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IFE: nº 4.535 - 17 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL apresenta resultados de P&D "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" na EDP e na CCEE
2 Aneel e agências reguladoras estaduais debatem fiscalização dos serviços de energia elétrica
3 MME aprova projetos de CGHs junto ao Reidi
4 Artigo de Sandro Saggiorato (Electra Energy): “Preço Horário Sem Traumas”

Empresas
1 Eletrobras: Carlos Marun afirma que estudos para capitalizar a estatal serão mantidos
2 Eletrobras: Indicações políticas travam privatização no Congresso
3 Comissão especial discute privatização da Eletrobras com presidente da estatal
4 Novo diretor-geral brasileiro de Itaipu prega a continuidade do trabalho
5 Energisa: Elétrica tem aval do Cade para possível aquisição da Eletropaulo
6 Eletropaulo: Neoenergia consegue vantagem em relação à oferta de ações
7 Cesp: Edital de privatização deve sair em meados de maio
8 Furnas: Elétrica recebe propostas para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

9 CPFL Paulista: Distribuidora investiu mais de R$ 22mi na rede elétrica de Araraquara durante 2017

10 Cemig: Campanha solidária destina R$ 2mi para instituições beneficentes

11 WEG: Fabricante tem estimativa de R$ 296mi para o lucro líquido

Leilões
1 EPE: revisão das Instruções para Cadastramento e Habilitação Técnica de Empreendimentos Termelétricos
2 Novas regras podem dificultar participação térmica no leilão A-6, diz consultoria

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Consumo de energia no país cresce 2% em março
3 EPE disponibiliza o primeiro Caderno de Demanda de Eletricidade

Energias Renováveis
1 Eólicas adicionaram 2,03 GW de capacidade instalada em 2017
2 Cemig fará leilão para compra de energia eólica e solar
3 Huawei irá fornecer 75 MW de inversores solares a AES Tietê

4 Canadian Solar conclui venda de parque solar em MG para espanhola GPG

5 Espanhola Iberdrola intensifica expansão com renováveis

6 Tecsis corre atrás de negócios para viabilizar recuperação financeira

Gás e Termelétricas
1 Governo trabalha em novo desenho para a área nuclear, afirma Moreira
2 Tarifa da usina nuclear de Angra 3 é desafio para Moreira
3 GE anuncia contrato de US$300 mi com Petrobras para manutenção em termelétricas
4 Eneva conclui aquisição de totalidade de Pecém II
5 Ceará é o primeiro estado a ter biogás injetado nos gasodutos da distribuidora estadual

Economia Brasileira
1 FMI: Relatório aponta crescimento maior para o Brasil neste ano e em 2019
2 Revisão de benefícios sociais pode gerar economia superior a R$ 20 bi até 2019

3 IPC-Fipe tem baixa de 0,01% na segunda prévia de abril
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: YPF projeta ser o terceiro maior gerador de eletricidade

Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. “Caderno de Demanda de Eletricidade - Ano I, Número 1”. Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Brasília, abril de 2018.
2 ABEEÓLICA. “Boletim Anual de Geracao 2017”. ABEEólica. São Paulo, abril de 2018.

3 SAGGIORATO, Sandro. “Preço Horário Sem Traumas”. Agência CanalEnergia. Curitiba, 12 de abril de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL apresenta resultados de P&D "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" na EDP e na CCEE

O GESEL fará mais duas apresentações, nesta quarta-feira, dia 18 de abril, para apresentação dos resultados de um Projeto de P&D que vem desenvolvendo, no âmbito do programa de P&D da ANEEL, intitulado "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" – desenvolvido em parceria com o Grupo Energisa. Desta vez, as palestras serão na sede da EDP e na CCEE, em São Paulo. O Grupo mostrará que, após a mensuração dos impactos da geração distribuída (GD) sobre o setor de distribuição e da análise da experiências internacionais em cinco estados Norte Americanos e países europeus, foram conjecturadas pelos pesquisadores inovações regulatórias para mitigar impactos negativos sobre o equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras. As principais inovações regulatórias foram modeladas no simulador financeiro desenvolvido no projeto com vistas a quantificar a efetividade de suas respectivas implementações tendo como foco analítico em concessionárias do Grupo Energisa. As análises dos impactos foram realizadas também sobre os consumidores não adotantes de sistemas fotovoltaicos e da arrecadação de tributos pelo governo. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2018)

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2 Aneel e agências reguladoras estaduais debatem fiscalização dos serviços de energia elétrica

Entre os dias 18 e 20 de abril, a Aneel realiza em Fortaleza a 5ª edição anual do Encontro Nacional dos Fiscais da Distribuição, em parceria com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará. A ação é voltada para agências estaduais conveniadas com a Aneel, que fiscalizam os serviços de energia elétrica em seus estados por meio de delegação. O encontro visa padronizar procedimentos, nivelar informações do setor de distribuição de energia elétrica, e discutir a aplicação da nova metodologia de fiscalização, o planejamento anual e a execução orçamentária. Cada reguladora estadual contemplada pelo convênio de descentralização tem a oportunidade de receber uma edição do Enafid em seu estado, a cada dois anos. O objetivo é aperfeiçoar a fiscalização e fomentar o diálogo entre as agências estaduais. (Aneel – 16.04.2018)

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3 MME aprova projetos de CGHs junto ao Reidi

O MME autorizou nesta segunda-feira, 16 de abril, o enquadramento ao Reidi de quatro projetos relativos a geração de energia elétrica por meio de centrais de geração hidrelétrica. O primeiro é de titularidade da Faxinal Geração de Energia Ltda e corresponde a Licença de Instalação nº 483, de 27 de setembro de 2017, emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental para a CGH Faxinal. O segundo é relativo a CGH Arabutã, que recebeu a Licença Ambiental de Instalação nº 10388, de 21 de dezembro de 2017, emitida pela Fundação do Meio Ambiente – FATMA. Já os outros dois são de posse das SPEs Marombas I e II, das CGHs de mesmo nome, que obtiveram a Licença Ambiental de Instalação nº 10.091, de 14 de dezembro de 2017, emitida pela FATMA. O MME também deu provimento à solicitação da Energybras Energias Renováveis Ltda pelo Projeto de Geração de Energia Elétrica da UFV Fazenda Esmeralda. Por fim, também foi acatado o projeto de transmissão do lote 10 do leilão nº 2 de 2017 da Aneel, sob titularidade da BRE Implantação de Sistemas de Transmissão Elétrica Sociedade de Propósito Específico Ltda. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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4 Artigo de Sandro Saggiorato (Electra Energy): “Preço Horário Sem Traumas”

Em artigo publicado no site Canal Energia, Sandro Saggiorato, gerente de risco de mercado de energia da Electra Energy, trata da implementação do PLD em etapa horária. Segundo o autor, “a nova metodologia deve entrar em vigor efetivamente apenas no próximo ano. Até lá, a grande dúvida é até que ponto será possível equacionar a flexibilidade hoje exigida na operação do sistema com a nova metodologia de precificação da energia sem traumas adicionais no setor”. Ele conclui que “há muitas dúvidas sem resposta e dificuldades para implantação podem ser esperadas. O desafio é significativo: em meio a tantos problemas de alta gravidade vividos no setor elétrico nos últimos anos, temos de fazer com que o processo de implantação do preço horário seja o menos traumático possível”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Carlos Marun afirma que estudos para capitalizar a estatal serão mantidos

Depois da polêmica envolvendo o decreto que incluirá a Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização [PND], o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse ontem que o governo elaborará "um dispositivo" para deixar claro que contratará os estudos para a capitalização da Eletrobras. Segundo Marun, não há qualquer tentativa de suplantar ou ultrapassar a posição do Congresso Nacional a respeito do assunto e que esse processo só será iniciado com o aval do Legislativo. "Falamos sobre a Eletrobras, para que seja elaborado algum tipo de dispositivo - decreto ou algo semelhante - que deixe claro que o objetivo é a continuação das avaliações e dos estudos visando à capitalização da Eletrobras e não qualquer tentativa de, digamos, suplantar ultrapassarmos a posição do congresso nacional a respeito do assunto", disse ele, depois de reunião com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, na sede do ministério. Na semana passada, o governo abriu uma polêmica com o Congresso depois de o novo ministro do MME, Moreira Franco, afirmar que publicaria um decreto incluindo a Eletrobras no PND. As afirmações de Moreira causaram reação entre parlamentares - inclusive do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia - e o documento não foi publicado. Os parlamentares esperavam uma MP que serviria apenas para contratar os serviços jurídicos que embasariam a diluição do capital da empresa, mas sem iniciar a venda de ações, o que ocorreria após o Congresso discutir o assunto por PL. Marun afirmou que a expectativa é que a capitalização da Eletrobras ocorra no primeiro semestre. (Valor Econômico – 17.04.2018)

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2 Eletrobras: Indicações políticas travam privatização no Congresso

A privatização da Eletrobras, anunciada como a maior prioridade do presidente Michel Temer nesta reta final do mandato, enfrenta uma enorme resistência no Congresso Nacional, mesmo entre parlamentares da base aliada do governo. Embora quase nenhum político se declare abertamente contra a desestatização da empresa, vários apresentam restrições ao projeto, principalmente relacionadas às subsidiárias da estatal que atuam em suas regiões. Maior empresa de energia do País, a Eletrobras sempre atraiu o interesse da classe política. Os parlamentares usam seus apadrinhados para conceder favores que podem render votos, como obras em ritmo acelerado nos lugares em que estão seus eleitores ou patrocínio de eventos esportivos e culturais com recursos das estatais. Nos casos mais extremos, há os esquemas de corrupção e de financiamento irregular de campanhas, como os investigados pela Operação Lava Jato em Angra Levantamento feito com fontes que acompanham as negociações no Congresso mostra que os partidos da base, especialmente o MDB, continuam a ter influência na escolha dos executivos das subsidiárias, mesmo após a entrada em vigor da Lei das Estatais, criada para blindar as empresas públicas de indicações políticas. Em 13 das principais empresas do grupo, os dirigentes têm currículo e experiência na área, como exige a nova lei, mas foram “apadrinhados” por deputados e senadores do MDB, DEM, PP, PSB, PSDB e PSD. (O Estado de São Paulo – 17.04.2018)

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3 Comissão especial discute privatização da Eletrobras com presidente da estatal

A comissão especial que analisa o projeto de privatização da Eletrobras [PL 9463/18] ouve nesta terça-feira, 17/04, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr. O convite foi aprovado na semana passada após acordo fechado entre o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta [PRB-PB], o relator, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA] e membros da oposição. O presidente da empresa foi convidado a pedido do relator. A audiência será realizada a partir das 14h30 em plenário a definir.Na quarta-feira, 18/04, a comissão ouvirá:- o conselheiro de Administração da Cemig e ex-presidente da Aneel, Hubner; - a representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários Fabíola Antezana; - o economista do Dieese Gustavo Teixeira; - o professor da Universidade Federal de Mato Grosso Dorival Gonçalves Júnior; - o professor da Universidade Federal de Minas Gerais Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira; - o doutor em Direito Público da Universidade Federal do Pará Luiz Alberto Rocha; - e o presidente do Confea, Joel Kruger. Essa audiência, proposta pela deputada Luciana Santos [PCdoB-PE] será realizada no plenário 10 a partir das 14h30. O projeto de privatização da Eletrobras é uma das principais pautas do governo na Câmara dos Deputados. (Agência Brasil Energia – 16.04.2018)

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4 Novo diretor-geral brasileiro de Itaipu prega a continuidade do trabalho

A palavra de ordem no lado brasileiro da Itaipu Binacional é continuidade. No foco das ações estão o programa de modernização das unidades de geração e a preparação dos estudos que auxiliarão na hora de discutir o que acontecerá no pós-2023, em referência ao final do Anexo C do Tratado de Itaipu no que tange à cessão da energia excedente da hidrelétrica que não é utilizada pelo Paraguai para o Brasil. Segundo Marcos Stamm, o executivo que assumiu na última sexta-feira, 13 de abril, o posto de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional no lugar de Luiz Fernando Vianna, seu papel à frente dos trabalhos será pautado visando esses dois caminhos. A modernização, comentou ele, é fundamental para a manutenção das operações em alto nível da produção da central. Ao final de março a UHE registrou o recorde de geração de energia em toda a sua história de 34 anos de operação comercial. Assim como também o recorde de geração mensal no último mês com 9,8 milhões de MWh. Outro tema sensível e que está em andamento são os estudos para subsidiar as discussões para a revisão do tratado de Itaipu que teve início na gestão de Vianna. As discussões ocorrem em nível federal por se tratar de um acordo internacional e envolver o Ministério de Relações Exteriores. Nesse sentido, as equipes técnicas dos dois lados estão trabalhando em paralelo a dois processos importantes nos dois países. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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5 Energisa: Elétrica tem aval do Cade para possível aquisição da Eletropaulo

A Energisa recebeu aval do Cade, sem restrições, para uma eventual aquisição do controle da Eletropaulo, responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana de São Paulo, de acordo com comunicado da companhia ao mercado. A Energisa, que controla nove distribuidoras de energia e atua também em transmissão, anunciou em 05/04 uma oferta para aquisição do controle da Eletropaulo que pode envolver um desembolso de até R$ 3,24bi. Em seu parecer sobre a operação, o Cade entendeu que uma possível compra da Eletropaulo pela Energisa “não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial”, principalmente porque as empresas operam em áreas de concessão distintas e são sujeitas à regulação da Aneel. (Reuters – 16.04.2018)

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6 Eletropaulo: Neoenergia consegue vantagem em relação à oferta de ações

A Neoenergia, conseguiu uma vantagem significativa na acirrada disputa pelo controle da Eletropaulo, ao fechar um acordo para ancorar uma oferta primária de ações de no mínimo R$ 1,5bi preparada pela distribuidora paulista. O preço acertado por ação, de R$ 25,51, representa prêmio de 16% em relação ao fechamento de ontem, de R$ 22, e levaria o valor total da companhia no mercado a R$ 5,7bi. Com o acordo, a Neoenergia deixou para trás as concorrentes Enel e Energisa, que já chegaram a colocar propostas na mesa, mas em valores inferiores. Além do preço mais atrativo, as condições impostas pela Neoenergia também foram bem recebidas pela Eletropaulo. A Neoenergia não impôs limitações relacionadas ao endividamento da companhia. A Eletropaulo vai utilizar os recursos para fortalecer sua estrutura de capital, melhorar o perfil de endividamento, além de investir em melhorias operacionais, que já constam em seu plano de investimentos e reestruturação que está sendo implementado. No cronograma previsto pela distribuidora, a precificação da oferta deve acontecer até 27/04. Ao ancorar a OPA, a Neoenergia vai se comprometer a levar 100% das ações que serão emitidas, caso o procedimento de coleta de informações de investimento não chegue ao valor previsto. Se ficar no preço, a espanhola poderá levar até 80% das ações colocadas no mercado, depois que os atuais acionistas exercerem - ou não - o direito de preferência de subscrição na oferta. Se a demanda puxar os preços para cima, a Eletropaulo poderá levantar mais do que o R$ 1,5bi previsto. A intenção da Neoenergia, é de superar o percentual de 30% das ações da Eletropaulo, o que a obrigaria a lançar uma OPA ao mesmo preço pago na emissão primária, de acordo com as regras do estatuto da distribuidora de energia. Se a Neoenergia comprar as 58,8mi de ações ordinárias que serão emitidas na operação, ao preço de R$ 25,1, atingirá 26% do capital da companhia, já considerando a diluição dos atuais sócios. Outra forma de superar os 30% seria adquirindo as ações da AES. (Valor Econômico – 17.04.2018)

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7 Cesp: Edital de privatização deve sair em meados de maio

Definida a outorga que será cobrada pela União para a renovação da concessão da hidrelétrica de Porto Primavera, o governo do Estado de São Paulo está fazendo os últimos ajustes na modelagem da privatização da Cesp. O edital da operação, com o novo preço por ação, deve sair em meados de maio. O governo paulista ainda precisa decidir se vai compartilhar potenciais riscos e ganhos com o futuro controlador da Cesp, o que reduziria o risco do ativo e fomentaria maior competição pela companhia. Para isso, é necessário consultar órgãos de controle, como [TCE] e a Controladoria-Geral do Estado [CGE] de São Paulo. Uma fonte próxima da situação disse que o interesse do mercado ficou “mais quente” recentemente, especialmente depois da definição da outorga que será cobrada pela extensão da concessão de Porto Primavera por 20 anos adicionais, de R$ 1,098bi. Pelo contrato atual, a concessão vence em 2028 Há um entendimento no governo de que o preço por ação da companhia, fixado em R$ 16,80 na tentativa de privatização do ano passado, vai precisar sofrer uma redução para garantir a atratividade do leilão. Em 2017, o leilão foi suspenso poucos dias antes da data marcada, pela falta de interessados na estatal paulista. O novo preço, porém, depende da decisão do governo sobre compartilhar ou não os riscos da companhia com o comprador. Em um dos cenários, o governo paulista iria dividir com o comprador da Cesp os possíveis ganhos com as indenizações pleiteadas pela companhia junto à União, na casa de R$ 10bi, e consideradas “controversas.” Se os recursos se concretizarem no futuro, o novo dono da Cesp teria direito a uma parte, e a outra ficaria com os atuais sócios [governo e minoritários]. Ao mesmo tempo, o governo paulista também iria compartilhar com o comprador os riscos referentes a diversos passivos não provisionados, que somavam R$ 9,5bi no fim do ano passado, e se referem a ações na Justiça. Esse é o cenário que daria maior probabilidade de competição no leilão de privatização, possivelmente com pagamento de ágio pelo vencedor. (Valor Econômico – 16.04.2018)

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8 Furnas: Elétrica recebe propostas para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

Furnas abriu chamada pública para instituições interessadas em apresentar projetos de PDI. O prazo para envio das propostas vai até 24/04 o objetivo é estimular a criação de iniciativas voltadas para temas como eficiência energética, fontes alternativas de energia, armazenamento de energia e hibridização, usinas que podem gerar energia de duas fontes diferentes ao mesmo tempo. Os projetos apresentados devem ser de interesse público, isto é, seu resultado deve contribuir para a modicidade tarifária, a melhoria da qualidade do fornecimento de energia, o aumento da segurança dos empreendimentos ou a sustentabilidade socioambiental. A realização das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação envolvem risco tecnológico para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador.As propostas deverão conter ações de desenvolvimento de novas atividades sócio-ambientais de geração de renda e/ou emprego e que preservem o meio ambiente.De 2011 a novembro de 2017, a companhia investiu cerca de R$ 234mi nestas iniciativas e acrescentará, nos próximos anos, novos projetos que serão selecionados pelas chamadas públicas. (Ambiente Energia – 16.04.2018)

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9 CPFL Paulista: Distribuidora investiu mais de R$ 22mi na rede elétrica de Araraquara durante 2017

A CPFL Paulista [SP] informou que durante o ano passado foram aplicados R$ 22,2 mi na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico de Araraquara. O aporte representa um crescimento de 100% em relação a 2016, contribuindo para melhorar o serviço prestado aos 110 mil consumidores atendidos no município. A ideia da distribuidora é acompanhar o crescimento do mercado e garantir a qualidade dos serviços na cidade. Para tal foram destinados R$ 9,1mi na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, tornando a rede elétrica da região mais flexível e confiável. Já em manutenção e melhorias na rede elétrica foram dedicados cerca de R$ 8mi. Deste montante, a concessionária reservou R$ 5,8mi para ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos angariaram R$ 2,3mi. Do valor total, outros R$ 4,2mi foram aplicados em ligação de novos consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e ampliação da rede elétrica. Tal fator possibilitou o acréscimo de novos 2,2 mil clientes residenciais, comerciais e industriais ao sistema de distribuição da companhia. A empresa também destinou R$ 582 mil no desenvolvimento de projetos especiais, que consistem em planos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e em projetos focados em Smart Grid [redes inteligentes]. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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10 Cemig: Campanha solidária destina R$ 2mi para instituições beneficentes

Segundo as leis federais, empresas podem destinar 1% do seu Imposto de Renda a instituições de bem-estar social. Mas o que muitos não sabem é que qualquer pessoa física que declare seus tributos pelo modelo completo pode dedicar até 6% do valor devido aos Fundos da Infância e do Adolescente [FIAs]. Algumas instituições, atentas a este desconhecimento por parte de seus colaboradores, buscam conscientizar e incentiva-los sobre a destinação do IR devido. Um dos exemplos é o Programa “AI6% – Formando Cidadãos”, da Cemig, que através do Imposto contribui com centenas de entidades beneficentes. A última campanha da concessionária envolveu a participação de 1.759 funcionários, que angariou recursos para 96 municípios, beneficiando 184 instituições. O valor total destinado pelos empregados foi de R$ 1,1m e o aportado pela empresa foi de R$ 917 mil. Ao todo, foram destinados cerca de R$ 2mi para atendimento a aproximadamente 25 mil crianças e adolescentes. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Humano da Presidência da República, o Programa AI6% está entre os maiores fornecedores de recursos aos FIAs do Estado de Minas Gerais. Em alguns dos municípios mineiros de menor Índice de Desenvolvimento Humano, que participam do Programa, como Águas Formosas, São Gonçalo do Abaeté e Pimenta, a contribuição aos Fundos chega a patamares superiores a 90% dos recursos arrecadados. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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11 WEG: Fabricante tem estimativa de R$ 296mi para o lucro líquido

A contabilização dos resultados de novas empresas após aquisição, a entrega de projetos de energia solar e o impulso do câmbio desvalorizado provavelmente ajudaram a fabricante de motores elétricos e outras máquinas WEG a crescer no primeiro trimestre. Foram compiladas as expectativas de BTG Pactual, Itaú BBA e J.P. Morgan. A média dos cálculos aponta para aumento em todas as linhas do balanço, apesar de certo encolhimento das margens. A área de transformadores pode ter causado a redução na rentabilidade. O lucro líquido é aguardado em R$ 296mi, avanço de 15%. (Valor Econômico – 17.04.2018)

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Leilões

1 EPE: revisão das Instruções para Cadastramento e Habilitação Técnica de Empreendimentos Termelétricos

A EPE publicou revisão das Instruções para Solicitação de Cadastramento e Habilitação Técnica com vistas à participação nos Leilões de Energia Elétrica para empreendimentos Termelétricos. A nova versão traz atualizações e alterações necessárias para melhoria do processo de Habilitação Técnica. Dentre as atualizações, destaca-se ajustes na documentação relativa à Outorga do Uso de Água e do Relatório de Comprovação de Combustível e Produção de Energia. Também foram incluídas informações acerca da documentação exigível para emissão do Parecer da ANP. (EPE – 16.04.2018)

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2 Novas regras podem dificultar participação térmica no leilão A-6, diz consultoria

Um dos pontos previstos nas diretrizes do leilão A-6 pode alongar o tempo de negociação de contratos de térmicas a gás natural e até dificultar a participação de determinados projetos. Trata-se exigência de comprovação da viabilidade do fornecimento de gás envolvendo toda a cadeia. Para a diretora da Exergia Consultoria e Projetos, Cynthia Silveira, esse é um filtro mais explícito para selecionar os empreendimentos que podem participar. Ela disse que isso exigirá dos participantes um esforço para demonstrar contratos que levem em conta toda a cadeia de fornecimento dos projetos e não apenas acordos relativos ao suprimento do gás. Pelas diretrizes divulgadas no último dia 6/4, diferente do que era exigido nos leilões anteriores, a disponibilidade do gás deverá levar em conta documento emitido pela ANP que comprove a viabilidade do fornecimento contemplando toda a cadeia, desde a origem do gás até a chegada à térmica. Antes, o que era pedido era um documento da agência reguladora que analisava o compromisso de compra e venda de combustível ou contrato preliminar celebrado entre o agente, a concessionária de gás e o efetivo fornecedor do insumo. Além disso, a exemplo do que ocorreu no A-6 do ano passado, o governo decidiu manter a inflexibilidade de 50% como parâmetro de habilitação para as termelétricas a gás, permitindo geração na base. Ficou decidido também que podem ser usados valores mensais de inflexibilidade sazonal, desde que obedeçam aos 50% ao ano. Não serão habilitadas térmicas cujo CVU seja maior do que R$ 280 por MWh. Para a executiva da Exergia, o governo deveria ser mais assertivo em expor nas regras da concorrência a geração de térmicas na base. Cynthia diz que muitas termelétricas hoje acabam gerando por mais tempo por conta do baixo nível dos reservatórios, principalmente no Nordeste. A especialista lembra, ainda, que usinas que hoje operam na base, amparadas pelo PPT estarão descontratadas em 2022. (Agência Brasil Energia – 16.04.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia hidrologicamente favorável, os níveis no Sul apresentaram crescimento de 0,4% em relação ao dia anterior, e os reservatórios operam com 70,1% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 15 de abril. A energia armazenada foi para 14.083 MW mês e a energia afluente está em 122% da MLT. A hidrelétrica de Passo Fundo opera com 56,75% da capacidade. No subsistema Norte o aumento foi de 0,5% nos níveis, e os reservatórios encontram-se com volume de 67,6%. A energia armazenada está em 10.252 MW mês e a ENA indica 61% da MLT. A usina de Tucuruí trabalha com 99,69% do subsistema. Na região Sudeste/Centro-Oeste o volume do subsistema ficou em 44,1%, após elevação de 0,2%. A energia armazenada registra 89.629 MW mês e a energia afluente em 86% da MLT. Furnas opera com 33,18% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 23,32%. O submercado Nordeste contou com crescimento de 0,1%, deixando os níveis em 39,5%. A energia armazenada apresenta 20.477 MW mês no dia e a energia afluente consta em 56% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 37,08% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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2 ONS: Consumo de energia no país cresce 2% em março

A carga de energia no SIN totalizou 70.414 MW médios em março, com alta de 2% em relação a igual período do ano passado, informou nesta segunda feira o ONS. Em relação a fevereiro deste ano, o resultado foi um aumento de 2,7% da carga. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em março, a carga cresceu 0,6% ante igual período anterior. “O comportamento da carga de energia é afetado diretamente pelo desempenho da economia, que vem mantendo uma trajetória de recuperação, ainda que modesta”, afirmou o ONS, no boletim referente a março. Com relação ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior do país em consumo de energia, a carga verificada no terceiro mês do ano cresceu 3,1% ante igual período anterior, totalizando 41.793 MW médios. Segundo o operador, o resultado se deve à melhora de alguns indicadores da economia e à ocorrência de temperaturas superiores às verificadas em março do ano passado. No Sul, a carga registrou ligeiro aumento, de 0,7%, na mesma comparação, alcançando 12.091 MW médios em março deste ano. No Nordeste, apresentou queda de 0,8%, totalizando 10.899 MW médios no terceiro mês de 2018. A queda da carga no Nordeste, explicou o ONS, foi motivada pela redução temporária do uso de um consumidor industrial localizado na região. Com relação ao Norte, a carga em março deste ano foi de 5.632 MW médios, com alta de 2,4% em comparação com igual período de 2017. O desempenho favorável deve-se ao comportamento de consumo de grandes indústrias da região, que respondem por 30% da carga do subsistema. (Valor Econômico – 16.04.2018)

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3 EPE disponibiliza o primeiro Caderno de Demanda de Eletricidade

Os estudos de demanda do Caderno de Demanda de Eletricidade da EPE foram balizados por três cenários econômicos, descritos no Caderno de Economia - Número 1, publicado em fevereiro de 2018: referência e alternativos inferior e superior. Entre as perspectivas setoriais, um segmento industrial com grande destaque nos três cenários é o de celulose, mas seu impacto no consumo na rede é baixo, pois tem alto potencial de autoprodução a partir da lixívia. Não há perspectiva de aumento da capacidade instalada de alumínio primário, mas a retomada parcial da utilização da capacidade instalada atual prevista nos três cenários gera grande impacto no consumo de eletricidade na rede. Após um período de estagnação do consumo brasileiro de eletricidade na rede, que em 2017 chegou a nível semelhante ao de 2013, espera-que cresça à taxa de 3,6% anuais até 2032. No cenário alternativo inferior, espera-se um ritmo de crescimento da atividade econômica mais lento, mas ainda assim o consumo na rede tem incremento de 3,1% anuais. Já no cenário alternativo superior, a economia mais aquecida mostra maior necessidade de eletricidade, refletida na taxa de 3,9% ao ano do consumo na rede. No que se refere ao comportamento da elasticidade-renda da economia brasileira, espera-se que, para níveis inferiores de incremento do PIB, sejam atingidos níveis superiores deste indicador e, quanto maior o crescimento da economia, observem-se valores menores da elasticidade-renda. Esta expectativa é refletida nos resultados atingidos para os três cenários adotados neste estudo: referência (elasticidade-renda de 1,23) e alternativos inferior (1,44) e superior (1,13). Para ler o Caderno de Demanda de Eletricidade na íntegra, clique aqui. (EPE – 16.04.2018)

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Energias Renováveis

1 Eólicas adicionaram 2,03 GW de capacidade instalada em 2017

A fonte eólica terminou o ano de 2017 instalando 2,03 GW e com uma capacidade total acumulada de 12,77 GW. Os números estão no Boletim Anual de Geração Eólica 2017, publicado pela Associação Brasileira de Energia Elétrica. O informativo mostra que essa capacidade total é formada por 12,41 GW de parques em operação comercial, 0,26 GW de operação em teste e 0,098 GW de parques aptos a operar. Os investimentos na fonte chegaram a US$ 3,57 bi no ano passado, menos que os US$ 4,35 bi de 2016. O valor de 20174 foi responsável por 58% dos investimentos realizados em renováveis. De 2010 a 2017, foram investidos US$ 32 bi, segundo a BNEF. O fator de capacidade médio dos parques eólicos brasileiros em 2017 foi de 42,9%. A geração ficou em 42,25 TWh de energia eólica ao longo de 2017, sendo que 62,52% da geração foi realizada no período de safra dos ventos, de julho a dezembro. Na comparação com 2016, a produção dos ventos foi superior em 27,45%. A geração média do ano passado chegou a 4.815,3 MW médios e o recorde foi em setembro, quando a geração atingiu a marca de 7.156,5 MW médios. Nos estados, o PI está na liderança, com 528,2 MW e 19 parques eólicos. BA vem logo em seguida, com 517,1 MW e 20 parques. O RN aparece em terceiro, com 259,3 MW e 10 parques. O MA teve os seus primeiros parques eólicos em operação em 2017, que somam 220,8 MW em oito parques. Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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2 Cemig fará leilão para compra de energia eólica e solar

Para tentar compensar um pouco sua perda de capacidade em geração, a estatal de energia elétrica de Minas Gerais, a Cemig, vai realizar no próximo mês um leilão para adquirir energia eólica e solar. O objetivo é revender essa energia somente no mercado livre. Será o primeiro leilão desse tipo da Cemig. “Esse leilão não vai substituir a perda das concessões que tivemos no ano passado de quatro grandes usinas hidrelétricas”, disse, ao Valor, Marcos Aurélio Alvarenga Pimentel Júnior, superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da estatal. Em setembro de 2017, as usinas de Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande foram leiloadas e suas concessões passaram das mãos da companhia mineira para grupos da China, França e Itália. A Cemig vinha tentando na Justiça manter o controle sobre as hidrelétricas, alegando que tinha direito à renovação dos contratos. Sem elas, a estatal perdeu 30% do que era então sua capacidade de geração. A Cemig tem, hoje, capacidade de 5,5 MW. O leilão está marcado para 16 de maio e poderão participar as empresas que foram habilitadas no leilão A-4 também de energia eólica e solar realizado pelo governo federal no início do mês. A Cemig diz que estarão aptas a participar companhias com projetos solares ou eólicos nas região Sul, Sudeste e Nordeste. “Vimos que os preços estão competitivos e a possibilidade de comprar e vender esse tipo de energia no mercado livre”, diz Pimentel. (Valor Econômico – 16.04.2018)

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3 Huawei irá fornecer 75 MW de inversores solares a AES Tietê

A Huawei informou na última sexta-feira, 13 de abril, que irá fornecer 75 MW de inversores solares do tipo string à AES Tietê. Segundo a multinacional chinesa, este será o primeiro projeto solar totalmente digitalizado no Brasil, e irá representar um marco para a digitalização da indústria fotovoltaica no país. Henry Xia, gerente geral dos negócios FusionSolar da Huawei para a América Latina, destacou o pioneirismo da parceria e a tecnologia empreendida. Para a Huawei, usinas de energia são como produtos que podem ser fornecidos aos clientes. Ao otimizar e inovar todo o processo, do design da planta à construção e O&M, a empresa transforma em realidade seu valor central de “Rendimentos Maiores, O&M Inteligente, Seguro e Confiável”. De acordo com a multinacional, a solução otimiza investimentos iniciais, reduz custos de O&M, eleva o rendimento energético, aumentando o ROI da planta fotovoltaica. Ela tem sido amplamente implantada em diversos países e regiões e é fortemente reconhecida por clientes na China, Europa, Japão, América, Índia, Ásia-Pacífico e América Latina. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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4 Canadian Solar conclui venda de parque solar em MG para espanhola GPG

A fabricante de equipamentos fotovoltaicos Canadian Solar concluiu a operação de venda no projeto solar Guimarânia para a Global Power Generation, subsidiária do grupo espanhol Gas Natural Fenosa. O projeto tem 80,6 MWp, é expansível para 83 MWp, está em construção e deverá entrar em operação comercial até dezembro deste ano. A Canadian vai fornecer para a usina os módulos “MaxPower”, de alta eficiência. O projeto está localizado no estado de Minas Gerais e foi viabilizado no Leilão de Reserva de 2015. Concluído, ele vai gerar 162.471 MWh por ano e contribuirá para a meta do país de obter 23% da sua energia a partir de fontes renováveis até 2030. De acordo com Shawn Qu, Presidente e Diretor Executivo da Canadian Solar, a venda de Guimarânia é mais uma demonstração do forte potencial do mercado solar no Brasil e do sucesso contínuo da Canadian. Esse é o quarto projeto que a empresa desenvolve e comercializa no país. A Canadian Solar já desenvolveu mais de 955 MWp de projetos solares. Pelo lado da GPG, Luis Noguera, diretor executivo da empresa, explica que a aquisição vai reforçar o compromisso dela com a geração renovável na América Latina, dobrando sua geração no mercado brasileiro desde as incursões em 2017. Segundo ele, é a hora certa para a GPG introduzir inovações tecnológicas para trazer energia renovável de qualidade para as comunidades onde ela opera no Brasil. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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5 Espanhola Iberdrola intensifica expansão com renováveis

Apresentando- se como a ‘Companhia Energética do Futuro”, a espanhola Iberdrola vem apostando forte na descarbonização e nas energias renováveis como fonte de expansão nos próximos anos. Com investimentos globais de € 32 bi até 2022, a empresa que atua no Brasil através da Neoenergia vê na subsidiária brasileira um dos seus mais expressivos vetores de crescimento. Em 2017, foi feita uma integração entre as empresas da Neoenergia com as da Iberdrola no Brasil. Com 28%, o Brasil aparece em 2017 como o segundo maior mercado em energia distribuída da Iberdrola. As concessionárias Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP) só ficam atrás da Espanha, onde a Iberdrola tem 41% da energia total que ela distribui, e chegam à frente dos Estados Unidos, dono de 17% da fatia e do Reino Unido, que representa 15% de participação. Na Espanha, a Iberdrola superou os 10 milhões de medidores inteligentes instalados. Na geração, ela tem 3.200 MW instalados no Brasil, em que se destacam a UHE Teles Pires (MT/PA – 1.820 MW) e 10% de participação na UHE Belo Monte (11.233 MW), além de parques eólicos nos estados da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em 2017, ela viabilizou mais parques eólicos na Paraíba, que somam 300 MW. No Estados Unidos, a Iberdrola é o segundo produtor eólico, com 6.387 MW e no México é o maior produtor privado de energia, com 6.250 MW instalados. O complexo hidrelétrico de Alto Tâmega, em Portugal, é uma das maiores apostas da empresa para os próximos anos. Serão 1.160 MW que serão implantados no país vizinho a um investimento de € 1,5 bi. A empresa já tem a experiência de grandes projetos hídricos na Espanha, como o complexo de Cortes- La Muela, em Cortes de Pallás, em Valencia. O empreendimento, com potência de 1.720 MW, é a maior central de bombeamento da Europa. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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6 Tecsis corre atrás de negócios para viabilizar recuperação financeira

A Tecsis, que já foi uma das principais fabricantes de pás para geração de energia eólica e está parada há meses, busca novos contratos para retomar suas atividades em 2019, enquanto aguarda a homologação de seu plano de recuperação extrajudicial, negociado fora do ambiente judiciário. Uma das conversas acontece há cerca de quatro meses com a chinesa Envision Energy, fabricante de turbinas, para projetos na Argentina. No final de março, a Tecsis dispensou os funcionários de sua fábrica em Camaçari, na Bahia, única até então operante e aberta no início de 2016. O fechamento da unidade reacendeu reclamações de credores menores e que se opõem ao plano aprovado pelos credores maiores. Entre outras críticas, consideram que o plano não se sustenta, uma vez que a companhia está inoperante. A Tecsis, controlada pela Estáter, butique de investimentos, soma dívidas totais de cerca de R$ 1 bi. Seu maior credor é a GE, que também era o maior cliente. No final de 2016, porém, a Tecsis entrou em situação de desequilíbrio com o cancelamento do contrato de fornecimento, na esteira da aquisição da Alstom, também cliente, e de um de seus concorrentes, a LM Wind Power, ambos pela GE. Entre os bancos, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Pine e BBM figuram com as maiores dívidas, nessa ordem. Procurada, a Estáter não comentou. (O Estado de São Paulo – 17.04.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Governo trabalha em novo desenho para a área nuclear, afirma Moreira

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, quer um novo desenho para a área nuclear do governo. Ele está convencido de que hoje existe uma sobreposição de estruturas. São muitos órgãos e autarquias, espalhados por vários ministérios diferentes, com funções parecidas e duplicidade de gastos: Eletronuclear, Nuclep, INB e estruturas subordinadas ao Comando da Marinha. Além da Eletronuclear, que opera as usinas do complexo de Angra dos Reis, a Nuclep projeta e fabrica bens de capital no setor. A INB se dedica à mineração, ao enriquecimento do urânio e à montagem do combustível que abastece os reatores. Já a Cnen pesquisa a aplicação de técnicas nucleares e regula o uso da energia no país. Enquanto isso, a Marinha tem um programa nuclear próprio, com o desenvolvimento do submarino de propulsão atômica como auge. Esse redesenho mencionado pelo ministro está a cargo de um grupo recém-criado, sob coordenação do general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Moreira também pediu o envolvimento do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, nos trabalhos. A intenção é fazer a reestruturação ainda neste ano, aproveitando que a Eletronuclear precisará ser segregada da Eletrobras antes de sua privatização, por causa do monopólio constitucional dado à União para a geração de energia nuclear. (Valor Econômico – 17.04.2018)

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2 Tarifa da usina nuclear de Angra 3 é desafio para Moreira

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, tem pela frente, nos próximos meses, alguns desafios para resolver no setor nuclear. Um deles é a tarifa da usina nuclear de Angra 3, que está paralisada desde 2015, com 63% de suas obras executadas. Para que a Eletronuclear possa ser separada da holding, ela não pode estar com prejuízo contábil. E só sai do prejuízo com uma atualização da tarifa para patamares compatíveis com os padrões internacionais. Hoje o valor do MW/h está em cerca de R$ 240. A média global é praticamente o dobro disso. Outra possibilidade de sanear as contas da Eletronuclear está em uma emenda que o relator da MP 814, deputado Julio Lopes (PP-RJ), pretende incluir no texto original da MP em tramitação no Congresso. Pela emenda, as receitas obtidas pela usina binacional de Itaipu deixariam de entrar no caixa da Eletrobras e passariam à Eletronuclear. Hoje à tarde, Moreira participa de sua primeira reunião com o grupo interministerial que discute a revisão do contrato pelo qual o governo cedeu à Petrobras o direito de explorar cinco bilhões de barris no pré-sal. (Valor Econômico – 17.04.2018)

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3 GE anuncia contrato de US$300 mi com Petrobras para manutenção em termelétricas

O conglomerado industrial norte-americano GE anunciou um contrato de mais de 300 milhões de dólares junto à estatal brasileira Petrobras para o fornecimento de equipamentos e serviços de manutenção para termelétricas da petroleira ao longo dos próximos quatro anos, segundo comunicado da empresa nesta segunda-feira. As onze usinas envolvidas no contrato somam uma potência instalada de 4,3 GW, ou quase 80 por cento da capacidade de geração da Petrobras, destacou a GE, que ressaltou que o negócio representa seu maior acordo para serviços de geração na América Latina. Os serviços previstos no negócio incluem inspeções, reparos e fornecimento de peças para 20 turbinas a gás, além de 23 turbinas a gás aeroderivadas, três máquinas a vapor e 13 geradores para as termelétricas, que estão em operação desde 2001. A GE era o fornecedor original dos equipamentos utilizados nas termelétricas que passarão pelas atividades de manutenção. (Reuters – 16.04.2018)

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4 Eneva conclui aquisição de totalidade de Pecém II

A Eneva concluiu na última sexta-feira (13/4) a aquisição de 50% da térmica Pecém II, por meio da compra das ações da Uniper. A empresa informou que efetuou o pagamento de R$ 50 milhões pelas ações após ter cumprido todas as condições inerentes à realização do negócio. A Eneva agora passa a ter a totalidade da usina. Paralelamente, a Pecém II realizou a liquidação antecipada de R$ 220 milhões de seu saldo devedor atualizado do contrato de financiamento junto ao BNDES – que é de R$ 162 milhões ao custo da antiga taxa TJLP, acrescido de 3,1% ao ano e mais R$ 58 milhões ao custo de IPCA acrescido de 10,6% ao ano. De acordo com a Eneva, a diminuição do endividamento permitiu a declaração de performance financeira operacional da usina pelo banco de fomento e a consequente liberação de todas as fianças bancárias garantidoras. A compra havia sido divulgada no último dia 12/3. A Uniper tinha 50% das ações na usina e a Eneva, os demais 50%. Situada no município de São Gonçalo do Amarante (CE), a térmica a carvão mineral pulverizado negociou 276 MW médios no leilão A-5 de 2008, garantindo contratos de 15 anos a partir de 2013, quando iniciou operação comercial. Tem 365 MW de capacidade instalada. (Agência Brasil Energia – 16.04.2018)

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5 Ceará é o primeiro estado a ter biogás injetado nos gasodutos da distribuidora estadual

A Ecometano inaugurou sua segunda usina de biogás originado de aterros sanitários no país, a GNR Fortaleza. A empresa fechou parceria com a Ecofor, a administradora do aterro do município de Caucaia (CE) para captar o metano gerado por cerca de 3 mil toneladas de resíduos que são depositados no local. A produção inicial é de 70 mil metros cúbicos diários do combustível ante uma capacidade de 100 mil m³/dia. E a empresa já espera para ter a ampliação da unidade com o novo aterro que está em construção na mesma região passando a produzir 150 mil m³ do insumo. Essa produção passou a ser injetada na rede da distribuidora local de gás natural, a Cegás. O investimento total na planta é de R$ 125 milhões ao somar participação da distribuidora de gás estadual. Desse valor R$ 100 milhões foram aportados pelas sócias no projeto, além da Ecometano, a Marquise Ambiental. São 240 postos de coleta instalados em uma área de 100 hectares, o retorno do investimento é estimado em cerca de cinco anos enquanto o contrato com a Cegás é de 10 anos. Thales Motta, responsável pela operação da usina a biogás, calcula que a vida útil dos dois aterros é de 25 anos, sendo de cerca de cinco anos para o atual ponto de captação de gás e o restante no novo, em construção e que possibilitará a expansão da produção de biogás, que é certificado pela ANP em 97% de metano, característica que permitiu a sua injeção direta na rede de distribuição local. Segundo o presidente da Cegás, Hugo Figueiredo, se não fosse o contrato com a Ecometano, a empresa estaria com o equilíbrio entre a demanda e o consumo muito próximos, desconsiderando o uso térmico. Por isso, há o interesse em ampliar essa disponibilidade do energético para o estado. (Agência CanalEnergia – 16.04.2018)

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Economia Brasileira

1 FMI: Relatório aponta crescimento maior para o Brasil neste ano e em 2019

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas estimativas para o crescimento da economia brasileira, para 2,3% neste ano e 2,5% em 2019, de acordo com a edição do seu relatório World Economic Outlook, com perspectivas para a economia mundial, divulgado nesta terça-feira. Os números são mais altos do que os apresentados em janeiro, quando o organismo multilateral esperava, respectivamente, expansão de 1,9% e 2,1% no PIB do país. A estimativa do Fundo para a economia mundial em 2018 foi mantida nos mesmos 3,9% de crescimento previstos em janeiro para o período, puxado pelas economias mais desenvolvidas. Junto com a China, vários outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento também se sairão melhor neste ano do que era previsto anteriormente, diz o FMI, que inclui no grupo Brasil, México e Europa. De maneira geral, nos países emergentes, há espaço para tornar o crescimento da economia mais inclusivo e reduzir a desigualdade, por meio do aprimoramento dos impostos sobre a renda, reduzindo o ônus da tributação indireta e melhorando as transferências para os grupos de renda mais baixa, nota o organismo multilateral. A instituição ressalta ainda que o Brasil está passando por uma melhora após a crise econômica dos anos recentes. De acordo com o FMI, os indicadores gerais de inflação devem ficar “moderados”, entre 3% e 4%, em 2018 no Brasil e na Rússia “à medida que os hiatos do produto se fechem gradualmente, com o crescimento continuando a se recuperar da recessão de 2015 e 2016”. De acordo com o estudo, as perspectivas de médio prazo para os exportadores de commodities continuam moderadas de acordo com a necessidade de maior diversificação e de ajuste econômico. (Valor Econômico - 17.04.2018)

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2 Revisão de benefícios sociais pode gerar economia superior a R$ 20 bi até 2019

As medidas de revisão de benefícios sociais iniciadas em 2016 devem acumular até o ano que vem uma economia superior a R$ 20 bi para os cofres do governo. O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, afirmou ontem que o cancelamento de pagamentos indevidos de auxílio-doença vai gerar de 2016 até o fim de 2018 uma economia estimada em R$ 15,7 bi. Segundo ele, a tendência é que a economia já alcançada com a revisão permaneça nos próximos anos, mudando o patamar de gastos com o auxílio-doença para R$ 20 bi ao ano, ante R$ 27 bi na média dos anos anteriores ao início das operações. O ministro disse que o índice de cancelamentos de auxílio-doença chega a 80%. Até o fim do ano passado, a revisão e cancelamento de pagamentos indevidos gerou economia de R$ 5,3 bi. Neste ano, houve aceleração do processo. Segundo ele, outro benefício - o de aposentadoria por invalidez - também passa por revisão e o índice de cancelamentos nas reavaliações está em 30%. A economia estimada para este benefício é de R$ 500 mi para este ano e mais R$ 5 bi no ano que vem. Sobre a revisão do Bolsa Família, o ministro disse ter gerado uma "maior focalização" do programa que, segundo ele, ficou "mais justo". "Conseguimos pela primeira vez zerar a fila de espera do Bolsa Família", disse. Segundo Beltrame, mais de 5 milhões de famílias foram retiradas do programa recentemente, gerando espaço fiscal de R$ 2 bi, que será quase todo ocupado com as 4,8 milhões de famílias inseridas nele com base nos critérios de elegibilidade do programa. Outro trabalho mencionado por ele foi o cruzamento de dados de Benefícios de Prestação Continuada (BPC) - pagamento de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção. Essa análise, disse, levou à descoberta de 151 mil beneficiários que descumpriam a regra por já receber renda acima do permitido. Beltrame afirmou que outros 17 mil benefícios foram cancelados porque as pessoas já estavam mortas. (Valor Econômico - 17.04.2018)

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3 IPC-Fipe tem baixa de 0,01% na segunda prévia de abril

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo teve queda de 0,01% na segunda medição de abril, após abrir o mês com em alta, de 0,06%, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Das sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, houve abrandamento no ritmo de alta na passagem da primeira para a segunda leitura de abril em Habitação (0,21% para 0,08%) e em Vestuário (0,33% para 0,22%). Alimentação mudou de rumo (0,01% para -0,17%) enquanto Despesas Pessoais registraram queda menos acentuada (-0,63% para -0,51%). Ao mesmo tempo, a Fipe apontou aumentos mais expressivos em Transportes (0,11% para 0,15%), Saúde (0,57% para 0,67%) e Educação (0,08% para 0,11%). (Valor Econômico - 17.04.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$ 3,4114, com variação de -0,27% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$3,4153 - com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,3969, variando -0,54% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 16.04.2018 e 17.04.2018)

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Internacional

1 Argentina: YPF projeta ser o terceiro maior gerador de eletricidade

A petroleira argentina YPF pretende se tornar, até 2022, a terceira maior geradora de energia elétrica do país, além de manter sua posição de liderança no setor de hidrocarbonetos, a partir do desenvolvimento de quase uma série de projetos de energia térmica e renovável. "Há uma mudança de paradigma com a introdução de novas fontes, basicamente renováveis e diversificação das tecnologias, de modo que não pode ser deixado de fora deste processo", disse Gaston Turturro sobre a área do segmento de geração de Energia Elétrica [YPF EE]. O empreendimento emblemático a este respeito é o parque eólico Manantiales Behr em Chubut, que irá gerar 100 MW e cuja primeira fase de montagem está sendo finalizada. A empresa tem atualmente uma capacidade operacional de 1.417 Mw, mas planeja investir US$ 1.300mi nos próximos três anos para expandir seu portfólio, que atualmente inclui cinco plantas em construção com uma capacidade combinada de 755 Mw. A isto se soma um conjunto de 14 projetos em diferentes estágios de desenvolvimento para a geração de fontes térmicas, eólicas, solares e outras, que poderiam adicionar mais de 1.500 MW adicionais. (Argentina – Inversor Energetico – 16.04.2018).

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EPE. “Caderno de Demanda de Eletricidade - Ano I, Número 1”. Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Brasília, abril de 2018.

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2 ABEEÓLICA. “Boletim Anual de Geracao 2017”. ABEEólica. São Paulo, abril de 2018.

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3 SAGGIORATO, Sandro. “Preço Horário Sem Traumas”. Agência CanalEnergia. Curitiba, 12 de abril de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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