 2,5%. Segundo o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, o governo fez uma previsão "conservadora", apontando para as cadeias de suprimento enfraquecidas, o efeito das sanções à Rússia sobre a disponibilidade de matérias-primas e os efeitos contínuos da crise sanitária. A previsão para 2022, segundo Habeck, não inclui um eventual embargo ou bloqueo sobre as exportações de gás da Rússia à Alemanha. Caso medida neste sentido seja adotada, a economia alemã entraria em recessão, segundo o ministro. Fonte: Associated Press. (BroadCast – 27.04.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
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