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IFE: nº 5.255 - 17 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Contextos e Estratégias do Programa Nacional de Hidrogênio do Brasil”
2 Artigo GESEL: “A difusão do armazenamento de energia distribuído: perspectivas, novos modelos de negócio e a atuação da distribuidora”
3 Proposta de relator da MP da Eletrobras para recursos da Itaipu divide governo
4 Abraceel pede que deputado cancele alterações na MP da Eletrobras
5 Governos fizeram muito pouco para corrigir erros do setor elétrico

Empresas
1 Eletronuclear adia abertura de propostas para Angra 3 e vai rever preços
2 Cemig: lucro líquido fica em R$ 422,3 mi no 1º trimestre
3 Cemig desenvolve projeto para aprimorar cálculo de perdas técnicas
4 Lucro da Energisa sobe 50% e fecha março em R$ 873,3 mi
5 Energisa: leilão da CEA não atrai tanto interesse
6 Energisa passa a deter 99,75% do capital da Rede Energia
7 Energisa apresenta interesse nos ativos de geração da CEEE
8 Energisa: queremos crescer em transmissão

9 Energisa: temos preocupação com alta das commodities

10 Energisa redesenha estratégia no ACL

11 Light tem prejuízo de R$ 41,8 mi no 1° trimestre

12 Light: bandeira vermelha será acionada em muitos meses ao longo do ano

13 Light: demanda por energia maior no 2º trimestre

14 Altas temperaturas impactam perdas e puxam prejuízo da Light

15 CPFL Energia vê possibilidade de disputa judicial com Aneel

16 CPFL Energia avalia oportunidades em transmissão

17 CPFL Energia: tendência de maior pressão de inadimplência

18 Taesa vai distribuir R$ 466,5 mi em dividendos e JCP

19 EDP Renováveis: lucro de € 38 milhões no trimestre

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS projeta carga de crescimento de 10,7% em maio
2 CCEE: consumo de energia no SIN cresce 13,4% no mês de abril
3 ONS: CMO aumenta 28% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

4 CCEE: consumo de energia no setor automotivo registra alta de 178,6% em abril

5 Falha em subestação deixa pelo menos 26 cidades sem energia em Minas Gerais

6 UHE Baixo Iguaçu é aprovada em teste de autorrestabelecimento do SIN

7 Cenário ‘crítico’ indica déficit de oferta de energia no fim do ano

8 Artigo sobre as fragilidades da oferta de energia nacional

Mobilidade Elétrica
1 Portugal: apoio para compra de VEs
2 BMW reduzirá pela metade seus motores à combustão em linha com compromissos de eletrificação
3 Veículo elétrico de célula a combustível bate recorde de maior distância percorrida
4 Sakku Corporation: bateria de estado sólido impressa em 3D

Inovação
1 Austrália Ocidental busca grandes quantidades de energia eólica e solar para produção de hidrogênio verde
2 Austrália terá o primeiro vale de hidrogênio verde
3 Estudo demonstra aceitação de hidrogênio para uso residencial
4 Cidades do futuro demandam energia inteligente

5 Austrália: distribuidora de energia sugere 1,1 GW de armazenamento
6 DNV estudará plano de armazenamento no Senegal

Meio Ambiente
1 Perfil poluidor brasileiro permite soluções mais rápidas para reduzir emissões
2 BV prevê grande financiamento para projetos sustentáveis até 2030
3 Mercado de carbono aquece, enquanto Brasil é acusado de travar regulamentação global
4 Estudo revela que políticas climáticas da Coreia do Sul são insuficientes para alcançar metas de redução de carbono

Energias Renováveis
1 Subsídio a painel de energia solar está na mira do Congresso e abre disputa no setor
2 Sicredi fecha linha de US$ 120 mi com IFC para energia solar
3 Energisa: buscamos alternativas para viabilizar projetos de geração eólica e solar do grupo
4 EDP Renováveis atinge 12,5 GW de capacidade instalada no primeiro trimestre de 2021

5 Usina solar de Belo Monte irá abastecer aldeias indígenas do Rio Xingu
6 EDF Renewables conclui complexo eólico para atender Braskem e mix de contratos
7 Orçamento da Califórnia propõe US$ 20 mi para energia eólica offshore
8 Espanha: Lei de Mudança Climática é aprovada e trará um incentivo a energia eólica

9 Coalizão desenvolve tecnologia usada em pás de turbinas eólicas

Gás e Termelétricas
1 ANP autoriza Petrobras e Ambar a importarem gás natural
2 Chamada pública de fornecimento de gás reúne 13 supridores
3 Artigo sobre o potencial do biometano no contexto de abertura do mercado de gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: item proposto na MP da Eletrobras prejudica mercado livre
2 CCEE: simulador de impactos do PLD horário no mercado livre é lançado

Economia Brasileira
1 Brasil quer corte de 20% da TEC, com ou sem Argentina
2 Focus: Mercado eleva projeções para crescimento do PIB e da inflação em 2021

3 ICMS dos Estados resiste à 2ª onda e sobe
4 Falta de verba ameaça portal que facilita comércio exterior
5 IPC-S acelera alta para 0,45% na segunda medição de maio
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor. “Contextos e Estratégias do Programa Nacional de Hidrogênio do Brasil”.
2 CHANTRE, Caroline; CÂMARA, Lorrane. “A difusão do armazenamento de energia distribuído: perspectivas, novos modelos de negócio e a atuação da distribuidora”.

3 VICTER, Wagner. “Oferta de energia elétrica requer muita atenção”.

4 ALMEIDA, Edmar. “O potencial do biometano no contexto de abertura do mercado de gás ”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Contextos e Estratégias do Programa Nacional de Hidrogênio do Brasil”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Vitor Santos (professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa), analisam as possibilidades de implementação do Programa Nacional de Hidrogênio do Brasil em um cenário de transição energética focada na descarbonização. Para os autores, “este novo cenário energético é uma grande oportunidade de se posicionar na constituição do novo mercado mundial da commodity H2V”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2021)

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2 Artigo GESEL: “A difusão do armazenamento de energia distribuído: perspectivas, novos modelos de negócio e a atuação da distribuidora”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Caroline Chantre (pesquisadora do GESEL) e Lorrane Câmara (pesquisadora plena do GESEL) analisam as perspectivas, novos modelos de negócios e o papel da distribuidora diante do cenário de difusão do armazenamento de energia distribuído. Segundo as autoras, “com aplicações em toda a cadeia de valor de eletricidade, os sistemas de armazenamento de energia (SAE), sobretudo os projetos descentralizados a nível distribuído, reforçam a mudança do papel do consumidor de eletricidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2021)

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3 Proposta de relator da MP da Eletrobras para recursos da Itaipu divide governo

As alterações propostas pelo relator da MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), seguem mobilizando o setor elétrico, mas ainda não há consenso nem mesmo dentro do governo. Um dos principais temas em discussão é o direcionamento de recursos do superávit financeiro de Itaipu pós-2023. Enquanto o MME defende que o dinheiro seja destinado para amortecer reajustes tarifários nos próximos anos, há no governo quem defenda que os recursos sejam usados para pagar a dívida pública. O deputado propôs que, nos primeiros anos, os recursos sejam repassados totalmente para a CDE, para atenuar reajustes tarifários. Após dez anos, a destinação dos recursos deverá ser feita na proporção de dois terços para a CDE, e o restante para manutenção de programas na bacia do São Francisco, em Furnas e na região Norte. No relatório preliminar, ele afirma que dos US$ 42,37 por MWh de custo médio de geração de energia pela usina, cerca de US$ 20,71/MWh são destinados à amortização dos financiamentos. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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4 Abraceel pede que deputado cancele alterações na MP da Eletrobras

A Abraceel enviou uma carta ao deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) solicitando que propostas de ajustes apresentadas por ele não sejam incorporadas no relatório da MP, sobre a desestatização da Eletrobras. Segundo a associação, as orientações contrariam entidades do setor elétrico e criam desigualdades para os consumidores do ambiente de contratação livre. Uma das principais proposições consideradas prejudiciais ao mercado é a destinação do bônus de outorga das novas concessões da Eletrobras para reduzir as tarifas de energia dos clientes regulados, desconsiderando os consumidores livres, que representam 85% da indústria atualmente. Dentre as justificativas da Abraceel, está a informação de que as usinas da Eletrobras foram pagas por todos os consumidores de energia elétrica ao longo dos anos, sem distinção entre livres e cativos. A associação também aponta que a amortização das usinas ocorreu quando não existia mercado livre, e também que as propostas apresentam grande risco de paralisia do processo de capitalização da estatal. Por fim afirma que a explosão tarifária é resultado de um modelo comercial esgotado, e que a modernização do setor elétrico depende da portabilidade da conta de luz, que pode melhorar a alocação de riscos e custos. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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5 Governos fizeram muito pouco para corrigir erros do setor elétrico

Tudo começou no governo Dilma com a MP 579 que se propunha a reduzir a tarifa em 20% sem respeitar as regras do mercado. A consequência foi esvaziar os reservatórios, nunca mais recuperados, na tentativa de manter a promessa de redução das tarifas. O fato é que pouco se fez para corrigir os erros Pelo contrário, esses últimos 9 anos ficamos reféns do clima e do crescimento da atividade econômica. Os remédios adotados foram os racionamentos econômicos, como a insistência em apostar em linhas de transmissão e energias intermitentes, deixando de lado a preocupação com a segurança do abastecimento. Poderia ter sido em 2020, mas a pandemia salvou o setor elétrico da crise. Em 2021 estamos vivendo a pior afluência dos últimos 91 anos, causando afluências abaixo da média histórica em todos os subsistemas elétricos e com isso levando a níveis muito baixos dos reservatórios. (O Estado de São Paulo – 15.05.2021)

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Empresas

1 Eletronuclear adia abertura de propostas para Angra 3 e vai rever preços

A Eletronuclear adiou pela segunda vez a abertura de propostas para as obras civis e a montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, prevista para ocorrer no próximo dia 20. O novo prazo agora é o dia 29 de junho e os preços serão revistos, tendo em vista o aumento real dos preços dos insumos para a construção civil, ocasionado, em parte, pela pandemia da covid-19, explicou a estatal em nota. De acordo com o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, a postergação foi novamente a pedido das empresas interessadas no processo, que solicitaram mais tempo para elaborar suas propostas. O prazo também permitirá que a empresa incorpore ao edital melhorias identificadas durante o processo e faça uma reavaliação do orçamento. As obras do chamado caminho crítico de Angra 3, que prepara o local para receber o reator nuclear, estão previstas para terminar em 2023 e custariam cerca de R$ 6 bilhões. O novo valor não foi divulgado. O custo da usina nuclear Angra 3, ao todo, era estimado em cerca de R$ 29 bilhões, sendo que R$ 14 bilhões já foram investidos pelo governo federal na década passada. A usina terá uma capacidade instalada de 1,4 gigawatts, volume de energia suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de habitantes. (Broadcast Energia - 15.05.2021)

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2 Cemig: lucro líquido fica em R$ 422,3 mi no 1º trimestre

A Cemig registrou lucro líquido de R$ 422,3 milhões, ante prejuízo de R$ 68,1 milhões reportados em igual período do ano. Segundo a empresa, o resultado foi decorrente de um aumento nas receitas da empresa entre janeiro e março, e “pelo reconhecimento, em 2020, da redução ao valor recuperável de ativos mantidas para venda no valor líquido de tributos de R$ 402 milhões”. O Ebitda ficou em R$ 1,657 bilhões no período, alta de 22,9%. A receita com fornecimento bruto de energia cresceu 2,7% no trimestre, para R$ 6,951 bilhões, enquanto a receita com energia vendida a consumidores finais foi de R$ 6,275 bilhões, elevação de 7,1%. No primeiro trimestre, a receita com fornecimento de gás somou R$ 705,1 milhões, um acrescimento de 26% em relação ao registrado um ano antes. Já as provisões do período somaram R$ 24,2 milhões, queda de 84,79% em base anual de comparação. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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3 Cemig desenvolve projeto para aprimorar cálculo de perdas técnicas

A Cemig está desenvolvendo um projeto de P&D, que visa analisar e aprimorar os critérios adotados no cálculo das perdas técnicas em redes de distribuição. A iniciativa começou em 2018, e vem sendo realizada em parceria com a Escher Consultoria e Engenharia. O empreendimento, que tem conclusão prevista para dezembro deste ano, contará com mais de R$ 1,3 mi em investimentos. O montante será financiado pela Cemig por meio de recursos do programa de P&D, regulado pela Aneel. O programa é baseado na validação dos fundamentos do cálculo das perdas elétricas por uma simulação via fluxo de potência, que compara os níveis das perdas calculadas pelo regulador com as perdas medidas em uma amostra de circuitos de baixa tensão. O projeto pretende demonstrar junto a Aneel, o agente regulador, as oportunidades de melhorias no modelo atual e a relevância das variáveis que interferem no montante de perdas. Segundo Weber Ramos Ribeiro Filho, analista de regulação econômico-financeira da Cemig, os critérios adotados atualmente no cálculo das perdas técnicas não estão avaliando a verdadeira variabilidade da demanda, e consequentemente comprometendo os valores. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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4 Lucro da Energisa sobe 50% e fecha março em R$ 873,3 mi

O Grupo Energisa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 873,3 milhões, 50% acima do mesmo período do ano passado. A empresa divulgou seus resultados financeiros na última quinta-feira, 13 de maio, reportando Ebitda ajustado de R$ 1,4 bilhão e receita líquida de R$ 4,9 bilhões, ambos com altas de 53,3% e 16,6%, respectivamente. A dívida líquida da companhia chegou a R$ 14,2 bilhões, aumentando 3,8%, enquanto os investimentos consolidados somaram R$ 697,5 milhões, mostrando redução de 2,3% . Quanto às vendas de energia no mercado cativo e via TUSD, houve recuo de 0,8%, chegando em 9.179,3 GWh apesar do desempenho do setor industrial e rural. As perdas na distribuição ficaram em 6.020 GWh até março, representando 13,77% da energia injetada. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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5 Energisa: leilão da CEA não atrai tanto interesse

Historicamente mais atuante nas privatizações de ativos de distribuição, o leilão da CEA não atrai tanto interesse da Energisa. Segundo Mauricio Botelho, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, a companhia avaliará a distribuidora CEA, do Amapá, mas considerou que, “em princípio, não tem tanta sinergia" com os negócios atuais do grupo. “É um ativo complexo, pequeno, tem lá seus problemas, tem menos apelo para gente, mas vamos sempre dar uma olhada”, disse. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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6 Energisa passa a deter 99,75% do capital da Rede Energia

A Energisa informou que passou a ser a controladora direta e indireta da Rede Energia. O montante de ações adquiridas equivale a 0,18% do capital social da empresa, e o valor total da operação foi de R$ 30,731 milhões. A Energisa detém 99,75% do capital da empresa. A participação na Rede Energia ocorre por meio das controladas Denerge Desenvolvimento Energético e Energisa Participações Minoritárias. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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7 Energisa apresenta interesse nos ativos de geração da CEEE

Além do desenvolvimento de projetos próprios, os diretores da Energisa, Maurício e Ricardo Botelho, revelaram o interesse da companhia em analisar ativos de geração que serão privatizados, notadamente as usinas da estatal gaúcha CEEE. “Sempre olhamos oportunidades no setor elétrico, incluindo ativos de geração”, justificou Maurício. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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8 Energisa: queremos crescer em transmissão

A Energisa quer seguir crescendo no segmento de transmissão e está avaliando ativos que “façam sentido e que possuam sinergia com ativos atuais do grupo”, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Maurício Botelho, em teleconferência com analistas e investidores. Entre os ativos em análise pela companhia, estão os empreendimentos da estatal gaúcha CEEE que serão privatizados nos próximos meses. A Energisa já acessou o data-room da CEEE-T, que deve ir a leilão em 29 de junho, com o valor mínimo de R$ 1,699 bilhão. Atualmente, a Energisa possui cinco lotes de empreendimentos de transmissão, no ano passado, foram entregues dois, que somaram R$ 595 mi em investimentos, com antecipações de prazo de 17 e 16 meses, gerando uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 93 milhões. Outros três projetos estão em fase de obras e devem consumir ao longo deste ano R$ 834 milhões. A companhia espera entregar esses projetos com antecipação média de 12 a 18 meses, incluindo revitalização de ativos existentes que compõem os lotes. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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9 Energisa: temos preocupação com alta das commodities

A escalada dos preços das commodities tem gerado preocupação dentro da elétrica Energisa, que observa potenciais impactos nos gastos com materiais e serviços, impulsionando seus custos administráveis de Pessoal, Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO). A companhia vem de um movimento de busca de eficiência em suas despesas operacionais e tem como propósito manter a linha PMSO abaixo da inflação neste ano, após ter conseguido anotar uma queda de 7,1% no primeiro trimestre, na comparação com igual etapa de 2020, para R$ 603 milhões. “Estamos postergando compras para ver se os preços se acomodam um pouco”, comentou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho. No momento, a companhia tem comprado apenas o “necessário”, de forma prudente para otimizar o processo de contratação, tendo em vista a pressão inflacionária. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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10 Energisa redesenha estratégia no ACL

De olho em novas oportunidades no setor, o Grupo Energisa está analisando tanto os ativos de transmissão quanto de geração da CEEE no âmbito do processo de privatização da estatal gaúcha, em dois certames que devem acontecer no final de junho. “No caso da CEEE G o projeto pode ser transformado, com usinas que vão deixar de ter cotas, então se tem uma nova visão sobre os ativos”, disse o CFO da companhia, Maurício Botelho. O executivo citou alguns projetos de geração renovável que estão há um bom tempo no pipeline, como o parque eólico de Sobradinho, em desenvolvimento mas sem ter obtido sucesso ainda em alguns leilões devido aos preços, além de um parque solar na Paraíba. “Estamos redesenhando a forma de atuação, alocando um percentual maior ao mercado livre e acredito que essa combinação junto com a comercializadora possibilite alguma oportunidade mais agressiva nesse segmento de geração”, avalia Botelho. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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11 Light tem prejuízo de R$ 41,8 mi no 1° trimestre

A Light fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 41,8 milhões em relação aos R$ 177,6 milhões lucrados no mesmo período de 2020, apresentando um resultado financeiro em R$ 288,7 milhões menor. O EBITDA foi de R$ 419,8 milhões, redução de 10% em função dos resultados da distribuidora. A receita líquida aumentou 21,2%, indo de R$ 2,8 bilhões para R$ 3,5 bilhões e a dívida líquida reduziu 20,9%, ficando em pouco mais de R$ 4,3 bilhões. As perdas somaram 27,18% no período, 1,73 ponto percentual a mais do que em relação ao ano passado. Quanto aos indicadores de qualidade da distribuição, o DEC foi de 7,78 para 6,95 horas, enquanto o FEC saiu de 4,78 para 4,41 vezes, ambos abaixo dos limites estabelecidos pela Aneel. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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12 Light: bandeira vermelha será acionada em muitos meses ao longo do ano

A Light acredita que a bandeira tarifária vermelha deve permanecer por mais meses ao longo do ano, já que o nível dos reservatórios está na segunda pior condição dos últimos 22 anos. Segundo o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Roberto Barroso, do ponto de vista de tarifa para os consumidores, esse cenário exige certa atenção. "Não vemos com preocupação o racionamento, mas as bandeiras devem permanecer vermelha por mais meses ao longo do ano", disse Barroso. No caso de acionamento da bandeira vermelha patamar 2 existe impacto de alguma magnitude nas tarifas da companhia, visto que, gera custo extra de R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos. Além da bandeira vermelha patamar 2, , existe ainda a bandeira vermelha patamar 1, com custo extra de R$ 4,16 para cada 100 kWh. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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13 Light: demanda por energia maior no 2º trimestre

A demanda por energia na área de concessão da Light deve ser maior no segundo trimestre do que o visto no trimestre anterior, disse o diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Roberto Barroso. Porém, o executivo fez questão de deixar claro que ainda não há muita clareza, uma vez que ainda falta a metade do período e a base de comparação anual também é muito fraca. "Temos visto uma recuperação industrial e do residencial desde o terceiro trimestre do ano passado. No entanto, o segmento de concessionárias, poder público, metrô e trens ainda tem uma recuperação lenta, foram setores que não tiveram ajuda ou subsídio para se recuperarem dos impactos. O comercial principalmente teve medidas restritivas em fevereiro e março, mas já temos visto alívio com o avanço da vacina", explicou Barroso. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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14 Altas temperaturas impactam perdas e puxam prejuízo da Light

Segundo o diretor de finanças e relações com investidores da Light, Roberto Barroso, as altas temperaturas contribuíram significativamente para o prejuízo de R$ 41,8 milhões no primeiro trimestre de 2021. As perdas totais foram de 555 GWh maior no período decorrente da temperatura média ter sido 1,4°C superior ao mesmo período do ano passado, da energia não faturada (150 GWh) e da redução da incorporação de energia (IEN). A companhia teve inclusive perdas na área convencional, que não são consideradas de risco. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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15 CPFL Energia vê possibilidade de disputa judicial com Aneel

A CPFL Energia vê possibilidade de disputa judicial caso a Aneel mantenha o entendimento de que os créditos tributários relativos à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins deverão ser totalmente direcionados aos consumidores de energia elétrica. “Entendemos que os valores superiores a 10 anos estão prescritos, não poderiam ser devolvidos aos usuários. Consequentemente, deveríamos ficar com eles, teríamos o direito”, disse Gustavo Gachineiro, vice-presidente jurídico e de relações institucionais da CPFL Energia. O executivo avaliou ainda que uma lei determinando a transferência dos valores aos consumidores, se aprovada pelo Congresso, não poderia retroagir. A Aneel abriu neste ano uma consulta pública para discutir a forma de devolução de mais de R$ 50,1 bilhões de créditos tributários para os consumidores, referentes a decisões da Justiça sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins nas contas de luz. A proposta que a diretoria da agência prevê é a devolução dos valores por meio de abatimento nos próximos reajustes tarifários, em um prazo de até cinco anos. Sobre os critérios para quantificação dos créditos tributários, a CPFL Energia informou que o entendimento formado pelo STF na decisão de quinta-feira pode aumentar seus valores em ações que ainda não têm trânsito em julgado, mas que isso ainda não foi calculado pela companhia. (Valor Econômico – 14.05.2021)

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16 CPFL Energia avalia oportunidades em transmissão

A CPFL Energia está analisando uma série de oportunidades no segmento de transmissão de energia e enxerga um ambiente de alta competição, seja nos leilões organizados pelo governo ou nos processos para aquisição de ativos operacionais. “Tem muita gente querendo investir em transmissão, nos dois casos, ‘greenfield’ [novos] e ‘brownfield’ [operacionais]. Isso tem pressionado taxas de retorno”, afirmou Estrella. O executivo afirmou ainda que não há visibilidade sobre uma transação envolvendo a State Grid, controladora do grupo, e ativos de transmissão. “Não temos sinalização de que uma operação do tipo esteja para acontecer ou possa acontecer.” (Valor Econômico – 14.05.2021)

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17 CPFL Energia: tendência de maior pressão de inadimplência

A CPFL Energia passou a enxergar, a partir de abril, uma tendência de maior pressão de inadimplência em suas quatro distribuidoras de energia, afirmou na teleconferência o presidente do grupo, Gustavo Estrella. “Vemos claramente essa tendência, em especial no consumidor de baixa tensão, residencial. É um ano de muita incerteza e volatilidade, temos que estar muito atentos a movimentos como esse”, disse. No primeiro trimestre, a inadimplência (PDD) das distribuidoras da CPFL apresentou redução de 6,7% na base anual, para R$ 54 milhões. Em comparação com o último trimestre de 2020, houve aumento de 2,9%. Segundo Estrella, a companhia deve intensificar o volume de cortes de energia para controlar a trajetória de aumento da inadimplência no curto prazo. (Valor Econômico – 14.05.2021)

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18 Taesa vai distribuir R$ 466,5 mi em dividendos e JCP

O Conselho de Administração da Taesa aprovou a distribuição de R$ 466,5 milhões, sendo R$ 401,5 milhões a título de Dividendos Intercalares e R$ 65 milhões de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), ambos com base nas demonstrações financeiras intermediárias levantadas ao final do primeiro trimestre deste ano. De acordo com o comunicado emitido pela companhia na noite da última quinta-feira, 13 de maio, o pagamento ocorrerá até o dia 31 de maio de 2021, com as ações e units sendo negociadas na B3 a partir da próxima quarta-feira, 19 de maio. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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19 EDP Renováveis: lucro de € 38 milhões no trimestre

A EDP Renováveis terminou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de € 38 milhões. O valor é 39% inferior ao mesmo período do ano passado. As receitas chegaram a € 448 milhões, uma queda de 8%. O Ebitda da empresa de € 269 milhões mostra uma baixa de 21%. Apesar dos recuos, os negócios na Europa e no Brasil registaram um desempenho sólido. Os resultados financeiros da empresa foram particularmente impactados pelo clima adverso ocorrido no Texas (EUA) em fevereiro deste ano. Houve ainda menos recursos eólicos nos EUA durante o período, situação que, no entanto, foi normalizada em março. De forma concreta, a EDPR adicionou um total de 1.870 MW de capacidade eólica e solar no primeiro trimestre do ano. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS projeta carga de crescimento de 10,7% em maio

A segunda revisão semana do PMO para maio apresentou uma desaceleração no crescimento da carga no SIN ante o que era esperado para o período na revisão da semana passada. Agora a previsão é de que haja crescimento de 10,7% ante o mesmo mês de 2020. Em todos os submercados é esperada expansão de dois dígitos. A mais elevada está no Norte com 13,2% e nos demais submercados o índice difere pouco, sendo 10,6% no Sudeste/Centro-Oeste, 10,4% no Sul e de 10,2% no Nordeste. A previsão de vazões mostra o recrudescimento dos volumes para o mês com queda em quase todo o país ante a versão anterior do documento apresentado pelo ONS. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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2 CCEE: consumo de energia no SIN cresce 13,4% no mês de abril

O Brasil encerrou o mês com alta de 13,4% no consumo de energia no SIN, alcançando o volume de 63.342 MW médios. O resultado dá continuidade a uma sequência de 10 meses de crescimento, iniciada em julho passado. O crescimento no consumo de energia foi influenciado principalmente pelo ACL, que avançou 31,3%, para 21.595 MW médios. Excluindo as novas cargas, que migraram nos últimos 12 meses, o crescimento teria sido de 25,4%. Já o mercado regulado, por sua vez, apresentou aumento de 8,4% no consumo, para 51.748 MW médios. Excluindo a migração de cargas, a alta seria de 5,9%. O cenário de alta generalizada também foi observado na análise regional, com os estados do Ceará (21%), Rio de Janeiro (21%), Santa Catarina (18%) e São Paulo (18%) apresentando as maiores altas. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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3 ONS: CMO aumenta 28% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

O Custo Mensal da Operação para a semana entre 15 e 21 de maio, aumentou 28%, na comparação com a semana anterior, no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 220,13/MWh. Já no submercados Norte e Nordeste a alta foi de 128%, para R$ 195,29/MWh. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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4 CCEE: consumo de energia no setor automotivo registra alta de 178,6% em abril

O setor automotivo registrou crescimento de 178,6% no consumo de energia em abril, em comparação com o mesmo período de 2020, passando de 291 MW médios, para 828 MW médios, de acordo com dados divulgados pela CCEE. Em seguida, o setor têxtil apresentou alta de 92,8%, consumindo 648 MW médios, contra 327 MW médios em abril do ano passado. Já em terceiro lugar está a indústria de bebidas, com aumento de 51,3%, consumindo 253 MW médios, contra 161 MW médios. A CCEE monitorou o consumo de eletricidade em 15 setores, excluindo o efeito de novas migrações para o mercado livre de energia. Segundo a CCEE, no último mês nenhum segmento apresentou queda na demanda. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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5 Falha em subestação deixa pelo menos 26 cidades sem energia em Minas Gerais

Vinte e seis cidades das regiões Central e Zona da Mata ficaram sem energia na noite deste domingo (16/05). O motivo foi uma falha em uma linha de distribuição de energia da subestação Mariana 2. O problema foi por volta de 19h15 e causou um apagão total. Moradores de Mariana contaram que por volta de 19h45 a iluminação pública foi reativada em alguns pontos da cidade. Mesmo assim, as casas permaneciam sem energia. Às 22h, a Cemig informou que os clientes de Mariana foram afetados de forma parcial. Já nos outros municípios, todos os clientes continuavam sem energia. Equipes da Cemig fazem a manutenção, mas segundo a companhia, não há previsão de restabelecimento de energia. A Cemig não informou quantos consumidores foram afetados. (G1 - 14.05.2021)

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6 UHE Baixo Iguaçu é aprovada em teste de autorrestabelecimento do SIN

A hidrelétrica Baixo Iguaçu (350 MW – PR) foi aprovada pelo ONS no teste de black start, passando a integrar o conjunto de empreendimentos brasileiros com autorrestabelecimento, recurso estratégico e de confiabilidade ao SIN por ter a capacidade de restabelecer importantes corredores em casos de ocorrências como apagões ou blecautes. O ativo possui grupos motores geradores movidos a diesel, que podem ser acionados de forma autônoma para alimentar os equipamentos após um eventual blecaute, possibilitando ao Centro de Operação da empresa, localizado no Rio de Janeiro, promover remotamente o restabelecimento. O ONS concluiu que foram atendidos todos os indicadores técnicos, conferindo um importante reforço para retomada do abastecimento de energia elétrica mais rapidamente na região Sul do país. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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7 Cenário ‘crítico’ indica déficit de oferta de energia no fim do ano

A autorização dada pelo CMSE no início do mês para que sejam utilizados todos os recursos disponíveis de geração de energia - sem importar quanto isso custará para o consumidor - considerou os cenários mais críticos de abastecimento do país até o fim do ano. O ONS alerta o governo para o risco de déficit na oferta de energia nos últimos meses de 2021, com destaque para o desfalque de 12,7GW de potência em novembro. Diante disso, o déficit de potência projetado precisará ser coberto, basicamente, por térmicas - mais poluentes e mais caras. Nessa hora, fontes com oscilação no suprimento, como eólica e solar, ajudam, mas não resolvem. No ofício, o ONS indica ainda o risco de déficit de potência de 1,6 GW em outubro. Em novembro, o mês mais crítico, o desafio não é pequeno. Ainda em novembro, o sistema elétrico poderá enfrentar “déficit energético” de 6,9 GW médios. Neste caso, o déficit envolve o volume médio de energia que de fato pode ser garantida em uma usina por determinado período. Ao autorizar “medidas excepcionais” para garantir o abastecimento, o CMSE não mencionou o cenário de déficit de energia. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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8 Artigo sobre as fragilidades da oferta de energia nacional

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Wagner Victer, engenheiro, administrador, ex-Secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e do Petróleo e ex-Conselheiro do CNPE, trata da geração de energia e as fragilidades da oferta energética no país. Segundo o autor, “para reduzir fragilidades do sistema de geração hídrico, é necessário acelerar a entrada das termelétricas já contratadas e agilizar os leilões de energia nova e de reserva de capacidade”. Ele conclui que “temos instituições competentes no país para essa gestão – e não só o CNPE, o Ministério de Minas e Energia e a EPE. Mas o cenário atual é sensível, preocupante, e requer bastante atenção, pois pode se agravar diante de uma retomada do crescimento econômico. E as soluções não são de rápida implementação.”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Portugal: apoio para compra de VEs

De acordo com o ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, Matos Fernandes, em entrevista ao Negócios e Antena 1, o sistema de incentivos para apoio a aquisição de VEs, será mantido até o fim da legislatura. No Orçamento do Estado, esse incentivo está orçado em 4 mi de euros. O ministro se colocou em uma posição contrária ao estabelecimento de uma data para pôr fim aos veículos com motor à combustão interna. Matos Fernandes ressaltou que quando chegou ao posto de ministro apenas 1% dos veículos vendidos no país eram elétricos, já no primeiro trimestre desse ano, essa porcentagem subiu para 15%, demonstrando o crescimento da presença dos VEs, visto que, Portugal é um dos países que oferece apoios para a compra de elétricos. (pplware - 15.05.2021)

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2 BMW reduzirá pela metade seus motores à combustão em linha com compromissos de eletrificação

O BMW Group, vai reduzir em 50% as opções de motores a combustão oferecidos, em 2025. Essa estratégia está de acordo com o compromisso da fabricante em expandir a eletrificação em sua linha. Desse modo, reduzirá a quantidade de opções de conjuntos que oferece na linha atual. A BMW relatou que o ano de 2020 deu um verdadeiro impulso aos seus VEs. As vendas de veículos elétricos aumentaram 13%, enquanto os híbridos plug-in aumentaram 40%. (Motor1 - 16.05.2021)

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3 Veículo elétrico de célula a combustível bate recorde de maior distância percorrida

O Hyundai Nexo , bateu o recorde para a maior distância percorrida por um veículo movido a hidrogênio em único tanque. O piloto de rally da Hyundai, Brendan Reeves, pilotou o Nexo percorrendo uma distância total de 887,5 km de acordo com o computador de bordo do veículo. Após percorrer 807 km, Reeves chegou a Broken Hill, Austrália, com o computador de bordo mostrando que poderia ter um alcance maior. A viagem então continuou até Silverton e cerca de 60km a mais, antes que o tanque de hidrogênio se esgotasse. O Nexo consumiu um total de 6,27kg de hidrogênio ao longo de toda a viagem, a uma taxa de 0,706 kg/ 100km. O alerta de baixo nível de combustível do Nexo acendeu primeiro em 686 km, com mais de 200 km de alcance restantes daquele ponto. A luz do combustível começou a piscar após 796 km, com 90 km de autonomia restante. (H2 View - 13.05.2021)

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4 Sakku Corporation: bateria de estado sólido impressa em 3D

A empresa japonesa Sakuu Corporation anunciou que desenvolveu uma impressora 3D revolucionária especificamente para a produção de células de estado sólido a serem usadas em vários meios de transporte de emissão zero. A impressora funciona em camadas, depositando diferentes misturas umas sobre as outras, combinando lâminas de pós cerâmicos e metálicos e utilizando um material de suporte patenteado denominado PoraLyte que permite maior precisão de produção e agiliza os processos, também permite a adoção de camadas cerâmicas mais finas, aumentando a resistência à quebra e a densidade de energia, bem como, exigindo menos matéria-prima. Como se isso não bastasse, trabalhar com o pó também facilita o descarte e a reciclagem das células quando elas chegam ao fim de sua vida útil. A tecnologia permitirá que muitos agentes iniciem a produção local com investimentos significativamente menores. A Sakuu disse que as primeiras aplicações dessas inovadoras baterias de estado sólido impressas em 3D envolverão veículos elétricos de duas ou três rodas. Em seguida, passará para os quadriciclos leves e, mais tarde, para a indústria automotiva. (Brasil Energia - 16.05.2021)

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Inovação

1 Austrália Ocidental busca grandes quantidades de energia eólica e solar para produção de hidrogênio verde

Em discurso realizado na semana passada, a ministra da indústria de hidrogênio do estado da Austrália Ocidental (WA), Alannah McTiernan, disse que o estado pretende abrigar 100MW de energia solar e eólica para a produção de hidrogênio verde até 2030. Atualmente a WA tem menos de 1 GW de capacidade eólica e solar e o país tem pouco mais de 10 GW. McTiernan disse que a capacidade de 100MW pode ser alcançada com os projetos atuais e os que estão em consideração, podendo dobrar a capacidade de energia renovável até 2040. A ministra acrescentou que o estado já hospeda 30 projetos e propostas de hidrogênio, incluindo projetos de energia renovável. No entanto, os projetos ainda são vagos sobre os detalhes ou tem muito trabalho a ser feito, o que indica um aumento massivo e rápido de oportunidades. (Renew Economy - 17.05.2021)

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2 Austrália terá o primeiro vale de hidrogênio verde

Buscando tornar a Hunter, região da Austrália, uma grande exportadora de energia renovável, e conhecendo o potencial do hidrogênio como um grande vetor energético verde, quando produzido por fontes renováveis, que contém uma grande versatilidade para exportação, a Energy Estate, uma empresa de consultoria e aceleradora de negócios, focada em impulsionar a transformação do setor global de energia, criou um projeto denominado de Hunter Hydrogen NetWork (H2N) que tem como objetivo criar o primeiro vale de hidrogênio verde na Austrália. O projeto será dividido em duas etapas, a primeira etapa irá produzir o hidrogênio para utilização no setor industrial e na mobilidade, enquanto a segunda fase utilizará o transporte do hidrogênio por meio de gasodutos, exportando para diversos locais. (H2 View- 17.05.2021)

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3 Estudo demonstra aceitação de hidrogênio para uso residencial

O hidrogênio pode ser utilizado no aquecimento de casa, e quando produzido por fontes renováveis, descarbonizará as residências. Por esse motivo contém um grande potencial para o uso residencial, podendo ser banalizado em um futuro próximo. Nesse sentido, para saber o que as pessoas pensam no hidrogênio e se vale investir nele, A GHD, uma empresa de serviços profissionais, realizou um estudo e divulgou os seus resultados que demonstram se os consumidores de energia utilizariam o hidrogênio em sua residência. O resultado demonstrou que, após ter entrevistado 8000 pessoas, em torno de metade considera que usaria uma caldeira de hidrogênio em vez de gás natural para aquecer água para uso doméstico. Por fim, também foi divulgado que as pessoas mais jovens, entre 18 a 35 anos, têm duas vezes mais probabilidade de adotar uma caldeira de hidrogênio do que aqueles que contém mais de 55 anos. E essa pode ser uma boa informação, uma vez que o hidrogênio será utilizado mais constantemente em um futuro próximo, e a nova geração aceita o seu uso. (H2 View- 17.05.2021)

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4 Cidades do futuro demandam energia inteligente

A Enel Distribuição, em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), está testando novas tecnologias de Redes inteligentes, as “smart grids”, no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, em um projeto que se baseia no conceito de “gêmeos digitais” - a representação virtual de equipamentos, máquinas ou processos do sistema físico. Além disso, segundo o gerente de negócios da Certi, Marcos Aurélio Izumida Martins, em alguns anos, empresas de energia, água, gás e controle de trânsito poderão integrar o uso de seus sistemas de realidade virtual e aumentada. Já o diretor-presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Rafael Navarro, disse: "O grande desafio não é adicionar um toque digital às práticas e produtos atuais, mas explorar o potencial transformador das tecnologias digitais”. “Um ponto de atenção é a segurança cibernética, que precisa avançar na mesma velocidade das novas tecnologias”. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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5 Austrália: distribuidora de energia sugere 1,1 GW de armazenamento

A distribuidora de energia elétrica Victoria Powercor apresentou uma proposta para fortalecer o sistema e desbloquear 1,3 GW de capacidade de energias renováveis na rede de distribuição, incluindo 1,1 GW de baterias. A proposta é uma resposta ao documento de discussão da zona de energia renovável do governo de Victoria, publicado em fevereiro. O governo estadual reservou AUD 540 milhões (US $ 420 milhões) para o desenvolvimento de seis zonas de energia renovável em todo o estado. De acordo com um sumário executivo da apresentação da empresa, isso aumentará a penetração de energia distribuída e a confiabilidade para clientes regionais, além de atenderá às necessidades de armazenamento na transmissão. (Renewables Now – 17.05.2021)

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6 DNV estudará plano de armazenamento no Senegal

A Lekela nomeou a DNV para realizar um estudo de viabilidade para o maior sistema de armazenamento elétrico de bateria em escala de rede da África Ocidental, no Senegal. O estudo se concentrará em como fornecer maior estabilidade à rede e integrar a energia renovável intermitente à rede elétrica. Ele está sendo financiado por meio de uma doação fornecida pela Associação de Comércio e Desenvolvimento dos Estados Unidos. A bateria proposta, de 40 MW, fornecerá 175 MWh de energia e estará localizada no projeto Taiba N'Diaye, de 158,7 MW, do Lekela, o primeiro parque eólico em escala de utilidade no Senegal. A bateria ajudará a estabilizar a produção de energia renovável e também fornecerá serviços adicionais, como regulação de frequência e suporte de energia reativa. (Renews – 14.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Perfil poluidor brasileiro permite soluções mais rápidas para reduzir emissões

O livro “Nem Negacionismo Nem Apocalipse”, escrito por Gesner Oliveira e Arthur Villela Ferreira, propõe uma discussão sobre os desafios ambientais globais com um olhar para o Brasil, sob o argumento de que o país tem um perfil de emissões de gases poluentes diferente da média mundial. Segundo os autores, enquanto a geração de eletricidade e o transporte representam 53% das emissões globais, no Brasil, 60% das emissões são originadas do agronegócio ou do desmatamento. Esse perfil representa uma oportunidade de minimizar as emissões de forma mais rápida, através do controle das atividades ilegais ligadas ao desmatamento. A obra foi dividida em duas partes, a primeira aborda teorias e conceitos econômicos e de funcionamento de mercado que embasaram as discussões setoriais na segunda parte. Os autores citam que o principal desafio são as emissões ligadas ao uso de terras, com propostas comportamentais como a substituição da proteína animal por outros tipos de proteína. O segundo problema é mais difícil de ser resolvido, uma vez que depende do esforço das autoridades de combater a prática de grilagem em terras públicas no país. Os autores concluem que "nada será como antes" após a pandemia, que trouxe novo foco ao debate ambiental, mas acrescentam que é preciso quebrar as estruturas políticas para obter avanços no Brasil. (Folha de São Paulo - 14.05.2021)

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2 BV prevê grande financiamento para projetos sustentáveis até 2030

O banco BV (antigo Votorantim) adotou o compromisso de financiar R$ 80 bilhões em projetos sustentáveis até 2030, no passo mais ousado até agora de sua agenda de compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). “Isso significa que praticamente vamos criar outro BV inteiro em projetos sustentáveis até 2030”, conta o presidente do banco, Gabriel Ferreira. Os R$ 80 bilhões em crédito serão direcionados para iniciativas no varejo e no atacado, como financiamento de aquisição e instalação de energia renovável, veículos híbridos, saneamento básico, saúde e educação. O executivo diz que, como o funding não é infinito, o BV terá de fazer escolhas sobre quais projetos financiar ao longo dos próximos anos. Gabriel Ferreira acredita que o setor financeiro é que deve impulsionar a migração para práticas mais sustentáveis. “Se uma térmica a carvão quiser mudar para uma matriz mais limpa, eu financio, mas capital de giro eu não dou”, afirma. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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3 Mercado de carbono aquece, enquanto Brasil é acusado de travar regulamentação global

O carbono está entre os ativos cujos preços têm subido em mercados financeiros mundiais. Na semana retrasada, uma licença para emissões equivalentes a uma tonelada de monóxido de carbono chegou a € 50 no Sistema Europeu de Emissões pela primeira vez, sinal de um boom que também acontece em outros lugares. Além disso, as metas ambiciosas estipuladas por países para a redução de emissões até 2030, gera otimismo no setor. O setor poderia passar por um crescimento ainda maior com a regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris (2015), que determina a criação de um mecanismo internacional de transações. Para isso, seria necessário superar um impasse e alcançar um acordo sobre o mecanismo de contagem das emissões. Além de complexos detalhes técnicos, é necessário chegar a um consenso sobre a interpretação do acordo — e o posicionamento do governo do Brasil tem sido considerado um dos obstáculos para isso, com demandas criticadas por especialistas como incompatíveis com a integridade ambiental. Em linhas gerais, um mercado de carbono é um método de compensar as emissões de gases que aquecem o planeta. (O Globo – 17.05.2021)

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4 Estudo revela que políticas climáticas da Coreia do Sul são insuficientes para alcançar metas de redução de carbono

Em outubro passado, a Coreia do Sul se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono até 2050. No entanto, o país fica atrás dos países da OCDE, incluindo o Reino Unido, os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha, ao anunciar cortes nas emissões de gases de efeito estufa. Dessa forma, o país está sendo pressionado a adotar metas mais fortes que deveria ser pelo menos 59% de redução abaixo de 2017, atualmente a meta de redução é de 24%. O Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST) e Soluções para Nosso Clima (SFOC) realizou um estudo de modelagem que analisa os caminhos da redução de gases de efeito estufa na Coréia em todos os principais setores da economia. O estudo concluiu que as políticas climáticas atuais da Coréia são insuficientes para alcançar não apenas a meta de longo prazo de neutralidade de carbono até 2050, mas também a meta de curto prazo de 2030 NDC. “Para evitar mais emissões devido ao aumento da demanda de eletricidade da eletrificação, a eliminação acelerada do carvão e a expansão das energias renováveis serão absolutamente essenciais”, disse o diretor do programa de energias renováveis da SFOC. (Renewables Now – 17.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Subsídio a painel de energia solar está na mira do Congresso e abre disputa no setor

A discussão na Câmara do novo marco regulatório da geração distribuída de energia elétrica, modelo em que consumidores instalam painéis solares em suas casas ou empresas integradas à rede local, tem levado a uma guerra de pressões setoriais sobre deputados a respeito de como devem ser tratados os subsídios que beneficiam hoje esse segmento de fonte renovável. O tema vem ganhando relevância com o rápido crescimento da geração solar no país, que contribui para a predominância das fontes renováveis na matriz energética brasileira. A potência instalada saltou de 1.160 MW em 2017 para 8.813 MW este ano, sendo que 62% da marca atual são de GD. A proposta de marco regulatório prevê uma transição para acabar com esse subsídio em um prazo que varia entre um e oito anos, mas estipula que os projetos que entrem em vigor até um ano depois da aprovação da legislação se beneficiem da regra atual. (O Globo – 16.05.2021)

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2 Sicredi fecha linha de US$ 120 mi com IFC para energia solar

O sistema de cooperativas Sicredi obteve uma linha de US$ 120 milhões e prazo de sete anos com a International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos do Banco Mundial no setor privado, para financiar a instalação de sistemas de energia solar. É a primeira operação de uma instituição financeira cooperativa brasileira a receber certificação da Climate Bonds Initiative (CBI), além da Green Loan Principles (GLP).A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar era de R$ 2,8 bilhões em fevereiro, com aumento de 104% em relação ao mesmo mês do ano passado. Desse total, R$ 1,6 bilhão era para pessoa jurídica; R$ 621 milhões, para pessoa física e R$ 571 milhões, para o setor agrícola. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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3 Energisa: buscamos alternativas para viabilizar projetos de geração eólica e solar do grupo

O grupo Energisa está avaliando alternativas para desenvolver projetos de geração existentes em carteira. A companhia possui há algum tempo em seu pipeline dois complexos eólicos, além de dois conjuntos de parques solares, mas até agora não conseguiu êxito em viabilizá-los. Atualmente, diante da janela de oportunidade já com prazo para se fechar para aproveitar o desconto nas tarifas de transmissão (TUST) a que esses projetos têm direito, a elétrica avalia alternativas de comercialização da energia a ser gerada. A companhia avalia ser mais agressiva na alocação de energia, com porcentual maior no mercado livre. O mercado livre, em que grandes consumidores negociam diretamente com fornecedores seu suprimento, tem sido a saída adotada por muitos empreendedores para viabilizar novos projetos de geração, num momento em que o mercado regulado patina e mostra pouca necessidade de novas contratações. Juntos, os projetos em carteira da Energisa somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos. (Broadcast Energia - 14.05.2021)

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4 EDP Renováveis atinge 12,5 GW de capacidade instalada no primeiro trimestre de 2021

A EDP Renováveis impulsionou o crescimento de sua carteira global de ativos operacionais no primeiro trimestre de 2021, atingindo 12,5 GW de capacidade instalada. Deste total, 11,7 GW estão totalmente consolidados e 711 MW consolidados por equity (participações em projetos em Espanha, Portugal, EUA, assim como em projetos offshore). Ao todo, a companhia registrou 1.870 MW de capacidade eólica e solar no período. A América do Norte apresentou a maior parte dessa geração, com 1.025 MW, em seguida, vem a Europa, com produção de 652 MW, e o Brasil, com 105 MW. A empresa ainda realizou uma rotação de 639 MW líquidos neste período. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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5 Usina solar de Belo Monte irá abastecer aldeias indígenas do Rio Xingu

A Norte Energia inaugurou uma unidade de geração solar fotovoltaica flutuante que irá abastecer seis aldeias indígenas da Volta Grande do Rio Xingu. O empreendimento faz parte de um projeto-piloto lançado nesta semana pela concessionária. Atualmente, a usina solar está em fase de teste e foi instalada no sistema de transposição de embarcações da hidrelétrica de Belo Monte. Ao todo, a unidade solar possui 124 painéis flutuantes de 405 Wp, cada. Além disso, ela conta com um sistema autônomo de geração que garante o suprimento de eletricidade por até 48 horas sem incidência de radiação solar. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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6 EDF Renewables conclui complexo eólico para atender Braskem e mix de contratos

Com mais de R$ 1,5 bilhão de investimento e 344 MW de capacidade instalada, a EDF Renewables botou em operação total o Complexo Eólico Folha Larga Norte localizado em Campo Formoso (BA) para atender por 20 anos a demanda da petroquímica Braskem e um mix de outros contratos. Esse é o terceiro empreendimento da companhia no Brasil e foi dividido em duas fases que totalizam 82 aerogeradores que poderiam suprir consumo de energia de aproximadamente 850 mil residências. Há seis anos no país, a EDF soma 1,3 GW de projetos de energia eólica e solar. Agora a empresa está em busca de um modelo de negócio no Brasil que viabilize a estocagem de baterias. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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7 Orçamento da Califórnia propõe US$ 20 mi para energia eólica offshore

O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, está planejando comprometer US $ 20 milhões (€ 16 milhões) de seu orçamento de 2021-2022 para ajudar no desenvolvimento da energia eólica offshore. Os fundos propostos, que precisam ser aprovados pela legislatura estadual, permitirão que a Califórnia se envolva com as principais partes interessadas, acelere o licenciamento de projetos e atualize a infraestrutura portuária, de acordo com o grupo comercial Offshore Wind California (OWC). Ademais, negociações para implementação de energia eólica offshore está progredindo nos EUA, e o governador da Califórnia relatou que um anúncio será feito em breve. (Renews – 17.05.2021)

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8 Espanha: Lei de Mudança Climática é aprovada e trará um incentivo a energia eólica

O Plenário do Congresso dos Deputados aprovou hoje a Lei de Mudanças Climáticas e Transição de Energia, uma ferramenta fundamental para combater as mudanças climáticas na Espanha e conseguir a descarbonização da economia espanhola em 2050, além de estabelecer as metas renováveis necessárias para 2030. Nesse sentido, para conseguir descarbonizar a economia espanhola, o setor eólico espanhol junta-se ao desafio das renováveis que a Lei indica para os próximos anos. Dessa forma, a nova lei se torna um passo decisivo para a evolução da energia eólica, pois, na Espanha, existe uma cadeia de abastecimento completa, e seu desenvolvimento e promoção devem ser vistos como um projeto do país. (REVE – 17.05.2021)

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9 Coalizão desenvolve tecnologia usada em pás de turbinas eólicas

Uma coalizão de líderes acadêmicos e da indústria desenvolveu uma nova tecnologia para permitir a circularidade de compostos termofixos, o material usado para fazer as pás de turbinas eólicas. A nova tecnologia oferece o mais recente passo tecnológico no caminho para uma cadeia de valor de turbinas eólicas totalmente reciclável. Para permitir a adoção desta nova tecnologia e promover uma economia circular na indústria eólica, uma nova iniciativa intitulada CETEC (Economia Circular para Compostos Epóxi Termofixos) foi estabelecida. Em três anos, o CETEC tem como objetivo apresentar uma solução completa e pronta para adoção industrial, a partir da comercialização de novas tecnologias de circularidade. (REVE – 17.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 ANP autoriza Petrobras e Ambar a importarem gás natural

A ANP autorizou na última sexta-feira (14/05), que a Petrobras importe GNL de qualquer país no mercado de curto prazo. O volume liberado é de 31 milhões de m³ de GNL/ano, equivalentes a 51 milhões de m³ de Gás Natural por dia. O mercado potencial corresponde à demanda de Gás no Brasil, com exceção da Região Norte e do Estado de Mato Grosso. O gás será entregue nos terminais da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro; do Porto de Pecém, no Estado do Ceará e da Bahia e da Baía de Todos os Santos, na Bahia, onde também estão localizadas as Estações de Regaseificação de GNL. A autorização vale até 31 de janeiro de 2023 e está limitada apenas para a importação de Gás na forma GNL. A ANP também autorizou a Âmbar Energia a importar até 2,3 milhões m³/dia de gás natural da Bolívia. O transporte será feito pelo Gasoduto Lateral-Cuiabá, ligando as cidades de Cáceres e Cuiabá, no Mato Grosso; e será entregue na fronteira entre Bolívia e Brasil, em Cáceres. A autorização vale até 31 de dezembro de 2022. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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2 Chamada pública de fornecimento de gás reúne 13 supridores

A segunda chamada pública (CP22) conjunta de fornecimento das distribuidoras de gás natural do Centro-Sul do país encerrou a fase de recebimento de propostas no final de abril, com 13 supridores interessados e mais de 130 propostas de fornecimento apresentadas. As ofertas apresentadas na CP22 contemplam diversas fontes de fornecimento, como gás natural de produção local, importado, GNL ou biometano. A CP22 reuniu as distribuidoras SulGás, Compagas, SCGás, MSGás e GasBrasiliano. As empresas atendem 15% do mercado nacional, com 170 mil consumidores conectados. Com isso, o potencial total de contratação de suprimento na CP22 chega a 3,5 milhões de m³/dia entre 2022 e 2023, podendo alcançar 6 milhões de m³/dia a partir de 2024. Agora, as propostas entram em fase de avaliação pelas distribuidoras, com início do fornecimento previsto para 2022. (Brasil Energia - 14.05.2021)

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3 Artigo sobre o potencial do biometano no contexto de abertura do mercado de gás

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Edmar Almeida, professor licenciado do Instituto de Economia da UFRJ e pesquisador do IEPUC, trata do potencial do biometano no contexto de abertura do mercado de gás. Segundo o autor, “a introdução da concorrência e a liberalização do mercado final de gás criam oportunidades de novos negócios para o biometano além da autoprodução ou da venda para as distribuidoras”. Ele conclui que “o mercado de gás no Brasil tem potencial para todas as fontes de oferta de gás doméstico e importado, e não será diferente com o biometano. Dado o contexto de mercado atual, certamente existe um espaço de competitividade para o biometano. Caberá aos investidores descobrir que espaço é este e quais são os modelos de negócios viáveis”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel: item proposto na MP da Eletrobras prejudica mercado livre

As propostas de ajustes no relatório da Medida Provisória 1031/2021 contrariam entidades do setor elétrico e criam desigualdades para os consumidores do ACL. Entre o que foi considerado lesivo ao mercado, destaca-se a proposição que destina o bônus de outorga das novas concessões da Eletrobras na parcela destinada ao setor elétrico apenas para o consumidor cativo. A Abraceel enviou carta ao deputado indicando dez justificativas pelas quais essa proposição não deva ser incorporada. De acordo com a entidade, as usinas da Eletrobras foram pagas por todos os consumidores de energia elétrica ao longo dos anos, já que não havia distinção entre livres e cativos. Ainda segundo a Abraceel, a amortização das usinas ocorreu quando não existia mercado livre e há grande risco de paralisia do processo de capitalização da Eletrobras. A associação diz ainda que a explosão tarifária é resultado de um modelo comercial esgotado. A modernização do setor elétrico depende da portabilidade da conta de luz, que pode melhorar a alocação de riscos e custos. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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2 CCEE: simulador de impactos do PLD horário no mercado livre é lançado

Com a implementação do preço horário a partir deste ano o mercado ficou mais dinâmico, com valores que variam ao longo do dia e que podem trazer ganhos ou perdas financeiras conforme a contratação de energia dos agentes. Para auxiliar essa parte, a CCEE lançou um simulador para avaliar o impacto do PLD Horário por ramo de atividade no mercado livre. A ferramenta está disponível no portal da CCEE e possibilita que os usuários comparem a média mensal do PLD horário nos submercados e o perfil de consumo de empresas de cada ramo. Por último, é possível simular os impactos financeiros do perfil de contratação na contabilização de cada segmento econômico, podendo ser visualizada a interferência da flexibilidade contratual na exposição de um grupo de consumidores no Mercado de Curto Prazo. Como o simulador considera o consumo e o preço de períodos anteriores, a Câmara alerta que os agentes devem procurar outros dados para realizar análises que visam tomadas de decisão, sendo de responsabilidade dos agentes a definição de estratégias de contratação e a ferramenta apenas uma opção para facilitar entendimento da dinâmica do mercado de energia. (CanalEnergia- 14.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Brasil quer corte de 20% da TEC, com ou sem Argentina

Os ministros de Economia e das Relações Exteriores do Mercosul agendaram uma reunião extraordinária para definir o futuro da Tarifa Externa Comum (TEC). O encontro deverá ocorrer presencialmente, no dia 8 de junho, em Buenos Aires. Em entrevista ao Valor, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, disse que o governo brasileiro não renunciará à proposta de reduzir a TEC em 20%. Serão duas rodadas de cortes unilaterais das tarifas de importação, uma de 10% imediatamente e outra de mais 10% em dezembro, de forma linear entre todos os setores. “Não queremos escolher vencedores e perdedores”, ressalta. Ferraz deixa claro que o Brasil se recusa a adotar, para si próprio, a ideia argentina. Buenos Aires propõe diminuir ou eliminar alíquotas sobre cerca de 4 mil linhas tarifárias. No total, existem quase 10,3 mil nomenclaturas comuns do Mercosul (NCMs), que designam produtos ou grupos de produtos. O foco, segundo Ferraz, são principalmente bens intermediários ou manufaturados que o país vizinho não fabrica. Muitos já têm a TEC em torno de 2% e haveria redução para zero. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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2 Focus: Mercado eleva projeções para crescimento do PIB e da inflação em 2021

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 teve sua quarta alta consecutiva, agora de 3,21% para 3,45%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (17) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB também foi elevado, de 2,33% para 2,38%. A economia brasileira encolheu 4,1% em 2020, informou o IBGE no começo de março. Foi o pior resultado do PIB em um ano completo em toda a série histórica do IBGE, que começa em 1996. Até então, a maior queda registrada tinha sido a de 2015 (-3,5%). O PIB do primeiro trimestre será conhecido em 1º de junho. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 teve sua sexta alta consecutiva, agora de 5,06% para 5,15%. Para 2022, também aumentou, de 3,61% para 3,64%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 5,50% ao ano no fim de 2021 e subiu de 6,25% para 6,50% ao ano em 2022. A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano voltou a cair, R$ 5,35 para R$ 5,30. Para 2022, o ponto-médio das projeções também recuou, de R$ 5,40 para R$ 5,35, entre uma semana e outra. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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3 ICMS dos Estados resiste à 2ª onda e sobe

Com um desempenho melhor que o esperado, a economia beneficiou a arrecadação dos Estados nos primeiros meses do ano, apesar do vácuo do auxílio emergencial de janeiro a março e da segunda onda de covid-19. Dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) mostram que a arrecadação do ICMS consolidada de 18 Estados somou R$ 152,2 bilhões de janeiro a abril deste ano, com avanço de 19,6% nominais em relação a igual período do ano passado e de 21,4% contra o de 2019. Apesar do crescimento considerado positivamente “surpreendente”, o tom da análise das Fazendas estaduais é de cautela, em razão das incertezas ainda presentes sobre o desempenho da economia no ano e da evolução da pandemia, já com receio de uma terceira onda. A menor alta em relação ao ano passado foi no Amazonas, onde a segunda onda da pandemia chegou antes das demais regiões do país, provocando já em janeiro colapso no sistema de saúde local, acompanhado de medidas mais severas de isolamento social. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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4 Falta de verba ameaça portal que facilita comércio exterior

Considerado pelas empresas a coluna vertebral do processo de facilitação do comércio internacional e fortalecimento das bases para a abertura comercial, o Portal Único do Comércio Exterior conta com apenas R$ 2 milhões no Orçamento de 2021 para seu desenvolvimento. São necessários de R$ 40 milhões a R$ 45 milhões a mais para completá-lo, informou o Ministério da Economia. Ironicamente, a troca dos sistemas atuais de controle das importações pelo portal único cortaria os gastos do governo em R$ 100 milhões por ano, segundo estimativa da própria pasta. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a corrente de comércio avançará US$ 92,1 bilhões entre 2014 e 2040, graças ao corte da burocracia proporcionado pelo portal. Houve redução de 9% no custo da exportação por via marítima. O governo federal enfrenta uma forte restrição fiscal neste ano. As mais recentes estimativas indicam que a atual programação “estoura” o teto de gastos em R$ 17,6 bilhões. (Valor Econômico – 17.05.2021)

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5 IPC-S acelera alta para 0,45% na segunda medição de maio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou para 0,45% na segunda leitura de maio, vindo de 0,33% na medição imediatamente anterior e acumulando alta de 7,60% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório nesta segunda-feira, 17. Nesta apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Habitação, que deixou elevação de 0,56% na abertura do mês para 0,90% na segunda prévia de maio. Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de alta de 1,23% para 3,14%. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação Vestuário (0,17% para 0,46%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,19%). Transportes mudaram de rumo (-0,17% para 0,06%) e Educação, Leitura e Recreação reduziram o ritmo de queda (-0,69% para -0,55%). (Valor Econômico – 17.05.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$5,2705 com variação de -0,24% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$5,2873 com variação de +0,32% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h45 o valor de R$5,2978 variando +0,20% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –14.05.2021 e 17.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor. “Contextos e Estratégias do Programa Nacional de Hidrogênio do Brasil”.

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2 CHANTRE, Caroline; CÂMARA, Lorrane. “A difusão do armazenamento de energia distribuído: perspectivas, novos modelos de negócio e a atuação da distribuidora”.

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3 VICTER, Wagner. “Oferta de energia elétrica requer muita atenção”.

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4 ALMEIDA, Edmar. “O potencial do biometano no contexto de abertura do mercado de gás ”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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