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IFE: nº 5.060 - 15 de julho de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel aprova aumento da receita anual de transmissoras em R$ 7,3 bi
2 Aneel contrata pesquisa de satisfação do consumidor residencial
3 Aneel regulariza última cooperativa de eletrificação rural
4 Artigo de Daniel Rossi (ZEG) sobre derivativos de energia
5 Artigo de Vera Lorenzo (Especialista em RH) sobre mercado de trabalho no setor de energia
6 Artigo de Danilo Barbosa (Way2 Tecnologia) sobre modernização do setor elétrico

Empresas
1 Elétricas veem inadimplência cair, segundo MME
2 Eletronorte adota sistema da Voith para monitoramento de máquinas
3 IBS-Energy promove leilão para compra de energia
4 Copel investe em modernização da rede elétrica
5 Enel SP conclui modernização da SE Taboão da Serra
6 Ibitu Energia em nova fase

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME já vê recuperação significativa da carga de energia
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Compradores do Volkswagen ID.3 se beneficiarão de concessões de carregamento via WeCharge
2 Dois carros elétricos adquiridos no Colorado podem reduzir 30 toneladas de CO2
3 Nissan lança o SUV elétrico Ariya com autonomia de até 480 km
4 BMW iX3: O SUV elétrico com 460 km de autonomia

Inovação
1 Aveva vê oportunidades na transformação digital

Meio Ambiente
1 Brasil não estimula uso de energias limpas em combate a crise, diz estudo
2 Sobreoferta favorece ‘limpeza’ da matriz energética
3 Biden tem plano de investir US$ 2 tri em energia limpa

Energias Renováveis
1 Aneel autoriza testes de eólica da Enel Green Power

Gás e Termelétricas
1 UTEs podem ajudar a reduzir sobrecontratação de distribuidoras
2 CCEE reembolsará valores da CCC para Amazonas GT
3 Geração com biomassa cresceu em maio

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Indústria reclama de reajuste tarifário das transmissoras

Economia Brasileira
1 Subsídios da União crescem e atingem 4,8% do PIB em 2019
2 Socorro a Estados e municípios para combate à covid-19 soma R$ 120 bi

3 Pronampe deve receber reforço de R$ 6 bi após linha esgotar
4 Mercado mantém projeção de recuperação modesta do PIB no longo prazo
5 Dados parciais indicam que queda do ICMS perdeu força em junho, diz Waldery
6 IGP-10 acelera alta para 1,91% em julho
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ROSSI, Daniel. “Mais liquidez e menos riscos no mercado de energia”
2 LORENZO, Vera. “Como será o amanhã do trabalho na área da energia?”

3 BARBOSA, Danilo. “Modernização do Setor Elétrico: abertura do mercado é o primeiro passo, a tecnologia pode levar além”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel aprova aumento da receita anual de transmissoras em R$ 7,3 bi

A Aneel aprovou nesta terça-feira (14) o aumento da receita anual das transmissoras de energia em R$ 7,35 bilhões para o ciclo 2020-2021. Com isso, o faturamento anual das concessionárias do segmento saltará dos atuais R$ 27,63 bilhões para R$ 34,98 bilhões. Conforme antecipou ontem (13), o aumento do custo de transmissão, decorrente da atualização de receita das empresas, provocará a alta de 3,92% nas contas de luz do consumidor final. A Aneel informou que, dos quase R$ 35 bilhões de receita do setor de transmissão, 17,66% são de Furnas, 12,56% da Chesf e 9,26% Cteep. A maior parte do aumento da receita foi provocado pela derrubada de liminar que impedia a remuneração de antiga rede de transmissão, controversa criada na renovação antecipada dos contratos pela MP 579, de 2012. (Valor Econômico – 14.07.2020)

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2 Aneel contrata pesquisa de satisfação do consumidor residencial

A Aneel vai contratar prestação de serviços de pesquisa de opinião, para realização da pesquisa de satisfação do consumidor residencial, de âmbito nacional. O objetivo é instruir o cálculo do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), por 12 meses, prorrogáveis por até 60 meses. A abertura das propostas será em 27/07/2020, às 10 horas, no site www.comprasnet.gov.br. (Brasil Energia - 14.07.2020)

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3 Aneel regulariza última cooperativa de eletrificação rural

A Aneel enquadrou a Cooperativa de Eletrificação Rural Centro Jacuí Ltda como permissionária do serviço de distribuição. Com a decisão, a agência reguladora concluiu o processo de regularização das cooperativas, iniciado em 2002. Localizada no interior do Rio Grande do Sul, a Celetro será a última das 52 cooperativas a assinar o contrato de permissão. Os procedimentos para enquadramento dessas permissionárias foram definidos em 2005 pela autarquia. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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4 Artigo de Daniel Rossi (ZEG) sobre derivativos de energia

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniel Rossi, CEO da Zeg, fala sobre negociação de contratos de energia. O autor afirma que “as operações com derivativos devem atrair recursos de bancos, investidores institucionais e fundos de investimentos interessados em produtos de energia. Atualmente, o mercado livre de energia conta com mais de 7 mil agentes e esse número deve crescer significativamente com a abertura para novos players.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2020)

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5 Artigo de Vera Lorenzo (Especialista em RH) sobre mercado de trabalho no setor de energia

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Vera Lorenzo, especialista em Recursos Humanos e fundadora e CEO da Fala Company, fala sobre o futuro do trabalho no setor de energia pós pandemia. A autora questiona: “como que se desenhará o futuro dentro do setor de energia? Ao mesmo tempo em que se amplia a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos com maiores investimentos na área, surge a demanda pelo aumento de produtividade.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2020)

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6 Artigo de Danilo Barbosa (Way2 Tecnologia) sobre modernização do setor elétrico

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Danilo Barbosa, diretor de Marketing e Produtos da Way2 Tecnologia, sobre tecnologia e regulamentação para modernização do setor elétrico. O autor afirma que “a depender da regulamentação e mesmo das implementações que habilitarão os Comercializadores Varejistas em larga escala, por exemplo, podemos passar a próxima década rumo à modernidade de ontem, ou nos colocar na frente de batalha pela transformação energética, habilitando Recursos Energéticos Distribuídos e a competitividade necessárias para o Setor Elétrico de amanhã.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2020)

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Empresas

1 Elétricas veem inadimplência cair, segundo MME

Distribuidoras de energia elétrica, que enfrentaram um salto na inadimplência dos clientes nos últimos meses devido à pandemia de coronavírus, já têm visto uma recuperação nos pagamentos para níveis próximos aos registrados antes da crise, disse nesta terça-feira um representante do MME. “Tínhamos um histórico da ordem de 1% a 2% (de inadimplência) e chegamos a observar em algum momento um índice próximo de 10%. Agora temos observado uma redução significativa, ainda acima da normalidade, mas já bem próximo disso”, disse o secretário de Energia Elétrica da pasta, Rodrigo Limp. O secretário não forneceu mais detalhes sobre os índices atuais de inadimplência. (Reuters – 14.07.2020)

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2 Eletronorte adota sistema da Voith para monitoramento de máquinas

A Eletronorte já está usando o sistema de monitoramento Voith OnCare.Health Hydro na UHE Belo Monte, localizada em Altamira, no estado do Pará. Comissionado em 2019, o sistema oferece análises de dados e diagnósticos altamente precisos de todo o maquinário, além do monitoramento em tempo real de diferentes componentes da usina. O sistema abre caminho tanto para a detecção precoce de problemas como a manutenção baseada na condição. A Voith é parceira de longa data da Eletronorte. Como parte de um contrato de serviços, a Voith se responsabilizou pelo monitoramento contínuo dos dados das máquinas da usina baseado em seu sistema OnCare.Health Hydro. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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3 IBS-Energy promove leilão para compra de energia

O IBS-Energy promoverá na próxima quinta-feira, 16 de julho, às 16h, leilão eletrônico para compra de energia elétrica incentivada, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Serão contratados dois produtos: um com período de suprimento de 01/01/2023 a 31/12/2029 e, um segundo, para 01/01/2023 a 31/12/2032. Os interessados deverão se manifestar até as 18h da próxima quarta-feira, 15 de julho. O certame será realizado através da plataforma Paradigma. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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4 Copel investe em modernização da rede elétrica

A paranaense Copel concluiu a primeira etapa de programa criado para modernizar a rede elétrica em sua área de concessão. O conjunto de obras soma R$ 300 milhões de investimentos previstos entre 2020 e 2022, em automação de redes, construção de subestações e tecnologia de comunicação entre equipes de campo e a operação remota do sistema. Até o final de 2022, serão implantadas 86 novas subestações ou estações de chaves, em pequenos municípios que ainda não contavam com uma dessas unidades. Na área de comunicação, o programa prevê a implantação de 65 conjuntos repetidores de rádio VHF adicionais para a rede, além da implantação de um novo sistema de comunicação via satélite. (Brasil Energia - 14.07.2020)

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5 Enel SP conclui modernização da SE Taboão da Serra

A Enel Distribuição São Paulo concluiu as obras de ampliação e modernização da subestação Taboão da Serra, cidade que faz divisa com a capital paulista. Em comunicado, a concessionária informou que instalou novos painéis de controle e equipamentos que permitem o monitoramento à distância da unidade de transformação de energia elétrica. Os investimentos somam R$ 14 milhões. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

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6 Ibitu Energia em nova fase

A Ibitu Energia promete trazer novos ares ao mercado em meio à grande procura das empresas por projetos sustentáveis. A empresa estreia hoje com planos ousados. O grupo pretende investir entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos para ampliar seu portfólio em geração renovável de energia, com foco nas fontes eólica e solar. Hoje, o grupo possui 832,2 MW em operação, distribuídos entre cinco complexos eólicos e três usinas hidrelétricas. A companhia vai dobrar a aposta em projetos eólicos e solares de grande porte, e tem mapeados cerca de 1,2 GW para desenvolvimento nos próximos anos. No segmento de comercialização, a Ibitu pretende reforçar a atuação da comercializadora. (Valor Econômico – 15.07.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME já vê recuperação significativa da carga de energia

O mercado de energia do país já observa recuperação significativa do consumo, afirmou nesta terça-feira o secretário de energia elétrica do MME, Rodrigo Limp. Segundo ele, com relação à inadimplência dos consumidores, a taxa continua acima da média pré-pandemia (que era de 1% a 2%), mas já é menor do que no período mais crítico da crise, quando ultrapassou 10%. “Já temos observado recuperação significativa da carga”, disse Limp em evento virtual promovido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS). (Valor Econômico – 14.07.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste registraram recuo de 0,2% no nível de armazenamento para 85,6% da capacidade na última segunda-feira, 13 de julho, na comparação com o dia anterior, segundo dados do ONS. A energia armazenada ficou em 44.185 MW mês e a ENA armazenável está em 75% da média de longo termo no acumulado do mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 84,19% da capacidade. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também teve redução de 0,2% no armazenamento para 51,2% da capacidade. A energia armazenada chega a 103.870 MW mês e a ENA está em 89% da MLT. A usina Furnas está com 60,02% e Nova Ponte, com 49,42%. Já na região Sul, houve alta de 1,4% no nível de armazenamento, chegando a 59,1% da capacidade. A energia armazenada está em 11.753 MW mês e a energia armazenável alcançou 140% da média histórica. A UHE G.B.Munhoz trabalha com 53,18% da capacidade e Salto Santiago, com 39,68%. No Norte do país, a alta do nível de armazenamento ficou em 0,1% para 83,3%. A energia armazenada fica em 12.626 MW mês e a ENA está em 103% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí opera com 99,08%. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Compradores do Volkswagen ID.3 se beneficiarão de concessões de carregamento via WeCharge

Quatro semanas após o início do pedido do ID.3 1ST limitado para pré-reservas, a Volkswagen está abrindo o sistema de pedidos ao público em 20 de julho de 2020. Clientes em muitos países europeus poderão escolher entre sete modelos de ID.3 pré-configurados nas concessionárias e solicitar o equipamento de carregamento apropriado ao mesmo tempo. Os compradores se beneficiarão de concessões atraentes de carregamento via WeCharge por até 3 anos. Sujeito aos termos e condições locais, todos os sete modelos ID.3 que podem ser adquiridos a partir de 20 de julho são elegíveis para subsídios na Alemanha e em outros países europeus. Na Alemanha, os clientes podem solicitar o bônus ambiental máximo para veículos elétricos no total de € 9.480 (US $ 10.746); 3.480 € (US $ 3.945) desse valor são suportados pela Volkswagen como fabricante. (Green Car Congress – 14.07.2020)

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2 Dois carros elétricos adquiridos no Colorado podem reduzir 30 toneladas de CO2

A Motiv Power Systems, uma empresa de tecnologia sustentável que fornece chassi totalmente elétrico com uma plataforma de software para a eletrificação de caminhões e ônibus médios, anunciou a implantação de seu primeiro carro elétrico na cidade de Estes Park, no Colorado, com mais um a caminho. A cidade opera um serviço de transporte gratuito durante a alta temporada de turismo de verão e para vários eventos anuais especiais. Com capacidade para 24 passageiros e projetados para manter carga de bateria suficiente para oito horas de serviço, os troles eletrificados pela Motiv são ideais para pessoas que movem serviços com rotas previsíveis. A prefeita da cidade, Wendy Koenig, observou que os dois carros economizariam 3.456 galões de combustível em uma temporada. Dado o uso anual de 10 mil milhas, passando de gasolina para elétrica, eles estimam uma redução de 30 toneladas de CO2. (Green Car Congress – 14.07.2020)

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3 Nissan lança o SUV elétrico Ariya com autonomia de até 480 km

O novo SUV Nissan Ariya é a aposta elétrica da marca para os mercados globais. SUV começa a ser produzido no fim do ano e chega às concessionárias em 2021 A Nissan oferecerá dois motores para o Ariya. Na versão básica, um motor para as rodas dianteiras gera 215 cv. Acima disso há dois motores, um em cada eixo, gerando tração integral e 389 cv. Mas a configuração será sempre de tração dianteira. Quanto às baterias, a básica é uma unidade de 63 kWh, com autonomia de 320 km. Uma outra de 87 kWh está disponível de forma opcional ou de série para a versão mais potente. Esta garante autonomia de até 480 km. (O Estado de São Paulo – 15.07.2020)

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4 BMW iX3: O SUV elétrico com 460 km de autonomia

O novo SUV elétrico da BMW – que será produzido na China através da joint-venture com a Brilliance – o iX3, é o primeiro modelo a utilizar a tecnologia eDrive de quinta geração, que compreende um motor elétrico, uma unidade eletrônica de gestão e transmissão, compactadas numa unidade singular que requer menos espaço de instalação. O novo iX3 conta com um único motor elétrico que produz uma potência de 282 CV e um binário de 400 Nm, permitindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 6,8 segundos e uma velocidade máxima de 180 km/h. A bateria de 80 kWh permite uma autonomia até 460 km no novo ciclo WLTP (520 km no ciclo NEDC). A BMW oferece várias possibilidades de carregamento diferentes para o iX3, incluindo carregamento rápido de 150 kW DC que permite carregar a bateria em 80% em 34 minutos e em 10 minutos obter o equivalente a 100 km. (Automonitor – 14.07.2020)

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Inovação

1 Aveva vê oportunidades na transformação digital

Considerando os setores de manufatura e industrial brasileiros como essenciais para os seus negócios, Schneider Electric e Aveva buscam aumentar o número de clientes no país. Em coletiva realizada em junho, o CEO da Aveva, Craig Hayman, lembrou que a indústria de energia, assim como as outras do mundo estão produzindo e usando grande quantidade de dados, o que vai exigir tecnologias robustas para a execução das operações. “A transformação digital está impulsionando aplicativos pesados de dados, como a Internet das Coisas e a nuvem, e como resultado, servindo como um ponto de interseção vital para os dados de indivíduos, empresas e economias. O mundo mudou e a maneira como fazemos negócios já está mudando”, avisa o executivo. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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Meio Ambiente

1 Brasil não estimula uso de energias limpas em combate a crise, diz estudo

As medidas de suporte ao sistema energético no Brasil durante a pandemia de Covid-19 não possuem como contrapartida a sustentabilidade do meio ambiente e o fomento por uma matriz energética mais limpa. A conclusão faz parte do estudo “Energy Policy Tracker”, lançado nesta quarta-feira pelo centro de pesquisa canadense International Institute for Sustainable Development (IISD), com apoio de 14 organizações de todo o mundo. O painel vai monitorar como os países estão apoiando o setor energético diante dos efeitos da crise gerada pela Covid-19 nos países do G20. O objetivo do painel é verificar se os recursos financeiros aplicados pelos governos em todo mundo estão ou não mais aderentes às diretrizes de sustentabilidade, a partir do suporte em energias renováveis e criação de contrapartidas. (O Globo - 14.07.2020)

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2 Sobreoferta favorece ‘limpeza’ da matriz energética

O cenário de sobreoferta de energia, causado pelos impactos da pandemia, deve durar aproximadamente cinco anos e permitirá a adoção de medidas para tornar a matriz energética mais limpa, entre elas a antecipação da desativação do parque de geração a carvão. A conclusão é de estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), liderado pelos pesquisadores da USP José Goldemberg e Roberto Kishinami. De acordo com o documento, há sobreoferta estrutural de energia contratada no SIN estimada entre 12% e 15% ao fim deste ano. Se a atividade econômica for retomada ao ritmo médio de 2% ao ano a partir do segundo semestre de 2020, a demanda de energia poderá voltar aos níveis de dezembro de 2019 no início de 2024. (Valor Econômico – 15.07.2020)

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3 Biden tem plano de investir US$ 2 tri em energia limpa

O candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, anunciou ontem um novo plano ambiental de US$ 2 trilhões (R$ 10,7 trilhões) em quatro anos para aumentar o uso de energia limpa nos setores de transporte, eletricidade e construção civil. Segundo Biden, a proposta tem o objetivo de criar oportunidades econômicas e combater as mudanças climáticas. O democrata prometeu que o plano revitalizará a economia após a crise do coronavírus, aprimorará a infraestrutura e colocará os EUA no caminho para reduzir o uso de combustíveis fósseis. De acordo com a campanha , o dinheiro virá de um aumento da alíquota do imposto de renda das grandes empresas, de 21% para 28%. (O Estado de São Paulo - 15.07.2020)

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Energias Renováveis

1 Aneel autoriza testes de eólica da Enel Green Power

A Aneel autorizou a operação em testes de oito turbinas eólicas de parques localizados no município de Lagoa do Barro e Queimada Nova, no Piauí. Os projetos são de propriedade de Enel Green Power e as máquinas em comissionamento somam 25,2 MWp. A operação comercial inicia após a conclusão da fase de testes. Segundo despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira, 14 de julho, foram autorizados os testes das unidades 1 e 2 das usinas Ventos de Santa Ângela 1, 2, 3 e 4. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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Gás e Termelétricas

1 UTEs podem ajudar a reduzir sobrecontratação de distribuidoras

A descontratação de térmicas cujos contratos estão próximos de terminarem é uma opção que poderá ser analisada para reduzir a sobrecontratação das distribuidoras nos próximos anos. Esse seria uma alternativa para evitar os impactos da redução do consumo de energia decorrente da desaceleração da economia e que resultado até na revisão extraordinária da carga para o período até 2024. Mas os estudos ainda estão em andamento, pois há a necessidade de avaliar diversos fatores antes da tomada de decisão. O presidente da EPE, Thiago Barral, comentou em sua participação em webinário promovido pelo Idec que entre os fatores que são necessários avaliar estão a necessidade de planejamento para o descomissionamento dessas usinas – inclusive em nível municipal, onde a usina opera – a eventual necessidade de recomposição dos contratos das distribuidoras, preocupação com os horários mais críticos do sistema, dentre outros. E sem esquecer do respeito aos contratos firmados, pois o Brasil é um país que respeita esses acordos. (Agência CanalEnergia – 14.07.2020)

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2 CCEE reembolsará valores da CCC para Amazonas GT

A Amazonas GT, subsidiária da Eletrobras para geração e transmissão de energia naquele estado, receberá diretamente da CCEE o reembolso da Conta de Consumo de Combustíveis referente aos custos de aquisição do gás natural destinado às UTEs Ponta Negra, Manauara, Jaraqui, Tambaqui e Cristiano Rocha, que são os denominados produtores independentes. A decisão foi tomada pela Aneel nesta terça-feira, 14 de julho. Os valores somam cerca de R$ 100 milhões ao mês. O pagamento do valor referente ao ACR médio continuará sendo de responsabilidade da distribuidora Amazonas Energia, privatizada em 2018. Já no caso dos custos de aquisição do gás natural destinado às UTEs Anamã, Anori, Caapiranga e Codajás, que são usinas próprias da Amazonas GT, localizadas no interior do Estado do Amazonas, a Aneel autorizou que a CCEE, somente em caso de inadimplência da Amazonas Energia, proceda ao reembolso direto à geradora. (Agência CanalEnergia – 15.07.2020)

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3 Geração com biomassa cresceu em maio

Usinas a biomassa foram responsáveis por quase metade de toda geração termelétrica verificada em maio, de acordo com dados do boletim InfoMercado Mensal, divulgado pela CCEE. No mês, o combustível gerou 4.167 MW médios, o que representa 44,25% do volume produzido por todas as térmicas. Na comparação com o mesmo período de 2019, a produção de energia com matéria orgânica cresceu 2,06%. Em paralelo, empreendimentos a carvão mineral e a óleo combustível apresentaram forte queda na geração de eletricidade. As termelétricas a carvão produziram 42,62% a menos do que em maio de 2019 (556 MW médios contra 969 MW médios), enquanto empreendimentos a óleo geraram apenas 19 MW médios, contra 217 MW médios no ano passado. (CCEE – 14.07.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Indústria reclama de reajuste tarifário das transmissoras

O aumento da receita das transmissoras de energia, aprovado ontem pela Aneel, contrariou os consumidores industriais, que alegam ser os mais afetados pelo impacto da medida nas contas de luz. A indústria de uso intensivo de energia elétrica estima que o acréscimo de R$ 7,35 bilhões à remuneração anual das concessionárias de transmissão, aumentará em até 10% o custo da energia para as empresas diretamente conectadas à rede de alta tensão. O diretor técnico da Abrace, Fillipe Soares, informou que o impacto do aumento do custo de transmissão será sentido, a partir do próximo mês, pelo segmento da indústria que mantém contratos de energia no mercado livre. Ontem, a diretora da Aneel Elisa Bastos lamentou a pressão tarifária que será provocada pela derrubada das liminares. (Valor Econômico – 15.07.2020)

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Economia Brasileira

1 Subsídios da União crescem e atingem 4,8% do PIB em 2019

Os subsídios da União atingiram 4,8% do PIB no ano passado, de acordo com o Orçamento de Subsídios da União 2020, divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Economia. Ao todo, foram 4,2% do PIB referentes a subsídios tributários e 0,6% referente a subsídios financeiros e creditícios. Em 2018, os subsídios haviam somado 4,6% do PIB, sendo 4,3% subsídios tributários e 0,3% financeiros e creditícios. Segundo o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o aumento dos subsídio em 2019 é justificado por ajuste metodológico no FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador], destacou o secretário. Ele reforçou que diminuir os gastos com subsídios ao longo do tempo é uma diretriz do ministro da Economia, Paulo Guedes. (Valor Econômico – 14.07.2020)

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2 Socorro a Estados e municípios para combate à covid-19 soma R$ 120 bi

O Ministério da Economia divulgou nesta terça-feira que as medidas de socorro aos Estados e municípios para ajudar no combate aos efeitos da covid-19 já somam R$ 120,21 bilhões. As medidas fazem parte do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus instituído pela Lei Complementar 173/2020. Pelos dados divulgados, o auxílio financeiro emergencial federativo contribuiu para um reforço na receita desses entes de R$ 60,15 bilhões. Pelo lado da despesa, a renegociação de obrigações com a União resultou em uma economia de R$ 35,35 bilhões; a renegociação de obrigações com bancos públicos de até R$ 13,98 bilhões; e a renegociação de obrigações com organismos internacionais até R$ 10,73 bilhões. (Valor Econômico – 14.07.2020)

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3 Pronampe deve receber reforço de R$ 6 bi após linha esgotar

O Ministério da Economia avalia reforçar em R$ 6 bilhões o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), diante do rápido esgotamento de recursos nessa linha de crédito. Mas, de acordo com o assessor especial do ministro Paulo Guedes, Guilherme Afif, o programa pode ter alguns ajustes para ampliar acesso das empresas menores. “Acho que o programa tem que ser reformulado”, disse ao Valor. Ele explicou que uma das ideias é mudar a divisão de risco, elevando a participação dos bancos nas perdas de 15% para 50%, nas operações com pequenas empresas. Hoje o governo cobre 85% e os privados 15% em todas as operações. Essa divisão seria mantida no caso das microempresas. Com isso, haveria um incentivo adicional para operarem com as companhias de menor porte dentro do universo beneficiado. “Nossa obsessão é chegar no microempresário”, disse Afif. (Valor Econômico – 15.07.2020))

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4 Mercado mantém projeção de recuperação modesta do PIB no longo prazo

As projeções do mercado financeiro apontam que o Brasil deve recuperar muito pouco das perdas de PIB decorrentes da pandemia nos próximos três anos. Se as projeções para o desempenho da economia em 2020 pioraram fortemente desde março (a despeito da ligeira recuperação na medição mais recente), as expectativas para o período de 2021 a 2023 pouco se moveram. E, se confirmadas, antecipam um quadro desalentador. Para 2021, antes da pandemia, o mercado esperava 2,5% de expansão. Com as sucessivas revisões nos últimos meses, que levaram à queda de 6,1% para o PIB de 2020, a projeção central do ano que vem subiu para 3,5%. Enquanto isso, para 2022 e 2023 as estimativas foram mantidas nos mesmos 2,5% de antes da crise. E há inclusive quem considere esses cenários do mercado otimista. (Valor Econômico – 14.07.2020)

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5 Dados parciais indicam que queda do ICMS perdeu força em junho, diz Waldery

Dados parciais apontam que a retração na arrecadação com ICMS perdeu fôlego em junho, após cair mais de 20% em maio ante o mesmo mês do ano passado. A informação foi dada hoje pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo Waldery, os dados consideram informações encaminhadas por 21 Estados até 13 de julho. Para os 6 Estados faltantes (AC, AP, CE, MG, PA e PR), foi considerada uma queda de arrecadação equivalente, em termos relativos, à média daqueles que atualizaram. (Valor Econômico – 14.07.2020)

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6 IGP-10 acelera alta para 1,91% em julho

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela FGV, subiu 1,91% em julho, depois de avançar 1,55% um mês antes. Com este resultado, o índice acumula alta de 6,55% no ano e de 8,57% em 12 meses. Em julho de 2019, o índice tinha aumentado 0,61% no mês e acumulava elevação de 6,23% em 12 meses. “Os três índices componentes do IGP-10 contribuíram para o avanço da taxa deste indicador. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 2,54% em julho, seguindo elevação de 2,35% um mês antes. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% em julho, invertendo a direção tomada um mês antes, de baixa de 0,33%. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,62% em julho, ante 0,21% em junho. (Valor Econômico – 15.07.2020)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$5,3470 com variação de -0,74% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$5,3089 - com variação de -0,71% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h31 o valor de R$5,3417 variando +0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.07.2020 e 15.07.2020)


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Biblioteca Virtual

1 ROSSI, Daniel. “Mais liquidez e menos riscos no mercado de energia”

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2 LORENZO, Vera. “Como será o amanhã do trabalho na área da energia?”

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3 BARBOSA, Danilo. “Modernização do Setor Elétrico: abertura do mercado é o primeiro passo, a tecnologia pode levar além”

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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