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l IFE: nº 5.010 - 05 de maio de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Webinar GESEL: Visões Estratégicas da Geração Termelétrica frente aos impactos da Codiv-19 Frente às incertezas derivadas da pandemia da Codiv-19 sobre o setor elétrico brasileiro, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) irá promover webinars para examinar cenários das usinas termelétricas a gás (UTE-G) na matriz elétrica brasileira, tendo como enquadramento os efeitos da pandemia e o PDE 2029. Trata-se de evento fechado e será realizado em duas sessões e quatro temas. 1º Sessão: Dinâmica Internacionais + Planejamento do SEB (12/05, 9h-12h); 2º Sessão: Mercado de Gás + Sustentabilidade Climática (14/05, 14h-17h). Os temas serão analisados com base nos aspectos e cenários de ordem econômica, energética, socioambiental e regulatória da geração termelétrica tendo como parâmetros os condicionantes da política energética de segurança de suprimento e de sustentabilidade. Cada tema terá uma exposição de especialista de renome nacional (30´), seguida de debate (60´) entre os participantes com base em questões destacadas pelo expositor. Ao fim de cada tema a equipe do GESEL irá sistematizar as principais conclusões e gerar um relatório técnico agregando os quatro temas. Para realizar sua inscrição, enviar e-mail para andre.alves@gesel.ie.ufrj.br até a próxima sexta-feira (07 de maio). As vagas são limitadas. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2020) 2 Crise deve gerar corrida por tarifa social de energia O governo terá de aportar mais recursos para bancar a conta de luz da população de baixa renda se não quiser onerar as tarifas dos demais consumidores. As dificuldades econômicas decorrentes da pandemia do novo coronavírus levaram milhões de pessoas a atualizar seus dados no Cadastro Único do Ministério da Cidadania. Com essa corrida, a expectativa é que o número de famílias aptas ao programa Tarifa Social quase dobre, dos atuais 9,4 milhões para 17,6 milhões. Considerado o padrão de consumo dos atuais beneficiários, isso exigiria um valor adicional entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões para o programa em 2020. O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de consumidores de baixa renda – de 65% para os primeiros 30 kWh consumidos; 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; zero a partir de 221 kWh. (O Estado de São Paulo - 04.05.2020) 3 Governo abre consulta pública sobre diretrizes do Mais Luz para Amazônia O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, divulgou para Consulta Pública a proposta do Manual de Operacionalização do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal, conhecido como Mais Luz para a Amazônia. De acordo com a?portaria nº 201, publicada nessa segunda-feira, 4 de maio, os interessados em contribuir?para o aprimoramento das diretrizes do programa?podem fazer suas manifestações?ao Ministério em sua página na internet, no Portal de Consultas Públicas, pelo prazo máximo de sete dias. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 4 MME abre consulta pública para nova versão do Suishi 5 MME completa nomes para Conselhos de Administração e Fiscal do ONS Os nomes dos Conselhos de Administração e Fiscal do ONS foram definidos na última terça-feira, 28 de abril. Os mandatos começaram no dia 29 de abril e vão até a assembleia geral ordinária de abril de 2022. Para o Conselho de Administração, foram aprovadas por unanimidade as indicações apresentadas pelo MME: Rodrigo Limp (Titular) e Domingos Andreatta (suplente); e dos representantes da EPE, Tiago Barral (titular) e Angela Livino (suplente). Ainda para o Conselho de Administração, José Sidnei Colombo Martini foi reeleito como representante da sociedade civil (titular), tendo como suplente Dorel Ramos. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 6 MME determina conexões de sistemas isolados ao SIN no AC O MME determinou nessa segunda-feira, 4 de maio, a execução das obras de distribuição na área de concessão da Energisa Acre necessárias a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, imputando à distribuidora a antecipação dos recursos decorrentes de sub-rogação da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC, conforme regulação da Aneel. A informação foi publicada no DOU, por meio da Portaria nº 204. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 7 Aneel restabelece operação de PCH inundada no Espírito Santo A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu restaurar a operação comercial da turbina 01 da PCH São Joaquim, localizada no município de Alfredo Chaves, Espírito Santo, e de titularidade da São Joaquim Energia, controlada indireta da Brasil PCH, cuja participação de 51% das ações é detida pela Renova Energia. A usina estava?inoperante desde 17 de janeiro, devido a uma inundação causada pelo transbordamento do?rio Benevente. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 8 Artigo de Edvaldo Santana: “Farinha pouca, meu pirão (ou subsídio) primeiro: o caso do Grupo A” 9 Artigo do prof. Luiz Horta: “A pandemia e as perspectivas de evolução do cenário energético global” Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, o professor Luiz Horta fala sobre o futuro do setor energético e os desafios a serem encarados pelo Brasil. Segundo o autor, os alertas feitos por epidemiologistas a respeito das ameaças de epidemias é parecido com os avisos de cientistas sobre as mudanças climáticas, o que requer atenção a respeito das medidas e políticas a serem tomadas. Ele conclui que “uma área em que ainda temos muito por fazer é no fomento à eficiência energética, onde estamos acumulando um preocupante atraso em relação à maioria dos países, que têm logrado crescer quase sem expandir seu consumo de energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2020) 10 Artigo Absolar: “Evolução e perspectivas da fonte solar fotovoltaica no Brasil” 11 Artigo de consultores fala sobre o risco com a contratação de energia Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lorena Borges e Guilherme Dantas, consultores da Essenz Soluções e Lavinia Hollanda, sócia fundadora e Diretora Executiva da Escopo Energia, falam sobre os riscos financeiros incorridos pelas distribuidoras ao comercializar energia. Os autores afirmam que, “ao contemplar a liberalização do mercado livre de energia, as medidas de modernização do setor elétrico propostas pelo PLS 232/2016 se tornam ainda mais importantes, uma vez que atuam no sentido de mitigar o risco da contratação de energia das distribuidoras.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2020)
Empresas 1 Fusão entre Eneva e AES Tietê gera debate normativo A combinação de negócios entre Eneva e AES Tietê, temporariamente suspensa após rejeição da geradora paulista, acendeu um debate sobre a norma para listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da B3, que versa sobre os donos de ações preferenciais terem direito a voto nos casos de incorporações ou troca de controle. Em direito societário, ações preferenciais dizem respeito à prioridade nos rendimentos, ao passo que as ordinárias são voltadas à prerrogativa de voto e controle da companhia. A AES Corp, controladora da AES Tietê, em conjunto com o BNDESpar (outro controlador) parecem não reconhecer o direito a voto dos detentores de ações preferenciais, embora também exista parecer da própria B3 atribuindo o direito a voto dos preferenciais nestes casos, o que foi questionado pelo grupo AES em carta remetida à Bolsa. (Brasil Energia - 04.05.2020) 2 B3 mantém posicionamento em carta à AES Em carta à AES Holding Brasil, controladora da AES Tietê, a bolsa de valores (B3) afirmou que não enxerga elementos para suspender os efeitos do ofício público em que comentava sobre os direitos de voto de acionistas das companhias listadas no Nível 2 em casos de incorporação e fusão. A interpretação da B3 tinha sido rebatida pela AES Holding Brasil, que?pediu para que o ofício fosse desconsiderado. Dias antes, o grupo de energia havia divulgado um posicionamento sobre a proposta de incorporação da Eneva ainda em vigor, na época, dizendo que não reconheceria a eventual operação mesmo que fosse aprovada em assembleia por maioria absoluta. (Valor Econômico – 04.05.2020) 3 Cemig abre novo programa de desligamento voluntário A elétrica mineira Cemig lançou um novo Programa de Desligamento Voluntário Programado para seus funcionários nesta segunda-feira, em meio a medidas da companhia para reduzir custos. O plano mira trabalhadores que completem em 2020 ao menos 25 anos de serviços na empresa de energia controlada pelo governo de Minas Gerais ou suas subsidiárias de geração e transmissão (Cemig GT) e distribuição (Cemig-D), informou a empresa. A iniciativa da Cemig segue-se a uma recente mudança no comando da empresa, que desde meados de janeiro é presidida pelo economista Reynaldo Passanezi Filho ele substituiu no cargo o executivo Cledorvino Belini, ex-presidente da Fiat no Brasil. (Reuters – 04.05.2020) 4 Taesa aprova distribuição de R$ 61,7 mi aos acionistas 5 Enel RJ: lucro sobe 71,95% no trimestre A Enel Distribuição Rio terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 21,8 milhões, resultado 71,95% acima do verificado no mesmo trimestre do ano passado, de R$ 12,6 milhões. A receita líquida da distribuidora, que divulgou seus resultados na última quinta-feira, 30 de abril, teve um recuo de 1,4%, recuando para R$ 1,55 bilhão. O Ebitda da Enel RJ ficou em R$ 210,8 milhões, caindo 26,1%. Os investimentos da concessionária cresceram 38% no período, saltando de R$ 131,95 milhões para R$ 182,1 milhões. O mercado total registrou contração de 4,5% no período, em comparação ao do ano passado, com redução do mercado cativo em 8%. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 6 Cteep conclui captação de R$ 650 mi A Cteep, controlada pelo grupo colombiano ISA, concluiu a captação de R$ 650 milhões através de Cédula de Crédito para o Banco Bradesco, informou a companhia em comunicado ao mercado nessa segunda-feira, 4 de maio. A data da emissão é de 30 de abril, com prazo de vencimento em dois anos, até o dia 20 de abril de 2022, a uma remuneração de CDI + 2,4499% ao ano, com amortização bullet e pagamento de juros trimestrais. A transmissora afirmou que poderá liquidar de forma antecipada a operação, observando os termos e condições contratados e que “a captação está alinhada à estratégia financeira da companhia, reforçando a posição de caixa no atual cenário econômico brasileiro e mundial”. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 7 Copel: programa Paraná Trifásico segue como planejado Apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19, o cronograma de obras de rede trifásica de energia no interior do Paraná segue de acordo com o planejamento da Copel. O programa Paraná Trifásico, lançado em outubro do ano passado, pretende implantar 25 mil km de rede trifásica protegida em áreas rurais de todo o estado, sendo 2.500 km ainda em 2020, que contará com investimentos de R$ 210 milhões. Quando finalizado, em 2025, o programa terá investido R$ 2,1 bilhões em todo o Paraná. A nova rede possui redundância de fornecimento e cabos protegidos que evitam interrupções por quedas de galhos ou outros objetos e intempéries. A meta do Paraná Trifásico é reduzir em pelo menos 30% o tempo de queda de energia. (Brasil Energia - 04.05.2020) 8 Copel: vendas aumentam 7,6% no trimestre A Copel atingiu um volume de 13.376 GWh em vendas de energia no primeiro trimestre do ano, representando crescimento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante consolidado é composto pelas operações nas áreas de Distribuição, Geração, Transmissão, Comercialização e dos Complexos Eólicos, divulgou a companhia em comunicado ao mercado na última quinta-feira (30). O mercado fio da Copel D apresentou leve incremento de 0,6% no consumo de energia no período, resultado que a concessionária atribui principalmente ao aumento de 4,3% na demanda do mercado livre. A variação foi parcialmente compensada pela queda de 1,2% no consumo do mercado cativo. Por sua vez, o fornecimento de energia elétrica cresceu 4,2% nos três primeiros meses do ano. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 9 Três grupos disputarão iluminação pública de Angra dos Reis (RJ) Três grupos entregaram propostas para participar do leilão da parceria público-privada (PPP) que administrará a iluminação pública de Angra dos Reis (RJ). A licitação, organizada pela B3, será a primeira a ser realizada na bolsa paulista desde o agravamento da pandemia de covid-19 no país. Com valor estimado de R$ 84 milhões e prazo de 15 anos, o contrato da PPP prevê a modernização da iluminação de toda a cidade, com 20.564 pontos de luz, em três anos. O pagamento da contraprestação da prefeitura de Angra é garantido pela Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que costuma ser cobrada na fatura de energia elétrica. (Valor Econômico – 04.05.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 MME: Boletim Mensal de Energia Foi divulgado pelo MME o Boletim Mensal de Energia de Fevereiro 2020. Segundo o documento, “no acumulado do ano de 2020, a geração hidráulica recou quase 5%, exigindo maior geração térmica por combustíveis fósseis. O consumo de energia elétrica acumula baixa de 0,8%, tendo no comércio um recuo de 1,4%. O consumo de energia em veículos leves acumula alta de 2,5%, abaixo da média de 4,5%, em 2019. Com o advento do coronavírus, aumentam as incertezas para se estimar a Oferta Interna de Energia (OIE) de 2020. Há a possibilidade de que o menor crescimento mundial afete as exportações e o maior desemprego afete o consumo interno das famílias. Nesta edição é mantida a avaliação de janeiro, de estagnação”. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.05.2020)
2 Aneel: 320 MW de novas usinas entram em operação em abril A Aneel autorizou em abril a operação comercial de mais 320 MW de potência, sendo 94% desses instalados em empreendimentos de fontes eólica e solar. Esse incremento equivale a montante de energia suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 375 mil habitantes. Com isso, o Brasil alcançou em 2020, até o momento, capacidade instalada de 172.282 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do? SIGA. (Aneel – 05.05.2020) 3 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Nordeste iniciaram a primeira semana de maio com 90,1% de sua capacidade, registrando leve aumento de 0,1% em relação ao último domingo (3), informa o boletim diário do ONS. A ENA aparece com 106% da MLT e a armazenada aponta para 46.472 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona com a marca histórica de 92,04%. No Sul do país os níveis seguem sofrendo pela estiagem que castiga a região, ficando em 15,4%. A ENA encontra-se em apenas 4% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.058 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 17,38% e 29,91%. Já o Norte teve recuo de 0,1%, caindo para 79,3% do seu volume útil. A energia contida afere 12.033 MW e a armazenável foi para 93% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 98,08% de sua capacidade. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram alterações na capacidade de armazenamento, que ficou em 55%. A energia contida indica 111.532 MW mês e a ENA está em 83% da MLT. Furnas registra 65,72% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 48,40%. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020)
Mobilidade Elétrica 1 O futuro dos VEs na China pós pandemia Chegam sinais da China de que os VEs podem vir a ter um impulso maior do que estava previsto antes do coronavírus. Além dos efeitos ambientais positivos que, como apontam alguns estudos, pode vir a alterar a consciência dos consumidores no que diz respeito à preservação ambiental, precisamente na China assiste-se a um aumento da procura de VEs por pessoas que nunca antes tiveram um carro e buscam agora esta solução para fugir aos transportes públicos, prevenindo o contágio e, simultaneamente, protegendo o meio ambiente. Por outro lado, alguns especialistas acreditam que a recessão, os receios relativos ao futuro econômico e, principalmente, a queda do preço do petróleo, podem levar os condutores a preferir continuar com modelos a combustão. (Automonitor – 04.05.2020) 2 Comparação: veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in A rigor, a vantagem do carro híbrido é reduzir o consumo, pois cada km rodado com a bateria se aproveita de uma energia jogada fora. Entretanto, a bateria elétrica permite rodar poucos quilômetros. Já o carro elétrico não tem motor a combustão, mas uma batelada de baterias. Sua vantagem é o baixo custo da energia elétrica, o desempenho, o funcionamento ecológico, a eficiência energética e o preço reduzido de manutenção. As desvantagens são a limitação de autonomia e o custo elevado. Mas existe uma solução intermediária: o carro híbrido plug-in. A principal diferença em relação ao híbrido simples é que se recarrega na tomada. Ele roda entre 40 e 60 km só com as baterias, o que permite o deslocamento no dia-a-dia sem necessidade do motor a combustão. No Brasil, a maioria dos híbridos não são do tipo plug-in e a liderança é da Toyota. Entre os híbridos plug-in, destaque para dois sedãs e três SUVs da Volvo, o VW Golf GTE e o BMW Série 3 que está chegando ao país. (O Estado de São Paulo – 04.05.2020) 3 Wood Mackenzie prevê queda mundial nas vendas de VEs Nos EUA, a Wood Mackenzie publicou um relatório que prevê uma queda mundial nas vendas de VEs na ordem dos 43%. A empresa baseia-se num estudo que efetuou e concluiu que a intenção de compra de um VE baixou de 2,2 milhões em 2019 para apenas 1,3 milhões em 2020. Para a Wood Mackenzie esta tendência de queda está diretamente ligada à pandemia e antecipa que a procura nos EUA terá sofrido uma queda próxima a 30% no final do ano, face a 2019. Ainda de acordo com o relatório, as vendas de VEs na Europa subiram 121% em janeiro e assim se mantiveram em fevereiro, mas começaram a decair em março. Por outro lado, esta ideia de queda abrupta do segmento elétrico é contrariada por outros agentes do mercado, que se baseiam no fato das maiores marcas já terem anunciado iniciativas globais de eletrificação e terem um grande nível de compromisso investido em investigação e desenvolvimento e patrocínios. (Automonitor – 04.05.2020) 4 Peugeot e-208 pode ganhar versão mais barata Com o início de vendas bem promissor na Europa, especialmente na França, o novato Peugeot e-208 atualmente custa entre 33.400 euros (cerca de R$ 201,6 mil) e chega a 38.200 euros na versão GT mais equipada (R$ 230.500). Mas esse sucesso pode ganhar um impulso extra com a adição de mais uma variante na gama, que segundo apurou o Autoexpress, seria uma versão mais barata com preço em torno de £ 22 mil (R$ 151.100). Equipado com a conhecida bateria de íons de lítio de 50 kWh de capacidade, o Peugeot e-208 pode percorrer até 340 km. Um possível modelo entrada reduziria esses números para 37 kWh e 240 km, respectivamente. (Inside EVs – 01.05.2020) 5 Ford suspende plano de SUV elétrico de luxo Após o anúncio da perda de mais de US$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2020, a Ford está postergando os planos para o lançamento de um SUV totalmente elétrico da Lincoln. Esta é a maior perda da marca desde a recessão global de 2009 e implica na retirada de mais de US$ 15 bilhões de suas linhas de crédito e a projeção de perdas ainda maiores no segundo trimestre. Realizado em janeiro deste ano, o anúncio da parceria com a Rivian tinha por objetivo o desenvolvimento de um SUV de luxo 100% elétrico da Lincoln. Entretanto, de acordo com o porta-voz da marca, o projeto foi suspenso. (Inside EVs – 04.05.2020) 6 General Motors: primeira picape elétrica da marca tem evento de revelação adiado O evento de revelação do GMC Hummer EV, primeira picape elétrica da marca, que estava marcado para 20 de maio será adiado devido à pandemia. Felizmente, o atraso não se estende até a data início de produção do veículo, previsto para o último trimestre de 2021. A General Motors disse ao InsideEVs que o trabalho de desenvolvimento segue normalmente e seus objetivos de produção permanecem inalterados. (Inside EVs – 03.05.2020) 7 ŠKODA AUTO retoma produção de baterias de tração de alta tensão A ŠKODA AUTO retomou a produção em suas fábricas na República Tcheca.?A planta principal da empresa também?recomeçou a?montagem de baterias de tração de alta tensão para veículos que possuem acionamento híbrido plug-in.?Para garantir a melhor proteção possível à saúde, os funcionários devem cumprir o código de conduta estabelecido. A ŠKODA também planeja expandir suas atuais capacidades de produção este ano.?(Green Car Congress – 04.05.2020)
Meio Ambiente 1 RS e SC buscam agilizar licenciamento de PCHs Além do Paraná, os outros dois estados da região Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, vêm também buscando agilizar os processos de licenciamento ambiental de PCHs e CGHs. Os esforços acontecem paralelamente, e muitas vezes são anteriores, à iniciativa do governo federal em busca de simplificar e padronizar os procedimentos estaduais visando a destravar uma carteira de mais de 500 projetos já inventariados pela Aneel. O diretor de Energia da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Eberson Silveira, disse que em 2018 o Conselho Estadual do Meio Ambiente atualizou as regras de licenciamento das PCHs e CGHs (resolução nº 388/2018), prevendo emissão unificada das licenças prévia e de instalação. (Brasil Energia - 04.05.2020)
Energias Renováveis 1 Petrobras inicia venda de duas empresas de energia eólica A Petrobras informou nesta segunda-feira (4) o início da fase vinculante para a venda das totalidades de suas participações acionárias nas empresas Eólica Mangue Seco 1 e Eólica Mangue Seco 2, proprietárias de usinas de geração de energia eólica. A companhia também informou que a fase não vinculante para venda conjunta da totalidade de suas ações nas Eólica Mangue Seco 3 e Eólica Mangue Seco 4 está em curso, com expectativa de início da fase vinculante nas próximas semanas, segundo comunicado ao mercado. As Eólicas Mangue Seco 1, 2, 3 e 4 estão localizadas em Guamaré, no Rio Grande do Norte, e fazem parte de um complexo de quatro parques eólicos com capacidade instalada total de 104 MW. Cada empresa detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW. (G1 -04.05.2020) 2 Investimentos em renováveis devem continuar no pós Covid-19, diz KPMG Os investimentos em fontes renováveis devem se manter na retomada da economia após a pandemia de Covid-19. Em webcast setorial realizado pela KPMG na última quinta-feira, 30 de abril, o sócio Manuel Fernandes revelou que essa agenda deve continuar na lista de prioridades das empresas, assim como os movimentos de descarbonização. De acordo com ele, naturalmente alguns setores mais afetados como transporte, turismo e construção vão sentir um impacto por conta da crise no curto prazo, mas no médio e longo prazo a temática das renováveis será revisitada, já que a sociedade é uma componente dela. “Isso tudo cria ainda mais uma expectativa e uma certeza que é necessário cumprir os compromissos assumidos de reduzir emissões de carbono”, explica. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 3 MME aprova produção independente de eólicas na Bahia e no RN O MME acatou à solicitação da empresa Humaitá Geração de Energia e Participações, classificando a implantação da central eólica Caetité D, no município de Caetité (BA), como produção independente de energia elétrica para 27,5 MW de potência entre 11 aerogeradores. A usina, controlada pelo Fundo Rio Energy, também foi enquadrada junto ao Redi e como projeto prioritário pela pasta, representando R$ 92,8 milhões em investimentos, já descontados cerca de R$ 3,3 milhões pela isenção dos encargos PIS/PASEP e Confins. O cronograma da obras vai de junho de 2023 até janeiro de 2025. Nos mesmos moldes, o MME autorizou a sociedade Rodeio Energética ao regime, mediante a exploração do potencial hidráulico no Rio Benedito, na altura do município de Rodeio, (SC), para construção da PCH Rodeio, de 9,7 MW de capacidade dividida em três turbinas. (Agência CanalEnergia – 05.05.2020) 4 Siemens Gamesa finaliza compra de fábrica de pás em Portugal A Siemens Gamesa anunciou no último dia 30 de abril a compra final das ações da Ria Blades, que possui e opera a planta de produção de pás de turbinas eólicas onshore em Portugal, além de outros ativos adicionais necessários para operar a instalação. O preço total da compra dos ativos selecionados da Senvion, incluindo a unidade de fabricação em Vagos, os ativos dos Serviços Europeus Onshore e o IP é de € 200 milhões. A aquisição da unidade adicionou aproximadamente 9 GW em frota de serviços em 13 países europeus, elevando a frota total de serviços para cerca de 69 GW globalmente, diversificando o mix de negócios e a representação geográfica na Europa, com contratos que têm visibilidade a longo prazo e alta taxas de renovação. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020) 5 Fotovoltaica de 50 MW tem operação aprovada no Piauí A geradora Enel Green Power recebeu parecer positivo da Aneel para operação comercial da central fotovoltaica São Gonçalo 10, localizada em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. A decisão envolve 18 unidades geradoras de aproximadamente 2,7 MW, totalizando 50 MW de potência instalada. Atendendo à solicitação da empresa SZO Empreendimentos, a Agência também deliberou a operação de duas turbinas de 1,5 MW da CGH Izabel, somando 3,1 MW de capacidade no município de Pindamonhangaba, São Paulo. (Agência CanalEnergia – 04.05.2020)
Gás e Termelétricas 1 Angra 2 vai manter plano de reabastecimento em junho Maior usina nuclear em operação no país, Angra 2 terá a produção interrompida no próximo mês para o reabastecimento do combustível nuclear. O procedimento é considerado um dos processos mais importantes de uma usina nuclear depois da sua construção. Essa atividade, que não pode ser adiada, torna-se ainda mais complexa em meio à pandemia de covid-19. “Se não for feito o reabastecimento, a usina pode parar [no futuro]. Isso significaria perder 1.350 MW no centro de carga. O sistema não pode prescindir dela”, afirma o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães. O executivo está há seis semanas baseado em Angra dos Reis (RJ), onde fica a central nuclear - que inclui as usinas de Angra 1 e 2 e as instalações da futura Angra 3. (Valor Econômico – 05.05.2020)
Economia Brasileira 1 PIB pode encolher até 11%, prevê UFRJ A crise econômica provocada pela covid-19 pode custar até 19% dos empregos na indústria brasileira de transformação em 2020. A perda de até 14,7 milhões de postos de trabalho formais e informais no país incluindo 2,08 milhões especificamente na indústria de transformação é parte de um dos cenários que compõem um estudo mais amplo. No trabalho, economistas da UFRJ estimaram o impacto da pandemia sobre a economia nacional com base em informações de 123 produtos e serviços, distribuídos por 67 atividades econômicas. O corte de quase 15 milhões de vagas seria consequência de uma retração (inédita) de 11% do PIB este ano. O cenário é o mais pessimista dos três desenhados pelo GIC, do IE. As projeções mais otimistas apontam para uma variação negativa do PIB de 3,1% em 2020, com uma redução de 4,7 milhões de empregos. Coordenadora do estudo, Esther Dweck sustenta que, mesmo com a desvalorização do real frente ao dólar, as exportações brasileiras tendem a contribuir pouco para a recuperação econômica do país no curto e médio prazos. (Valor Econômico – 05.05.2020) 2 IPC-S desacelera nas 7 capitais pesquisadas em abril A desaceleração da inflação medida pelo IPC-S, para -0,18% no encerramento de abril, vindo de 0,07% na leitura imediatamente anterior, a terceira do mês, foi verificada nas sete capitais pesquisadas, informou a FGV em relatório. As cidades em que a FGV faz coleta — e nas quais houve recuo da inflação, virada para queda de preços ou maior deflação em relação à leitura imediatamente anterior — são Salvador (-0,04% para -0,16%), Brasília (-0,38% para -0,71%), Belo Horizonte (0,29% para -0,16%), Recife (0,09% para -0,01%), Rio de Janeiro (0,34% para 0,16%), Porto Alegre (0,42% para 0,27%) e São Paulo (-0,13% para -0,46%). (Valor Econômico – 05.05.2020) 3 IPC-Fipe aponta deflação de 0,30% em abril 4 Balança comercial tem superávit de US$ 6,7 bilhões em abril A balança comercial registrou um superávit comercial de US$ 6,702 bilhões em abril, aumento de 24,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. De janeiro a abril, acumulou um saldo de US$ 12,264 bilhões, queda de 16,4% sobre o mesmo período de 2019. As exportações totalizaram US$ 18,312 bilhões no mês passado. Pela média diária, houve queda de 0,3% sobre o desempenho do mesmo mês de 2019. Já as importações alcançaram US$ 11,611 bilhões e tiveram recuo, também pela média diária, de 10,5% sobre abril do ano passado. (Valor Econômico – 04.05.2020) 5 Seguridade Social tem déficit de R$ 41 bilhões no primeiro trimestre O déficit da Seguridade Social correspondeu a R$ 41,04 bilhões no primeiro trimestre deste ano, depois de as receitas somarem R$ 214,17 bilhões e as despesas, R$ 255,21 bilhões. As informações são do Relatório Resumido da Execução Orçamentária da União (RREO), divulgado nesta segunda-feira (04) pelo Tesouro Nacional. O déficit é menor que o registrado no mesmo período de 2019, quando ficou em R$ 58,60 bilhões. O rombo da Seguridade Social inclui, além da Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada, servidores e militares, gastos com saúde, assistência social, abono salarial e seguro-desemprego. Sem a incidência da DRU, o déficit na Seguridade no primeiro trimestre seria ligeiramente menor, de R$ 40,99 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado era negativo em R$ 29,57 bilhões. (Valor Econômico – 04.05.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,5208 com variação de -0,32% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$5,5279 - com variação de +0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h02 o valor de R$5,5593 variando +0,57% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.05.2020 e 05.05.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SANTANA, Edvaldo: “Farinha pouca, meu pirão (ou subsídio) primeiro: o caso do Grupo A”. Papo de Energia. Rio de Janeiro, 03 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 HORTA, Luiz. “A pandemia e as perspectivas de evolução do cenário energético global”. Editora Brasil Energia. Rio de Janeiro, 04 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 SAUAIA, Rodrigo; KOLOSZUK, Ronaldo. “Evolução e perspectivas da fonte solar fotovoltaica no Brasil”. Editora Brasil Energia. Rio de Janeiro, 30 de abril de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 4 BORGES, Lorena; DANTAS, Guilherme; HOLLANDA, Lavinia. “O Risco com a Contratação de Energia: já deveríamos ter aprendido essa lição”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 04 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
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