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IFE: nº 5.098 - 08 de setembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL: “Mobilidade elétrica na América Latina”
2 Pará solicita ser incluído na MP 998
3 PL de segurança de barragens limita obrigação de contratar seguro
4 Aneel participa de evento da ANA sobre segurança de barragens
5 MME abre consulta para alterar normas da CPAMP
6 Artigo de Breno Pires (CBIE): “Planejamento sem paixões e intransigências”
7 Artigo de Carlos Zarlenga (GM): “A indústria ideal. E o que nós temos de fazer para chegar lá”
8 Artigo de Ângela Oliveira (Abraceel) sobre reformas do setor elétrico

Empresas
1 Eletrobras conclui venda de participação na Manaus Transmissora
2 Chesf investe R$ 123 mi em obras de transmissão
3 Total de comercializadoras varejistas cresce 66% em um ano
4 AES Tietê e Unipar concluem formação de joint venture
5 EDP Ventures apoia guia com alternativas de financiamento
6 Omega Geração aprova emissão de debêntures verdes
7 ICSK tem novo country manager no Brasil
8 Neoenergia inicia retorno às atividades presenciais

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia elétrica indica recuperação
2 Usina de Marimbondo fica com reservatório abaixo de 30%
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 GM adquire participação na fabricante de VEs Nikola
2 Europa: Participação de mercado de VE atinge 7,2% no segundo trimestre de 2020
3 Opel: Redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos em relação a 2019
4 GM e Nikola: Parceria para produção de caminhão elétrico

5 Lewis Hamilton cria equipe de carro elétrico para disputa de ralis

Inovação
1 Brasil tem potencial no hidrogênio verde
2 Cepel avalia efeito covid para iniciar laboratório de redes inteligentes
3 Neoenergia usa realidade aumentada para manutenção
4 Cemig atua em P&D contra erosão em solos

Energias Renováveis
1 Cemig SIM mira crescer em GD via aquisições
2 Renova financia R$ 350 mi para retomar obras do Complexo Eólico Alto Sertão III
3 AES Tietê e Unipar concluem constituição de joint venture
4 Aneel libera operação comercial de eólicas na Bahia

5 Celg GT prorroga chamada pública para investimento em solar
6 Governo enquadra 159,6 MW eólicos como prioritários no RN

Gás e Termelétricas
1 Governo do Pará concede licença de instalação para UTE em Barcarena
2 Cigás projeta crescimento de 65% no volume distribuído até 2024
3 Investir em energia nuclear é tendência seguida por 19 países
4 Angra 3 ainda é uma incógnita bilionária

Economia Brasileira
1 Reforma impede volta de monopólios, afirma secretário
2 Compras sem licitação custaram 183% a mais

3 Mercado piora estimativa para tombo do PIB em 2020
4 IGP-DI apresenta alta de 3,87% em agosto, aponta FGV
5 IPC-S fica em 0,48% na 1ª medição de setembro
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 PIRES, Breno. “Planejamento sem paixões e intransigências”
2 OLIVEIRA, Ângela. “Mais fácil “passar um camelo pelo fundo de uma agulha” que aprovar reforma do setor elétrico”
3 OLIVEIRA, Ângela. “Mais fácil “passar um camelo pelo fundo de uma agulha” que aprovar reforma do setor elétrico”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL: “Mobilidade elétrica na América Latina”

Nesta quinta-feira, dia 10/09, às 10h30, o GESEL irá realizar o Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina”. O evento busca compartilhar as experiências de mobilidade elétrica no continente, como forma de ilustrar as principais práticas e iniciativas capazes de estabelecer um mercado sustentável para este segmento no Brasil. A moderação do webinar será feita pelo Prof. Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e o evento terá os seguintes debatedores: Ricardo Gorini (Agência Internacional de Energias Renováveis - IRENA); Virginia Echinope (Diretora da área de Energia Elétrica do Ministério de Indústria, Minas e Energia do Uruguai) e Jean Paul Zalaquett (Enel-X - Head of e-mobility para a América Latina). Inscreva-se clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2020)

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2 Pará solicita ser incluído na MP 998

O Pará é o único estado nortista que não foi contemplado pela MP 998/2020, a qual prevê subsídios ao setor elétrico, a fim de amenizar os impactos na tarifa das regiões Norte e Nordeste do Brasil, a médio e longo prazo. O governo do estado considera um equívoco a sua não inclusão. Por isso, o governador Helder Barbalho encaminhou à Secretaria Geral da Presidência da República, na quinta-feira (3/9), uma solicitação de correção na medida. Estados como Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima terão diminuição no impacto tarifário de 5%, 9%, 11% e 13%, respectivamente. Para o governador, apesar de o contrato de concessão referente ao Pará não ser recente, como pede a MP, o serviço prestado pela concessionária local ainda é deficitário, além de não apresentar uma atuação sólida, com equilíbrio econômico entre custo e benefício, resultando numa das tarifas mais caras do Brasil. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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3 PL de segurança de barragens limita obrigação de contratar seguro

O Senado aprovou esta semana o parecer do senador Antônio Anastasia (PSD/MG) sobre o PL 550/2019, que trata da segurança de barragens. O texto manteve praticamente todas as modificações feitas pela Câmara dos Deputados no substitutivo ao projeto de lei, entre elas a que limita a obrigatoriedade de contratação de seguro às barragens mais perigosas. A questão do seguro era um dos pontos da proposta que preocupava geradores hidrelétricos, por gerar um novo custo para os empreendimentos, explica o presidente do Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico, Marcelo Moraes. Pela proposta original do Senado, a regra seria aplicada tanto a barragens de alto risco quanto às de alto impacto. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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4 Aneel participa de evento da ANA sobre segurança de barragens

A Aneel participou nesta sexta-feira da abertura do webinar sobre os 10 anos da Política Nacional de Segurança de Barragens, promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA). O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou no evento a atuação da equipe de fiscalização de barragens da Aneel. “Ao longo dos anos, temos aperfeiçoado nossa capacidade de fiscalizar essas barragens, com monitoramento e inteligência de dados”, disse Pepitone. O evento contou também com a participação da diretora-presidente da ANA, Christianne Dias,e do diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Victor Hugo Bicca. (Aneel – 04.09.2020)

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5 MME abre consulta para alterar normas da CPAMP

O MME abriu Consulta Pública para a reavaliação dos instrumentos regulatórios e de gestão que regulamentam a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP). A portaria no. 327, que autoriza a consulta, foi publicada na edição desta sexta-feira, 4 de setembro, do Diário Oficial da União. Os documentos e as informações pertinentes podem ser obtidos na página do MME na internet, no Portal de Consultas Públicas. As contribuições dos interessados em participar dessa consulta serão recebidas pelo MME pelo prazo de quinze dias, contados a partir desta publicação. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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6 Artigo de Breno Pires (CBIE): “Planejamento sem paixões e intransigências”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Breno Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), usa o recente caso de apagões escalonados que ocorreram na Califórnia para debater a necessidade de garantir a segurança em um cenário de transição energética. Segundo o autor, “é importante a presença de termelétricas flexíveis e inflexíveis funcionando como uma espécie de bateria virtual garantindo a expansão das renováveis com resiliência e segurança de abastecimento”. Ele conclui que “na transição, não devemos e não podemos abrir mão da segurança energética e de tarifas adequadas ao nível de renda do consumidor. Este é o papel do gás natural e por isso é considerado a energia da transição.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2020)

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7 Artigo de Carlos Zarlenga (GM): “A indústria ideal. E o que nós temos de fazer para chegar lá”

Em artigo, Carlos Zarlenga, presidente da GM na América do Sul, discute a indústria automobilística inserida em um contexto de recuperação econômica. Ele afirma que o setor automotivo pode ser um catalisador da economia e que a indústria é a maior interessada na evolução em direção a um futuro verde, “porém, é preciso planejamento de longo prazo, previsibilidade e muito investimento”. Ele diz que para que ocorra a produção de VEs e autônomos no Brasil, é preciso gerar demanda. Até lá, é preciso “fortalecer a indústria e implementar políticas públicas de desenvolvimento tecnológico e renovação da frota”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2020)

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8 Artigo de Ângela Oliveira (Abraceel) sobre reformas do setor elétrico

Em entrevista publicada pela Agência CanalEnergia, Ângela Oliveira, sobre a importância dos projetos de lei do setor elétrico, como o PL 3975/2019 sobre o risco hidrológico. A autora afirma que, “ainda que os projetos sejam estratégicos para a retomada do crescimento econômico, em especial no cenário atual de pandemia, a dificuldade permanece. Afinal, política se faz a favor de uma ideia que melhore a vida das pessoas e não simplesmente para combater adversários ou para postergar decisões. ” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2020)


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Empresas

1 Eletrobras conclui venda de participação na Manaus Transmissora

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última quinta-feira, 3 de setembro, que a venda para a Evoltz da sua participação de 49,5% na Manaus Transmissora de Energia S.A foi concluída. A venda rendeu R$ 251.102.988,26 para a estatal e já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. De acordo com a Eletrobras, a operação é uma das iniciativas ligadas ao Plano Diretor de Negócios e Gestão 2020/2024. A operação deixou a Evoltz com a totalidade do controle da MTE, já que desde maio de 2018 ela tinha os outros 50,5%. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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2 Chesf investe R$ 123 mi em obras de transmissão

A Chesf está construindo dois empreendimentos de transmissão com investimento total de R$ 123 milhões, sendo R$ 76 milhões para a linha de transmissão (LT) Pau Ferro/Santa Rita II C1, circuito simples, em 230 mil volts, com extensão de 85 km, entre os municípios de Igarassu (PE) e Santa Rita (RN), além de R$ 47 milhões para o segundo circuito entre as subestações Russas II e Banabuiú, ambas localizadas no Ceará. A subestação Santa Rita II (PB) e o terminal em Pau Ferro (PE) já haviam sido disponibilizados ao SIN desde julho/2012, entretanto, foram necessários ré-comissionamentos que se concluíram em agosto/2020, faltando, agora, apenas a implantação da linha de transmissão Pau Ferro/Santa Rita II C1. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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3 Total de comercializadoras varejistas cresce 66% em um ano

O número de comercializadoras varejistas cresceu 66% em um ano, passando do total de 15 para 25 empresas habilitadas pela CCEE. O comercializador varejista é um agente que representa na câmara consumidores ou geradores com demanda de carga total igual a 1 MW ou inferior. Em agosto, foram aprovadas as habilitações da Exponencial Energia, com vigência a partir de 1/8, e da NC Energia, com validade a partir de 1/9. A CCEE destaca que “tem acompanhado o crescimento dos números relacionados com o mercado livre”, que conta atualmente com mais de 7.900 consumidores aderidos e cerca de 380 comercializadoras. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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4 AES Tietê e Unipar concluem formação de joint venture

No mesmo dia em que a controladora AES Brasil anunciou a venda da UTE Uruguaiana, a AES Tietê Energia concluiu a constituição de uma joint venture com controle compartilhado com a Unipar Carbocloro. No final do ano passado as partes fecharam Acordo de Investimento para a constituição da sociedade visando a geração de energia por meio da fonte eólica, O projeto objeto dessa associação possui 155 MW de capacidade instalada, equivalentes a 78 MW médios de energia assegurada, sendo que 60 MW médios já foram comercializados por meio de um contrato com prazo de 20 anos firmado entre JV e Unipar. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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5 EDP Ventures apoia guia com alternativas de financiamento

A EDP Ventures, veículo de investimento de capital de risco do Grupo EDP, está apoiando o Mapa de Acesso a Capital, um guia brasileiro que oferece conceitos, instruções e boas práticas para acessar nove alternativas de financiamento para empresas: investimento anjo, seed, série A/B, growth capital, private equity, capital de giro, linhas de crédito, debêntures e venture debt. A iniciativa da Endeavor, rede global formada pelos empreendedores e empreendedoras à frente de scale-ups, visa ajudar os investidores a tomar as melhores decisões de acesso a capital, de acordo com o momento e estratégia de crescimento da empresa. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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6 Omega Geração aprova emissão de debêntures verdes

A empresa de energia renovável Omega Geração aprovou a emissão de debêntures “verdes” no valor de 160 milhões de reais para reembolsar investimentos realizados em projetos de usinas eólicas no Maranhão e na Bahia. As debêntures, em duas séries, terão prazo de vencimento em oito anos, segundo ata de reunião do conselho de administração da companhia que deu aval à transação, divulgada nesta sexta-feira junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os parques eólicos Delta 7 e 8, no Maranhão, e CEA III, na Bahia, somam quase 150 MW em capacidade e receberam investimentos de 674 milhões de reais. Os recursos das debêntures vão ressarcir aportes nos ativos, já operacionais. (Reuters – 04.09.2020)

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7 ICSK tem novo country manager no Brasil

A ICSK, empresa de origem chilena de engenharia e construção tem um novo country manager no país. Robson Campos assumiu o cargo no dia 1º de setembro, em substituição a Mauricio Castillo, que esteve na função por cinco anos e retornou ao Chile para novas atividades na matriz da empresa. Em nota a ICSK relatou que Campos tem 30 anos de experiência no setor de Engenharia e Tecnologia, dos quais 10 dedicados à estruturação e desenvolvimento de novos negócios em setores como o de infraestrutura, geração e transmissão de energia. Ele chega à companhia com a missão de impulsionar o crescimento, tanto no setor de transmissão, no qual a ICSK já atua, quanto em outros setores, buscando diversificar seu portfólio. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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8 Neoenergia inicia retorno às atividades presenciais

A Neoenergia iniciou plano de retomada às atividades presenciais, após cinco meses de trabalho remoto das funções que podiam ser executadas fora do local tradicional. O plano elaborado ao longo do período de distanciamento social contempla diversas fases, sendo a primeira destinada aos colaboradores que tenham carro e não estejam no grupo de risco para retorno aos escritórios do Rio de Janeiro e Pernambuco. Durante o planejamento, mudanças nos hábitos e nos escritórios foram necessárias para que cumprissem os protocolos de saúde e segurança. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia elétrica indica recuperação

A carga de eletricidade no SIN indica uma recuperação de 0,5% na semana operativa de 5 a 11 de setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, informa o ONS no boletim semanal do PMO. O cenário, no entanto, varia nos quatro subsistemas, com as principais altas no Sul e no Norte, enquanto o Sudeste e o Nordeste continuam apresentando retração na carga de energia. O consumo de energia elétrica vem dando sinais de recuperação após cair para patamares abaixo dos registrados no ano passado desde o início da pandemia. (Valor Econômico – 04.09.2020)

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2 Usina de Marimbondo fica com reservatório abaixo de 30%

O reflexo da estiagem na região noroeste paulista está sendo sentido no reservatório da Usina de Marimbondo, em Icém (SP), que está abaixo da capacidade. Na usina o reservatório está em 27,63% da capacidade de armazenamento, o mais baixo do ano e já menor que o mesmo período do ano passado. A usina está operando conforme determinado pelo ONS, com uma geração média em torno de 800 MW, o que corresponde a 55,55% da capacidade instalada. A estiagem nos últimos três meses tem castigado a região noroeste paulista e isso afeta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (G1 - 07.09.2020)

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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em um dia com quedas nos níveis de todos os subsistemas, dados do ONS referentes ao último dia 3 de setembro mostram que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão operando com volume de 41,6%, recuando 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 84.673 MW mês e a ENA é de 16.103 MW med, que é o mesmo que 80% da MLT Armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com 47,86% da sua capacidade a de Emborcação está com 32,45%. Na região Sul, a baixa nos níveis ficou em 0,8%, que deixou os reservatórios em 61%. A energia armazenada é de 12.142 MW mês e a ENA é de 6.198 MW med, o equivalente a 53% da MLT. A usina de Passo Real registra 86,22% de volume armazenado. O Norte teve queda de 0,4% nos seus reservatórios e opera com 66,5%. A energia armazenada é de 10.084 MW mês, enquanto a ENA é de 2.223 MW med, o mesmo que 66,5% da MLT. O reservatório da UHE Tucuruí opera com 74,91% da sua capacidade. No Nordeste, a queda de 0,2% deixou o volume em 75,3%. A energia armazenada é de 38.857 MW mês e a ENA é de 2.120 MW med. Esse valor corresponde a 71% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com volume operativo de 75,05%. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 GM adquire participação na fabricante de VEs Nikola

As montadoras General Motors (GM) e a Nikola anunciaram hoje que a GM vai ser dona de 11% da fabricante de veículos elétricos e ter o direito de nomear um integrante para o conselho da companhia. No negócio, a Nikola vai trocar US$ 2 bilhões em novas ações por serviços em espécie e acesso a peças e componentes da GM. O comunicado publicado traz também que as empresas vão desenvolver em conjunto uma picape totalmente elétrica com célula de combustível de hidrogênio, a Nikola Badger. A picape deve entrar em produção no fim de 2022. A Nikola vai passar a utilizar o sistema de bateria Ultium da GM e a tecnologia de célula de combustível Hydrotec. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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2 Europa: Participação de mercado de VE atinge 7,2% no segundo trimestre de 2020

No segundo trimestre de 2020, a quota de mercado de VEs carregáveis aumentou para 7,2% do total das vendas de automóveis na UE, em comparação com uma quota de 2,4% durante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da ACEA (European Automobile Manufacturers Association). O número de automóveis a diesel registrados na União Europeia durante o segundo trimestre do ano caiu 53,4%. De abril a junho de 2020, os registros de VEs carregáveis aumentaram 53,3%. As vendas de híbridos plug-in impulsionaram fortemente esse crescimento (+ 133,9%). O aumento de matrículas de veículos elétricos a bateria foi mais modesto (+ 12,7%). (Green Car Congress – 04.09.2020)

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3 Opel: Redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos em relação a 2019

O CEO da Opel, Michael Lohscheller, anunciou na semana passada que a fabricante alemã lançará uma versão do furgão Movano com motorização elétrica já em 2021. Em 2021 também chegará aos concessionários a versão eletrificada do Opel Combo. Com um plano consistente de eletrificação, modelos centrados no futuro e motores de combustão interna ainda mais eficientes, a Opel reduziu significativamente as emissões de CO2 no passado recente. A marca alemã já tinha reduzido em 20 gramas a média de emissões da frota no final do ano de 2019, por comparação com o final de 2018. Além disso, na primeira metade de 2020, a Opel logrou uma redução de 13,5% nas emissões de CO2 dos seus veículos face ao mesmo período do ano anterior. (Automonitor – 04.09.2020)

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4 GM e Nikola: Parceria para produção de caminhão elétrico

A General Motors está adquirindo uma participação de 11% da fabricante de caminhões elétricos Nikola, em uma parceria que prevê que a GM projete e monte o primeiro veículo de Nikola, disseram as empresas nesta terça-feira. Segundo o acordo, que deve ser fechado neste mês, a GM vai construir a Nikola Badger, uma picape elétrica e de célula de combustível planejada para produção no final de 2022, usando baterias Ultium de propriedade da GM. A GM receberá US $ 2 bilhões em ações da Nikola e poderá nomear um diretor, disse o comunicado. (Automotive News Europe – 08.09.2020)

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5 Lewis Hamilton cria equipe de carro elétrico para disputa de ralis

Cada vez mais envolvido em iniciativas ecológicas, Lewis Hamilton vai entrar nas competições elétricas do automobilismo, embora ainda sem pilotar. O hexacampeão da Fórmula 1 lança hoje a sua equipe para participar da Extreme E, novo campeonato mundial de rali, a ser disputado por carros movidos a eletricidade. A categoria terá a primeira temporada em 2021, com direito a etapa na Amazônia. Em sua primeira temporada, a competição vai passar por cinco locais que sofreram impactos ambientais recentemente. Além do Brasil, o campeonato terá também disputas pelo Senegal, Arábia Saudita e Groenlândia, em climas e situações das mais adversas. (O Estado de São Paulo – 08.09.2020)

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Inovação

1 Brasil tem potencial no hidrogênio verde

O Brasil tem vocação para produzir hidrogênio verde e pode se tornar, no longo prazo, exportador do combustível que entrou na pauta das principais empresas globais. A tecnologia tem sido considerada uma via eficiente para ajudar a descarbonizar principalmente o setor de transporte, responsável por um terço das emissões de gases efeito estufa (GEE) no mundo. Mas a indústria também começa a despertar para o novo combustível, que promete deixar a produção mais sustentável. Ainda sem uso comercial para produção de energia, o hidrogênio é utilizado pela indústria química há mais de um século, produzindo fertilizantes e metanol, entre outros, mas a partir de combustível fóssil, sendo a forma mais barata através do gás natural. Nesse processo, o hidrogênio é conhecido como cinza. A partir do crescimento das fontes renováveis de energia foi possível obter o chamado hidrogênio verde, produzido com a energia de hidrelétricas, solar, eólica ou biomassa a partir de eletrólise (carga de energia para separação do hidrogênio). A fonte ganhou ainda mais impulso após o anúncio da meta da União Europeia de se tornar neutra em emissão de carbono em 2050, o que será obtido através de subsídios e investimentos em novas tecnologias, que podem chegar a beneficiar o Brasil se o País conseguir avançar na produção do hidrogênio verde. No Brasil, o hidrogênio também poderá entrar nos planos da empresa no longo prazo, de acordo com o presidente da Siemens Energy, André Clark, que vê um potencial para exportação a partir do mercado brasileiro. (O Estado de São Paulo - 07.09.2020)

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2 Cepel avalia efeito covid para iniciar laboratório de redes inteligentes

O Cepel informou que o comissionamento da primeira fase do Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes, previsto para iniciar em dezembro deste ano, depende do cenário e da evolução da pandemia, pois os ensaios nos equipamentos importados devem ser conduzidos por representantes dos fornecedores no próprio laboratório, localizado na Unidade Adrianópolis do Centro (Nova Iguaçu/RJ). De acordo com especialistas do Centro, as principais iniciativas brasileiras na área de redes elétricas inteligentes estão relacionadas, em especial, com a implantação de infraestruturas avançadas de medição (smart metering). Já as plataformas relacionadas com a integração de recursos energéticos distribuídos (RED), como as de gerações fotovoltaica e eólica, e o armazenamento de energia, ainda se encontram em um estágio precoce de desenvolvimento, em parte pelo nível, ainda baixo, de penetração dos RED nas redes brasileiras e também devido à incipiente infraestrutura laboratorial de apoio atualmente disponível. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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3 Neoenergia usa realidade aumentada para manutenção

A Neoenergia passou a adotar em agosto, em projeto piloto, a tecnologia de realidade aumentada para atividades de manutenção e inspeção de subestações e redes das suas concessionárias Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS). Os testes são realizados com dispositivos semelhantes a óculos, que possuem câmera de alta resolução, visor de cristal líquido, conexão à internet e têm entre as suas funcionalidades o acesso a aplicativos por comando de voz. Um dos objetivos da empresa é de conectar equipes em campo com especialistas nas sedes dessas distribuidoras, proporcionando maior agilidade nos processos e redução de custos com viagens. Os dispositivos já são utilizados desde abril pela área de transmissão de energia. O uso de tecnologia garante mais eficiência nas atividades de manutenção dos ativos de distribuição. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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4 Cemig atua em P&D contra erosão em solos

A Cemig desenvolve o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento “Desenvolvimento de técnicas de bioengenharia de solos para drenagem superficial e controle de erosões lineares em Linhas de Transmissão e Distribuição”. O objetivo é construir um dispositivo de drenagem superficial transportável e de elevada eficiência de aplicação, denominado “Canaleta Verde Pré-Semeada. O projeto vem sendo executado desde 2018, com previsão de conclusão em 2021. O custo total do empreendimento é de aproximadamente R$ 4,5 milhões, com cerca de 75% desse valor financiados pela Cemig, por meio de recursos do Programa de P&D regulado pela Aneel. A Universidade Federal de Viçosa também participa da iniciativa. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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Energias Renováveis

1 Cemig SIM mira crescer em GD via aquisições

A Cemig SIM, unidade da estatal mineira Cemig CMIG4.SA voltada a negócios de geração distribuída de energia solar, pretende quase dobrar sua capacidade de geração neste ano, expandindo também a base de clientes, disse o presidente da empresa. O crescimento vai se dar com a aquisição de participação em empreendimentos pré-operacionais da tecnologia GD. “A Cemig SIM vai investir em 2020 cerca de 100 milhões de reais só na questão de energia solar”, disse o CEO da subsidiária, Danilo Gusmão Araújo. “Nossa expectativa é que em cinco anos a gente invista 600 milhões de reais em soluções de eficiência energética e também na energia solar. Em dez anos, seria mais que dobrar, para 1,4 bilhão de reais.” O executivo projetou que a empresa deve fechar este ano com participação em usinas que somarão cerca de 52 MW em capacidade, contra 30 MW atualmente. O crescimento será viabilizado principalmente com a compra de fatias minoritárias de 49% em ativos de GD pré-operacionais ou já em funcionamento. (Reuters – 04.09.2020)

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2 Renova financia R$ 350 mi para retomar obras do Complexo Eólico Alto Sertão III

O conselho de administração da Renova Energia aprovou a aceitação da oferta realizada pela Quadra Gestão de Recursos de um financiamento de até R$ 350 milhões, cujas condições precedentes incluem a aprovação na assembleia geral de credores no âmbito do processo de recuperação judicial. A Renova afirmou que a transação faz parte da estratégia da companhia para o cumprimento do seu plano de reestruturação, destinando os recursos obtidos para o reinício das obras do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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3 AES Tietê e Unipar concluem constituição de joint venture

A AES Tietê concluiu na quinta-feira (3/9) a constituição de uma joint venture com controle compartilhado com a Unipar Carbocloro, em desdobramento de negociação anunciada em novembro de 2019. O projeto correlato possui 155 MW de capacidade instalada, equivalentes a 78 MW médios de energia assegurada, sendo que 60 MW médios já foram comercializados por meio de um contrato com prazo de 20 anos firmado entre JV e Unipar. O empreendimento está em construção e integra o complexo eólico Tucano de 583 MW, localizado na Bahia. A entrada em operação dos 155 MW está prevista para o segundo semestre de 2022. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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4 Aneel libera operação comercial de eólicas na Bahia

A Aneel liberou nesta sexta-feira, 4 de setembro, o começo da operação comercial em dois parques do Complexo Eólico Ventos de São Januário. Na EOL Ventos de São Januário 13, foram as unidades geradoras UG6, UG7, UG8, UG9 e UG10, de 4,2 MW cada da , que totalizam 21 MW. Já na EOL Ventos de São Januário 14 a vez foi das turbinas UG1 e UG4 à UG7, também de 4,2 MW cada e 21 MW no total. A eólica fica na cidade baiana de Campo Formoso, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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5 Celg GT prorroga chamada pública para investimento em solar

A Celg GT prorrogou o prazo para manifestações de interessados na parceria para implantação, comercialização, operação e manutenção de uma usina solar Fotovoltaica. O empreendimento em questão soma 90 MWp em etapa única ou em etapas de no mínimo 10 MWp cada, no município de Cachoeira Dourada (GO). Agora, com a publicação da Chamada Pública 003/2020, os interessados na parceria ganharam até o dia 12 de setembro para apresentarem propostas e a documentação exigida. A Celg GT informa que neste empreendimento a área de construção é um terreno próprio da empresa. E a energia produzida não será usada diretamente, mas injetada na rede e pode ser comercializada para qualquer distribuidora ou consumidor livre. Os documentos oficiais para a chamada e seus anexos podem ser conferidos neste link. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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6 Governo enquadra 159,6 MW eólicos como prioritários no RN

O MME aprovou os projetos de implementação das centrais eólicas Afonso Bezerra I, II, III e IV e Angicos I e II como projetos prioritários no município de Macau (RN), somando 159,6 MW de capacidade instalada entre 38 aerogeradores. Os empreendimentos pertencem às empresas Eólica Açu Geração de Energia e Eólica Angicos Geração de Energias e tem previsão de conclusão para novembro de 2021. Com a medida, os projetos podem emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 04.09.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Governo do Pará concede licença de instalação para UTE em Barcarena

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), concedeu na quinta-feira (3) a licença de instalação que permite o início das obras da termelétrica Novo Tempo, localizada na Vila do Conde, em Barcarena. Segundo o governo, o investimento é estimado em R$ 1,6 bilhão e o empreendimento deve gerar 4 mil empregos. A "Novo Tempo" é uma das térmicas a gás natural vencedoras do Leilão de Energia Nova A-6, realizado em outubro de 2019. A empresa vencedora, Centrais Elétricas de Barcarena (Celba), que tem como sócias a Golar Power e a Evolution Power Partners (EPP), implantará uma unidade de geração de energia elétrica a gás natural com potência total instalada de 605 MW, e vai prover energia a partir de janeiro de 2025, em um contrato com duração de 25 anos.(G1 – 07.09.2020)

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2 Cigás projeta crescimento de 65% no volume distribuído até 2024

A Cigás, distribuidora de gás do Amazonas, estima em 65% o crescimento do volume distribuído no estado até 2024. Em julho, a empresa distribuiu cerca de 4,5 milhões de m³/dia. Para alcançar esse objetivo, a Cigás deve investir R$ 182 milhões, como parte do seu plano de negócios, instalando mais 144 km de novos dutos, aumentando em mais de 100% a extensão de sua rede. Segundo o diretor Técnico e Comercial da companhia, Clóvis Correia Júnior, o objetivo é aumentar de 3,5 mil para 17 mil unidades de consumo conectadas à rede da empresa. A distribuidora amazonense também elabora um projeto-piloto, para ser colocado em prática em 2021, que visa a distribuição de gás natural por transporte fluvial para o interior do estado. Para solucionar o problema e diversificar o suprimento, a companhia negocia um acordo para compra de excedente de produção do Campo de Azulão com a Eneva, e está em conversação com cinco supridores de GNL para atender a demanda no estado. (Brasil Energia - 04.09.2020)

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3 Investir em energia nuclear é tendência seguida por 19 países

Ao investir em uma nova planta de energia alimentada por urânio enriquecido, material radioativo que requer um protocolo extremamente rígido de segurança, o Brasil segue o caminho de 19 países que, neste momento, têm projetos de reatores nucleares em construção. Há hoje 53 projetos de usinas em andamento em todo o mundo, sendo que 33 delas são erguidas no continente asiático. A China, com dez plantas em construção, e a Índia, com outras sete usinas, lideram o ranking, motivadas pela redução da dependência da energia gerada a carvão mineral, uma fonte mais poluente e cara. (O Estado de São Paulo - 07.09.2020)

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4 Angra 3 ainda é uma incógnita bilionária

A obra de infraestrutura mais cara do Brasil, atualmente, é um projeto que acumula 30 anos de paralisações em seu currículo, arrasta uma dívida de R$ 9 bilhões em financiamentos com bancos públicos e depende de mais R$ 15 bilhões para que possa, finalmente, ser concluída. A usina nuclear de Angra 3 concentra hoje boa parte das atenções do Ministério de Minas e Energia, que decidiu levar adiante o projeto. A questão é como fazer isso. No mês passado, uma auditoria da PwC analisou as contas da Eletronuclear, estatal do Grupo Eletrobrás que é dona da usina. A empresa alertou que a situação crítica da obra tem drenado praticamente todos os recursos da Eletronuclear. A situação chegou a tal ponto que, hoje, a estatal está impedida de conseguir novos empréstimos porque não tem mais nada para apresentar como garantia. (O Estado de São Paulo - 07.09.2020)

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Economia Brasileira

1 Reforma impede volta de monopólios, afirma secretário

A proposta de reforma administrativa, encaminhada ao Congresso Nacional na semana passada, traz um artigo que impede que o governo crie monopólios ou ressuscite antigos para beneficiar determinadas empresas públicas ou privadas. Segundo o recém-empossado secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, a PEC serviria, nesse sentido, como uma trava para que monopólios já quebrados, como o da Infraero, voltem a existir ao sabor do governante de turno. “Esse dispositivo que está na PEC é mais um aprofundamento das medidas de melhoria para a gestão. Se não é uma atividade do Estado, o Estado não deveria poder ter nem estatal nem monopólio”, diz o secretário. “Segue uma diretriz do ministro Paulo Guedes.” (Valor Econômico – 08.09.2020)

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2 Compras sem licitação custaram 183% a mais

Entre 2018 e 2019, o governo federal gastou R$ 439 milhões para adquirir bens e serviços que custavam R$ 155 milhões. A despesa refere-se à compra de itens de baixo valor, que podem ser feitas sem a necessidade de licitação. Relatório concluído recentemente pela CGU atesta a inviabilidade econômica dos atuais processos de compra e sugere a ampliação do uso dos cartões corporativos nesses casos. Após ficar congelado por mais de 20 anos, o valor autorizado para dispensa de licitação foi reajustado em 2018, quando passou de R$ 8 mil para R$ 17,6 mil. À época, a CGU alegou que o processo licitatório era excessivamente custoso, em especial, para gastos de baixo valor. O problema principal é o custo operacional dessas operações e o grande volume de transações de baixo valor. Elas representam 61% do total de processos de aquisição feitos pelo governo, mas, em termos financeiros, a participação é irrisória: 0,54% do total. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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3 Mercado piora estimativa para tombo do PIB em 2020

Depois de nove semanas consecutivas de redução na contração esperada, a mediana das projeções do mercado para a variação do PIB brasileiro em 2020 voltou a piorar, caindo de -5,28% para -5,31%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta terça-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho. O ajuste ocorre após a retração de 9,7% na economia brasileira no segundo trimestre, informada pelo IBGE na semana passada, com instituições financeiras refazendo suas projeções para o dado deste ano fechado. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 subiu de 1,77% para 1,78%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o IPCA manteve-se em 3,00% pela 12ª semana seguida. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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4 IGP-DI apresenta alta de 3,87% em agosto, aponta FGV

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou aumento de 3,87% em agosto, após elevação de 2,34% um mês antes, informou a FGV. Com o resultado, o índice acumula alta de 11,13% no ano e de 15,23% em 12 meses. Em agosto de 2019, o índice havia recuado 0,51% e acumulava elevação de 4,32% em 12 meses. “O destaque nesta apuração do IGP cabe ao IPA. A inflação ao produtor se espalhou pelos três grupos do indicador. Entre as matérias-primas brutas destaca-se o minério de ferro (17,11%), entre os bens intermediários, os materiais para a manufatura (3,91%) e, entre os bens finais, os alimentos processados (4,57%). Juntos esses itens responderam por 49% do resultado do IPA de agosto”, afirma André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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5 IPC-S fica em 0,48% na 1ª medição de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar, para 0,48% na primeira quadrissemana de setembro, vindo de 0,53% na leitura imediatamente anterior, a do encerramento de agosto, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para -0,30%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item médico, dentista e outros, cuja taxa passou de 0,55% para -1,90%. (Valor Econômico – 08.09.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,3070 com variação de +0,36% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$5,3515 - com variação de +0,84% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h24 o valor de R$5,3820 variando +0,57% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.09.2020 e 08.09.2020)

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Biblioteca Virtual

1 PIRES, Breno. “Planejamento sem paixões e intransigências”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ZARLENGA, Carlos. “A indústria ideal. E o que nós temos de fazer para chegar lá”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 OLIVEIRA, Ângela. “Mais fácil “passar um camelo pelo fundo de uma agulha” que aprovar reforma do setor elétrico”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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