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IFE: nº 5.161 - 09 de dezembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME estabelece condições à outorga de hidrelétricas da CEEE-GT
2 Consulta pública debaterá aprimoramento do Programa de P&D
3 Aneel aprova consulta sobre programa de universalização de energia na Amazônia Legal
4 Aneel consolida normas sobre gestão de energia das distribuidoras e reabre consulta pública
5 Aprovada Agenda Regulatória com temas de trabalho para 2021 e 2022
6 Aprovados valores das cotas do Proinfa para 2021
7 Aprovada nova estrutura das Regras de Transmissão de Energia Elétrica
8 Aneel estabelece nova norma que trata da estrutura dos Procedimentos de Rede
9 Cronograma para revisão cadastral de benefícios tarifários da classe rural é estendido até 2023
10 Aneel determina critérios para a descentralização da fiscalização de usinas
11 Artigo Instituto Acende Brasil: “A Modernização do Setor Elétrico e o despacho por oferta”
12 Artigo Instituto Acende Brasil: “Ativismo precipitado e os riscos para a infraestrutura”

Empresas
1 CEEE-D será leiloada dia 03/02 por R$ 50 mil mais dívidas
2 Neoenergia inicia operação comercial de linha de transmissão no MS
3 Novas tarifas para Energisa Rondônia e Acre
4 AES Brasil quer pagar GSF à vista
5 Light está em transição para se tornar corporação privada, diz Cezar Coelho
6 Alupar avança com mil km em LTs e parques eólicos para o mercado livre
7 MME reconhece ativos da Energisa Rondônia e Acre
8 EDP Espírito Santo divulga chamada de Eficiência Energética

9 Sulgipe contrata 2.625 GWh para suprimento de dez anos

Leilões
1 Presidência qualifica leilão de instalações de transmissão no PPI
2 Roberto Brandão (Gesel): Calendário de leilões não gera folga esperada na oferta de energia
3 Roberto Brandão (Gesel): Certames A-3 e A-4 demonstram pressa para iniciar operações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS recebe ofício para revisar aproveitamento das UHEs Furnas e Peixoto
2 Moradores reclamam de falta de energia na região de Ribeirão Preto
3 CGH inaugurada no maior reservatório hídrico do RN

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Cemig SIM implanta eletropostos públicos em BH
2 Reino Unido antecipa restrição a veículos ICE
3 Eletrificação de veículos ganha velocidade no mundo
4 Brasil pode ficar isolado se não impulsionar VEs

5 UE: meta de 30 milhões de VEs até 2030
6 UE: metas para a eletrificação de trens
7 VE com painéis solares roda 1.600 km
8 Caoa Chery: novos modelos de VEs no Brasil

Inovação
1 Equinor entra em projeto de eólicas offshore para hidrogênio verde
2 Aliança da indústria visa reduzir pela metade custos do hidrogênio verde
3 Grupos de energias renováveis pedem que UE apoie hidrogênio verde
4 CPFL investirá em soluções inteligentes

Meio Ambiente
1 Justiça determina que Belo Monte conclua regularização fundiária de terras indígenas
2 MPs tentam barrar debate virtual sobre projeto da UHE Tabajara
3 IHA se junta à coalizão de recuperação verde da IRENA

Energias Renováveis
1 Novo projeto solar em Juazeiro
2 TIM tem 62% de consumo atendido por fontes renováveis
3 Piauí assina contratos da PPP de miniusinas solares
4 CPFL anuncia R$ 1,8 bi para transição sustentável até 2024

5 GE Renewable Energy: reciclagem de pás de turbina eólica
6 Costa oeste irlandesa 'pode se tornar um hub offshore de 70 GW'
7 Fornecimento corporativo de energia renovável cresce apesar da pandemia
8 CIP e SSE Thermal: novo projeto de energia proveniente de resíduos

9 UE: Tributação favorece os combustíveis fósseis em relação às renováveis

10 IRENA e BAD impulsionam energias renováveis na África

11 IRENA: 67% de geração renovável na África Subsaariana

12 Estudo do MIT mostra por que os custos nucleares continuam aumentando

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Consumo de gás está 14,15% abaixo neste ano
2 CMSE mantém operação plena do parque térmico
3 Casa Civil nomeia diretor de Gás Natural

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE lança novo sistema de recontabilização
2 Operações na BBCE crescem 83,1% em novembro

Economia Brasileira
1 Antes do fim do ano vamos anunciar redução de subsídios, diz Guedes em evento
2 Indústria opera em patamar superior ao pré-pandemia em 9 de 15 locais, diz IBGE

3 Inflação de alimentos em 12 meses, de 15,94%, é a maior desde fim de 2003
4 IPC-Fipe fica em 0,97% na 1ª leitura de dezembro
5 IGP-M desacelera alta para 1,28% na 1ª prévia de dezembro
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SALES, Claudio; HOCHSTETLER, Richard. “A Modernização do Setor Elétrico e o despacho por oferta”.
2 SALES, Claudio J. D.; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Ativismo precipitado e os riscos para a infraestrutura”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME estabelece condições à outorga de hidrelétricas da CEEE-GT

O MME estabeleceu as condições complementares à outorga de novo contrato de concessão cujo objeto é o conjunto de usinas hidrelétricas da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), que totalizam 920,416 MW de capacidade instalada. A concessão a ser outorgada ao novo concessionário será pelo prazo de 30 anos, contado a partir da data de sua assinatura. O MME e o Ministério da Economia estabeleceram ainda o valor mínimo e a forma de pagamento da outorga de concessão de geração de energia elétrica condicionada à outorga de novo contrato de concessão. O valor mínimo de outorga de concessão de geração de energia elétrica será de R$ 1.395.760.871,51. (Diário Oficial - 09.12.2020)

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2 Consulta pública debaterá aprimoramento do Programa de P&D

A Aneel abriu nesta terça-feira (8/12) a Consulta Pública n° 074/2020, sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) que trata da incorporação do conceito de inovação e outras medidas para o avanço dos resultados do Programa de P&D regulado pela Aneel. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (PROP&D) é uma das principais ferramentas de inovação no setor elétrico. Há mais de 20 anos, o programa investe de forma consistente no avanço da ciência e tecnologia. Nos últimos 12 anos, cerca de dois mil projetos foram catalogados na Aneel, em torno de 4.900 artigos científicos e trabalhos técnico-científicos foram publicados e contou com a participação de mais de 10 mil pesquisadores. Além disso, o Programa ajudou a reduzir por volta de 1.550 impactos socioambientais. A inovação apresenta-se como o melhor mecanismo para melhorar a eficiência do setor. O novo cenário do setor elétrico, em que a “transição energética” tem papel central, envolve a implementação de novas tecnologias, infraestrutura e inovação sistêmica. (G1 – 08.12.2020)

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3 Aneel aprova consulta sobre programa de universalização de energia na Amazônia Legal

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (8/12), abertura de consulta pública com vistas a colher subsídios e informações adicionais referentes à regulamentação das disposições do Decreto nº 10.221, de 2020, que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal - Mais Luz para a Amazônia. O Decreto nº 10.221, de 2020, que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal (Mais Luz para a Amazônia), busca permitir que os cidadãos brasileiros que moram nas regiões mais remotas da Amazônia Legal tenham acesso à energia elétrica. (Aneel – 08.12.2020)

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4 Aneel consolida normas sobre gestão de energia das distribuidoras e reabre consulta pública

A Aneel aprovou nesta terça-feira (8/12) o novo cronograma para processamento dos mecanismos de gestão da contratação de energia elétrica pelas distribuidoras e consolidou as normas que tratam de tais mecanismos. Na oportunidade também foram aprovadas novas modalidades dos Mecanismos de Compensação de Sobras e Déficits e do Mecanismo de Venda de Excedentes. A resolução aprovada terá vigência a partir de 01/01/2021, uma vez que as alterações propostas nos mecanismos de gestão da contratação das distribuidoras ainda deverão ser implementadas nos sistemas da CCEE para operacionalização. Nesse contexto a Aneel também determinou à CCEE o envio, até 31/03/2021, dos novos módulos de Regras e Procedimentos de Comercialização, contendo as alterações propostas na resolução aprovada. (Aneel – 08.12.2020)

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5 Aprovada Agenda Regulatória com temas de trabalho para 2021 e 2022

A Aneel aprovou nesta terça-feira (8/12) sua Agenda Regulatória para o biênio 2021/2022, com a relação dos temas a serem estudados pela Agência, debatidos com a sociedade e regulamentados no horizonte de dois anos. Trata-se de uma boa prática conduzida pela Aneel desde 2010 e que se tornou obrigatória para as agências reguladoras federais após a entrada em vigor da Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019. A Agenda Regulatória do próximo biênio contém 41 atividades prioritárias e 70 atividades ordinárias com entregas em 2020, e ainda 21 atividades indicativas previstas para 2021. Dessas 132 atividades, 103 (78%) dão continuidade a atividades iniciadas em ciclos anteriores e 29 são novos itens. (Aneel – 08.12.2020)

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6 Aprovados valores das cotas do Proinfa para 2021

O valor total das cotas para custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em 2021, será de R$ 4,044 bilhões. Já o montante de energia elétrica gerado pelas usinas participantes no próximo ano deverá atingir 11,202 milhões de megawatts-hora (MWh). Esses valores foram aprovados durante reunião da diretoria da ANEEL realizada nesta terça-feira (8/12). Criado pela Lei nº 10.438/2002, o Proinfa tem o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica, privilegiando empreendedores que não tenham vínculos societários com concessionárias de geração, transmissão ou distribuição. Do valor total do custeio para o programa, R$ 3,7 bilhões serão recolhidos pelas distribuidoras, R$ 282,2 milhões pelas transmissoras e R$ 30,5 milhões pelas cooperativas (permissionárias). (Aneel – 08.12.2020)

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7 Aprovada nova estrutura das Regras de Transmissão de Energia Elétrica

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (8/12), nova estrutura de consolidação das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, bem como a minuta de texto referente aos módulos “Glossário”, “Instalações e Equipamentos” e “Prestação dos Serviços”. A consolidação das normas de transmissão tem como objetivo organizar normativos atinentes ao segmento de transmissão em um único documento – denominado Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, ou simplesmente Regras de Transmissão. (Aneel – 08.12.2020)

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8 Aneel estabelece nova norma que trata da estrutura dos Procedimentos de Rede

A Aneel aprovou nesta terça-feira (8/12) a emissão de Resolução Normativa que estabelece a nova estrutura, as delegações de aprovação e as responsabilidades relacionadas à gestão documental dos Procedimentos de Rede. “Esta iniciativa está alinhada com as recentes ações realizadas pelo Governo Federal com o objetivo de desburocratizar as ações administrativas, buscando facilitar o acesso a serviços públicos pelas empresas e cidadãos, assim como permitir maior eficiência da máquina pública”, destacou o diretor da Aneel e relator do processo Sandoval Feitosa. A proposta em questão esteve em consulta pública entre os dias 9 de abril e 8 de junho de 2020 e aborda ainda a revisão dos documentos de submódulos reestruturados – sugeridos pelo ONS. (Aneel – 08.12.2020)


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9 Cronograma para revisão cadastral de benefícios tarifários da classe rural é estendido até 2023

A Aneel determinou nesta terça-feira (8/12) o reinício do procedimento de revisão cadastral das unidades consumidoras das classes rural (incluindo as atividades de irrigação e de aquicultura) e de água, esgoto e saneamento a partir de 2021, assim como a alteração dos prazos do cronograma. O procedimento está em suspenso até 31 de dezembro de 2020 devido às medidas para a preservação da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica em razão da pandemia de COVID-19, estabelecidas pelas Resoluções Normativas nº 878/2020 e 891/2020. A Resolução nº 800/2017 regulamentou as disposições da CDE previstas no Decreto n 9.022/2017, inserindo na Resolução 414/2010 o procedimento de revisão cadastral para verificar a continuidade do atendimento aos critérios para o recebimento de benefícios tarifários das classes rural e água, esgoto e saneamento, bem como das atividades de irrigação e aquicultura. O primeiro ciclo de revisão cadastral foi então previsto para o período de 2019 a 2021. (Aneel – 08.12.2020)

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10 Aneel determina critérios para a descentralização da fiscalização de usinas

A Aneel aprovou nesta terça-feira (8/12) nova regulamentação sobre os critérios para a descentralização da fiscalização de usinas para agências reguladoras estaduais e distritais em convênio com a Aneel. A norma a ser publicada, que substitui a Resolução Normativa nº 425/2011, estabelece diretrizes e critérios para determinar quais empreendimentos de geração podem ser fiscalizados pelas conveniadas, por demanda da Aneel, e quais precisam ser verificados diretamente pelos fiscais da Agência. De acordo com o artigo 20 da Lei nº 9.427/1996 (Lei de Criação da Aneel), a Agência está autorizada a descentralizar as atividades complementares de regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica para os Estados e para o Distrito Federal. No entanto, desde a publicação da Lei nº 12.111/2009, o parágrafo 1º do referido artigo 20 veda a descentralização dos serviços e instalações de energia elétrica “de geração de interesse do sistema elétrico interligado, conforme condições estabelecidas em regulamento da Aneel” e “de transmissão integrante da rede básica”. (Aneel – 08.12.2020)

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11 Artigo Instituto Acende Brasil: “A Modernização do Setor Elétrico e o despacho por oferta”

Em artigo publicado no Brasil Energia, Claudio Sales e Richard Hochstetler, do Instituto Acende Brasil, tratam da modernização do setor elétrico e do despacho por oferta. Segundo os autores “Entre os vários temas abordados na pauta de modernização, um dos mais audaciosos é a introdução do “despacho por oferta”, assunto encarado com ceticismo por alguns agentes. De fato, estabelecer um mecanismo de mercado para coordenar a operação do sistema não é trivial e pode acarretar consequências graves se for mal implementado, mas seus benefícios potenciais justificam o esforço.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.12.2020)

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12 Artigo Instituto Acende Brasil: “Ativismo precipitado e os riscos para a infraestrutura”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Claudio J. D. Sales e Eduardo Müller Monteiro, do Instituto Acende Brasil, tratam do ativismo precipitado quem vem sendo realizado pelo MP. Segundo os autores “O ativismo precipitado e sem bases técnicas do Ministério Público - sucedido pela acolhida em tribunal local - acaba de criar mais um episódio que evidencia como essa combinação pode ser nefasta para projetos de infraestrutura que vêm respeitando toda a legislação e todos os ritos regulatórios. O episódio revela também a imperfeição de um sistema que ainda permite que o simples arroubo de um indivíduo destrua o trabalho sério realizado durante anos por dezenas de instituições e autoridades nacionais e estaduais.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.12.2020)

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Empresas

1 CEEE-D será leiloada dia 03/02 por R$ 50 mil mais dívidas

O governo do Rio Grande do Sul publicou na edição do Diário Oficial do estado desta terça-feira (08/12) o edital de privatização da CEEE-D, primeira de um lote de empresas que estão nos planos de venda. O leilão está previsto para o dia 03/02. O edital prevê a venda da CEEE-D por um valor mínimo de R$ 50 mil, com a assunção, pelo comprador, do passivo da estatal, estimado em pelo menos R$ 5,4 bilhões (até junho), entre ICMS e dívidas trabalhistas e outros débitos. “Caso não seja repassada à iniciativa privada, não só os gaúchos e gaúchas não verão novos investimentos na área de energia devido à grave situação fiscal e financeira da CEEE, como o Estado teria de assumir esse passivo bilionário, uma vez que a estatal não tem condições de quitá-lo”, disse o governador Eduardo Leite em novembro, ao anunciar detalhes da privatização. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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2 Neoenergia inicia operação comercial de linha de transmissão no MS

A Neoenergia obteve a licença de operação da segunda etapa de um lote de ativos de transmissão licitado em 2017. A licença de operação foi concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para um trecho de 149 km com tensão em 230 kV, entre as cidades de Rio Brilhante e Campo Grande e inclui a ampliação das as subestações Rio Brilhante e Campo Grande 2. Segundo a Neoenergia, o início da operação acontece com 20 meses de antecipação em relação ao cronograma da Aneel. O trecho integra o lote 4 do leilão de número 005/2016, que tem 611 km de extensão. (Brasil Energia - 09.12.2020)

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3 Novas tarifas para Energisa Rondônia e Acre

A Aneel aprovou nesta terça-feira (08/12) os resultados das revisões tarifárias extraordinárias contratuais da Energisa Rondônia e da Energisa Acre, a vigorar a partir de 13/12. Em Rondônia, as tarifas de energia elétrica dos consumidores atendidos pela distribuidora terão redução média de 11,29%. As novas tarifas atingem 660 mil unidades consumidoras. A baixa tensão terá queda de 9,85%, enquanto a alta tensão terá redução de 16,12%. Consumidores residenciais terão redução média de 10,62%. Por outro lado, para os consumidores do Acre, haverá reajuste médio de 2,95% nas tarifas. A baixa tensão terá aumento de 2,86% e a alta tensão de 3,42%. Consumidores residenciais terão elevação média de 2,50%. (Brasil Energia - 09.12.2020)

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4 AES Brasil quer pagar GSF à vista

A vice-presidente de Finanças e diretora de Relações com os Investidores da AES Brasil (ex-AES Tietê), Clarissa Sadock, disse ontem à tarde, em reunião pública com analistas da Apimec, que a tendência da empresa é pagar à vista os seus débitos judicializados referentes ao passivo do GSF acumulado desde 2015. Segundo a executiva, o risco IGP-M é a principal razão para esta provável opção. “Nós temos esse dinheiro em caixa, retido desde 2015, quando entrou em vigor essa liminar. Este caixa hoje está sendo corrigido a CDI, a 2% (ao ano). Se dentro do cálculo da CCEE [para parcelamento], tiver uma parcela em IGP-M, que normalmente corrige os débitos com a CCEE, isso trará um risco para o meu caixa que é desproporcional ao benefício de pagar parcelado”, explicou. (Brasil Energia - 09.12.2020)

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5 Light está em transição para se tornar corporação privada, diz Cezar Coelho

A Light está num processo de transição para se tornar uma corporação privada, muito mais autônoma e sem limites para crescer, afirmou Ronaldo Cezar Coelho, maior acionista privado da companhia fluminense de geração e distribuição de energia. “A Light é um caso de privatização, temos que vê-la assim. Está nascendo uma corporação privada, ela é estatal desde que nasceu”, afirmou ele na última terça-feira. A maior acionista da Light continua sendo a estatal mineira Cemig (22,58%), que já declarou planos de vender sua participação. “A Cemig vai vender [sua fatia] quando quiser, nas melhores condições para os interesses de seus acionistas”, afirmou. A expectativa é que a operação consolide a Light como companhia privada de capital pulverizado. Segundo o investidor, sua aposta na Light está relacionada à perspectiva de recuperação econômica da cidade do Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 08.12.2020)

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6 Alupar avança com mil km em LTs e parques eólicos para o mercado livre

Com foco na modalidade greenfield e executando um modelo próprio de gestão para lidar com os riscos e desafios adicionais impostos pela pandemia, a Alupar Investimento tem centrado seus esforços para avançar com a implementação de 1.094 quilômetros em linhas de transmissão pelo país, além de uma subestação e ampliação de outras sete, fora a estratégia de operar no mercado eólico de médio prazo, afirmou o presidente da companhia, Paulo Godoy nessa terça-feira, 8 de dezembro, durante teleconferência com acionistas. “Nosso business intelligence faz com que hoje os fiscais em campo consigam trabalhar com tablets, identificando o estágio de implantação de cada torre e subestação e enviando as informações para um sistema de gerenciamento em que conseguimos acompanhar de forma online o andamento dos projetos”, comentou o executivo para embasar sua apresentação. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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7 MME reconhece ativos da Energisa Rondônia e Acre

O MME autorizou a utilização de recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) para pagar um total de pouco mais de R$ 87,6 milhões à Energisa, referentes a ativos de distribuição de energia existentes nas concessões do Acre e de Rondônia que não constavam na base de remuneração das concessionárias à época da privatização. Essas concessões eram controladas pela Eletrobras. Segundo a Portaria nº 438 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 8 de dezembro, a Energisa Rondônia receberá parcelado cerca de R$ 48,3 milhões, enquanto a Energisa Acre, R$ 39,2 milhões (data base 30 de junho de 2020). Os valores serão atualizados pelo IPCA e pela Taxa Selic até a efetiva conclusão dos pagamentos. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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8 EDP Espírito Santo divulga chamada de Eficiência Energética

A EDP Espírito Santo divulgou o edital da Chamada Pública de Eficiência Energética, disponibilizando um total de R$ 4,8 milhões para o incentivo de projetos que tenham como objetivo a conservação e o uso racional da energia elétrica e que serão aplicados pela distribuidora no próximo ano. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 12 de fevereiro de 2021. As iniciativas devem abranger benefícios públicos e privados, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais do uso da eletricidade, seja em equipamentos ou sistemas, afim de reduzir o consumo em hospitais e entidades beneficentes, industrias, prédios públicos e iluminação pública. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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9 Sulgipe contrata 2.625 GWh para suprimento de dez anos

A Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) celebrou um contrato de compra e venda de energia de aproximadamente R$ 360 milhões com a Santa Maria Comercialização, negócio homologado pela Aneel no dia 5 de novembro e que representa 2.625 GWh ou 30 MW médios adquiridos para o período de dez anos. O contrato atenderá mais de 151.000 consumidores da Sulgipe distribuídos em 14 municípios. Com a operação, a companhia estima economizar cerca de 40% com a compra de energia para seus clientes, quando comparada aos preços de aquisição atualmente praticados, o que resultará em um menor custo a ser considerado nos próximos reajustes e revisões tarifárias da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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Leilões

1 Presidência qualifica leilão de instalações de transmissão no PPI

A Presidência da República qualificou, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), o leilão de instalações de transmissão nº 1 de 2020. Ainda excluiu do PPI a Usina Hidrelétrica Pery e a Usina Hidrelétrica Agro Trafo. (Diário Oficial - 09.12.2020)

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2 Roberto Brandão (Gesel): Calendário de leilões não gera folga esperada na oferta de energia

O Brasil deve realizar quatro leilões para contratação de novos projetos de geração de energia em 2021, além de um certame para modernizar usinas térmicas existente. O calendário divulgado pelo MME, mais movimentado do que muitos previam, mostra que a pandemia não gerou a folga esperada na oferta de eletricidade do maior país da América Latina, destacou o pesquisador Roberto Brandão, do Gesel-UFRJ. “Acho que o governo se deu conta, assim como todo mundo, como a sociedade, de que aquela retração de consumo que se esperava ter, grande e perene, não foi tão grande assim. Então tem que contratar energia, e se possível em um prazo até mais curto”, disse ele à Reuters. (Reuters – 08.12.2020)

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3 Roberto Brandão (Gesel): Certames A-3 e A-4 demonstram pressa para iniciar operações

Os dois primeiros leilões agendados para 2021, em junho, envolverão a contratação de novas usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa que precisarão entrar em operação em prazos de três e quatro anos, respectivamente. Por isso, os certames ganham o nome de “A-3” e “A-4”. Já os leilões de setembro, chamados de “A-5” e “A-6” e com maior prazo para conclusão das obras, estarão abertos à participação também de térmicas a gás natural, a carvão e de projetos de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos. Como nos últimos anos o governo vinha programando principalmente certames “A-4” e “A-6”, a nova agenda para 2021 demonstra “certa pressa” em colocar as usinas para operar, acrescentou Brandão. (Reuters – 08.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS recebe ofício para revisar aproveitamento das UHEs Furnas e Peixoto

A ANA oficiou ao ONS na última segunda-feira, 7 de dezembro, para que apresente a revisão da proposta de procedimento operativo dos aproveitamentos hidrelétricos relativo aos reservatórios de Furnas e Mascarenhas de Moraes, também conhecido como Peixoto, ambos no rio Grande, na altura de Minas Gerais. A preocupação quanto aos vertimentos, sobretudo de Mascarenhas de Moraes, também foram explicitados, sem que os mesmos tivessem a articulação com a entidade, para uma prática que dificulta a recuperação do volume útil dos reservatórios da bacia. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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2 Moradores reclamam de falta de energia na região de Ribeirão Preto

O Aneel sobre a cobrança da bandeira vermelha, que representa a tarifa mais alta para as contas no mês de dezembro, desagradou moradores, principalmente em Cássia dos Coqueiros (SP) e em Sertãozinho (SP). Isso porque quem mora na cidade ou na zona rural tem acumulado prejuízos com plantações, criação de animais e alimentos armazenados por conta da falta de energia elétrica. Em nota, a CPFL informou que faz investimentos para garantir o fornecimento de energia nas cidades da região. (G1 – 08.12.2020)

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3 CGH inaugurada no maior reservatório hídrico do RN

Com capacidade para gerar 4,7 MW, atendendo a expectativa de consumo de até 40 mil pessoas, foi inaugurada na altura dos municípios potiguares de Assu, Itajá e São Rafael, dentro do maior reservatório hídrico do estado, a central geradora hidrelétrica Armando Ribeiro, ativo de posse da empresa Rodrigo Pedroso Engenharia, do Grupo Rodrigo Pedroso, conhecido também por ser um dos acionistas do Grupo Pacto Energia, que atua nas áreas de geração, transmissão e comercialização de energia. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

O subsistema nordestino opera com 21,1% do seu volume útil junto ao SIN, após recuar 0,4% na última segunda-feira, 7 de dezembro, em relação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia armazenada indica 26.372 MW mês e a ENA segue em 53% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 52,25%. Por sua vez a vazão não registrou variações no SE/CO, que permanece em 16,5%. A ENA armazenável marca 33% e a armazenada 33.612 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 14,19% e 12,48%. O Norte trabalha com 27,2% dos níveis, após registrar redução de 0,1%. A ENA consta em 50% da MLT e a armazenada mostra 4.126 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 23,72%. Já no Sul do país, o armazenamento hidroelétrico cresceu 0,7% e os reservatórios trabalham a 21%. A energia armazenada afere 4.184 MW mês e a ENA foi para 92% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 39,39% e 10,11%. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Cemig SIM implanta eletropostos públicos em BH

A Cemig SIM lançou na última semana um programa para incentivar a mobilidade elétrica em Minas Gerais. Inicialmente, serão implantados três pontos públicos de recarga em Belo Horizonte, localizados no Mercado Central, no supermercado Super Nosso (unidade Lourdes), e na concessionária AvantGarde (Bairro Santa Lúcia). Os interessados em utilizar o serviço podem baixar o aplicativo SIM Charger. Os eletropostos poderão ser utilizados por todos, inicialmente sem custo de carregamento. A intenção, de acordo com o presidente da Cemig SIM, Danilo Gusmão, é que o projeto seja ampliado gradativamente. “Nossa meta é disponibilizar, além da energia, uma infraestrutura robusta para que os usuários de carros elétricos tenham liberdade para planejar seu deslocamento”, disse. Além dos eletropostos, a empresa também está realizando um projeto piloto para compartilhamento de carros elétricos de aluguel. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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2 Reino Unido antecipa restrição a veículos ICE

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, anunciou na semana passada que a proibição das vendas de carros novos com motor a gasolina, a diesel ou a gás será antecipada. A ideia inicial era que as restrições tivessem início entre 2035 e 2040. Agora, Johnson quer acabar com os automóveis novos ICE já em 2030. É uma revolução, ainda mais partindo de um político conservador. Ainda que as vendas dos carros 100% elétricos no Reino Unido estejam crescendo rapidamente, estes veículos representam hoje apenas 7% da frota de carros novos, enquanto os híbridos são 25%. Marcas como Honda e Toyota, que têm fábricas na Inglaterra e no País de Gales, respectivamente, afirmam que não há como fazer a transição tão rapidamente para os 100% a bateria. Daí que alguns parlamentares britânicos estão propondo uma tolerância um pouco maior para os carros híbridos: 2035. (O Globo – 09.12.2020)

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3 Eletrificação de veículos ganha velocidade no mundo

A Noruega já estabeleceu 2025 como último ano dos novos a gasolina ou a diesel em suas concessionárias. Holanda, Suécia, Eslovênia, Irlanda e Israel farão a transição em 2030. A Dinamarca vai além: quer não apenas proibir as vendas em 2030 como, em 2035, retirar de circulação os automóveis convencionais. O Japão quer banir das lojas os veículos a gasolina e a diesel até meados da década de 2030. Dezenas de cidades, estados e províncias vão estabelecendo suas próprias datas de transição. O estado da Califórnia e a província canadense de Quebec já anunciaram que vão proibir as vendas de carros novos a combustão em 2035. Paris vai banir os veículos a diesel de suas ruas a partir de 2025. O projeto piloto mais importante é o de Hainan, a menor província da China. A ideia é que, até 2030, toda a frota dessa ilha com 9,3 milhões de habitantes seja de VEs (alimentados, principalmente, por energia solar e energia eólica). (O Globo – 09.12.2020)

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4 Brasil pode ficar isolado se não impulsionar VEs

O mundo está vendo uma aceleração na eletrificação de veículos, mas o Brasil, enquanto isso, não tem demonstrado grandes pretensões nessa área. Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), alerta que o país corre o risco de ficar isolado. Ele afirma que sem VEs, nosso parque produtivo ficará obsoleto e vamos cair mais posições no ranking de países produtores de veículos. Ele completa dizendo que o governo deveria estar preocupado em promover essa transição. (O Globo – 09.12.2020)

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5 UE: meta de 30 milhões de VEs até 2030

A Comissão Europeia filtrou a intenção de querer ter 30 milhões de VEs nas vias dos países da UE até 2030. Trata-se de um número realmente ambicioso, uma vez que hoje a região possui 1,4 milhão de VEs. Espera-se que a Comissão tenha definido objetivos de prazo ainda mais longo, que terão um horizonte temporal de trinta anos. Até o momento, a Europa emite 40% menos CO2 do que em 1990. Mas a Comissão pressiona para que a redução atinja, pelo menos, 55% até 2030. Isto exigirá grandes esforços em termos de investimentos, infraestruturas e produção de energia e nem todos os países dizem que estão dispostos a fazer certos sacrifícios. (Inside EVs – 08.12.2020)

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6 UE: metas para a eletrificação de trens

A Bloomberg teve acesso a alguns trechos de um documento da Comissão Europeia que traça uma meta de 30 milhões de VEs para os países do bloco. No documento em questão, o transporte é abordado de forma mais ampla e são definidos objetivos também em outros campos. Por exemplo, espera-se que o transporte em trens de alta velocidade dobre até 2030 e que todas as viagens em rotas com menos de 300 km se tornem neutras em carbono. A Comissão também está pressionando no sentido de uma maior redução das emissões no potente transporte aéreo ou por navio. De agora até 2050, continuando com o tema dos trens, será necessário triplicar o tráfego de passageiros em alta velocidade e, ao mesmo tempo, dobrar o de carga. (Inside EVs – 08.12.2020)

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7 VE com painéis solares roda 1.600 km

O Aptera é um VEsem a necessidade de carregar a sua bateria. Tudo por conta dos painéis solares no teto. Os 180 pequenos painéis ocupam, no total, uma área bastante relevante, de mais de três metros quadrados. O Aptera pode captar energia suficiente para rodar até 72 km por dia em condições ideais. Contando apenas com uma carga de bateria de 100 kWh, o carro é capaz de rodar 1.600 km. Segundo o fabricante, a tecnologia foi projetada para captar luz solar suficiente para rodar mais de 17 mil km por ano na maioria das regiões do planeta. Com preços entre 26 e 46 mil dólares, o Aptera, que tem dois lugares, será oferecido em duas versões, a Paradigm e a Paradigm Plus, a partir de 2021. (O Globo – 08.12.2020)

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8 Caoa Chery: novos modelos de VEs no Brasil

Conforme esperado, a Caoa Chery, por meio do seu presidente, Marco Alfonso, confirmou nesta terça-feira (8) que a marca premium Exceed enfim chegará ao Brasil. A empresa reafirmou seus planos de crescimento para 2021 e anunciou a chegada de modelos elétricos e híbridos ao país. Marca premium da Chery, a Exeed foi apresentada ao mundo em 2017, durante o Salão de Frankfurt. O único eletrificado da Chery no país é o sedã Arrizo 5e - ainda não foi divulgado quais modelos híbridos e elétricos serão lançados por aqui. (Inside EVs – 08.12.2020)

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Inovação

1 Equinor entra em projeto de eólicas offshore para hidrogênio verde

A norueguesa Equinor anunciou ter entrado na última segunda-feira (07/12) na sociedade de um megaprojeto de geração de hidrogênio verde, a partir de parques eólicos offshore, que havia sido anunciado em fevereiro deste ano pela Shell e o governo da província de Groningen, na Holanda. Batizado de NorthH2, o projeto, de forma escalonada, envolve a implantação de parques eólicos offshore na costa de Groningen: 1 GW até 2027, 4 GW em 2030 e mais de 10 GW em 2040. A energia alimentará eletrolisadores para produção de hidrogênio: até 400 mil toneladas/ano em 2030 e 1 milhão de toneladas em 2040. A união das empresas permitirá a criação de uma infraestrutura completa para o hidrogênio verde, incluindo os parques eólicos offshore, eletrolisadores, armazenamento de gás e dutos para converter a energia eólica offshore em hidrogênio verde, armazená-la e transportá-la. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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2 Aliança da indústria visa reduzir pela metade custos do hidrogênio verde

Sete empresas, incluindo Orsted e Iberdrola, lançaram uma parceria global que visa reduzir o custo do hidrogênio verde para menos de US $2 o quilo e aumentar a implantação em 50 vezes até 2026. Os parceiros disseram que análises recentes sugerem que este preço representa um ponto de inflexão potencial que tornará o hidrogênio verde e seus combustíveis derivados a fonte de energia de escolha em vários setores, como produção de aço e fertilizantes, geração de energia e transporte marítimo de longo alcance. O objetivo é alinhar a produção e o uso de hidrogênio verde com uma trajetória que desloca os combustíveis fósseis a uma taxa consistente com a obtenção de emissões globais zero líquidas até 2050 e com a limitação dos aumentos da temperatura global a 1,5 graus Celsius. (Renews – 08.12.2020)

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3 Grupos de energias renováveis pedem que UE apoie hidrogênio verde

WindEurope, SolarPower Europe e Renewable Hydrogen Coalition estão entre os signatários de uma carta aberta pressionando o Conselho Europeu a priorizar as tecnologias de hidrogênio renovável, em linha com a Estratégia de Hidrogênio da UE proposta pela Comissão Europeia em 8 de julho. A carta afirma que uma “priorização clara” para soluções de hidrogênio renovável é essencial para fornecer “certeza de investimento e desbloquear os investimentos significativos necessários até 2030. “Ao fazer as escolhas adequadas e colocar as energias renováveis no centro do futuro sistema energético, a Europa pode liderar a transformação energética e tornar-se um líder global em hidrogénio renovável.” (Renews – 08.12.2020)

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4 CPFL investirá em soluções inteligentes

A CPFL que irá investir em novas tecnologias para aumentar a eficiência, digitalizar e melhorar os serviços prestados. Até 2024, vai aportar R$ 350 milhões em automação de rede e outros R$ 45 milhões em tecnologia de mobilidade elétrica. A meta é que todos os clientes industriais passem a contar com o sistema de telemetria já em 2020 e que o projeto piloto de medidores inteligentes para clientes residenciais (Grupo B) da cidade de Jaguariúna seja concluído em 2021. Uma das iniciativas já adotadas pela empresa rumo as cidades inteligentes é o novo modelo ADMS (Advanced Distribution Management Systems), que agrega funções da operação que eram gerenciadas em plataformas diferentes, o que permitirá análises mais abrangentes do sistema elétrico. Outra frente são projetos de Inteligência Artificial para prever futuros problemas no fornecimento de energia e realizar manobras de forma remota, sem a necessidade de deslocar equipes. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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Meio Ambiente

1 Justiça determina que Belo Monte conclua regularização fundiária de terras indígenas

Além da elevação de vazões determinada pelo Ibama, Belo Monte terá que solucionar questão fundiária envolvendo indígenas da região. Decisão da Justiça Federal em Altamira (PA) estabelece que a União e a Funai apresentem, no prazo de 90 dias, um cronograma para conclusão dos processos de regularização fundiária das terras indígenas Paquiçamba, do povo Juruna Yudjá, e Cachoeira Seca, do povo Arara. A decisão judicial ocorreu em meados de novembro e é resultado de uma ação judicial movida pelo Ministério Público Federal do Pará. No processo, o tribunal reconheceu que as medidas de compensação e mitigação sociambiental promoveram “interferências significativas” nos traços culturais, modo de vida e uso das terras pelos índios. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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2 MPs tentam barrar debate virtual sobre projeto da UHE Tabajara

Os MPF e MP/RO ajuizaram uma ação civil pública contra o Ibama para impedir que a realização de audiência pública virtual com ribeirinhos, extrativistas, pescadores artesanais e indígenas a respeito do projeto de hidrelétrica em Tabajara, distrito de Machadinho do Oeste (RO). O Ibama marcou para a próxima sexta-feira (11/12) o início da audiência pública com a população que será afetada. A hidrelétrica Tabajara (400 MW) está prevista para ser implantada no rio Ji-Paraná, afluente do rio Madeira, em trecho situado no município de Machadinho D´Oeste, estado de Rondônia. Os impactos do empreendimento atingirão, além do distrito de Tabajara, muitas outras comunidades tradicionais, terras indígenas e áreas de perambulação de indígenas isolados, tanto em Rondônia quanto no Amazonas. Para o Ministério Público, o Ibama desconsiderou o interesse público. Na ação, o MP aponta que Rondônia tem tido aumento dos casos de covid-19. Para participar da audiência virtual, os ribeirinhos e indígenas terão que se deslocar e se reunir em algum local com acesso à internet, podendo ser contaminados com a doença no percurso ou durante a aglomeração. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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3 IHA se junta à coalizão de recuperação verde da IRENA

A International Hydropower Association (IHA) está se unindo à coalizão para recuperação verde da IRENA para instar os governos a corrigirem o curso na transição energética. O presidente-executivo da IHA, Eddie Rich, disse: “Os pacotes de estímulo à economia verde representam a melhor oportunidade de fazer o ajuste da etapa de transição energética. A energia hidrelétrica está no centro da transição, tanto por meio do fornecimento direto de energia limpa quanto do fornecimento de flexibilidade e armazenamento para energias renováveis variáveis.” Os 850 GW de nova capacidade hidrelétrica exigidos até 2050 para ajudar a alcançar o Acordo de Paris irão liberar mais de US $ 1,7 trilhão em investimentos e cerca de 600.000 empregos qualificados na próxima década. (Energy Global – 08.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Novo projeto solar em Juazeiro

O órgão ambiental da Bahia, o Inema, concedeu no fim de novembro a licença unificada (prévia, de instalação e operação) para o complexo solar Velho Chico, de 55 MWp, a ser implantado em Juazeiro, no norte do estado. Na Bahia, a licença unificada é concedida para empreendimentos com área de até 100 hectares. O empreendimento é da empresa COC Energia e Engenharia, de São Paulo, e vai ser instalado em área de 92,44 hectares na área urbana da cidade do semiárido baiano. Segundo disse ao Energia Hoje o sócio-diretor da COC, Arthur de Oliveira, serão duas usinas, de 30 MWp e 25 MWp, e a promessa é iniciar as obras em 2021. A energia gerada será totalmente negociada no mercado livre, sendo que, segundo o diretor, já um PPA pré-negociado para ficar com metade da energia. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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2 TIM tem 62% de consumo atendido por fontes renováveis

Um balanço apresentado pela empresa de telefonia TIM aponta que até setembro, 62% do consumo da empresa foi atendido por energias renováveis, acima da meta de 60% definida pela empresa, quando criou em 2017 seu plano nacional de geração distribuída. Segundo a companhia, a expectativa é chegar a 78% do consumo no final de 2020 e acima de 80% em 2021. O programa prevê a instalação, até o ano que vem, de 60 usinas de energia solar, hídrica e biogás, que vão gerar mensalmente 38 GWh de energia. Esse total de usinas considera a previsão do aumento do consumo de energia causado pela expansão da cobertura de banda larga. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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3 Piauí assina contratos da PPP de miniusinas solares

O governo do Piauí assinou na última segunda-feira (07/12) os contratos de 25 anos com as empresas vencedoras da licitação do projeto de parceria público-privada (PPP) que prevê a construção de oito miniusinas solares nas cidades de Caraúbas, Cabeceiras do Piauí, Curralinhos, Barras e Canto do Buriti. O objetivo do projeto, pioneiro no país, é garantir o abastecimento de energia elétrica de todos os órgãos da administração estadual e torná-los autossuficientes. Três empresas venceram a licitação e ficarão responsáveis pela construção e operação das miniusinas: o Consórcio Energia Sustentável, composto por empresas de São Paulo e do Distrito Federal; a empresa goiana Brenge Par Engenharia e Participação; e o Consórcio Gm-Energia, composto por empresas de São Paulo e Pernambuco. Cada uma das oito miniusinas de geração distribuída solar terá 5 MW de capacidade instalada. A previsão é que as plantas entrem em operação até o final de 2021. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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4 CPFL anuncia R$ 1,8 bi para transição sustentável até 2024

A CPFL Energia desenvolveu um plano de sustentabilidade com investimentos estimados em R$ 1,8 bilhão para viabilizar seu plano de transição sustentável e inteligente para produzir e consumir energia, maximizando impactos positivos na comunidade e na cadeia de valor pelos próximos quatro anos. São 15 compromissos públicos firmados e focados em um modelo de negócio com soluções inovadoras, redução do impacto ambiental e compartilhamento de impactos positivos à sociedade, aproximando a empresa das comunidades onde atua para fomentar conhecimento, saúde, esporte e cultura, através do Instituto CPFL. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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5 GE Renewable Energy: reciclagem de pás de turbina eólica

A GE Renewable Energy anunciou hoje que assinou um contrato com a Veolia North America (VNA) para reciclar lâminas removidas de suas turbinas terrestres nos EUA durante as atualizações e esforços de repotenciação. O acordo envolve a utilização de pás de aerogeradores para substituir a matéria-prima para a fabricação de cimento, permitindo uma redução líquida de 27% nas emissões de CO2 da produção. A solução de reciclagem pode ser implementada rapidamente e em escala para maximizar os benefícios para a indústria de energia eólica. Uma análise de impacto ambiental conduzida pela Quantis US descobriu que o efeito líquido da reciclagem da lâmina por meio do coprocessamento no forno de cimento é positivo em todas as categorias. (REVE – 08.12.2020)

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6 Costa oeste irlandesa 'pode se tornar um hub offshore de 70 GW'

Até 70 GW de energia eólica offshore poderiam ser gerados na costa oeste da Irlanda para tornar o país um exportador líquido de energia e fornecer um grande impulso à cadeia de abastecimento local, de acordo com um novo estudo. O relatório, da consultoria especializada em engenharia geotécnica GDG, concluiu que os mares atlânticos têm enorme potencial inexplorado, principalmente em ventos flutuantes, incluindo a produção de hidrogênio verde. No entanto, embora a energia eólica flutuante apresente uma oportunidade para a Irlanda se tornar um líder mundial, é necessário investir em infraestrutura, disseram os pesquisadores. Uma grande limitação será a capacidade da Irlanda de conectar este recurso à rede elétrica nacional, bem como exportar o excedente para outros mercados. (Renews – 08.12.2020)

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7 Fornecimento corporativo de energia renovável cresce apesar da pandemia

O fornecimento corporativo de eletricidade renovável na Europa tem mostrado crescimento contínuo apesar da pandemia COVID-19, demonstrando a resiliência e o potencial do setor. Em novembro de 2020, o volume contratado acumulado de acordos corporativos de compra de energia renovável (PPAs) na Europa atingiu a marca de 11 GW, ante apenas 2,2 GW no final de 2016 e com um recorde de 3 GW contratados apenas em 2020. Isso mostra que cada vez mais empresas estão enfrentando o desafio de reduzir as emissões de carbono com eletricidade renovável, em linha com os planos da UE para uma recuperação econômica verde. Como tal, estes acordos desempenham um papel fundamental no cumprimento das metas climáticas e energéticas da Europa. (REVE – 09.12.2020)

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8 CIP e SSE Thermal: novo projeto de energia proveniente de resíduos

A Copenhagen Infrastructure Partners atingiu o fechamento financeiro do projeto de energia proveniente de resíduos Slough Multifuel, de 49,9 MW, juntamente com o parceiro de joint venture SSE Thermal. Depois de totalmente comissionada, a planta de energia proveniente de resíduos fornecerá uma solução de gestão de resíduos sustentável e ecologicamente correta para a área de Greater London, processando 480.000 t de resíduos por ano, o que contribuirá para a estratégia do governo do Reino Unido para reduzir os aterros e exportação de resíduos. Ao utilizar resíduos como fonte de energia renovável, Slough Multifuel compensará mais de 147.000 tpa de CO 2 e fornecerá energia para mais de 100.000 residências. (Energy Global – 09.12.2020)

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9 UE: Tributação favorece os combustíveis fósseis em relação às renováveis

O novo relatório da DNV GL, “Sector coupling: Creating an interconnected decarbonized energy system benefiting industry, the power sector and society’’, baseado em análises quantitativas do impacto do acoplamento do setor na demanda e nos preços da energia na Europa, mostra que no setor do aquecimento, o imposto médio da UE por kWh sobre a eletricidade proveniente de fontes renováveis é quatro vezes superior ao do gás natural, o que confere ao gás uma posição preferencial elevada. Os esquemas de tributação existentes que favorecem os combustíveis fósseis impedem o uso de energia renovável durante os períodos de excesso de oferta, disse a empresa, o que significa que a energia é desperdiçada. (Renews – 08.12.2020)

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10 IRENA e BAD impulsionam energias renováveis na África

A IRENA e o Banco Africano de Desenvolvimento concordaram em trabalhar juntos para o avanço da transição energética do continente. A dupla trabalhará por meio de iniciativas conjuntas que apoiem investimentos em projetos de energia de baixo carbono. As duas organizações confirmaram o desejo de colaborar no apoio à transição energética do continente no âmbito de um quadro de atividades centrais. Isso inclui a co-organização de fóruns de investimento em energia renovável como parte da contribuição da IRENA para a Plataforma de Investimento no Clima e colaboração no Fórum de Investimento na África anual do Banco Mundial. O objetivo é mobilizar financiamento para instalar 10 GW de energia solar até 2025 em 11 países da região do Sahel no continente africano. (Renews – 09.12.2020)

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11 IRENA: 67% de geração renovável na África Subsaariana

O relatório Global Renewables Outlook da IRENA, divulgado no início deste ano, revelou que a África Subsaariana poderia gerar 67% de sua energia de fontes de energia renováveis nativas e limpas até 2030. Uma análise mais aprofundada mostra que a transição energética aumentaria o PIB, melhoraria o bem-estar e estimularia até 2 milhões de empregos verdes adicionais na África Subsaariana até 2050. O diretor geral da IRENA, Francesco La Camera, acrescentou: “O continente africano tem alguns dos recursos de energia renovável mais abundantes do mundo e o potencial de transformar resultados para milhões de pessoas por meio da implantação acelerada de um sistema de energia baseado em energias renováveis.” (Renews – 09.12.2020)

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12 Estudo do MIT mostra por que os custos nucleares continuam aumentando

Uma equipe do MIT fez um estudo sobre um desafio importante para a indústria nuclear: o custo crescente de novas usinas. A resposta fornece suporte para aqueles que acreditam que pequenos reatores modulares podem ser o melhor caminho para a redução de custos. A principal razão para o aumento das contas de construção de usinas nucleares são os custos indiretos, as despesas relacionadas a atividades como projeto de engenharia, compras, planejamento, programação e estimativa e controle de custos. Essas despesas indiretas foram responsáveis por 72% do aumento visto nos custos de construção do reator entre 1976 e 1987, um período em que a quantidade de dinheiro necessária para edifícios de contenção aumentou quase 118%. Os pesquisadores encontraram tendências semelhantes em outros projetos e prazos de reatores até 2017. (GreenTechMedia – 08.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Consumo de gás está 14,15% abaixo neste ano

O consumo de gás natural no país em nove meses está 14,15% abaixo do volume consumido de janeiro a setembro de 2019, informou nesta terça-feira, 8 de dezembro, a Abegás. Em nove meses, foram consumidos 53,2 milhões de metros cúbicos dia da molécula neste ano, contra 62 milhões m³/dia em igual período em 2019. Considerando a mesma base de comparação, olhando para o consumo da geração termelétrica, principal consumidor de gás natural, a queda é de 15,51%. Em setembro, foram consumidos 52,1 milhões m³/dia de gás natural, valor 29,56% menor do que em setembro de 2019. A retração mais expressiva de consumo no mês, frente ao mesmo mês de 2019, foi na geração termelétrica: 55,1%, caindo de 30,88 milhões de metros cúbicos/dia para 13,85 milhões de metros cúbicos/dia. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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2 CMSE mantém operação plena do parque térmico

O CMSE decidiu manter as medidas adotadas desde outubro para enfrentar a degradação do volume dos reservatórios das hidrelétricas do SIN. Atualmente, estão sendo estão acionadas todas as termelétricas disponíveis no sistema, independentemente de preço, e importada energia da Argentina e do Uruguai. Em reunião extraordinária na última segunda-feira, 7 de dezembro, o CMSE destacou a importância da permanência dessas ações excepcionais, para mitigar o processo de redução dos armazenamentos dos reservatórios equivalentes e garantir a governabilidade das cascatas hidráulicas. Além de manter a geração fora da ordem de mérito, o CMSE decidiu prorrogar até abril de 2022 a Portaria 504/2018, que trata do reconhecimento de custos fixos de termelétricas sem contratos, conhecidas como usinas merchant. (Agência CanalEnergia – 08.12.2020)

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3 Casa Civil nomeia diretor de Gás Natural

A Casa Civil decidiu nomear Aldo Barroso Cores Junior para exercer o cargo de diretor do Departamento de Gás Natural da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, ficando exonerado do cargo que atualmente ocupa. (Diário Oficial - 08.12.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE lança novo sistema de recontabilização

A CCEE lançou nesta semana um sistema on-line responsável por gerenciar todos os pedidos de recontabilização dos agentes, visando acelerar o efeito financeiro para os solicitantes. De acordo com os resultados das pesquisas de satisfação aplicadas pela instituição com seus agentes, o processo de recontabilização era um dos mais burocráticos e demorados. Com o objetivo de aprimorar a atividade, o Programa de Gestão de Clientes, em conjunto com as áreas técnicas, redesenhou os processos para torná-los mais ágil e com retorno imediato aos solicitantes. “Estimamos que cerca de 70% dos pedidos possam ser resolvidos de forma imediata a partir de janeiro de 2021. Apenas os casos mais complexos e que impactam outras operações continuarão com o processo atual, de análise e aprovação do Conselho”, afirmou em comunicado o gerente executivo de Contabilização e Liquidação da CCEE, Ediléu Cardoso. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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2 Operações na BBCE crescem 83,1% em novembro

A BBCE registrou cerca de 21 TWh em negociações em novembro, um crescimento de 83,1% em relação ao mesmo período do ano passado e 6% em comparação a outubro deste ano. O volume financeiro transacionado alcançou R$ 6,18 bilhões, valor 35% maior que o registrado no mês de outubro e 139% se comparado ao mesmo período de 2019. Segundo a BBCE, foram negociados 5.818 contratos na plataforma em novembro, uma alta de 49,8% quando comparado com o mesmo mês de 2019. Contudo, há uma redução de 24,8% em relação a outubro, que foi um dos melhores meses da história do mercado livre, na avaliação da empresa. (Brasil Energia - 08.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Antes do fim do ano vamos anunciar redução de subsídios, diz Guedes em evento

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na manhã desta quarta-feira (9) que o governo anunciará antes do fim do ano uma redução de subsídios “de forma generalizada”. Segundo ele, será um “forte sinal” para os investidores estrangeiros de que o Brasil está comprometido com o ajuste fiscal e o equilíbrio das contas públicas. “Apenas dois dias atrás o presidente Bolsonaro deu outro sinal, anunciamos que os benefícios que ajudaram o Brasil a se recuperar, em uma recuperação em forma de V, serão removidos em 31 de dezembro”, disse, em referência ao auxílio emergencial, durante o evento virtual The Asia-Brazil Connection, organizado pelo Milken Institute, um think tank econômico americano com sede em Santa Monica, na Califórnia. “De nenhuma forma vamos transgredir o teto de gastos”, disse o ministro. Guedes também afirmou que o País voltará às reformas estruturais assim que a economia se recuperar da crise gerada pela pandemia de covid-19. “O Brasil foi atingido pela pandemia quando estava implementando as reformas”, comentou. (O Estado de São Paulo/UOL – 09.12.2020)

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2 Indústria opera em patamar superior ao pré-pandemia em 9 de 15 locais, diz IBGE

A produção industrial já superou o patamar de fevereiro, no pré-pandemia, em nove dos 15 locais pesquisados. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em outubro, a produção industrial nacional operava 1,4% acima do pré-pandemia. Em São Paulo, o maior parque fabril do país, a produção rodava 5,3% além do nível de fevereiro. Os demais locais com ganhos em relação a fevereiro foram Amazonas (com produção 10,8% superior ao pré-pandemia), Santa Catarina (6,1%), Ceará (6,1%), Minas Gerais (5,1%). Paraná (4,3%), Pernambuco (2,6%), Pará (1,3%) e Rio Grande do Sul (0,3%). Os seis locais ainda com perdas em outubro ante o patamar de fevereiro foram Espírito Santo (-10,8%), Bahia (-7,6%), Rio de Janeiro (-7,1%), Mato Grosso (-5,7%), Nordeste (-3,1%) e Goiás (-1,1%). (O Estado de São Paulo/UOL – 09.12.2020)

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3 Inflação de alimentos em 12 meses, de 15,94%, é a maior desde fim de 2003

A inflação acumulada de alimentos e bebidas em 12 meses até novembro está em 15,94%, a maior desde o mês de outubro de 2003, quando o indicador chegou a 17,46%. A informação é do IBGE, que divulgou nesta terça-feira o IPCA, com alta de 0,89% em novembro. O técnico do IBGE Pedro Kislanov afirma que esse movimento de alta dos alimentos está ligado ao cenário internacional de alta no preço das commmodities e demanda crescente da China, além da desvalorização do câmbio, que orienta a produção de gêneros alimentícios para o exterior, e questões específicas de cada produção. Em novembro, informou o IBGE, a aceleração de preços de Alimentação e bebidas (2,54%) se deve ao encarecimento da alimentação no domicílio (3,33%). (Valor Econômico – 08.12.2020)

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4 IPC-Fipe fica em 0,97% na 1ª leitura de dezembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,97% na primeira quadrissemana de dezembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na medição imediatamente anterior à divulgada hoje, a do encerramento de novembro, o IPC da Fipe havia ficado em 1,03%. Na primeira leitura de novembro, o indicador havia registrado inflação de 1,16%. Um ano atrás, estava em 0,80%. Essa leitura comparou os preços coletados de 8 de novembro a 7 de dezembro com os registrados entre 8 de outubro e 7 de novembro. A próxima divulgação, com a inflação dos 30 dias até 15 de dezembro, acontecerá no dia 17. (Valor Econômico – 09.12.2020)

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5 IGP-M desacelera alta para 1,28% na 1ª prévia de dezembro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ficou em 1,28% na primeira prévia de dezembro, informou a FGV. O índice havia registrado taxas de 2,67% no mesmo período de novembro e de 3,28% no fechamento daquele mês. Com o resultado do primeiro decêndio de dezembro, a taxa em 12 meses passou de 23,79% para 23,52%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,39% no primeiro decêndio de dezembro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,41% no primeiro decêndio de novembro para 0,86% no primeiro decêndio de dezembro. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 1,24%, inferior à apurada no período anterior, de 1,31%. (Valor Econômico – 09.12.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$5,1265 com variação de +0,01% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$5,0982 com variação de -0,55% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h38 o valor de R$5,1055 variando +0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.12.2020 e 09.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 SALES, Claudio; HOCHSTETLER, Richard. “A Modernização do Setor Elétrico e o despacho por oferta”.

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2 SALES, Claudio J. D.; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Ativismo precipitado e os riscos para a infraestrutura”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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