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IFE: nº 5.493 - 24 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Conta de luz não deve sentir efeito de privatização da Eletrobras
2 Congresso volta a analisar vetos sobre a privatização da Eletrobras
3 Congresso aumentou custo da conta de luz em 10% para próximos anos, calcula ex-diretor da Aneel
4 Sob pressão do Congresso, Aneel analisa amanhã adiar reajustes nas tarifas de energia da Cemig
5 Câmara negocia simplificar projeto que limita ICMS sobre energia para facilitar aprovação
6 Distribuidoras defendem bandeira tarifária para situações extremas

Transição Energética
1 Chefes de energia dos EUA anteriores e atuais em desacordo sobre metas líquidas zero
2 Espanha: Dicas para reduzir os gastos com aquecimento e ar condicionado se você trabalha à distância

3 Birol adverte contra investimentos em combustíveis fósseis após guerra na Ucrânia
4 US$ 759 bi necessários para um setor petroquímico líquido zero até 2050
5 Capital de risco para financiar a indústria Net-Zero, não os gestores de ativos
6 Implicações da demanda de pico na Transição de Energia
7 Relatório Duquesne Light analisa o papel da eletrificação no futuro descarbonizado
8 Mercado de carbono é novo negócio para certificadora de petróleo
9 Artigo de Chaleira Juliana: “A Big Energy e as mineradoras poderiam unir forças para entregar uma transição mais rápida?”

Empresas
1 Siemens faz oferta de compra por Siemens Gamesa
2 Comerc anuncia compra de 4 SPEs da Energea por R$ 200 mi

Leilões
1 MME publica diretrizes para os leilões A-1 e A-2, que serão realizados em dezembro
2 Projetos vinculados ao leilão de energia nova A-4 de 2022 são qualificados no PPI

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga de energia é revisada para 67.111 MWm, queda de 0,2% em relação a maio de 2021
2 Linhas de transmissão e subestação em Maracanaú recebem aval para entrar em operação
3 Associação quer meia Itaipu de hidrelétricas de pequeno porte até 2031

4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste alcançam 66,72%, queda de 0,04% na semana

5 EUA: Clima extremo causará déficit de energia neste verão em vários estados

6 Espanha: Administração Geral do Estado já tem um plano de medidas de poupança e eficiência energética

Mobilidade Elétrica
1 BYD: Primeiro lote de pré-venda do BYD Han é esgotado em um mês no Brasil
2 Subaru irá construir fábrica de veículos elétricos nos EUA

Inovação
1 MCTI: Chamada para empreendedores e pesquisadores de hidrogênio verde

Energias Renováveis
1 Comerc: Aquisição de usinas fotovoltaicas
2 Teste de unidades geradoras de UFV e EOL somam 43,44 MW

Gás e Termelétricas
1 Produção da Petrobras tem alta de 2,2% em abril contra março e chega a 2,815 mi boe/d
2 Frio no sul é o motivo alegado pela Bolívia para cortar 30% do abastecimento de gás do Brasil e mandar para Argentina
3 Abegás/ABiogás: Parceria para impulsionar biometano nas redes de gás canalizado
4 TBG abre CP para demanda por capacidade de transporte de gás natural
5 Aneel concede outorga à FS Agrisolutions para termelétrica de 47 MW em MT

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Gestora de recursos quer subir crédito para R$ 300 mi no ACL
2 Eva Energia inaugura usina de 5 MW em aterro sanitário de Mauá, em São Paulo
3 Omega acelera comercialização de Assuruá 4 e fecha extensão de contrato com a 3M

Biblioteca Virtual
1 JULIANA, Chaleira. “A Big Energy e as mineradoras poderiam unir forças para entregar uma transição mais rápida?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Conta de luz não deve sentir efeito de privatização da Eletrobras

Segundo especialistas, projetos no Congresso e empréstimos ameaçam a promessa. Uma das expectativas com a privatização da Eletrobras é a redução das tarifas de energia elétrica com parte dos recursos arrecadados com a capitalização. Porém, o plano pode ser anulado com medidas que elevam tarifas ou criam um clima de insegurança jurídica para todo o segmento da infraestrutura, não apenas para o setor elétrico. Está prevista para a semana que vem a votação em regime de urgência de projetos de decreto legislativo que sustam reajustes autorizados pela Aneel. De acordo com especialistas, os reajustes são calculados conforme a metodologia aprovada pela Aneel e as distribuidoras atuam como uma caixa arrecadadora, repassando para os demais agentes os custos de geração, transmissão, tributos e encargos. Aprovada pelo TCU, a capitalização trará valor adicionado de R$ 67,053 bilhões com as novas concessões de 22 hidrelétricas. O Tesouro receberá R$ 25,379 bilhões em bônus de outorga e outros R$ 32,073 bilhões serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Valor Econômico – 20.05.2022)

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2 Congresso volta a analisar vetos sobre a privatização da Eletrobras

O Congresso Nacional se reúne nesta quinta-feira (26), a partir das 14h, para analisar 18 vetos presidenciais a propostas que haviam sido aprovadas pelos parlamentares. Um destaque da pauta é o veto sobre a lei de desestatização da Eletrobras (Lei 14.182, de 2021), cuja análise começou no mês passado. Quanto a esse veto (VET 36/2021), ficaram pendentes, por exemplo, a rejeição à autorização para que 1% das ações da estatal seja vendido a funcionários demitidos, dando a eles prazo de seis meses para o exercício do direito de compra. Também foi vetada a obrigação de o governo realocar os empregados demitidos sem justa causa durante os 12 meses subsequentes à desestatização. Os parlamentares haviam decidido manter algumas partes desse veto (como a que incidia sobre priorização de recursos para algumas áreas residenciais em capitais), mas a maioria dos dispositivos vetados continua à espera de apreciação. (Agência Senado – 23.05.2022)

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3 Congresso aumentou custo da conta de luz em 10% para próximos anos, calcula ex-diretor da Aneel

O Congresso aumentou o custo da conta de luz em 10% para os próximos anos com a aprovação de leis que exigem contratações de energia de fontes específicas e subsídios no setor elétrico. Os cálculos são do professor Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), obtidos pelo Estadão. Ele mapeou o custo das leis aprovadas recentemente e desenhou a "matemática" do que chama de "custo Congresso" na conta de luz. Todo esse custo adicional acaba sendo pago pelos consumidores na conta de luz, seja por meio do preço da energia ou pelo aumento dos encargos. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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4 Sob pressão do Congresso, Aneel analisa amanhã adiar reajustes nas tarifas de energia da Cemig

Sob pressão do Congresso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa adiar os reajustes das tarifas da Cemig, empresa que atua em Minas Gerais, onde se concentra a base eleitoral do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os reajustes deveriam entrar em vigor a partir do dia 28 de maio, mas a diretoria da agência julgará amanhã, 24, a ampliação do prazo de vigência dos valores praticados atualmente. O Broadcast apurou que as tarifas atuais devem ser mantidas por ao menos duas semanas. Nesse meio tempo, o Congresso analisa medidas que possam atenuar os efeitos dos reajustes. A principal delas é um projeto de lei complementar que estabelece alíquota máxima de 17% para a cobrança no ICMS, imposto estadual, sobre energia e combustíveis, transportes e telecomunicações, de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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5 Câmara negocia simplificar projeto que limita ICMS sobre energia para facilitar aprovação

O autor do projeto de lei complementar que estabelece um teto de 17% para o ICMS sobre energia elétrica e combustíveis, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), negocia simplificar a proposta para facilitar a aprovação no plenário da Câmara. O assunto vai ser discutido nesta terça-feira, 24, em reuniões do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com a oposição e a base governista. A expectativa é que a votação ocorra ainda hoje. O texto define combustíveis e energia elétrica como produtos essenciais. A ideia inicial era incluir nessa classificação também transporte coletivo e comunicações, e até mesmo a água, mas esses itens devem cair. O parecer deve ser apresentado ainda hoje pelo deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara, escolhido como relator da proposta. (BroadCast Energia – 24.05.2022)

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6 Distribuidoras defendem bandeira tarifária para situações extremas

A exemplo da bandeira escassez hídrica, criada pelo governo durante a severa seca nos reservatórios das hidrelétricas no ano passado, distribuidoras de energia sugeriram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criação, de maneira permanente, de uma bandeira tarifária para situações extremas. A proposta foi encaminhada pelos Grupos Enel e Neoenergia em consulta pública da agência, cujo resultado deve ser analisado hoje, 24, pela diretoria da agência reguladora. A "nova bandeira", de acordo com os documentos, incorporaria nos cálculos todos os cenários hidrológicos que o País registrou nos últimos anos. Isso porque a norma atual considera 95% dos cenários, desprezando os 5% piores. (BroadCast Energia – 24.05.2022)

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Transição Energética

1 Chefes de energia dos EUA anteriores e atuais em desacordo sobre metas líquidas zero

A mensagem de Perry em apoio aos combustíveis fósseis e à energia nuclear teria sido bem recebida por parte do público, mas outros podem ter ficado surpresos por ele ter criticado tanto os “chamados especialistas” ao dizer ao público que as gerações futuras agradeceriam às autoridades se eles foram “verdadeiros” conosco sobre as realidades das metas net-zero. As observações de Perry contrastaram com as da atual secretária de Energia dos EUA, Jennifer Grandholm, que se esforçou para apontar o quanto o atual governo está apoiando a energia renovável e nuclear, bem como as Energy Earth Shots destinadas a impulsionar tecnologias emergentes como energia de longa duração armazenar. (Smart Energy - 24.05.2022)

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2 Espanha: Dicas para reduzir os gastos com aquecimento e ar condicionado se você trabalha à distância

Embora o número de pessoas empregadas que trabalham mais da metade dos dias em casa na Espanha tenha diminuído após a pandemia, ainda é quase o dobro do que antes do Covid. Se em 2019 o número era de 4,8%, atualmente é de 9,5%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. No entanto, embora o trabalho remoto signifique gastar menos com combustível ou transporte público, vestuário ou alimentação fora de casa, há aspetos que levaram a um aumento dos gastos em casa, como o consumo de energia. E é isso, de acordo com o estudo "Hábitos de consumo de aquecimento e ar condicionado em casas espanholas em tempos de Covid" realizado pela Junkers BoschDurante 2020, 50% se sentiram preocupados com o aumento dos gastos com aquecimento e ar condicionado que o trabalho em casa acarreta. No entanto, um ano depois, em 2021 mais de 60% não haviam tomado nenhuma ação para reduzir esses gastos. (Energías Renovables - 24.05.2022)

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3 Birol adverte contra investimentos em combustíveis fósseis após guerra na Ucrânia

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, pediu hoje aos países e investidores que não usem a invasão da Ucrânia pela Rússia como motivo para aumentar os investimentos em combustíveis fósseis. Durante painel no Fórum Econômico Mundial, Birol disse que a resposta imediata aos choques energéticos da guerra deve ser um aumento de petróleo e gás no mercado, mas que isso não significa investimentos grandes e sustentados em combustíveis fósseis. Em vez disso, ele diz que medidas de eficiência, como reduzir o metano vazado e até diminuir os termostatos em alguns graus neste inverno na Europa, ajudariam a garantir o fornecimento adequado de energia. A CEO da Occidental Petroleum, rebateu que as indústrias de petróleo e gás têm um papel central a desempenhar na transição para energia renovável. Ela disse que o foco deve ser tornar os combustíveis fósseis mais limpos, reduzindo as emissões. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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4 US$ 759 bi necessários para um setor petroquímico líquido zero até 2050

Os produtos petroquímicos podem ser produzidos com quase nenhuma emissão de carbono investindo US$ 759 bilhões extras até 2050, de acordo com um novo relatório da empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). A eletrificação e a captura e armazenamento de carbono provavelmente desempenharão um papel central na redução das emissões da produção de produtos químicos de alto valor, ou HVCs, que são as principais matérias-primas usadas para fabricar plásticos e muitos produtos manufaturados. Os HVCs são responsáveis por até 2% das emissões globais, equivalentes à aviação, e dobram a contribuição da indústria do alumínio. Governos e compromissos de zero líquido corporativo estão pressionando a indústria petroquímica a reduzir suas emissões até 2050. (BloombergNEF - 24.05.2022)

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5 Capital de risco para financiar a indústria Net-Zero, não os gestores de ativos

A descarbonização industrial exigirá grandes quantidades de investimento de capital nos próximos 30 anos. Só a descarbonização do aço exigirá US$ 278 bilhões em capital adicional, de acordo com a BloombergNEF. Embora os custos e riscos das tecnologias net-zero sejam altos por enquanto, os capitalistas de risco (VCs) acreditam que há retornos significativos a serem obtidos para os pioneiros. Investidores institucionais e gestores de ativos estão, no entanto, adotando uma postura mais reservada. Eles são a favor de desempenhar um papel na transição net-zero, desde que os retornos pareçam com o que eles obteriam em um cenário de negócios como de costume. Dado que a maioria dos projetos de descarbonização está em estágio inicial, isso não é realista no curto prazo. O peso do financiamento da descarbonização industrial provavelmente será deixado para os capitalistas de risco, investimentos de impacto, governos e as próprias empresas. (BloombergNEF - 23.05.2022)

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6 Implicações da demanda de pico na Transição de Energia

Nas últimas duas décadas, a indústria do aço caracterizou-se por um “superciclo” de crescimento. Esse crescimento, embora em ritmo lento, levou em parte a que as emissões do setor fossem maiores do que as de qualquer outra indústria de materiais. Para alinhar a indústria siderúrgica com um resultado climático de 1,5°C, a demanda por aço precisará atingir o pico entre 2035 e 2040, de acordo com os caminhos de transição energética que analisamos neste resumo. No entanto, as atuais perspectivas de crescimento da indústria apontam para um aumento contínuo da demanda. Descobrio-se que atrasar as ações de redução de emissões até 2030 exigiria que a demanda diminuísse em 50% até 2050 para manter o alinhamento climático. Este cenário apresenta um risco significativo para toda a cadeia de fornecimento de aço, mas principalmente para a produção de aço primário (baseado em minério). (RMI - 24.05.2022)

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7 Relatório Duquesne Light analisa o papel da eletrificação no futuro descarbonizado

O documento — Eletrificação como estratégia para descarbonização — detalha como a eletrificação benéfica em uma rede elétrica de baixo carbono pode reduzir os impactos no clima, melhorar a saúde pública e garantir o desenvolvimento econômico e da força de trabalho inclusivos. Também procura motivar a transição da região de Pittsburgh para a eletrificação, incluindo transporte e edifícios, mostrando os impactos positivos imediatos da conexão a uma rede de baixo carbono. Além disso, procura aumentar a conscientização sobre a geração de eletricidade de baixo carbono na região de Pittsburgh que alimenta o território de serviço da DLC nos condados de Allegheny e Beaver e demonstrar o compromisso da DLC em ser um parceiro confiável na construção de energia limpa no futuro. (Daily Energy Insider - 24.05.2022)


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8 Mercado de carbono é novo negócio para certificadora de petróleo

Com as projeções para o fim da era do petróleo nos próximos 30 anos, um novo mercado se abre para as certificadoras de reservas do combustível fóssil, que já começam a enxergar o segmento como um novo nicho a ser explorado, segundo o vice presidente sênior da NSAI, Scott Frost, empresa líder em certificações de campos de petróleo e gás natural nos Estados Unidos. No Brasil, a empresa é a certificadora da PetroRecôncavo. Frost considera o Brasil um mercado cada vez mais promissor para o segmento, principalmente pelos grandes volumes encontrados no pré-sal e pelo decreto lançado em 19 de maio, que regulamenta o mercado de créditos de carbono no País. O fim da pandemia e a guerra na Ucrânia foram a principal causa do aumento do preço do petróleo, afirmou o executivo, motivo principal para a retomada dos projetos das petroleiras. Com aumento da produção, mais certificações anuais terão que ser feitas, e como vem constatando Frost, as reservas têm sido mais valorizadas. (BroadCast Energia – 20.05.2022)

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9 Artigo de Chaleira Juliana: “A Big Energy e as mineradoras poderiam unir forças para entregar uma transição mais rápida?”

Em artigo publicado em Wood Mackenzie, Chaleira Juliana aborda a aceleração da transição energética através da união entre a Big Energy e as mineradoras. O autor afirma que “a transição energética será construída com financiamento direto ou indireto do setor de hidrocarbonetos é, para alguns, uma verdade inconveniente. Majors de petróleo e gás, NOCs e empresas de mineração estão todos inundados de dinheiro. As extrativas estão entregando um fluxo de caixa livre, dividendos e lucros recordes. Com todo o dinheiro sendo gerado, talvez a Big Oil ofereça uma solução para iniciar uma transição mais rápida?”. Ainda, é apontado que o financiamento para construir capacidade suficiente para atender às necessidades de transição energética será um desafio. Além disso, é apontado pelo autor qual é a atração da mineração para as empresas de petróleo e gás upstream, além dos aspectos negativos associados às empresas upstream de petróleo e gás que investem em mineração. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2022)

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Empresas

1 Siemens faz oferta de compra por Siemens Gamesa

A alemã Siemens fez uma oferta de compra pela fabricante de turbinas eólicas espanhola Siemens Gamesa, levando a ação da empresa a subir fortemente em Madri. No sábado (21), a Siemens Energy ofereceu adquirir as ações que ainda não possui na Siemens Gamesa por 18,05 euros cada, numa transação que chegaria a 4,06 bilhões de euros. Atualmente, a Siemens Energy detém uma fatia de 67% na companhia espanhola. A oferta representa um ágio de quase 28% sobre o preço de fechamento da ação da Siemens Gamesa no último dia 17, de 14,13 euros. Na bolsa espanhola, a ação da Siemens Gamesa saltava 6,30% por volta das 9h10 (de Brasília). Em Frankfurt, o papel da Siemens avançava 0,80%. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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2 Comerc anuncia compra de 4 SPEs da Energea por R$ 200 mi

A Comerc anunciou que fechou um contrato de compra com o BTG Pactual e a Energea Global para comprar quatro sociedades de propósito específico (SPEs): Energea Salinas, Energea Pedrinópolis, Energea Patrocínio e Energea Três Pontas. O preço da aquisição é de R$ 200 milhões, sujeito a ajustes. Segundo o fato relevante, as SPEs são titulares de usinas de geração solar fotovoltaica localizadas no Estado de Minas Gerais, e se encontram atualmente em fase final de construção. "A aquisição das SPEs está em linha com a estratégia da Companhia em ampliar sua atuação no setor de geração distribuída, contribuindo para a expansão de suas atividades em Minas Gerais, ampliando sua capacidade instalada em 28,5 MWp após a conclusão da construção das referidas usinas", afirma a Comerc. A operação precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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Leilões

1 MME publica diretrizes para os leilões A-1 e A-2, que serão realizados em dezembro

Preparativos em curso. O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou hoje (23) as diretrizes dos Leilões de Energia Existente “A-1” e “A-2”, agendados para o dia 2 de dezembro. As normas foram publicadas na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU). A pasta estabeleceu, para os dois leilões, os chamados produtos por quantidade, nos quais serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) para qualquer fonte. Os contratos que serão concedidos aos vencedores da concorrência terão prazo de suprimento de dois anos, com início previsto no dia 1º de janeiro de 2023, para o Leilão “A-1”, e 1º de janeiro de 2024, para o “A-2”. Os Leilões de Energia Existente de dezembro serão voltados ao atendimento das necessidades das distribuidoras para os anos de 2023 e 2024. (Petronotícias – 23.05.2022)

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2 Projetos vinculados ao leilão de energia nova A-4 de 2022 são qualificados no PPI

A Presidência da República decidiu qualificar os projetos e os empreendimentos públicos federais vinculados ao Leilão de Energia Nova A-4 deste ano no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O Leilão de Energia Nova A-4 2022 está marcado para a próxima sexta-feira, 27, e contratará energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, com início de fornecimento em 1º de janeiro de 2026. Poderão participar do leilão empreendimentos das fontes hídrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa. Foram cadastrados 1.894 projetos, somando 75.250 MW, informou a EPE. Serão negociados contratos de compra de energia elétrica nas modalidades por disponibilidade, com suprimento por 20 anos, para térmicas a biomassa, e por quantidade, com suprimento por 15 anos, para eólica e solar fotovoltaica, e por 20 anos, para hidrelétricas. (BroadCast Energia – 24.05.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga de energia é revisada para 67.111 MWm, queda de 0,2% em relação a maio de 2021

A carga de energia no SIN deve encerrar maio em 67.111 MWm, redução de 0,6% em relação à estimativa divulgada na semana passada e de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. No Sudeste/Centro-Oeste a carga deve ficar em 38.547 MWm, redução de 1,5% ante a previsão anterior e alta de 0,1% em base anual de comparação. Para o Sul, a estimativa é que a carga fique em 11.295 MWm, alta de 1,3% em relação à estimativa anterior, mas 3,5% menor do que o observado um ano antes. No Nordeste o ONS prevê carga de 11.245 MWm, alta de 0,5% em relação à previsão da semana passada, mas 2,6% maior do que em maio de 2021. Já no Norte, a estimativa é de uma alta de 0,1% em relação à projeção anterior, mas redução de 0,2% em relação a um ano antes. (BroadCast Energia – 20.05.2022)

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2 Linhas de transmissão e subestação em Maracanaú recebem aval para entrar em operação

A CPFL Energia anunciou ter obtido liberação do ONS para a entrada em operação das linhas de transmissão LT C-1 CE - CPFL Maracanaú e da nova subestação Maracanaú II (com potência de 450 MVA e tensão de 230/69 kV), no Ceará. O empreendimento é composto por uma nova subestação de energia e aproximadamente 2 km de linhas de transmissão, com uma receita anual permitida (RAP) de R$ 7,9 milhões para o ciclo 2022-2023. Controlados 100% pela CPFL Geração, os ativos em Maracanaú foram adquiridos pela empresa no leilão de transmissão realizado em junho de 2018. Com isso, o portfólio de ativos de transmissão em operação da CPFL Energia passa a contar com a CPFL Transmissão, CPFL Piracicaba, CPFL Morro Agudo e CPFL Maracanaú, tendo uma RAP de aproximadamente R$ 909 milhões e aproximadamente 6 mil km de linhas, além de mais dois projetos em construção. (Valor Econômico – 23.05.2022)

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3 Associação quer meia Itaipu de hidrelétricas de pequeno porte até 2031

A ABRAPCH defende a implantação de 7.000 MW de energia proveniente de PCHs no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE - 2031) divulgado pela EPE. Em equivalências energéticas, o montante é igual à metade da potência da hidrelétrica de Itaipu Binacional (14000 MW), a segunda maior geradora de energia do planeta. Por lei, uma PCH tem até 30 MW de potência, mas novos empreendimentos hídricos têm a resistência de órgãos ambientais pelo impacto ambiental que reservatórios podem causar. A presidente da Abrapch, Alessandra Torres, afirma que são empreendimentos de baixo impacto ambiental e poderiam ser viabilizados no Brasil fora da região amazônica - no Sudeste e Sul. “A gente sugeriu 3700 MW a mais no PDE, totalizando 7000 MW de PCHs, ao invés de 3300 MW, para ter uma maior previsibilidade do nosso setor”, diz. (Valor Econômico – 23.05.2022)

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4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste alcançam 66,72%, queda de 0,04% na semana

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste alcançaram 66,72% de sua capacidade na última semana até 22 de maio. O volume representa uma redução de 0,04 ponto percentual (p.p.) em relação à semana anterior, mas um aumento de 33,99 p.p. comparado a um ano antes. No Sul, os níveis armazenados chegaram a 89,05%, alta de 0,16 p.p. em comparação com a semana anterior e de 34,02 p.p. ante o mesmo período de 2021. Os reservatórios da região Norte ficaram em 95,06%, o que corresponde a uma baixa de 0,33 p.p. na semana, mas melhora de 30,21 p.p. no ano. Já na região Norte do País, os reservatórios alcançaram 99,64%, alta de 0,12 p.p. em base semanal, e de 16,52 p.p. em relação ao ano passado. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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5 EUA: Clima extremo causará déficit de energia neste verão em vários estados

Várias áreas da América do Norte estão em alto risco de escassez de energia neste verão devido às temperaturas acima do normal e condições secas esperadas na metade ocidental dos Estados Unidos e Canadá. É o que aponta a North American Electric Reliability Corp ( NERC ) em relatório publicado esta semana, em que também prevê uma temporada ativa de incêndios florestais. Embora a análise do cenário de risco do NERC mostre recursos e energia adequados para grande parte da América do Norte, em outras regiões ele diz que há um "alto risco" de emergências energéticas, como Califórnia e Texas, pois o aumento das temperaturas, a seca generalizada e a cobertura de neve abaixo do normal podem resultar em produção abaixo da média da geração hidrelétrica. Além do aumento da demanda de energia nos períodos de calor, pelo maior uso de aparelhos de resfriamento, como o ar condicionado. (Energías Renovables - 24.05.2022)

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6 Espanha: Administração Geral do Estado já tem um plano de medidas de poupança e eficiência energética

O Conselho de Ministros aprovou hoje um Plano de medidas de poupança e eficiência energética, dirigido à Administração Geral do Estado (AGE) e às entidades do setor público estadual. O objetivo geral do Plano é “racionalizar o uso dos prédios e instalações administrativas e estabelecer formas de organização do trabalho que promovam essas economias”. Entre as medidas, o Ministério destaca o estabelecimento de horários de ligar e desligar dos edifícios, o reforço do trabalho remoto ou o incentivo à utilização de transportes públicos. Estas iniciativas -explica o Governo- são complementares ao Plano de redução do consumo de energia na AGE elaborado pelo Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico. (Energías Renovables - 24.05.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD: Primeiro lote de pré-venda do BYD Han é esgotado em um mês no Brasil

O BYD Han teve o primeiro lote esgotado no Brasil. O sedã elétrico de luxo lançado há um mês teve todas as unidades de pré-venda comercializadas no Brasil, superando as expectativas iniciais da marca que está começando a vender carros elétricos de passeio no país. Segundo o comunicado divulgado pela BYD, o primeiro lote de pré-venda do sedã elétrico com 50 unidades a um preço de R$ 539.990 se esgotou antes do prazo estimado pela empresa. Com início de entregas previsto para o segundo semestre deste ano, o BYD Han é sucesso de vendas na China. O sedã elétrico também foi destaque por ser o primeiro modelo da BYD equipado com as baterias de lâmina (Blade) de lítio-ferro-fosfato (LiFePO4) com capacidade de 76,9 kWh e que prometem autonomia de 550 km pelo ciclo NEDC, que é mais otimista que o padrão WLTP. Parte de uma ofensiva que ainda contará com outros veículos elétricos a BYD pretende se consolidar no Brasil por meio de sua rede de concessionárias, já aliada a alguns dos principais grupos automotivos do país como Eurobike, Saga, Servopa, IESA, Águia Branca, GNC, Parvi e Dahruj, entre outros. A expectativa é chegar às principais 45 cidades brasileiras até o final deste ano e nada menos que 100 concessionárias nomeadas no fim de 2023. (Inside EVs – 23.05.2022)

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2 Subaru irá construir fábrica de veículos elétricos nos EUA

A Subaru anuncia investimento de US$ 1.9 bilhões (em torno de R$ 9.6 bilhões) nos próximos cinco anos para a produção e desenvolvimento de tecnologias relacionadas à produção de baterias e veículos elétricos, com foco no mercado da América do Norte. A Subaru tem forte presença nos Estados Unidos e já comunicou aos concessionários no país que seu estoque alcançou um nível preocupante de 5 mil unidades, um dos reflexos da crise mundial de semicondutores. Mas visando mudar esse quadro no futuro , a marca japonesa irá construir uma fábrica para produzir veículos a gasolina e elétricos até 2025 e planejam também uma segunda fábrica, voltada exclusivamente para a produção de veículos elétricos até 2030. (IG – 23.05.2022)

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Inovação

1 MCTI: Chamada para empreendedores e pesquisadores de hidrogênio verde

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, afirmou na última sexta-feira (20) que o governo vai lançar nos próximos dias uma "grande chamada" para empreendedores e pesquisadores envolvidos na área de combustíveis e hidrogênio verde, iniciativa que contará com investimento de R$ 100 milhões. "Nos próximos dias devemos estar lançando grande chamada para empreendedores por meio de subvenção econômica, e para pesquisadores, para pesquisas na área de combustíveis, hidrogênio verde. Estamos falando de investimentos de mais de R$ 100 milhões para pesquisa e empreendimentos inovadores nessa área", disse Alvim durante painel do Congresso Mercado Global de Carbono. Ao lado do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, Alvim afirmou que o hidrogênio vai permitir uma melhor distribuição espacial de energia limpa no Brasil. (Broadcast Energia – 20.05.2022)

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Energias Renováveis

1 Comerc: Aquisição de usinas fotovoltaicas

A Comerc anunciou nesta segunda-feira (23) que assinou um contrato com o BTG Pactual e a Energea Global para a aquisição de usinas fotovoltaicas localizadas em Minas Gerais por R$ 200 milhões. De acordo com a empresa, as sociedades de propósito específico adquiridas encontram-se em fase final de construção e ampliam a capacidade instalada da companhia em 28,5 MWp após sua conclusão. A efetivação da operação ainda depende de aprovação do Conselho de Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (Valor Econômico – 23.05.2022)

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2 Teste de unidades geradoras de UFV e EOL somam 43,44 MW

A Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 20 de maio, de unidades geradoras da UFV Coremas IV, com 25,84 MW de capacidade instalada, localizada no estado da Paraíba. Além de 17,6 MW da EOL Ventos de Santo Antero, no estado de Pernambuco. Para operação comercial foi liberada 14,75 MW da PCH Foz do Estrela, localizada no estado do Paraná. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União na sexta-feira, 20 de maio. (CanalEnergia – 23.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Produção da Petrobras tem alta de 2,2% em abril contra março e chega a 2,815 mi boe/d

A produção da Petrobras em abril subiu 2,2% na comparação com março, para 2,815 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), voltando ao patamar de janeiro deste ano, segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estatal produziu em média 2,181 milhões de barris de petróleo por dia (b/d) no mês passado, alta de 2% contra março, e a produção de gás natural voltou ao nível de 100 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), também registrado em janeiro, e fechou o mês com produção média de 100,8 milhões de m3/d. A produção no pré-sal também evoluiu, para 2,911 milhões de boe/d, representando 75,45% do total produzido no País. (BroadCast Energia – 20.05.2022)

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2 Frio no sul é o motivo alegado pela Bolívia para cortar 30% do abastecimento de gás do Brasil e mandar para Argentina

Sem aviso prévio a Bolívia cortou em 30% o fornecimento de gás natural para a Petrobrás. O corte passou dos 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A estatal boliviana YFPB vinha fornecendo a Petrobrás em torno de 20 milhões de m3/dia. A Petrobrás precisou buscar caminhos alternativos e está comprando volumes adicionais de gás natural liquefeito (GNL) para atender compromissos e contratos com fornecedores no mercado interno. O problema está no preço do GNL que é muito mais caro do que o GN e isso pode ter reflexos no mercado, como a estatal aumentando os preços para compensar seus gastos e acabar gerando mais inflação. A Petrobrás pode buscar medidas cabíveis para garantir que a empresa boliviana seja obrigada a cumprir com o seu contrato de fornecimento de gás para o Brasil. A informação é que o gás foi cortado para ser realocado para a Argentina, que vive um período de temperaturas muito baixas e estaria precisando do insumo para aquecimento da população. (Petronotícias – 23.05.2022)

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3 Abegás/ABiogás: Parceria para impulsionar biometano nas redes de gás canalizado

A Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) formaram uma parceria no início do mês para impulsionar o uso de biometano pelas concessionárias de distribuição de gás canalizado. As duas associações formaram um grupo de trabalho (GT) para desenvolver ações e mecanismos que incentivem a injeção do biometano nas redes de distribuição das empresas, são aproximadamente 20 concessionárias em operação em todas as regiões do País. A primeira reunião do ‘GT Biometano Abegás e ABiogás’ foi realizada no dia 11 de maio, em São Paulo, com integrantes das duas associações e representantes das distribuidoras e produtores de biometano. De acordo com a Abegás, a constituição desse grupo de trabalho com a ABiogás é muito oportuna. Segundo Marcelo Mendonça, Diretor de Estratégia e Mercado da companhia, a produção de biometano tem amplo potencial de expansão nos próximos dez anos e ressaltou “Nossa intenção é transformar em realidade todo esse potencial”. (CanalEnergia – 23.05.2022)

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4 TBG abre CP para demanda por capacidade de transporte de gás natural

A TBG, empresa brasileira responsável pelo transporte de gás natural, abriu segunda-feira, 23 de maio, uma consulta aos agentes de mercado sobre as projeções de demanda de transporte de gás natural em seu sistema, no período de 2023 a 2032. O objetivo da TBG é atualizar o projeto de expansão do sistema de transporte da companhia a partir da Chamada Pública Incremental 2022 e dar continuidade à prestação das melhores condições comerciais, alinhando os interesses do mercado de gás com seus processos de oferta de capacidade. O edital da Chamada Pública Incremental sendo aprovado pela ANP, a TBG irá executar o certame no segundo semestre. A previsão é de que a ampliação de capacidade do sistema, caso as demandas sejam confirmadas e contratadas, esteja concluída em 2027. (CanalEnergia – 23.05.2022)

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5 Aneel concede outorga à FS Agrisolutions para termelétrica de 47 MW em MT

A Aneel autorizou a FS Agrisolutions Indústria de Biocombustíveis a implantar e explorar, por 35 anos, a Central Geradora Termelétrica FS Primavera, sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). A usina, que será instalada no município de Primavera do Leste, em Mato Grosso, terá duas unidades geradoras, totalizando 47,86 MW, e utilizará o cavaco de madeira como combustível principal. O empreendimento fará jus a redução de 50% das Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão e de Distribuição (TUST e TUSD), mas esse porcentual de redução somente será aplicado se o início da operação de todas as unidades geradoras da usina ocorrer no prazo de até quarenta e oito meses, contados da data da outorga. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Gestora de recursos quer subir crédito para R$ 300 mi no ACL

Com uma tese de atuação inovadora e ainda não aplicada de forma sistêmica no mercado, a gestora de recursos Siga está em busca de novos comercializadores e geradores de energia para identificar oportunidades de investimentos no mercado livre. O diretor de gestão da companhia, Leonardo Ritzmann Loures, disse que a ideia é criar instrumentos para customizar o fluxo e focar na parte de crédito sem barreiras aos clientes, mirando subir para R$ 300 milhões as contrapartes no Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). A empresa usa os dados públicos da CCEE para averiguar os volumes transacionados por cada player e avaliar os comportamentos entre os diferentes grupos, especialmente para entender qual a participação de venda para consumidores finais. “Trazemos uma tecnologia de análise capaz de customizar custos, com os recursos que sobram sendo utilizados pelas empresas para outros destinos”, resume o executivo. (CanalEnergia – 23.05.2022)

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2 Eva Energia inaugura usina de 5 MW em aterro sanitário de Mauá, em São Paulo

A Aggreko, empresa de aluguel de geradores, e a Eva Energia, empresa de geração de energia a partir de biogás, iniciaram a operação de uma usina de recuperação energética com capacidade para produzir 5 MW de energia na cidade de Mauá, na Grande São Paulo. O empreendimento está localizado na Lara Central de Tratamento de Resíduos, e representa 27% da capacidade instalada total da Eva. Segundo a empresa, praticamente toda a geração da usina já está vendida no modelo de geração distribuída (GD) a clientes dos segmentos de varejo, alimentação e bebidas, setor financeiro e transportes. (BroadCast Energia – 23.05.2022)

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3 Omega acelera comercialização de Assuruá 4 e fecha extensão de contrato com a 3M

A Omega Energia fechou um contrato com a 3M para prorrogar por mais dez anos, até 2032, o fornecimento de energia renovável a todas as unidades da empresa de tecnologia no Brasil. Os valores da negociação não foram divulgados. A geradora de energia renovável já atendia as instalações da 3M há quase uma década, e pelo novo acordo atenderá as fábricas e escritórios da empresa no País, com um montante de 8 Mwm. A energia será proveniente da usina eólica Assuruá 4, que ficará pronta em 2023 e terá capacidade instalada total de 211,5 MW. De acordo com a gerente de Sourcing para a 3M Brasil, Paula Berti, a contratação da energia no mercado livre ajuda a empresa a reduzir custos com energia e também contribui para atender às metas de responsabilidade social e ambiental da companhia, que pretende atingir a neutralidade de carbono até 2050. Pelo novo contrato, será possível reduzir aproximadamente 32,1 mil toneladas de CO2 na atmosfera. (BroadCast Energia – 20.05.2022)

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Biblioteca Virtual

1 JULIANA, Chaleira. “A Big Energy e as mineradoras poderiam unir forças para entregar uma transição mais rápida?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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