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IFE: nº 5.468 - 14 de abril de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A indústria e o planejamento da transmissão de energia elétrica”
2 Aneel quer cobrar até 57% a mais na taxa extra da conta de luz no período de seca
3 Atualização dos valores das bandeiras tarifárias entra em consulta pública
4 Aneel: agentes terão que pagar garantias financeiras para compra de energia excedente
5 Aneel estende consulta pública sobre permissão de pedidos de outorga sem informações de acesso
6 Artigo de Reginaldo Medeiros: “O eletrizante mapa do inferno e o pancadão das tarifas”
Transição Energética
1 Neoenergia adota tecnologia para monitorar biodiversidade no entorno de UHEs
2 China: Poço do reator Linglong One instalado em Changjiang
3 UE reforça cooperação climática e energética com o Egito tendo em vista a COP27
4 Espanha: Castilla-La Mancha deve se tornar líder em geração e exportador de energias renováveis
5 Valência regulamenta o uso de biomassa florestal e vegetal
6 FMI: Países precisam coordenar taxação global de empresas, indivíduos e carbono
7 Gastos dos pacotes de recuperação econômica dos governos com energia limpa aumentaram 50%
8 Energias renováveis levam a maior parte das adições globais de energia em 2021
9 As energias renováveis conquistam o mundo
10 Nuventura: Solução para redução de emissões recebe apoio do Banco Asiático de Desenvolvimento
Empresas
1
Chesf termina 2021 com lucro de R$ 5,5 bi
2 Energisa aprova 16ª emissão de debêntures no valor de R$ 750 mi
3 Fitch atribui rating AAA(bra) para emissões da Energisa
4 Reajuste tarifário anual da Energisa Mato Grosso é aprovado
5 Aprovadas novas tarifas para consumidores sul-mato-grossenses atendidos pela EMS
6 Dommo Energia contrata Santander para assessoria em possível venda
7 Energia injetada na Neoenergia recua 1,45% no 1º trimestre
8 EDP Renováveis fecha PPA para vender energia à Meta
9 ePorweBay: Engie lidera ranking de comercialização de energia em fevereiro
10 Comissão Europeia: Aprovação de joint venture no Brasil
Leilões
1
ANP: Shell, Ecopetrol e Totalenergies levam os primeiros blocos licitados na bacia de Santos
2 Aneel confirma resultado do leilão de capacidade para usinas a gás
3 MME proíbe empresa desclassificada em leilão de transmissão de 2020 de participar de licitações
4 Especial: Sem Petrobras, governo arrecada R$ 422 mi em leilão de áreas de petróleo e gás
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Espanha: Indústria aprova as medidas elétricas do plano de choque do Governo
Mobilidade Elétrica
1
Frente parlamentar promove indústria de VEs no Brasil
2 Belo Monte/UFPA: Projeto de mobilidade elétrica no Pará
3 Itaú capta R$1 bi em letras financeiras verdes para financiar veículos sustentáveis
4 Hyundai iniciará produção de VEs nos EUA
5 Honda aposta em carro híbrido
Inovação
1
Alemanha: Produção de etanol a partir de resíduos de madeira e hidrogênio
Energias Renováveis
1
Absolar: Energia solar ultrapassa 15 GW de potência operacional no país
2 Energisa SA: Aquisição de 110 MWp em projetos solares
3 Redes franqueadas aderem à produção de energia solar
4 Cemig lança nova licitação eólica e solar
5 Aneel: Arquivamento do processo de caducidade da UHE São Roque
6 IRENA: Capacidade instalada de energia renovável chegou a 3.064 GW em 2021
7 IEA: Gastos com energia limpa aumentam 50% desde outubro de 2021
8 China: Projeto visa construir a maior usina solar flutuante do mundo
9 Irlanda: Urgência na expansão das energias renováveis
10 África do Sul abre janela de licitação de energias renováveis de 2,6 GW
Gás e
Termelétricas
1 Setor de óleo e gás será um grande desafio para o Cade em 2022, diz novo conselheiro
2 Campeã do petróleo da China prepara retirada do Ocidente
3 Alemanha entraria em recessão se Rússia cortasse fornecimento de gás natural, dizem institutos
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel aprova novos critérios no mercado de energia
2 Furnas realiza leilão para venda de energia no mercado Livre
3 2W Energia lança fintech com 'pegada ESG' e mira base maior para abertura do mercado
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de. “A indústria e o planejamento da transmissão de energia elétrica”.
2 MEDEIROS, Reginaldo. “O eletrizante mapa do inferno e o pancadão das tarifas”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “A indústria e o planejamento da transmissão de energia elétrica”
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) trata do funcionamento e as características do planejamento da transmissão de energia elétrica. Segundo o autor, “um ajuste metodológico de interação e articulação entre o planejamento e realização dos ativos de transmissão, focando as cadeias produtivas inerentes, levará à redução de custos, bem como ao fortalecimento da indústria de construção destes ativos, que é um aspecto estratégico para um País de dimensões continentais, como o Brasil.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.04.2022)
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2 Aneel quer cobrar até 57% a mais na taxa extra da conta de luz no período de seca
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (12/04) aumentos superiores a 50% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. A taxa adicional é cobrada nas contas de luz quando a geração de energia elétrica está mais cara no País, principalmente por causa da falta de chuvas e o acionamento de usinas térmicas. Pela proposta apresentada nesta terça, o valor da bandeira tarifária amarela passaria por um aumento de 56%, de R$ 1,874 a cada 100 kWh para R$ 2,927. Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 3,971 para R$ 6,237, alta de 57%. O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, teria uma redução de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,330. Os novos valores devem valer para 2022 e 2023. A proposta, no entanto, ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública. As contribuições sobre o tema poderão ser enviadas entre 14 de abril e 4 de maio. A discussão na agência reguladora acontece logo após o anúncio do fim da cobrança da bandeira escassez hídrica, que estava em vigor desde setembro de 2021 por conta da grave escassez nos reservatórios. (O Estado de São Paulo – 12.04.2022)
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3 Atualização dos valores das bandeiras tarifárias entra em consulta pública
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (12/04) a abertura da Consulta Pública nº 012/2022, referente à atualização anual dos adicionais e das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias. A sociedade poderá avaliar a proposta da Agência e enviar sugestões a partir de quinta-feira, 14 de abril, até 4 de maio. Espera-se que os novos valores, após análise das contribuições da consulta pública, sejam aplicados a partir de junho de 2022. Segundo a proposta da Aneel, a bandeira verde, assim como em anos anteriores, não terá custo para o consumidor e servirá para sinalizar condições favoráveis de geração de energia. De acordo com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, um estudo apresentado à Aneel pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) aponta que a previsão de que esta seja a bandeira vigente até dezembro é superior a 97%. “Durante o atual período úmido, estamos tendo muitas chuvas e os reservatórios estão sendo abastecidos”, explicou o diretor. O valor sugerido na consulta pública para a bandeira amarela é de R$ 2,927 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês, e o da bandeira tarifária vermelha patamar 1 é de R$ 6,237 a cada 100 kWh. (Aneel – 12.04.2022)
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4 Aneel: agentes terão que pagar garantias financeiras para compra de energia excedente
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 12, novas regras para agentes interessados na compra de energia excedente de distribuidoras para mitigar efeitos de inadimplência no setor elétrico. Com a decisão, os participantes do Mercado de Venda de Excedentes (MVE) deverão apresentar garantias financeiras para a negociação. O novo regulamento prevê a criação de duas etapas de aportes. Todos aqueles que queiram participar do mecanismo como compradores deverão apresentar uma garantia financeira de participação. Os valores serão proporcionais ao volume de energia total ofertado, com objetivo de selecionar apenas os participantes com interesse de honrar os lances. Por sua vez, a garantia financeira de fiel cumprimento do contrato será demandada de todos os agentes compradores vencedores, com aportes mais robustos, capazes de assegurar o pagamento do contrato por pelo menos um mês, para produto preço fixo, e garantir o pagamento de parte de eventual multa rescisória, em caso de produto preço variável. A mudança feita pela agência atende solicitações recebidas em consultas públicas anteriores que tratavam de outros temas. Segundo a agência reguladora, a inadimplência média no MVE nos anos de 2019 e 2020 foi de 2,04%. No entanto, algumas distribuidoras suportaram inadimplências maiores que 30% em alguns meses. (BroadCast Energia – 12.04.2022)
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5 Aneel estende consulta pública sobre permissão de pedidos de outorga sem informações de acesso
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 12, a prorrogação da consulta pública sobre a dispensa de informações de acesso em pedidos de outorgas de geração. Com a decisão, as contribuições sobre a proposta de regulamentação poderão ser encaminhadas por mais 15 dias. A regra, prevista em decreto presidencial publicado em dezembro, autoriza que os empreendimentos façam a solicitação à agência reguladora sem apresentar documentos que indiquem se há capacidade para conectar ou escoar energia na rede. O decreto do presidente Jair Bolsonaro regulamenta dispositivo legal previsto na Medida Provisória (MP) 998, convertida na lei 14.120 em março de 2021. O texto atualiza a legislação para estabelecer o fim da concessão de descontos dos sistemas de transmissão e distribuição para pedidos de outorgas de projetos novos, com um período de transição. (BroadCast Energia – 12.04.2022)
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6 Artigo de Reginaldo Medeiros: “O eletrizante mapa do inferno e o pancadão das tarifas”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Reginaldo Medeiros (presidente da RAD Energia) trata da aceitação do Congresso em torno dos novos critérios no mercado de energia. Segundo o autor, “em 2022, muito provavelmente serão discutidas as propostas do setor aos presidenciáveis. Os decisores precisam ser mais ousadas nas propostas e mais rápidos na organização do mercado elétrico. Geralmente as sugestões aos candidatos ao governo repetem um conjunto de intenções e ideias difusas, únicas capazes de serem subscritas por todos. As eleições também terão como efeito prático retardar ainda mais as decisões urgentes que nunca são tomadas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.04.2022)
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Transição Energética
1 Neoenergia adota tecnologia para monitorar biodiversidade no entorno de UHEs
A Neoenergia vem adotando diversas tecnologias para a proteção do meio ambiente. No entorno da UHE Baixo Iguaçu, no Paraná, transmissores de telemetria combinada contribuem para fornecer informações sobre os hábitos nunca antes revelados de uma espécie de peixe ameaçada de extinção na lista do estado. Os drones são uma ferramenta para o monitoramento de uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) em duas UHEs controladas pelo grupo, Corumbá III e Teles Pires. Os equipamentos possibilitam o acesso a imagens em alta resolução, que podem ser trabalhadas por meio de ferramentas de fotogrametria, geoprocessamento e sensoriamento remoto, dando mais agilidade e objetividade ao controle dessas áreas. De acordo com o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich, tecnologias como essa dão mais eficiência a um trabalho importante para a preservação e a conservação dos ecossistemas nas áreas de atuação da empresa, melhorando os processos e auxiliando na melhoria dos projetos de proteção ambiental. As APPs recebem projetos de recuperação e conservação, sendo a maior parte dessas áreas de floresta em estágio avançado de conservação e as outras estão em fase de recuperação, recomposição ou reflorestamento. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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2 China: Poço do reator Linglong One instalado em Changjiang
O poço do reator de aço foi instalado para o projeto de demonstração do pequeno reator modular multifuncional (SMR) ACP100 na usina nuclear de Changjiang, na província insular chinesa de Hainan. A China National Nuclear Corporation (CNNC) disse que o componente - pesando cerca de 4,85 toneladas - foi instalado em 7 de abril em uma operação que durou 40 minutos. O poço de aço foi projetado e fabricado pelas subsidiárias da CNNC, o Instituto de Design de Engenharia Nuclear de Pequim e o Instituto de Design de Engenharia Nuclear da China. A construção do reator de água pressurizada (PWR) multifuncional de 125 MWe - também conhecido como Linglong One - começou oficialmente em 13 de julho de 2021, após a aprovação final para sua construção ser dada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China no início de junho. A CNNC anunciou que a seção inferior do reservatório de contenção - cerca de 15 metros de altura e pesando cerca de 450 toneladas - foi abaixada na parte inferior do navio em 26 de fevereiro, 46 dias antes do previsto. (World Nuclear News – 11.04.2022)
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3 UE reforça cooperação climática e energética com o Egito tendo em vista a COP27
A União Europa (UE) e o Egito concordaram em reforçar a sua cooperação em matéria de energia e clima na sequência de amplas consultas entre o vice-presidente executivo Frans Timmermans e membros do governo egípcio no Cairo em 10 de abril. Em uma declaração conjunta, o vice-presidente executivo Frans Timmermans e o ministro das Relações Exteriores do Egito e presidente designado da 27ª sessão da Conferência das Partes da Mudança Climática das Nações Unidas (UNFCCC), Sameh Shoukry, disseram que não pouparão esforços para entregar resultados ambiciosos na COP27, e que a implementação das promessas e anúncios feitos na COP26 em Glasgow no ano passado será a prioridade. Eles também discutiram as perspectivas de estruturas de cooperação bilateral e regional aprimoradas entre o Egito e a União Europeia em questões fundamentais para acelerar a transição para economias sustentáveis e resilientes, com emissões líquidas zero, incluindo o potencial para apoiar mais geração de energia renovável, hidrogênio verde, mudanças climáticas adaptação e gestão sustentável e integrada da água e outros recursos em conformidade com a Estratégia 2030 do Egito e a Estratégia para as Alterações Climáticas 2050, bem como o Pacto Ecológico Europeu. (EE Online – 12.04.2022)
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4 Espanha: Castilla-La Mancha deve se tornar líder em geração e exportador de energias renováveis
José Manuel Martínez, CEO da Eiffage Energía, disse isso hoje na reunião que manteve com o Presidente de Castilla-La Mancha, Emiliano García-Page, e o Ministro do Desenvolvimento Sustentável, José Luis Escudero, para divulgar os projetos da empresa, que tem sua sede em Albacete, e que se tornou um líder internacional. “Castilla-La Mancha deve se tornar líder em geração e exportador de energias renováveis”. O CEO da Eiffage Energía destacou que "somos o segundo epecista em fotovoltaica a nível internacional, [algo que foi alcançado] da Espanha, de Castilla-La Mancha, de Albacete" e o número um a nível nacional. Um caminho que se consolidará este ano porque a previsão da Eiffage Energía é crescer 18% em 2022”, afirmou José Manuel Martínez. “A riqueza de Castilla-La Mancha é o sol e o vento, com grande extensão em condições geográficas mais que favoráveis”. Fatores que “têm que nos ajudar a tornar realidade que Castilla-La Mancha continua no caminho para se tornar, com seu governo regional, líder em geração e exportador de quilowatts-hora de energias renováveis; além de ajudar o desenvolvimento sustentável, que deve fazer parte do nosso desenvolvimento nestes tempos”. (Energías Renovables – 12.04.2022)
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5 Valência regulamenta o uso de biomassa florestal e vegetal
O Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Emergência Climática e Transição Ecológica da Comunidade Valenciana tem uma nova regra que regulamenta a atividade de agrocompostagem que permitirá que até 150.000 toneladas de resíduos agrícolas e pecuários sejam transformados em mais de 30.000 toneladas de composto por ano. Por meio dessa disposição, favorece-se o uso da biomassa florestal e vegetal, evitando-se queimadas controladas e descontroladas, a reincorporação de resíduos agrícolas ao solo para aumentar o sequestro de carbono e mitigar as mudanças climáticas, e a autocompostagem de resíduos florestais, agricultores e pecuaristas em uma abordagem de agrocompostagem de proximidade. Portanto, a disposição estabelece uma nova rede de estabelecimentos locais de agrocompostagem, Os restos de poda, atualmente incinerados, são considerados prioritários; vinho (brotos de videira); subprodutos do manejo sazonal, como alperujos e bagaço vitícola; adubos de fazendas locais para melhorar as misturas; resíduos de jardins urbanos; berçário; algas e chegadas; indústria de conservas e indústria hortícola. Por sua vez, o efeito mitigador de emissões que pode ser alcançado com a compostagem, que se estima em uma fixação de carbono no solo agrícola valenciano entre 5.000 e 15.000 toneladas de carbono por ano. (Energías Renovables - 12.04.2022)
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6 FMI: Países precisam coordenar taxação global de empresas, indivíduos e carbono
Uma melhor coordenação internacional na precificação do carbono, na tributação e na troca de informações financeiras pode beneficiar todos os países e estimular a economia global, segundo os economistas do Fundo Os países precisam coordenar a cobrança de impostos sobre as empresas, os indivíduos e o carbono para tornar a economia global mais justa e verde, evitando distorções que estimulam a evasão fiscal e prejudicam o crescimento. As conclusões são de um estudo divulgado nesta terça-feira (12) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que ressalta que a taxação não evoluiu na mesma rapidez que permitiu, por exemplo, a movimentação de recursos financeiros através das fronteiras com apenas um clique. Uma melhor coordenação internacional na precificação do carbono, na tributação — tanto corporativa como pessoal — e na troca de informações financeiras pode beneficiar todos os países e estimular a economia global, segundo os economistas do FMI. (Valor Econômico – 12.04.2022)
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7 Gastos dos pacotes de recuperação econômica dos governos com energia limpa aumentaram 50%
Os gastos com energia limpa destinados pelos governos em resposta à crise do Covid-19 aumentaram 50% nos últimos cinco meses e agora estão em mais de US$ 710 bilhões em todo o mundo, embora existam desequilíbrios preocupantes entre as regiões, de acordo com a última atualização do IEA Rastreador de Recuperação Sustentável . Essa quantidade sem precedentes de gastos aprovados é mais de 40% maior do que os gastos verdes globais contidos nos pacotes de estímulo que os governos aprovaram após a crise financeira global em 2008. As economias avançadas respondem pela maior parte desse esforço, com mais de US$ 370 bilhões destinados a serem gasto antes do final de 2023, um nível de gastos governamentais de curto prazo que ajudaria a manter a porta aberta para o caminho global da AIE para emissões líquidas zero até 2050. Entre as economias emergentes e em desenvolvimento, no entanto, o montante total de recursos fiscais dedicados a medidas de recuperação sustentável é um décimo do montante nas economias avançadas, refletindo suas circunstâncias financeiras e econômicas muito diferentes. (IEA – 12.04.2022)
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8 Energias renováveis levam a maior parte das adições globais de energia em 2021
Novos dados divulgados pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) mostram que a energia renovável continuou a crescer e ganhar força apesar das incertezas globais. Até o final de 2021, a capacidade global de geração renovável totalizou 3.064 Gigawatts (GW), aumentando o estoque de energia renovável em 9,1%. Embora a energia hidrelétrica represente a maior parte da capacidade total global de geração renovável com 1.230 GW, as Estatísticas de Capacidade Renovável da IRENA 2022 mostram que a energia solar e eólica continuaram a dominar a nova capacidade de geração. Juntas, ambas as tecnologias contribuíram com 88% para a participação de toda a nova capacidade renovável em 2021. A capacidade solar liderou com um aumento de 19%, seguida pela energia eólica, que aumentou sua capacidade de geração em 13%. "Esse progresso contínuo é outro testemunho da resiliência das energias renováveis. Seu forte desempenho no ano passado representa mais oportunidades para os países colherem os múltiplos benefícios socioeconômicos das energias renováveis. (EE Online – 12.04.2022)
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9 As energias renováveis conquistam o mundo
Nem a pandemia, com os problemas logísticos que causou (e continua a causar) em todo o mundo; nem mesmo o efeito rebote de uma demanda crescente (que encareceu todas as matérias-primas) conseguiu com o vigor e a força, global, do setor renovável, que colocou 2021 como o segundo melhor ano de todos os tempos. De acordo com o balanço global divulgado ontem pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), o parque de geração renovável cresceu 9,1% em 2021 e até 81% de toda a energia elétrica instalada nesse ano é da marca REN: hidráulica, eólica, fotovoltaica, geotérmica, etc. Em 2021, o mundo adicionou instalações no valor de 257 gigawatts de energia ao seu parque de geração renovável, com a qual a capacidade global de geração renovável no final do ano se manteve em 3.064 gigabytes (GW), o que representa um crescimento desse parque de mais de superior a nove pontos (+9,1%). Não estamos enfrentando o melhor ano da história do setor, mas quase. Apenas o ano de 2020 apresenta melhores credenciais (nesse ano foram instalados mais de 260 gigabytes de novas energias renováveis). A tecnologia solar fotovoltaica (PV) foi a mais próspera em 2021. Até 133 gigabytes de nova energia solar fotovoltaica cresceram sob o Sol em todo o mundo (+19%). (Energías Renovables – 12.04.2022)
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10 Nuventura: Solução para redução de emissões recebe apoio do Banco Asiático de Desenvolvimento
A Nuventura, empresa sediada em Berlim que desenvolve tecnologias de comutação que ajudam a eliminar o hexafluoreto de enxofre (o gás de efeito estufa mais potente do mundo), acaba de anunciar que a ADB Ventures (o braço de capital de risco do Banco Asiático de Desenvolvimento) participou da sua segunda rodada de investimento. A colaboração com o ADB ajudará a Nuventura a dar passos importantes “para a industrialização do produto e sua expansão nos mercados asiáticos”. A ADB Ventures juntou-se a investidores existentes, incluindo o Cycle Group, a Future Energy Ventures, a Doen Participaties, a IBB Ventures e vários grandes investidores. A Nuventura desenvolve quadros de distribuição de média tensão isolados a gás (GIS), substituindo o SF6 por ar seco. Por meio dessa tecnologia patenteada, o objetivo da empresa é "ajudar a reduzir as emissões anuais de SF6, equivalentes às emissões anuais de CO2 produzidas por aproximadamente 100 milhões de carros". (Energías Renovables – 12.04.2022)
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Empresas
1 Chesf termina 2021 com lucro de R$ 5,5 bi
A Chesf apresentou no ano de 2021 lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, o maior da história da companhia, 159% superior ao apurado no mesmo período de 2020. Segundo a empresa, os destaques ficaram por conta do reconhecimento de verbas indenizatórias dos ativos de transmissão, da Rede Básica do Sistema Elétrico (RBSE), que representou R$ 2,9 bilhões ou 52,7% do resultado. Além disso, apontou ainda a repactuação do risco hidrológico, com R$ 291 milhões, 5,2% do lucro líquido. A receita da verba para investimento em melhorias no sistema de geração (GAG Melhoria) das usinas cotistas representaram R$ 771,7 milhões, 14% do lucro líquido. A subsidiária da Eletrobras que atua na região Nordeste fechou o ano passado com investimentos de R$ 1 bilhão, valor 73,7% superior do que o de 2020, sendo R$ 738 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 186 milhões em geração de energia e R$ 141 milhões na infraestrutura. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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2 Energisa aprova 16ª emissão de debêntures no valor de R$ 750 mi
O conselho de administração Energisa aprovou a realização da 16ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries no valor de R$ 750 milhões. Serão emitidas 750.000 debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, sendo que 500.000 deverão necessariamente ser alocadas na primeira e/ou na segunda série, com possibilidade de distribuição parcial das debêntures; e 250.000 deverão ser alocadas na terceira série. O prazo de vencimento da primeira série é de 7 anos; da segunda, de 10 anos; e da terceira, de 5 anos. De acordo com a companhia, os recursos captados na primeira e segunda séries serão usados no financiamento dos projetos de investimento em infraestrutura de distribuição e a transmissão de energia elétrica da Energisa Rondônia e Energisa Tocantins. Os recursos da terceira série irão para a gestão ordinária dos negócios. (BroadCast Energia – 12.04.2022)
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3 Fitch atribui rating AAA(bra) para emissões da Energisa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ a duas propostas de emissão de debêntures do grupo Energisa, sendo uma da holding Energisa S.A. e outra de sua subsidiária Energisa Mato Grosso. As transações somarão até R$ 1,01 bilhão e serão da espécie quirografária, sendo que a da EMT contará com garantia fidejussória da Energisa. Os recursos serão destinados a investimentos e gestão ordinária dos negócios. A Fitch já classifica a Energisa e onze de suas subsidiárias, incluindo a EMT, com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’/Perspectiva Estável. O perfil de crédito do grupo beneficia-se de uma diversificada carteira de concessões no setor brasileiro de energia elétrica e de um forte desempenho operacional. Reajustes tarifários e evolução do consumo de energia favoráveis nas respectivas áreas de concessão devem impulsionar o desempenho das distribuidoras do grupo. Dentre os fatores que podem rebaixar a nota estão um – Índice dívida total/Ebitda acima de quatro vezes em bases recorrentes; um Índice dívida líquida/Ebitda acima de 3,5 vezes, de forma recorrente; a deterioração do perfil de liquidez consolidado ou no âmbito da holding; novos projetos ou aquisições envolvendo valore significativos de dívida e um rebaixamento do rating soberano, que provocaria um rebaixamento do IDR em Moeda Estrangeira. Para o rating sofrer uma melhora, uma elevação do IDR em Moeda Estrangeira é improvável, por ser limitado pelo Teto-país do Brasil (‘BB’). Já uma elevação do IDR em Moeda Local dependerá da capacidade de o grupo manter sua alavancagem líquida em torno de 2,5 vezes, ou abaixo. (CanalEnergia – 13.04.2022)
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4 Reajuste tarifário anual da Energisa Mato Grosso é aprovado
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (12/4) o reajuste tarifário anual da Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia S.A. (EMT). As novas tarifas da empresa, que atende cerca de 1,56 milhão de unidades consumidoras no Mato Grosso, entram em vigor neste sábado, 16/4, com reajuste de 20,36% para o consumidor residencial. Os itens que mais impactaram a correção foram a retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, os encargos setoriais e os custos de distribuição. A data do reajuste da EMT entrará em vigor um dia após o fim da bandeira Escassez Hídrica, que cobrava R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a decisão, anunciada na semana passada pelo Governo Federal, a Bandeira Verde, que também passa a vigorar a partir de 16/4, sem custos na fatura, ajudará a amenizar o impacto dos reajustes na conta de luz dos consumidores. Nesse processo tarifário, em especial, a redução do impacto nas tarifas dos consumidores residenciais convencionais é na ordem de -0,04%. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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5 Aprovadas novas tarifas para consumidores sul-mato-grossenses atendidos pela EMS
Em Reunião Pública realizada nesta terça-feira (12/04), a diretoria da Aneel aprovou o Reajuste Tarifário Anual 2022 da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) – distribuidora situada na cidade de Campo Grande (MS) que atende cerca de 1,08 milhão de unidades consumidoras do estado. Os valores foram impactados, especialmente, pela retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, além de custos com encargos setoriais e despesas relacionadas às atividades de distribuição e compra de energia. O Governo Federal anunciou, na semana passada, que a bandeira Escassez Hídrica – que cobrava R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – será encerrada nesta sexta (15/4). Com a decisão, partir de 16/4, passa a vigorar a Bandeira Verde, sem custos na fatura, o que ajudará a amenizar o impacto dos reajustes na conta de luz dos consumidores. Neste processo tarifário, em especial, a redução do impacto nas tarifas dos consumidores residenciais convencionais é na ordem de -2,76%. (Aneel – 12.04.2022)
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6 Dommo Energia contrata Santander para assessoria em possível venda
A Dommo Energia (ex-OGX) contratou o Santander Brasil para assessorá-la em um possível processo de venda de seu controle por parte da gestora Prisma Capital. A informação foi divulgada pela empresa em fato relevante divulgado nesta quarta-feira. No primeiro trimestre, a Prisma montou uma posição de 51,99% no capital da Dommo, tornando-se controladora da companhia. Em comunicado, a petroleira afirmou que o Santander ajudará a companhia a avaliar "opções estratégicas" em seu setor de atuação, em um mandato trazido pela Prisma. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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7 Energia injetada na Neoenergia recua 1,45% no 1º trimestre
O total de energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia recuou 1,45% no primeiro trimestre do ano, ficando em 19.478 GWh. De acordo com comunicado ao mercado enviado pela empresa, a queda veio em razão de menores temperaturas e maiores chuvas. A energia injetada equivale a energia distribuída nos ambientes cativo e livre mais as perdas. A Elektro teve alta de 0,75%, enquanto Cosern (RN), Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Pernambuco e Coelba (BA) mostraram reduções de 3,38%, 2,99%, 1,95% e 1,93%, respectivamente. (CanalEnergia – 13.04.2022)
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8 EDP Renováveis fecha PPA para vender energia à Meta
A EDP Renováveis fechou um acordo de longo prazo (PPA, da sigla em inglês) para vender 156 MW de energia à Meta, nos Estados Unidos. O contrato prevê a entrega de 156 megawatts MW do parque solar Cattlemen, que fica no condado de Milam, no Texas. O empreendimento tem capacidade instalada total de 240 MW e a EDP Renováveis desenvolveu totalmente o projeto e será responsável por construir e operar o empreendimento. O investimento estimado é de aproximadamente US$ 280 milhões até que a usina entre em operação em 2023. Segundo a EDP Renováveis, O projeto abastecerá anualmente o equivalente a mais de 37.000 casas no Texas e poupará o uso de aproximadamente 1150 milhões de litros de água por ano. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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9 ePorweBay: Engie lidera ranking de comercialização de energia em fevereiro
A comercializadora da Engie foi a que mais vendeu energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) em fevereiro deste ano, totalizando 2,772 GWm, aponta relatório da consultoria ePowerBay. Em segundo lugar vem a Copel Mercado Livre, que movimentou 2,747 GWm, e em terceiro a Enel Trading, com 2,747 GWm. A quarta posição no ranking fica com a área de comercialização do banco BTG Pactual que movimentou 1,656 GWm no período. A comercializadora da EDP Brasil ficou em quinto lugar, com 1,491 GWm. A Copel Mercado Livre foi a comercializadora que mais comprou energia no ACL em fevereiro deste ano, totalizando 2,928 GWm. Em segundo lugar está a comercializadora da Engie, com 2,560 GWm, e em terceiro a Enel Trading, com 2,486 GWm. A quarta colocada no ranking é comercializadora do banco BTG Pactual, que movimentou 1,766 GWm. A comercializadora da EDP ficou na quinta posição com 1,506 GWm negociados em fevereiro, segundo o levantamento. Em fevereiro a energia vendida no ACL totalizou 57,5 GWm, sendo que deste total, 79,05% eram do tipo convencional, 17,55% incentivada I5, enquanto 3,4% incentivada I0, I1 e I8. No mês, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) havia registrado 464 comercializadoras cadastradas. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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10 Comissão Europeia: Aprovação de joint venture no Brasil
A Comissão Europeia comunicou na última segunda-feira (11) que concedeu aprovação sob o Regulamento de Fusões da UE para a criação de uma joint venture entre o Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments) e a Votorantim que investirá no setor de energia renovável no Brasil. Após uma análise sob o procedimento simplificado de revisão de concentração, o acordo não levantou preocupações de concorrência, pois a joint venture não tem atividades atuais ou esperadas no Espaço Econômico Europeu. Em outubro do ano passado, a holding de investimentos brasileira Votorantim SA e o CPP Investments, que investe os ativos do Canada Pension Plan Fund, divulgaram planos para consolidar alguns ativos de energia brasileiros e criar uma plataforma de energia renovável com 3,3 GW de capacidade. A nova empresa combinada terá 2,3 GW de capacidade hidrelétrica instalada e 1 GW de capacidade eólica em operação ou em estágio avançado de construção, bem como um pipeline de desenvolvimento de 1,9 GW de projetos solares, híbridos e hidrelétricos. (Renewables Now – 12.04.2022)
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Leilões
1 ANP: Shell, Ecopetrol e Totalenergies levam os primeiros blocos licitados na bacia de Santos
A Shell, em parceria com a Ecopetrol, e a TotalEnergies, sozinha, abriram o terceiro ciclo da Oferta Permanente com apetite e garantiram, na primeira oferta, a arrecadação de R$ 415 milhões para o governo, além do compromisso de investimentos da ordem de R$ 307,9 milhões nos oito blocos adquiridos. O maior lance foi da TotalEnergies, pelo setor S-M-1712, na bacia de Santos, de R$ 150 milhões, seguido por outro lance da mesma petroleira para o setor S-M-1815, de R$ 125 milhões, na mesma bacia. O consórcio Shell e Ecopetrol, porém, foi o que mais adquiriu blocos, ficando com seis dos oito ofertados e desembolsando de R$ 140 milhões. A sociedade é dividida em 70% para a Shell e 30% para a petroleira colombiana. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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2 Aneel confirma resultado do leilão de capacidade para usinas a gás
A Aneel homologou o resultado do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021 para nove das 17 usinas termelétricas vencedoras do certame. A decisão confirma a habilitação da UTEs a gás natural Azulão, William Arjona, Luiz Oscar Rodrigues de Melo, Parnaíba IV, Ibirité, Termorio, Trombudo, Termopernambuco e Portocem I.O leilão foi realizado em 21 de dezembro e resultou na negociação de 4.632 MW de potência disponível ao preço médio de R$ 824.553,83/MW ano, com deságio médio de 15,34%. Foram negociados no total R$ 57 bilhões em contratos de 15 anos, com início de suprimento em 1º de junho de 2026. Dos 17 vendedores, nove são usinas a gás e uma a biomassa. As outras sete são plantas a óleo combustível e a óleo diesel, que participaram da disputa com liminares do Superior Tribunal de Justiça. No início do mês, a Comissão Especial de Licitação da Aneel invalidou a habilitação de seis dessas usinas, depois que o plenário do STJ cassou as liminares. (CanalEnergia – 13.04.2022)
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3 MME proíbe empresa desclassificada em leilão de transmissão de 2020 de participar de licitações
O MME proibiu a empresa Agronegocio Alta Luz Brasil, desclassificada do leilão de transmissão de 2020, de participar de licitações e contratações com a Administração Pública. A aplicação da pena de inidoneidade, recomendada pela Aneel, está prevista em ato publicado no DO desta quarta-feira, 13. O despacho prevê que a empresa seguirá inidônea para licitações "até que sejam sanados os motivos determinantes da punição ou que seja promovida a reabilitação perante a Aneel". O consórcio arrematou um lote no certame, mas foram identificados problemas graves nos documentos apresentados. Segundo a agência, os documentos apresentados no processo do leilão eram falsos, o que foi reconhecido pela própria empresa. Desta forma, a agência entendeu que não possuía elementos para comprovar a qualificação econômico-financeira. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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4 Especial: Sem Petrobras, governo arrecada R$ 422 mi em leilão de áreas de petróleo e gás
O terceiro leilão da Oferta Permanente, realizado hoje pela governo, não teve a participação da Petrobras e vendeu apenas 59 blocos dos 379 ofertados, mas arrecadou R$ 422,4 milhões para a União, com ágio recorde de 854,84%, um resultado bem superior ao obtido no fim do ano passado. No segundo leilão pelo novo modelo, quando o resultado se limitou a R$ 30 milhões, foram vendidos somente 17 blocos. A Oferta Permanente funciona como um banco de áreas de petróleo e gás natural, que são licitadas a partir da demanda dos interessados e veio substituir os grandes leilões tradicionais da ANP, que eram realizados desde 1999. Segundo o governo, esse modelo será o único para venda de campos de petróleo e gás no Brasil. Em discurso ao fim do leilão, o ministro do MME, Bento Albuquerque, considerou o certame “um sucesso”, e destacou a presença de empresas brasileiras na disputa, nove no total. Segundo ele, são empresas que se consolidaram como produtoras de petróleo e gás natural e que, agora, buscam investir em exploração, atividade de maior risco e de maior oportunidade de retorno. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Espanha: Indústria aprova as medidas elétricas do plano de choque do Governo
A Associação dos Consumidores de Energia Elétrica, a Associação dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica e a Associação dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica do Setor de Serviços, que representam cerca de 20.000 grandes, pequenas e médias empresas com alto consumo de energia (aproximadamente 25% do consumo nacional de energia elétrica), e empregam 660.000 pessoas, divulgaram hoje uma declaração conjunta em que valorizam "positivamente as medidas aprovadas pelo Governo em 29 de março e incentivam o seu aprofundamento e implementação o mais rapidamente possível, face à situação de crise energética sem precedentes, agravada pela invasão da Ucrânia ". A 29 de março, o Governo aprovou um pacote de "medidas energéticas" no âmbito do Plano de Choque em Resposta à Guerra (Decreto-Lei Real 6/2022). Entre elas, (1) possibilita um procedimento temporário acelerado, até 31 de dezembro de 2024, para o processamento de novas usinas eólicas de menos de 75 MW e novas usinas fotovoltaicas de menos de 150 MW; (2) libera 10% da capacidade de acesso dos hubs de transmissão para que possam absorver aproximadamente 7.000 MW de instalações de autoconsumo (atualmente são cerca de 3.000); e (3) obriga as distribuidoras a expandir seus planos de investimento em redes elétricas em um mínimo de 10% "para facilitar a evacuação de novas fontes renováveis de pequeno porte e autoconsumo". (Energías Renovables - 12.04.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Frente parlamentar promove indústria de VEs no Brasil
O Congresso Nacional terá uma frente parlamentar para promover a mobilidade elétrica. Trata-se de uma nova frente parlamentar, que tem como objetivo central promover a criação de uma indústria de carros elétricos no Brasil. A frente, composta por 190 deputados e 10 senadores, está sendo coordenada pelo deputado Marcelo Matos (PSD-RJ), que falou sobre o tema no painel eletrônico da Rádio Câmara. De uma forma geral, o deputado falou sobre a necessidade de trazer cada vez mais o assunto da mobilidade elétrica e dos carros elétricos para as discussões dentro do governo. A partir daí, começar a trabalhar em uma legislação referente ao segmento e também orientar a população sobre a transição energética. O parlamentar pretende apresentar propostas de estímulo ao desenvolvimento da indústria automotiva brasileira de VEs. Nesse ponto, destaca que o ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Inovação, teria afirmado que o governo já está discutindo o tema e entre as ideias propostas, está a criação de um sistema de metas. Também foi destaque a questão do alto preço de aquisição do carro elétrico, que o torna pouco acessível à maioria da população e a necessidade de incentivos e redução de impostos para impulsionar a indústria do carro elétrico, em linha com o que ocorre em mercados mais avançados. Outro ponto, que também envolve a eletromobilidade, é a redução das emissões de gases nocivos. Matos destaca que não se trata apenas de uma mudança tecnológica e energética, mas também uma questão de saúde pública. Instalada recentemente, a frente parlamentar já fez o primeiro requerimento de audiência pública, que será o início efetivo das discussões. Segundo Matos, serão incluídos na discussão 11 projetos relacionados ao tema mobilidade elétrica/veículos elétricos já existentes no Congresso. (Inside EVs - 12.04.2022)
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2 Belo Monte/UFPA: Projeto de mobilidade elétrica no Pará
Um projeto desenvolvido pela Usina Hidrelétrica Belo Monte e a Universidade Federal do Pará (UFPA) vem desenvolvendo um sistema de mobilidade multimodal inovador com veículos movidos à eletricidade. Os primeiros veículos são dois ônibus elétricos, que começaram a ser utilizados, em fase experimental, para fazer a interligação entre os campi da instituição de ensino em Belém e Castanhal, implantando o primeiro “corredor verde” do Pará. Os veículos são usados como “circular” no campus Guamá, em Belém e no transporte de professores e estudantes da capital ao campus Castanhal. A bateria dos ônibus é carregada durante à noite, contando para isso com estações de recarga elétrica (eletropostos), instaladas nos dois campi. Os ônibus fazem parte do Sistema Inteligente Multimodal da Amazônia (SIMA), que é resultado de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Norte Energia, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto conta com uma equipe multidisciplinar, formada por 19 pesquisadores bolsistas da universidade e 15 voluntários, que participa de todas as etapas de desenvolvimento do sistema. Futuramente, o SIMA também vai contar com um barco elétrico equipado com painéis fotovoltaicos para geração de energia solar, que darão à embarcação uma autonomia de até seis horas. O “Catamarã Solar”, que já está sendo projetado pelos pesquisadores, terá capacidade para transportar até 20 passageiros. (O Liberal - 12.04.2022)
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3 Itaú capta R$1 bi em letras financeiras verdes para financiar veículos sustentáveis
O Itaú Unibanco anunciou nesta quarta-feria a captação de 1 bilhão de reais em letras financeiras ‘verdes’ com o International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, para financiar a compra veículos elétricos, híbridos ou multicombustível. É a primeira operação de letra financeira feita pelo IFC no Brasil com objetivo de financiar transporte com menor emissão de gases de efeito estufa. Segundo o diretor de tesouraria do Itaú, Daniel Goretti, a iniciativa faz parte da meta do banco de atingir 400 bilhões de reais em ativos que contribuam para sustentabilidade social e ambiental até 2025. O banco também se comprometeu a atingir a neutralidade em emissões até 2050. Numa das iniciativas nesse sentido, o Itaú está testando um projeto piloto de compartilhamento de veículos elétricos que funciona de forma parecida com a do aluguel de bicicletas. Além do chamado transporte verde, outros focos do IFC neste tipo de empréstimo são a construção de edifícios sustentáveis e geração de energia com fontes renováveis como solar. (O Estado de São Paulo – 13.04.2022)
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4 Hyundai iniciará produção de VEs nos EUA
A Hyundai planeja incluir veículos elétricos na sua linha de montagem em Montgomery, nos Estados Unidos, o que representaria o começo da fabricação de VEs no país pela montadora sul-coreana, disse a unidade da Hyundai no Estado norte-americano do Alabama na terça-feira. A Hyundai afirmou que pretende investir 300 milhões de dólares para fabricar o Electrified Genesis GV 70 e a versão híbrida do Santa Fé na planta nos EUA. (R7 - 13.04.2022)
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5 Honda aposta em carro híbrido
A Honda anunciou que investirá US$ 40 bilhões em veículos elétricos nos próximos dez anos, mas não chegou a colocar os modelos movidos apenas a baterias como prioridade, uma vez que aposta em seus carros híbridos para dominar o mercado no curto prazo. Ontem, a Honda informou que confiaria em seus modelos híbridos, que combinam sistemas a gasolina e elétricos, até que a infraestrutura necessária para permitir mais VEs nas ruas e estradas esteja pronta, uma decisão que acompanha a lógica de outras montadoras, como a Toyota e a BMW, para minimizar riscos. Desse modo, a tecnologia híbrida da Honda, que combina um motor menor a gasolina ou a diesel com uma bateria, guiará o caminho da empresa nos próximos dez anos. “Estamos pondo fim aos motores convencionais, mas ainda vamos ter foco nos híbridos, e eles serão nossa força em 2030 ou mesmo em 2035”, afirmou Toshihiro Mibe, executivo-chefe da Honda. (Valor Econômico – 13.04.2022)
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Inovação
1 Alemanha: Produção de etanol a partir de resíduos de madeira e hidrogênio
Uma equipe de pesquisa da Universidade Técnica de Munique (TUM) na Alemanha desenvolveu um novo processo para a produção de etanol a partir de resíduos de madeira e hidrogênio. O processo é composto principalmente por subprocessos já conhecidos e tecnicamente maduros. No entanto, a organização das etapas do processo, bem como a etapa final (a hidrogenação do ácido acético para a produção de etanol) são novas. Essa equipe validou o processo e determinou que o custo de fabricação do etanol com ele é competitivo. O próximo passo é usar o método comercialmente, para o qual só resta aperfeiçoar o catalisador utilizado anteriormente e o projeto do reator, e depois iniciar uma planta piloto para verificar se em larga escala tudo continua funcionando bem, de acordo com a revista NCYT de Amazings. (Energías Renovables – 12.04.2022)
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Energias Renováveis
1 Absolar: Energia solar ultrapassa 15 GW de potência operacional no país
O Brasil superou a marca histórica de 15 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, considerando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo levantamento da Absolar. De acordo com a Absolar, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos. Somente os projetos de grande porte exigiram desembolsos de mais de R$ 26 bilhões desde 2012. Já a mini e microgeração fotovoltaica consumiu até agora R$ 52,4 bilhões. Dessa forma, o setor propiciou R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. (Broadcast Energia – 12.04.2022)
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2 Energisa SA: Aquisição de 110 MWp em projetos solares
A distribuidora de energia Energisa SA divulgou na última segunda-feira (11) que concluiu a aquisição de vários projetos solares com capacidade combinada de até 110,2 MWp por meio da sua subsidiária Alsol Energias Renováveis SA. A Alsol pagará R$ 6,9 milhões para três empresas - Renesolar Engenharia Eletrica Ltda, Flowsolar Engenharia Eletrica Ltda e Carbonsolar Engenharia Eletrica Ltda - que possuem juntas cerca de 33 projetos de geração distribuída solar. Esta aquisição faz parte de uma aquisição de portfólio solar de 136 MWp anunciada em janeiro. Na época, a Energisa disse que visava um total de 41 projetos de GD solar em 11 empresas. (Renewables Now – 12.04.2022)
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3 Redes franqueadas aderem à produção de energia solar
A energia solar segue crescendo a passos largos e conquistando cada vez mais espaço, não só pelos consumidores residenciais, como também por empresas que visam investir em iniciativas mais sustentáveis e também reduzir custos, visto os aumentos nas tarifas de energia elétrica. Prova disso é a última marca alcançada de 10 GW de potência instalada, um crescimento de 1 GW em apenas 67 dias. A Associação Brasileira de Geração Distribuída estima que o país deverá ultrapassar a marca de 15 GW ao fim de 2022. Para mensurar os ganhos de escala do uso de energia solar em território nacional, dados da Absolar apontam que os sistemas solares no Brasil representam mais de 70% de toda a potência da usina hidrelétrica de Itaipu. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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4 Cemig lança nova licitação eólica e solar
A Cemig anunciou recentemente uma nova licitação para contratar ou comprar capacidade eólica e solar. As empresas têm até 14 de junho de 2022 para se inscrever para participar da licitação. Os vencedores serão anunciados em 30 de setembro de 2022. A Cemig comprará o projeto ou concederá contratos de compra de energia (PPA) com fornecimento de energia a partir de 1º de janeiro de 2025 por prazos de 10 ou 15 anos para ambas as fontes. Os interessados devem atender a determinadas condições para participar do processo de licitação, incluindo capacidade instalada de pelo menos 50 MW e aprovação emitida pela Aneel, órgão regulador do setor elétrico nacional. (Renewables Now - 12.04.2022)
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5 Aneel: Arquivamento do processo de caducidade da UHE São Roque
A diretoria da Aneel decidiu arquivar o processo de caducidade da concessão da hidrelétrica São Roque, mas negou o pedido de alteração do cronograma de implantação da usina para que sejam apuradas as responsabilidades do gerador pelo atraso na conclusão do projeto. O empreendimento da São Roque Energética está com 97% das obras concluídas e tem previsão de entrada em operação em maio desse ano. A UHE de 141,90 MW é uma usina com reservatório, com importância do ponto de vista energético reconhecida pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Operador Nacional do Sistema. Ela está localizada nos municípios de Vargem e São José do Cerrito, em Santa Catarina. O contrato de concessão foi assinado em 2012 e previa entrada em operação comercial da primeira máquina em 1º de julho de 2016, mesma data para início do suprimento dos contratos negociados no leilão A-5 de 2011. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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6 IRENA: Capacidade instalada de energia renovável chegou a 3.064 GW em 2021
Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês) aponta que as fontes renováveis de energia continuaram a crescer e ganhar força no ano passado, e apesar das incertezas globais alcançou 3.064 GW em capacidade instalada. O crescimento foi de 9,1% em relação ao ano passado. Segundo a entidade, a fonte hídrica responde por 1.230 GW, mas projetos de geração eólica e solar responderam por 88% dos novos empreendimentos instalados no ano passado. A capacidade solar cresceu 19% em 2021, enquanto a eólica teve expansão de 13%. A IRENA informou também que 70% da nova capacidade foi adicionada na Ásia, resultando em um total de 1,46 TW de capacidade renovável até o final de 2021. A China foi o maior contribuinte, adicionando 121 GW à nova capacidade do continente. (Broadcast Energia – 12.04.2022)
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7 IEA: Gastos com energia limpa aumentam 50% desde outubro de 2021
De acordo com a última atualização do Rastreador de Recuperação Sustentável da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) os gastos com energia limpa destinados pelos governos em resposta à crise do Covid-19 aumentaram 50% nos últimos cinco meses e agora estão em mais de US$ 710 bilhões em todo o mundo, apesar de desequilíbrios preocupantes entre as regiões. A quantidade de gastos aprovados é mais de 40% acima do que os gastos verdes globais dos pacotes de estímulo que os governos aprovaram após a crise financeira global em 2008. As economias avançadas respondem pela maior parte do esforço, com mais de US$ 370 bilhões destinados a serem gasto antes do final de 2023. (CanalEnergia – 12.04.2022)
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8 China: Projeto visa construir a maior usina solar flutuante do mundo
Além do esforço que a China está fazendo para mudar sua matriz energética, investindo forte na construção de pelo menos nove novas usinas nucleares, o país também está investindo em energia solar. A nação asiática tem sofrido há décadas com a poluição atmosférica, e isso é consequência do rápido crescimento e da dependência de carvão para energia. Um dos grandes projetos do país é uma usina solar flutuante. A cidade de Huainan, conhecida por ter muito carvão, recebeu o direito de abrigar esta usina solar flutuante de 40 MW, a maior do mundo nessa categoria. Ela fica localizada em uma área de mineração que está inundada devido às chuvas, com profundidade de água entre 4 m e 10 m. Os equipamentos são da chinesa Sungrow e foram projetados para usinas flutuantes, funcionando em ambientes com alto nível de umidade e sal. A China é o país que mais gera energia solar em todo o mundo, com uma capacidade instalada de 77 gigawatts. Eles planejam adicionar mais 110 GW, com um investimento que somará US$ 360 bilhões ao longo dos próximos três anos. (Petronotícias – 12.04.2022)
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9 Irlanda: Urgência na expansão das energias renováveis
A Wind Energy Ireland (WEI) está pedindo ao governo que acelere o desenvolvimento de eletricidade renovável na Irlanda. O grupo comercial está pedindo ao ministro Darragh O'Brien que instrua o An Bord Pleanala (um órgão independente, estatutário e quase judicial que decide sobre recursos de decisões de planejamento tomadas por autoridades locais na República da Irlanda) a priorizar projetos de energia renovável e infraestrutura de rede relacionada. A WEI também pediu ao ministro Eamon Ryan que trabalhe com a EirGrid, a ESB Networks e a indústria irlandesa para construir uma rede elétrica forte o suficiente para acomodar a energia eólica onshore, offshore e flutuante necessária para tornar a Irlanda neutra em carbono até 2035. O executivo-chefe da WEI, Noel Cunniffe, disse: “Temos energia, tecnologia e investimento para construir um sistema elétrico totalmente descarbonizado até 2035. Essa é a ambição que lançamos hoje em nosso novo Plano Estratégico. Estamos prontos para o desafio e pedimos ao governo que se junte a nós na construção de uma Irlanda independente do ponto de vista energético e que possua um ar mais limpo e uma indústria de energia renovável empregando dezenas de milhares de pessoas". (Renews – 13.04.2022)
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10 África do Sul abre janela de licitação de energias renováveis de 2,6 GW
O Departamento de Recursos Minerais e Energia (DMRE) do governo sul-africano lançou na semana passada a sexta janela de licitação no âmbito do Programa de Aquisição de Produtores de Energia Independentes de Energia Renovável (REIPPPP), buscando propostas para 2,6 GW de nova geração de energia renovável. A capacidade proposta é dividida entre 1,6 GW de energia eólica onshore e 1 GW de energia solar fotovoltaica (PV). As propostas devem ser apresentadas até 11 de agosto. O departamento planeja sediar uma conferência de licitantes antes da data de apresentação das propostas. Esta é a segunda janela de licitação de aquisição após uma determinação ministerial em 2020, que visa a aquisição de pouco mais de 11,8 GW de energia de várias fontes, incluindo 6,8 GW de energia eólica e fotovoltaica. Os resultados da quinta rodada do REIPPPP foram divulgados em outubro do ano passado, com 25 licitantes preferenciais selecionados, representando pouco menos de 2,6 GW de energias renováveis. Comentando o lançamento da licitação, o executivo-chefe da Associação Sul-Africana de Energia Eólica (SAWEA), Niveshen Govender, disse que “acrescenta capacidade de energia vitalmente necessária ao país, que continua a lutar com o fornecimento de energia estrangulado que está impedindo a necessária recuperação econômica que a África do Sul tanto precisa.” (Energías Renovables - 12.04.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Setor de óleo e gás será um grande desafio para o Cade em 2022, diz novo conselheiro
Em sua primeira participação no órgão, o novo conselheiro do Cade, Gustavo Augusto, disse que o setor de óleo e gás será um grande desafio para a autoridade antitruste neste ano. Tido como indicação do entorno do presidente, Augusto levou em sua fala a preocupação do governo com a questão dos preços dos combustíveis. “O Cade tem de ter atenção e verificar até que ponto esse preço do petróleo é de fato [decorrente] de um custo relevante para a operação ou se é simplesmente um exercício de uma posição de agente de mercado que impõe conduta unilateral para demais pares. Principalmente quando se considera que o preço da gasolina é produzido a R$ 0,90, R$ 1”, afirmou. Em janeiro, o Cade instaurou inquérito administrativo contra a Petrobras para investigar supostos abusos da estatal no mercado de combustíveis. Augusto foi nomeado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro em edição extra do DO, o que permitiu que participasse da sessão do Cade desta quarta-feira. O conselheiro Victor Fernandes, que também já teve o nome aprovado pelo Senado, ainda não foi nomeado. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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2 Campeã do petróleo da China prepara retirada do Ocidente
A maior produtora offshore de petróleo e gás da China, CNOOC Ltd., está se preparando para cortar suas operações na Grã-Bretanha, Canadá e Estados Unidos, devido a preocupações em Pequim de que os ativos possam ficar sujeitos às sanções ocidentais, disseram fontes da indústria. Os Estados Unidos disseram na semana passada que a China pode enfrentar consequências se ajudar a Rússia a evitar sanções ocidentais que incluem medidas financeiras que restringem o acesso da Rússia a moeda estrangeira e dificultam o processamento de pagamentos internacionais. A CNOOC não comentou. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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3 Alemanha entraria em recessão se Rússia cortasse fornecimento de gás natural, dizem institutos
A Alemanha entraria em uma recessão acentuada se as entregas russas de gás natural fossem cortadas, disseram os principais institutos econômicos do país, em relatório conjunto divulgado nesta quarta-feira. O grupo informou que uma interrupção no fornecimento reduziria o crescimento do PIB alemão para 1,9% este ano, em comparação com avanço de 2,7% em um contexto de manutenção da oferta. No ano que vem, a maior economia da Europa registraria contração de 2,2% se o gás parasse de fluir, ante expansão projetada de 3,1% no cenário-base. No caso de uma paralisação da oferta, a inflação anual aumentaria para 7,3% este ano. Um congelamento reduziria o PIB da Alemanha em cerca de 220 bilhões de euros, ou US$ 239 bilhões, entre 2022 e 2023, disseram os think tanks. O país europeu recebeu mais da metade de suas importações de gás da Rússia no ano passado e é fortemente dependente do combustível para aquecimento, geração de energia e produção industrial. Berlim está tentando reduzir essa dependência acelerando os investimentos em energia renovável e construindo terminais de gás natural liquefeito, mas até agora rejeitou um ao gás russo. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel aprova novos critérios no mercado de energia
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (12/04), a emissão de resolução normativa que estabelece critérios de entrada, manutenção e saída de agentes no mercado de energia. As novas normas foram criadas para o aperfeiçoamento de mecanismos de segurança do mercado de energia elétrica. A aprovação ocorre após consulta pública (CP nº 51/2021), que recebeu 179 contribuições de 25 agentes, entre 18 de agosto e 17 de setembro de 2021. Destinado a tornar mais efetivo o rol de exigências para obtenção de autorização de comercializadores junto à Aneel, o tema foi sugerido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) por meio de notas técnicas encaminhadas à Agência. A autorização para comercialização de energia encontra-se regulamentada por meio da REN nº 678, de 2015 (atualmente consolidada na REN nº 1.011, de 2022). A Resolução Normativa reforça o processo de aprovação e de acompanhamento das comercializadoras ao longo do período de suas operações por meio de avaliações periódicas de relatórios que comprovem a boa saúde financeira das empresas. (Aneel – 12.04.2022)
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2 Furnas realiza leilão para venda de energia no mercado Livre
A geradora de energia Furnas, controlada da Eletrobras, realizará em 28 de abril um leilão eletrônico de venda de energia no mercado livre. Serão oferecidos contratos de energia convencional com ponto de entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste para quatro diferentes prazos: de 1 a 30 de abril de 2023 (produto 1), de 1 a 31 de dezembro de 2023 (produto 2), de 1 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2024 (produto 3) e de 1 de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2024 (produto 4). O leilão será composto de duas etapas: na primeira serão ofertados simultaneamente os Produtos 1 e 2, e na segunda os produtos 3 e 4. Cada etapa terá duas fases, sendo a primeira aberta com duração de 20 minutos e a segunda, fechada com duração de cinco minutos, com um intervalo de cinco minutos entre as fases. O preço mínimo de cada produto será divulgado antes do início do leilão e na abertura da rodada de negociação do referido produto. O valor proposto pelo comprador não poderá ser inferior ao preço mínimo. Para participar do certame, as empresas interessadas devem ser agentes da CCEE, estar adimplentes com suas obrigações e em conformidade com as regras e procedimentos de comercialização de energia vigentes. As interessadas ainda serão avaliadas sob a Política de Risco de Crédito de Furnas, que poderá definir limites de compra por produto. O edital pode ser acessado aqui. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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3 2W Energia lança fintech com 'pegada ESG' e mira base maior para abertura do mercado
A 2W Energia lança nesta quarta-feira sua fintech 2Wbank, uma iniciativa da comercializadora para ampliar a oferta de serviços para seus clientes e ao mesmo tempo se aproximar de novos públicos de olho na esperada futura abertura do mercado livre de energia, com a eliminação dos requisitos mínimos de adesão a este segmento e a permissão para que até mesmo consumidores de baixa tensão possam escolher seu fornecedor de eletricidade. "Essa fintech é uma ponta de lança para também conseguirmos nos relacionar com novos públicos e novos mercados, sempre com o pano de fundo da energia renovável", disse o presidente da 2W, Claudio Ribeiro, ao Broadcast Energia. A expectativa da empresa é atingir 1 milhão de clientes em três anos, entre pessoas físicas e jurídicas, sendo a maior parte o primeiro grupo. Se alcançar a meta, a comercializadora estará bem posicionada para aproveitar o esperado boom de consumidores residenciais que tenderá a migrar para o mercado livre, já que poderá incluir esse serviço no aplicativo da fintech. (BroadCast Energia – 13.04.2022)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de. “A indústria e o planejamento da transmissão de energia elétrica”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 MEDEIROS, Reginaldo. “O eletrizante mapa do inferno e o pancadão das tarifas”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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