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IFE: nº 4.613 - 10 de agosto de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Brazil Windpower 2018
2 BNDES: Desembolsos para área de energia devem somar R$ 15 bi em 2018
3 Em ofício enviado por ministro, MME cobra Aneel por reajuste de tarifas
4 Aneel: Autorizada a operação comercial de 9,5 MW hídricos em GO
5 Aneel: Confirmada a operação de 1,5 MW de CGH em MG
6 Artigo de Claudio Sales e Richard Hochstetler (Instituto Acende): “Soluções para crise da geração hidrelétrica”
7 Artigo de Abel Holtz: “Hidrologia, Preços e Atualização do Modelo”

Empresas
1 Privatização da Eletrobras é defendida pela Aneel
2 Eletrobras: Aneel usa sucesso do leilão da Cepisa como caso de sucesso
3 Eletrobras: Recurso repassado às distribuidoras seria usado para reduzir CDE, diz diretor da Aneel
4 Eletrobras aponta Gustavo de Marchi para cargo de diretor de distribuição
5 Energisa segue avaliando distribuidoras da Eletrobras, aponta presidente
6 Energisa: “Expectativa de baixa demanda por energia acirrará competição no próximo leilão A-6”, afirma presidente
7 Eletropaulo aprova emissão de até R$3 bi em debêntures
8 CPFL Santa Cruz investe R$ 15,5 mi em melhorias em Itaí (SP) e região

9 CPFL Santa Cruz inaugura LT de 20,8km conectando SEs da região de Itaí (SP)

10 CPFL Renováveis: Prejuízo recua 46,8% no segundo trimestre

11 Eneva: Leilão de energia A-6 será disputado com cerca de 500 MW em projetos termelétricos

12 Rio Energy: Principal estratégia é competir ACR+ACL para leilão A-6

13 Engie: Marco Antonio Sureck entrega diretoria da empresa, Gabriel Mann dos Santos assumirá cargo

14 Engie: Conversas sobre participação na TAG travam por liminar, diz CEO

15 JMM: BNDES subscreve R$ 126,4 mi em debêntures de projeto de transmissão

Leilões
1 BNDES: Alteração no modelo de financiamento eólico em leilão A-6 não limitará recursos para investimento
2 MME: Contratos por quantidade deverão elevar preço no A-6 em 5%
3 ABEEólica: Alteração na forma de contratação eólica em leilões será desafio para o setor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 ONS implanta a Reger, uma nova solução de gerenciamento de energia

Meio Ambiente
1 Equatorial obtém licença para construção de LT do Lote 23
2 PNUD: Maior parte da biomassa no Nordeste é de origem ilegal

Energias Renováveis
1 Após uma década eólica tem desafios para enfrentar e crescer
2 Casa dos Ventos: Agendado leilão de matriz eólica para o mercado livre

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de 12 estados lançam chamada pública para compra de gás

Grandes Consumidores
1 Indústria aumenta consumo de energia após greve dos caminhoneiros

Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas de supermercados e combustíveis perdem força no ano
2 IBGE: Varejo ampliado cresceu 2,5% em junho

3 IBGE: Vendas no varejo restrito caem 0,3% em junho
4 FGV: IGP-M fica em 0,70% na primeira prévia de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio; HOCHSTETLER, Richard. "Soluções para crise da geração hidrelétrica". Valor Econômico. 10 de agosto de 2018.
2 HOLTZ, Abel. “Hidrologia, Preços e Atualização do Modelo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Brazil Windpower 2018

O GESEL esteve presente no Brazil Windpower 2018, com os pesquisadores Carlos Oliveira e Ana Carolina Chaves. A nona edição do evento, que é o maior de energia eólica da América Latina e contou com um congresso, uma feira de negócios, além de workshops, foi realizado entre 7 a 9 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2018)

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2 BNDES: Desembolsos para área de energia devem somar R$ 15 bi em 2018

Os desembolsos do BNDES para a área de energia deverão alcançar cerca de R$ 15 bilhões em 2018, afirmou Carla Primavera, superintendente da área de energia da instituição. Segundo ela, o montante ficará praticamente em linha com que foi desembolsado para projetos do segmento em 2017. “No setor elétrico, faremos R$ 15 bilhões de desembolsos [em 2018]. Foi mais ou menos o mesmo número [no ano passado]”, disse Carla a jornalistas, após participar do Brazil Wind Power, evento da indústria de energia eólica no Rio. (Valor Econômico – 09.08.2018)

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3 Em ofício enviado por ministro, MME cobra Aneel por reajuste de tarifas

O MME quer adiar a aplicação imediata do aumento bilionário da CDE nas tarifas dos consumidores. Mais de 4 milhões de clientes das distribuidoras de energia do Pará e do Espírito Santo já começam a sentir os efeitos da alta no orçamento da CDE, o "superfundo" responsável pela quitação de subsídios do setor, cuja previsão de desembolsos subiu R$ 1,4 bilhão em 2018. Na terça-feira, a Aneel aprovou a abertura de audiência pública para discutir proposta de revisão no orçamento do fundo. O prazo para o envio de contribuições só termina no dia 28 de agosto. No entanto, antes mesmo disso, a agência incorporou a variação da CDE nas tarifas de duas distribuidoras de energia - a EDP Espírito Santo e a Celpa - que tiveram seus reajustes anuais definidos nesta semana. Em ofício assinado ontem à tarde e obtido pelo Valor, o ministro Moreira Franco se disse surpreso com a aplicação imediata do aumento e cobrou que isso só ocorra depois de terminado o processo de audiência pública. Para Moreira, diante da possibilidade de desequilíbrio da CDE, a Aneel acertou ao abrir coleta de informações que possam contribuir com sua análise. Segundo ele, a audiência também propicia esclarecimentos aos consumidores e aos agentes do setor elétrico. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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4 Aneel: Autorizada a operação comercial de 9,5 MW hídricos em GO

A Aneel deliberou a operação comercial de uma turbina de 9,5 MW da pequena central hidrelétrica Verde 8, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 9 de agosto, no Diário Oficial da União. A PCH está localizada nos municípios de Santa Helena de Goiás, Acreúna e Turvelândia, ambos em Goiás. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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5 Aneel: Confirmada a operação de 1,5 MW de CGH em MG

A Aneel confirmou a operação de três unidades geradoras da central hidrelétrica Tapuirama, somando 1,5 MW de potência liberada. A CGH está situada em Uberlândia, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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6 Artigo de Claudio Sales e Richard Hochstetler (Instituto Acende): “Soluções para crise da geração hidrelétrica”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Claudio Sales e Richard Hochstetler, ambos membros do Instituto Acende Brasil, dissertam sobre o GSF, a atual situação do sistema elétrico brasileiro em relação a esse tema e discutem maneiras de solucionar o problema. Segundo eles, "Os problemas associados ao GSF só serão plenamente solucionados por meio de mudanças na arquitetura de mercado atual para proporcionar autonomia operativa aos geradores hidrelétricos". Com isso, concluem que "[...] medidas como a contida no Artigo 5º do Projeto de Lei (PL) 77/2018 que tramita no Senado [...] ajudam ao proporcionar alívio imediato por meio do expurgo de alguns dos fatores que impactam o GSF que não são associados à hidrologia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2018)

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7 Artigo de Abel Holtz: “Hidrologia, Preços e Atualização do Modelo”

A Agência CanalEnergia publicou o artigo intitulado “Hidrologia, Preços e Atualização do Modelo”, do consultor do setor elétrico Abel Holtz. No artigo, Abel defende uma revisão na regulação, para que tanto fontes intermitentes quanto térmicas sejam melhores aproveitadas. Segundo ele, “o que precisamos, sim, é de uma revisão do marco legal e regulatório que proporcione o incremento dos investimentos em geração de energia não só de fontes intermitentes, mas, de térmicas tendo em vista que os aproveitamentos hidrelétricos estão infelizmente, engavetados”. O consultor conclui dizendo que, “se houver simplificação de normas e desregulamentação haverá menos governo e mais mercado, com mais oportunidades para investidores e consumidores. É isso que precisa mudar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2018)

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Empresas

1 Privatização da Eletrobras é defendida pela Aneel

A Aneel defendeu o leilão das distribuidoras da Eletrobras como forma de sanear as contas dessas empresas e resolver problemas históricos de ineficiência dessas companhias. Em ofício encaminhado ao Ministério da Fazenda para esclarecer pontos do PL 10.332/2017, que viabiliza o rearranjo financeiro das distribuidoras de energia do Norte do país, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, defendeu abertamente a urgência de se aprovar o PL e avançar com o processo do leilão dessas empresas. "A Aneel tem se posicionado no sentido de que a conclusão do processo licitatório, além de uma obrigação legal, é aquela que melhor representa o interesse público", declarou Rufino, cujo mandato como diretor da agência se encerra no dia 14 de agosto. (O Estado de São Paulo – 09.08.2018)

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2 Eletrobras: Aneel usa sucesso do leilão da Cepisa como caso de sucesso

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, defendeu abertamente a urgência de se aprovar o PL e avançar com o processo do leilão dessas empresas. No documento ao qual o Estado teve acesso, Rufino desta uma série de justificativas para apoiar a licitação das distribuidoras. Em seu parecer, o diretor-geral da Aneel citou o resultado do leilão da Cepisa, "O grupo vencedor da licitação não necessitará de flexibilização tarifária, o que trará redução de 8,52% nas tarifas locais nos primeiros cinco anos. Quitará R$ 844,29 milhões em empréstimos da RGR sem necessidade de reconhecimento tarifário dos valores, evitando elevação tarifária da ordem de 4,5% entre o sexto e o trigésimo ano da concessão", afirmou. A Cepisa ainda pagará R$ 95 milhões, à vista, à União e terá de fazer aporte de capital de, no mínimo, R$ 720 milhões para que a distribuidora tenha condições de investir em melhoria da qualidade e redução de perdas. “A partir do momento em que houver a transferência do controle, cessam os empréstimos da RGR”, disse. Rufino declarou ainda que o modelo do leilão deve reduzir o preço da energia. “Vale sempre reforçar que o leilão é feito por menor tarifa, de modo que a competição na licitação evita que os consumidores sejam penalizados. A conclusão do processo licitatório, conforme detalhando na seção anterior, traz a perspectiva de um operador eficiente que terá condições de reduzir rapidamente o nível de perdas com benefício à modicidade das tarifas.” (O Estado de São Paulo – 09.08.2018)

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3 Eletrobras: Recurso repassado às distribuidoras seria usado para reduzir CDE, diz diretor da Aneel

Com o processo licitatório, afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, não há mais necessidade de se fazer empréstimos de recursos por meio da Reserva Global de Reversão (RGR), um dos encargos embutidos na conta da luz. "Mais de R$ 4,5 bilhões foram emprestados para as distribuidoras designadas e, caso contrário, os recursos teriam sido utilizados para reduzir as cotas da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), pagas pelos consumidores de todo o país", disse. Para reduzir os prejuízos para a Eletrobrás, que teria um custo estimado de R$ 23 bilhões para encerrar as empresas, pagar as dívidas e demitir os trabalhadores, a União decidiu permitir a licitação das empresas associada a um novo contrato de concessão. (O Estado de São Paulo – 09.08.2018)

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4 Eletrobras aponta Gustavo de Marchi para cargo de diretor de distribuição

O consultor da FGV Energia e advogado especializado no setor elétrico Gustavo de Marchi foi indicado para assumir a diretoria de distribuição da Eletrobras, apurou o Valor. O novo diretor terá a missão de preparar as cinco distribuidoras ainda sob gestão da estatal para a privatização. Caso seja aprovado pelo conselho de administração da holding, Marchi irá substituir Luiz Henrique Hamann, que assumiu ontem a presidência da Eletronorte braço da companhia na região Norte, com sede em Brasília. A Eletrobras disse que, até a nomeação de um novo executivo, a diretoria de distribuição será acumulada interinamente pelo presidente da holding, Wilson Ferreira Junior. Com ampla experiência jurídica na área de distribuição de energia, Marchi vai trabalhar nas questões necessárias para a alienação das distribuidoras, prevista para ocorrer ainda neste ano, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. Luiz Henrique Hamann substituiu Vilmos da Silva Grunvald na presidência da Eletronorte. Funcionário de carreira da Eletronorte desde maio de 1981, Hamann foi assistente da presidência da empresa de 1996 a 2003. Ele também foi assistente da diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, da diretoria Financeira de Furnas e diretor Financeiro e diretor-presidente da CERR. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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5 Energisa segue avaliando distribuidoras da Eletrobras, aponta presidente

O grupo Energisa continua analisando as distribuidoras da Eletrobras colocadas à venda, afirmou na tarde desta quinta-feira, 9 de agosto, o diretor-presidente da companhia, Ricardo Botelho. Segundo ele, a empresa analisa as distribuidoras de forma independente. “Seguimos analisando as distribuidoras da Eletrobras, fazendo análise individualizada”, afirmou o executivo. Botelho, porém, lembrou que o PL que viabiliza financeiramente as distribuidoras da Eletrobras no Norte não deve ser votado antes das eleições “Não acreditamos que [o PL] seja votado até as eleições. No caso da Ceal, não tem impedimento de PL, mas tem impedimento jurídico. Uma liminar impede a privatização”, disse o executivo. “Nós não iremos ‘bidar’ [apresentar proposta] se ambas questões não forem equacionadas”. (Valor Econômico – 09.08.2018)

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6 Energisa: “Expectativa de baixa demanda por energia acirrará competição no próximo leilão A-6”, afirma presidente

Com relação ao próximo leilão de energia do tipo A-6, que negociará contratos de novos empreendimentos com início de fornecimento previsto para 2024, Ricardo Botelho, o diretor-presidente da companhia, Ricardo, disse que a companhia avalia participar do certame com projetos eólicos. Ele, no entanto, destacou que a expectativa é a de que a demanda do leilão seja baixa, fazendo com que a competição seja acirrada e resulte em preços de energia mais baixos. “Estamos muito preocupados com a demanda. Me parece que [a demanda] será muito fraca e que pode indicar preços muito depreciados, o que talvez não indicasse uma atratividade para os nossos projetos. Estamos analisando. Pode não ser adequado participar [do leilão], mas seguimos atentos ao assunto”, completou o executivo. (Valor Econômico – 09.08.2018)

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7 Eletropaulo aprova emissão de até R$3 bi em debêntures

A distribuidora de energia Eletropaulo, controlada pela italiana Enel, teve aprovada por seu Conselho de Administração uma emissão de até R$ 3 bilhões em debêntures, em até três séries, para distribuição pública com esforços restritos, segundo fato relevante da companhia nesta quinta-feira. A operação, segundo comunicado da Eletropaulo, é “parte de sua estratégia financeira de revisão do patamar e condições de seu endividamento, e os recursos captados serão integralmente destinados pela companhia em atividades de refinanciamento de seu passivo, dentro dos seus negócios de gestão ordinária”. (Reuters – 09.08.2018)

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8 CPFL Santa Cruz investe R$ 15,5 mi em melhorias em Itaí (SP) e região

A CPFL Santa Cruz aportou R$ 15,5 milhões em melhorias e reforços no sistema elétrico da região de Itaí (SP). Os investimentos consistem na ampliação da subestação Itaí II, que custou R$ 8,5 milhões, além de uma nova linha de transmissão entre a cidade e Taquarituba (SP). O investimento prepara a rede elétrica local para acompanhar, por mais 15 anos, o crescimento de Itaí (SP) e cidades da região, beneficiando 35 mil clientes nestas localidades. As instalações da subestação agora contam com 4 transformadores, sendo dois de 41,66 MVA, um de 43,75 MVA e um de 12,5 MVA, além de equipamentos de última geração. Isso possibilita uma melhor qualidade no serviço, tornando mais confiável o fornecimento de energia e ampliando a flexibilidade na gestão da rede elétrica da região. Além disso, o sistema teve um acréscimo 47% de capacidade de distribuição de energia, alcançando 140 MVA instalados, o que torna a rede mais robusta para suportar à crescente demanda energética, tornando a localidade mais interessante para o desenvolvimento de atividades comerciais e industriais. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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9 CPFL Santa Cruz inaugura LT de 20,8km conectando SEs da região de Itaí (SP)

Além da ampliação da subestação de Itaí II, a CPFL Santa Cruz investe em uma linha de transmissão, interconectando as subestações SE Itaí II e SE Taquarituba. Com 20,8 Km de extensão e capacidade de 40MVA, a obra recebeu R$ 7 milhões de investimentos e também trará mais flexibilidade operacional para o sistema local. Para o presidente da CPFL Santa Cruz, Marco Antônio Villela de Abreu, os investimentos comprovam o compromisso do Grupo em apoiar o crescimento dos municípios onde atua. Os dois investimentos foram inaugurados nesta quinta-feira, 9 de agosto, durante evento que contou com a presença do presidente da distribuidora e demais executivos, além de representantes do poder público local. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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10 CPFL Renováveis: Prejuízo recua 46,8% no segundo trimestre

A CPFL Renováveis, braço de geração renovável da CPFL Energia, contabilizou prejuízo líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 39,23 milhões no segundo trimestre, montante 46,8% menor que a perda registrada no mesmo intervalo do ano passado. A receita líquida da companhia ficou praticamente estável em R$ 415,036 milhões, alta de 0,7%. Parte do crescimento se deu com o aumento de 13,2% na receita das eólicas, para R$ 227,9 milhões, porque a companhia migrou parte de seus contratos no mercado regulado para o mercado livre, por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD), que teve preços maiores que os anteriores. No segmento de PCHs, porém, houve queda de 18,4% na receita, para R$ 113,068 milhões, refletindo a estratégia de sazonalização de contratos adotada pela CPFL Renováveis. A companhia obteve, ao mesmo tempo, uma redução de 11% com o custo de geração de energia elétrica, para R$ 124 milhões, e também uma redução de 29% nas despesas gerais e administrativas, para R$ 36 milhões. O Ebitda subiu 14,7%, para R$ 255,8 milhões. Nos primeiros seis meses do ano, a CPFL Renováveis investiu R$ 95,3 milhões, sendo que a maior parte dos recursos teve como destino a obra da PCH Boa Vista 2, localizada em Varginha, interior de Minas Gerais, e que terá 29,9 MW de potência. (Valor Econômico – 09.08.2018)

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11 Eneva: Leilão de energia A-6 será disputado com cerca de 500 MW em projetos termelétricos

A elétrica Eneva participará do leilão de energia A-6 agendado pelo governo federal para 31 de agosto com dois projetos termelétricos que somam capacidade de cerca de 500 megawatts, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia, Pedro Zinner, em teleconferência com acionistas e analistas. O leilão contratará empreendimentos para início de operação a partir de 2024 e os vencedores assinarão contratos de longo prazo para a venda da produção futura às distribuidoras de energia. Segundo Zinner, a Eneva quer viabilizar no certame a construção da termelétrica de Azulão, com cerca de 100 megawatts em capacidade, em um campo de gás adquirido recentemente junto à Petrobras. O presidente da Eneva disse que a construção da usina de Azulão replicaria na bacia do Amazonas, a cerca de 290 km a leste de Manaus, um modelo de implementação de geração térmica “na boca do poço” de reservatórios de gás que a empresa já aplicou com sucesso na bacia do Parnaíba, no Maranhão. Pedro Zinner, diz que para a termelétrica Parnaíba I, já em operação, a ideia é ampliar a potência instalada em cerca de 380 megawatts. Ele afirmou ainda que o fato de os projetos da Eneva serem de menor porte em relação a outras termelétricas pode facilitar a vitória na concorrência, que acontecerá em meio a um cenário de baixa demanda das distribuidoras por energia devido à crise do país. (Reuters – 09.08.2018)

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12 Rio Energy: Principal estratégia é competir ACR+ACL para leilão A-6

A Rio Energy está preparada para participar do próximo leilão A-6, que será realizado no fim de agosto. De acordo com o CEO da empresa, Marcos Meirelles, a empresa deve competir com projetos nos estados da Bahia e Ceará e vai adotar a estratégia de dividir a capacidade em mix composto por energia do mercado regulado e mercado livre. “Temos projetos fortes, vamos seguir essa estratégia”. Devido à baixa demanda, a maioria da energia do projeto eólico da empresa deve ser alocada no mercado livre. Os projetos que serão apresentados para disputa ficam localizados nos estados da Bahia e Ceará. Na Bahia são cerca de 300 MW e no Ceará em torno de 100 MW. Para Meirelles, que classificou a expectativa de contratação de 1 GW em eólica anunciada pelo secretário Eduardo Azevedo como bastante otimista, esse formato de viabilização com mix regulado mais livre vai se estabelecer e será cada vez mais comum nos próximos leilões. Segundo ele, mesmo que os leilões fiquem maiores, o formato pode experimentar um recuo, mas não vai acabar. “Sempre vai ter uma estratégia como essa”, avisa. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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13 Engie: Marco Antonio Sureck entrega diretoria da empresa, Gabriel Mann dos Santos assumirá cargo

O diretor de Comercialização de Energia da Engie, Marco Antonio Amaral Sureck, renunciou ao cargo. Sua decisão foi comunicada ao conselho de administração da empresa na quarta-feira, 8 de agosto. Em seu lugar, assumirá Gabriel Mann dos Santos. Sureck ainda permanecerá no quadro da empresa até o fim do ano, quando fará a transição da pasta com seu sucessor. Mann tem experiência na área comercial e mais de 17 anos de vivência no setor elétrico brasileiro. Ele ingressou na companhia como trainee em 2001, na então subsidiária Gerasul, onde trabalhou no departamento de Desenvolvimento de Negócios, com foco em novos projetos de geração de energia, incluindo renováveis. Em 2009, assumiu a gerência do departamento de Comercialização de Energia. O novo diretor de Comercialização de Energia é mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC e possui MBA em Administração de Empresas pela Fundação Dom Cabral, em associação com a Kellog School of Management. Ele é graduado em engenharia mecânica pela UFSC e em administração de empresas pela Udesc. (Brasil Energia – 09.08.2018)

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14 Engie: Conversas sobre participação na TAG travam por liminar, diz CEO

A Engie Brasil Energia (EBE) comprou acesso à sala de informações sobre o processo de privatização da geradora paulista Cesp, cujo leilão está agendado pelo governo de São Paulo para 2 de outubro, disse em teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira o presidente da companhia, Eduardo Sattamini. “É um ativo interessante, a gente adquiriu o direito de olhar... temos avaliado internamente”, disse ele, ressaltando que ainda não há uma decisão sobre participação na licitação. Ele acrescentou ainda, após pergunta de uma analista, que conversas com a Petrobras sobre uma possível compra de participação na Transportadora Associada de Gás (TAG) foram paralisadas após uma liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski que proíbe privatizações sem prévia autorização legislativa. Segundo Sattamini, a Engie vê a possível compra da transportadora de gás como uma oportunidade que poderia gerar uma “rentabilidade significativa” para a companhia. (Reuters – 09.08.2018)

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15 JMM: BNDES subscreve R$ 126,4 mi em debêntures de projeto de transmissão

O BNDES informou nesta quinta-feira, 9 de agosto, que subscreveu 126.400 debêntures emitidas pela Transmissão José Maria de Macedo de Eletricidade (JMM), no valor de R$ 126,4 milhões. Os recursos são destinados ao projeto de implantação de cinco linhas de transmissão entre a região central da Bahia e o sudoeste do Piauí, seccionamento de uma linha de transmissão e ampliação de duas subestações. Segundo o BNDES, esta é a primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única, da JMM. Foram emitidas 395.000 debêntures, somando R$ 395 milhões, em um processo coordenado pelo Banco Bradesco BBI, das quais 32% foram subscritas pelo BNDES, no último dia 23 de julho, e as demais 68% por investidores privados. O banco informou ainda que, tendo em vista a baixa complexidade de operação e manutenção do projeto, a experiência de seu operador, a natureza estável e previsível das receitas, o estágio avançado de construção e a adequada capacidade de pagamento, a emissão alcançou rating AAA da Fitch. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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Leilões

1 BNDES: Alteração no modelo de financiamento eólico em leilão A-6 não limitará recursos para investimento

Após participar do Brazil Wind Power, a superintendente da área de energia do BNDES, Carla Primavera comentou sobre o próximo leilão de energia, do tipo A-6, marcado para 31 de agosto, que negociará contratos de novos empreendimentos com início de fornecimento previsto para 2024, ela contou que as condições de financiamento do banco serão as mesmas daquelas divulgadas no início do ano. “Como divulgamos as condições de apoio para o leilão no início do ano, o conhecimento delas já estão bem sedimentadas”, completou ela, acrescentando que o banco tem sido muito procurado pelos investidores. Questionada sobre o novo modelo de financiamento para projetos eólicos no mercado livre, sem contratos de longo prazo de compra e venda de energia e baseados em preços no mercado de curto prazo, Carla disse que espera fechar os primeiros contratos de empréstimos já neste ano. Segundo ela, não existe um limite de recursos do banco destinados a essa nova modalidade. “Como infraestrutura é prioritária para o BNDES, e o setor elétrico está inserido nessa ação, não existe nenhuma limitação de recursos”, completou Carla. (Valor Econômico – 09.08.2018)

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2 MME: Contratos por quantidade deverão elevar preço no A-6 em 5%

O MME estima que a mudança da forma de contratação da energia eólica nos leilões de energia nova poderá levar a um aumento de cerca de 5% nos valores médios dos lances dos empreendedores. A alteração que passará a valer a partir do certame A-6 agendado para o próximo dia 31 de agosto, demandará uma alteração na metodologia dos cálculos, estudos e ferramentas que as empresas possuem atualmente e que aplicavam quando a disputa era por CCEARs por disponibilidade. O secretário de Planejamento e de Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, citou um estudo do BNDES, como a referência para esse número. Em sua opinião, esse índice está em um patamar aceitável em função dessa alteração que será implantada a partir do leilão do final do mês. Porém, reconhece que esse efeito não será irrelevante para o mercado caso seja confirmado. Mas destacou as virtudes desse sistema a partir da adoção do preço horário, estimado para entrar em vigor em 2020, pois é necessário conhecer a curva de geração da fonte. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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3 ABEEólica: Alteração na forma de contratação eólica em leilões será desafio para o setor

Segundo estimativa do MME, após mudanças na forma de contratação da matriz eólica, o próximo leilão A-6, marcado para agosto, deverá apresentar um aumento de 5% nos valores médios dos lances. Na avaliação do presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Energia Eólica (ABEEólica), Renato Volponi, esse deverá ser um dos principais desafios do segmento a partir desse ano. Em sua opinião, empresas com sede fora do país deverão encontrar dificuldades para se adaptar a esta nova realidade que o ambiente de contratação regulada apresenta aos empreendedores. E ainda, que a entidade tem a preocupação sobre o entendimento dos agentes acerca dessas mudanças e que consigam calcular de forma assertiva os lances a serem ofertados no final do mês ante esse novo parâmetro de risco. “Já vimos empreendedores mais desavisados no passado e nos preocupamos que tenhamos lances errados que possam colocar o sistema em risco”, afirmou ele durante o painel de desafios da fonte eólica no Brasil, realizado durante o Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia com reduções nos níveis de todos os reservatórios do país, a região Sul apresentou a maior alteração do dia, 0,6%, que deixou o subsistema com 44,1% da capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos à última quarta-feira, 8 de agosto. A energia armazenada registra 8.855 MW mês e a ENA consta em 35% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 24,28% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os níveis baixaram 0,2% e os reservatórios operam com 33,1%. A energia armazenada indica 67.369 MW mês e a energia afluente foi para 89% da MLT. Furnas funciona com 25,93% e a UHE Nova Ponte registra 20,46%. No Norte o volume diminuiu 0,4%, ficando em 64,7%. A energia armazenada aponta 9.728 MW mês e a energia afluente está em 78% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 90,64%. Já o submercado Nordeste trabalha com 34,3% da capacidade de armazenamento, após recuo de 0,1%. A energia armazenada afere 17.755 MW mês no dia e a ENA segue em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 30,94% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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Inovação

1 ONS implanta a Reger, uma nova solução de gerenciamento de energia

A Rede de Gerenciamento de Energia (Reger), sistema de supervisão e controle utilizado pelo ONS, passará a contar, no segundo semestre, com um sistema chamado de hiperconvergente, que permite maior capacidade de armazenamento, tráfego de dados e capacidade computacional. A solução, executada pelo Cepel em parceria com a Siemens, deverá ser introduzida gradualmente pelos próximos dois anos, conforme explicou o pesquisador Ayru L. Oliveira Filho, gerente do projeto Reger pelo Cepel. Segundo ele, agora, o sistema pode ser atualizado de forma frequente para assegurar um ambiente seguro, flexível e adaptável às constantes mudanças do sistema elétrico, dando suporte à expansão da capacidade e ao desenvolvimento de novas funcionalidades. O cronograma de implantação do sistema prevê a migração de um centro por vez, com o início da instalação da solução na unidade do operador no Rio de Janeiro. O gerente de vendas da Siemens, parceira no projeto, Davi Gomes, ressalta que a digitalização dos processos é uma tendência mundial para redução dos custos e ampliação da eficiência nas operações. O Reger é composto por um conjunto de sistemas de supervisão e controle integrados, geograficamente distribuídos e redundantes, sincronizados em tempo real e capazes de suportar todas as funções que integram a principal missão do ONS, que é de fornecer controle e supervisão do funcionamento do sistema interligado nacional. (Brasil Energia – 09.08.2018)

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Meio Ambiente

1 Equatorial obtém licença para construção de LT do Lote 23

A Equatorial Energia obteve a Licença de Instalação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará para o seu projeto de linha de transmissão do lote 23, do leilão realizado em outubro de 2016. Segundo a companhia, a licença obtida corresponde a 3 dos 4 trechos que fazem jus às RAPs parciais, totalizando aproximadamente R$ 82 milhões. Fazem parte deste licenciamento a LT 500 kV Vila do Conde – Marituba e SE Marituba, 2 trechos de LTs 230 kV Guamá-Utinga e a subestação de Marituba (PA). Já o trecho restante, Maritubá-Castanhal, ainda se encontra em processo de análise. A empresa ressaltou que quando o empreendimento da SE Marituba entrar em operação comercial, cumprirá com todas obrigações junto aos RAPs parciais correspondentes, independentemente da conclusão integral do lote. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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2 PNUD: Maior parte da biomassa no Nordeste é de origem ilegal

O Nordeste tem até excesso de biomassa para atender a demanda energética domiciliar, comercial e industrial, mesmo em cenários dos mais otimistas de aumento do consumo, pelo menos até 2030. O único desafio é fazer com que a produção/uso de biomassas seja feita de modo legal e sustentável, o que não vem ocorrendo no momento. Esta é a principal conclusão de detalhado e ainda não publicado estudo do PNUD, que aborda a demanda e a oferta de biomassas para uso energético no Nordeste, com o fim de gerar projeções no período de 2015-2030. Embora tenha biomassas de diversos fontes no Nordeste, que podem ser exploradas legalmente e sem comprometer outros compromissos do país, o estudo constatou que a maioria das biomassas utilizadas se originam de madeiras nativas de cortes não-autorizados (caatinga e cerrado), de cajueiros gigantes substituídos por caju anão, de madeiras obtidas em áreas de reserva legal e de madeiras de algarobas obtidas dentro de Áreas de Preservação Permanente (APP). Da oferta potencial de biomassas projetada pelo estudo em 44,22 milhões de toneladas/ano, apenas pouco mais de 7 milhões de t/ano seriam consideradas legais pela estrutura do mercado atual de madeiras de plantio manejado, de reflorestamento (eucalipto e outras), de algarobas fora de APPs, de resíduos de biomassas, de palha de cana de açúcar e de podas de frutíferas diversas (caso as árvores continuem vivas ou sejam substituídas). Isso significa que o grosso do consumo atual (dentro de uma oferta real de 15,19 milhões de t/ano) é pela via errada. (Brasil Energia – 09.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Após uma década eólica tem desafios para enfrentar e crescer

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Energia Eólica, Renato Volponi, o Brasil vive um momento primordial para que possa realmente alcançar os compromissos assumidos ainda na COP-22, em Paris, de aumento das fontes renováveis não hídricas em sua matriz elétrica. Mesmo sendo um país que possui um posicionamento diferenciado ainda há muito a se fazer. Nesse sentido, enquanto o ACL ainda não tem as condições necessárias para que se torne uma forma de crescimento mais expressivo, os leilões no ambiente regulado acabam sendo a saída mais viável no momento. Este ano essa expansão poderá ficar em pouco mais de 1 GW ao somarmos os volumes contratados nos leilões A-4 e, principalmente, no A-6, cuja estimativa de demanda foi revelada pelo secretário de Planejamento e de Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo. O presidente da EPE, Reive Barros, lembrou que a demanda estimada pelo indústria estabelecida localmente é de 2 GW ao ano para que possa manter a cadeia de fornecimento. E que em um futuro próximo a fonte conquistará um espaço de 14% da matriz. Apesar da limitação que o governo atual possui em decorrência da proximidade do final do mandato, é possível definir uma agenda com base no PDE. Inclusive, destacou Azevedo, do MME, a pasta já vinha procurando desenvolver alguma sinalização para o ano seguinte, sem datas, mas com uma indicação de quantos leilões ocorreriam no período que está por vir. Inclusive, está em elaboração o plano para 2019 uma sugestão de agenda para o próximo governo que assumir o país. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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2 Casa dos Ventos: Agendado leilão de matriz eólica para o mercado livre

A Casa dos Ventos realiza amanhã (10/08) o leilão de venda de energia eólica de novos projetos, diretamente para os consumidores, no mercado livre. De acordo com o diretor financeiro da companhia, Ivan Hong, a iniciativa poderá gerar negócios além dos possíveis contratos negociados no leilão. “Foi uma publicidade boa, recebemos contatos de empresas interessadas em outros tipos de contratos, e até em autoprodução”, comenta o executivo. O leilão, observa, abre portas para negociação direta com grandes consumidores que desejam participar do negócio da geração, entrando com parte do equity no projeto, por exemplo. A companhia não divulga metas de volume de venda nem de preços par o leilão que será realizado amanhã. De acordo com Hong, até mesmo a localização dos projetos será definida a partir do resultado das negociações. O leilão, que negociará quatro produtos diferentes – por três anos, a partir de janeiro de 2020; por dois anos e meio, a partir de julho de 2020; por dez anos, a partir de janeiro de 2021; e por dez anos, a partir de janeiro de 2023 -, é o segundo realizado neste ano para negociar contratos de compra e venda de energia de novos projetos renováveis no mercado livre. (Brasil Energia – 09.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Distribuidoras de 12 estados lançam chamada pública para compra de gás

Distribuidoras de gás natural de 12 estados lançarão duas chamadas públicas em conjunto para compra de gás de novos supridores. Serão realizados dois processos: um envolvendo empresas do Centro-Sul do país e outro no Nordeste. No processo do Centro-Sul, cinco distribuidoras, localizadas na região Sul e nos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, farão uma chamada para comprar 10 milhões de m³/dia, conforme antecipou a Brasil Energia no dia 23/7. O objetivo é buscar diversificação de fontes, uma vez que todas elas são atendidas pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), com início do suprimento a partir de 2020. Os editais serão divulgados nos sites de cada distribuidora. Participam desse processo a Sulgás (RS), SCGás (SC), Compagas (PR), GasBrasiliano, que atende ao Noroeste de São Paulo, e a MSGás (MS). A ação foi decidida após estudos indicarem oportunidades de formatação conjunta de um edital e termo de referência para este fim. Devido à especificidade das características de cada distribuidora em relação a volumes e pontos de entrega, os editais são individuais para cada companhia. A modalidade de contratação de gás proveniente de novos supridores tem sido alternativa adotada pelas distribuidoras diante do reposicionamento estratégico da Petrobras – de desinvestimentos em ativos e saída do mercado de distribuição de gás natural. Os editais serão lançados nesta sexta-feira (10/8) e no próximo dia 14/8, respectivamente. (Brasil Energia – 09.08.2018)

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Grandes Consumidores

1 Indústria aumenta consumo de energia após greve dos caminhoneiros

Os setores mais impactados pela greve dos caminhoneiros apresentaram aumento na demanda energética em junho. É o que afirmam os dados da CCEE, que aponta as indústrias de madeira, papel e celulose, veículos, alimentos e bebidas como principais destaques da análise, com 4,9%, 4,8%, 2,3% e 1,7% respectivamente, representando cerca de 21,4% do consumo do ACL na CCEE. De acordo com o levantamento, houve aumento de 0,9% no consumo de energia em todo ao país ao longo de junho (60.394 MW médios x 59.835 MW médios), sendo que o Ambiente de Contratação Regulado – ACR registrou crescimento de 1,6% (42.393 MW médios s 41.720 MW médios) e o Ambiente de Contratação Livre – ACL uma queda de 0,6% (18.002 MW médios x 18.115 MW médios), números que já expurgam o efeito das migrações. No acumulado do ano, comparando o primeiro semestre de 2018 com o mesmo período do ano passado, o ACL cresceu cerca de 1%, com destaque para o setor de veículos, metalurgia e produtos de metal extração de minerais – metálicos e madeira, papel e celulose, com respectivos 2,2%, 6,2%, 3,7% e 2,5%. (Agência CanalEnergia – 09.08.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Vendas de supermercados e combustíveis perdem força no ano

O volume de vendas nos supermercados caiu 3,5% em relação a maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Isabella Nunes, gerente da coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, afirmou que, em maio, a greve dos caminhoneiros provocou uma queda mais generalizada no varejo, mas em junho o recuo se concentrou em supermercados e também nos combustíveis. “Em junho, houve um impacto forte em supermercados por causa da antecipação de compras que houve em maio. Naquele mês, as vendas do segmento aumentaram 0,9% ante abril. Nas primeiras semanas de junho, porém, o abastecimento dos supermercados não estava completamente restabelecido, o que também ajudou na queda das vendas. Ainda houve impacto da greve no setor”, afirmou. Os supermercados têm peso de cerca de 45,6% no varejo restrito. Quanto às vendas de combustíveis, que caíram 1,9% em junho, após recuo de 6,2% em maio, na série dessazonalizada, Isabella afirma que o segmento foi muito afetado pela greve em maio, mas já vinha numa trajetória de desaceleração por causa do aumento de preços nos últimos meses. Esse segmento tem peso de 11,8% no varejo. No acumulado do ano, as vendas de combustíveis caem 6% e, em 12 meses, recuam 4,5%. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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2 IBGE: Varejo ampliado cresceu 2,5% em junho

Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, o varejo ampliado — que inclui veículos e materiais de construção —, as vendas aumentaram 2,5% em junho, na comparação com maio, feitos os ajustes sazonais. O IBGE revisou o dado de maio, mês afetado pela greve dos caminhoneiros, de queda de 4,9% para recuo de 5,1%. Comparado a junho do ano passado, o volume de vendas do ampliado aumentou 3,7%. Com isso, o setor acumula alta de 5,8% no ano e de 6,7% em 12 meses. A receita do varejo ampliado cresceu 3,4% em junho, ante maio, feito o ajuste sazonal, e aumentou 6,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As vendas de veículos subiram 16% em junho, na série dessazonalizada, após terem caído 16% no mês anterior. Já as vendas de materiais de construção aumentaram 11,6%, após queda de 9% no mês anterior. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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3 IBGE: Vendas no varejo restrito caem 0,3% em junho

O volume de vendas no varejo restrito – que exclui veículos e materiais de construção – caiu 0,3% em junho, ante maio, feitos os ajustes sazonais, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O desempenho foi pior que a média das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de aumento de 0,1% ante maio. O intervalo das estimativas era bem amplo, no entanto: ia de -0,8% a +2%, com metade delas no campo negativo e as demais entre estabilidade e alta. A queda nas vendas ocorre após o recuo de 1,2% do setor em maio, ante abril, resultado revisado de um recuo de 0,6%. Com isso, a greve dos caminhoneiros pode ter tido um impacto maior no varejo do que o esperado anteriormente. De acordo com a PMC, as vendas do varejo restrito aumentaram 1,5% na comparação com junho do ano passado. O setor acumula alta de 2,9% no primeiro semestre e de 3,6% em 12 meses. O varejo teve um desempenho pior que a indústria, que depois de cair 11% em maio por causa da paralisação dos caminhoneiros, subiu 13,1% em junho, superando por 0,7% o nível visto em abril, segundo dados do IBGE divulgados na semana passada. Nesta sexta-feira, o IBGE também informou a receita nominal do varejo restrito, que subiu 0,6% ante maio, feito o ajuste sazonal, e cresceu 5,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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4 FGV: IGP-M fica em 0,70% na primeira prévia de agosto

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,70% no chamado primeiro decêndio de agosto, variação acima da apurada no mesmo período em julho, quando havia subido 0,41%, informou a FGV nesta sexta-feira. Essa prévia foi calculada comparando os preços coletados entre 21 a 31 de julho com os do período de 21 de junho a 20 de julho deste ano. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,03% no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês de julho, o índice havia sido de 0,34%. Representando 30% dos IGPs, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,07% no primeiro decêndio de agosto, ante 0,39% no mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,41% no primeiro decêndio de agosto. No mês anterior, esse índice havia subido 0,91%. (Valor Econômico – 10.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$ 3,8023, com variação de +0,34% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$3,8324 - com variação de +0,79% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h no valor de R$3,8524 variando +0,52% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.08.2018 e 10.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SALES, Claudio; HOCHSTETLER, Richard. "Soluções para crise da geração hidrelétrica". Valor Econômico. 10 de agosto de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 HOLTZ, Abel. “Hidrologia, Preços e Atualização do Modelo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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