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IFE: nº 5.151 - 25 de novembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo de Nivalde de Castro (GESEL) e André Clark (Siemens) sobre o PNE 2050
2 Artigo GESEL: Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil
3 Roberto Brandão (GESEL): apagão do Amapá tem vários responsáveis
4 Governo busca respostas para evitar novos apagões no AP
5 Um terço das obras de ampliação de linhas e subestações de energia está fora do prazo
6 Linha de distribuição no MT traz melhoria para região do Araguaia
7 Comissão Conjunta de Resolução de Conflitos é recriada
8 Custos estimados da CCEE para 2021/22 são homologados pela Aneel

Empresas
1 Conselho da CEEE-D aprova operação para avanço de privatização
2 Copel avança com mais de 80% das obras da PCH Bela Vista
3 Enel investirá 5 bi de euros no Brasil até 2023
4 Enel aplica R$ 684 mi em modernização e manutenção da rede paulista
5 Comerc ESCO cresce 141% no ano e anuncia marca Nexway Eficiência
6 Aprovadas novas tarifas da Equatorial Piauí
7 AES Tietê passa a se chamar AES Brasil e lança plataforma digital
8 Carla Medrado assume diretoria da Light

9 Instituto EDP vai apoiar 38 projetos sociais em 2021

Leilões
1 Edital do leilão de sistemas isolados 2021 entra em consulta pública
2 Aneel debate regras do primeiro leilão de transmissão de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Energia de Itaipu para 2021 soma 6.618 MW médios
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 VW: híbridos chegam a viajar 60 km no modo elétrico
2 VW: plataforma própria para VEs é melhor solução
3 VW: 500 funcionários adicionais para atender a demanda
4 UE pode ser autossuficiente em baterias de VE até 2025

5 Reino Unido: fracasso em obter o acordo do Brexit pode aumentar preço dos VEs
6 Buick estreia tecnologia V2X na China
7 VEs responsáveis por cada vez menos emissões
8 Híbridos plug-in apresentam emissões de CO2 mais altas do que o alegado

Inovação
1 EUA: Plug Power levanta $ 1 bilhão para infraestrutura de hidrogênio verde
2 Desenvolvimento de hidrogênio verde nos EUA

Meio Ambiente
1 Amazônia: Brasil e Alemanha firmam acordo para fortalecer práticas sustentáveis
2 G20 tem ações insuficientes para evitar níveis perigosos de aquecimento global
3 Indústria brasileira pode perder US$ 100 milhões de fundo para combater efeito estufa
4 2020 em direção ao segundo ano mais quente da história

Energias Renováveis
1 Brasil ultrapassa marca de 7 GW em painéis fotovoltaicos
2 Trina Solar fecha acordos e cria joint venture
3 Cemig expande fornecimento de energia solar para atender as residências
4 Enel visa 120 GW eólico e solar até 2030

5 Aneel aprova testes em aergoeradores no Nordeste

Gás e Termelétricas
1 Definidas as cotas de energia de Itaipu, Angra 1 e Angra 2

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: Consumo de energia no ACL cresce 3,3% em novembro
2 Mercado livre encerra outubro com 8.378 consumidores habilitados
3 AES lança canal para “varejo” elétrico

Economia Brasileira
1 Arrecadação surpreende e tem melhor outubro desde 2016
2 Corte de incentivos pode ser saída para criar Renda Cidadã

3 Energia recua no IPCA-15 de novembro
4 IPC-Fipe aumenta 1,09% na terceira medição de novembro
5 Inflação dos alimentos seguirá forte até março de 2021, projeta Ipea
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma visão estratégica de longo prazo para a energia”.
2 CASTRO, Nivalde de; MAESTRINI, Marcelo; SENRA, Paulo Maurício; CAVALCANTI, Ceres; OLIVIERA, Luiza Di Beo. “Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo de Nivalde de Castro (GESEL) e André Clark (Siemens) sobre o PNE 2050

Em artigo publicado no Valor Econômico, Nivalde Castro (coordenador do GESEL) e André Clark (General Manager da Siemens Energy Brasil), tratam do PNE 2050, analisando em uma visão estratégica. Segundo os autores “o PNE assume uma premissa básica de compromisso firme com a sustentabilidade ambiental no âmbito do setor de energia, aderente aos objetivos globais da descarbonização. Nesta direção, o Plano foge de ideologias e foca no interesse público, partindo de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e reafirma a prioridade no aproveitamento dos recursos renováveis, onde o Brasil tem um imenso potencial competitivo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2020)

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2 Artigo GESEL: Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, Marcelo Maestrini, Paulo Maurício Senra, Ceres Cavalcanti e Luiza Di Beo Oliviera, pesquisadores do GESEL/UFRJ, falam sobreas experiências envolvendo soluções de compartilhamentos de veículos elétricos (e-carsharing) para o aumento de utilização desses veículos. Os autores afirmam que “a difusão da mobilidade elétrica é desafiadora, visto que os avanços em soluções de armazenamentos de energia – as baterias – ainda possuem um alto custo, determinando preços de veículos elétricos (VE) em patamares muito elevados, equiparados a modelos de luxo à combustão. Diante da necessidade de um elevado investimento para a aquisição de um veículo elétrico individualmente pelo consumidor, as soluções de compartilhamento (e-carsharing) se mostram mais promissoras, ao diluir o investimento entre diversos usuários do serviço, mediante o aumento da taxa de utilização dos veículos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2020)

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3 Roberto Brandão (GESEL): apagão do Amapá tem vários responsáveis

Roberto Brandão, coordenador da área de Geração e Mercados do GESEL, concedeu entrevista nesta terça-feira (24/11) ao Jornal Nacional, da Rede Globo, e afirmou que a situação no Amapá continua delicada. "Todo mundo falhou na geração, transmissão, fiscalização, supervisão do ONS, porque não conseguiram evitar uma coisa que não deveria acontecer, que a probabilidade de acontecer tem que ser ínfima sempre. Então acho que é difícil dizer. Eu não sou juiz. Esse é o culpado. Acho dificilmente que tem um culpado. Nessas horas, você tem vários responsáveis e por ação, por omissão, por problemas financeiros, por problemas vários cada um fez a sua parte para gerar uma coisa enorme e isso tem que ser revertido na sequência. Ter uma situação mais segura com o abastecimento do Amapá." Para ver a reportagem na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.11.2020)

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4 Governo busca respostas para evitar novos apagões no AP

Com o fim do blecaute do Amapá, após 22 dias do primeiro apagão, o governo e órgãos do setor tentam aprofundar a análise sobre as panes nos equipamentos, apontar os responsáveis e evitar que novas falhas no sistema atinjam o Estado que é exportador de eletricidade: o Amapá consome apenas um quarto da capacidade instalada das usinas no seu território. Dados coletados no Sistema de Informação de Geração da Aneel (Siga) indicam que o Amapá dispõe de quase 1 GW de potência outorgada, sendo 992,2 MW disponíveis para despacho do ONS. O Estado, no entanto, consume entre 240 MW e 270 MW. A maior parte da energia do Amapá vem de quatro hidrelétricas. A mais potente é Santo Antônio do Jari, com 392,9 MW, na divisa com o Pará. Outras três usinas operam no município de Ferreira Gomes. São as hidrelétricas Ferreira Gomes (252 MW de potência), Cachoeira Caldeirão (219 MW) e Coaracy Nunes (78 MW). As demais representam apenas 5,7% da potência já outorgada. Entre elas, estão dez termelétricas, uma PCH e uma usina fotovoltaica. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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5 Um terço das obras de ampliação de linhas e subestações de energia está fora do prazo

Pelo menos um terço dos empreendimentos voltados para a ampliação das redes de transmissão e subestações de energia em todo o Brasil está atrasado. O número foi levantado pela Aneel em relatório trimestral de fiscalização da expansão da rede de transmissão do SIN, a rede federal de eletricidade. Em média, são 1.005 dias de atraso, de acordo com a agência reguladora. A Aneel monitora atualmente 383 empreendimentos de expansão da rede básica de energia elétrica do país, usados para escoar a energia gerada pelas usinas hidrelétricas, térmicas, eólicas e solares. A expansão da rede de transmissão faz parte da estratégia de garantir mais segurança ao sistema elétrico, aumentando o intercâmbio de eletricidade entre regiões e ampliando a possibilidade de gerar mais energia. (O Globo - 24.11.2020)

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6 Linha de distribuição no MT traz melhoria para região do Araguaia

As populações de Vila Rica, Alto Boa Vista, Querência e outros municípios da região já podem contar com uma melhora significativa na qualidade da energia que chega em suas casas e comércios. A inauguração da Linha de Distribuição de Alta Tensão, que vai interligar a rede básica de Vila Rica (MT) à Santana do Araguaia (PA), garante tranquilidade para os negócios e a vida cotidiana dessas comunidades. O empreendimento integra um pacote de investimentos que a Energisa vem fazendo em Mato Grosso para aprimorar os serviços e contribuir com o desenvolvimento da região. O estado é o maior exportador de soja do Brasil e tem grande relevância na produção de milho e algodão. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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7 Comissão Conjunta de Resolução de Conflitos é recriada

A diretoria da Aneel decidiu recriar, nesta terça-feira, 24/11, a Comissão Conjunta de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras dos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo e convalidar os atos praticados após 28 de junho de 2019. A Comissão, que havia sido instituída pela Resolução Conjunta nº 2, de 2011, foi extinta em face do Decreto nº 9.759, de 2011. Com a publicação da Lei das Agências Reguladoras (Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019), integrantes da ANEEL, ANATEL e ANP propuseram a recriação da Comissão por meio de uma Resolução Conjunta. (Aneel – 24.11.2020)

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8 Custos estimados da CCEE para 2021/22 são homologados pela Aneel

As estimativas mensais dos custos administrativos, financeiros e tributários (Cafts) da CCEE com a gestão de contas setoriais em 2021 e 2022 foram homologadas pela Aneel nesta terça-feira, 24 de novembro. À exceção da Conta de Energia de Reserva e dos contratos a ela associados, que devem aumentar 27% em 2021 em relação a 2020, os custos das demais atividades devem ter redução no ano que vem. Além da Coner e dos contratos de Energia de Reserva, foram aprovados custos associados à liquidação das cotas das usinas hidrelétricas e da receita de venda das usinas Angra 1 e 2, assim como à gestão da Conta das Bandeiras Tarifárias. Os Cafts associados à liquidação das usinas em regime de cotas tem redução prevista de 12% no caso das hidrelétricas e de 26% no caso de Angra. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)


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Empresas

1 Conselho da CEEE-D aprova operação para avanço de privatização

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) informou nesta quarta-feira que o conselho de administração da companhia aprovou a transferência, para a CEEE-Par, da obrigação de realizar o pagamento do ICMS devido pela CEEE-D ao Estado do Rio Grande do Sul, no valor de R$ 2,78 bilhões, e o ressarcimento do Estado referente ao passivo dos ex-autárquicos no montante de R$ 313,42 milhões. A operação aprovada pelo conselho já havia sido anunciada no dia 16 de novembro e faz parte das medidas tomadas pelo governo do Rio Grande do Sul para a privatização da CEEE-D. O conselho também aprovou o aumento do capital da CEEE-Par no valor de R$ 3,36 bilhões, mediante a emissão de 58,57 milhões de novas ações, ao preço de R$ 57,40 por ação, passando o valor da companhia de R$ 23,70 milhões para R$ 3,38 bilhões. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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2 Copel avança com mais de 80% das obras da PCH Bela Vista

A Copel afirmou que está com 80% das obras de construção da PCH Bela Vista finalizadas. Cerca de 450 pessoas trabalham atualmente em todas as frentes de serviço da usina, orçada em R$ 217 milhões. O recurso também contempla uma subestação elevadora e uma linha de distribuição de alta-tensão que fará a conexão com a SE Dois Vizinhos para ligação ao Sistema Interligado Nacional. A linha de 18,4 quilômetros passará pelos municípios de Verê, São Jorge do Oeste e Dois Vizinhos. A previsão é de que a instalação da PCH seja finalizada totalmente em junho do ano que vem. Até lá, porém, a central já produzirá energia, visto que as quatro unidades geradoras começam a entrar em operação, uma a uma, a partir do mês de março, afirma a estatal. O empreendimento terá capacidade de produzir 29,81 MW para atender cerca de 100 mil consumidores. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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3 Enel investirá 5 bi de euros no Brasil até 2023

O Brasil continua a ser o principal destino dos investimentos da Enel no plano que contempla aportes de 2021 a 2023. Para esse período a empresa manteve o nível de capex em mais de 5 bilhões de euros, cerca de 50% do destinado a toda a América Latina. A empresa não detalhou a perspectiva de aplicação desses recursos em entrevista coletiva promovida nesta terça-feira, 24 de novembro, em decorrência do evento anual Capital Markets Day, que este ano ocorreu de forma virtual. Apesar disso, o CEO da empresa, Francesco Starace, disse que hoje a empresa olha mais para geração do que para ativos em distribuição. Contudo, quando questionado sobre os processos de venda de concessionárias de distribuição que estão em andamento por aqui, disse que a empresa deve avaliar as distribuidoras à venda. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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4 Enel aplica R$ 684 mi em modernização e manutenção da rede paulista

A Enel Distribuição São Paulo anunciou que investiu R$ 684 milhões na modernização, expansão, digitalização e manutenção da rede elétrica nos 24 municípios de sua área de concessão entre os meses de janeiro a setembro, objetivando melhorar a qualidade do fornecimento de energia e reduzir o número de consumidores impactados em caso de interrupção no fornecimento, sobretudo com o esperado período de chuvas. Dentre as ações realizadas pela distribuidora, destacam-se a instalação de cerca de 1,2 mil equipamentos de telecontrole e mais de 1,4 mil equipamentos monopolares com religamento automático, tecnologias que proporcionam mais agilidade e flexibilidade na operação do sistema e no atendimento dos consumidores, diminuindo o tempo de interrupção de energia e de restabelecimento. Já para tornar a rede mais resistente às intempéries climáticas e diminuir a interferência de fatores externos, foram adicionados 230 quilômetros de rede elétrica compacta e mais de 252 mil podas. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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5 Comerc ESCO cresce 141% no ano e anuncia marca Nexway Eficiência

Após apresentar dados de crescimento de 141% no acumulado do ano, atribuído a popularização da eficiência energética como forma de economia, sobretudo em tempos de pandemia, a Comerc ESCO anunciou nessa terça-feira, 24 de novembro, um novo momento estratégico sob a marca Nexway Eficiência, com foco na expansão da modalidade no Brasil. Foram mais de 70 projetos nos últimos cinco anos de atuação e R$ 53,5 milhões investidos pela companhia, que pretende aplicar R$ 300 milhões nos próximos três anos. A empresa permanecerá como parte do Grupo Comerc Energia, mas com estrutura independente e mais robusta. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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6 Aprovadas novas tarifas da Equatorial Piauí

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (24/11), o resultado da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Equatorial Energia Piauí. As novas tarifas entram em vigor a partir de 2/12/2020. O Efeuti Médio para o consumidor de baixa tensão foi de 2,58%, e de 7,7% para o consumidor de alta tensão. Os índices foram impactados, especialmente, pelos custos com distribuição, transmissão e aquisição de energia. Cabe destacar ainda que o empréstimo da Conta-covid proporcionou amortecimento de -8,07% dos índices de reajuste. O uso da Conta-covid foi de 70%, visando maior estabilidade tarifária. Os valores também consideram os efeitos da Medida Provisória nº. 998, de 1º/9/2020, que contribuiu para redução do índice em -3,62%. (Aneel – 24.11.2020)

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7 AES Tietê passa a se chamar AES Brasil e lança plataforma digital

A AES Tietê anunciou nesta terça-feira, 24 de novembro, que passará a adotar o nome AES Brasil no país. A geradora é uma das maiores no setor e tem ativos hídricos, eólicos e solares. Mas as novidades não ficam apenas na mudança de nome. O CEO da empresa Ítalo Freitas Filho, também anunciou o lançamento da Energia+, uma plataforma digital de migração para o ACL destinado a médios e pequenos consumidores elegíveis ao Mercado Livre. O executivo enfatizou ainda o posicionamento estratégico da empresa de apostar no ambiente de contratação livre, atuando em todos os seus segmentos de consumo com energia renovável e oferecendo produtos inteligentes. “O objetivo é ser a primeira opção no mercado livre de energia”, afirma. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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8 Carla Medrado assume diretoria da Light

O conselho de administração da Light aprovou a indicação de Carla Medrado para o cargo de diretora da companhia, informou a distribuidora na última segunda-feira (24/11). Carla é graduada em administração de empresas pelo Ciesa, mestre em Gestão Empresarial e foi diretora corporativa de Gente e Gestão na Equatorial Energia. A executiva tem passagens por TIM Brasil, Coca-Cola, Recofarma, Basf e Cisper. (Brasil Energia - 24.11.2020)

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9 Instituto EDP vai apoiar 38 projetos sociais em 2021

O Instituto EDP, responsável pelas ações socioambientais do Grupo EDP, anunciou que apoiará 38 projetos em 2021 por meio do seu edital, que reunirá R$ 7 milhões em benefícios diretos para mais de 73 mil pessoas. As iniciativas são voltadas para área de idosos, saúde, criança e adolescente e esporte, com os projetos sendo sediados no Amapá, Ceará, Espírito Santo, Tocantins, São Paulo e Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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Leilões

1 Edital do leilão de sistemas isolados 2021 entra em consulta pública

A Aneel abre nesta quinta-feira (26/11) a Consulta Pública nº 070/2020 para debater com a sociedade a minuta do Edital do Leilão nº 3/2021-ANEEL, denominado Leilão para Suprimento aos Sistemas Isolados, de 2021. Com cinco lotes, destinados a soluções de suprimento para mercados consumidores dos sistemas isolados, o leilão está previsto para 26/03/2021. Espera-se atender 23 municípios de cinco estados brasileiros: Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. No total, a potência requerida pelos empreendimentos é de 93,7 megawatts (MW). O início de suprimento de todos os lotes está previsto para 01/04/2023. (Aneel – 24.11.2020)

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2 Aneel debate regras do primeiro leilão de transmissão de 2021

A Aneel abrirá nesta quarta-feira (25/11) consulta pública para receber sugestões da sociedade ao edital do Leilão de Transmissão nº 1/2021, previsto para junho de 2021. O certame vai contratar 524 km de novas linhas de transmissão e 2.570 MVA em capacidade de transformação, com investimento de R$ 1,02 bilhão e geração de 2.040 empregos diretos. A previsão é de novas instalações de transmissão em seis estados do País - Acre, Rondônia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Tocantins e São Paulo. A minuta do edital ficará em consulta pública entre 25/11/2020 e 8/1/2021, conforme deliberado pela diretoria da Agência na reunião pública desta terça-feira. (Aneel – 24.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Energia de Itaipu para 2021 soma 6.618 MW médios

A Aneel estabeleceu as cotas de potência e de energia elétrica de Itaipu que serão rateadas entre 30 concessionárias de distribuição das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste para 2021 e os valores correspondentes às cotas a serem consideradas no divisão do ano de 2028. O montante de energia que vai estar disponível para o Brasil no ano que vem é de 6.618 MW médios. O valor de é resultado da garantia física da usina, de 7.772,9 MW médios, subtraída da carga da Administração Nacional de Eletricidade (Ande), do Paraguai, que é de 1.154 MW médios. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Seguindo a tendência de início do período úmido, os reservatórios hidrelétricos do Norte e Nordeste apresentaram crescimentos de 0,3% e 0,1% em suas capacidades de armazenamento na última segunda-feira, 23 de novembro, na comparação com o dia anterior, operando com 28,3% e 53,9%, afirma o boletim do ONS. No submercado nortista a ENA consta em 72% da MLT e a armazenada mostra 4.287 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 22,77% de seus níveis. No Nordeste a energia contida mostra 27.823 MW mês e a ENA permanece em 86% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando com 54,64%. Por sua vez, o volume útil no SE/CO diminuiu 0,3% e os reservatórios admitem 19,6%. A ENA armazenável está em 55% e a armazenada indica 39.969 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 20,80% e 16,70%. Já no Sul não houve variação e o subsistema segue com 20,4%. A energia armazenada afere 4.052 MW mês e a ENA aparece com 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 41,23% e 5,76%. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 VW: híbridos chegam a viajar 60 km no modo elétrico

A direção futura do Grupo Volkswagen é clara para seu CEO, Herbert Diess: a solução é a mobilidade elétrica. Com seu programa para carros totalmente elétricos em todos os principais segmentos de mercado, a VW visa cumprir as regulamentações globais de emissões de CO2 cada vez mais rígidas e também contribuir para um planeta mais verde. Diess afirma que os híbridos plug-in são justificados e são injustamente criticados de forma tão veemente. Se você dirigir o novo [plug-in] VW Tiguan, ele pode fazer de 50 km a 60 km com energia elétrica. Muitos clientes do Tiguan dirigem 80% de sua distância total de condução com ele. Os híbridos plug-in modernos são uma boa escolha econômica e ecologicamente. O balanço de CO2 está longe de ser tão negativo como ocasionalmente é mostrado. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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2 VW: plataforma própria para VEs é melhor solução

Ao ser perguntado se a VW começou no prazo com a família ID, o CEO da empresa, Herbert Diess, afirmou à Automotive News Europe que foi a hora certa, pois enquanto a mobilidade elétrica estava no nicho com participações de mercado abaixo de 1%, fazia sentido eletrificar apenas as plataformas existentes. Isso foi feito com o Golf e a versão elétrica do minicarro Citigo. Mas diz que, agora que os volumes estão chegando aos mercados, uma plataforma própria de identificação é a solução lógica e melhor. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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3 VW: 500 funcionários adicionais para atender a demanda

O início da produção do ID3 em Zwickau, Alemanha, não foi fácil. De acordo com informações da Automobilwoche em setembro, a VW teve que empregar cerca de 500 funcionários adicionais para “retrabalhar” os veículos. Eles foram pré-produzidos e agora são instalados o software. O CEO da empresa, Herbert Diess, afirma que o trabalho está acontecendo também em turnos extras para atender a demanda. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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4 UE pode ser autossuficiente em baterias de VE até 2025

A UE pode produzir baterias suficientes até 2025 para abastecer sua frota de veículos elétricos em rápido crescimento sem depender de células importadas, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, na terça-feira. Hoje, a China hospeda cerca de 80% da produção mundial de células de íon de lítio, mas a capacidade da Europa deve se expandir rapidamente. A Europa tem 15 fábricas de baterias de grande escala em construção, incluindo as fábricas da empresa sueca Northvolt na Suécia e na Alemanha, as instalações alemãs da fabricante chinesa de baterias CATL e a segunda fábrica da empresa sul-coreana SK Innovation na Hungria. Sefcovic disse que até 2025 as instalações europeias planejadas produzirão células suficientes para abastecer pelo menos 6 milhões de VEs. (Aumotive News Europe – 24.11.2020)

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5 Reino Unido: fracasso em obter o acordo do Brexit pode aumentar preço dos VEs

O órgão da indústria automobilística da Grã-Bretanha pediu aos negociadores do Brexit que fechassem um acordo até o final de 2020, caso contrário, o setor perderia 55,4 bilhões de libras em tarifas até 2025 e teria sua capacidade de desenvolver a próxima geração de veículos com emissão zero reduzida. O não-cumprimento pode deixar os fabricantes de automóveis pagando tarifas da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre peças e veículos importados e exportados para dentro e para fora da Grã-Bretanha. A Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motor (SMMT) disse que as tarifas da OMC acrescentariam uma média de 2.000 libras ao custo dos VEs britânicos vendidos na UE, tornando as fábricas do Reino Unido consideravelmente menos competitivas e minando a atratividade da Grã-Bretanha como destino de investimento estrangeiro. Foi dito ainda que as tarifas acrescentariam 2.800 libras ao preço de um VE importado da UE, quase anulando o subsídio de 3.000 libras de emissão zero do governo. (Aumotive News Europe - 24.11.2020)

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6 Buick estreia tecnologia V2X na China

Ainda este ano, a Buick se tornará a primeira marca na China oficialmente a lançar a tecnologia Vehicle-to-Everything (V2X) pronta para o mercado. Quando implantado em escala, a tecnologia permitirá que os veículos se comuniquem entre si, bem como com a infraestrutura de tráfego, enviando e recebendo informações básicas de segurança, como localização, velocidade, status de frenagem e direções. Em agosto, no Tech Day em Xangai, a GM anunciou que, em 2022, o 5G estará disponível em todos os novos modelos Cadillac e na maioria dos veículos Chevrolet e Buick daqui para frente. Os serviços conectados mais atualizados serão fornecidos por meio de atualizações remotas. A tecnologia V2X pronta para o mercado incorpora a tecnologia de “veículo para veículo” (V2V) e soluções de “veículo para infraestrutura” (V2I). No futuro, a tecnologia Buick V2X se expandirá ainda mais para incluir a tecnologia de “veículo para pedestre” (V2P), “veículo para nuvem” (V2C) e “veículo para casa” (V2H). (Green Car Congress – 24.11.2020)

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7 VEs responsáveis por cada vez menos emissões

Um artigo de 2012 no New York Times resumiu um relatório da Union of Concerned Scientists que descobrira que os benefícios ambientais dos VEs compactos e de motores modestos, como o Nissan Leaf, dependiam do lugar onde carregavam sua bateria. Na época, a eletricidade de muitos estados ainda dependia fortemente de usinas a carvão, e os pesquisadores revelaram que, em algumas regiões, os VEs não eram mais limpos do que os movidos a gasolina eficientes, quando contabilizadas as emissões resultantes da geração de eletricidade. A tecnologia dos VEs avançou consideravelmente desde então, e a geração de eletricidade nos EUA também. O último relatório da Union of Concerned Scientists, depois de analisar todas as emissões, mostra que os VEs foram responsáveis por cerca de 10% menos emissões globais em 2018 do que eram apenas dois anos antes. As emissões geradas na produção de veículos e baterias ou na mineração de lítio para as baterias dos VEs não entraram no cálculo. (O Estado de São Paulo – 24.11.2020)

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8 Híbridos plug-in apresentam emissões de CO2 mais altas do que o alegado

Três dos híbridos plug-in mais populares em 2020 emitiram mais CO2 do que o anunciado quando testados no mundo real, de acordo com testes encomendados pela ONG ambiental europeia Transport & Environment (T&E). O T&E disse que os governos deveriam, portanto, encerrar os subsídios de compra e incentivos fiscais para híbridos plug-in. Uma vez que a bateria está descarregada, os três híbridos plug-in só podem dirigir 11-23 km no modo de motor antes de ultrapassar suas emissões oficiais de CO2 por km, estima a T&E. A venda de híbridos plug-in torna mais fácil para os fabricantes de automóveis atender aos padrões de CO2 da UE para carros, já que os PHEVs atualmente recebem créditos adicionais. (Green Car Congress – 24.11.2020)

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Inovação

1 EUA: Plug Power levanta $ 1 bilhão para infraestrutura de hidrogênio verde

A Plug Power levantou cerca de US $ 1 bilhão em uma transação de capital para financiar seu plano de construir o que poderia ser a primeira rede nos EUA de instalações de produção de hidrogênio verde para fornecer veículos movidos a célula de combustível livre de carbono. A venda de cerca de 43,7 milhões de ações na terça-feira por meio de um acordo de subscrição traz o saldo de caixa total da Plug Power após o fechamento para US $ 1,7 bilhão. “Planejamos construir cinco estações de hidrogênio verde na América do Norte, usando 100 toneladas de hidrogênio por dia. A fonte para isso serão energias renováveis, energia solar, eólica e hidrelétrica”, disse Andy Marsh em uma entrevista coletiva em outubro com empresas de petróleo, montadoras, produtores de hidrogênio e outras empresas que promovem investimentos em infraestrutura de hidrogênio verde nos Estados Unidos. (GreenTechMedia – 24.11.2020)

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2 Desenvolvimento de hidrogênio verde nos EUA

Os EUA estão atrás da Europa e do Japão no investimento público em hidrogênio verde, mas vários esforços em larga escala foram lançados para desenvolver a capacidade de produção para uso na geração de eletricidade. Utilitários em Utah, Califórnia e na Costa do Golfo dos Estados Unidos fizeram planos para converter usinas movidas a carvão e gás natural para funcionar com hidrogênio e desenvolver a capacidade de eletrólise, armazenamento e transporte para torná-los disponíveis para usos mais amplos. (GreenTechMedia – 24.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Amazônia: Brasil e Alemanha firmam acordo para fortalecer práticas sustentáveis

Os ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores firmaram ontem um acordo que prevê a doação, pelo banco estatal alemão KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), de até 25,5 milhões de euros ao projeto “Inovação nas Cadeias Produtivas da Agropecuária para a Conservação Florestal na Amazônia Legal”. O objetivo do projeto, segundo as Pastas, é expandir e fortalecer práticas produtivas sustentáveis nas cadeias da carne, soja e madeira em Estados da Amazônia Legal. O Ministério da Agricultura será o encarregado de executar o projeto, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A iniciativa complementa outros projetos, inclusive de cooperação técnica, executados pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Itamaraty e por outros órgãos do governo federal. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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2 G20 tem ações insuficientes para evitar níveis perigosos de aquecimento global

Pesquisadores do grupo Transparência Climática avaliam que ação coletiva do G20 – que representa 75% das emissões globais de gases de efeito estufa – é insuficiente para evitar níveis perigosos de aquecimento global. Segundo a instituição que reúne 14 grandes institutos de pesquisa mundiais, os governos precisarão acelerar o abandono dos combustíveis fósseis para cumprir as metas do Acordo de Paris. A entidade divulgou na semana passada um estudo segundo o qual há necessidade de se estabelecer metas climáticas mais duras, mas os investimentos de curto prazo ainda não são coerentes com essa tendência. Trilhões de dólares direcionados aos pacotes de estímulo em decorrência da pandemia terão as energias fósseis como principais beneficiárias se não forem estabelecidas condicionantes climáticas, avalia a Transparência Climática. (Brasil Energia - 24.11.2020)

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3 Indústria brasileira pode perder US$ 100 milhões de fundo para combater efeito estufa

A indústria brasileira pode perder até US$ 100 milhões em recursos do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal caso o Congresso Nacional não aprove ainda neste ano a chamada Emenda de Kigali.Os recursos são referentes ao período 2021-2023 e a emenda estabelece que a produção de aparelhos de ar-condicionado e refrigeração não utilize gases causadores de efeito estufa, como hidrofluorcarbonos (HFC). Neste caso, os recursos do Fundo Multilateral podem ser aplicados em projetos de conversão tecnológica na indústria dos países em desenvolvimento para que passe a fabricar produtos que usem fluidos refrigerantes aceitos pelo Protocolo e por suas emendas. (Brasil Energia - 24.11.2020)

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4 2020 em direção ao segundo ano mais quente da história

A Terra sofreu um calor excepcional no mês passado, com outubro de 2020 classificado como o 4º outubro mais quente já registrado. O ano até o momento (janeiro a outubro) foi classificado como o segundo mais quente para o mundo, já que a cobertura do gelo do mar Ártico encolheu para mínimos históricos no mês, de acordo com cientistas dos Centros Nacionais de Informação Ambiental (NCEI) da NOAA. A temperatura média global da terra e da superfície do oceano em outubro de 2020 foi de 0,85ºC acima da média do século 20 e a quarta maior temperatura de outubro no registro de 141 anos. No ano, a temperatura global da terra e da superfície do oceano no ano foi 1ºC acima da média do século 20, tornando-se o segundo ano mais quente já registrado. A Europa e a Ásia tiveram seu período mais quente no acumulado do ano, enquanto a América do Sul e a região do Caribe tiveram o segundo mais quente. De acordo com uma análise estatística feita por cientistas do NCEI, é muito provável que 2020 esteja entre os três anos mais quentes já registrados. (CleanTechnica – 23.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Brasil ultrapassa marca de 7 GW em painéis fotovoltaicos

O Brasil ultrapassou a marca histórica de 7 GW de potência operacional da fonte fotovoltaica em usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos, afirma o mais recente levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ao todo são mais de R$ 35 bilhões em novos investimentos ao país e geração de 210 mil empregos acumulados desde 2012. O segmento de geração centralizada chegou a 3 GW, equivalente a 1,6% da matriz elétrica. Atualmente, as UFVs de grande porte são a sétima maior fonte de geração, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, em investimentos acumulados que ultrapassam R$ 15 bilhões. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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2 Trina Solar fecha acordos e cria joint venture

A Trina Solar assinou acordos que vão ampliar o fornecimento de vidro para a fabricação de painéis solares e expandir a produção de módulos de 210 milímetros. O primeiro acordo foi fechado entre a Trina Solar e a Changzhou Almaden para a compra de 85 milhões de metros quadrados de vidro fotovoltaico da Almaden. O valor total estimado do contrato é de cerca de R$ 1,7 bilhão e vai até 31 de dezembro de 2022. Essa compra de vidro fotovoltaico será usada principalmente para a produção de painéis de alta potência Vertex. O segundo acordo aumenta a colaboração da Trina Solar com a Tongwei. A cooperação inclui três investimentos e um acordo-quadro de aquisição e cooperação de longo prazo. A empresa também assinou uma joint venture com a Sichuan Yongxiang e a Tongwei Solar para investir em conjunto em uma empresa que tem uma produção anual de 40 mil toneladas de silício de alta pureza, além de produção anual de até 15 GW em potência. (Petronotícias – 24.11.2020)

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3 Cemig expande fornecimento de energia solar para atender as residências

A Cemig SIM começou a cadastrar para pré-venda de energia solar por assinatura para os clientes do mercado residencial. A subsidiária proporcionará uma série de benefícios aos consumidores. A partir de janeiro de 2021, aqueles que já realizaram o pré-cadastro terão descontos de 15% sobre a tarifa mensal, sem obrigação de cumprimento de período de fidelidade. A expectativa é atender até mil novos contratos nos primeiros três primeiros meses de 2021. O CEO da Cemig SIM, Danilo Gusmão, acredita que “O segmento de geração distribuída, ou energia solar por assinatura, é um dos ramos do setor que mais cresce em todo o país. Isso porque proporciona significativa redução na tarifa de energia elétrica e ainda minimiza impactos ambientais, ao utilizar a luz solar, um recurso natural. Além disso, não são necessárias obras e instalações e, portanto, o cliente não precisa fazer qualquer investimento para a contratação do serviço.” (Petronotícias – 24.11.2020)

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4 Enel visa 120 GW eólico e solar até 2030

A Enel pretende aumentar sua capacidade instalada de energias renováveis para 120 GW até 2030, de cerca de 45 GW hoje, como parte de sua visão estratégica 2021-2030. O investimento em energias renováveis totalizará cerca de € 70 bilhões, o que será realizado com a alavancagem de um pipeline crescente de mais de 140 GW, disse a Enel. O grupo adicionará cerca de 75 GW, “bem equilibrado” entre solar e eólico. Os planos também incluem investir € 5 bilhões na “hibridização” de energias renováveis com armazenamento em bateria, com potencial para atingir cerca de 20 terawatts-hora até 2030. No período de 2021-2023, a Enel disse que planeja investir diretamente cerca de € 40 bilhões para “descarbonizar significativamente” seu mix de geração, com capacidade renovável adicional mais do que compensando o fechamento de usinas a carvão. (Renews – 24.11.2020)

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5 Aneel aprova testes em aergoeradores no Nordeste

A Aneel deliberou nessa terça-feira, 24 de novembro, a operação em testes do aerogerador nº2 da central Ventos de São Januário 05, somando 4,2 MW de potência no município de Campo Formoso (BA), num ativo controlado pela EDF Renewables. Outra liberação da Agência foi para a francesa Voltalia, que já pode iniciar a testagem da unidade geradora UG6, de 3,5 MW de capacidade instalada da usina Vila Ceará I, localizada em Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Definidas as cotas de energia de Itaipu, Angra 1 e Angra 2

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (24/11), os montantes de potência contratada e de energia elétrica da usa hidrelétrica de Itaipu a serem comercializados em 2021 pela Eletrobras com as concessionárias de distribuição das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Adicionalmente, foram aprovados os valores correspondentes às cotas-partes, que deverão ser consideradas no rateio de potência e de energia da usina para 2028. A diretoria também definiu as cotas-partes anuais referentes à energia elétrica das Centrais de Geração Angra 1 e Angra 2 para 2028, bem como os montantes de energia a serem alocados às distribuidoras no SIN em 2021. Os critérios e procedimentos para o cálculo das cotas-partes e alocação de energia da Usina Hidrelétrica de Itaipu e das centrais de geração Angra 1 e Angra 2 constam do Submódulo 12.6 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET). (Aneel – 24.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: Consumo de energia no ACL cresce 3,3% em novembro

O consumo de energia no ambiente de contratação livre apresentou alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado, afirmam os dados preliminares que compõe o boletim InfoMercado Quinzenal, divulgado pela CCEE. Ao eliminar o efeito das migrações advindas do mercado regulado, o segmento registra queda de 1,4%. Segundo o levantamento, os Consumidores Livres com carga superior a 2 MW verificaram aumento de 5,9%. Já para os consumidores especiais, que ficam no limiar de 0,5 MW a 2 MW e só podem contratar energia incentivada, houve recuo de 2,1%. Ambos os resultados desconsideram o expurgo de migrações entre os ambientes. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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2 Mercado livre encerra outubro com 8.378 consumidores habilitados

O número de agentes continua crescendo no mercado livre de energia elétrica, que encerrou o mês de outubro com 8.378 participantes das classes de consumo. O volume é quase 22% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. A média mensal de adesões continua sendo a maior desde o recorde registrado pelo segmento em 2016. São 149 migrações do mercado regulado todos os meses. O resultado é reflexo principalmente do crescimento de quase 24% no número de consumidores especiais, que já são 7.367. O volume de consumidores livres, por sua vez, cresceu cerca de 10%, alcançando os 1.011. Os cálculos já descontam os agentes desligados no período. O volume de unidades consumidoras cresceu junto com o número de agentes atuando no ACL. O mês passado se encerrou com 20.239 cargas com contratos no mercado livre, um aumento de 32% em relação a setembro de 2019. (CCEE – 24.11.2020)

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3 AES lança canal para “varejo” elétrico

A AES Brasil lançou ontem sua plataforma digital para comercialização ao “varejo” do setor elétrico, isto é, consumidores de menor porte que estão habilitados a contratar energia diretamente de um fornecedor. Apesar de terem consumo muito inferior ao dos eletrointensivos, os “varejistas” podem representar um volume significativo no futuro. A AES, por exemplo, calcula um mercado potencial de “varejo” entre 170 mil e 200 mil novas unidades consumidoras nos próximos anos. Segundo o presidente da geradora, Ítalo Freitas, o canal da AES foi pensado para facilitar o processo de migração de consumidores para o ACL. A companhia não revela suas metas para a iniciativa, mas diz buscar a liderança. "Queremos ser a primeira opção do cliente no mercado livre, seja no 'atacado', com as grandes empresas, ou no 'varejo'". (Valor Econômico – 25.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação surpreende e tem melhor outubro desde 2016

O volume de tributos federais pagos pelas empresas por meio de compensação atingiu a marca de R$ 23,289 bilhões em outubro, recorde nos registros da RF. Ainda assim, a arrecadação federal no mês surpreendeu. Chegou a R$ 153,938 bilhões, 13,4% acima do esperado por agentes de mercados ouvidos na pesquisa Prisma Fiscal e o maior valor para o mês desde 2016. Foi o terceiro mês seguido em que as receitas ficaram acima de igual período de 2019. Em outubro, o crescimento real chegou a 9,56%. Na avaliação da RF e da SPE, isso reflete a recuperação da economia. Questionado se seria possível recuperar toda a perda até o fim do ano, o coordenador-geral de Modelos e Projeções Econômicas da SPE, Sérgio Gadelha, disse que é esperada uma forte expansão do PIB no quarto trimestre. “Isso impactará no desempenho da arrecadação”, disse. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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2 Corte de incentivos pode ser saída para criar Renda Cidadã

Em busca de viabilizar a criação do Renda Cidadã, o governo Jair Bolsonaro e líderes do Congresso Nacional discutem a possibilidade de propor cortes de incentivos tributários e renúncias em até 25%. A sugestão pode ser incorporada à PEC do Pacto Federativo, prevista para ser votada em dezembro. Segundo uma fonte envolvida, os cortes “provavelmente” não aconteceriam de maneira linear, seriam variáveis, mas preservariam, por exemplo, os optantes do Simples Nacional. A expectativa do governo é levar a matéria ao plenário do Senado entre os dias 8 e 10 de dezembro. Dessa forma, a proposta poderia ser analisada na Câmara dos Deputados na semana seguinte, ou seja, a partir do dia 15 de dezembro. “Nenhum percentual de corte [sobre incentivos] está definido”, explicou um interlocutor. “Provavelmente não serão cortes lineares”, complementou a fonte. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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3 Energia recua no IPCA-15 de novembro

O resultado negativo de 0,04% no item energia elétrica dentro do IPCA-15 foi influenciado pelos reajustes de 2,57% em Goiânia, de 3,87% em São Paulo e pela redução de 0,63% em Brasília. Apesar desse resultado negativo, o IPCA-15 de novembro ficou em 0,81%, maior índice para o mês desde 2015, quando ficou em 0,85%. O grupo Habitação, em que energia está inserido, teve variação de 0,34%. A maior alta ficou com Alimentação e bebidas, com 2,16%. (Agência CanalEnergia – 24.11.2020)

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4 IPC-Fipe aumenta 1,09% na terceira medição de novembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 1,09% na terceira prévia de novembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na medição imediatamente anterior, o indicador tinha subido 1,12%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, houve desaceleração no ritmo de alta na passagem da segunda para a terceira leitura do mês em Habitação (0,22% para 0,21%), Alimentação (2,20% para 2,13%), Transportes (1,04% para 0,99%), Despesas Pessoais (2,47% para 2,31%). (Valor Econômico – 25.11.2020)

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5 Inflação dos alimentos seguirá forte até março de 2021, projeta Ipea

A alta de 0,81% no IPCA-15 em novembro confirma as previsões de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada sobre a dinâmica dos preços dos alimentos neste fim de ano. O órgão prevê que a inflação oficial do grupo alimentos e bebidas permanecerá forte em novembro e dezembro, e se mantenha pressionada, ainda que com leve desaceleração, nos três primeiros meses de 2021. "O pico da inflação dos alimentos provavelmente aconteceu em outubro, mas a tendência é que a gente tenha os meses de novembro e dezembro ainda com variações altas. A inflação vai começar a desacelerar, de fato, só a partir de março", diz a economista do Ipea Maria Andreia Lameiras. De acordo com Maria Andreia, uma série de fatores têm influenciado a alta de preço dos alimentos e nenhum deles deve arrefecer nos próximos meses. O IPCA-15 do grupo alimentação e bebidas avançou 2,16% em novembro. (Valor Econômico – 24.11.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$5,3753 com variação de -0,63% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$5,3659 com variação de -0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h03 o valor de R$5,3276 variando -0,71% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.11.2020 e 25.11.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; CLARK, André. “Uma visão estratégica de longo prazo para a energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CASTRO, Nivalde de; MAESTRINI, Marcelo; SENRA, Paulo Maurício; CAVALCANTI, Ceres; OLIVIERA, Luiza Di Beo. “Análise de experiências pontuais de carsharing de veículos elétricos na Europa e no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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