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IFE: nº 5.432 - 16 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro do TCU aponta subavaliação de R$ 63 bi em concessões da Eletrobras
2 Aneel aprova consolidação das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica
3 Aneel inicia campanha de fiscalização de usinas em implantação
4 Aneel aprimora requisitos de serviços auxiliares de centros de operações e de telecomunicações
5 Requisitos de serviços auxiliares de centros de operação passam por revisão
6 Agência aprova revisão tarifária da RAP da Eletronorte
7 Consulta pública para o Plano Anual de Aplicação de Recursos do Procel

Transição Energética
1 Hydro investirá na transição energética da refinaria Alunorte
2 AES Brasil define compromissos ESG até 2030

3 Os 10 principais países por investimento em transição energética
4 Governo do Canadá apoiará iniciativas industriais de energia e tecnologia limpas com novo fundo
5 França: Crédit Mutuel Arkéa e o BEI financiará projetos de energias renováveis através de parceria
6 Financiamento para demonstração SMR sueco
7 Vitória-Gasteiz se candidata à missão europeia das primeiras 100 cidades neutras em carbono
8 Indústria de gás natural navega rumo à neutralidade das emissões líquidas de gases do efeito estufa
9 Crescent Energy adere à Iniciativa OGMP 2.0 para relatório de emissões de metano
10 PG&E fornece o mais alto nível de eletricidade sem gases de efeito estufa
11 Empresas com ações verídicas são essenciais para um futuro sem carbono
12 BNEF Pioneers: Desenvolvimento de tecnologias para superação de desafios a neutralidade

Empresas
1 Engie fecha 2021 com lucro de R$ 1,6 bi
2 Revisão tarifária da Sulgipe (SE) será discutida em consulta pública
3 Lucro líquido da EDPR cresce 18% em 2021
4 Way2 lança comunidade gratuita com aulas e fóruns para discutir futuro da energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Região Sul cai e chega à 33,3% da capacidade
2 UTE Jaguatirica II e EOL Ventos da Bahia poderão operar 59,65 MW

Mobilidade Elétrica
1 Mobilidade elétrica atrai investimentos e impulsiona startups de energia
2 EUA: Financiamento para impulsionar a reciclagem de baterias dos VEs
3 Espanha: Junta de Andalucia adquire veículos 100% elétricos para renovar sua frota móvel
4 Dunlop lança nova linha de pneus para VEs

Inovação
1 RWE e Neptune Energy unem forças para acelerar a produção de hidrogênio verde no Mar do Norte holandês

Energias Renováveis
1 Engie adquire ativos fotovoltaicos por R$ 625 mi
2 Braskem e Veolia fazem parceria para implementar projeto de biomassa em Alagoas
3 EUA: Energias renováveis somam mais de 200 GW
4 EUA: Califórnia pretende alcançar mais de 40 GW em energias renováveis até 2032

5 Polônia: Geração recorde de eletricidade a partir de energia eólica
6 Irlanda: SSE Renewables pede aumento da meta de energia eólica offshore

Gás e Termelétricas
1 Engie Brasil Energia espera vender Pampa Sul até junho
2 ONS/CCEE: CVU da UTE Uruguaiana é fixado até final de fevereiro


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro do TCU aponta subavaliação de R$ 63 bi em concessões da Eletrobras

O Tribunal de Contas da União aprovou com recomendações a etapa do processo de privatização da Eletrobras que trata da definição do valor adicionado às novas outorgas de usinas hidrelétricas da estatal. O ministro Vital do Rego, que tinha pedido vistas do processo em dezembro, apontou em voto revisor uma subavaliação de R$ 63,33 bilhões no valor estimado pelo governo e propôs a rejeição dos cálculos do valor a ser pago pela empresa na desestatização. Os demais ministros acompanharam o relator, Aroldo Cedraz. A votação aconteceu em sessão extraordinária do TCU, realizada nesta terça-feira, 15 de fevereiro. Vital do Rego apontou falhas na modelagem que impactarão, segundo ele, o valor das outorgas. Esse valor seria de R$ 130,39 bilhões, em vez dos R$ 67 bilhões aprovados em dezembro pelo Conselho Nacional de Política Energética, após ajustes recomendados pelo tribunal. Pelos cálculos do ministro revisor, a parcela destinada à Conta de Desenvolvimento Energético para a modicidade tarifária passaria, com essa correção, de R$ 32 bilhões para R$ 63,7 bilhões, enquanto o pagamento pela outorga que será feito ao Tesouro Nacional passaria dos R$ 25 bilhões calculados pelo governo para R$ 57,2 bilhões. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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2 Aneel aprova consolidação das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8/2), a Consolidação da Regras dos Serviços de Transmissão. A agência determinou a inclusão do módulo 6 – “Coordenação e Controle da Operação”, além da revisão do Módulo 1 – “Glossário das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica”. A consolidação das normas é resultado da Consulta Pública 042/2021, que recebeu dezoito contribuições da sociedade entre 8/7 e 23/8/2021. O diretor da Aneel Sandoval Feitosa, relator do processo, comentou em seu voto os resultados alcançados pela Agência. “Medidas como essa contribuem para a simplificação da regulação e de seu entendimento por parte dos agentes e sociedade. Traz, portanto, clareza, segurança e estabilidade regulatória, melhorando o ambiente de negócios e reduzindo as barreiras à entrada de novos agentes o que, por fim, beneficia a sociedade dado que um ambiente regulatório claro, previsível e seguro resulta em maior interesse dos investidores, maior competição e, consequentemente, modicidade tarifária”, afirmou. (Aneel – 15.02.2022)

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3 Aneel inicia campanha de fiscalização de usinas em implantação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu início, no mês de janeiro, à Campanha de Fiscalização de Usinas com Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) celebrado e sem obras iniciadas. As ações de fiscalização serão realizadas ao longo do 1° semestre de 2022 e as empresas selecionadas serão comunicadas ainda neste mês de fevereiro. A primeira fase da campanha consistiu em identificar empreendimentos que possuem compromisso contratual com o sistema de transmissão até o final de 2022 e que não tenham dado início às obras. Os critérios de seleção seguiram o disposto: (I) obras não iniciadas; (II) licença de instalação emitida; (III) prazo limite estabelecido em outorga para iniciar a operação comercial até o início de 2023; e (IV) CUST celebrado e com início da vigência do Montante de Uso do Sistema de Transmissão (MUST) até 31/12/2022. Com base nos critérios indicados, foram selecionados 73 empreendimentos, totalizando 3.116,05 MW de potência outorgada. As ações da campanha contarão com a participação das Agências Reguladoras dos Estados do Ceará (ARCE) e Pernambuco (ARPE). (Aneel – 15.02.2022)

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4 Aneel aprimora requisitos de serviços auxiliares de centros de operações e de telecomunicações

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira (15/2), o aperfeiçoamento dos requisitos de serviços auxiliares de centro de operação e de telecomunicações para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), distribuidoras e consumidores, constantes do Submódulos 2.15 e 2.16 dos Procedimentos de Rede. Sob a relatoria do diretor Sandoval Feitosa, o processo passou por consulta pública (CP_062/2021) de 29 de setembro a 12 de novembro de 2021, período em que recebeu cinco contribuições de empresas do setor elétrico sobre a revisão dos submódulos. Conforme avaliação da área técnica, o aprimoramento atende aos objetivos de redução de custos e flexibilidade para os agentes, e contribui para a diminuição de custos para a sociedade. (Aneel – 15.02.2022)

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5 Requisitos de serviços auxiliares de centros de operação passam por revisão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico de revisão dos requisitos mínimos de serviços auxiliares de centros de operação e de telecomunicações para o Operador Nacional do Sistema Elétrico, distribuidoras e consumidores. O tema é tratado nos Submódulos 2.15 e 2.16 dos Procedimentos de Rede. A proposta de alteração feita pelo ONS foi discutida em consulta pública entre setembro e novembro do ano passado. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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6 Agência aprova revisão tarifária da RAP da Eletronorte

Na reunião colegiada desta terça-feira (15/2), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a Revisão Tarifária Periódica da Receita Anual Permitida (RAP)* do contrato de transmissão das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte). A decisão foi adotada após o tema ser submetido à Consulta Pública (21/2020) e receber contribuições de empresas e instituições do setor. Desde junho de 2020, o contrato estava com resultado preliminar da RAP, sem a consolidação do processo de fiscalização econômica e financeira conduzido pela Agência. Após o término da ação fiscalizatória na Base de Remuneração Regulatória da Eletronorte em 2021, foi possível determinar o resultado definitivo, agora homologado pela Agência. O índice de reposicionamento autorizado é de 7,37%, com vigência retroativa a julho de 2018. As regras para a revisão para manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão foram definidas pelo contrato de concessão de transmissão entre a União e a Eletronorte, prorrogado nos termos da Lei nº12.783, de 2013. (Aneel – 15.02.2022)

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7 Consulta pública para o Plano Anual de Aplicação de Recursos do Procel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (15/2), a abertura da Consulta Pública nº 005/2022 para colher subsídios e informações acerca do 4º Plano Anual de Aplicação de Recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – 4º PAR Procel, em atendimento à Lei nº. 13.280, de 3/5/2016. A referida Lei determina que o PAR- Procel deve ser encaminhado anualmente à Aneel para que seja submetido ao processo de consulta pública, garantindo a transparência do processo, bem como a participação da sociedade. Interessados podem enviar suas contribuições por meio do e-mail da Aneel, entre os dias 17/2 e 8/3/2022. Além disso, os documentos que integram a CP005/2022 estarão disponíveis no site da Aneel. (Aneel – 15.02.2022)

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Transição Energética

1 Hydro investirá na transição energética da refinaria Alunorte

Com o objetivo de descarbonizar suas operações e se tornar neutra para o clima até 2050, a Hydro, dona da Alunorte, pôs em curso um plano para mudar a matriz energética da refinaria de alumina. São três iniciativas com investimentos de 1,3 bilhão que inclui a transição do carvão para o gás natural, uso de caldeiras elétricas com energia de fontes renováveis e um estudo de viabilidade do caroço do açaí como biomassa. A Alunorte é a maior refinaria de alumina - matéria-prima intermediária do alumínio - do mundo e produz 6,6 milhões de toneladas ao ano. O diretor de operações de bauxita e alumina da empresa, Carlos Neves, conta que a usina consome 7,3 gigajoules (GJ) por tonelada de alumina utilizando carvão mineral importado da Colômbia, óleo combustível e eletricidade. Mesmo sendo uma usina de ciclo aberto, ou seja, menos eficiente, outras usinas próximas consomem 9 GJ por tonelada. “A refinaria já é considerada um benchmark em termo de consumo energético, quando comparada com outras refinarias, porém, a gente precisa diversificar a matriz” afirma. (Valor Econômico – 14.02.2022)

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2 AES Brasil define compromissos ESG até 2030

Em total concordância com a transição para uma economia de baixo carbono, para um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e em respeito ao meio ambiente, a AES Brasil revisa suas metas e apresenta os Compromissos ESG 2030, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. A companhia determinou três temas principais no novo plano ESG, estabelecendo as prioridades relacionadas aos aspectos Ambiental, Social e de Governança: Mudanças Climáticas, dentro do pilar de meio ambiente; Diversidade, Equidade e Inclusão, em social; e Ética e Transparência, em governança. Os compromissos foram definidos diante de seis ODS prioritários para a AES Brasil, sendo eles: Igualdade de Gênero, Energia Limpa e Acessível e Indústria, Inovação e Infraestrutura e Redução das Desigualdades, Ação contra a Mudança Climática e Vida Terrestre. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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3 Os 10 principais países por investimento em transição energética

Atingir o zero líquido em escala global, no entanto, requer US$ 125 trilhões em investimentos climáticos até 2050, de acordo com pesquisa encomendada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). Embora esse nível de investimento ainda não tenha sido alcançado, está aumentando. Em 2021, o mundo gastou US$ 755 bilhões na implantação de tecnologias de energia de baixo carbono, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Os 10 principais – Brasil, Espanha, Índia, Japão, França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China e Coreia do Sul – países juntos investiram US$ 561 bilhões na transição energética, quase três quartos do total mundial. A China aumentou seu investimento geral em transição energética em 60% em relação aos níveis de 2020, consolidando ainda mais sua posição como líder global. A capacidade eólica e solar do país aumentou 19% em 2021, com o transporte eletrificado também representando uma grande parte do investimento. (World Economic Forum – 15.02.2022)

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4 Governo do Canadá apoiará iniciativas industriais de energia e tecnologia limpas com novo fundo

Um ambiente saudável, bons empregos e uma economia em crescimento. Na luta contra as mudanças climáticas, o governo do Canadá está comprometido em apoiar os trabalhadores, ao mesmo tempo em que constrói uma economia forte e resiliente para todos. A chave para este plano é o preço do Canadá sobre a poluição por carbono. Em 14 de fevereiro, o Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, o honorável Steven Guilbeault, lançou o Output-Based Pricing System Proceeds Fund, um novo programa para apoiar iniciativas industriais que reduzem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e implementam tecnologia limpa e energia verde. O programa usará os recursos do sistema de precificação de poluição de carbono do Canadá para a indústria pesada coletado em Manitoba, New Brunswick, Ontário e Saskatchewan para apoiar projetos de tecnologia de baixo carbono nessas províncias. Aproximadamente US$ 161 milhões do período de conformidade de 2019 serão destinados a projetos que reduzem a poluição por carbono. (EE Online – 15.02.2022)

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5 França: Crédit Mutuel Arkéa e o BEI financiará projetos de energias renováveis através de parceria

Julien Carmona, presidente do Crédit Mutuel Arkéa, e Ambroise Fayolle, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), formalizaram a assinatura de um pacote de financiamento de 200 milhões dedicado às energias renováveis no "One Ocean Summit" em Brest, em que o BEI participa como banco climático da UE. Um total de 400 milhões - 200 milhões financiados pelo Crédit Mutuel Arkéa e 200 milhões pelo BEI - serão dedicados ao financiamento de projectos de energias renováveis em França e noutros Estados-Membros da UE. Os centros de negócios da Arkéa Banque Entreprises et Institutionnels em toda a França serão responsáveis por conceder empréstimos de até 50 milhões por projeto. Na atual emergência climática, os atores financeiros estão unindo forças para apoiar todos os atores econômicos em sua transição energética. O grupo Crédit Mutuel Arkéa está particularmente interessado em apoiar todos os seus stakeholders na abordagem deste grande desafio. (EE Online – 15.02.2022)

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6 Financiamento para demonstração SMR sueco

A Agência Sueca de Energia concedeu à Swedish Modular Reactors AB - uma joint venture entre a Uniper Sweden e a LeadCold - um financiamento de pouco mais de SEK99 milhões (US$ 10,6 milhões) em apoio à construção de uma demonstração LeadCold SEALER (Swedish Advanced Lead Reactor). refrigerado pequeno reator modular na planta de Oskarshamn. A Uniper Suécia, a LeadCold e o Royal Institute of Technology (KTH) anunciaram em fevereiro de 2021 que colaborariam na exploração da possibilidade de construir um reator de demonstração LeadCold SEALER na planta de Oskarshamn até 2030. Os parceiros também disseram que se candidataram à Swedish Energy Agência para uma concessão de SEK125 milhões para a construção de um protótipo não nuclear em Oskarshamn. Eventualmente, o objetivo da colaboração é permitir a comercialização desses reatores na Suécia na década de 2030. A Agência de Energia Sueca concedeu aos parceiros SEK99 milhões para investir na construção de um protótipo não nuclear SEALER movido a eletricidade em Oskarshamn para testar e verificar materiais e tecnologia em um ambiente de chumbo fundido em altas temperaturas. O protótipo em escala 1:56 será operado por cinco anos a partir de 2024. (World Nuclear News – 15.02.2022)

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7 Vitória-Gasteiz se candidata à missão europeia das primeiras 100 cidades neutras em carbono

Vitoria-Gasteiz já apresentou a sua candidatura à Missão Climate-Nutral and Smart Cities para se tornar uma das primeiras 100 cidades europeias climaticamente neutras e assim fazer parte de uma das cinco missões estabelecidas pela Comissão Europeia e pelo Parlamento para apoiar a nossa transformação acelerar o cumprimento do Acordo de Paris e da Agenda 2030. O roteiro estabelecido pela Câmara Municipal no desafio da descarbonização assenta sobretudo no seu Plano de Ação para a Transição Energética Integrada (PATEI 2030), que, através de um conjunto de ações de eficiência energética no setor da construção, para reduzir as deslocações em viaturas particulares, a eletrificação da procura, a utilização de energia a partir de resíduos ou a instalação de energias renováveis, visa atingir uma meta de neutralidade carbónica antes de 2030. Além disso, através do Plano de Ação para Adaptação às Alterações Climáticas (PAACC 2030) estabeleceram objetivos de adaptação e resiliência para 2030, sobretudo através do desenvolvimento de infraestruturas verdes, da reabilitação de edifícios, da regeneração urbana e da estratégia de circularidade. (Energías Renovables – 15.02.2022)


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8 Indústria de gás natural navega rumo à neutralidade das emissões líquidas de gases do efeito estufa

Um painel de representantes da indústria de gás natural esta semana apresentou um caso para descarbonizar a infraestrutura de gás existente, a fim de alcançar uma meta ainda emergente dentro da indústria de se tornar zero líquido até 2050. “Acreditamos que estamos em uma emergência climática e não vemos nenhuma barreira técnica para um oleoduto neutro em carbono até 2050”, disse Kathryn Williams, vice-presidente de relações públicas e sustentabilidade da NW Natural, na segunda-feira durante a National Association of Sessão da Cúpula de Políticas de Inverno dos Comissários de Utilidade Regulatória sobre infraestrutura de gás natural e combustíveis de baixo carbono. A NW Natural é uma concessionária de gás com sede em Portland, Oregon, que atende a 2,5 milhões de clientes no Oregon e no sudoeste de Washington. A NW Natural divulgou um relatório em novembro de 2021 chamado Destination Zero, que analisa várias maneiras pelas quais a empresa pode avançar em novas tecnologias e implementar políticas para se tornar um fornecedor de energia neutro em carbono. (Daily Energy Insider – 15.02.2022)

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9 Crescent Energy adere à Iniciativa OGMP 2.0 para relatório de emissões de metano

A Crescent Energy Company anunciou hoje (14 de fevereiro) sua participação na Iniciativa Oil & Gas Methane Partnership (OGMP) 2.0 para aprimorar os relatórios da empresa sobre as emissões de metano. A estrutura OGMP 2.0 é o padrão líder do setor para relatórios de emissões de metano, permitindo que uma empresa avalie sua pegada de emissões por ativo e crie programas direcionados de redução de emissões. Ao adotar este rigoroso padrão de relatórios para quantificar vazamentos de metano, a Crescent Energy está estabelecendo uma cultura operacional focada na redução de emissões. "A Crescent Energy está atendendo às necessidades de energia de hoje enquanto se concentra em um amanhã mais limpo", disse David Rockecharlie, CEO da Crescent Energy. (EE Online – 15.02.2022)

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10 PG&E fornece o mais alto nível de eletricidade sem gases de efeito estufa

Cerca de 93% da eletricidade da Pacific Gas and Electric Company (PG&E) entregue aos clientes em 2021 veio de geração livre de gases de efeito estufa, incluindo energia renovável, nuclear e hidrelétrica. Foi a eletricidade mais renovável e livre de gases de efeito estufa que a empresa já entregou aos clientes. “Trabalhando com nossos clientes, comunidades e outros parceiros, transformamos o cenário energético da Califórnia, criando um mercado robusto de energia renovável e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa em todo o estado. Agora, estamos adicionando mais armazenamento de energia de bateria para permitir ainda mais energias renováveis em nossa rede elétrica, abrindo caminho para um ambiente mais saudável e um sistema de energia neutro em carbono para todos os californianos”, disse Patti Poppe, CEO da PG&E Corp. (Daily Energy Insider – 15.02.2022)

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11 Empresas com ações verídicas são essenciais para um futuro sem carbono

Dois anos após esta década decisiva para a ação climática, quando devemos reduzir pela metade as emissões globais de carbono, temos motivos para nos sentires esperançosos sobre o estado da inovação e ação relacionadas ao clima. Uma das razões é o setor privado, que está liderando a busca por soluções escaláveis como nunca antes. Para cada setor da economia, a hora de correr em direção a soluções e inovações ambiciosas e orientadas para o mercado não é daqui a dez anos – ou mesmo dois – mas agora, para que possamos evitar um aquecimento global catastrófico. A RMI sempre esteve disposta a trabalhar com qualquer setor ou qualquer empresa pronta para avançar na mudança climática, se acreditarmos que o verdadeiro progresso é possível. As empresas estão assumindo riscos e aprendendo à medida que avançam, e apoiamos seus esforços autênticos. A boa notícia é que já estamos vendo progresso, com adoção acelerada levando a mudanças sistêmicas em todos os setores. (RMI – 15.02.2022)

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12 BNEF Pioneers: Desenvolvimento de tecnologias para superação de desafios a neutralidade

Todos os anos, a BloombergNEF realiza a competição BNEF Pioneers para identificar três desafios principais na construção de uma economia neutra em emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE) e destacar empresas inovadoras que desenvolvem tecnologias para superar esses desafios. Os desafios são escolhidos com base nas lacunas tecnológicas que emergem das perspectivas de longo prazo da BNEF sobre energia, transporte e materiais. Descrições de cada um dos desafios deste ano, por que eles foram selecionados e os finalistas de cada desafio para os Pioneiros da BNEF 2022 estão descritos abaixo. Também estão listadas as empresas nomeadas como finalistas curinga. Esses finalistas curinga estão desenvolvendo tecnologias que a BNEF acredita que poderiam ter um papel importante na descarbonização, mas estavam fora do escopo dos três desafios de foco. Os três desafios são: (I) fornecer energia sem emissões de GEE por 24 horas por dia; (II) dimensionar tecnologias de remoção de carbono de longo prazo; e (III) descarbonizar o setor de aviação. (BNEF – 15.02.2022)

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Empresas

1 Engie fecha 2021 com lucro de R$ 1,6 bi

A Engie Brasil Energia fechou o ano de 2021 com lucro líquido de 1,6 bilhão, uma queda de 44% frente ao ano anterior, resultado de reavaliação ao valor recuperável do ativo (“impairment”) da Usina Termelétrica Pampa Sul e da controlada Engie Geração Solar Distribuída, que somaram R$ 1 bilhão, além de R$ 200 milhões de perda na alienação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. A receita operacional líquida da companhia no ano passado somou R$ 12,541 bilhões, uma alta de 2,3% ante o ano anterior. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, ficou em R$ 7,217 bilhões, crescimento de 12,3% na comparação com os R$ 6,427 bilhões de 2020. Segundo a companhia, o resultado do ano foi impactado positivamente pelo registro dos efeitos das Leis 14.052/2020 e 14.182/21, que possibilitaram a repactuação do risco hidrológico e consequente recuperação de custos de GSF incorridos no passado, totalizando R$ 1,6 bilhão em 2021, sendo R$ 1,2 bilhão somente no quarto trimestre. (Valor Econômico – 14.02.2022)

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2 Revisão tarifária da Sulgipe (SE) será discutida em consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira (15/2), em reunião da diretoria colegiada, a abertura da consulta pública nº 004/2022, que discutirá a Revisão Tarifária Periódica de 2022 da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe), prevista para vigorar a partir de 22/5/22. As discussões têm início em 16/2 e prosseguem até o dia 1º/4/22, com audiência pública (nº 001/2022) marcada para o dia 10/03/22. A Sulgipe atende cerca de 150 mil unidades consumidoras em 14 municípios, sendo doze na região sul do estado de Sergipe e duas na região nordeste do estado da Bahia. A consulta pública nº 004/2022 irá tratar também dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora, para o período de 2023 a 2027. (Aneel – 15.02.2022)

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3 Lucro líquido da EDPR cresce 18% em 2021

A EDP Renováveis SA (ELI:EDPR) registrou um lucro líquido de 655 milhões de euros (743 milhões de dólares) em 2021, um aumento homólogo de 18%. O braço de energias renováveis da empresa portuguesa EDP (ELI:EDP) viu o seu resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) atingir 1,76 mil milhões de euros, um aumento de 6%, enquanto o seu resultado antes de juros e impostos (EBIT) foi de 1,15 mil milhões de euros , um aumento de 9% em relação a 2021. As receitas aumentaram 2% para cerca de 1,76 mil milhões de euros, impulsionadas por novas adições de capacidade e preços de venda mais elevados, disse a EDPR no comunicado de imprensa. Em 2021, a EDPR gerou 30,3 TWh de energia limpa, mais 6% no ano, como resultado de adições de capacidade durante o período em análise e recursos renováveis estáveis. (Renováveis agora - 16.02.2022)

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4 Way2 lança comunidade gratuita com aulas e fóruns para discutir futuro da energia

A Way2, empresa especializada em medição e gerenciamento de dados de energia para empresas, usinas e distribuidoras, criou a comunidade Conexão Energia, que tem como objetivo unir pessoas para pensarem o futuro do setor elétrico, aprenderem juntas e assim, gerar troca de conhecimento, experiências e networking com agentes do setor, sejam eles parceiros ou não da Way2. A novidade foi lançada nesta terça-feira, 15 de fevereiro, durante o Energy LiveCast, evento online que discutiu digitalização e segurança de dados no setor. O projeto é um espaço fechado e gratuito para qualquer profissional com interesse em energia, tecnologia, inovação e sustentabilidade. Depois de cadastrados, os membros terão acesso a conteúdos e materiais disponibilizados na plataforma, além das áreas de fórum onde poderão publicar mensagens e compartilhar suas opiniões e experiências. A masterclass “Jornada da Gestão em Geração Distribuída”, que ensina regras de negócio, práticas de gestão de créditos de energia e relacionamento com clientes em usinas de geração distribuída, é um dos exemplos de conteúdo. Para se inscrever basta acessar o link: https://conteudo.way2.com.br/conexao-energia. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Região Sul cai e chega à 33,3% da capacidade

Segundo boletim do ONS da última segunda-feira, 14 de fevereiro, os reservatórios da região Sul continuam em queda e apresentaram recuo de 0,5 ponto percentual, trabalhando com 33,3%, comparado ao dia anterior. A energia armazenada marca 6.545 MW mês e ENA é de 2.042 MW med, equivalente a 43% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região NE apresentou crescimento de 0,6 p. p e está operando com 77,6% de sua capacidade. A energia retida é de 40.116 MW mês e ENA aponta 22.271 MW med, valor que corresponde a 182% da MLT. O submercado do SE/CO aumentou 0,6 p.p e opera com 51,8% de armazenamento. A energia armazenada mostra 105.988 MW mês e a ENA aparece com 87.655 MW med, o mesmo que 112% da MLT. A Região Norte cresceu 0,8 p.p e trabalha com 94,1%. A energia armazenada indica 14.392 MW mês e a energia natural afluente computa 29.085 MW med, correspondendo a 125% da MLT. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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2 UTE Jaguatirica II e EOL Ventos da Bahia poderão operar 59,65 MW

A partir de 15 de fevereiro, a Aneel autorizou o início da operação comercial das unidades geradoras da EOL Ventos da Bahia XXVII, que somam 11 MW de capacidade instalada, localizadas na Bahia. A Usina Termelétrica Jaguatirica II também recebeu autorização para iniciar a operação de sua primeira unidade geradora, com capacidade instalada de 48,65 MW, localizada no estado de Roraima. A usina é o primeiro empreendimento do Leilão dos Sistemas Isolados n° 01/2019 a entrar em operação comercial. A Agência liberou, como operação em teste, 5,5 MW da EOL Ventos da Bahia XXIII, a partir de 15 de de fevereiro. O Despacho com as autorizações foi publicado no Diário Oficial da União desta terça- feira, 15 de de fevereiro. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Mobilidade elétrica atrai investimentos e impulsiona startups de energia

O setor de Mobilidade Elétrica (ME) vem atraindo cada vez mais a atenção de investidores e empresas especializadas. Somente nas primeiras semanas do ano, companhias como Raízen e Vibra Energia realizaram aportes em startups com foco em energia sustentável, as energy techs. No caso da Raízen, junto com a Plataforma Capital, foi feito um investimento de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia. A startup foi criada em 2019 e se especializou no desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular no Brasil. No início de fevereiro, a Vibra aportou R$ 5 milhões na Easy Volt que opera em nove estados, atendendo veículos de passeio e frotas corporativas. Em sua rede de postos de recarga, os clientes podem conectar os equipamentos com um aplicativo móvel. Davi Bertoncello, que também é diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), lembra que, para o setor de infraestrutura de recarga veicular, o ano de 2021 foi um período de afirmação. “Em janeiro, a estrutura de recarga veicular pública e mista nacional não era maior do que 350 pontos por todo o país. O ano terminou com 1 mil pontos espalhados por todas as regiões. Para 2022, a perspectiva de crescimento continua a todo o vapor e a malha de recarga deve triplicar novamente nos próximos 12 meses”, explica. O segmento de ME também tem impulsionando o ecossistema das autotechs, startups especializadas em tecnologia para mobilidade. De acordo com o Mapa das Auto Techs, da Liga Ventures, existem mais de 300 startups no Brasil com soluções para mobilidade. Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, explica que a digitalização e demandas urgentes no uso de dados vêm contribuindo para o crescimento dessa nova indústria. Outro segmento em ascensão dentro da indústria de energia renovável é o de transição energética residencial que, direta e indiretamente, também se relaciona com o ecossistema de mobilidade elétrica. (Forbes - 15.02.2022)

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2 EUA: Financiamento para impulsionar a reciclagem de baterias dos VEs

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou na sexta-feira duas oportunidades de financiamento destinadas a fornecer US$ 2,91 bilhões (EUR 2,57 bilhões) ao setor doméstico de fabricação e reciclagem de baterias para apoiar a demanda por VEs e sistemas de armazenamento de energia. A iniciativa, que é apoiada pela Lei de Infraestrutura Bipartidária, direcionará uma parte dos fundos para plantas de refino e produção de materiais de bateria, instalações de fabricação de células e embalagens de bateria e instalações de reciclagem. Outra parte apoiará pesquisa, desenvolvimento e demonstração de aplicações de segunda vida para baterias usadas e novos processos para reciclagem, recuperação e adição de materiais de volta à cadeia de suprimentos de baterias, disse o DOE. De acordo com a Lei de Infraestrutura Bipartidária, a cadeia de suprimentos de baterias dos EUA deve se beneficiar de investimentos no valor de cerca de US$ 7 bilhões, que apoiariam a produção e reciclagem de minerais críticos sem nova extração ou mineração, e fornecimento de materiais para fabricação doméstica. (Renewables Now - 14.02.2022)

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3 Espanha: Junta de Andalucia adquire veículos 100% elétricos para renovar sua frota móvel

A primeira fase deste "plano de renovação" envolveu um investimento global de 5,2 milhões de euros, dos quais a Agência Andaluza de Energia contribuiu com 2 milhões através do programa Moves (Mobilidade Eficiente e Sustentável), que gere o Ministério da Transição Ecológica e o Desafio Demográfico. Este programa permanecerá aberto até dezembro de 2023 ou esgotamento do orçamento cobrado do Fundo de Recuperação da Próxima Geração. Atualmente, 94,65% da frota da Diretoria, composta por um total de 3.899 veículos, possui motor a combustão. Os veículos elétricos agora adquiridos virão substituir alguns desses veículos. Dos substituídos - informa o Conselho -, os que não terminarem no ferro-velho serão utilizados pelos Institutos de Formação Profissional para promover projetos que permitam a conversão de veículos movidos a combustíveis fósseis em híbridos ou elétricos. A nova frota já está disponível para os diferentes ministérios e entidades instrumentais. (Energías Renovables - 16.02.2022)

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4 Dunlop lança nova linha de pneus para VEs

Nesta semana, a Sumitomo Rubber Industries, fabricante dos pneus Dunlop e Falken, anunciou o lançamento de uma nova linha de pneus Dunlop para veículos elétricos. O primeiro modelo desta linha é o pneu E.SP SPORT MAXX de alto desempenho, que passa a ser o modelo de fábrica a equipar o SUV elétrico Nissan Ariya no Japão e mercados asiáticos. Segundo a Sumitomo, o pneu incorpora novos compostos avançados desenvolvidos usando uma tecnologia proprietária de que permite a análise dinâmica e a simulação das estruturas internas da borracha com precisão muito alta da escala micro até nanômetros, a fim de alcançar melhorias simultâneas em três pontos chave para os pneus: Eficiência de Combustível, Aderência e Resistência ao Desgaste. Além disso, a empresa destaca a tecnologia SILENT CORE (esponja especializada absorvente de ruído), que promete desempenho superior na estrada em termos de dirigibilidade, silencio e conforto. Os pneus têm menor peso se comparado aos modelos não dedicados e proporcionam maior eficiência em termos de consumo. O projeto do pneu leva em conta ainda a maior capacidade de arrancada dos VEs. De acordo com outro comunicado recente da marca, os pneus chegarão nas próximas semanas ao mercado chinês para o mercado de reposição e posteriormente à Europa. Ainda não foram divulgadas informações sobre o lançamento no Brasil. (Inside EVs - 15.02.2022)

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Inovação

1 RWE e Neptune Energy unem forças para acelerar a produção de hidrogênio verde no Mar do Norte holandês

A RWE e a Neptune Energy anunciaram hoje que assinaram um Acordo de Desenvolvimento Conjunto para desenvolver o projeto de demonstração de hidrogênio verde offshore “H2opZee” antes de 2030. H2opZee é um projeto de demonstração que visa construir uma capacidade de eletrolisador de 300 a 500 megawatts (MW) no Mar do Norte holandês, a fim de produzir hidrogênio verde usando energia eólica offshore. O hidrogênio será então transportado para terra através de um gasoduto existente. O gasoduto tem uma capacidade de 10 a 12 gigawatts (GW), por isso já é adequado para a expansão da produção de hidrogênio verde em escala de gigawatt no Mar do Norte. A intenção é iniciar o estudo de viabilidade no segundo trimestre de 2022. (REVE - 15.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Engie adquire ativos fotovoltaicos por R$ 625 mi

O conselho de administração da Engie aprovou a aquisição dos conjuntos fotovoltaicos Paracatu e Floresta, de propriedade da Engie Solar, Solairedirect e Drankensberg Capital, por R$ 625 milhões. A operação será realizada por meio da Engie Brasil Energias Complementares. De acordo com a companhia, o ativo Paracatu está localizado na cidade mineira de mesmo nome, possui capacidade instalada de 158,3 MWp e iniciou sua operação comercial em fevereiro de 2019. O contrato de venda estabelece 34 MW médios pelo prazo de vinte anos, ao preço de R$ 403 MWh. Já o Floresta, na cidade de Areia Branca (RN), possui capacidade instalada de 101,5 MWp. O contrato estabelece 25,1 MW médios ao preço de R$ 396 por MWh, também pelo prazo de vinte anos. (Valor Econômico – 14.02.2022)

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2 Braskem e Veolia fazem parceria para implementar projeto de biomassa em Alagoas

Braskem e Veolia assinaram um acordo de R$ 400 milhões de investimento para produzir energia renovável com o uso de vapor a partir de biomassa de eucalipto em Alagoas. A empresa informou que o projeto vai gerar 900 mil toneladas de vapor/ano, durante 20 anos, o que significará a redução de emissões de aproximadamente 150 mil toneladas de CO2 por ano. Com previsão para início da operação em 2023, a planta em Marechal Deodoro (AL) irá gerar um impacto socioambiental positivo para a região e para o país e está em linha com a estratégia global de desenvolvimento sustentável e com o propósito de transformação sustentável das companhias. Além disso, o projeto vai criar mais de 400 empregos diretos durante a fase de construção e aproximadamente 100 postos de trabalho na operação (pós-obra). (CanalEnergia – 15.02.2022)

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3 EUA: Energias renováveis somam mais de 200 GW

O "Clean Power Quarterly 2021 Q4 Market Report", divulgado no dia 15 pela American Clean Power Association (ACP), mostra que os EUA ultrapassaram os 200 GW (200.209 MW-ac) de capacidade operacional total de energia limpa em 2021. “Superar mais de 200 gigawatts de energia limpa é um marco significativo para os Estados Unidos e mostra que podemos alcançar ainda mais com um forte apoio de políticas públicas para a indústria”, disse Heather Zichal, CEO da ACP. Durante 2021, porém, houve um declínio de três por cento nas implementações de projetos de energia limpa em comparação com o ano recorde de 2020. No caso do setor solar, por exemplo, isso se deve às políticas comerciais e à falta de segurança regulatória que afetam a disponibilidade de painéis solares que chegam ao país. O setor eólico, por sua vez, enfrentou incertezas políticas, incluindo o fim de créditos fiscais para projetos eólicos. (REVE – 15.02.2022)

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4 EUA: Califórnia pretende alcançar mais de 40 GW em energias renováveis até 2032

A Califórnia terá como meta 25,5 GW de novas energias renováveis do lado da oferta e 15 GW de novos recursos de armazenamento e resposta à demanda até 2032 sob planos de longo prazo, de acordo com o programa aprovado na semana passada pela Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia (CPUC). O regulador adotou um plano de sistema preferencial projetado para garantir a confiabilidade da eletricidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de energia. O portfólio adotado inclui 17,5 GW de energia solar em escala de utilidade, 13,6 GW de armazenamento em bateria, 3,5 GW de energia eólica, bem como eólica offshore. (Renewables Now – 15.02.2022)

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5 Polônia: Geração recorde de eletricidade a partir de energia eólica

A Polônia gerou uma quantidade recorde de energia eólica em janeiro, com as turbinas muitas vezes atendendo cerca de um terço das necessidades de eletricidade do país. No entanto, especialistas observam que os números poderiam ser ainda maiores se o governo não tivesse introduzido restrições em 2016 que resultaram na estagnação de investimentos desde então. Ao longo de janeiro, mais de 2,5 TWh de eletricidade foram gerados por turbinas eólicas na Polônia, de acordo com dados da Associação Polonesa de Energia Eólica (PWEA). Esse foi o valor mensal mais alto de todos os tempos. No último fim de semana do mês, as turbinas às vezes contribuíram com 6.700 MW, o que significa que satisfizeram 30-35% da demanda de eletricidade na Polônia, observa a PWEA. Ao longo de janeiro como um todo, os parques eólicos operaram com uma média de quase 3.500 MW. (REVE – 15.02.2022)

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6 Irlanda: SSE Renewables pede aumento da meta de energia eólica offshore

A SSE Renewables pediu ao governo irlandês que aumente sua meta de energia eólica offshore instalada em 2030 para mais de 5 GW. A desenvolvedora comunicou que isso é necessário para ajudar a enfrentar a crise climática e proteger a Irlanda das ameaças geopolíticas em andamento à segurança energética na Europa. Falando na Cúpula de Energia Renovável da Irlanda em Dublin, a diretora de desenvolvimento da SSE, Maria Ryan, disse: “A energia eólica offshore será fundamental para enfrentar a crise climática, além de proteger a Irlanda das ameaças geopolíticas que estão em andamento na Europa. Isso reduzirá a dependência de combustíveis fósseis e ajudará a proteger os consumidores de energia do aumento dos preços do gás no atacado". A SSE Renewables está trabalhando ativamente para entregar três projetos eólicos offshore antes do final da década. Juntos, os três projetos teriam uma capacidade de geração instalada combinada de cerca de 2 GW, suficiente para abastecer mais de 2 milhões de residências e compensar a emissão de quase dois bilhões de quilos de carbono anualmente. (Renews – 16.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Engie Brasil Energia espera vender Pampa Sul até junho

A expectativa da Engie é vender a UTE Pampa Sul (RS – 340 MW) até o fim do primeiro semestre desse ano. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, durante teleconferência de resultados realizada nesta terça-feira, 15 de fevereiro. Em outubro do ano passado, a Engie já havia vendido o complexo térmico Jorge Lacerda (SC – 857 MW) para a Fram Capital. Pampa Sul é o último ativo da Engie no país movido a carvão. O executivo ressaltou que quando a venda for concretizada, a Engie será totalmente renovável, o que cria um valor relativo para os parceiros que buscam a descarbonização. “Seremos um parceiro preferencial para os nossos clientes à medida que não temos energia de origem fóssil’, afirma. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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2 ONS/CCEE: CVU da UTE Uruguaiana é fixado até final de fevereiro

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel homologou por solicitação da Âmbar Uruguaiana Energia, o Custo Variável Unitário da UTE Uruguaiana. A agência ainda determinou a aplicação dos valores constantes na tabela abaixo ao ONS, para planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, e a CCEE, para contabilização da geração verificada, a partir de 14 de fevereiro até 28 de fevereiro de 2022. (CanalEnergia – 15.02.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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