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IFE: nº 5.366 - 27 de outubro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo prepara socorro de até R$ 15 bi para distribuidoras de energia e o consumidor pagará a conta a longo prazo
2 Governo cria Programa Nacional de Crescimento Verde
3 Frente parlamentar de recursos naturais e energia é instalada
4 Aneel nega recurso da LMTE e mantém maior multa aplicada pela Agência por ocorrência no Amapá
5 Aneel debaterá consolidação de normas relativas às Cooperativas de Eletrificação Rural em audiência pública
6 Consulta pública debaterá regras de transição para geradores que participaram de leilões de energia
7 Aneel aprova consolidação de normas para apuração de indisponibilidade de usinas
8 Aneel aprova aumentos de 15,99% no AM e de 1,25% em RR
9 ONS promove 2ª edição do hackathon de Dados Abertos

Empresas
1 Itaipu: negociações do Anexo C só em 2023, afirma diretor geral
2 Itaipu avalia sexta (29) resultado de concorrência para modernização
3 Ibovespa hoje: EDP Brasil (ENBR3), Braskem (BRKM5) e CPFL Energia (CPFE3) são os destaques positivos do dia
4 Bandeira tarifária verde só em seis ou oito meses, diz CEO da Neoenergia
5 Neoenergia: Socorro às distribuidoras é importante para o setor
6 Enel transforma a Vila Olímpia no primeiro bairro digital de SP
7 Consumo nas distribuidoras da Energisa cresce 2,9% em setembro
8 Schneider Electric defende o uso de suas tecnologias que podem gerar até 40% de economia no consumo de energia

Leilões
1 Aneel ratifica resultado dos leilões A-3 e A-4
2 Leilões A-1 e A-2 terão preços iniciais de R$ 240,00 e R$ 200,00/MWh

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia tem queda de 7,9% na primeira quinzena de outubro
2 CCEE: solar e eólica produziram mais energia na primeira quinzena de outubro
3 Armazenamento de energia no SIN é de 24,9%, diz ONS

4 Região Norte opera com 48,7% da capacidade

5 Produção de Itaipu deve chegar a 68 milhões de MWh

Mobilidade Elétrica
1 Embraer usa helicópteros para testar rotas de ‘carro voador’
2 GM irá instalar carregadores em locais carentes de infraestrutura
3 Nidec concentrará investimentos em motores de veículos elétricos
4 Locadora Hertz encomenda 100 mil carros da Tesla para eletrificar sua frota

Inovação
1 Novo acordo transformará Gippsland, na Austrália, em um centro de excelência em hidrogênio
2 Corrida pelo hidrogênio verde envolve US$ 300 bi
3 Turbinas eólicas feitas de tecido

Meio Ambiente
1 Empresários dos EUA pedem que Brasil ratifique meta de neutralidade de carbono em 2050
2 América do Norte e Europa 'devem ser neutras em carbono até 2042'
3 China anuncia medidas para reduzir poluentes às vésperas da COP26
4 Artigo: “A nova crise global de energia”

Energias Renováveis
1 Instalação de painéis solares cresce em meio à escalada da conta de luz
2 Aumento de custos com materiais e transporte colocam projetos solares em xeque para o próximo ano
3 Usinas solares da Galp no Brasil terão investimentos de US$ 400 mi
4 Susten Energia produzirá 100 MW de energia solar em Minas Gerais

5 Eólicas podem iniciar operação comercial e em teste de 41,1 MW
6 Gestoras de ativos investem R$ 10,6 bi em projetos de fontes sustentáveis
7 RenewableUK realizará uma série de eventos na COP26
8 Falck, BlueFloat revelam planos para o floater de 1,3 GW da Itália

9 UE: BEI pediu para acelerar a transição energética

Gás e Termelétricas
1 Aneel atualiza CVUs a diesel de William Arjona

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Protesto em Brasília defende ampliação do 'mercado livre de energia' no país
2 Ômega: projetos de lei sobre mercado livre estão maduros para serem votados

Economia Brasileira
1 IBGE: desemprego cai a 13,2% no trimestre até agosto
2 Empresas puxam arrecadação recorde

3 Confiança da indústria registra 3ª queda consecutiva
4 Autorizações podem render 100 bi de reais para ferrovias
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ZAKARIA, Fareed. “A nova crise global de energia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo prepara socorro de até R$ 15 bi para distribuidoras de energia e o consumidor pagará a conta a longo prazo

O governo prepara um socorro de até R$ 15 bilhões para aliviar o caixa das distribuidoras de energia elétrica e evitar um “tarifaço” nas contas de luz em 2022 — ano de eleições presidenciais — causado pela alta dos combustíveis como o gás natural e o diesel. Embora a conta não chegue para o consumidor no próximo ano, o movimento articulado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) vai representar um aumento na fatura nos anos seguintes. A pedido do governo, o BNDES começou a sondar bancos para montar um novo empréstimo para distribuidoras de energia arcarem com os custos mais altos da geração de eletricidade. Nesse caso, esse custo foi causado pela crise hídrica, que fez o governo acionar o máximo possível de usinas termelétricas, situação que deve se repetir no próximo ano, mesmo com o início das chuvas. Além de mais poluentes, as usinas termelétricas têm custos mais altos. Somado a isso, o aumento do preço dos combustíveis em todo o planeta deixou mais cara a produção de energia por meio de usinas termelétricas. Em suma, essas usinas, no Brasil, são movidas majoritariamente a gás natural e óleo diesel, e o custo desse combustível é repassado para as tarifas cobradas pelas empresas. (O Globo – 27.10.2021)

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2 Governo cria Programa Nacional de Crescimento Verde

O Governo Federal publicou nesta terça-feira, 26 de outubro, dois decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro que tratam da criação de um Programa Nacional de Crescimento Verde e de um Comitê Interministerial sobre a Mudança do Clima e o Crescimento Verde. O programa tem como objetivos aliar o crescimento econômico ao desenvolvimento com iniciativas sustentáveis; aprimorar a gestão de recursos naturais para incentivar produtividade, inovação e competitividade; criar empregos verdes; conservar florestas e proteger a biodiversidade; reduzir emissões de modo a facilitar a transição para a economia de baixo carbono; estimular a captação de recursos nacionais e internacionais para o desenvolvimento da economia verde, e incentivar a elaboração de estudos e a realização de pesquisas. Já o comitê vai estabelecer diretrizes, articular e coordenar a implementação das ações e políticas públicas do país relativas à mudança do clima. O decreto governamental traz ainda as definições de crescimento verde, economia verde e emprego verde. O crescimento verde é aquele que vem pela aplicação conjunta de estratégias direcionadas ao desenvolvimento econômico sustentável com a geração de bem-estar social. A economia verde é o resultado da melhoria da condição de vida da população, garantindo o desenvolvimento econômico sustentável; e o emprego é o criado a partir do desenvolvimento de atividades na economia verde. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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3 Frente parlamentar de recursos naturais e energia é instalada

Senadores e deputados instalaram nesta quarta-feira (27/10) a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRE). O grupo tem como finalidade promover debates e iniciativas sobre políticas públicas que estimulem o uso sustentável de recursos naturais e a geração e o consumo responsável de energia. A instalação está marcada para às 09:00 horas, no plenário 13 da Ala Senador Alexandre Costa. A criação da FPRE é resultado de um projeto de resolução (PRS 30/2021), aprovado em junho pelo Senado Federal. (Brasil Energia – 26.10.2021)

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4 Aneel nega recurso da LMTE e mantém maior multa aplicada pela Agência por ocorrência no Amapá

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou provimento, em reunião pública desta terça-feira (26/10), a recurso interposto pela concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia S.A. (LMTE) e manteve a penalidade de R$ 3,6 milhões em razão da interrupção de energia ocorrida no final de 2020 no Amapá. A multa aplicada representa 3,54% do valor da Receita Operacional Líquida (ROL) da Concessionária entre dezembro de 2019 e novembro de 2020. Com isso, em termos percentuais é a maior multa aplicada pela Agência. A Aneel determinou ainda que a transmissora regularize, até 30 de novembro deste ano, as resistências de aterramento de pé de torre para os valores de projeto, sob penalidade de multa diária de R$ 69 mil reais em caso de descumprimento do prazo, aplicada no máximo por trinta dias e limitada a 2% (dois por cento) da Receita Operacional Líquida da concessionária. (Aneel – 26.10.2021)

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5 Aneel debaterá consolidação de normas relativas às Cooperativas de Eletrificação Rural em audiência pública

A consolidação dos atos normativos referentes às Cooperativas de Eletrificação Rural será tema de audiência pública virtual promovida pela Aneel na próxima sexta-feira (29/10), às 10h. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube e interessados em fazer exposição durante a Audiência Pública 28/2021 devem enviar os seus vídeos até 12h desta quinta-feira (28/10), conforme as orientações deste link. A Agência propõe a emissão de nova minuta de Resolução Normativa, que estabelece as condições gerais para a regularização de cooperativas de eletrificação rural como autorizada para exploração das instalações de energia elétrica destinadas ao uso privativo de seus associados. A proposta está em atendimento ao disposto no Decreto nº 10.139/2019. Foram identificadas 5 (cinco) Resoluções Normativas que tratam desse tema, sendo 2 (duas) delas classificadas como ato normativo originário e 3 (três) delas como atos normativos alteradores. Em suma, a Aneel propõe revogar todos os regramentos relacionados à regularização de cooperativas como permissionárias de distribuição de energia elétrica, além de consolidar as resoluções no sentido de permanecer os regramentos que tratam da regularização das cooperativas autorizadas a explorar as instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados. (Aneel – 26.10.2021)

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6 Consulta pública debaterá regras de transição para geradores que participaram de leilões de energia

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou abertura de Consulta Pública (CP 067/2021) para debater proposta de aperfeiçoamento do artigo 8º da Resolução Normativa (REN) nº 559/2013, que trata da aplicação de regra de transição para geradores que participaram de leiloes de energia. A Consulta Pública deverá analisar questionamentos de agentes sobre a norma de transição da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) para geradores participantes de leilões de energia antes da entrada em vigência da REN 559/2013. Esta Resolução estabeleceu novos procedimentos de cálculo da TUST, como o recálculo das TUSTs estabilizadas. Segundo o diretor-relator Sandoval Feitosa, “as alterações promovidas pela REN não resultaram na modificação da metodologia original de cálculo. As alterações se limitaram a procedimentos que visavam a simplificação e a estabilidade tarifária dos geradores. Nesse contexto, o mecanismo do art. 8º visou a contenção de volatilidade nas circunstâncias dos recálculos tarifários indistintamente, uma vez que essa era uma premissa balizadora da revisão da norma”. As contribuições poderão ser encaminhadas a partir desta quarta-feira (27/10) para o e-mail da Aneel e o prazo para receber as sugestões vai até o dia 10 de novembro. (Aneel – 26.10.2021)

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7 Aneel aprova consolidação de normas para apuração de indisponibilidade de usinas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (26/10) regulamento que revisa a Resolução Normativa nº 614/2014, com a finalidade de consolidar as normas referentes à apuração de indisponibilidade de usinas hidrelétricas e termelétricas despachadas centralizadamente. A nova Resolução Normativa inclui usinas eólicas e termelétricas com Custo Variável Unitário (CVU) nulo, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e usinas de geração distribuída não modeladas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com o voto da diretora-relatora Elisa Bastos, as alterações visam compatibilizar as declarações futuras com os valores utilizados na garantia física; aumentar o comprometimento do agente com as declarações de inflexibilidade para o planejamento e programação da operação; incentivar que as inflexibilidades sejam declaradas anteriormente à otimização dos modelos computacionais; e viabilizar otimização dos recursos de geração. O tema esteve sob consulta pública (CP 008/2020) entre 5 de março e 20 de abril de 2020, período em que recebeu 17 contribuições de empresas e instituições do setor. Em suma, o novo regulamento, que integra a Agenda Regulatória 2021/2022 da Aneel, foi aprimorado em virtude de mudanças na legislação e no arcabouço regulatório desde a emissão da Resolução 614/2014. (Aneel – 26.10.2021)

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8 Aneel aprova aumentos de 15,99% no AM e de 1,25% em RR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os reajustes tarifários da Amazonas Distribuidora e da Roraima Energia, que vão vigorar a partir de 1º de novembro. Os consumidores amazonenses terão um impacto maior, com aumento médio de 15,99%, enquanto em Roraima o efeito tarifário médio será de 1,25%. A aplicação pela Aneel de medidas de mitigação do efeito tarifário tivera resultado pouco expressivo no Amazonas. A reversão de recursos da Conta Covid antecipados às distribuidoras teve impacto redutor de 2,45%, e a captura de receitas para modicidade tarifaria contribuiu com apenas 0,11% no processo atual. Na média, os grandes consumidores conectados em alta tensão terão uma tarifa 16,10% mais cara. Na baixa tensão, o índice médio será de 15,94%. A Amazonas Energia atende cerca de 949 mil unidades consumidoras no estado. Como acontece com outras empresas de distribuição os custos financeiros da concessionária amazonense foram maiores que a arrecadação da bandeira escassez hídrica, em razão da disparada do custo de geração de energia. O déficit será coberto por uma nova operação de empréstimo que está sendo estruturada pelo governo para eliminar o descasamento financeiro e, por isso, será expurgado do processo tarifário atual, para voltar no reajuste do ano que vem, atualizado pela Selic. (CanalEnergia – 26.10.2021)


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9 ONS promove 2ª edição do hackathon de Dados Abertos

O Operador Nacional do Sistema Elétrico irá promover nos dias 6 e 7 de novembro, a segunda edição do DatathONS, a maratona de dados do Operador. O objetivo é fomentar a inovação através de soluções para situações reais. Segundo o ONS, neste ano serão formados dois desafios de Inteligência de dados, elementos hidráulicos-hidroenergéticos e informações pluviométricas. O Operador espera receber cerca de 200 participantes dentre desenvolvedores, engenheiros, designers e o público em geral que tenha interesse em dados, assim como nos ecossistemas de empreendedorismo e inovação. Os candidatos deverão se inscrever até o dia 4 de novembro, pelo site do DatathONS. Os três melhores trabalhos serão premiados. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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Empresas

1 Itaipu: negociações do Anexo C só em 2023, afirma diretor geral

A pouco mais de 18 meses de completar 50 anos o Anexo C do Tratado de Itaipu segue sem a definição dos novos termos que serão definidos na relação binacional entre Brasil e Paraguai. E apesar da proximidade, aparentemente isso não deverá ser um grande problema, pois o texto aponta que o tratado na realidade pode ser revisto e não que deve passar por mudança de forma impositiva. Apesar de os países já conversarem sobre o tema, as negociações acerca das novas regras vigentes deverão ser iniciadas apenas em 2023, ou seja, ficará a cargo de um novo governo, caso o atual não seja reeleito. O diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, o general João Francisco Ferreira, concedeu entrevista coletiva em alusão aos seis meses de sua gestão à frente da hidrelétrica. O executivo destacou que a área técnica está realizando os estudos com os dados técnicos para subsidiar as negociações que estão no nível da diplomacia dos dois países. “A revisão do Anexo C pode ser a partir dos 50 anos, e há um entendimento geral de que essa medida é impositiva, quando na verdade não é”, destacou Ferreira. Em suma, a avaliação é de que as duas partes não deverão iniciar as negociações no sentido de formalizar um novo acordo antes disso. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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2 Itaipu avalia sexta (29) resultado de concorrência para modernização

A Itaipu Binacional vive uma semana decisiva no processo de modernização das instalações, a maior desde que foi inaugurada. A expectativa é de que na próxima sexta-feira, 29 de outubro, seja batido o martelo para a formação do consórcio que será responsável pela obra. Pelo lado brasileiro houve uma empresa classificada a GE e pelo paraguaio duas. A escolhida pelo Brasil será a líder desse grupo. Segundo o diretor geral brasileiro, general João Francisco Ferreira, a reunião do conselho da usina desta semana será para apresentar as resposta a dúvidas que foram levantadas pelas diretorias dos dois países. Nesse encontro deverá ser homologado o resultado da concorrência internacional. “A definição da homologação da concorrência acontecerá na próxima sexta-feira, vamos então avaliar as propostas da diretoria executiva. Se ocorrer a homologação e passamos à etapa seguinte”, comentou Ferreira em entrevista coletiva. No total serão 14 anos de obras e valores de cerca de mais de US$ 500 milhões. As obras deverão ocorrer até 2034. E a expectativa é de que ao final desse processo a usina estará atualizada tecnologicamente. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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3 Ibovespa hoje: EDP Brasil (ENBR3), Braskem (BRKM5) e CPFL Energia (CPFE3) são os destaques positivos do dia

O Ibovespa-2,11% caiu 2,11% nesta terça-feira (26), aos 106.419,53 pontos e volume negociado de R$ 27,18 bilhões. No dia de hoje, o Ibov destoou dos índices internacionais e seguiu em trajetória de queda, puxado principalmente pela prévia da inflação oficial (IPCA-15), que saltou 1,20% em outubro, marcando a maior leitura para o mês desde 1995. Segundo Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, a queda de hoje também está relacionada ao forte movimento de alta da curva de juros, que reflete o aumento da expectativa do mercado pelo avanço da Selic em resposta a mais um dado de inflação acima do esperado. Em Nova York, o S&P 500 e o Dow Jones fecharam em alta de 0,18% e 0,044%, respectivamente. O Nasdaq também terminou o dia com valorização de 0,059%. Os três papéis que mais valorizaram hoje foram EDP Brasil (ENBR3), Braskem (BRKM5+1,75%) e CPFL Energia (CPFE3). As ações ON da EDP Brasil mantiveram a liderança entre as altas do Ibovespa, com avanço de 2,39% após a empresa apresentar resultados para o terceiro trimestre acima das estimativas e do consenso do mercado. O papel do ENBR3 subiu 2,39%, para R$ 19,70. Também sem gatilhos específicos, as ações da CPFL energia subiram 1,05% no pregão, para R$ 25,87. No mês, as ações registram queda de 3,97%. No ano, acumulam desvalorização de 11,71%. (O Estado de São Paulo – 26.10.2021)

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4 Bandeira tarifária verde só em seis ou oito meses, diz CEO da Neoenergia

O diretor-presidente da Neoenergia, Mario Ruiz Tagle, afirmou que a expectativa da bandeira tarifária de energia se mantenha em patamares elevados nos próximos meses para diminuir o impacto de um futuro empréstimo das distribuidoras. O executivo disse que apesar de as chuvas de outubro estarem vindo com mais regularidade, ainda são insuficientes para deixar o setor em situação confortável. “As chuvas de outubro não resolvem o problema hidroenergético do Brasil”. Ele considera prudente reavaliar uma possível mudança de bandeira apenas em 2022, após os meses de fevereiro e março, quando o ciclo de chuvas já terá se manifestado e os meteorologistas já saberão qual vai ser a capacidade de acumulação nos reservatórios. “Nossa expectativa é que a bandeira chegue a verde no mínimo em seis ou oito meses”, prevê. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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5 Neoenergia: Socorro às distribuidoras é importante para o setor

O diretor-presidente da Neoenergia, Mario Ruiz Tagle, comentou sobre o novo empréstimo setorial que está sendo tratado no âmbito da Abradee para cobrir o custo térmico das concessionárias. Ele afirma que isso é um reflexo do que tem acontecido com a economia no mundo, com o dólar e os combustíveis subindo. “O objetivo é reduzir os impactos de tarifa que a inflação e o custo da energia estão trazendo”. Segundo Tagle, ainda não se sabe o cálculo exato deste fundo para socorrer as empresas, mas considera importante esse recurso adicional ao setor elétrico para conseguir dar segurança energética ao país dada a crise hídrica que o Brasil passa. “Já temos experiência nesse tipo de solução e isso nos permite trabalhar de forma acelerada, para que se necessário, a gente possa recorrer a esse recurso”, diz. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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6 Enel transforma a Vila Olímpia no primeiro bairro digital de SP

A Enel SP está celebrando dois anos do Urban Futurability, o projeto de transformação digital que está tornando a Vila Olímpia, na zona sul da capital, em um bairro digital e sustentável. Na região, a distribuidora está investindo R$ 125 milhões em mais de 40 iniciativas tecnológicas, financiados com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, que beneficiam 300 mil clientes na região. Segundo a distribuidora, entre os destaques está a digitalização de 150 km da rede elétrica da Vila Olímpia. Com uma réplica digital tridimensional da rede, denominada Digital Twin, e instalação de sensores, a Enel está coletando informações sobre as condições do sistema para mapear possíveis falhas antes que ocorram, como a proximidade da vegetação na rede elétrica, qualidade dos equipamentos e da própria fiação. Ao todo, 40 sensores foram instalados para monitoramento de tensão e corrente elétrica dos transformadores. Outros 100 sensores monitoram a abertura das bases fusíveis permitindo identificar o local em que ocorrerão possíveis falhas no fornecimento de energia. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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7 Consumo nas distribuidoras da Energisa cresce 2,9% em setembro

O consumo consolidado de energia do Grupo Energisa cresceu 2,9% no mês de setembro, com o desempenho impulsionado principalmente pelas classes comercial, com 6,1% (33,6 GWh), e a residencial, com 4% (6 GWh), segundo dados do Boletim de Relações com Investidores. O resultado foi direcionado pelas flexibilizações de restrições ao comércio/serviços e clima quente. No mês, oito das 11 distribuidoras apresentaram aumento no consumo de energia em suas áreas de concessão. Já o consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.235,6 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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8 Schneider Electric defende o uso de suas tecnologias que podem gerar até 40% de economia no consumo de energia

A Schneider Electric, uma das empresas líderes globais em transformação digital e gerenciamento e automação de energia, está tendo, segundo a companhia, uma atuação em cerca de 72% do consumo de energia por todo o mundo, com ações para ajudar o controle do uso de eletricidade. Por meio de tecnologias conhecidas no mercado como Ecostruxure Buildings, Ecostruxure Power e EcoStruxure IT, a empresa permite reduzir o consumo de energia de edifícios entre 30 e 40%, além de gerar economia de 2 a 8% com monitoramento e melhorias permanentes; 5 a 15% com o uso otimizado de instalação e dispositivos; 10 a 15% com dispositivos e instalações eficientes; e 20 a 30% com contratações estratégicas de energia. (Petronotícias – 26.10.2021)

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Leilões

1 Aneel ratifica resultado dos leilões A-3 e A-4

O resultado dos leilões de energia nova A-3 e A-4 do dia 8 de julho desse ano foi confirmado pela diretoria da Aneel na reunião desta terça-feira, 26 de outubro. Nos certames foram negociados contratos de usinas de fontes hídrica, eólica, solar fotovoltaica e térmica a biomassa, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2024 e 1º de janeiro de 2025, respectivamente. O A-3 teve preço médio de venda de R$ 165,11/MWh e deságio médio de 30,83%. Foram habilitados os 12 vendedores do certame, responsáveis por 33 usinas contratadas, sendo três pequenas centrais hidrelétricas, 23 eólicas, cinco solar fotovoltaicas e duas térmicas a biomassa. O investimento total para construção dos empreendimentos é estimado em R$ 2,2 bilhões. No A-4, o preço médio ficou em R$ 174,62/MWh e o deságio médio em 28,82% em relação ao preço inicial. Onze empreendedores venderam energia de 18 projetos, dos quais duas PCHs, uma usina hidrelétrica, dez centrais eólicas, duas solares fotovoltaicas e três UTEs a biomassa. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 1,85 bilhão. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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2 Leilões A-1 e A-2 terão preços iniciais de R$ 240,00 e R$ 200,00/MWh

O MME estabeleceu preço inicial de R$ 240,00/MWh para os contratos por quantidade do leilão A-1, e de R$ 200,00/MWh na contratação por quantidade e disponibilidade do leilão A-2. Os dois certames de energia existente serão realizados de forma sequencial no dia 3 de dezembro. O edital dos leilões foi aprovado pela Aneel nesta terça-feira, 26 de outubro. O documento estabelece as regras para a negociação de energia elétrica de empreendimentos de fontes hídrica e térmica a biomassa, a gás natural, a gás de processo e a carvão mineral nacional, com início de suprimento em 2022 e 2023. Poderão participar da disputa comercializadores e usinas que estejam em operação comercial até a data de publicação do edital. Os contratos de suprimento com as distribuidoras terão duração de dois anos. No A-1, será ofertado apenas o produto quantidade para qualquer fonte, enquanto o A-2 terá a contratação por disponibilidade para termelétricas e por quantidade para usinas hidráulicas. As térmicas devem obter prévia qualificação técnica pela EPE e terão a garantia física calculada e revisada pela mesma. Não há limitação para inflexibilidade operativa anual de empreendimentos da fonte. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia tem queda de 7,9% na primeira quinzena de outubro

Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE destacaram que o consumo de energia elétrica na primeira quinzena de outubro teve um recuo de 7,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Brasil demandou 62.478 MW médios do SIN. A retração é resultado do registro de temperaturas mais amenas no Sudeste e no Sul no início de outubro, que influenciaram uma queda mais acentuada no ACR, que atende consumidores de menor porte. Vale reforçar também que os dados são prévios e podem sofrer alterações até o fim do período de contabilização. No ACR a demanda foi de 40.917 MW médios, volume 12,5% menor frente ao mesmo período de 2020. Já no ACL, que atende diretamente empresas de grande e médio porte, foram consumidos 21.561 MW médios, montante 2,1% acima do que foi registrado no ano passado. Porém, a transferência de consumidores entre esses dois ambientes também é um fator que tem influenciado os números. Se considerarmos na comparação apenas as cargas que já existiam no ACR e no ACL nos primeiros 15 dias de outubro do ano passado, ou seja, desconsiderando a migração dos últimos 12 meses, haveria quedas de 2,1% e de 10,5% nos mercados livre e regulado, respectivamente. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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2 CCEE: solar e eólica produziram mais energia na primeira quinzena de outubro

Avaliando dados regionais do Boletim da CCEE, destaca-se um aumento expressivo na produção de energia a partir de usinas solares fotovoltaicas e parques eólicos, que avançaram 46,6% e 29%, respectivamente, nas duas primeiras semanas de outubro, complementando a oferta do SIN. As usinas hidrelétricas continuam sendo a principal fonte de energia do país, apesar da redução de 26,3% na comparação com 2020, em função do cenário hidrológico atual, que também elevou em 41,7% a geração nas usinas termelétricas. Nota-se que o Norte registrou aumento no consumo de energia em quase todas as unidades federativas, com exceção do estado do Tocantins. Destaque para Rondônia, que avançou 7% na comparação anual. No Nordeste, Ceará e Sergipe registraram a maior alta, de 4%, enquanto Bahia teve o maior recuo, de 6%. No Centro-Oeste, onde todos os estados reduziram o consumo, o Mato Grosso teve o maior declínio, de 17%. Já no Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro retraíram 15% e 14%, respectivamente. No Sul, o Rio Grande do Sul demandou 12% menos eletricidade. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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3 Armazenamento de energia no SIN é de 24,9%, diz ONS

O SIN registrou no fim da última segunda-feira (25/10) o armazenamento médio de 24,9% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o ONS. O volume identificado corresponde a uma estabilidade na comparação com o dia anterior. No mês, a variação de energia acumula alta de 0,8%. O submercado SE/CO registrou nível de 17,8%, estabilidade em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação positiva de 1,1%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 36,8%, o que corresponde a uma queda de 0,4 p.p. frente à véspera. No mês, a variação acumulada no submercado foi de -3,7%. O subsistema Norte registrou 48,7% de sua capacidade, declínio de 0,4 p.p. frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 12,2%. Por fim, o Sul apresentou nível de 48,3% de armazenamento, alta de 1,2 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 19,7% no mês. (Brasil Energia – 26.10.2021)

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4 Região Norte opera com 48,7% da capacidade

A região Norte iniciou a semana apresentando redução de 0,4 p.p. e trabalhava com 48,7% na última segunda-feira, 25 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o ONS, a energia armazenada marca 7.388 MW mês e ENA é de 2.633 MW med, equivalente a 78% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 59,75%. A região Sul apontou um crescimento de 1,2 p.p. e está operando com 48,3% de sua capacidade. A energia retida é de 9.611 MW mês e ENA aponta 13.929 MW med, valor que corresponde a 92% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 44,75% e 50,23%, respectivamente. Já o submercado do SE/CO contou com níveis estáveis e opera com 17,8% do armazenamento. A energia armazenada mostra 36.279 MW mês e a ENA aparece com 26.027 MW med, o mesmo que 87% da MLT. Furnas admite 17,09% e a usina de Emborcação marca 10,26%. A Região Nordeste diminuiu 0,4 p.p e trabalha com 36,8%. A energia armazenada indica 18.970 MW mês e a ENA computa 1.867 MW med, correspondendo a 36% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 33,59%. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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5 Produção de Itaipu deve chegar a 68 milhões de MWh

A estimativa é de que a produção da UHE Itaipu seja de 68 milhões de MWh. Esse volume representa um montante cerca de 40% menor do que o recorde de 2016, de pouco mais de 100 milhões de MWh. Ainda assim, esse número é considerado positivo pela empresa diante da adversidade hídrica pela qual o país passa. “Estamos atendendo menos do que o normal, afinal a estratégia do ONS e MME é de que temos que preservar os reservatórios das UHEs que estão com reservatórios baixo no país, hoje é de 24%”, lembrou o General João Ferreira, diretor geral de Itaipu Binacional do lado brasileiro. “No ano passado que não foi bom, a produção foi de 75 milhões de MWh”, acrescentou o diretor que lembrou que este volume, apesar de menor, só é possível de ser alcançado por Itaipu e Três Gargantas, na China. Somente Itaipu representa cerca de 11% do consumo de energia do país. Esse ano deverá ser menor essa participação, mas Ferreira afirmou que a tendência é de que no futuro essa marca seja alcançada novamente. “Essa situação é sazonal e será retomada com rapidez assim que normalizar a crise”, destacou. Ferreira diz que a produtividade é uma preocupação constante da usina, hoje está no mais alto nível em termos globais com 1 MW/m3 de água que passa pelas turbinas. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Embraer usa helicópteros para testar rotas de ‘carro voador’

A Eve Air Mobility, empresa da Embraer, inicia no dia 8 de novembro o simulado de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), conectando a Barra da Tijuca com o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Rio Galeão. A experiência, que se dará ao longo de um mês, com seis voos diários, será realizada com helicópteros convencionais, mas terá um custo mais baixo do que esses serviços costumam cobrar. O valor por trecho varia de R$ 99,90 a R$ 599,99, dependendo do dia e horário do voo. A simulação considera valores próximos ao que se espera no futuro para uma operação com uma aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL), o "carro voador". "No projeto da Eve pretendemos contar com passageiros na ida e na volta. Além disso, o projeto tem como objetivo testar a sensibilidade do preço, com inúmeros valores disponíveis, sujeitos à demanda. Podemos dizer que tal conceito é semelhante ao preço dinâmico da Uber. Embora o preço médio seja superior a R$ 99, estamos dispostos a ajustá-lo de acordo com a demanda", apontou Paul Malicki, CEO da Flapper. A indústria de UAM pretende democratizar o acesso do público ao novo modal de transporte aéreo, com preços mais acessíveis. A aeronave da Eve, prevista para chegar ao mercado em 2026, será elétrica, com baixo ruído e zero emissões de carbono. O simulado é parte de um conceito de operação iniciado em agosto deste ano, para integrar a mobilidade aérea urbana ao espaço aéreo brasileiro, tendo início pela cidade do Rio. Colaboram com a iniciativa inovadora mais de 50 especialistas de 12 instituições. A simulação, que será acompanhada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tem apoio da Skyports, EDP, Beacon e Atech. (O Estado de São Paulo – 26.10.2021)

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2 GM irá instalar carregadores em locais carentes de infraestrutura

A GM anunciou nesta terça-feira (26) uma nova e ampla iniciativa para ampliar a infraestrutura de recarga e instalar até 40.000 carregadores para veículos elétricos nível 2 distribuídos pelos Estados Unidos e Canadá. De acordo com o ambicioso plano chamado "Dealer Community Charging Program", a GM e seus revendedores trabalharão juntos para expandir o acesso ao carregamento em comunidades locais, incluindo em áreas carentes, rurais e urbanas, onde o acesso de infraestrutura para veículos elétricos é muitas vezes limitado. Envolver os revendedores neste programa é uma abordagem lógica, visto que quase 90% da população dos Estados Unidos vive a no máximo 16 km de uma concessionária da GM, de acordo com os dados fornecidos pela montadora. A GM dará a cada um de seus revendedores de carros elétricos até 10 estações de carregamento Ultium Nível 2 e trabalhará junto com a rede para definir os pontos-chave para instalação dos mesmos nas comunidades locais. Isso inclui locais de trabalho, conjuntos habitacionais, locais de esportes e entretenimento e faculdades e universidades, entre outros. Vale destacar que essas estações de carregamento estarão disponíveis para todos os clientes de VEs, não apenas para os donos de carros elétricos da GM. Além disso, a GM auxiliará os revendedores a solicitar incentivos e outros financiamentos e acesso a programas para acelerar a implantação de uma infraestrutura de carregamento local para veículos elétricos. Prevista para começar em 2022, a iniciativa faz parte do recém-anunciado compromisso da GM de investir cerca de US$ 750 milhões na expansão da infraestrutura doméstica, em locais de trabalho e carregamento público por meio de seu ecossistema Ultium Charge 360. (Inside EVs - 26.10.2021)

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3 Nidec concentrará investimentos em motores de veículos elétricos

A fabricante de motores elétricos japonesa Nidec se concentrará nas vendas de motores para veículos elétricos menores, já que a intensificação da competição de preços força mais montadoras a adquirir componentes vitais de fornecedores externos, disse o fundador e presidente da Nidec, Shigenobu Nagamori, na terça-feira. O ano de 2025 será um "ponto de virada", no qual a demanda por motores de carros elétricos começará a aumentar, acrescentou ele, com algumas montadoras começando a adquirir motores de outras empresas em vez de construir seus próprios devido à pressão para cortar custos. A Nidec fabrica motores de carros elétricos desde 2018. Seu objetivo é abocanhar 40% a 45% do mercado global para esses motores até 2030, investindo pesadamente na China, um mercado grande e em rápido crescimento para veículos elétricos. A Nidec pretende produzir motores para 3,5 milhões de veículos elétricos até o ano fiscal de 2025 e pretende aumentar para 10 milhões de unidades até o ano fiscal de 2030, disse ele. A Nidec é o maior fornecedor mundial de motores para eletrodomésticos, discos rígidos de computador, robôs e peças automotivas, como bancos e direção hidráulica. (Valor Econômico - 27.10.2021)

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4 Locadora Hertz encomenda 100 mil carros da Tesla para eletrificar sua frota

A Hertz encomendou 100 mil veículos da Tesla, na primeira etapa de um plano ambicioso para eletrificar sua frota de carros de aluguel, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. É a maior compra individual para veículos elétricos e representa cerca de US$ 4,2 bilhões de receita para Tesla Inc., de acordo com as fontes. Embora as locadoras de automóveis normalmente exijam grandes descontos das montadoras, o tamanho do pedido implica que a Hertz está pagando algo próximo aos preços de tabela. Os carros serão entregues nos próximos 14 meses, enquanto os sedãs Modelo 3 da Tesla estarão disponíveis para aluguel nas lojas da Hertz -- nos principais mercados dos EUA e partes da Europa -- a partir do início de novembro, disseram as fontes. Os clientes terão acesso à rede de carregamento de baterias da Tesla, e a Hertz também está construindo sua própria infraestrutura de carregamento, disseram eles. O plano de eletrificação, que irá abranger quase todos os meio milhão de carros e caminhões da Hertz em todo o mundo, é a primeira grande iniciativa da empresa desde que saiu da falência em junho. Ao travar grande parte da produção da Tesla -- a encomenda é equivalente a cerca de 1/10 do que a montadora pode produzir atualmente em um ano --, a Hertz pode impedir que rivais imitem a estratégia. A Hertz também está quebrando a tradição ao pagar o preço total por carros bem equipados, em vez do modelo básico. A ideia é que a Tesla, com zero emissões de escapamento, atraia clientes de locação que desejam uma opção verde ou aqueles que desejam experimentar um veículo movido a bateria. Além disso, a estratégia da Hertz em eletrificar a frota se dá porque os veículos elétricos são menos caros para manter e reabastecer, sem falar que normalmente não perdem tanto valor de mercado de revenda quanto os veículos com motores de combustão interna. (Valor Econômico - 25.10.2021)

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Inovação

1 Novo acordo transformará Gippsland, na Austrália, em um centro de excelência em hidrogênio

A região de Gippsland, Austrália, fará uma transição rápida da dependência do carvão marrom e introduzirá uma série de ativos de geração de energia renovável com a região definida para se tornar um centro de excelência em hidrogênio. Revelado hoje (27), este objetivo será apoiado por uma nova parceria entre a Gippsland Circular Economy Precinct (GCEP) e a H2X Global que buscará expandir o ecossistema de hidrogênio na área. O acordo visa fabricar células de combustível de hidrogênio, eletrolisadores, veículos movidos a células de combustível de hidrogênio e uma gama de unidades de energia de hidrogênio, como geradores e fontes de alimentação de emergência. Isso transformará Gippsland em uma região líder na revolução do hidrogênio. Com o alto nível de engenharia, geração de energia e experiência de fabricação da empresa, acredita-se que todos esses fatores desempenharão um papel no desenvolvimento da região em uma das áreas mais influentes para o hidrogênio. (H2 View – 27.10.2021)

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2 Corrida pelo hidrogênio verde envolve US$ 300 bi

A corrida pelo hidrogênio verde é global e a carteira de projetos soma investimentos de mais de US$ 300 bilhões até 2030. O número foi levantado pelo mais recente mapeamento do Hydrogen Council - iniciativa que reúne empresas como 3M, Airbus, Air Liquide, General Motors, Honda, Siemens Energy e Toyota. Em outro estudo, a instituição aponta que, até 2050, o hidrogênio responderá por 18% da energia do planeta. No Brasil, o Plano Nacional de Energia 2050 aponta o hidrogênio como uma tecnologia inovadora e de interesse para as metas de descarbonização. Para fomentar o mercado, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou as bases para a consolidação da estratégia brasileira do hidrogênio, que servirá como referência para a construção do mercado para a fonte energética no país. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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3 Turbinas eólicas feitas de tecido

A Enel Green Power lançou uma parceria com a startup ACT Blade para desenvolver um novo tipo de turbina eólica inovadora em tecido, capaz de gerar mais energia, reduzindo custos e facilitando a reciclagem de seus materiais componentes. Essa tecnologia tem grande potencial para a indústria de energia eólica, pois pode trazer benefícios significativos tanto em termos econômicos quanto ambientais. As pás da turbina são mais leves porque possuem uma estrutura de suporte delgada em material compósito que é totalmente revestida com o tecido técnico. Por meio de seu modelo Open Innovability®, a Enel está focando sua atenção no desenvolvimento contínuo de inovação tecnológica, olhando para ideias inovadoras onde quer que tenham origem, dentro ou fora do Grupo, para então experimentá-las e potencialmente colocá-las em prática. (REVE - 27.10.2021)

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Meio Ambiente

1 Empresários dos EUA pedem que Brasil ratifique meta de neutralidade de carbono em 2050

Empresários e investidores americanos que se encontraram com o ministro Paulo Guedes (Economia) em Washington pediram a ele que o Brasil ratifique a meta de se tornar neutro em carbono a partir de 2050, e que o Congresso brasileiro ratifique um protocolo comercial assinado entre os dois países há um ano, para que ele possa entrar em vigor. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, durante um evento em abril, que o Brasil antecipou sua meta de neutralidade de carbono —na prática, cessar ou compensar todas as suas emissões de poluentes— de 2060 para 2050. No entanto, o país ainda não formalizou a mudança. "Isso é uma grande prioridade, por ser simbólico do compromisso do Brasil com suas próprias ambições climáticas e sustentáveis, e vai trazer confiança para o investidor americano", diz Cassia Carvalho, diretora executiva do Brazil-US Business Council, que integra a US Chamber of Commerce. Guedes se reuniu com representantes da US Chamber of Commerce na semana passada, em um hotel próximo da Casa Branca, estando presentes executivos de empresas como AES, Apple, Citigroup, Dow, Embraer, Fedex e Morgan Stanley. (Folha de São Paulo – 27.10.2021)

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2 América do Norte e Europa 'devem ser neutras em carbono até 2042'

Para limitar o aquecimento planetário a 1,5 ° C, a América do Norte e a Europa devem ser neutras em carbono até 2042 e, depois, negativas em carbono, de acordo com um novo relatório da DNV. O Pathway to Net Zero Emissions também conclui que a Grande China deve reduzir as emissões em 98% dos níveis de 2019 até 2050. Existem regiões que não podem realmente fazer a transição completa dos combustíveis fósseis no mesmo período de tempo, afirma o relatório, como o subcontinente indiano. Além disso, o Pathway to Net Zero Emissions também define o ritmo em que diferentes setores da indústria precisam descarbonizar. Os chamados setores difíceis de abater levarão mais tempo para se descarbonizar e, mesmo que setores como o marítimo (-90% emissões de CO2 em 2050) e a produção de ferro e aço (-82%) aumentem a introdução de tecnologias mais verdes, eles irão ainda serão emissores líquidos em 2050. Embora a Perspectiva de Transição de Energia da DNV preveja o futuro de energia mais provável até 2050, o Caminho para Emissões Zero Líquidas oferece uma maneira viável de limitar o aquecimento global a 1,5 ° C. (Renews - 27.10.2021)

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3 China anuncia medidas para reduzir poluentes às vésperas da COP26

A cinco dias do início da COP26, a conferência do clima da ONU, a China anunciou um novo plano para promover energias renováveis e combustíveis menos poluentes de modo a garantir o começo da redução de emissões de carbono até 2030, anunciou nesta terça-feira (26/10) o regime de Xi Jinping. Pequim estabeleceu como meta atingir o pico de emissões até o fim desta década e, a partir de então, reduzi-las gradativamente até 2060, quando se atingiria a promessa da neutralidade de carbono. Nesse caso, a ideia é chegar com mais estofo na COP26, que começa neste fim de semana em Glasgow, no Reino Unido. A China é a maior emissora de dióxido de carbono do mundo, que provoca o efeito estufa, com cerca de 28% das emissões globais. Atualmente, 60% da produção de energia elétrica do país depende de carbono. Com esse cenário outros países também têm se apressado para fechar acordos e elaborar planos para ter o que mostrar em Glasgow. (Folha de São Paulo – 26.10.2021)

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4 Artigo: “A nova crise global de energia”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Fareed Zakaria, escritor e jornalista norte-americano, trata do caminho que está sendo trilhado rumo a uma nova crise global de energia e os pontos que cooperam para a mesma. Segundo o autor, “o preço da gasolina nos EUA aumentou mais de 50% nos últimos 12 meses. O preço do gás natural na Europa aumentou espantosamente, quase 500%, ao longo do mesmo período. Na Ásia, a Bloomberg News informa que empresas de energia estão comprando gás natural líquido a preços recordes na tentativa de garantir o estoque”. O mesmo acrescenta que a motivação se encontra em uma explicação simples, “é que a demanda por energia está no momento excedendo a oferta, o que faz com que os preços subam. As razões para tal descompasso são muitas, incluindo o clima extremo e imprevisível, bem como decisões equivocadas do governo a respeito do armazenamento, das reservas e linhas de transmissão [...] Boa parte do mundo deixou de investir em combustíveis fósseis (por bons motivos), o que reduziu a oferta destes”. Ele conclui que “ainda precisamos reduzir as emissões hoje e manter a energia disponível. Caso contrário, teremos mais choques de energia, que podem facilmente se voltar contra as políticas de sustentabilidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.10.2021)

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Energias Renováveis

1 Instalação de painéis solares cresce em meio à escalada da conta de luz

A energia solar atingiu neste mês a marca histórica de 11 gigawatts (GW) de potência operacional instalada em telhados e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, o que equivale a quase 80% de toda a capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, de acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). E a expectativa do setor é que a capacidade solar fotovoltaica do país mais do que dobre nos próximos três anos. Agentes do mercado de energia apontam como um dos principais impulsionadores da energia solar o projeto de lei que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, (PL 5829/19) que está em tramitação no Senado desde setembro, após aprovação na Câmara dos Deputados. O mercado trabalha com a expectativa de que a matéria seja aprovada neste ano. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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2 Aumento de custos com materiais e transporte colocam projetos solares em xeque para o próximo ano

De acordo com uma nova análise da norueguesa Rystad Energy, o aumento nos custos de materiais e transporte pode colocar em xeque uma fatia de 50 gigawatts (GW) dos 90 GW de empreendimentos fotovoltaicos planejados para 2022. Os principais riscos diante desse cenário são atrasos no desenvolvimento de plantas ou até mesmo o cancelamento de algumas delas. De acordo com a análise, os custos de fabricação de módulos fotovoltaicos subiram de menos de US$ 0,20 por watt-pico (Wp) em 2020 para algo entre US$ 0,26 e US$$ 0,28 por Wp no segundo semestre de 2021 – um aumento de quase 50% no espaço de um ano. Um fator decisivo para essa inflação foi o crescimento de mais de 300% no custo do polisilício, um componente central na fabricação de painéis solares. Outros itens como prata, cobre, alumínio e vidro também ficaram com os preços mais salgados, aumentando ainda mais a pressão sobre os custos dos módulos. A Rystad alerta também que o transporte marítimo é outra peça nesse tabuleiro da cadeia de suprimentos que poderá causar desafios consideráveis para desenvolvedores e fornecedores de módulos fotovoltaicos. A análise da empresa de pesquisa norueguesa aponta que o custo do transporte marítimo continua a aumentar, desempenhando um papel mais importante nas despesas gerais de capital de produção. (Petronotícias – 27.10.2021)

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3 Usinas solares da Galp no Brasil terão investimentos de US$ 400 mi

A petroleira Galp deve investir cerca de US$ 400 milhões nos dois projetos solares que ela comprou no Brasil. Os projetos, que somam 594 MW, ficam nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte. As plantas, que devem iniciar a operação antes de 2025, serão capazes, em conjunto, de abastecer 800 mil residências. Em entrevista coletiva a jornalistas nesta terça-feira, 26 de outubro, o CEO da empresa portuguesa, Andy Brown, revelou que esse é apenas o começo de uma série de projetos renováveis que a empresa pretende desenvolver no país, considerado por ele, um mercado atrativo e com demanda alta por energia. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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4 Susten Energia produzirá 100 MW de energia solar em Minas Gerais

Com investimentos de cerca de R$ 550 milhões, a Susten Energia iniciou projeto de implementação de usinas para produção de 100 MW de energia limpa com placas fotovoltaicas em diversas localidades de Minas Gerais. De acordo com a empresa, a expectativa é gerar os primeiros 20 MW de energia nos primeiros meses de 2022, com aporte de recursos próprios e de fundo de investimentos. O plano é concluir o projeto no 2º semestre de 2023. Para isso, a empresa também contará com recursos de um FIP aberto para atrair investidores interessados em se associar ao projeto. Ao final do projeto de construção das usinas de 100MW, a capacidade de energia gerada será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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5 Eólicas podem iniciar operação comercial e em teste de 41,1 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 26 de outubro, unidades geradoras da EOL Cumaru II, que pertence a Enel Green Power, e somam 8,4 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no Rio Grande do Norte. Para operação em teste, a Aneel liberou as unidades geradoras das eólicas Aura Queimada Nova 02, que somam 23 MW, no estado do Piauí; da EOL Vila Espírito Santo III, com 4,2 MW, no estado do Rio Grande do Norte e por fim, a UG da EOL Pau Ferro II, com 5,5 MW, no estado de Pernambuco. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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6 Gestoras de ativos investem R$ 10,6 bi em projetos de fontes sustentáveis

As gestoras de ativos alternativos também vêm fomentando o desenvolvimento das energias eólica e solar no país. Somados, os investimentos nessas fontes previstos pela Brookfield, Pátria Investimentos e Vinci Partners chegam a R$ 10,6 bilhões nos próximos três anos (com recursos próprios, de investidores de longo prazo, captados via bancos de fomento e/ou mercado de capitais). A Brookfield planeja investir R$ 5,8 bilhões nesses projetos Já o Pátria Investimentos está investindo R$ 2,31 bilhões em renováveis por meio da Essentia Energia, cujos principais projetos são o Ventos de São Vitor e Sol do Sertão. A Vinci Partners planeja investir de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões em renováveis nos próximos três anos, sendo R$ 1,6 bilhão destinado à construção de um parque solar no Nordeste, que está em fase final de negociação. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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7 RenewableUK realizará uma série de eventos na COP26

A RenewableUK está realizando uma série de eventos em Glasgow durante a COP26 no próximo mês para destacar as políticas e tecnologias do Reino Unido necessárias para chegar à zero net o mais rápido possível. Ele também tem como objetivo mostrar ao resto do mundo as conquistas da indústria de energias renováveis do Reino Unido em descarbonização. O organismo representativo será o streaming de mais de 25 vivos debates, discursos e apresentações ao vivo de sua COP26 Energia Hub Transição em Glasgow a partir de Segunda-feira (1) de setembro até a sexta-feira, 12 de novembro. Eles incluirão a implantação eólica offshore após 2030, a expansão da energia eólica flutuante e o aumento da energia eólica onshore , solar , marinha e hidrogênio renovável , bem como o papel da energia nuclear em nosso sistema de energia de baixo carbono. (Renews - 27.10.2021)

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8 Falck, BlueFloat revelam planos para o floater de 1,3 GW da Itália

A Falck Renewables e a BlueFloat Energy estão planejando um segundo parque eólico offshore flutuante na região de Puglia, no sul da Itália. A Falck Renewables e a BlueFloat Energy estão preparadas para apresentar, em nome da empresa Odra Energia, a documentação necessária para iniciar o processo de autorização para um parque eólico offshore flutuante de 1,3 GW na província de Lecce. Semelhante ao primeiro projeto na costa de Brindisi, Kailia Energia, anunciado em setembro passado, os desenvolvedores do projeto por trás da Odra Energia estão prestes a iniciar um processo de consulta preliminar voluntária com o objetivo de fornecer um melhor entendimento do escopo do estudo de impacto ambiental que será realizado. (Renews - 26.10.2021)

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9 UE: BEI pediu para acelerar a transição energética

Chefes de Estado e de Governo da UE27 reuniram-se recentemente em Bruxelas, Bélgica, para discutir a recente alta nos preços da energia. Ao endossar a 'caixa de ferramentas' da Comissão Europeia para os Estados-Membros enfrentarem a crise, os líderes europeus também convidaram o Banco Europeu de Investimento (BEI) para acelerar o investimento na transição energética. O Conselho Europeu concluiu que o BEI deverá estudar as oportunidades de continuar a apoiar a transição energética, a fim de reduzir o risco de futuras crises de preços. As conclusões do Conselho seguem-se a uma carta conjunta das indústrias europeias com utilização intensiva de energia aos líderes, apelando a medidas políticas para apoiar o acesso da indústria às energias renováveis. Com isso, oito associações industriais com uso intensivo de energia, representando os setores de papel, alumínio e químico, entre outros, uniram-se à SolarPower Europe e à WindEurope para destacar a necessidade urgente de os formuladores de políticas apoiarem a transição para uma energia econômica, confiável e renovável. (Energy Global - 26.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel atualiza CVUs a diesel de William Arjona

A Aneel autorizou a atualização do CVU da UTE William Arjona para operação a óleo diesel, homologando os valores R$ 2.158,54/MWh e de R$ 2.276,74/MWh para o CVUs sem e com custos fixos. A revisão vale para o período de 1º a 30 de novembro. No primeiro caso, há um aumento de 12,2% em relação ao valor vigente de R$1.924,18/MWh. O segundo CVU (com custos fixos) é 11,5% maior que o valor atual, de R$ 2.042,38/MWh, e reflete o acréscimo de 13,2% no preço do combustível comprado pela Delta Geração da Vibra Energia. O valor do diesel passou de R$ 4.541,31/m³ para R$ 5.138,64/m³, de acordo com a geradora. Com 190 MW de capacidade, UTE William Arjona (MS) é movida a gás natural e tem o diesel como combustível secundário. (CanalEnergia – 26.10.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Protesto em Brasília defende ampliação do 'mercado livre de energia' no país

Setenta bonecos infláveis foram enfileirados em frente ao Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (26), durante um protesto pela ampliação do mercado livre de energia. No mercado livre, o preço, a quantidade, o prazo de fornecimento e até a fonte da energia são negociados e definidos em contrato. O ato faz parte do #MovimentoLuzLivre, organizado pela Ômega Energia, que atua na venda de energia, incluindo fontes renováveis, como eólica e solar. Representantes do setor estão no Distrito Federal para pressionar os parlamentares pela aprovação dos projetos. Um deles é o projeto que trata do mercado livre de energia, o PL 1917/15, que vem sendo chamado de lei da portabilidade da conta de luz. O texto prevê que qualquer consumidor, independente do volume de consumo, poderá escolher a empresa para comprar energia. Se aprovada, a regra teria seis anos para adaptação do mercado até começar a valer. Outro projeto na Câmara, que trata do mesmo tema, foi aprovado no Senado Federal em março do ano passado. O PL 414/21, permite que a ampliação do mercado livre de energia seja colocada em prática em três anos e meio. A matéria está sendo discutida na Comissão de Minas e Energia, sem data prevista para conclusão. (G1 – 26.10.2021)

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2 Ômega: projetos de lei sobre mercado livre estão maduros para serem votados

Para o diretor regulatório da empresa Ômega Energia, Bernardo Bezerra, neste momento, "os projetos de lei estão maduros para serem votados". Segundo ele, "o que vai mudar na vida das pessoas é a possibilidade de uma redução de 30% na despesa de energia que os consumidores têm". "Considerando um consumidor médio, estaríamos falando de uma economia de R$ 500 por ano", dize Bezerra. Entre as desvantagens da compra independente de energia, especialistas dizem que, uma das principais, é a necessidade de condições do monitoramento do consumo, para que as famílias ou empresas não fiquem descoberta e corram o risco de ter que contratar energia mais cara de última hora. (G1 – 26.10.2021)

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Economia Brasileira

1 IBGE: desemprego cai a 13,2% no trimestre até agosto

A taxa de desemprego no país se situou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto, ou 1,4 ponto percentual abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em maio, de 14,6%) e 0,5 ponto abaixo do resultado de julho de 2021 (13,7%), mostra a Pnad Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O resultado ficou no piso das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que iam até 14%, com mediana em 13,5%. Em igual período de 2020, a taxa ficou em 14,4%, a maior para o período na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. No trimestre móvel até agosto, o país tinha 13,7 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. O número aponta retração de 7,7% frente ao trimestre anterior (1,1 milhão de pessoas a menos) e queda de 1% frente a igual período do ano anterior, embora seja classificado pelo IBGE como estabilidade estatística (137 mil pessoas a menos). (Valor Econômico – 27.10.2021)

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2 Empresas puxam arrecadação recorde

Puxada pelos tributos que incidem sobre o lucro das empresas, a arrecadação federal somou R$ 149,1 bilhões em setembro, maior valor da série histórica, iniciada em 1995, para o mês. No acumulado do ano, o resultado de R$ 1,35 trilhão também é recorde. Segundo o secretário da Receita Federal, José Tostes, a perspectiva para o resultado de 2021 é muito positiva. Em setembro, as receitas com o IRPJ e a CSLL cresceram 16,94% sobre o mesmo mês do ano passado. No ano, o avanço foi de 36,10%. O fisco vem identificando volumes expressivos de recolhimentos extraordinários dos tributos. No mês passado, foram R$ 2 bilhões e, no acumulado do ano, os valores chegam a 31 bilhões de reais - ante 5,3 bilhões de reais no mesmo período de 2020. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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3 Confiança da indústria registra 3ª queda consecutiva

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV Ibre caiu 1,2 ponto em outubro, para 105,2 pontos, terceiro mês consecutivo de queda após quatro meses de altas. Em médias móveis trimestrais, manteve a tendência negativa ao cair 1,1 ponto. O resultado do mês é influenciado por uma redução do otimismo considerando tanto a situação atual quanto as perspectivas para os próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) cedeu 0,9 ponto, para 108,3 pontos, menor valor desde setembro de 2020 (107,3 pontos). O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,7 ponto para 101,9 pontos, menor patamar desde maio desse ano (99 pontos). (Valor Econômico – 27.10.2021)

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4 Autorizações podem render 100 bi de reais para ferrovias

Mesmo diante de incertezas no regime de autorização para ferrovias, o governo continua empenhado em ampliar a lista de novos ramais ferroviários que poderão ser contemplados com investimentos no novo modelo. O Ministério da Infraestrutura informou ontem ao Valor que já foram apresentados mais dois projetos, totalizando 23 pedidos de autorização que somam 100 bilhões de reais em investimentos. Ao todo, são 7.501 quilômetros de novos trilhos em 14 Estados. No lançamento do Pró Trilhos, o governo anunciou, no início de setembro, que contava com a carteira de investimentos de R$ 53 bilhões. Na última atualização, os projetos somavam R$ 84 bilhões. O regime de autorização passou a valer com a MP 1.065/21. Com ele, basta o investidor submeter, em processo simplificado, um requerimento de autorização para construir e operar uma determinada linha. Com o aval do governo, a empresa pode se considerar “dona” da nova malha, pois não precisa devolvê-la após um prazo de contrato, como ocorre com as concessões. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 5,5716 com variação de +0,36% em relação ao início do dia. Hoje (27), começou sendo negociado a R$ 5,5616, com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h07 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5596, variando -0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.10.2021 e 27.10.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ZAKARIA, Fareed. “A nova crise global de energia”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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