l

IFE: nº 5.291 - 08 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL/EDP: Webinar de encerramento do projeto de P&D da Aneel “Bolsa de Energia”
2 Guedes: há 'jabutis' na MP da Eletrobras que vão evaporar; privatização foi virtuosa
3 Governo recomenda reter mais água em reservatórios de hidrelétricas por causa da seca
4 Aneel confirma impacto positivo do reperfilamento da RBSE na RAP do ciclo 2021-22
5 Análise da operação, ocorrências e perturbações e acompanhamento das providências é tema de consulta pública
6 Ministério aprova como prioritário investimento da Água Vermelha Transmissora
7 Aneel autoriza testes de termelétrica no MS e operação de novas usinas no NE
8 Aneel registra DRO para 171,7 MW em projetos de geração termelétrica e eólica
9 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 26,57 MW
10 Abertura do mercado não pode causar distorções no setor elétrico, diz Abraceel
11 Alesc prevê economia de 20% com nova UFV

Empresas
1 Empresa de consultoria critica Jabutis da MP da Eletrobras
2 Itaipu atinge a marca de 2,8 bilhões de MWh
3 Siemens moderniza sistema de teleproteção da UHE São Simão
4 Radix integra canais de atendimento da Cemig com IA
5 AES anuncia que vai aposentar mais de 1 GW de usinas a carvão no Chile
6 Reivax fornecerá sistemas para a modernização de usinas hidrelétricas para estatal canadense
7 Artigo: “Gestão de dados inteligente na indústria: por que você deve implantar?”

Leilões
1 Leilão de Energia Nova A-3 começa na CCEE
2 Empreendimentos obtém DRO na Aneel para participar do leilão de Energia Nova A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia continua em trajetória ascendente, principalmente no longo prazo
2 Níveis caem em reservatórios
3 PSR: aumento da demanda é maior fator de risco para suprimento em 2021

4 Requerimentos de outorga somam 30 GW em junho

5 Artigo de Frederico Perillo sobre o impacto da tecnologia na resolução da crise hídrica

Mobilidade Elétrica
1 EDP instala duas estações para recarga de veículos elétricos
2 BR vai leiloar energia e abastecer carros elétricos
3 Espanha: Anfac realiza proposições para impulsionar mobilidade elétrica
4 Ausência de infraestrutura provoca "baixa penetração" dos veículos elétricos na Espanha

5 Volkswagen está procurando um investidor para sua rede de carregamento de veículos elétricos
6 Audi crê que elétricos serão tão lucrativos quanto veículos comuns em até 3 anos

Inovação
1 Projetos de hidrogênio verde no Brasil já somam US$ 22 bi
2 MME discute diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio com o setor privado
3 Qair Brasil assina pacto para projeto H2 offshore de US $ 7 bi no Ceará
4 Fortescue planeja projeto de hidrogênio verde de US $ 6 bi no porto do Pecém, no Brasil

5 Brasil: Chanceler Carlos França defende H2 em Portugal
6 DOE investe milhões em projetos de hidrogênio de próxima geração
7 Hamburgo torna a aviação adequada para o hidrogênio
8 Ulstein e EDGE avaliam células a combustível hidrogênio para transporte marítimo

9 Chile: MAN Energy Solution fornecerá reator de metanol para planta piloto

10 Projeto offshore de Oz usa nova tecnologia para mapear o voo dos pássaros

Meio Ambiente
1 MME propõe elevar meta de descarbonização do RenovaBio para 2022

Energias Renováveis
1 Geração distribuída deve fechar 2021 com 9 GW de capacidade instalada, diz Absolar
2 Susten Energia e BFL se juntam para captar R$ 50 mi para projetos solares
3 Romagnole lança novas estruturas para geração fotovoltaica
4 Fonte eólica bate dois recordes de geração no Nordeste neste mês

5 Segunda turbina da PCH Bela Vista entra em operação comercial
6 Coppe/UFRJ: usinas eólicas em alto mar geram mais energia do que em terra, diz estudo
7 Estados Unidos: entre este ano e o próximo, capacidade instalada fotovoltaica e eólica crescerá 66 GW
8 Geração hidrelétrica da Califórnia afetada pela seca histórica - EIA

9 Noruega criará fundo de energias renováveis de US $ 1,14 bi para países em desenvolvimento

10 Espanha pretende instalar 1-3 GW de turbinas eólicas flutuantes até 2030

11 Ørsted, Falck Renewables e BlueFloat Energy firmam nova parceria

Gás e Termelétricas
1 Petrobras anuncia elevação no preço do gás natural para distribuidoras
2 ATGás: TBG, TAG e NTS lançam juntas primeiro marketplace do mercado de gás no Brasil
3 AIE estima crescimento de 3,6% na demanda por gás natural em 2021

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Futuro das distribuidoras passa pela agregação de serviços, diz PwC
2 Turiya Comercializadora recebe autorização para atuar como agente na CCEE

Economia Brasileira
1 Guedes agora fala em corte de 15 pontos no IRPJ
2 Varejo mantém reação e já retoma níveis anteriores ao da pandemia

3 FMI prevê déficit primário de 1,7% do PIB para o Brasil
4 IBGE: IPCA desacelera alta para 0,53% em junho e sobe 8,35% em 12 meses
5 FGV: IPC-S sobe 0,80% na primeira prévia de julho
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CAVALCANTE, Diego. “Gestão de dados inteligente na indústria: por que você deve implantar?”
2 PERILLO, Frederico. “20 anos depois – O diferencial da tecnologia para enfrentar nova crise hídrica”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL/EDP: Webinar de encerramento do projeto de P&D da Aneel “Bolsa de Energia”

No próximo dia 16/07, às 10h, a EDP e o GESEL realizarão o Webinar de encerramento do projeto de P&D da Aneel “Bolsa de Energia”, com lançamento do livro que apresenta seus resultados. Este Projeto analisou o estado da arte em termos de infraestruturas de mercado dos principais sistemas elétricos internacionais com vistas a contribuir para tornar a comercialização de energia elétrica no atacado no Brasil financeiramente robusta. Como conclusão, foi elaborada proposta para a adoção de uma infraestrutura de mercado para a comercialização de energia física de curto prazo com uso de clearing, em paralelo a um mercado de derivativos financeiros de energia elétrica para contratos de maior prazo, tanto em ambiente de bolsa como de balcão organizado. O evento contará com os debatedores Rui Altieri (CCEE) e Carlos Ratto (BBCE), que farão exposição de suas visões sobre temas tratados no projeto e sobre a evolução da comercialização de energia no atacado no Brasil. A apresentação introdutória, com resumo do Projeto, será feita por Roberto Brandão (GESEL) e a moderação será de Nelson Hubner (GESEL). Faça sua inscrição aqui: https://forms.gle/b9w8azNEpGcsG3hK9. Saiba mais no site do Projeto: https://www.projetobolsadeenergia.com.br/ (GESEL-IE-UFRJ – 08.07.2021)

<topo>

2 Guedes: há 'jabutis' na MP da Eletrobras que vão evaporar; privatização foi virtuosa

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou sobre as críticas à Medida Provisória (MP) que permite a privatização da Eletrobras, principalmente sobre se a aprovação foi fortuita com a inclusão de jabutis no texto. Segundo Guedes, os “jabutis grandes” foram eliminados, ficaram jabutis que são bem-vindos, como o que destina recursos para a revitalização do Rio São Francisco e o restante vai “evaporar no ar”. Guedes participa nesta quarta-feira de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

3 Governo recomenda reter mais água em reservatórios de hidrelétricas por causa da seca

O governo recomendou novas medidas para preservar mais água nos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devido à crise hídrica que o País enfrenta, a maior dos últimos 91 anos. A decisão reforça a necessidade de manter o acionamento de mais usinas termelétricas e a importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai, o que vai encarecer o custo de energia para todos os consumidores. Nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), colegiado composto por diversos órgãos do setor, recomendou novas restrições hidráulicas nas usinas hidrelétricas Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira e Três Irmãos. Segundo o governo, as medidas foram indicadas com base em estudos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicou a prevalência do cenário de atenção nas condições de atendimento. (O Estado de São Paulo – 07.07.2021)

<topo>

4 Aneel confirma impacto positivo do reperfilamento da RBSE na RAP do ciclo 2021-22

A Aneel pode reduzir as tarifas de transmissão para o ciclo de 2021-22 em 2,1% como reflexo direto do reperfilamento da dívida da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE) determinada em abril deste ano, propôs a diretora da entidade Elisa Bastos que relatou o processo de fixação da RAP das empresas de transmissão para o próximo ciclo. Se confirmada a redução do RAP para o próximo ciclo a conta de luz para o consumidor final deve cair em cerca de 0,7%, explicou Elisa. “Estas medidas fazem parte do esforço da agência para amenizar o impacto aos consumidores de energia por causa da pandemia,” concluiu a diretora no seu relatório e voto durante a reunião pública da diretoria da Aneel na última terça-feira (06/07). Elisa também relatou outros itens relacionados ao setor de transmissão como a TUSDg para 111 geradoras conectadas em baixa tensão – 88 kV e 128 kV – e a revisão dos critérios para determinação das TUSTs, incluída a de Itaipu, que dependem da determinação da RAP. (Brasil Energia – 07.07.2021)

<topo>

5 Análise da operação, ocorrências e perturbações e acompanhamento das providências é tema de consulta pública

A Aneel decidiu, nesta terça-feira (6/7) abrir Consulta Pública para aprimorar os procedimentos de comunicação à Aneel de ocorrências graves e indisponibilidades prolongadas em instalações de transmissão, com o objetivo de robustecer a preparação e a resposta do Sistema Interligado a eventos imprevistos, especialmente os de potencial grande impacto para a população. A decisão da Diretoria da Agência ocorreu após uma perturbação no sistema elétrico iniciada pelo desligamento do Transformador 230/69 kV TR3, de propriedade da Concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia S.A, que causou enorme impacto à população do Estado do Amapá em novembro de 2020. A proposta da Aneel trata principalmente da Triagem das Ocorrências e Perturbações. O novo item objetiva acrescentar elementos à estrutura que deve observar o “Relatório de Acompanhamento Mensal de Triagem de Ocorrências e Perturbações no Sistema Interligado Nacional”, elaborado pelo ONS. (Aneel – 07.07.2021)

<topo>

6 Ministério aprova como prioritário investimento da Água Vermelha Transmissora

A Secretaria de planejamento do MME enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de transmissão de energia elétrica pela Água Vermelha Transmissora, segundo despacho publicado no DOU. Os investimentos compreendem as instalações de transmissão de energia elétrica, correspondente ao lote 5 do leilão realizado pela Aneel em 2015, referente à segunda etapa do contrato de concessão. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

7 Aneel autoriza testes de termelétrica no MS e operação de novas usinas no NE

A Aneel autorizou o início dos testes da usina termelétrica William Arjona, com 177 MW de capacidade instalada, localizada em Campo Grande (MS). A autorização foi assinada nesta quarta-feira (7/7) e deverá ser publicada na edição de amanhã do DOU. A usina estava sem operar desde 2017. Seu retorno foi uma das medidas definidas pelo CMSE para a garantia do suprimento energético ao longo de 2021. A Aneel também liberou a operação comercial de 164,9 MW em usinas renováveis no Nordeste, que vão contribuir para aumentar a robustez do sistema elétrico: as usinas solares de Solar Salgueiro(PE), com 59.9 MW, e as eólicas Aventura (RN),de 105 MW. (Aneel – 07.07.2021)

<topo>

8 Aneel registra DRO para 171,7 MW em projetos de geração termelétrica e eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 171,7 megawatts (MW) em projetos de geração nas fontes eólica e termelétrica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Para a Multi Bioenergia, foram cadastrados 67,2 MW das usinas Novo Tempo Guarulhos e Mogi Guaçu, cada uma com 33,6 MW. Elas utilizarão resíduo de madeira como combustível e serão implantadas nos municípios de Guarulhos e Mogi Guaçu, no Estado de São Paulo. Em eólicas, foram registrados DROs para 104,5 MW da usina São Jerônimo, que ficará no município de Viçosa do Ceará, no Ceará. Ela pertence à Central Eólica São Jerônimo. (Broadcast Energia – 07.07.2021)


<topo>

9 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 26,57 MW

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 26,57 MW de geração eólica e PCH. A Aneel autorizou o início da operação em teste de três unidades geradoras da usina Campo Largo XI, de 4,2 MW cada, localizada no município de Sento Sé, na Bahia, de propriedade da LWP Eólica Parque XI. Além disso, a Ventos de Santa Alice Energias Renováveis recebeu autorização da agência para operação em teste de uma unidade geradora de 4,2 MW do parque Ventos de Santa Martina 10, instalada em Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

10 Abertura do mercado não pode causar distorções no setor elétrico, diz Abraceel

A abertura do setor elétrico, que vai permitir com o que consumidor possa escolher seu fornecedor de energia, assim como acontece no mercado livre, não pode causar distorções como tem acontecido com a gama de encargos, afirmou o vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Alexandre Lopes. Segundo ele, a abertura vai acontecer porque esse é o caminho, à medida que as coisas vão se tornando viáveis para o consumidor. "O que tem na regulação hoje é que o consumidor não pode vender a energia e nem escolher de quem comprar. Mas será necessário ter um preço-teto para não causar distorções". Para o executivo, o PL 414, que trata da remodelação do setor elétrico, a partir da consulta pública 33, está na direção de dar total liberdade de escolha para os consumidores de energia elétrica. "Esse é o caminho para ter o mercado mais aberto e o risco mensurado", disse Lopes, durante sua participação no 2W Day, evento realizado pela 2W Energia. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

11 Alesc prevê economia de 20% com nova UFV

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) passará a contar em agosto com um sistema fotovoltaico de 254,4 kWp entre 636 módulos a serem instalados pela Quantum Engenharia numa área de 1.550 metros quadrados, com a previsão de produzir 328.745,00 kWh por ano. De acordo com a Quantum, o uso da tecnologia irá reduzir em torno de 20% do percentual de energia elétrica consumido pela Alesc, que aposta na fonte para diminuir suas despesas e agregar valores perante a sociedade, como a consciência socioambiental. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Empresa de consultoria critica Jabutis da MP da Eletrobras

A PSR, maior consultoria de energia do Brasil, decidiu apontar críticas à MP da Eletrobras, principalmente em relação à geração de custos extras para os consumidores nos próximos anos e ao incentivo cada vez maior à busca por mecanismos "alternativos" que reduzam o valor da energia, ambos promovidos pela Medida Provisória. A PSR avaliou ainda os jabutis que criam reserva de mercado para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com a contratação obrigatória de 50% nos leilões até que se atinja 2 GW de capacidade e de 40% nas licitações posteriores a 2026, o que renova os contratos das usinas contratadas no Programa de Incentivo às Fontes Alternativa de Energia Elétrica (Proinfa) a preços de energia nova - sem retirar a parcela referente à amortização dos investimentos. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

2 Itaipu atinge a marca de 2,8 bilhões de MWh

A hidrelétrica de Itaipu Binacional alcança nesta quinta-feira, 8 de julho, a marca de 2,8 bilhões de megawatts-hora (MWh), produção acumulada desde que a usina iniciou a geração de energia, em maio de 1984. Esse total produzido pela estatal seria suficiente para abastecer o mundo por 45 dias. A nova marca da Itaipu, que responde por 11% do suprimento de eletricidade ao mercado brasileiro e 89% ao paraguaio, chega em um contexto de crise hídrica em que a usina tem procurado gerar com máxima eficiência. Outra estratégia importante para a Itaipu seguir gerando energia em grande quantidade está nas medidas voltadas à segurança hídrica. A faixa de proteção do reservatório, por exemplo, tem uma média de 210 metros de largura, mais do que o dobro do exigido por lei. Ao todo, a empresa preserva mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica em ambas as margens, reconhecidos pela Unesco como zona núcleo da Biosfera, no programa O Homem e a Biosfera. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

3 Siemens moderniza sistema de teleproteção da UHE São Simão

A Siemens concluiu o projeto de modernização do sistema de teleproteção na hidrelétrica São Simão, operada pela Spic Brasil. A companhia conseguiu realizar a troca de todos equipamentos sem interromper a operação essencial da usina, que conta com seis máquinas responsáveis pela geração de 1.8 GW de energia na divisa de Goiás e Minas Gerais. Os trabalhos foram realizados durante a madrugada para aproveitar a baixa carga no sistema, com a multinacional alemã efetuando a troca de todos os equipamentos com mais de 20 anos de funcionamento, além de colocar o cabeamento e fazer toda a configuração sem qualquer interrupção na operação. Adicionalmente, a solução possui interfaces ópticas integradas que otimizaram toda a comunicação e operação entre a usina e a subestação, unificando o que antes era feito por dois equipamentos. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

4 Radix integra canais de atendimento da Cemig com IA

A Radix finalizou a implementação de uma solução integrada das tecnologias Omnichannel, Chatbot, Inteligência Artificial e Big Data para aumentar e melhorar as interações entre a Cemig e seus clientes, num projeto de 30 meses dentro do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel. Além de ser dotado de técnicas mais sofisticadas para o entendimento do texto do usuário, o chatbot utiliza dois fluxos de diálogos distintos e integrados, de forma a tornar mais fluida a conversação com o usuário final. Um fluxo transacional objetiva a resolução de serviços e o outro, conversacional, em manter uma conversação fluida, sendo capaz de esclarecer dúvidas dos usuários. A solução traz métricas já conhecidas de avaliação de sistemas e um modelo de aprendizado computacional criado no projeto, que é capaz de gerar agrupamentos de textos não reconhecidos pelo chatbot e apresentá-los, de forma gráfica, num modelo de nuvem de palavras. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

5 AES anuncia que vai aposentar mais de 1 GW de usinas a carvão no Chile

A AES Corporation assinou nesta quarta-feira, 7 de julho, um acordo com o Governo do Chile, representado pelo Presidente do Chile, Sebastián Piñera, e ministros de Minas e Energia e do Meio Ambiente, para o fechamento de 1.097 MW de geração de carvão já em 2025. O acordo representa o maior anúncio de retirada de carvão por qualquer empresa de energia no Chile até o momento e inclui aproximadamente 20% da capacidade instalada de carvão do país. O anúncio representa mais um importante passo em frente no plano estratégico de descarbonização da AES, que inclui a venda e retirada de ativos de carvão, juntamente com a expansão na implantação de energias renováveis. O acordo complementa o plano da AES de investir US$ 3 bilhões para construir 2,3 GW de energias renováveis e armazenamento de energia até 2024 no Chile e na Colômbia. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

6 Reivax fornecerá sistemas para a modernização de usinas hidrelétricas para estatal canadense

A Reivax, empresa especializada em controle e automação, por meio de sua filial no Canadá, Reivax North America, fornecerá nos próximos 10 anos até 70 sistemas de excitação estática para a modernização de usinas hidrelétricas de propriedade da Manitoba Hydro, uma das maiores concessionárias de energia elétrica e gás natural do Canadá. Segundo o presidente da companhia, Fernando Amorim da Silveira, os sistemas de excitação estática como os destinados à Manitoba Hydro fornecem geradores síncronos com corrente contínua para permitir que o gerador atenda às necessidades da rede elétrica. A empresa atende cerca de 600 mil clientes de eletricidade no Canadá, bem como uma grande parte do meio-oeste dos Estados Unidos por meio de seu link HVDC. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

7 Artigo: “Gestão de dados inteligente na indústria: por que você deve implantar?”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Diego Cavalcante, diretor de Gestão & Inteligência no Grupo Luminae Energia, trata da adoção de um sistema de gestão de dados inteligentes na indústria. Segundo o autor, “os sistemas auxiliam no controle de processos, integram atividades, podem tornar a gestão de riscos mais eficiente, contribuir para a economia de gastos da empresa, ou ainda aumentar a produtividade e otimizar os resultados do negócio. Aqui, vamos enfatizar a questão da energia e os custos envolvidos”. Ele conclui que “analisar todos os processos, como ocorrem, quanto de energia e custo eles acarretam, pode trazer uma melhor gestão energética e, como resultado, melhores possibilidades de tomada de decisão, dado que o sistema de gestão consegue mensurar todas as etapas envolvidas.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.07.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Leilão de Energia Nova A-3 começa na CCEE

Acaba de começar o leilão de energia nova A-3 que é realizado via internet no ambiente da CCEE. Em seguida ocorre o A-4, uma hora depois do final do primeiro. Os certames possibilitarão a contratação de energia de novos empreendimentos de geração a partir de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétricas a biomassa. A fonte hídrica tem contratos de 30 anos e as demais de 20 anos. O início do suprimento ocorrerá a partir de janeiro de 2024 e de 2025, respectivamente. De acordo com dados da EPE, foram cadastrados 1.501 projetos para o A-3 que somados representam oferta de 55,9 GW de potência. A maior parte de projetos é da fonte solar fotovoltaica com 34 GW, seguido pela eólica com outros 18,7 GW. As demais representam 4% da oferta total no certame. Para o A-4 essa divisão de forças é mantida. São mais projetos cadastrados, 1.787 empreendimentos com 64,6 GW sendo a eólica e a solar as fontes dominantes. Assim como no A-3, ambas representam pouco mais de 96% do total. A maioria está localizada nos estados da Região Nordeste. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

2 Empreendimentos obtém DRO na Aneel para participar do leilão de Energia Nova A-5

A Aneel registrou Requerimentos de Outorga para 1.623 empreendimentos de geração para fins de participação o leilão de Energia Nova A-5, que será realizado em setembro. Deste total, 835 empreendimentos são da fonte solar fotovoltaica, 690 eólicas e 98 termelétricas. Também foi registrada a intenção da Pequena Central Hidrelétrica Fartura Energética em participar leilão com a Central Geradora Hidrelétrica Fartura. Desta maneira, a empresa fica autorizada a realizar o cadastro junto à Empresa de Pesquisa Energética para fins de habilitação técnica. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia continua em trajetória ascendente, principalmente no longo prazo

O patamar de preços de referência para energia continua numa trajetória ascendente, embora para esta semana o preço no curto prazo tenha apresentado uma queda ao redor de 5%, enquanto no longo prazo a disparada do preço continua em virtude da crise hídrica, segundo dados compilados pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 552,06 por MWh para R$ 520,47 por MWh, uma queda de 5,72% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 13,54%, menor patamar de alta em comparação às semanas anteriores, enquanto em relação ao mesmo período de 2020, a alta é de 457,43%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% caiu 5,34% na comparação semanal, passando de R$ 606,00 por MWh para R$ 573,65 por MWh. Na comparação mensal, foi verificada uma alta de 11,69%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 344,34%. Já os índices de longo prazo mantiveram a trajetória de alta que vem sendo observada nas últimas semanas. O preço de referência para a energia convencional aumentou 1,06% na última semana, alcançando os R$ 237,54 por MWh. Na base mensal, o preço acumula alta de 14,89%, enquanto na comparação anual a elevação é de 58,12%. O índice de energia incentivada 50% de longo prazo registrou um aumento de 1,21% na semana, para R$ 279,39 por MWh, enquanto na variação mensal, houve alta de 13,33% no preço. Na comparação anual, a alta é de 49,66%. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

2 Níveis caem em reservatórios

Todos submercados do país apresentaram queda em seus níveis na última terça-feira (06/07), na comparação com o dia anterior, com o Sul operando a 65,5% após variar 0,3 pontos percentuais, informa o boletim do ONS. A energia retida é de 13.032 MW mês e ENA aponta 6.506 MW med, valor que corresponde a 71% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 71,30% e 61,15% respectivamente. No SE/CO o recuo de 0,1 p.p fez o subsistema cair para 28,6%. A energia armazenada mostra 58.184 MW mês e a ENA aparece com 17.016 MW med, o mesmo que 69% da MLT. Furnas admite 28,46% e a usina de São Simão marca 15,16%. O Norte trabalha a 83,1 após reduzir 0,1 p.p. A energia armazenada marca 12.604 MW mês e ENA é de 5.270 MW med, respondendo por 86% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. O armazenamento hidroelétrico também diminuiu 0,1 p.p na região Nordeste, que funciona a 58,5%. A energia armazenada indica 30.177 MW mês e a energia natural afluente computa 1.655 MW med, correspondendo a 44% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho marca 56,69%. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

3 PSR: aumento da demanda é maior fator de risco para suprimento em 2021

O crescimento da demanda será o maior fator de risco para a segurança de suprimento de 2021, de acordo com a PSR. Na edição de junho do Energy Report, a consultoria produziu simulações que apontam que sem as ações da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, o risco de racionamento em 2021 fica entre 13,7% e 28,5%. Segundo o Energy Report, os riscos são significativamente reduzidos com as ações da Creg, considerada fundamental para o atual momento. Ainda de acordo com a PSR, mesmo após as ações da Câmara, o suprimento de potência em 2021 ainda inspira bastante cuidado. Foram simulados dez cenários. As simulações realizadas consideraram, como “caso base”, a configuração de oferta e demanda do PMO do ONS de junho de 2021. No cenário em que não há nenhuma ação por parte da Creg, o risco de racionamento fica em 13,7%, com a normalidade do suprimento em 78,6% e atenção em 7,7%. O corte médio de demanda necessário para atingir as metas de armazenamento definidas para novembro é de 6,7% da demanda de setembro a novembro. Já no cenário de crescimento acelerado da demanda sem nenhuma ação da CREG, o risco fica em 28,5%, o mais alto. A demanda é considerada uma importante incerteza no segundo semestre. O consumo verificado no primeiro semestre foi 7% maior que o do primeiro semestre do ano passado de 2020. Ao usar um crescimento de demanda de 9%, no segundo semestre, a chance de racionamento sobe de 13,7% para 28,5%. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

4 Requerimentos de outorga somam 30 GW em junho

A Aneel registrou mais de 725 despachos de requerimentos de outorga em junho, totalizando uma potência instalada recorde de 30 GW , segundo levantamento da Boreal Brasil Analytics. Os empreendimentos de geração solar fotovoltaica responderam por 88,8% do total. Já a energia eólica correspondeu a 10,4% e a térmica a 0,4% dos 30 GW. A empresa com maior quantidade de projetos de geração, em termos de potência instalada, foi a JPNR Negócios Corporativos. A empresa de engenharia e infraestrutura, com sede na cidade de Leme (SP), obteve os requerimentos para mais de 6,3 GW em projetos de energia solar localizados em 11 estados. No período analisado, 49 empresas obtiveram DRO para seus projetos. O perfil destas vem variando bastante, sendo desde players tradicionais do setor até novos entrantes de setores da indústria e empresas de engenharia, segundo a Boreal Brasil Analytics. Os estados da Bahia, Ceará e Minas Gerais responderam pela maior parte da potência instalada dos empreendimentos com DRO emitida em junho. (Brasil Energia – 07.07.2021)

<topo>

5 Artigo de Frederico Perillo sobre o impacto da tecnologia na resolução da crise hídrica

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Frederico Perillo, especialista em geração da Way2 Tecnologia, trata do diferencial da tecnologia no combate à nova crise hídrica. Segundo o autor, “períodos de estiagem severa e queda no volume dos reservatórios levam a comparações com a crise de 2001. Ainda que alterações climáticas tornem o cenário imprevisível, maiores investimentos, diversificação da matriz e soluções tecnológicas levam a crer que as consequências da crise de 2021 serão mais brandas”. Ele conclui que “a origem da atual crise hídrica está relacionada à conjuntura, visto que tecnologia e investimentos contribuíram para melhorias no aspecto estrutural. Se a situação atual não é tão preocupante quanto a de 2001, ao menos em termos de possibilidade de racionamento, é uma grande amostra de que as alterações climáticas podem causar impactos em toda a cadeia de energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.07.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 EDP instala duas estações para recarga de veículos elétricos

A EDP instalou dois eletropostos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O uso é gratuito. Assim, com o outro carregador já existente no Aeroporto, todos os terminais do local dispõem de estações para recarga de veículos elétricos. Com potência de 22 kW e carga semirrápida, cada carregador abastecerá até dois veículos simultaneamente. A depender do modelo do carro, é possível autonomia de até 100 quilômetros após 40 minutos de carregamento. Para utilizar as estações de recarga, é preciso acessar o aplicativo EDP EV Charge BR ou do cartão Ev.Card. No total, a empresa mantém 50 eletropontos em todo o País. Em 2020, foram 3.200 recargas. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

2 BR vai leiloar energia e abastecer carros elétricos

Wilson Ferreira Junior comanda a BR Distribuidora desde março, quando deixou a Eletrobras. Na terça-feira (06/07), ele finalizou o processo de saída da companhia da Petrobras, que justificou a venda de ações da BR alegando a "otimização do portfólio e a melhoria de alocação do capital". Ao ser questionado pelo jornal carioca sobre que tipo de investimento a empresa faria em energia renovável, o empresário disse que a intenção da BR é ser uma promotora de leilões de energia renovável. Outro objetivo da empresa, segundo o empresário, é que todos os seus postos ofereçam energia renovável. Quando a mobilidade elétrica evoluir com carregadores para carros, Ferreira Junior quer seus clientes sejam abastecidos com energia renovável certificada. (UOL – 07.07.2021)

<topo>

3 Espanha: Anfac realiza proposições para impulsionar mobilidade elétrica

Entre as iniciativas propostas pela Associação Espanhola dos Fabricantes de Automóveis e Caminhões (Anfac), para que o veículo eléctrico tenha uma maior penetração no mercado espanhol está uma melhoria específica do Plano Moves III com medidas para eliminar o limite anual de veículos para empresas; incluir neste plano os veículos dos funcionários das montadoras, ou a implementação de um Moves industrial que inclua os veículos eléctricos pesados, os híbridos e os veículos da gás, com ênfase especial no transporte de última milha. A Anfac também pede incentivos fiscais, como desconto de 100% para veículos elétricos no Imposto de Circulação, redução do Imposto de Renda das Pessoas Físicas e do Imposto Corporativo para veículos elétricos, melhoria nas deduções do Imposto de Renda Pessoa Física para remuneração em espécie, redução do imposto taxa de energia elétrica fornecida ou isenção do imposto de renda para subsídios vinculados a planos de mobilidade. Também pediu por um IVA zero ou reduzido para esses veículos. Em interpelação direta à quarta vice-presidente e Ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, a Anfac solicitou que este departamento coordene e acompanhe a implantação desta tecnologia, reunindo num quadro produtores, empresas de eletricidade e administrações públicas na medida em que são propostas melhorias urgentes para fazer face à baixa penetração deste tipo de veículo. A associação defende o desmantelamento de veículos antigos. Se todas essas medidas forem aplicadas, o presidente da associção estima que até 2030 esses veículos representarão entre 20 e 25% do market share, algo importante para atingir a meta de redução das emissões em 54% nesta década. Também assinalaram que em 2030 a frota espanhola terá menos cinco milhões de veículos, uma vez que os cidadãos vêem o automóvel menos todos os dias como uma mais-valia e cada dia mais como um serviço. (Energías Renovables - 07.07.2021)

<topo>

4 Ausência de infraestrutura provoca "baixa penetração" dos veículos elétricos na Espanha

O presidente da Associação Espanhola dos Fabricantes de Automóveis e Caminhões (Anfac), José Vicente de los Mozos, alertou que a Espanha está "bastante distante" da média da Zona do Euro no que se refere à penetração dos veículos elétricos, o que se deve à falta de recarga de infraestruturas, de acordo com a agência Europa Press em nota. Em concreto, salientou de los Mozos, a participação dos veículos elétricos em 2020 era de 4,8% do total de veículos vendidos em Espanha, longe de 10% no Reino Unido ou 13 na Alemanha. Além disso, as previsões geridas pela Associação Espanhola dos Fabricantes de Automóveis e Caminhões (Anfac) indicam que a Espanha vai vender 75 mil veículos elétricos este ano, cerca de 8% do mercado total, o que melhora os números anteriores, mas mantém o país muito longe das estimativas usado por outros países, onde a transição é mais rápida. Ainda de acordo com o presidente da Anfac, o fato de a Espanha ter produzido 139.957 unidades de híbridos elétricos e plug-in no ano passado é um sinal de que existe um desequilíbrio óbvio entre oferta e procura neste mercado. Entre os motivos que explicariam este atraso está o baixíssimo número de pontos de recarga que a Espanha possui (11.517, a uma taxa de 245 por milhão de habitantes), o segundo menor da UE e longe da média europeia (573 por milhão de habitantes). Além disso, a crise econômica provocada pela Covid teve um impacto significativo na Espanha, o que fez com que os espanhóis tivessem menor poder aquisitivo e maiores dificuldades de acesso a esses veículos. (Energías Renovables - 07.07.2021)

<topo>

5 Volkswagen está procurando um investidor para sua rede de carregamento de veículos elétricos

A Volkswagen pretende vender parte de sua subsidiária Electrify America, uma rede de postos de carregamento rápido para veículos elétricos nos Estados Unidos. Assim, a empresa planeja atrair fundos externos para o desenvolvimento da infraestrutura da estação de recarga. A empresa estaria procurando um co-investidor disposto a investir cerca de US$ 1 bilhão na Electrify America. Segundo fontes, num futuro próximo a direção da Volkswagen vai aplicar esta proposta a outras empresas envolvidas no desenvolvimento de infraestruturas de postos de carregamento, bem como a vários potenciais investidores. A montadora disse que planeja investir mais de US $ 2 bilhões até 2026 para desenvolver a rede de carregamento. A Electrify America tem atualmente 635 pontos de carregamento e cerca de 2850 carregadores. De acordo com os dados mais recentes, a empresa planeja construir mais 125 estações de recarga, incluindo estações de recarga de alta velocidade de 320 kW, que recarregarão totalmente as baterias de veículos elétricos em menos de 20 minutos. (Avalanche Notícias – 06.07.2021)

<topo>

6 Audi crê que elétricos serão tão lucrativos quanto veículos comuns em até 3 anos

O CEO da Audi, Markus Duesmann, disse que vê os veículos elétricos se tornando tão lucrativos quanto os carros comuns nos próximos dois ou três anos, a declaração foi dada em entrevista para a revista de notícias alemã Der Spiegel. Em junho, a marca premium anunciou uma aceleração de seus planos de eletrificação e afirmou que irá, a partir de 2026, lançar apenar veículos elétricos. O executivo também reiterou o compromisso de produzir o último motor de combustão interna da empresa automobilística em 2033, caso as pessoas ainda o estiverem comprando, além da eletrificação total da frota em cinco anos. A afirmação de que espera lucros com os elétricos somente em três anos implica que a linha elétrica atual não traz tanto retorno positivo de investimento quanto as contrapartes movidas a gás. Ao longo desta transição, a Audi não espera desacelerar as entregas de veículos, pelo contrário: segundo o CEO, a marca espera atualmente entregar cerca de 2 milhões de veículos somente em 2021 e aumentar o número para 3 milhões de veículos anuais até 2030. Para a eletrificação ser feita no prazo estipulado, o grupo planeja investir €$ 46 bilhões ao longo dos próximos cinco anos. A decisão ocorre como parte de “um realinhamento estratégico” do cronograma anterior que foi antecipado, segundo Duesmann. Ele ainda garante que, em 2050, a Audi deve ser neutra em carbono em todas os processos. (Olhar Digital – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Projetos de hidrogênio verde no Brasil já somam US$ 22 bi

Multinacionais de diferentes ramos estão tentando viabilizar a instalação de unidades de produção do combustível zero carbono no Brasil, o Hidrogênio verde, com a expectativa de quem em 30 anos o H2V represente até 20% da matriz energética global. De fevereiro para cá, seis memorandos de entendimento foram assinados com os Estados do Ceará, Pernambuco e Rio. Os investimentos em estudo somam pelo menos US$ 22,2 bilhões, ou cerca de R$ 116 bilhões. Dentre os projetos e empresas, estão: A australiana Fortescue, uma das cinco maiores produtoras de minério de ferro do mundo, anunciou no dia 07/07 que está avaliando a construção de uma usina de H2V orçada, a priori, em US$ 6 bilhões, no Porto do Pecém (CE); A australiana Enegix Energy, de energia renovável, também está em fase de estudos para levantar uma unidade de US$ 5,4 bilhões no Porto do Pecém; A francesa Qair, em abril, assinou um memorando de entendimentos para instalação de uma unidade de H2V com investimento próprio de US$ 3,8 bilhões no Porto de Suape, em Pernambuco. Na terça-feira, a empresa confirmou o início dos estudos para uma outra usina, de US$ 7 bilhões, no Porto do Pecém; A produtora de gases industriais White Martins, do grupo alemão Linde, também está se movimentando. A empresa avalia uma unidade de hidrogênio verde no Ceará. No Brasil, os possíveis investimentos anunciados até agora são de empresas dos setores de energia renovável, gases industriais e minério de ferro, mas as petroleiras também estão debruçadas sobre o assunto, sob pena de ficar de fora da transição energética. (Valor Econômico - 08.07.2021)

<topo>

2 MME discute diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio com o setor privado

O Ministério de Minas e Energia (MME) se reuniu, na última segunda-feira (05/07), com agentes do setor privado para colher percepções que possam ser consideradas nas diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Durante a ocasião, os representantes também discutiram o estabelecimento de governança público-privada do programa. O escopo de diretrizes do PNH2 é baseado em seis eixos que englobam o fortalecimento das bases tecnológicas, capacitação de recursos humanos, planejamento energético, arcabouço legal-regulatório, crescimento do mercado e competitividade, e cooperação internacional. Contudo, o foco da reunião era conciliar o planejamento de políticas públicas com o desenvolvimento tecnológico e do mercado, visando a expansão do hidrogênio para o uso em grande escala no país. (Brasil Energia - 07.07.2021)

<topo>

3 Qair Brasil assina pacto para projeto H2 offshore de US $ 7 bi no Ceará

O governo estadual e a empresa Qair Brasil, subsidiária da francesa Qair Internacional, assinaram um memorando de entendimento (MoU), no dia 06/07, para cooperar no desenvolvimento do parque eólico offshore de 1.216 GW Dragão do Mar e de uma usina de eletrólise de 2.240 MW, com capacidade para produzir 296 mil toneladas de hidrogênio verde por ano. A empresa pretende investir US $ 6,95 bilhões (EUR 5,88 bilhões). A produção do Dragão do Mar será usada para alimentar a planta de eletrólise. Exigirá um investimento de US $ 3 bilhões, enquanto os R $ 3,95 bilhões restantes serão alocados à instalação de hidrogênio verde dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Segundo o governo do Ceará, serão gerados 2.000 empregos na fase de construção dos dois empreendimentos e 600 na fase operacional. (Renewables Now - 08.07.2021)

<topo>

4 Fortescue planeja projeto de hidrogênio verde de US $ 6 bi no porto do Pecém, no Brasil

O governo do estado do Ceará assinou no dia 07/07 um memorando de entendimento (MoU) com a Fortescue Future Industries Pty Ltd (FFI) da Austrália para construir grande planta de hidrogênio verde dentro do complexo industrial e portuário do Pecém. A subsidiária da produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group Ltd (ASX: FMG) vai investir US $ 6 bilhões (EUR 5 bilhões) para construir a instalação. A meta é produzir 15 milhões de toneladas de hidrogênio verde até 2030, disse o governo local. Graças ao MoU, a Fortescue poderá se associar a universidades locais para a realização de estudos voltados à promoção de tecnologias relacionadas ao hidrogênio, com o objetivo de capacitar o pessoal local. (Renewables Now - 08.07.2021)

<topo>

5 Brasil: Chanceler Carlos França defende H2 em Portugal

Em visita diplomática a Portugal, o Chanceler Carlos F em reunião com empresários portugues firmou posição sobre as perspectivas positivas e competitivas do Brasil no campo do H2V, buscando assim incentivar e possibilitar investimentos de grupos portugueses, como a EDP e Galp, neste novo mercado. O Chanceler afirma que o Brasil tem um grande potencial eólico, solar e hidrelétrico, proporcionando um sítio perfeito para a produção de hidrogênio verde. Apesar do país ter imensos desafios, é um país de imensas possibilidades que está aproximando-se de uma época de transição energética. Carlos França completa sua fala afirmando que o Brasil precisa de pequenos ajustes e ações concretas que o governo já está providenciando, como também, financiamentos e tecnologias que podem vir a partir de parcerias com países europeus, como Portugal. (Diário de Notícias - 04.07.2021)

<topo>

6 DOE investe milhões em projetos de hidrogênio de próxima geração

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) disse que financiará 31 tecnologias de hidrogênio limpo de próxima geração com US $52,5 milhões para reduzir custos e acelerar avanços no setor. Ao anunciar a mudança na quarta-feira (7 de julho), o DOE disse que seus esforços apoiarão sua iniciativa Hydrogen Energy Earthshot, por meio da qual pretende reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80% a US $ 1 por quilo. Comentando sobre a notícia, a secretária de Energia Jennifer Granholm disse que esses projetos colocarão o país um passo mais perto de desbloquear os avanços científicos necessários para criar uma forte cadeia de suprimentos doméstica e empregos bem remunerados na indústria emergente de hidrogênio limpo. Cada uma das 31 tecnologias que se beneficiarão dos fundos se concentrará em colmatar lacunas técnicas na produção de hidrogênio, armazenamento, distribuição e tecnologias de utilização, incluindo células de combustível, abrindo caminho para a descarbonização do setor elétrico até 2035 e a criação de bons salários empregos no setor de hidrogênio. (CanalEnergia – 08.07.2021)

<topo>

7 Hamburgo torna a aviação adequada para o hidrogênio

O hidrogênio líquido (LH2) está sendo encarado cada vez mais como uma opção para o abastecimento de aeronaves e um combustível sustentável. Com o objetivo de estudar os efeitos do uso de LH2 na manutenção e nos processos de solo em um estágio inicial, a Lufthansa Technik, DLR, ZAL e o Aeroporto de Hamburgo estão trabalhando em conjunto e compartilhando conhecimentos prático e científicos para desenvolverem um demonstrador pioneiro e operá-lo a partir de 2022. O demonstrador será feito a partir de uma aeronave Airbus A320, a aeronave será convertida em um laboratório estacionário na base da Lufthansa Technik em Hamburgo. na primeira fase do projeto, os parceiros irão identificar os campos de desenvolvimento mais urgentes para um exame mais detalhado, com base nos resultados irão elaborar o conceito para as subsequentes teste práticos. (Lufthansa Technik – 06.07.2021)

<topo>

8 Ulstein e EDGE avaliam células a combustível hidrogênio para transporte marítimo

A Ulstein e a EDGE Navigation firmaram uma parceria para o desenvolvimento de um projeto de navios porta-container X-BOW utilizando combustível sustentável. Os parceiros estão avaliando, em conjunto com a AB e a Ballard Power Systems, a possibilidade de utilizar uma solução modular de células a combustível hidrogênio. O desenvolvimento do projeto irá contribuir para a transição para a propulsão de energia verde para navio porta-container, a meta é que o projeto esteja operacional até 2025. (Ulstein – 07.07.2021)

<topo>

9 Chile: MAN Energy Solution fornecerá reator de metanol para planta piloto

A MAN Energy Solution irá fornecer o reator de metanol para uma planta piloto e-combustível que está sendo construída pela HIF, com sede no Chile. A planta faz parte do projeto Haru Oni que aproveita as condições favoráveis de vento do sul do país para gerar combustível sintético a partir do hidrogênio verde que iniciará em 2022. Na primeira etapa do processo, os eletrolisadores utilizarão energia eólica para produzir hidrogênio. O hidrogênio será combinado com CO2 filtrado do ar no reator de metanol da MAN Energy Solutions, o metanol verde produzido será convertido em gasolina. (MAN Energy Solutions – 07.07.2021)

<topo>

10 Projeto offshore de Oz usa nova tecnologia para mapear o voo dos pássaros

O projeto eólico offshore australiano Star of the South está usando nova tecnologia para coletar dados importantes sobre as rotas de voo de pássaros em migração para informar as avaliações ambientais e o design do projeto. Equipamentos especializados com uma câmera de alta resolução irão capturar dados sobre os tipos de pássaros e seus comportamentos dentro e ao redor do local proposto na costa sul de Gippsland, Victoria. Quando estiver totalmente operacional, o Star of the South terá uma capacidade de até 2,2 GW. Esta é a primeira vez no mundo que essa tecnologia de medição customizada está sendo usada para pesquisas mensais de linha de base. Além disso, a Star of the South deu um próximo passo importante em seu processo de avaliação ambiental com escopos de rascunho liberados para revisão e comentários públicos. Escopos preliminares para o EIS / EES do projeto estão disponíveis para revisão e comentários públicos até a meia-noite de 27 de julho de 2021. Esses documentos estabelecem o que a Star of the South deve estudar, avaliar e relatar em seu EIS / EES. (Renews - 08.07.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 MME propõe elevar meta de descarbonização do RenovaBio para 2022

O Ministério de Minas e Energia (MME) propôs elevar a meta de descarbonização dos transportes para 2022, no âmbito do programa RenovaBio, ao apresentar sua proposta anual de metas para o próximo decênio. A proposta, apresentada em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU), foi submetida a consulta pública, que pode receber contribuições até 6 de agosto. A Pasta propôs que as distribuidoras de combustíveis — que são obrigadas a cumprirem com as metas — comprovem a redução de 35,98 milhões de toneladas de carbono em emissões de carbono em 2022, uma meta 5,3% maior do que a aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no ano passado. As metas são dadas em volume de Créditos de Descarbonização (CBios), que equivalem a 1 tonelada de carbono de emissão evitada cada, a partir da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis. O aumento na meta de descarbonização se deve a normalização do consumo de combustíveis. (Valor Econômico – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Geração distribuída deve fechar 2021 com 9 GW de capacidade instalada, diz Absolar

A geração distribuída, que encerrou o primeiro semestre do ano com 6 gigawatts (GW) de capacidade instalada, cerca de um terço da geração da usina hidrelétrica de Itaipu, deve fechar 2021 com a capacidade total de 9 GW, segundo a vice-presidente do conselho da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Bárbara Rubim. Segundo ela, metade dos 6 GW foram instalados ao longo de 2020. Ao final do primeiro semestre, o País possuía mais de 518 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede por 652 mil unidades consumidoras, acumulando mais de R$ 30 bilhões em investimentos, de acordo com a Absolar. A executiva fez questão de ressaltar que um módulo fotovoltaico é uma tecnologia e que a geração distribuída começa a fazer a curva da exponencialidade. "O seu crescimento depende do marco legal que está em discussão no Congresso". Para Rubim, o projeto de lei (PL) 5829, que trata da geração distribuída, ainda não andou no Congresso por que há uma questão metodológica. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

2 Susten Energia e BFL se juntam para captar R$ 50 mi para projetos solares

Fundo de Investimento em Participações quer captar os recursos de investidores brasileiros e internacionais em até seis meses. A Susten Energia e a BFL Administradora anunciaram que se juntaram para criar um Fundo de Investimento em Participações (FIP) para captação de recursos para projetos de energia limpa da Susten em suas usinas de geração fotovoltaica em Minas Gerais. A primeira rodada do FIP visa captar R$ 50 milhões de investidores brasileiros e internacionais em até seis meses. Em nota, o CCO da Susten Energia, Luiz Felipe Daudt, disse que a FIP é uma modalidade de investimento moderna, em renda variável, constituído sob a forma de condomínio fechado, para investidores interessados em diversificar seus portfólios. “Todos os recursos serão aplicados em nossas propriedades adquiridas em 2021 em diversos municípios de Minas Gerais”. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

3 Romagnole lança novas estruturas para geração fotovoltaica

A Romagnole acaba de apresentar ao mercado suas novas linhas de estruturas para geração de energia fotovoltaica. Com uma série de inovações, os produtos trazem para o Brasil um conceito inédito de montagem dos sistemas e representam uma revolução para o segmento. Chamados de Pratic Lite e Pratic Pro, os novos modelos incluem estruturas para geração em solo e telhado e contam com diferenciais que facilitam o trabalho dos instaladores e reduzem o tempo de montagem, diminuindo assim os custos de instalação. As novidades apresentadas foram desenvolvidas a partir de referências internacionais e de estudos técnicos feitos pelas equipes de Marketing e Engenharia de Produto da Romagnole. “Buscamos conhecer melhor a realidade dos instaladores no dia a dia e aprimoramos diversos aspectos que vão facilitar o trabalho deles em campo”, explica o gestor de produto André Fonseca. Antes de colocar definitivamente os novos produtos no mercado, a Romagnole realizou uma série de testes em laboratórios de referência. Todos os ensaios realizados confirmaram a conformidade dos produtos com as normas vigentes, bem como sua eficiência e segurança. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

4 Fonte eólica bate dois recordes de geração no Nordeste neste mês

Na última sexta-feira (02/07), o ONS registrou dois novos recordes de geração eólica média e instantânea no Nordeste. É o segundo recorde em menos de uma semana e consolida a vigência da “estação dos ventos”. Segundo a organização, os ventos atingiram um pico às 22:45 horas, momento em que a fonte produziu 11.354 MW de energia, quantidade suficiente para abastecer 97,1% de toda a região no minuto do recorde. Os ventos são mais presentes nos meses sem chuvas e à noite. No mesmo dia, a geração média atingiu a marca inédita de 9.707 MW médios, valor capaz de atender a 91,9% da demanda da região naquela sexta.O último recorde da fonte eólica havia sido identificado no dia 28/06, quando a geração instantânea alcançou 10.856 MW. Já o recorde anterior de geração média foi registrado em 08/04, quando foram produzidos 9.257 MW médios. De acordo com dados de julho, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que até o fim de 2025 essa quantia chegue a 13,2%. (Brasil Energia – 07.07.2021)

<topo>

5 Segunda turbina da PCH Bela Vista entra em operação comercial

Aneel também liberou testes em aerogeradores da Engie Brasil na Bahia e da Casa dos Ventos no Rio Grande do Norte. A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel deliberou a operação comercial da segunda turbina da PCH Bela Vista, somando 9,7 MW entre os municípios paranaenses de São João e Verê, num ativo controlado pela Copel. Já para testes o regulador deu provimento ao pedido da Engie Brasil, aprovando a operação de três aerogeradores da central Campo Largo XI, totalizando 12,6 MW na cidade de Sento Sé (BA), e de mais uma unidade de 4,2 MW da Casa dos Ventos no município de Ruy Barbosa (RN), pertencente ao parque Ventos de Santa Martina 10. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

6 Coppe/UFRJ: usinas eólicas em alto mar geram mais energia do que em terra, diz estudo

Pesquisadores da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe), da UFRJ, defendem a instalação de usinas eólicas em alto mar, nas regiões Sudeste e Nordeste do País. No estudo, os especialistas elencam uma série de vantagens desse tipo de usina. Entre elas está a sinergia com outros segmentos produtores - de petróleo e gás e hidreletricidade - e a proximidade das usinas aos grandes centros urbanos. Outro benefício seria a disponibilidade e qualidade do recurso eólico, comparado à energia eólica instalada em terra, pois os ventos marítimos tendem a fluir a velocidades mais altas, gerando mais eletricidade num espaço de tempo menor. A Coppe ressalta ainda o potencial de aproveitamento energético do recurso eólico offshore brasileiro, estimado em 330,5 gigawatt (GW), já considerando as restrições sociais e ambientais. Esse volume equivale a quase o dobro do total instalado (174,7 GW) de todas as fontes, no Brasil. "A expertise acumulada no setor offshore ajudaria bastante na implantação que poderia usar, por exemplo, plataformas que estejam sendo descomissionadas (desligadas). Também seria possível usar as turbinas eólicas flutuantes para gerar energia para as próprias plataformas, como sistema alternativo de produção de energia em regiões de grande profundidade, onde estão localizadas algumas das principais plataformas de petróleo brasileiras", informa a Coppe/UFRJ, no estudo. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

7 Estados Unidos: entre este ano e o próximo, capacidade instalada fotovoltaica e eólica crescerá 66 GW

A US Energy Information Administration publicou o Short-Term Energy Outlook (STEO) onde se prevê que durante 2021 e 2022 a capacidade instalada no país de energia fotovoltaica crescerá em 43 GW, enquanto a eólica o fará em 23 GW. Também garante que no próximo ano, pela primeira vez, a capacidade solar em larga escala superará o crescimento da energia eólica. A trajetória estimada da energia fotovoltaica é que até 2021 sejam adicionados 16 GW de capacidade de geração solar fotovoltaica e 17 GW adicionais até 2022. Em relação às instalações de pequena escala, a energia fotovoltaica aumentará cerca de 5 GW por ano, principalmente residencial. (Energías Renovables - 07.07.2021)

<topo>

8 Geração hidrelétrica da Califórnia afetada pela seca histórica - EIA

A maior parte do oeste dos Estados Unidos está passando por secas intensas e históricas. A Califórnia é um dos estados mais severamente afetados. Em 22 de junho de 2021, 100% do estado passava por algum grau de seca, reduzindo o abastecimento de água disponível nos meses de verão. Shasta Lake, o maior reservatório da Califórnia, está com 48% de sua capacidade média O baixo suprimento de água pode afetar a geração hidrelétrica. A seca anterior da Califórnia, que durou de 2012 a 2016, levou a quedas significativas na geração hidrelétrica e às primeiras restrições obrigatórias de água do estado em 2015. À medida que as condições de seca diminuíram, as condições hidrelétricas melhoraram. No entanto, como resultado das duras condições de seca deste ano, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) espera que a geração hidrelétrica na Califórnia seja menor em 2021 do que tem sido nos últimos anos. De acordo com nosso Short-Term Energy Outlook, geração hidrelétrica na Califórnia este ano será 19% menor que no ano passado, diminuindo de 16,8 milhões de MWh em 2020 para 13,6 milhões de MWh em 2021. (Renewables Now - 08.07.2021)

<topo>

9 Noruega criará fundo de energias renováveis de US $ 1,14 bi para países em desenvolvimento

A Norfund anunciou na quarta-feira que administrará o novo Fundo de Investimento Climático da Noruega, que gastará NOK 10 bilhões (US $ 1,14 bilhão / EUR 963 milhões) ao longo de cinco anos em energia renovável em países em desenvolvimento. A cada ano, durante o período de investimento de cinco anos, cerca de NOK 1 bilhão será reservado do orçamento nacional para este novo fundo, enquanto um adicional de NOK 1 bilhão virá do capital do Norfund. Tellef Thorleifsson, CEO da Norfund, disse que os investimentos serão priorizados na Índia, Vietnã, Indonésia e outros países do Sul e Sudeste Asiático com uso intensivo de energia a carvão. (Renewables Now - 08.07.2021)

<topo>

10 Espanha pretende instalar 1-3 GW de turbinas eólicas flutuantes até 2030

A Espanha planeja instalar turbinas eólicas flutuantes em águas profundas ao longo de sua costa, com capacidade para gerar entre 1 e 3 gigawatts de energia até 2030, disse o Ministério de Energia e Meio Ambiente na quarta-feira (07/07). Em reconhecimento ao custo mais alto de construção de parques eólicos flutuantes em comparação com a variedade fixa que não pode ser usada em águas mais profundas que 50 metros, a Espanha forneceria até 200 milhões de euros (US $ 236 milhões) para pesquisa e desenvolvimento. Nacionalmente, o ministério disse que a infraestrutura portuária exigiria 500 milhões a 1 bilhão de euros em investimentos para apoiar este tipo de projetos, que em estágios piloto envolveram a montagem de grandes partes em terra e o seu reboque para o mar. A gigante eólica local Iberdrola (IBE.MC) disse que vai gastar 1 bilhão de euros em um parque eólico flutuante na Espanha se conseguir o apoio do fundo europeu de recuperação de coronavírus. (REVE - 07.07.2021)

<topo>

11 Ørsted, Falck Renewables e BlueFloat Energy firmam nova parceria

Ørsted, líder mundial em energia eólica offshore, anuncia hoje (08/07) uma parceria com a Falck Renewables, pioneira em engajamento da comunidade eólica onshore, e a especialista em vento flutuante BlueFloat Energy, para participar da próxima rodada de leasing ScotWind. O consórcio está definido para se candidatar a arrendamentos do fundo do mar em locais que se prestem à implantação de tecnologia eólica flutuante em grande escala na próxima rodada de arrendamento ScotWind da Crown Estate Scotland, está ainda bem posicionado para entregar projetos flutuantes offshore de sucesso. Ao contrário da tecnologia eólica offshore fixada no fundo mais tradicional, os projetos eólicos flutuantes usam uma fundação flutuante ancorada no fundo do mar por cabos de amarração, permitindo que os projetos sejam localizados em águas mais profundas e mais distantes da costa. (Energy Global - 08.07.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Petrobras anuncia elevação no preço do gás natural para distribuidoras

A Petrobras irá ajustar os preços de venda de gás natural para as distribuidoras a partir de 1º de agosto, numa variação que decorre da aplicação das fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio, com atualizações trimestrais, informa a estatal em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 7 de julho. A referência para os ajustes é a cotação dos meses de abril, maio e junho. Durante esse período, o preço do petróleo subiu 13% seguindo a tendência de alta das commodities globais. Como o Real teve valorização de aproximadamente 4% em relação ao Dólar, o ajuste será de 7% em R$/m³ como consequência. Na nota, a petroleira esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo custo de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. (CanalEnergia – 07.07.2021)

<topo>

2 ATGás: TBG, TAG e NTS lançam juntas primeiro marketplace do mercado de gás no Brasil

Em linha com a nova Lei do Gás, as transportadoras de gás Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, Nova Transportadora do Sudeste e Transportadora Associada de Gás firmaram uma inédita parceria para compartilhamento do Portal de Oferta de Capacidade, ferramenta digital alinhada com a Nova Lei do Gás e primeiro marketplace do setor no Brasil, informou a Associação de Empresas de Transporte de Gás por Gasodutos. O acordo entre as transportadoras prevê coparticipação administrativa, de desenvolvimento, manutenção e operação da plataforma digital, a qual permite que agentes de outros segmentos da cadeia do gás natural também participem do marketplace. A cada cinco anos, uma das empresas será a responsável pela gestão, num sistema de rodízio. A primeira gestora será a TBG. De acordo com a ATGás, em poucos cliques é possível se cadastrar e contratar os produtos ofertados no Sistema de Transporte que integra as diversas fontes de suprimento: bacias de produção nacional (onshore e offshore), Bolívia e terminais de GNL, permitindo a competição e a movimentação por uma rede de gasodutos que integra Estados que representam mais de 90% do PIB industrial brasileiro. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

3 AIE estima crescimento de 3,6% na demanda por gás natural em 2021

A Agência Internacional de Energia prevê que a demanda por gás natural deve crescer 3,6% neste ano, ficando acima dos níveis de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, refletindo a recuperação econômica da crise. De acordo com relatório da IEA, nos próximos três anos, a tendência é que a demanda pela molécula aumente 1,7%, chegando a 2024 em nível 7% maior em relação aos níveis pré-Covid, de 2019. A perspectiva da entidade é que quase metade do aumento da demanda de gás até 2024 venha da região da Ásia-Pacífico. Neste período, o consumo de gás será impulsionado pela atividade econômica e pelo gás substituindo outros combustíveis mais poluentes, como carvão e petróleo em setores como geração de eletricidade, indústria e transporte. O relatório destacou que o aumento da demanda pode ser atendido por ativos convencionais que já estavam aprovados ou em desenvolvimento antes da pandemia, principalmente na Rússia e no Oriente Médio. Além disso, o fornecimento também deve ser complementado por novos investimentos na produção de gás de xisto dos Estados Unidos, para apoiar a capacidade de exportação de gás natural liquefeito que está atualmente em desenvolvimento. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Futuro das distribuidoras passa pela agregação de serviços, diz PwC

A previsão de abertura total do mercado livre, agora mais próxima de ocorrer de forma gradual a partir de 2023 por conta de emenda incluída na Medida Provisória 1.031/2021, vai ajudar a acelerar um processo de transformação comercial pelo qual o setor de distribuição de energia começou a passar e que deve se intensificar até o fim da década. A análise é do sócio e líder de energia da PwC, Ronaldo Valiño, que esteve à frente de estudo recém-divulgado da empresa de consultoria e auditoria e que busca entender como as distribuidoras precisam se preparar para enfrentar o novo ambiente de competitividade que se avizinha. A PwC, segundo Valiño, está no momento assessorando distribuidoras na criação de planos estratégicos e de ecossistemas de parceiros (startups e empresas) para desenvolver estratégias de ampliação de portfólios. “Nós atuamos desde o plano de ação até o desenvolvimento de projetos pilotos e da execução do programa”, completou. (Brasil Energia – 07.07.2021)

<topo>

2 Turiya Comercializadora recebe autorização para atuar como agente na CCEE

A Superintendência de concessões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Turiya Comercializadora de Energia a atuar como agente, no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, a Turiya Comercializadora de Energia poderá comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 07.07.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Guedes agora fala em corte de 15 pontos no IRPJ

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu ontem a tributação dos dividendos, apresentada na proposta de reforma do IR. Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, ele afirmou que, apesar das críticas, considera correto elevar a tributação de dividendos de zero para 20%. Também afirmou que alíquotas do IRPJ podem ter uma queda de até 15 pontos percentuais, se forem removidos incentivos fiscais. “Não precisa ter vergonha por ser rico, se o seu dinheiro é por mérito. Mas deve ter vergonha por não pagar imposto”, disse. Segundo ele, o governo não aumentará impostos com a reforma e o que está sendo criado é uma nova base que possibilitará a redução de tributos para empresas e pessoas físicas. O ministro também destacou que 20 mil brasileiros já receberam mais de R$ 400 bilhões em dividendos sobre os quais não houve nenhum tipo de cobrança. Na comissão, Guedes projetou que a economia brasileira deve crescer neste ano entre 5% e 5,5%, e disse que a taxa de câmbio só não está em um patamar mais baixo devido à “guerra” e à “ferocidade” política. (Valor Econômico – 08.07.2021)

<topo>

2 Varejo mantém reação e já retoma níveis anteriores ao da pandemia

A tendência de recuperação do comércio após o agravamento da pandemia no começo do ano teve continuidade em maio. O setor cresceu pelo segundo mês seguido. Divulgada ontem pelo IBGE, a PMC mostrou que o volume de vendas do varejo restrito subiu 1,4% frente a abril, feito o ajuste sazonal. No varejo ampliado, que considera esses dois segmentos, a alta foi de 3,8%. O resultado ficou abaixo do previsto pelo mercado, mas não foi visto como sinal negativo para a atividade, uma vez que o IBGE revisou os números da medição anterior consideravelmente para cima. Segundo economistas, ao contrário do observado em grande parte de 2020, a reação do consumo agora vem na esteira de mais fatores além de benefícios do governo, como maior reabertura da economia, expansão do crédito e aumento na geração de emprego. Frente a maio de 2020, as vendas restritas e ampliadas subiram 16% e 26,2%, respectivamente, impulsionadas pela base fraca de comparação. (Valor Econômico – 08.07.2021)

<topo>

3 FMI prevê déficit primário de 1,7% do PIB para o Brasil

O FMI apresentou para o ME em reuniões recentes uma projeção de déficit primário de 1,7% do PIB para o setor público, número bem melhor do que os 3,4% oficialmente projetados pela instituição em abril. Além disso, a instituição multilateral indicou que o Brasil deve voltar a registrar saldo positivo em suas contas fiscais em 2024, já se aproximando de um resultado neutro em 2023. Os números da instituição e do governo, ainda não oficializados, mostram uma significativa redução em relação ao saldo negativo de 9,4% do PIB verificado no ano passado. Neste ano, contudo, mesmo retomando algumas medidas para atenuar os efeitos da crise sanitária - como o auxílio emergencial que acaba de ser novamente prorrogado por três meses -, o governo tem buscado passar um sinal de controle de gastos e de que está buscando rapidamente voltar à normalidade fiscal. (Valor Econômico – 08.07.2021)

<topo>

4 IBGE: IPCA desacelera alta para 0,53% em junho e sobe 8,35% em 12 meses

O IPCA desacelerou a alta para 0,53% em junho, após marcar 0,83% um mês antes, conforme dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (08). No primeiro semestre de 2021, o índice acumula alta de 3,77%. Em 12 meses, houve elevação de 8,35%, acima dos 8,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Dos nove grupos pesquisados, o maior impacto, segundo o IBGE, veio de Habitação, com 0,17 ponto percentual. Essa classe de despesa registrou avanço de 1,10% em junho. (Valor Econômico – 08.07.2021)

<topo>

5 FGV: IPC-S sobe 0,80% na primeira prévia de julho

A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,80% na primeira medição de julho, depois de aumento de 0,64% no encerramento de junho, e está em 8,63% no acumulado de 12 meses. Os dados são da FGV. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que foram de elevação de 1,15% no fechamento de junho para 2,39% na leitura inicial de julho. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 12,47% para 22,83% de aumento. (Valor Econômico – 08.07.2021)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$5,2393 com variação de +1,19% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$5,2725 com variação de +0,63% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h20 o valor de R$5,2983 variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 07.07.2021 e 08.07.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 CAVALCANTE, Diego. “Gestão de dados inteligente na indústria: por que você deve implantar?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 PERILLO, Frederico. “20 anos depois – O diferencial da tecnologia para enfrentar nova crise hídrica”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ