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IFE: nº 5.139 - 06 de novembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Hélvio Guerra nomeado diretor da Aneel
2 Casa Civil exonera assessor e diretor do MME
3 Secretários de Planejamento e Desenvolvimento Energético são nomeados
4 Projeto inclui MEI entre beneficiários da tarifa social de energia
5 RELOP encerra Ciclo de Debates sobre democratização do acesso à energia
6 ANA: discussão sobre uso da água do São Marcos é estendida até 20 de novembro

Empresas
1 CEB: deve ser lançado hoje o edital de venda
2 Alta da inflação afeta desempenho da Engie no 3º tri
3 Resultado financeiro diminui lucro da AES
4 Omega Geração vê lucro saltar 19% no 3° tri
5 Omega Energia conclui aquisição da Asteri Energia
6 Lucro da Enel até setembro chega a € 2,92 bilhões
7 Celesc investe R$ 90 mi em obras no Sul de SC
8 Renova protocola novos planos de recuperação judicial

9 CCEE lança página de carreiras

10 AES Tietê cancela programa de ADRs

11 Presidente da EDP é nomeado porta-voz do Pacto Global da ONU

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Macapá pode ficar até 15 dias sem luz após incêndio em subestação
2 Macapá decreta calamidade pública após três dias sem energia
3 Chesf eleva vazão de Sobradinho para 2.900 m³/s

4 ESS pode ter nova alta e possíveis ônus a consumidores

5 Chesf aumenta vazão de Sobradinho Chesf aumenta vazão de Sobradinho

6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Movida inicia aluguel de VE da Nissan no Brasil
2 Primeiro ônibus elétrico rodoviário começa a operar no Brasil
3 Mobilidade elétrica está crescendo no Brasil
4 VEs são oportunidade para engenharia no Brasil

5 VEs superam os movidos a diesel na Europa
6 Relação de custo e preço de veículos afeta retomada da produção
7 VEs diferentes para cada necessidade
8 BMW anuncia nova estratégia para produzir VEs

Inovação
1 EDP Ventures investe R$ 2 milhões em start up

Meio Ambiente
1 Chesf solicita licença de operação para linha de transmissão
2 Eletronorte recebe LO para linha de transmissão

Energias Renováveis
1 Eólicas e solares correspondem a 76% da nova capacidade em outubro
2 Absolar: GD já atraiu mais de R$ 19 bi em investimentos no Brasil
3 Celesc retoma instalação de kits fotovoltaicos para eletrodependentes
4 Voltalia obtém autorização para testar turbina eólica no RN

Gás e Termelétricas
1 ANP: Produção de petróleo e gás caem em setembro
2 Biogás e biometano em rota de expansão

Economia Brasileira
1 Balança de serviços caminha para menor déficit em 11 anos
2 Iniciativas para o fortalecimento do crédito serão adotadas no curto prazo, diz SPE

3 Juro baixo é “oportunidade” para reformas, diz Funchal
4 CNC: Parcela de famílias endividadas e inadimplentes cai em outubro
5 Ministro vê 65% do mercado aéreo doméstico recuperado até o fim do ano
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Hélvio Guerra nomeado diretor da Aneel

O secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Hélvio Neves Guerra, foi nomeado para o cargo de diretor da Aneel, cuja indicação havia sido aprovada pelo Senado há 15 dias. O decreto com a nomeação foi publicado na edição desta sexta-feira (06/11) do Diário Oficial da União. Hélvio Neves Guerra foi superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel e ocupará a vaga deixada por Rodrigo Limp, que renunciou ao mandato para assumir a secretaria de Energia Elétrica do MME (antes ocupada por Ricardo Cyrino). Na Aneel, Guerra foi presidente da Comissão Especial de Leilões, criada para acompanhar os leilões de geração. (Brasil Energia - 06.11.2020)

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2 Casa Civil exonera assessor e diretor do MME

A Casa Civil exonerou, a pedido, Rodrigo Santana, do cargo de diretor do Departamento de Políticas Sociais e Universalização do Acesso à Energia Elétrica da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, a partir de 3 de novembro de 2020. Foi exonerado, também a pedido, Cesar Ferreira Borges, do cargo de assessor especial do ministro de Minas e Energia, a partir de 30 de outubro de 2020. (Diário Oficial - 05.11.2020)

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3 Secretários de Planejamento e Desenvolvimento Energético são nomeados

Foram nomeados Paulo Cesar Magalhães Domingues e Marcello Nascimento Cabral da Costa para exercerem os cargos de secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia e de secretário adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, respectivamente. (Diário Oficial - 05.11.2020)

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4 Projeto inclui MEI entre beneficiários da tarifa social de energia

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1.767/20, de autoria do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), para incluir no programa Tarifa Social de Energia Elétrica o microempreendedor individual (MEI) que, no exercício financeiro anterior, não tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28,5 mil. O texto alteraria a Lei 12.212/10, que prevê como beneficiários da tarifa social de energia as famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal; ou as que tenham entre seus moradores quem receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para o autor da proposta, “nada mais justo do que incluir também os microempreendedores individuais com baixa renda no programa”. (Agência Câmara - 05.11.2020)

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5 RELOP encerra Ciclo de Debates sobre democratização do acesso à energia

O presidente da Associação Internacional de Reguladores de Energia dos Países de Língua Portuguesa Oficial (RELOP) e diretor da Aneel, Efrain Cruz, presidiu nesta quinta-feira (5/11) a sessão de encerramento do Ciclo de Debates “Democratização do Acesso à Energia: regulação e cidadania”. “Quero agradecer e parabenizar a todos os participantes das 12 agências reguladoras dos seis países de língua portuguesa que nos acompanham nessa rica sequência de debates. Reitero a grande satisfação de termos conseguido nos beneficiar dessas sessões virtuais para mantermos a tradição da RELOP em realizar anualmente a nossa conferência anual, mesmo diante de um cenário tão adverso de distanciamento.”, pontuou Cruz. (Aneel – 05.11.2020)

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6 ANA: discussão sobre uso da água do São Marcos é estendida até 20 de novembro

A ANA prorrogou para 20 de novembro a consulta pública que discute a revisão do marco regulatório da bacia hidrográfica do rio São Marcos, que abrange os territórios do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. O período de contribuições se encerraria nesta quinta-feira, 5 de novembro. A proposta em consulta prevê a revisão do marco atual, estabelecido na Resolução ANA nº 562/2010. A norma estabelece as diretrizes para o uso das águas superficiais da bacia. A ANA informou em nota que a Consulta Pública nº 5/2020 foi estendida devido à complexidade do tema e em razão dos pedidos de prorrogação feitos por usuários de recursos hídricos. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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Empresas

1 CEB: deve ser lançado hoje o edital de venda

Será lançado hoje o edital de privatização da CEB Distribuição, concessionária que fornece energia a 1,1 milhão de clientes do DF e é controlada pelo governo local. Um dos últimos entraves à venda do controle da companhia foi superado na última semana, com o aval do TCDF. O tribunal de contas local permitiu que a concessionária de distribuição passe para as mãos do setor privado sem autorização prévia da Câmara Legislativa do DF. Se houvesse a necessidade de aprovar lei distrital para permitir a realização do leilão, marcado para o dia 27 de novembro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) teria que usar parte do seu capital político para enfrentar os parlamentares contrários à privatização. O GDF contratou o BNDES para fazer, por meio de consultorias, a avaliação dos ativos e conduzir o processo de venda da CEB. Os estudos econômicos definiram que a distribuidora será ofertada ao mercado ao preço mínimo de R$ 1,424 bilhão. (Valor Econômico – 06.11.2020)

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2 Alta da inflação afeta desempenho da Engie no 3º tri

O aumento da inflação observado no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) afetou os balanços do terceiro trimestre da Engie Brasil Energia (EBE) devido à variação monetária sobre as concessões a pagar da companhia. O índice subiu 9,3% entre julho e setembro, fruto principalmente do impacto cambial. Com isso, a EBE registrou lucro líquido de R$ 490 milhões no terceiro trimestre de 2020, valor 34% abaixo de igual intervalo do ano passado. O preço médio dos contratos de venda de energia da EBE no terceiro trimestre foi de R$ 196,50 por MW-hora, 3,8% acima do obtido entre julho e setembro de 2019. A receita operacional líquida da EBE no terceiro trimestre foi de R$ 3,2 bilhões, acréscimo de 28,7% na comparação anual. (Valor Econômico – 06.11.2020)

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3 Resultado financeiro diminui lucro da AES

Uma das maiores geradoras de energia do país, a AES Tietê encerrou o terceiro trimestre com bom resultado operacional, mas piora na última linha do balanço. De julho a setembro, o Ebitda da empresa subiu 22,3% no comparativo anual, para R$ 311,7 milhões, mas o lucro líquido caiu 47,3%, atingindo R$ 51,5 milhões. O resultado foi afetado pelo forte aumento de 181% da despesa financeira líquida, refletindo a atualização, pelo IGP-M, do saldo passivo do GSF que a companhia carrega. O presidente da Tietê, Ítalo Freitas, avalia a geradora teve desempenho positivo no período, com as usinas trabalhando a altos níveis de disponibilidade. Ele destaca ainda a redução de custos e despesas operacionais, da ordem de 15% no trimestre, puxada por menores gastos com compra de energia. (Valor Econômico – 06.11.2020)

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4 Omega Geração vê lucro saltar 19% no 3° tri

A empresa de energia renovável Omega Geração registrou lucro líquido de R$ 37,6 milhões no terceiro trimestre, alta de 19% na comparação com mesmo período do ano passado, ao reverter perda de 30,7 milhões no segundo trimestre. A Omega atribuiu o resultado a um melhor desempenho de seus ativos como usinas eólicas, em meio ao início ligeiramente atrasado neste ano da chamada "safra de ventos" na região Nordeste, segundo balanço divulgado na manhã desta quinta-feira. (Folha de São Paulo – 05.11.2020)

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5 Omega Energia conclui aquisição da Asteri Energia

A Omega energia concluiu, no final de outubro, a aquisição da totalidade das ações preferenciais da Asteri Energia, exercendo seu direito de preferência sobre a companhia não operacional que detém participação em duas geradoras: eólica Gargaú (28,05 MW), em São Francisco de Itabapoana (RJ) e PCH Pipoca (20 MW), localizada entre os municípios mineiros de Caratinga e Ipanema. As ações eram detidas pelo Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura XP Omega 1 (XPOM) e a transação ocorreu após a aceitação de uma oferta vinculante de alienação das ações da XP Infra II Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura. O preço de aquisição das 13.820.000 ações detidas pela XPOM foi de R$137.370.800,00, levando a Omega a deter 100% de Gargaú e 51% de Pipoca. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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6 Lucro da Enel até setembro chega a € 2,92 bilhões

A italiana Enel teve lucro líquido de € 2,92 bilhões nos primeiros nove meses do ano. O resultado é 259,3% acima do registrado no mesmo período de 2019, de € 813 milhões. As receitas até setembro chegaram a € 48 bilhões, registrando redução de 19% frente aos mesmos nove meses de 2019. O Ebitda de €12,7 bilhões mostra que houve um recuo de 3,8% com o apurado até setembro de 2019, de €13,2 bilhões. De acordo com a empresa, o revés nas receitas acontece em função de uma queda nas receitas nos mercados de usuários finais, devido a uma redução nas vendas de gás e eletricidade na Espanha e na Itália no mercado regulado e no mercado livre, refletindo o impacto da pandemia, que reduziu os volumes vendidos no mercado livre nas transações entre empresas. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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7 Celesc investe R$ 90 mi em obras no Sul de SC

A Celesc investiu R$ 90,6 milhões em obras para melhorar o sistema elétrico de 27 municípios no Sul de Santa Catarina. Serão instalados religadores automáticos e bancos reguladores, além de ampliadas ou aprimoradas, ao menos, seis subestações e concluídas duas linhas de distribuição. O pacote de obras prevê as ampliações das subestações Laguna, que vai substituir um transformador de 26 MVA para 40 MVA; Sombrio, serão instalados equipamentos para receber uma nova linha de transmissão; Içara e Siderópolis vão passar de 16 MVA para 26 MVA; e a construção da subestação Capivari de Baixo com potência inicial de 26 MVA. A região do Extremo Sul vai receber ainda a nova subestação Araranguá que está em fase de projeto. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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8 Renova protocola novos planos de recuperação judicial

A Renova Energia, que está em recuperação judicial desde 2019, comunicou ao mercado na terça-feira (3/11) que protocolou novos planos no processo falimentar em curso. O comunicado não menciona detalhes dos documentos elaborados. Em meados de abril, o conselho fiscal da companhia reconheceu incerteza sobre continuidade operacional da Renova. Em julho, a companhia informou ter protocolado dois novos planos de recuperação judicial, sendo um deles exclusivo para as sociedades do Projeto Alto Sertão III – Fase A, localizado no interior da Bahia, vinculadas ao financiamento obtido com o BNDES. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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9 CCEE lança página de carreiras

A CCEE lançou na terça-feira (3/11) uma nova página de carreiras. O espaço vai reunir todas as informações necessárias para processos seletivos da entidade, incluindo vagas e oportunidades, além de conteúdo sobre o cotidiano dos colaboradores. A câmara destaca a utilização de ferramentas de inteligência artificial (IA) para triagem de currículos. Para ver a página, clique aqui. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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10 AES Tietê cancela programa de ADRs

A AES Tietê comunicou ao mercado na terça-feira (3/11) que deu início ao cancelamento do programa de American Depositary Receipts (ADRs – recibos emitidos nos Estados Unidos para negociações em bolsa de valores), negociadas no Nível I do mercado de balcão (OTC Markets) norte-americano. O contrato de depósito, celebrado em 2017 com o The Bank of New York Mellon, será encerrado no dia 02/01. Após essa data, os detentores de ADRs não poderão mais reivindicar as units subjacentes aos títulos e não poderá mais ser praticado qualquer ato com relação ao programa. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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11 Presidente da EDP é nomeado porta-voz do Pacto Global da ONU

O presidente da EDP, Miguel Setas, foi anunciado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU como novo CEO porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) – Cidades e Comunidades Sustentáveis – na iniciativa Liderança com ImPacto. A escolha levou em consideração o envolvimento da empresa com o ODS defendido, análises reputacionais bem como o nível de engajamento e alinhamento com as premissas e compromissos propostos pela iniciativa no país. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Macapá pode ficar até 15 dias sem luz após incêndio em subestação

O MME afirmou nesta quinta-feira (5) que a retomada completa do fornecimento de energia elétrica no Amapá deve demorar ao menos 15 dias. A capital e outras 13 cidades do estado estão sem energia desde a noite de terça (3), após incêndio na subestação responsável por receber eletricidade de outras regiões do país. O apagão atinge 14 das 16 cidades do estado. Apenas Oiapoque, no extremo norte, e Laranjal do Jari, no extremo sul, têm eletricidade. (Folha de São Paulo – 05.11.2020)

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2 Macapá decreta calamidade pública após três dias sem energia

Macapá decretou estado de calamidade pública com três dias sem energia. A cidade tem enfrentado problemas como falta de água, velas, gelo, filas para abastecer automóveis e até mesmo de falta de dinheiro. Treze das 16 cidades do estado ainda estão sem energia. A perspectiva de se religar um dos três transformadores, o menos danificado, não se concretizou. Testes ainda estão sendo realizados no transformador e a previsão mais pessimista é que ele seja religado no próximo sábado (07/11). Um gabinete de crise foi formado para encontrar soluções para acelerar o restabelecimento da energia. (Brasil Energia - 06.11.2020)

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3 Chesf eleva vazão de Sobradinho para 2.900 m³/s

A Chesf vai elevar, a partir desta quinta-feira (05/11), a vazão do rio São Francisco, a partir do reservatório de Sobradinho (BA). O indicador passará de 2.600 m³/s para 2.900 m³/s, em atendimento às diretrizes do ONS e representa o maior escoamento hídrico da UHE em sete anos, período em que a bacia hidrográfica do Velho Chico enfrentou sua maior crise hídrica. Segundo o comunicado da estatal, a água liberada da barragem vai minimizar o rebaixamento do reservatório de Itaparica, da UHE Luiz Gonzaga (PE), para manter o armazenamento em torno de 30% de seu volume útil. Já a vazão de Xingó (SE) será mantida em 2.300 m³/s, podendo chegar a 3.000 m³/s, a depender da necessidade de atendimento ao SIN. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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4 ESS pode ter nova alta e possíveis ônus a consumidores

O bolso dos consumidores deve continuar com impactos do despacho térmico determinado para preservação dos reservatórios da região Sul – medida que pode se estender para o Sudeste/Centro-Oeste, ainda que não sejam imediatos. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou a manutenção da geração térmica fora da ordem de mérito pelo ONS, iniciada no mês passado. Com isso, o Encargo de Serviços do Sistema (ESS) deve manter-se em altos patamares. O custo do combustível para a geração térmica por segurança energética ou restrição elétrica é arcado pelos consumidores por meio do ESS. Quanto maior a geração, maior será o ESS. O que chama a atenção, no entanto, é a perspectiva de armazenamento nos reservatórios no fim de novembro, mesmo com o início (tardio) do período de chuvas. Em comunicado, o MME informou que a previsão de energia máxima armazenável para o fim de novembro é de 20,0% no SE/CO, de 11,5% no Sul, 45,5% no Nordeste e 26,8% no Norte. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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5 Chesf aumenta vazão de Sobradinho

A Chesf informou que irá aumentar a vazão do Rio São Francisco nessa quinta-feira, 5 de novembro, a partir do Reservatório de Sobradinho (BA), que passará de 2.600 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 2.900 m³/s. A medida acontece em atendimento às diretrizes do ONS e pode significar o maior escoamento hídrico da UHE em sete anos, período em que a Bacia Hidrográfica do Velho Chico enfrentou sua maior crise hídrica. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios hidrelétricos do Sul chegam a essa quinta-feira, 05, com 23,8% de seu volume útil, após recuarem 0,2% na última quarta-feira, 4 de novembro, em relação ao dia anterior, afirmam dados do ONS. A energia armazenada afere 4.732 MW mês e a ENA segue em 13% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 48,81% e 3,90%. No Norte do país, a redução também foi de 0,2% e os reservatórios operam com 29,4%. A ENA está em 52% da MLT e a armazenada afere 4.457 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 22,14% de seu volume. A região Nordeste computou recuo de 0,1% para 55,2% da capacidade. A energia contida mostra 28.478 MW mês e a ENA foi para 54% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 60,78%. Por sua vez o armazenamento das UHEs no Sudeste/Centro-Oeste caiu 0,3%, fazendo o submercado diminuir para 23%. A ENA armazenável indica 56% e a armazenada 46.910 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 27,27% e 21,62%. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Movida inicia aluguel de VE da Nissan no Brasil

A Movida anunciou nesta quinta-feira (5) a oferta do Nissan Leaf para locação, a partir da segunda quinzena de novembro. Inicialmente serão fornecidas 50 unidades do modelo no Rio de Janeiro e em São Paulo, para consumidores e empresas. Segundo Renato Franklin, CEO da Movida, a diária do veículo deve custar a partir de R$ 200 reais, em planos de longo prazo. O Nissan Leaf é vendido no Brasil desde julho do ano passado por um preço inicial de R$ 210 mil. Franklin comentou que, além dos pontos de carregamento da Movida, o automóvel conta com um carregador portátil. A previsão, segundo Silva, é ter 120 VEs em circulação no país até o fim do ano, incluindo as 50 unidades em locação na Movida. (Valor Econômico – 05.11.2020)

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2 Primeiro ônibus elétrico rodoviário começa a operar no Brasil

Recentemente, as estradas do ES receberam uma novidade: o primeiro ônibus 100% elétrico do país começou a operar no estado. O modelo atende os clientes da VIX Logística para transporte de funcionários de empresas do ES, e utiliza carroceria Viaggio, na versão 1050, fabricada pela Marcopolo, com chassi produzido pela BYD. O projeto piloto, parceria entre a EDP e a VIX Logística, terá duração de 18 meses e para isso recebeu um investimento total de R$ 6,6 milhões, composto por um ônibus elétrico com autonomia de 350 km e por quatro estações de recarga, operando de forma integrada por meio de uma plataforma de gestão, que permitirá a realização de testes de funcionalidades e do modelo de negócio. (O Globo – 05.11.2020)

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3 Mobilidade elétrica está crescendo no Brasil

No Brasil, o avanço da mobilidade elétrica ainda é tímido se comparado aos mercados mais maduros, como Europa, EUA e China. Das 2,5% vendas globais de carros 100% elétricos, o Brasil corresponde a apenas 0,01%, segundo a consultoria IHS Markit. Mas a adesão no país está crescendo. De janeiro a outubro do ano passado foram emplacados 7,4 mil veículos elétricos e híbridos, quase o dobro de 2018, segundo dados do Renavam. Na visão de Alexandre Uchimura, gerente de novos negócios em eletromobilidade da Bosch América Latina, os veículos híbridos flex, uma inovação brasileira, ajudarão a impulsionar a eletrificação da mobilidade no país. (Automotive Business – 05.11.2020)

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4 VEs são oportunidade para engenharia no Brasil

No Brasil, a mobilidade elétrica ainda é um mercado nascente, mas o desenvolvimento de soluções locais é uma das grandes apostas dos engenheiros para impulsionar a eletrificação de veículos no país. Além, claro, de uma chance de garantir protagonismo às inovações brasileiras nesta frente. Nesse sentido, a engenharia nacional tem grandes oportunidades e desafios. As empresas podem adaptar soluções importadas ou criar softwares e tecnologias visando atender especificidades do mercado local. A Bosch, multinacional alemã de engenharia e eletrônica, por exemplo, trabalha com uma rede global de desenvolvimento, com um núcleo de inovação e tecnologia que inclui profissionais de diversos países ao redor do mundo. O Brasil é um deles. (Automotive Business – 05.11.2020)

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5 VEs superam os movidos a diesel na Europa

As vendas de carros elétricos e híbridos superaram pela primeira vez as de veículos movidos a diesel na Europa. É o que mostra o relatório da consultoria Jato Dynamics referente às vendas de setembro. Os carros eletrificados somaram 327.800 unidades no mês, ficando com 25% dos emplacamentos no bloco europeu. Já os veículos a diesel recuaram em setembro, respondendo por 24,8% de participação. Segundo a Jato, a tendência é que este cenário se agrave nos próximos anos. Há uma década, os veículos a diesel detinham 50% das vendas enquanto os eletrificados somavam só 1%. (O Estado de São Paulo – 05.11.2020)

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6 Relação de custo e preço de veículos afeta retomada da produção

A forte pressão sofrida pela indústria automotiva diante da alta do dólar e da escassez de insumos tem feito com que a Nissan avalie com cautela a aceleração da produção de veículos em sua fábrica em Resende (RJ), disse o presidente da Nissan, Marco Silva, nesta quinta-feira (5). Durante anúncio com a Movida para a locação de VEs, Silva diz questionar até que ponto vale seguir produzindo mais. Para ele não adianta retomar a produção se a questão custo e preço não vale a pena. (Valor Econômico – 05.11.2020)

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7 VEs diferentes para cada necessidade

A expansão da oferta de VEs representa uma gama maior de possibilidades para o consumidor final. Para caminhões que fazem entregas dentro das cidades, as aplicações mais indicadas são os motores elétricos ou híbridos, como a tecnologia eCityTruck da Bosch, para eletrificar caminhões. Já os veículos pesados que percorrem longas distâncias com pesos e cargas maiores demandam solução diferente. Por isso, a Bosch está desenvolvendo a célula de combustível a hidrogênio para caminhão de grande porte em conjunto com a Nikola – tecnologia que a companhia já vem apresentando ao mercado. Além de novos dispositivos, a empresa também conta com soluções de aplicação e configuração de softwares que garantem melhor uso da propulsão elétrica. (Automotive Business – 05.11.2020)

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8 BMW anuncia nova estratégia para produzir VEs

Durante a conferência para analisar os resultados do terceiro trimestre, Oliver Zipse, CEO da BMW confirmou que a montadora irá investir mais de 30 bilhões de euros até 2025 em P&D e que até o final de 2023 haverá no mercado 25 modelos equipados com algum tipo de eletrificação. O futuro da BMW se baseará em uma nova forma de conceber carros que favorecerá a transição para uma gama cada vez mais eletrificada e que passará pela digitalização e pelo desenho de novas arquiteturas. A marca decidiu desenvolver uma plataforma dedicada expressamente à criação de modelos puramente elétricos. Eles nascerão em uma nova fábrica na Hungria, onde esta nova geração de carros com emissão zero ganhará vida por volta de 2025 em diante. (Inside EVs – 04.11.2020)

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Inovação

1 EDP Ventures investe R$ 2 milhões em start up

A EDP Ventures Brasil realizou aporte financeiro de R$ 2 milhões na Time Energy, empresa que fornece tecnologia e equipamentos para o setor elétrico. A startup de Campinas desenvolveu uma solução de internet das coisas voltada para a gestão eficiente do consumo de energia em estabelecimentos comerciais e industriais. A Time Energy foi criada em 2012 com a missão de auxiliar clientes residenciais e empresariais no acesso às informações e no controle do consumo de energia. A aproximação com a EDP Ventures ocorreu em 2019, quando a startup foi uma das finalistas do Starter Business Acceleration, programa global de aceleração do grupo EDP. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Chesf solicita licença de operação para linha de transmissão

A Chesf solicitou, ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Licença de Operação para a atividade de operação da Linha de Transmissão 230 kV Pau Ferro / Santa Rita II, que atravessa os municípios paraibanos de Santa Rita e Pedras de Fogo e os municípios pernambucanos de Itambé, Condado, Itaquitinga, Aliança, Araçoiaba e Igarassu. (Diário Oficial - 05.11.2020)

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2 Eletronorte recebe LO para linha de transmissão

A Eletronorte recebeu, em 3 de novembro de 2020, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Licença de Operação referente ao empreendimento Linha de Transmissão em 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 1 km, compreendido entre o ponto de seccionamento da LT Miranda II – São Luís II C1 e a subestação Bacabeira, e da Linha de Transmissão em 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 1 km, compreendido entre o ponto de seccionamento da LT Miranda II – São Luís II C2 e a subestação Bacabeira. (Diário Oficial - 05.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Eólicas e solares correspondem a 76% da nova capacidade em outubro

A Aneel liberou 318,34 MW para operação comercial em outubro, sendo 147,28 MW (46%) para geração de fonte eólica, 95,68 MW (30%) de usinas solares fotovoltaicas e os outros 75,38 MW (24%) a partir das fontes térmica e PCHs. No acumulado do ano até então, a fiscalização da agência liberou 3.763,61 MW em 18 estados do país. Dentre os estados, o destaque foi o Rio Grande do Norte, que obteve 101,08 MW de potência acrescida em outubro. Todo esse quantitativo vem de usinas eólicas, representando nada menos que 32% do total da capacidade de geração acrescida ao Brasil no mês. O Piauí também teve um salto de capacidade instalada no mês, com 91,68 MW de acréscimo. Os números fazem o Brasil alcançar a capacidade instalada total de 173.501,9 MW de potência fiscalizada. Desse montante em operação, 74,76% das usinas são impulsionadas por fontes renováveis. (Brasil Energia - 06.11.2020)

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2 Absolar: GD já atraiu mais de R$ 19 bi em investimentos no Brasil

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 400 mil unidades consumidoras com geração distribuída solar fotovoltaica. Desde 2012, a geração distribuída a partir da fonte solar já representa mais de 3,8 GW de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 19 bilhões em novos investimentos ao País, agregando cerca de 110 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Em número de unidades consumidoras com energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 68,8% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços, com 20,2%; consumidores rurais, que são 8,0%; indústrias, com 2,6%; poder público, com 0,4% de participação e outros tipos, os serviços públicos com 0,03% e a iluminação pública com 0,01%. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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3 Celesc retoma instalação de kits fotovoltaicos para eletrodependentes

Após sete meses de suspensão em função da pandemia de Covid-19, a Celesc retomou projeto que contempla a instalação de kits geradores fotovoltaicos e substituição de lâmpadas por modelos LED para consumidores eletrodependentes (por exemplo, aqueles que precisam de aparelhos médicos conectados à rede elétrica 24 horas por dia) beneficiários da tarifa social de energia. Ao todo, serão instalados 145 kits que podem gerar uma economia de até 20% da fatura de energia de cada residência. Para isso, a Celesc informa que a empresa 3E Engenharia, responsável pelas análises técnicas, está visitando os clientes cadastrados selecionados, com objetivo de identificar as condições para instalação do sistema. (Brasil Energia - 06.11.2020)

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4 Voltalia obtém autorização para testar turbina eólica no RN

A Voltalia recebeu parecer positivo da Aneel nessa quinta-feira, 5 de novembro, liberando a operação em teste do aerogerador nº3 da central Vila Ceará I, somando 3,5 MW de capacidade instalada no município de Serra do Mel (RN) e explorado pela SPE Ventos de Vila Paraíba IV. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: Produção de petróleo e gás caem em setembro

A produção nacional de petróleo e gás em setembro atingiu 3,695 milhões de barris equivalente por dia (MMboe/d), sendo 2,907 MMbbl/d de óleo, redução de 5,8% em relação ao mês anterior e 0,7% frente a setembro de 2019, e 125 MMm3/d de gás natural, queda de 6,2% em relação a agosto e de 2,8% na comparação anual. As informações são do Boletim Mensal da ANP, publicado nessa quinta-feira, 5 de novembro. (Agência CanalEnergia – 05.11.2020)

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2 Biogás e biometano em rota de expansão

A oferta interna de biogás no país cresce a uma média de 40% ao ano desde 2010, chegando em 2019 a 294 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep), segundo dados da EPE, no evento virtual VII Forum do Biogás, pelo secretário do MME, José Mauro Coelho. Apesar do crescimento, ainda há muitos desafios e oportunidades para o futuro, dado que percentualmente a participação dentro da oferta total interna de energia do país (294 milhões de tep) ainda é muito baixa, equivalente a 0,09% em 2019. Já a geração de energia a partir do biogás, ainda de acordo com dados da EPE, equivaleu a cerca de 1,04 TWh em 2019, incluindo geração distribuída e centralizada. Isso porque, dentro da participação da biomassa na matriz elétrica nacional em 2019, que foi de 8%, ou o equivalente a 52 TWh no ano, o biogás já representa 2%. Em número de plantas de biogás, o crescimento é expressivo. Entre 2015 e 2019 houve um acréscimo de 323%, passando de 126 para 533 usinas. Em produção de biogás o aumento no período foi de 177%, de 1,3 milhão de m³ por dia para 3,8 milhões por dia, segundo dados da CIBiogás. (Brasil Energia - 05.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Balança de serviços caminha para menor déficit em 11 anos

A balança de serviços caminha para ter em 2020 o resultado menos negativo em 11 anos. Isso poderia soar como algo favorável, mas, em um país como o Brasil, reflete a queda na demanda por serviços estrangeiros em meio a recessão, paralisação das viagens internacionais e forte depreciação cambial. As projeções dos analistas giram em torno de um déficit de US$ 20 bilhões, ante US$ 35,1 bilhões em 2019. Para 2021, a expectativa é de recuperação apenas parcial, já que o real desvalorizado e as incertezas sobre a pandemia devem persistir. Se confirmadas as projeções para este ano, a diferença entre o que o Brasil gasta e recebe nas transações internacionais de serviços seria a menor desde 2009, quando o déficit foi de US$ 19,6 bilhões, em plena crise financeira global. (Valor Econômico – 06.11.2020)

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2 Iniciativas para o fortalecimento do crédito serão adotadas no curto prazo, diz SPE

A SPE do ME divulgou nesta quinta-feira (05) uma nota informativa sobre os objetivos e desafios para 2021. No documento, o órgão comandado por Adolfo Sachsida faz uma análise da conjuntura, afetada diretamente pela pandemia de covid-19, e sinaliza os próximos passos da política econômica, entre ele, a adoção, “no curto prazo”, de medidas para fortalecer o crédito. Entre as propostas nesse segmento, praticamente prontas no âmbito da Iniciativa Mercado de Capitais (IMK), estão: aprimoramento na Alienação Fiduciária, permitindo um múltiplo uso de imóvel como garantia, além de justes nos procedimentos de notificação e intimação no processo de execução extrajudicial da AF e alterações nos valores de referência para os leilões da execução extrajudicial. (Valor Econômico – 05.11.2020)

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3 Juro baixo é “oportunidade” para reformas, diz Funchal

Em novo alerta sobre o risco fiscal, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, disse ontem que o país está passando por um período de juros baixos e isso pode “se prolongar ou não”. O recado, segundo ele, é que há uma “janela de oportunidade” para o avanço da agenda de reformas. “Se andarmos com reformas fiscais e de produtividade, sem dúvidas vamos ter um período muito maior de juros baixos e a aceleração da economia vai ser muito maior”, disse em live promovida pela Mag Investimentos. Funchal destacou que o déficit primário se transformou em dívida e o país precisa se organizar para pagá-la. O Tesouro estima que a dívida bruta terminará o ano em 96% do PIB. Funchal voltou a dizer que o TCU levantou um ponto importante ao questionar a meta fiscal flexível, proposta no PLDO de 2021. (Valor Econômico – 06.11.2020)

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4 CNC: Parcela de famílias endividadas e inadimplentes cai em outubro

A parcela de famílias endividadas diminuiu de 67,2% em setembro para 66,5% entre setembro e outubro, informou a CNC. A fatia ainda é superior à de 64,7% em outubro do ano passado. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra também que a parcela de famílias que se declararam inadimplentes caiu para 26,1%, ante 26,5% em setembro, mas segue acima de outubro do ano passado (24,9%). A CNC informou ainda que a fatia de inadimplentes sem condições de pagar as contas foi de 11,9% em outubro, ante 12% em setembro; e em comparação à parcela de 10,1% em outubro de 2019. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os sinais de melhora na fatia de endividados, que chegou a alcançar a maior proporção da série histórica da pesquisa em agosto (67,5%), refletem melhor perspectiva econômica. “No entanto, ainda predominam incertezas sobre a sustentabilidade da retomada no médio prazo, principalmente quanto à capacidade de recuperação do mercado de trabalho e ao cumprimento das metas fiscais”, afirmou em comunicado. (Valor Econômico – 05.11.2020)

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5 Ministro vê 65% do mercado aéreo doméstico recuperado até o fim do ano

A demanda por voos domésticos alcançará no fim do ano 65% do que era registrado no período pré-pandemia, segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Ele afirmou que o segmento internacional será “um pouco mais lento” na recuperação. Em live promovida pelo banco Itaú nesta quinta-feira, ele indicou que o setor aéreo é o que mais preocupa entre os segmentos de transporte. Mesmo com a recuperação lenta do setor de aviação civil, Freitas está otimista com a sexta rodada de concessão de aeroportos, prevista para o próximo ano. A projeções de demanda, tendo em vista o impacto da pandemia, tiveram que ser revisadas e encontram-se em análise final no TCU. (Valor Econômico – 05.11.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,5459 com variação de -1,04% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,5452 com variação de -0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h36 o valor de R$5,5486 variando +0,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.11.2020 e 06.11.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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