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IFE: nº 5.410 - 14 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 TDSE GESEL Nº 106: “Um Portal para Apoio do Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica”
2 Artigo GESEL: “Tecnologia 5G e a digitalização do setor elétrico”
3 Aneel define novos valores do Proinfa e CDE para transmissoras
4 ANP prorroga prazo para investimentos de PD&I no setor por agravamento da pandemia
Transição Energética
1 Chile tem todas as condições para continuar liderando a redução de emissões do setor elétrico
2 USDA investe US$ 9 mi para expandir o alcance e aumentar a adoção de práticas inteligentes para o clima
3 DOE abre inscrições para comunidades remotas e insulares que buscam assistência técnica para planejamento de transição energética
4 Túnel Detroit-Windsor busca uma base de eletricidade 100% renovável até 2030 por meio do envolvimento da DTE Energy
5 As políticas ousadas do Canadá e o apoio à inovação podem sustentar uma transição energética bem-sucedida, diz nova revisão de políticas da AIE
6 Empresa francesa construirá caixa de guerra para investimento na África
7 Nova energia renovável conectada à rede na Espanha diminuiu 45% nos últimos dois anos
8 Planejamento e operação elétrica devem seguir mudanças climáticas
9 Projeto de transmissão SOO Green enfrenta obstáculos PJM: Os operadores da rede estão dificultando a transição energética?
Empresas
1
Fontes: Copel avalia aquisição da Rio Energy em operação que pode chegar a R$ 5 bi
2 Voith assina com Chesf para modernização na UHE Paulo Afonso II
3 Neoenergia Coelba inicia a construção de uma nova SE em Itaberaba
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Volume sobe 0,9 p.p e submercado SE/CO chega a 34,5%
2 ONS: Reservatórios do SE/CO chegarão a 47% no final do semestre
3 ONS: Brasil entra 2022 exportando energia para Argentina
4 Chesf inicia controle de cheia no rio São Francisco
5 Climatempo: Explicação sobre chuva extrema registrada no sul da Bahia e norte de Minas
Mobilidade Elétrica
1
BMW tem aumento de 133% nas vendas de carros elétricos em 2021
2 GM: Panorama para o futuro da mobilidade
3 Renault venderá somente carros elétricos em 2030 na Europa
Energias Renováveis
1
Absolar: Brasil tem 1 milhão de consumidores com geração própria de energia solar
2 Helexia quer investir R$ 500 mi no Brasil em projetos solares em 2022
3 Aneel aprova 53,7 MW eólicos para operação comercial no NE
4 CPFL abre edital para aprimoramento de parques eólicos
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Thymos: Preço por oferta deve demorar a chegar no Brasil
Biblioteca Virtual
1 OLIVEIRA, Luiz; MOTTA, Rebeca C.; ESTEVES, Maria Gilda P.; DOS SANTOS, Herbert S.; DA SILVA, Jonathan A.; DE SOUZA, Jano M.; ZIMBRÃO, Geraldo; MONTEATH, Lillian; MOSZKOWICZ, Mauricio; ALMEIDA, Rogério; COSTA, Rodrigo. TDSE GESEL Nº 106: “Um Portal para Apoio do Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica”
2 CÂMARA, Lorrane; CHANTRE, Caroline; AMÂNCIO, Mateus; MEDRADO, Ricardo. “Tecnologia 5G e a digitalização do setor elétrico”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 TDSE GESEL Nº 106: “Um Portal para Apoio do Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica”
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 106, intitulado “Um Portal para Apoio do Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica”. O texto, assinado por Luiz Oliveira, Rebeca C. Motta, Maria Gilda P. Esteves, Herbert S. dos Santos, Jonathan A. da Silva, Jano M. de Souza, Geraldo Zimbrão, Lillian Monteath, Mauricio Moszkowicz, Rogério Almeida e Rodrigo Costa, apresenta uma solução tecnológica para apoiar o processo de LA em sistemas de transmissão (subestações e linhas). Destaca-se que a solução proposta envolve um aparato tecnológico que cobre a sistematização de processos, dados e informações de diferentes fontes, utilizando princípios da gestão do conhecimento. Com esta iniciativa, busca-se trazer mais previsibilidade e controle do LA, garantindo agilidade aos procedimentos e promovendo melhorias importantes para mitigar riscos de prazo e de custo dos empreendimentos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.01.2022)
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2 Artigo GESEL: “Tecnologia 5G e a digitalização do setor elétrico”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, os pesquisadores do GESEL, Lorrane Câmara, Carolina Chantre, Mateus Amâncio e Ricardo Medrado, tratam da era digital no setor elétrico e a aplicabilidade da tecnologia 5G dentro desse processo. Segundo os autores, “os avanços tecnológicos viabilizados pelo 5G transformarão, em maior ou menor escala, praticamente todos os setores da economia, dentre os quais agricultura, segurança pública, serviços financeiros, saúde e setores automobilístico e energético”. Os pesquisadores concluem que, “as evidências apontam para uma maior inserção da tecnologia 5G no setor elétrico nos próximos anos, levando o processo de digitalização do setor a um estágio sem precedentes e proporcionando uma maior eficiência operacional. O setor elétrico é um ambiente muito dinâmico e cada vez mais competitivo, de modo que seus agentes precisam se preparar para as novas oportunidades de negócios proporcionadas pelas novas tecnologias, como é o caso do 5G”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.01.2022)
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3 Aneel define novos valores do Proinfa e CDE para transmissoras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de março de 2022, em mais de R$ 77,5 milhões. O valor será rateado entre 18 concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até o dia 10 de fevereiro de 2022, para crédito da Conta Proinfa. A agência também fixou os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o mês de novembro de 2021 e que deverão ser recolhidos até o dia 10 de fevereiro de 2022, somando mais de 91,7 milhões. As maiores pagadoras são a Cemig, com R$ 19,6 milhões, Cteep, com R$ 14,9 milhões, e Eletronorte, com R$ 14,1 milhões. A lista com o valor de todas as transmissoras pode ser vista clicando aqui. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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4 ANP prorroga prazo para investimentos de PD&I no setor por agravamento da pandemia
A diretoria da ANP aprovou nesta quinta-feira (13/01) resolução que prorroga o prazo para a realização, pelas empresas de exploração e produção de petróleo e gás natural, de investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) relativos a 2021. O prazo original se encerraria em 30 de junho de 2022 e foi prorrogado por 45 dias. A ANP explica que a medida foi tomada pelo agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil, que trouxe novas restrições à movimentação de pessoas em determinados municípios e estados. "Essa situação gerou impacto nos cronogramas de muitos projetos de PD&I, devido ao fechamento temporário ou comprometimento do funcionamento de instituições de ensino e pesquisa e à redução operativa das empresas fornecedoras do setor de óleo e gás", informou a ANP. A prorrogação por 45 dias tem o objetivo de conceder às empresas tempo hábil de efetuar os investimentos relativos a 2021 e viabilizar novas contratações. O mesmo tempo de prorrogação foi concedido aos prazos de entrega dos Relatórios Consolidados Anuais (RCA), relativos ao ano de referência de 2021, e ao prazo para aplicação do Saldo de Recursos Não Aplicados (SRN) - ou seja, investimentos obrigatórios relativos a 2020 ainda não cumpridos, apurados em 30 de setembro de 2021. (Broadcast Energia – 13.01.2022)
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Transição Energética
1 Chile tem todas as condições para continuar liderando a redução de emissões do setor elétrico
Ana Lía Rojas, a nova diretora executiva da associação chilena de renováveis ACERA, afirma que o país tem todas as condições para continuar liderando a redução de emissões do setor elétrico, mas acrescenta que tempo não pode ser desperdiçado. 2021 foi um ano recorde para as energias renováveis no país andino, com 169 projetos em construção totalizando 4.500 MW. Apesar da persistência da pandemia pelo segundo ano consecutivo, 2021 foi um bom ano para as energias renováveis (NCRE) no Chile. A participação dessas tecnologias aumentou cinco pontos percentuais em relação a 2020, chegando a 27% da geração e com um momento específico em que chegou a 65,7%. Durante 37% dos dias do ano, a participação horária máxima ultrapassou os 50%. Esses números foram apresentados na Conferência Anual de Imprensa ACERA (Associação Chilena de Energias Renováveis e Armazenamento), realizada em 12 de janeiro e que contou com a presença da vice-presidente da ACERA, Patricia Darez, e da nova diretora executiva do sindicato. Rojas enfatizou a necessidade de “estabelecer diálogos construtivos com as novas autoridades do poder executivo, em um contexto de crise climática e recuperação econômica pós-covid que afeta e influencia todas as áreas”. (Energías Renovables – 13.01.2022)
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2 USDA investe US$ 9 mi para expandir o alcance e aumentar a adoção de práticas inteligentes para o clima
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou hoje (12/01) um investimento de US$ 9 milhões em novas parcerias de Extensão Cooperativa e USDA Climate Hubs para reforçar a pesquisa climática e conectar e compartilhar soluções inteligentes para o clima diretamente com a comunidade agrícola. “O sistema de Extensão Cooperativa e os Centros Climáticos do USDA têm capacidade inigualável para alcançar comunidades agrícolas, tribais e carentes, bem como educadores e estudantes e agricultores de nossa nação diretamente”, disse o secretário de Agricultura, Tom Vilsack. “Esta parceria fortalecerá os esforços de pesquisa climática e acelerará o desenvolvimento, adoção e aplicação de práticas baseadas na ciência e inteligentes em relação ao clima que beneficiam a todos”. Este investimento faz parte da Iniciativa de Pesquisa em Agricultura e Alimentos do Instituto Nacional de Alimentos e Agricultura (AFRI), o principal programa de bolsas competitivas do país para ciências agrícolas. (EE Online – 13.01.2022)
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3 DOE abre inscrições para comunidades remotas e insulares que buscam assistência técnica para planejamento de transição energética
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) e o National Renewable Energy Laboratory (NREL) anunciaram terça-feira (11/01) que o Energy Transitions Initiative Partnership Project (ETIPP) está aceitando inscrições de comunidades remotas e insulares para assistência técnica para transformar seus sistemas de energia e aumentar a resiliência energética. A abordagem colaborativa e orientada para a comunidade da ETIPP ajudará a garantir que comunidades remotas, insulares e insulares tenham as habilidades e ferramentas necessárias para acelerar seu planejamento de resiliência energética diante de eventos climáticos extremos e mudanças nas condições econômicas. “A assistência fornecida por meio do ETIPP é crucial para apoiar a transição de energia limpa para comunidades remotas, insulares e insulares, que são especialmente vulneráveis aos altos custos de energia e aos efeitos mais severos das mudanças climáticas”, disse o vice-secretário adjunto principal para eficiência energética e Energias Renováveis Kelly Speakes-Backman. (EE Online – 13.01.2022)
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4 Túnel Detroit-Windsor busca uma base de eletricidade 100% renovável até 2030 por meio do envolvimento da DTE Energy
Por meio da inscrição no programa MIGreenPower da DTE, o túnel Detroit-Windsor agora atribui 10% de seu uso de eletricidade a energia renovável e busca atingir 100% de dependência renovável até 2030, eliminando a pegada de carbono do ponto de conexão internacional. “Toda a American Roads, incluindo nossa equipe no Detroit-Windsor Tunnel, é altamente dedicada às nossas novas iniciativas ESG”, disse Kyle Krukowski, diretor de Auditoria Interna e Planejamento Financeiro da American Roads, proprietária do túnel. “Estamos orgulhosos das recentes iniciativas de sustentabilidade que concluímos e entusiasmados com outras que estão em andamento. Estamos à frente da indústria em termos de redução da nossa pegada de carbono e de ser uma empresa amiga do ambiente, e a MIGreenPower é uma parte significativa disso”, completou o mesmo. (Daily Energy Insider – 13.01.2022)
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5 As políticas ousadas do Canadá e o apoio à inovação podem sustentar uma transição energética bem-sucedida, diz nova revisão de políticas da AIE
O Canadá embarcou em uma transformação ambiciosa de seu sistema de energia, e sinais claros de políticas serão importantes para expandir os investimentos do setor de energia em fontes de energia limpas e sustentáveis, de acordo com uma revisão de políticas da Agência Internacional de Energia . Desde a última revisão aprofundada da AIE em 2015, o Canadá assumiu uma série de compromissos internacionais e domésticos sobre mudanças climáticas, principalmente estabelecendo uma meta para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40-45% em relação aos níveis de 2005 até 2030 e um compromisso de atingir zero líquido emissões até 2050. Para apoiar essas metas climáticas e energéticas, os governos do Canadá trabalharam nos últimos anos em várias medidas políticas, incluindo um ambicioso sistema de precificação de carbono, um padrão de combustíveis limpos, um compromisso de eliminar gradualmente a eletricidade a carvão até 2030, energia nuclear extensões de plantas, regulamentos de metano no setor de petróleo e gás, programas de eficiência energética e medidas para descarbonizar o setor de transporte. (RMI – 13.01.2022)
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6 Empresa francesa construirá caixa de guerra para investimento na África
A empresa francesa de gestão de ativos Eiffel Investment Group pretende levantar € 174 milhões para empréstimos-ponte para acelerar a eletrificação e a transição energética na África. O objetivo é fornecer capital inicial antes do investimento de longo prazo para projetos de energia renovável, que podem fornecer energia para dois milhões de consumidores. O grupo tem como alvo um mercado que acredita valer 523 milhões de euros por ano e fará isso buscando investimentos de instituições públicas e privadas. O Banco Europeu de Investimento iniciou a due diligence para investir até 26 milhões de euros no fundo, enquanto outros investidores públicos e privados europeus e internacionais também estão avaliando a oportunidade. O Eiffel Investment Group pretende replicar em África o bem sucedido programa de financiamento ponte que já implementa na Europa, quando lançar o novo fundo no primeiro semestre deste ano. Seu fundo ponte existente permitiu que os desenvolvedores de energia renovável iniciassem a construção de projetos de energia renovável em toda a Europa, em paralelo com a garantia de uma estrutura de capital permanente. Mais de 1.900 projetos de infraestrutura de energia renovável e eficiência energética começaram desta forma nos últimos cinco anos. (Energías Renovables – 13.01.2022)
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7 Nova energia renovável conectada à rede na Espanha diminuiu 45% nos últimos dois anos
A nova energia renovável ligada à rede diminuiu 45% em Espanha nos últimos dois anos (exceto para autoconsumo), afastando-nos do caminho que nos levaria a atingir as metas estabelecidas para 2030, alerta a APPA Renovables . Para a associação, a proposta da Comissão Europeia de colocar a energia nuclear e o gás no mesmo nível da energia verde só aumenta a confusão sobre a sustentabilidade das energias renováveis e representa uma ameaça à transição energética, tanto na Espanha quanto na Europa. Incluir, como proposto pela Comissão Europeia, a energia nuclear e o gás nas opções verdes levanta dúvidas sobre uma transição renovável que está sendo ambiental e economicamente positiva para Espanha e Europa, explicam da APPA. A associação considera ainda que o momento desta mudança é especialmente crítico para o nosso país: "nos últimos dois anos a nova energia renovável ligada à rede diminuiu 45%, afastando-nos do caminho que nos levaria a metas marcadas no Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC) para 2030”. Por tudo isso, a associação "apoia e aplaude a posição da Vice-Presidente Teresa Ribera de se opor a uma proposta que, se implementada, retardará ainda mais a mudança para energias que atingiram sua competitividade econômica e são a única opção para alcançar um modelo energético mais sustentável baseado em recursos próprios, tanto a nível nacional como europeu”, acrescentam. (Energías Renovables – 12.01.2022)
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8 Planejamento e operação elétrica devem seguir mudanças climáticas
O Brasil precisa atualizar a maneira como planeja e opera o setor elétrico para lidar com os novos riscos que surgem no mercado com as mudanças climáticas e a transição energética, aponta um estudo do Instituto Acende Brasil. O relatório indica que o setor precisará contar com uma análise de cenários mais sofisticada, que leve em conta novas ameaças, para garantir a segurança do suprimento. Efeitos climáticos severos ou extremos, como secas, enchentes e ondas de calor, e o consequente incentivo à adoção de fontes renováveis para ajudar a combater as mudanças estão tornando a gestão do setor mais complexa. “Está mais difícil de planejar do que no passado, quando havia uma relação bem consistente entre o crescimento econômico e o consumo de energia. Não há mais essa convicção, especialmente por causa da geração distribuída (geração pelos estabelecimentos de consumo), que vem crescendo muito”, diz o diretor de assuntos econômicos e regulatórios do Acende Brasil, Richard Lee Hochstetler. Eventos climáticos diferentes dos usuais afetam o setor. Em 2021, o Brasil viveu uma seca que reduziu o volume dos reservatórios das hidrelétricas e gerou incertezas sobre a capacidade de suprimento de energia em horários de pico de consumo. Desafios similares ocorrem em outras partes do mundo. (Valor Econômico – 13.01.2021)
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9 Projeto de transmissão SOO Green enfrenta obstáculos PJM: Os operadores da rede estão dificultando a transição energética?
O projeto de transmissão SOO Green de US$ 2,5 bilhões preenche muitos requisitos por ser uma proposta ideal para ajudar a avançar na transição energética, uma prioridade fundamental da administração de Biden. A linha de transmissão inovadora seria subterrânea ao longo dos direitos de passagem da ferrovia, fornecendo 2.100 MW de energia eólica do Midcontinent Independent System Operator (MISO) para a PJM Interconnection, a organização regional de transmissão (RTO) que opera os mercados de rede e atacado de eletricidade em 13 Estados do Meio-Atlântico e Centro-Oeste, além do Distrito de Columbia. A eletricidade no projeto de corrente contínua de alta tensão (HVDC) seria capaz de fluir em duas direções, reforçando a confiabilidade da rede se as usinas geradoras na pegada da MISO inesperadamente ficarem offline durante um congelamento profundo no inverno ou outro evento. A Direct Connect Development Co., desenvolvedora do projeto, diz que seu maior obstáculo não são as objeções dos proprietários de terras, as preocupações ambientais ou as disputas de permissão – problemas típicos de grandes projetos de infraestrutura que são evitados enterrando a linha. É o PJM e suas regras que não acomodam um novo tipo de projeto. (Utility Dive – 13.01.2022)
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Empresas
1 Fontes: Copel avalia aquisição da Rio Energy em operação que pode chegar a R$ 5 bi
Interessada em expandir a participação das fontes eólica e solar para 25% do seu portfólio de geração de energia nos próximos anos, a Copel avalia a compra da Rio Energy, que está à venda por R$ 5 bilhões, disseram ao Broadcast Energia fontes próximas à empresa. Outro ativo de geração renovável disponível no mercado e que a estatal paranaense teria avaliado é a Ibitu Energia (antiga Queiroz Galvão Energia), que hoje está sob gestão da norte-americana Castlelake. “São dois ativos grandes, que podem agregar [à empresa] projetos de solar e eólica, e a aquisição de um deles colocaria a empresa em outro patamar, em termos de geração de energia”, disse uma das fontes. Hoje, uma das alternativas colocadas à mesa seria a Copel fazer uma oferta pela Rio Energy, que no ano passado desistiu de abrir capital na Bolsa (IPO, da sigla em inglês). Conforme apurou o Broadcast Energia essa transação poderia acontecer com a participação de um parceiro. (Broadcast Energia – 13.01.2022)
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2 Voith assina com Chesf para modernização na UHE Paulo Afonso II
A Voith Hydro assinou contrato com a Chesf para reforma da UHE Paulo Afonso II, na Bahia. A usina passará pela primeira modernização em duas das seis turbinas da planta. Serão reformadas as máquinas 8 e 9, do tipo Francis e, ainda, revisadas as seis comportas e seus sistemas de acionamento hidromecânicos. Outras turbinas receberão novos filtros e auxiliares mecânicos. De acordo com Andreas Wellmann, Presidente e CEO da Voith Hydro América Latina, um processo de modernização como esse é importante para prolongar a vida útil das máquinas, evitando falhas para o sistema integrado. Paulo Afonso II começou a ser construída pela Chesf em 1961. A conclusão da obra foi em 1967. A usina possui seis unidades geradoras, sendo duas unidades com potência unitária de 70 MW, uma unidade com potência unitária de 75MW e três unidades com potência unitária de 76 MW, totalizando 443 MW de potência instalada. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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3 Neoenergia Coelba inicia a construção de uma nova SE em Itaberaba
A Neoenergia Coelba iniciou a construção de uma nova subestação no município de Itaberaba, a SE Itaberaba II. A nova estrutura permitirá uma maior oferta de energia, beneficiando diretamente mais de 50 mil consumidores. O empreendimento que está sendo construído na zona rural do município. De acordo com a Neoenergia, a SE Itaberaba II deverá ser entregue até terceiro trimestre de 2022 e também trará benefícios ao sistema elétrico da zona urbana e parte da zona rural dos municípios de Ipirá e Boa Vista do Tupim. O empreendimento que terá capacidade de 10/12,5 megavoltampère (MVA) e cinco alimentadores, será o segundo construído pela companhia em Itaberaba. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Volume sobe 0,9 p.p e submercado SE/CO chega a 34,5%
Os reservatórios do SE/CO apresentaram crescimento de 0,9 ponto percentual na última quarta-feira, 12 de janeiro, em relação ao dia anterior, operando com 34,5% segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 70.610 MW mês e a ENA é de 99.854 MW med, valor que corresponde a 100% da MLT. Furnas admite 43,42% e a usina de Nova Ponte 22,96%. Por sua vez, a região Norte viu os níveis saltarem 2 p.p para 80,4% da capacidade. A energia retida é de 12.299 MW mês e ENA de 36.537 MW med, valor que corresponde a 169% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 92,84%. No Nordeste o volume subiu 1,7 p.p para 67,7%. A energia armazenada marca 35.011 MW mês e a ENA aparece com 16.550 MW med, equivalente a 112% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 61,53%. Já os reservatórios sulistas continuam apresentando redução, dessa vez de 0,4 p.p e operam com 40,3%. A energia armazenada é de 7.929 MW mês e a energia natural afluente marca 2.046 MW med, correspondendo a 22% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 44,77% e 43,25% respectivamente. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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2 ONS: Reservatórios do SE/CO chegarão a 47% no final do semestre
Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste terão uma recuperação ao longo dos próximos seis meses, chegando a 47,1% em junho. A previsão foi apresentada nesta semana durante a reunião do CMSE. De acordo com o ONS, o nível dos reservatórios em junho será 18 pontos percentuais maior na comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda assim, o CMSE decidiu manter as medidas excepcionais para o atendimento à carga e a garantia do atendimento em 2022, cuja aplicação continuará a ser reavaliada periodicamente, em reuniões técnicas. Essa decisão foi tomada com base na necessidade de continuidade da recuperação dos armazenamentos de reservatórios de usinas hidrelétricas, nas restrições relativas aos usos múltiplos da água e nas incertezas intrínsecas associadas à evolução da estação chuvosa em 2022. O CMSE também estabeleceu limite para o despacho adicional de recursos para atendimento ao SIN, de modo que a geração total por termelétrica despachadas pelo ONS, já acrescidos dos montantes porventura importados, não ultrapasse 15.000 MW/médios, limitados a termelétricas que possuírem CVU de até R$ 1.000/MWh. (Petronotícias– 13.01.2022)
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3 ONS: Brasil entra 2022 exportando energia para Argentina
Depois da pior crise hídrica em 91 anos, o Brasil, quem diria, está exportando energia para a Argentina, informou ao Broadcast Energia o diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi, em entrevista para o Energia em Debate. Segundo ele, no início desta semana, a Argentina solicitou a importação de 300 MW, no dia seguinte, 500 MW, e agora o pedido subiu para 1 mil MW, que foram fornecidos durante algumas horas para o país vizinho. Da mesma forma como ocorreu com o Brasil no ano passado, a Argentina pediu hoje às empresas que consumam menos energia, a fim de evitar apagões como ocorreram na última terça-feira, que deixou mais de 700 mil argentinos sem energia. Mas, de acordo com Ciocchi, a crise argentina é bem diferente da que o País atravessou em 2021, afetado pela crise hídrica. (Broadcast Energia – 13.01.2022)
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4 Chesf inicia controle de cheia no rio São Francisco
Diante da condição de cheia na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, foi iniciada operação especial dos reservatórios da Chesf para promover o controle das águas, tendo em vista que o período úmido na região se estende até abril. Na última quarta-feira, 12 de janeiro, foram elevadas as vazões de todas as hidrelétricas da Chesf, no rio, gradativamente, com previsão de abertura de comportas (vertimento) a partir do dia 14. No dia 24 de janeiro, a vazão praticada a partir das usinas de Sobradinho (BA) e Xingó (SE) será de 4.000 metros cúbicos por segundo (m³/s). As prefeituras e as defesas civis, além de diversas entidades, já foram comunicadas pela Chesf da liberação de água necessária para o controle de cheia. Segundo o diretor de Operação da Chesf, João Henrique Franklin, como as chuvas ocorrem até abril, na Bacia do São Francisco, há grandes possibilidades de o Reservatório de Sobradinho voltar a atingir armazenamento próximo a 100%, como no período úmido 2019/2020. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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5 Climatempo: Explicação sobre chuva extrema registrada no sul da Bahia e norte de Minas
A Climatempo divulgou um novo boletim, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, onde aborda os eventos climáticos que vem causando as intensas chuvas que atingiram a região do Sul da Bahia e Norte de Minas Gerais. De acordo com a Climatempo, o acumulado de chuva em dezembro de 2021 ultrapassou, e muito, a média de todo o mês. Em algumas estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o mês de dezembro de 2021 foi o mais chuvoso há pelo menos 15 anos. Embora alguns estudos já tenham detectado que as mudanças no regime de chuvas da Região Nordeste são para um clima mais seco ao longo dos anos, as mudanças no regime de chuvas extremas se comportam diferentemente para algumas sub-regiões do Nordeste brasileiro, como é o caso do Sul da Bahia. No setor de energia, esses eventos de chuvas intensas afetam tanto na área de transmissão, quanto na distribuição, onde a maior preocupação é com o aumento de desligamentos e o número de clientes com energia interrompida, seja por motivos de raios, ventos fortes ou, até mesmo, por queda de estruturas e árvores. Na matriz solar, além de um possível dano físico por alagamento, ventos fortes e precipitação, existe a influência quanto ao potencial de geração. Na matriz eólica o comprometimento também fica à cargo da alteração dos ventos, além de também pode ocasionar danos físicos. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 BMW tem aumento de 133% nas vendas de carros elétricos em 2021
A BMW divulgou nesta semana o balanço global de vendas automóveis em 2021. O BMW Group (BMW, MINI e Rolls-Royce) como um todo entregou um total de 2.521.525 unidades no mundo inteiro no ano passado, 8,4% a mais do que em 2020, com destaque para o crescimento na participação de carros elétricos e híbridos plug-in. Falando da BMW em particular, as vendas atingiram um novo recorde histórico de 2.213.795 unidades, com a marca liderando o segmento premium global e superando os resultados pré-pandemia. A empresa mais que dobrou suas vendas de veículos totalmente elétricos em 2021, totalizando 103.855 unidades. Nesse cenário, o destaque é o crescimento das vendas de veículos eletrificados, o que faz a marca projetar resultados ainda melhores para 2022. Até 2023, a montadora premium alemã terá pelo menos um modelo totalmente elétrico em cerca de 90% dos segmentos de mercado onde atua. Nos próximos dez anos, a empresa planeja vender um total de cerca de 10 milhões de veículos totalmente elétricos. A linha da marca MINI será 100% elétrica no início de 2030, enquanto a Rolls-Royce também será uma marca totalmente elétrica a partir do mesmo ano. Todos os futuros novos modelos da BMW Motorrad no campo da mobilidade urbana serão totalmente elétricos. (Inside EVs – 13.01.2022)
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2 GM: Panorama para o futuro da mobilidade
A transição para a mobilidade zero emissões no Brasil foi um dos temas abordados na entrevista de Marina Willisch, vice-presidente da GM América do Sul, para o Estadão nesta semana. Logo no início, a executiva foi questionada sobre os investimentos na mobilidade elétrica para o Brasil, a exemplo do que está acontecendo nos Estados Unidos. Willisch disse que em breve, a escolha do automóvel será feita pelo tipo de produto e não pelo preço, isso porque os preços dos carros elétricos tendem a cair, em que pese a necessidade de investimentos para a sua produção em massa. Em seguida, o tema foi o encerramento da produção de carros com motores a combustão pela GM, de acordo com o anúncio feito recentemente pela empresa. Nesse ponto, Marina Willisch diz que os carros com motores de combustão ainda permanecerão por muito tempo no Brasil e que isso não representa exatamente um problema, citando melhorias nesse tipo de propulsor para melhor eficiência energética. No entanto, ao fim ela completa: "seja como for, todas fabricantes do setor vão migrar para a eletrificação." Marina também falou sobre a transição energética no país e disse que qualquer planta da GM, em tese, pode ser adaptada para a produção de VEs. No entanto, ainda não confirmou quando isso irá ocorrer aqui no país. De uma forma geral, o plano global de transição para os carros elétricos e com outras tecnologias zero emissão em nível global até 2035 é bastante interessante e também ambicioso. No entanto, o Brasil ainda não tem uma política clara para a transição energética e isso, em parte, dificulta uma projeção mais clara de como poderíamos acelerar rumo à mobilidade elétrica por aqui. (Inside EVs – 13.01.2022)
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3 Renault venderá somente carros elétricos em 2030 na Europa
A Renault anuncia que será uma marca exclusiva de carros elétricos em 2030, ao menos na Europa. A declaração foi dada por Luca De Meo, CEO do grupo e responsável pelo último capítulo dessa trajetória rumo à emissão zero iniciada em 2021 ao grito de Renaulution. De Meo explicou que o grupo provavelmente continuará a vender carros a gasolina mesmo depois dessa data, mas apenas em certos mercados e provavelmente apenas sob a marca Dacia. A Dacia vai se eletrificar o mais tarde possível para manter sua natureza de marca acessível e com a melhor relação possível entre custo e benefício. Isso significa que, se a União Europeia confirmar sua intenção de interromper a venda de carros com motores de combustão interna até 2035, a Dacia também manterá os modelos a gasolina (certamente híbridos) no portfólio até essa data. (Inside EVs – 13.01.2022)
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Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil tem 1 milhão de consumidores com geração própria de energia solar
O Brasil atingiu a marca de 1 milhão de unidades consumidoras com geração própria de energia solar fotovoltaica, segundo informações da Absolar. Ao todo, a chamada geração solar distribuída tem 8,6 GW de potência instalada no país. O maior número de unidades consumidoras com geração própria de energia solar é composto por residências, com 76,6% do total. Consumidores dos setores de comércio e serviços representam 13,4%, enquanto produtores rurais são 7,6% e indústrias correspondem a 2,1%. O restante está em projetos do poder público, serviços públicos e iluminação pública. A Absolar ressalta, no entanto, que os números correspondem a apenas 1,1% dos mais de 89 milhões de consumidores de eletricidade do país. “Neste ano, o setor solar deve trazer mais de R$ 50,8 bilhões de investimentos ao país, gerando mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do Brasil”, aponta o presidente da associação, Rodrigo Sauaia. (Valor Econômico – 13.01.2022)
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2 Helexia quer investir R$ 500 mi no Brasil em projetos solares em 2022
A francesa Helexia tem planos de investir R$ 500 milhões em projetos de geração distribuída no Brasil em 2022. O CEO da companhia, Aurélien Maudonnet, contou que a empresa visa a construção de plantas solares que somem cerca de 100 MW de potência. A empresa está prospectando terrenos com boa incidência solar para implantação das novas plantas e pretende iniciar a construção ainda este ano. O otimismo do executivo se justifica pela entrada em vigor da Lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, microgeração e minigeração distribuída, que deve atrair investimentos no Brasil. A empresa, que atua também em eficiência energética, já tem 100 MW de projetos em carteira e a perspectiva é dobrar em 2022. “Os 100 MW representam cerca de R$ 500 milhões de investimentos próprios da Helexia”, diz o executivo. (Valor Econômico – 13.01.2022)
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3 Aneel aprova 53,7 MW eólicos para operação comercial no NE
A Aneel deliberou a operação comercial de sete aerogeradores da Enel Green Power no município de Morro do Chapéu (BA), referente ao parque Ventos de Santa Esperança 15, somando 29,4 MW de potência instalada. Nos mesmos moldes, a Aneel deu provimento para a Neoenergia, liberando 24,2 MW de capacidade instalada entre sete unidades geradoras da eólica Canoas 3, localizada no Sertão do Seridó, entre as cidades paraibanas de Santa Luzia e São José do Sabugi. Já para testes o regulador aprovou uma turbina de 4,2 MW da EOL Vila Espírito Santo IV (Antiga Potiguar B24), localizada em Serra do Mel (RN) e outorgada à Echoenergia Participações. Outra decisão foi para o consórcio entre Amazonbio e a Brasil Bio Fuels, que já podem iniciar testes de três unidades da termelétrica Belém do Solimões – CGA, totalizando 891 kW no município de Tabatinga (AM). (CanalEnergia – 13.01.2022)
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4 CPFL abre edital para aprimoramento de parques eólicos
A CPFL Energia abriu as inscrições para a Chamada Pública de Projetos (CPP) com propostas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) sobre aprimoramento de potencial eólico. O prazo para submissão das iniciativas vai até 11 de fevereiro, com os resultados sendo divulgados em março. O objetivo é buscar um projeto baseado em soluções de Inteligência Artificial capaz de analisar dados de monitoramento dos parques eólicos, identificar fatores causadores de desvios de geração, estudar a ocorrência de falhas nos aerogeradores e desenvolver uma filosofia de manutenção preditiva para as unidades de geração eólica do Grupo. O edital é destinado a institutos de pesquisa, universidades, startups e empresas de base tecnológica que tenham CNPJ registrado nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Thymos: Preço por oferta deve demorar a chegar no Brasil
O preço por oferta é um mecanismo viável de ser introduzido no Brasil. Contudo, em um cenário otimista essa ação ficaria para a segunda metade da década apenas. Isso porque o país precisa iniciar as discussões complexas de aprimoramentos de pontos que são demoradas. Entre esses pontos estão o modelo de preços atual, o MRE e ainda, o estabelecimento de regras de transição para essa evolução rumo a uma economia de mercado no setor. Essa é a avaliação do sócio e diretor da Thymos Energia, Alexandre Viana. Segundo ele, o país ainda possui uma longa lista de ações para então partir para o modelo de preços por oferta. O executivo defendeu, por exemplo, o aprimoramento de modelos atuais antes de partir para outro modelo. E ainda a adoção de um período de transição, pois trata-se de mudanças de grande impacto e que, por isso, precisam ser aplicadas de formas fundamentadas e organizadas. Viana apontou que há a necessidade de avaliar questões como o preço horário, dado pelo modelo Dessem, implantando no âmbito comercial na CCEE no início de 2021 e em nível de operação do SIN em janeiro de 2020. O Mecanismo de Realocação de Energia é outro ponto que deve ser avaliado com cuidado. (CanalEnergia – 13.01.2022)
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Biblioteca Virtual
1 OLIVEIRA, Luiz; MOTTA, Rebeca C.; ESTEVES, Maria Gilda P.; DOS SANTOS, Herbert S.; DA SILVA, Jonathan A.; DE SOUZA, Jano M.; ZIMBRÃO, Geraldo; MONTEATH, Lillian; MOSZKOWICZ, Mauricio; ALMEIDA, Rogério; COSTA, Rodrigo. TDSE GESEL Nº 106: “Um Portal para Apoio do Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica”
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 CÂMARA, Lorrane; CHANTRE, Caroline; AMÂNCIO, Mateus; MEDRADO, Ricardo. “Tecnologia 5G e a digitalização do setor elétrico”.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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