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IFE: nº 5.451 - 22 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar “Manual para Projetos de Hidrelétricas Reversíveis”
2 GESEL lança Informativo Setorial Energia Nuclear
3 GESEL disponibiliza relatório Observatório de Hidrogênio Nº 5
4 Aneel aprova transferência de controle da Eletronuclear e Itaipu para a ENBPar
5 Câmara Técnica de Energia da ABAR é instaurada com coordenação da Aneel

Transição Energética
1 Estudo do governo federal comprova aquecimento e chuvas extremas no Brasil
2 Metano Zero: Programa de incentivo aos biocombustíveis lançado pelo governo

3 PG&E propõe piloto para a neutralidade das universidades da Califórnia
4 Capital Power e MEGlobal Canada fornecerão energia renovável para Whitla Wind
5 UE intensificará investimento em energias renováveis
6 AIE: Aumento das energias renováveis na matriz energética da Moldávia é fundamental
7 IFC e Colômbia estimularão investimentos verdes
8 Campanha global destacará o papel da energia hidrelétrica na transição energética

Empresas
1 Eneva: Resultados do 4º trimestre de 2021
2 Eneva: Resultados consolidados de 2021
3 CGT Eletrosul aprova venda de SPE Livramento

Leilões
1 MME amplia prazo para envio de contribuições em CP de Leilões dos Sistemas Isolados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga cresce 1,1% em fevereiro
2 CCEE: Consumo de energia elétrica sobe 1% em fevereiro
3 Com recuo de 0,1 p.p, região Norte conta com 98,2% da capacidade

4 Cesp: Usina termossolar entra em operação no interior de SP

5 GE vai reformar usina de São Simão, da SPIC, hidrelétrica de 44 anos

Mobilidade Elétrica
1 Neoenergia lança projeto de mobilidade elétrica em Fernando de Noronha
2 Volvo: Eletrificação na América Latina
3 VW: produção de VEs suspensa até abril na Alemanha
4 Porsche: Meta de 80% de participação para os VEs em 2030

5 Movida investe em furgões elétricos
6 Preço do níquel e seus impactos nos custos de baterias e VEs

Energias Renováveis
1 BNDES: Financiamento de geração solar para consumidores na região Norte
2 Usinas eólicas e solar são liberadas com 46,82 MW de capacidade
3 Abeeólica: Pressão global não deve interferir na competitividade da fonte eólica
4 Paraná: Liberação de R$ 250 mi em créditos para projetos de renováveis

5 Helexia: Planos para 100 MW em novos projetos em 2022

Gás e Termelétricas
1 Alta do gás traz custo de R$ 3,6 bi à indústria
2 Abiogás: Previsão de R$ 60 bi em investimentos em biometano até 2030

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: Abertura de mercado reduz custo da energia e ajuda a desacelerar inflação


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar “Manual para Projetos de Hidrelétricas Reversíveis”

Acontece no próximo dia 25/03, sexta-feira, às 10hs, o Webinar “Manual para Projetos de Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. O evento tem como objetivo apresentar o Projeto de P&D da Aneel de mesmo nome, proposto pela State Grid Brazil Holding, e desenvolvido pelo Gesel, Thymos Energia e Power China. No evento serão discutidos os benefícios sistêmicos e os aspectos regulatórios das Usinas Reversíveis além da estrutura proposta para um Manual de Referência de UHRs a ser elaborado no âmbito do projeto. O evento contará com apresentações da equipe do projeto e terá como debatedores:Thiago Prado (Diretor do Departamento de Planejamento Energético do MME); Alessandro Cantarino (Superintendente de Regulação da Geração, ANEEL) e Ronaldo Souza (Analista de Pesquisa Energética da EPE). Inscreva-se: https://forms.gle/uc79SbEtbimzhZhm6 (GESEL-IE-UFRJ - 22.03.2022)

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2 GESEL lança Informativo Setorial Energia Nuclear

O GESEL, em parceria com a Abdan (Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares), está produzindo um Informativo Setorial para acompanhamento conjuntural do setor de Energia Nuclear. A edição número zero do informativo, que será publicado quinzenalmente, foi lançada na última semana, durante o Webinar Internacional "Perspectivas Internacionais dos Reatores de Pequeno Porte - SMR". Para acessar o Informativo inaugural, clique aqui. Para inscrever-se para recebimento por e-mail, acesse: https://forms.gle/7MnVMBqcGR7CMXFC6 (GESEL-IE-UFRJ - 22.03.2022)

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3 GESEL disponibiliza relatório Observatório de Hidrogênio Nº 5

O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo central realizar um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor, embasado pelo Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL. Destaca-se que este relatório apresenta uma série de pontos importantes do mês de janeiro, como insights da cadeia de valor do hidrogênio, enfocando projetos, usos finais, políticas públicas, financiamentos, armazenamento e transporte. Acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.03.2022)

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4 Aneel aprova transferência de controle da Eletronuclear e Itaipu para a ENBPar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou à transferência de controle societário da Eletronuclear e da Itaipu Binacional, para a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), que foi criada para absorver essas empresas após a capitalização da Eletrobras. Pelo despacho, que consta no Diário Oficial da União (DOU), o prazo para implementação da operação é de até 120 dias. Além disso, a ENBPar ficará responsável por políticas públicas como a universalização de energia elétrica (Luz Para Todos), Mais Luz para a Amazônia, contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra) e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). A nova empresa também será responsável por bens da União sob administração da Eletrobras e contratos do Fundo Reserva Global de Reversão (RGR), assinados antes de 17 de novembro de 2016, que estavam sob a administração da estatal. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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5 Câmara Técnica de Energia da ABAR é instaurada com coordenação da Aneel

A Câmara Técnica de Energia (CTEnergia) da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (ABAR) foi instaurada em reunião realizada nesta segunda-feira (21/3). Estiveram presentes na solenidade o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o presidente da ABAR, Fernando Franco, o diretor-geral da AgÊncia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e vice-presidente da ABAR, André Pepitone, e o ex diretor da Agência, José Mário Abdo. A CTEnergia é coordenada pelo superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Alberto Mattar e conta com o Superintendente Adjunto dos Serviços de Distribuição, Hugo Lamin como Secretário Executivo. Os dois também integraram a cerimônia. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou a importância da regulação para o desenvolvimento e equilíbrio em todos os setores. “Penso que o desenvolvimento econômico do Brasil é indissociável de uma regulação forte. As agências reguladoras são as fiadoras da segurança do setor regulado. A atuação delas é decisiva quando um grande investidor precisa escolher se vai investir em uma concessão no Brasil ou em outro país”, afirmou Pepitone. (Aneel – 21.03.2022)

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Transição Energética

1 Estudo do governo federal comprova aquecimento e chuvas extremas no Brasil

Estudo do governo federal comprova o aumento constante das temperaturas nos últimos 90 anos e a ocorrência de chuvas cada vez mais extremas no País, especialmente nas últimas décadas. O documento "Normais Climatológicas do Brasil 1991-2020", do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão responsável pelo monitoramento climático do Brasil, foi obtido pelo Broadcast e será divulgado na quarta-feira, 23, pelo órgão ligado ao Ministério da Agricultura. Normais são médias históricas meteorológicas apuradas em longos períodos e representam as características do clima em um local. O último levantamento compreende o intervalo entre 1º de janeiro de 1991 e 31 de dezembro de 2020, feito em 271 estações do Inmet no País. "A atualização e acompanhamento das normais climatológicas são extremamente importantes para o agronegócio, risco climático de seguros agrícolas, mercado financeiro, setor de geração de energia, entre outros", informa o Inmet. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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2 Metano Zero: Programa de incentivo aos biocombustíveis lançado pelo governo

O governo federal lançou nessa segunda-feira (21/03) um programa com medidas de incentivo à produção e ao uso sustentável de biometano. Além de isentar impostos produtores que aproveitarem resíduos urbanos e da agricultura para produção do combustível, o governo federal incluiu o metano no mercado de créditos de carbono, iniciativa inédita no mundo. O programa "Metano Zero" tem como fim reduzir a dependência de combustível fóssil e vai na direção do compromisso global sobre o tema assinado na Conferência da ONU sobre o Clima (COP26). "A produção do gás verde não terá o custo elevado com impostos, será isenta de PIS/Cofins e ICMS", disse o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao lançar o programa em cerimônia no Palácio do Planalto. "Podemos em curto espaço de tempo substituirmos em grande parte o consumo de diesel do Brasil." Portaria assinada pelo presidente permite às usinas de produção de biometano e biogás, também conhecido como "gás verde", aderir ao Reidi (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura), que isenta novos projetos de PIS/Cofins. (Valor Econômico – 21.03.2022)

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3 PG&E propõe piloto para a neutralidade das universidades da Califórnia

Provocando uma potencial colaboração com os sistemas da Universidade da Califórnia e da Universidade Estadual da Califórnia, a Pacific Gas and Electric Company (PG&E) propôs na semana passada um novo programa piloto de energia limpa para ajudar a academia a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa por meio de incentivos. Sob o Piloto de Otimização de Energia Limpa (CEOP), as universidades ganhariam incentivos com base em suas reduções de gases de efeito estufa. O dinheiro para isso seria retirado dos aproximadamente US$ 50 milhões de receitas não gastas e não alocadas do leilão de gases de efeito estufa ao longo de quatro anos. De acordo com seu arquivamento com a Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC), a PG&E afirmou que esse financiamento seria proveniente do Programa Cap-and-Trade do estado, e não das taxas do cliente. O Programa Cap-and-Trade cria um limite decrescente nas principais fontes de emissões em todo o estado, oferecendo incentivos para investimentos significativos em tecnologias mais limpas e eficientes. (Daily Energy Insider – 21.03.2022)

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4 Capital Power e MEGlobal Canada fornecerão energia renovável para Whitla Wind

A Capital Power Corp. assinou um contrato de 10 anos com a MEGlobal Canada para fornecer energia renovável de sua instalação Whitla Wind em Alberta. Os 126 megawatts de energia renovável serão usados pelas fábricas canadenses da MEGlobal a partir de 1º de abril. “Comprar energia de recursos renováveis, como o vento, faz sentido para nossa empresa e para o meio ambiente”, disse Naser Aldousari, CEO da Equate Petrochemical, empresa controladora da MEGlobal. “Este acordo exemplifica a dedicação da Equate em fornecer um crescimento responsável de produtos que atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas necessidades.” A MEGlobal possui três unidades operacionais em Alberta, localizadas nos condados de Fort Saskatchewan e Lacombe, que produzem etilenoglicol que é usado para fabricar produtos essenciais, como roupas, refrigerantes e materiais de construção. “Estamos entusiasmados em fornecer energia renovável à MEGlobal para suas operações em Alberta. À medida que trabalhamos para impulsionar um futuro sustentável para as pessoas e o planeta, estamos comprometidos em desenvolver soluções personalizadas que capacitem nossos parceiros a capitalizar os benefícios da energia limpa”, disse Chris Kopecky, vice-presidente sênior e chefe jurídico, de desenvolvimento e comercial. Policial. (Daily Energy Insider – 21.03.2022)

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5 UE intensificará investimento em energias renováveis

Quaisquer medidas coordenadas para enfrentar a crise dos preços da energia não devem prejudicar os esforços da política climática, de acordo com o Comité Económico e Social Europeu (CESE). O CESE aconselhou a UE que, além de sua resposta de emergência destinada a evitar graves consequências sociais, o bloco deve acompanhar de perto o mercado de energia e intensificar o investimento em energias renováveis. As medidas para combater o aumento dos preços da energia devem ser coordenadas e dar a cada Estado-Membro espaço suficiente para responder da forma que melhor se adapte à situação do seu país. Para evitar consequências sociais drásticas, o CESE apoia a adoção de medidas de emergência, mas também apresentou propostas para abordar a questão numa perspetiva de longo prazo. Thomas Kattnig, do CESE, afirmou: "O apoio financeiro direto e os instrumentos fiscais são as medidas mais eficazes e imediatas ao nosso dispor para ajudar as pessoas vulneráveis e devem ser acompanhadas de soluções específicas a nível nacional em resposta às condições reais países individuais, como evitar a desconexão do fornecimento de energia durante a estação fria, planos de parcelamento de longo prazo e uso de diferentes instrumentos de política tributária." (Renews Biz – 21.03.2022)

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6 AIE: Aumento das energias renováveis na matriz energética da Moldávia é fundamental

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou um relatório e um roteiro para a Moldávia para orientar a integração do sistema de energias renováveis. O roteiro foi lançado na esperança de apoiar os decisores políticos moldavos a todos os níveis para cumprir os objetivos energéticos. Destina-se a ajudá-los com uma visão para um sistema de eletricidade limpo, seguro e moderno. O roteiro foi apresentado juntamente com o Ministério da Infraestrutura e Desenvolvimento Regional, com contribuições do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Hitachi e WindEurope. Foi desenvolvido como parte do trabalho da IEA através do Programa EU4Energy. O roteiro examina os passos tangíveis que o governo pode tomar para melhorar o sistema de energia e facilitar o investimento em energias renováveis. Isso também implicaria a remoção de barreiras à implantação e o estabelecimento de mercados de eletricidade flexíveis com coordenação regional fortalecida. O sistema elétrico na Moldávia é caracterizado pela sua dependência de importações, que abasteceram 69% da demanda em 2020. (Smart Energy – 21.03.2022)

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7 IFC e Colômbia estimularão investimentos verdes

A Colômbia, com o apoio da IFC, divulgou uma série de diretrizes destinadas a ajudar a canalizar o financiamento para uma série de projetos favoráveis ao clima, como parte de um esforço para proteger o meio ambiente e estimular o desenvolvimento econômico. A Superintendência Financeira da Colômbia (SFC), que supervisiona o setor financeiro do país, apresentou a primeira fase da Taxonomia Verde da Colômbia. O sistema define quais tipos de projetos são considerados “verdes”, dando clareza ao crescente número de investidores individuais e institucionais interessados em investimentos ecologicamente corretos. Espera-se que o sistema de classificação estimule o crescimento dos mercados de capitais "verdes", canalizando investimentos públicos e privados em projetos favoráveis ao clima. A Colômbia preparou o documento final com o apoio do Banco Mundial, IFC e sua Rede de Bancos e Finanças Sustentáveis, uma parceria entre reguladores e associações bancárias. (EE Online – 21.03.2022)


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8 Campanha global destacará o papel da energia hidrelétrica na transição energética

A Associação Internacional de Energia Hidrelétrica (IHA) está liderando uma nova campanha pedindo investimentos urgentes em energia hidrelétrica para combater as mudanças climáticas, acelerar o progresso em direção ao zero líquido e fortalecer a segurança energética. Uma coalizão de organizações e associações de todo o mundo está participando da campanha, que será veiculada sob o slogan. Nós podemos, com energia hidrelétrica. A iniciativa destaca como é possível um caminho para o zero líquido e maior resiliência energética, aproveitando a energia hidrelétrica sustentável como um complemento para fontes renováveis variáveis, como eólica e solar. A campanha vem depois que os líderes mundiais na COP26, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, se comprometeram a "reduzir gradualmente o carvão" e acelerar a mudança para as energias renováveis. Embora o Pacto Climático de Glasgow tenha sido bem-vindo, os governos não fizeram progressos suficientes no planejamento da transição. (EE Online – 21.03.2022)

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Empresas

1 Eneva: Resultados do 4º trimestre de 2021

A Eneva registrou lucro líquido de R$ 489,4 milhões no quarto trimestre de 2021, queda de 28,7% na comparação com os R$ 629,9 milhões reportados no mesmo período do exercício anterior. A queda, no entanto, reflete um ajuste contábil feito em 2020, que inflou o resultado em um montante da ordem de R$ 300 milhões, relacionado a uma mudança de regra de alocação de imposto diferido. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 39% no período, ante o quarto trimestre do ano anterior, para R$ 842,5 milhões, alcançando o maior valor de Ebitda trimestral já da história da companhia. O Ebitda ajustado - que exclui o impacto dos poços secos -, foi de R$ 859,7 milhões, uma elevação de 39,9% na mesma base de comparação. A margem Ebitda, excluindo poços secos, alcançou 51,1% no trimestre, alta de 0,9 ponto porcentual (p.p) na base anual. Entre outubro e dezembro, a receita líquida da Eneva somou R$ 1,682 bilhão, valor 37,5% maior que o observado no mesmo período de 2020. O resultado financeiro ficou em R$ 152,2 milhões negativo, 105% maior que os R$ 74,3 milhões negativos anotados um ano antes. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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2 Eneva: Resultados consolidados de 2021

No consolidado do ano, o Ebitda da Eneva alcançou valor recorde de R$ 2,2 bilhões, alta de 37,6%, sendo que o indicador ajustado, excluindo poços secos, chegou a R$ 2,256 bilhões, 39,5% maior. A margem Ebitda ex poços secos recuou 5,8 p.p., para 49,9%. O lucro líquido atingiu R$ 1,173 bilhão, o que corresponde a um aumento de 16,4% frente o exercício anterior. Já a Receita operacional líquida cresceu 58%, para R$ 5,124 bilhões. Ao longo de 2021, a companhia investiu R$ 1,747 bilhão, valor muito próximo do montante que a companhia possuía de caixa e equivalentes ao final do ano (R$ 1,7 bilhão). A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, era de 2,8 vezes, abaixo das 3,0 vezes do trimestre anterior e das 3,3 vezes do encerramento de 2020. A dívida líquida da companhia era de R$ 6,2 bilhões ao final de dezembro, uma alta de 18,8% na base anual. Dentre os sinais positivos de perspectivas futuras, aponta-se o bom desempenho da campanha exploratória ao longo de 2021, com a certificação de 6,9 bilhões de metros cúbicos de gás de novas reservas, o que permitirá à companhia estender a vida útil de suas usinas ou implantar novas termelétricas. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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3 CGT Eletrosul aprova venda de SPE Livramento

A Eletrobras informou que o conselho de administração da CGT Eletrosul aprovou a venda de sua participação na SPE Livramento Holding, onde detinha 78% do capital. A nova proprietária é a Arthur Moura Engenharia. O valor da proposta recebida é de R$ 3,7 milhões com base em 31 de dezembro de 2020 e contará com atualização prevista nos termos do Edital do Procedimento Competitivo para a venda desse ativo. A SPE controla parques eólicos no Rio Grande do Sul, somando 79 MW de capacidade instalada, de acordo com o site da CGT Eletrosul. Parte dos projetos estão paralisados por evento climático ocorrido em 2014, ainda segundo o site. O contrato de compra e venda de ações foi assinado e a consolidação do processo, com a transferência das ações, está condicionada à obtenção das anuências necessárias e a deliberação da Assembleia Geral dos Acionistas da CGT Eletrosul. A estatal explicou que essa operação está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG 2022-2026). (CanalEnergia – 21.03.2022)

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Leilões

1 MME amplia prazo para envio de contribuições em CP de Leilões dos Sistemas Isolados

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta sexta-feira, 18 de março, a portaria 626/2022, dando mais 15 dias de prazo na Consulta Pública para obter subsídios para o aprimoramento das Diretrizes para a realização dos Leilões dos Sistemas Isolados. A publicação substitui a portaria 606, de 28 de janeiro, que dava prazo de 45 dias para o envio após ser publicada. Os documentos e informações podem ser obtidos na página do Ministério de Minas e Energia na internet, no Portal de Consultas Públicas. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga cresce 1,1% em fevereiro

A carga no SIN no mês de fevereiro cresceu 1,1% em relação a igual mês de 2021, de acordo com dados do Boletim de carga mensal do ONS. Na comparação com janeiro desse ano, houve uma variação positiva de 2,1%, enquanto no acumulado de 12 meses a carga do SIN teve variação positiva de 3,7% na comparação ao mesmo período anterior. Segundo o Operador, a desaceleração de vários segmentos da economia se refletem diretamente na carga do SIN ao longo desse primeiro trimestre de 2022. A indústria vem enfrentando desaceleração da demanda acompanhada de persistência dos gargalos produtivos que pressionam os custos. Os indicadores de confiança de fevereiro conformam essa afirmação, mas apesar da desaceleração desses indicadores, o maior número de dias úteis em relação ao mesmo mês do ano anterior e as altas temperaturas observadas no país nas últimas semanas de fevereiro, com destaque para Sudeste/Centro-Oeste e Sul aumentaram o uso de aparelhos de refrigeração, provocando a elevação da carga e atenuando os efeitos dos fatores citados anteriormente. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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2 CCEE: Consumo de energia elétrica sobe 1% em fevereiro

O consumo de energia elétrica no Brasil registrou aumento de 1% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE. O país demandou 68.430 megawatts médios, impactado pela maior participação do mercado livre, que teve alta 4,7%, com 23.496 MW médios. No mercado regulado foram consumidos 44.934 MW médios, redução de 1%. Desconsiderando a migração de cargas dos últimos 12 meses entre esses dois ambientes, o avanço do mercado livre seria menor, de 1%. Já no regulado, ao invés de recuo, teríamos um crescimento de 0,9% frente ao mesmo período do ano passado. Além do impacto de novos consumidores, a CCEE também monitora o efeito da geração distribuída no ambiente regulado. São painéis solares instalados em residências e empresas, reduzindo a demanda do SIN. Se não houvesse esse tipo de segmento, haveria um crescimento de 0,4% nesse mercado. Desconsiderando a migração de cargas, as maiores altas de compras no mercado livre foram registradas nos setores de serviços, madeira, papel e celulose e químicos, com 14%, 8,1% e 5,9% respectivamente. Já os segmentos que mais recuaram na demanda foram a indústria têxtil, bebidas e extração de minerais metálicos, com 5,4%, 4,8% e 4,1%. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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3 Com recuo de 0,1 p.p, região Norte conta com 98,2% da capacidade

A Região Norte apresentou recuo de 0,1 ponto percentual nos níveis de seus reservatórios, no último domingo, 20 de março, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 98,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.020 MW mês e a ENA aparece com 33.562 MW med, o mesmo que 121% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,92%. Já o subsistema do Nordeste teve aumento de 0,5 p.p e opera com 89,9% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.466 MW mês e a energia natural afluente computa 18.044 MW med, correspondendo a 125% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 93,15%. A região Sudeste e Centro-Oeste cresceu 0,3 p.p e conta com 62% A energia armazenada mostra 126.844 MW mês e a ENA aparece com 52.058 MW med, o mesmo que 73% da MLT. Furnas admite 79,11% e a usina de São Simão marca 60,96%. A Região Sul contou com crescimento de 1,1 p.p e está operando com 34,1% da capacidade. A energia armazenada marca 6.709 MW mês e ENA é de 8.827MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 42,58% e 28,06% respectivamente. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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4 Cesp: Usina termossolar entra em operação no interior de SP

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) colocou em operação uma usina termossolar, considerada a primeira no País, também chamada de heliotérmica, que possui capacidade instalada de 0,5 MW, o suficiente para atender a 360 residências de consumo médio em torno de 180 kWh por mês. Desenvolvida no âmbito do programa de P&D da Aneel, a usina está localizada em Rosana, no interior de São Paulo, e recebeu R$ 57 milhões em investimento para a construção e integração da planta piloto ao complexo de energias alternativas renováveis da hidrelétrica Porto Primavera. Segundo a companhia, a planta foi construída com as chamadas calhas parabólicas, formadas por painéis compostos por espelhos côncavos que seguem a posição do sol. Ou seja, o calor capturado aquece um fluido de transferência que circula por tubos posicionados na linha de foco dessas calhas, produzindo vapor que movimenta turbinas para gerar eletricidade. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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5 GE vai reformar usina de São Simão, da SPIC, hidrelétrica de 44 anos

Depois de 44 anos em operação, a hidrelétrica de São Simão vai passar por uma reforma. A divisão de Hydro da GE Renewable Energy e a SPIC Brasil - subsidiária da SPIC - firmaram contrato de R$ 700 milhões para modernização das unidades geradoras e serviços auxiliares da usina. O escopo do contrato prevê o fornecimento de equipamentos para as turbinas, geradores e sistemas auxiliares, além de toda a engenharia de projeto e integração, montagem e comissionamento das seis unidades geradoras. Em entrevista ao Valor, o CEO da divisão de Hydro da GE Renewable Energy na América Latina diz que a meta é que a usina esteja disponível por décadas ao sistema elétrico.A Cemig e a GE já estava em conversas para sua modernização. Entretanto, a estatal mineira tinha a concessão vencida e precisou vender o ativo, por isso o contrato foi cancelado. Em 2017, a Aneel promoveu um leilão de concessão e o empreendimento passou para o controle da SPIC Brasil no ano seguinte, após lance de R$ 7,18 bilhões. A companhia chinesa também se comprometeu a fazer um plano de modernização de R$ 1 bilhão. Uma nova licitação foi feita e o consórcio liderado pela GE - com o apoio da Powerchina - venceu. Com a assinatura do contrato, a GE fica responsável por 70% das obras de modernização. A execução do projeto levará nove anos com paradas programadas das máquinas. (Valor Econômico – 22.03.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Neoenergia lança projeto de mobilidade elétrica em Fernando de Noronha

A Neoenergia lançou na segunda-feira o programa de mobilidade elétrica para Fernando de Noronha "Trilha Verde", que prevê a inserção de 18 veículos elétricos no arquipélago e a construção de mais duas usinas solares. Uma dessas usinas contará com um sistema de armazenamento para utilização à noite, para suprir a necessidade da frota. As ações fazem parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Neoenergia, regulado pela Aneel, com a parceria do Governo de Pernambuco, da Renault, WEG, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), IATI, do CPqD, eiON e Incharge. Os veículos elétricos, incluindo quatro buggies, serão enviados a Fernando de Noronha e incorporados às principais atividades econômicas da ilha, como trade turístico, administração distrital e à própria operação da Neoenergia. A intenção, com o programa, é avaliar a aderência dos veículos às mais variadas atividades. Conforme explicou a Neoenergia, até o final de 2023, os veículos elétricos e os recursos energéticos utilizados no projeto serão analisados. As informações coletadas serão submetidas a avaliações de viabilidade dos modelos de negócios e, posteriormente, será confeccionado um mapa orientativo para futuras ações relacionadas à mobilidade elétrica em Fernando de Noronha. A Lei Estadual 16.810/20 proíbe a entrada na ilha de veículos a combustão a partir de agosto de 2023 e, a partir de 2030, será vedada a circulação de carros movidos a gasolina, diesel e etanol. Os 12 novos ecopostos previstos no projeto serão instalados em pontos estratégicos da ilha e disponibilizados para todos os carros elétricos do arquipélago. Serão oito pontos de recarga com potência de 22 kW, que possibilitam uma recarga mais rápida, e outros dois com potência de 7,4 kW. As duas últimas unidades terão suporte a V2G (vehicle-to-grid), que possui um fluxo bidirecional, ou seja, o veículo pode utilizar a estação para recarga ou para “devolver” a energia não utilizada, como em eventuais períodos de alta demanda da rede. O abastecimento desses postos será realizado totalmente com energia limpa, fornecida pela geração fotovoltaica das duas novas usinas solares. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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2 Volvo: Eletrificação na América Latina

Desde o ano passado, a Volvo assumiu compromissos ambientais que foram formalizados durante a COP26. Um deles reflete um portfólio 100% elétrico até 2030 e influencia diretamente as operações da companhia nos países latinos. De acordo com Luis Rezende, presidente da Volvo Cars América Latina, o mercado brasileiro já é visto por sua matriz, na Suécia, como um exemplo a ser seguido. Luis reforça que a meta de eletrificação da empresa é factível e ainda mais real com a chegada do C40 Recharge. O primeiro modelo totalmente elétrico da Volvo foi lançado no México, em 17 de março. Presente na capital mexicana para o evento, Luis conversou com a Forbes Brasil sobre o que esse movimento representa para o Brasil e destacou as metas assumidas pela empresa em tornar-se integralmente elétrica. “Temos um compromisso como companhia, assumido durante a COP26, de reduzir a emissão de carbono até 2040 e deixar nosso portfólio global 100% elétrico até 2030. Isso reforça que precisamos de velocidade na transição da mobilidade à combustão para a elétrica.”, diz Luis. A chegada do C40 Recharge ao mercado ocorre em um momento de alta nas vendas. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (Forbes – 22.03.2022)

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3 VW: produção de VEs suspensa até abril na Alemanha

A Volkswagen tem sido severamente afetada pela falta de componentes, especificamente chicotes elétricos, causados pela invasão russa da Ucrânia, onde os fornecedores do grupo alemão estavam localizados. De acordo com a Automobilwoche (via Elerive), sua principal fábrica de carros elétricos baseados na plataforma MEB em Zwickau não retomará a produção até o início de abril, depois que foi interrompida pela primeira vez no final de fevereiro (depois a pausa foi estendida de 7 de março a 18 de março). A unidade foi projetada para 330.000 veículos elétricos a bateria por ano. Trata-se do mesmo problema que afeta a 'Fábrica Transparente' em Dresden, onde em menor escala a empresa alemã produzia o Volkswagen ID.3. Em outras palavras, o grupo não está produzindo VEs baseados na plataforma MEB na Alemanha. Enquanto isso, duas plantas adicionais na Alemanha estão se preparando para iniciar a produção. O grupo está em processo de garantia do fornecimento de peças, mas pode levar algum tempo até que tudo volte ao normal para a produção em larga escala. Por enquanto, parece que será um grande golpe para os planos da Volkswagen, especialmente porque a demanda está muito alta com um atraso de pedidos longos e a rentabilidade melhorando. Esta é uma má notícia também para os compradores de veículos elétricos que terão que esperar mais tempo por seus carros. Nos EUA, a situação pode ser ainda pior - porque a produção local de carros baseados na MEB ainda não foi iniciada, e as vendas dependem das importações da Alemanha. (Inside EVs – 21.03.2022)

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4 Porsche: Meta de 80% de participação para os VEs em 2030

A conferência anual de imprensa da Porsche realizada na última sexta-feira (18) trouxe novidades importantes, como os resultados financeiros e as vendas de 2021, bem como as metas de eletrificação atualizadas. Em relação a este último item, o CEO da Porsche, Oliver Blume, anunciou que a empresa espera que 80% de suas vendas sejam de veículos totalmente elétricos até 2030. Obviamente, isso será alcançado em etapas, com Blume observando que quase 40% de todos os novos veículos Porsche entregues na Europa no ano passado já eram ao menos parcialmente elétricos - híbridos plug-in ou totalmente elétricos. Nos próximos anos, a Porsche acelerará significativamente a eletrificação de sua linha. "Em 2025, metade de todas as vendas de novos Porsche devem vir da venda de veículos eletrificados – ou seja, totalmente elétricos ou híbridos plug-in. Em 2030, a participação de todos os veículos novos com uma unidade totalmente elétrica deve ser de mais de 80%." Para atingir esse ambicioso objetivo, a Porsche adicionará novos modelos elétricos a bateria à sua linha. A Porsche também diz que está investindo em estações de carregamento premium, juntamente com parceiros, bem como em sua própria infraestrutura de carregamento. A montadora premium também promete que "investimentos mais extensos estão fluindo para tecnologias fundamentais, como sistemas de baterias e produção de módulos." Por exemplo, células de bateria de alto desempenho estão sendo desenvolvidas e produzidas pela recém-fundada subsidiária do Grupo Cellforce da Porsche, com produção de série prevista para começar em 2024. (Inside EVs – 21.03.2022)

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5 Movida investe em furgões elétricos

No ano passado, a locadora de carros Movida emitiu um Sustainability Linked Bond que totalizou US$ 800 milhões. A meta é clara: reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030. Entre algumas das medidas para atingir esse patamar, a companhia se comprometeu a fazer com que 20% do total de sua frota seja de veículos elétricos ou híbridos até lá. Hoje, a companhia conta com 186,9 mil veículos, dos quais 630 são elétricos. O objetivo é chegar em cerca de 40 mil elétricos ou híbridos. E um novo passo foi dado para aumentar esse número, agora de olho em um mercado promissor: o de transporte de distâncias mais curtas, principalmente voltado para o e-commerce. A Movida acaba de comprar 130 furgões elétricos para a sua frota. São modelos como Renault Kangoo, Citroen ë-Jumpy e Peugeot e-Expert. A companhia não revela o investimento, mas estima-se que tenha desembolsado R$ 30 milhões neste negócio. Esses 130 veículos são os primeiros. Em breve, outros serão encomendados. Além de focar nas metas ESG, a companhia vai atender a uma demanda de grandes varejistas e de motoristas autônomos que alugam esse tipo de furgão. A Movida, avaliada em R$ 5,8 bilhões na B3, deve alcançar um total de 5 mil veículos elétricos – tanto para carros de passeio como furgões – nos próximos três anos. E a companhia tem acelerado no crescimento da frota como um todo. (NeoFeed – 21.03.2022)

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6 Preço do níquel e seus impactos nos custos de baterias e VEs

Uma bateria média de carro elétrico contém cerca de 36 quilos de níquel, e agora, ante o conflito entre Rússia e Ucrânia, os fabricantes de automóveis e outras empresas que utilizam níquel, assim como outras matérias-primas para baterias, como lítio ou cobalto, começaram a procurar maneiras de se proteger dos atuais e futuros aumentos de preços. O preço do níquel, que variava entre 10 mil e 15 mil dólares a tonelada, chegou a bater em 100 mil dólares por tonelada no dia 8 de março, levando a Bolsa de Metais de Londres a congelar as negociações. Reagindo a esta crise, a Volkswagen, por exemplo, começou a explorar a compra de níquel diretamente de mineradoras, disse Markus Duesmann, CEO da divisão Audi da montadora, em entrevista na quinta-feira (17) ao jornal The New York Times. A perspectiva de tensões geopolíticas duradouras tende a acelerar as ações dos EUA e Europa de desenvolver suprimentos domésticos de commodities que geralmente vêm da Rússia. Existem depósitos de níquel, por exemplo, no Canadá, na Groenlândia e até em Minnesota, na região norte dos EUA. (Mobilize – 21.03.2022)

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Energias Renováveis

1 BNDES: Financiamento de geração solar para consumidores na região Norte

O BNDES aprovou a operação que permitirá ao consumidor de energia do Norte do país, principalmente da Amazônia, substituir seus geradores a diesel por usinas fotovoltaicas. O banco adquiriu 95% dos R$ 60 milhões em debêntures verdes emitidas pela Amazônia Solar Companhia Securitizadora de Créditos Financeiro. A emissão viabilizará a parceria com a fintech Solfácil, especializada em financiar a instalação de sistemas de microgeração solar fotovoltaica. A operação permitirá o financiamento a cerca de 1.600 projetos num prazo de até 150 meses para a instalação de sistemas UFVs em residências e empresas localizadas na região. A Solfácil será responsável por avaliar a capacidade do contratante e do contratado, além de verificar a viabilidade do sistema para o consumidor antes de aprovar o crédito. Cada investimento na ponta deverá apresentar um custo médio em torno de R$ 37 mil e será 100% financiado. Ao todo serão cerca de 12 MWp de capacidade instalada, equivalente ao consumo de quase sete mil famílias. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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2 Usinas eólicas e solar são liberadas com 46,82 MW de capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 19 de março, unidades geradoras da EOL Pedra do Reino V e EOL Ventos da Bahia XXIII. Juntos, os empreendimentos que estão localizados no estado da Bahia, somam 32,5 MW de capacidade instalada. Foi autorizado também unidades geradoras da UFV São Gonçalo 17, com 14,32 MW de capacidade e que estão localizadas no estado do Piauí. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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3 Abeeólica: Pressão global não deve interferir na competitividade da fonte eólica

A energia eólica continuará sendo uma protagonista na matriz energética brasileira e as recentes pressões dos mercados internacionais não devem interferir na competitividade da fonte, disse a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, durante uma reunião com o Credit Suisse. No encontro, realizado na semana passada e reportado em relatório divulgado nesta segunda-feira (22), Gannoum afirmou que os impactos da atual crise energética são limitados para o segmento eólico, especialmente quando comparado aos potenciais impactos no setor solar, embora a maior demanda global por equipamentos eólicos deva implicar em alguma pressão. A presidente da associação falou também sobre as mudanças regulatórias no setor, como o fim dos subsídios no custo de redes para as renováveis. Segundo ela, a cada 10 projetos solicitando subsídios, apenas um é concedido. No entanto, Gannoum disse que há um gargalo na transmissão para o escoamento de energia e que os novos projetos só serão construídos se os contratos e a negociação com os fornecedores derem um retorno atrativo. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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4 Paraná: Liberação de R$ 250 mi em créditos para projetos de renováveis

Cooperativas paranaenses com investimentos enquadrados no Programa Paraná Competitivo poderão utilizar em 2022 até R$ 250 milhões em transferência de créditos acumulados do ICMS para construção de usinas de biomassa e fotovoltaicas. Os créditos acumulados na ‘Conta Investimento’ da Fazenda poderão ser transferidos aos contribuintes credenciados no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados mediante contrapartida de promover o incremento de fontes de energia limpa e sustentável, fomentar a destinação correta de resíduos sólidos, bem como a geração de novos empregos, por meio da construção de usinas e das suas operacionalizações. Segundo o secretário da Fazenda do Paraná, Renê Garcia Junior, a Resolução nº 39, expedida pela Sefa em fevereiro deste 2022, determina que o montante global de recursos será de R$ 250 milhões por ano. Segundo ele, é uma contrapartida para que as cooperativas efetivem investimentos para o aumento da atividade econômica com a produção de energia limpa e sustentável. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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5 Helexia: Planos para 100 MW em novos projetos em 2022

A Helexia, empresa da Voltalia para Geração Distribuída e serviços de energia, pretende chegar a 100 MW em novos projetos este ano. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Aurelien Maudonnet, revelou que uma das metas também é crescer na modalidade compartilhada, o que já vem demandando as atenções da Helexia para obter êxito nesse mercado. “É um modelo bem diferente daquele que a gente vem utilizando, mas estamos estudando muito esse modelo porque vemos um crescimento muito forte”, explica Maudonnet. A empresa, que iniciou as operações no Brasil em 2020, fechou seu primeiro contrato no Brasil no ano passado, com a empresa de telecomunicações Vivo, para abastecer as redes de telefonia móvel da empresa, com unidades solares instaladas em oito estados brasileiros. No começo de 2022, foi firmado mais um contrato com a empresa do Grupo Telefônica para outros 27 MW. Outra meta que o executivo não deixa de lado para esse ano é o de executar os projetos que foram iniciados no ano passado, somando 87 MW. As primeiras 17 unidades fotovoltaicas descentralizadas do contrato coma Vivo já começaram a ser construídas e têm o início da operação comercial previsto para o primeiro semestre de 2022. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Alta do gás traz custo de R$ 3,6 bi à indústria

Os consumidores de gás canalizado terão custos adicionais de R$ 3,6 bilhões por ano com a eventual derrubada das liminares judiciais que suspenderam o aumento de 50% aplicado pela Petrobras na virada de 2021 para 2022 nos novos contratos para o fornecimento do insumo às distribuidoras estaduais. A maior parte da conta recairia sobre a indústria, principal usuária do gás. O cálculo do impacto foi feito pela Abrace, que alerta sobre os impactos da alta de custos em toda a cadeia produtiva. Há liminares, de primeira e segunda instâncias, valendo atualmente em quatro Estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Sergipe. A decisão que suspendia o aumento no Ceará foi derrubada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, em fevereiro. Mineração, siderurgia, papel e celulose, petroquímica, cerâmica e vidro são os segmentos potencialmente mais prejudicados. Eles usam o gás como insumo em seus processos industriais. Rio e Espírito Santo devem sofrer os maiores impactos, já que todo o suprimento pela Petrobras estava no âmbito dos contratos que venceram em dezembro. Depois de ter proposto quadruplicar o preço do gás, a Petrobras aplicou 50% de aumento nos novos contratos, que têm duração de quatro anos. Em geral, os pedidos de liminares eram justificados pelo suposto abuso de poder econômico da estatal, que estaria se beneficiando de posição dominante e de semimonopólio no mercado para empurrar as altas. O STJ, ao derrubar a liminar do Ceará, reconheceu os argumentos da Petrobras de que teria prejuízo sem o reajuste e a operação deficitária poderia acabar causando desabastecimento. (Valor Econômico – 22.03.2022).

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2 Abiogás: Previsão de R$ 60 bi em investimentos em biometano até 2030

O setor de biogás planeja investir até o fim da década R$60 bilhões para entregar 30 milhões de metros cúbicos por dia de biometano, anunciou o presidente da Abiogás, Alessandro Gardeman, durante assinatura do decreto presidencial que institui a política de incentivo ao segmento. Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 21 de março, também foram assinadas uma portaria do Ministério de Minas e Energia que inclui projetos de biometano no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) e outra do Ministério do Meio Ambiente que cria o Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano (Metano Zero). De acordo com o executivo da Abiogás, é possível substituir 70% do diesel e cinco vezes o GLP (gás de cozinha) produzido no Brasil. “Alinhado com as metas de Glasgow, vamos aproveitar esse nosso pré-sal verde, esse nosso pré-sal caipira”, disse Gardeman, apontando a equivalência do biocombustível ao gás natural para efeito de acesso aos benefícios do Reidi como essencial para o crescimento do setor. (CanalEnergia – 21.03.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel: Abertura de mercado reduz custo da energia e ajuda a desacelerar inflação

A possibilidade de todos os consumidores escolherem o próprio fornecedor de energia elétrica, discutida no Congresso Nacional, pode gerar uma redução na conta de luz, de acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Segundo estudo realizado pela entidade, obtido com exclusividade pelo Broadcast Energia, aqueles que optarem por migrar para o mercado livre de energia terão uma redução de, em média, 15% em suas faturas mensais, o que contribuiria para a desaceleração da inflação. Hoje, apenas os grandes consumidores de eletricidade, como as indústrias, têm o direito de comprar energia no mercado livre, onde o cliente pode negociar preços, quantidade e até a fonte de energia diretamente com as geradoras ou comercializadoras. Já os consumidores residenciais recebem a energia por meio de uma distribuidora, que tem tarifas reguladas e reajustadas anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com os cálculos, a negociação no ambiente livre levaria a uma redução média de 27% na fatia da conta de luz referente ao custo da energia elétrica. Além disso, as faturas dos consumidores envolvem outras variáveis, como impostos, encargos e taxas pelo uso do serviço de distribuição. (Broadcast Energia – 21.03.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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