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IFE: nº 5.453 - 24 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Aneel consolida normas para contratação de energia pelos agentes
2 Relator defende votação do PL 414 logo após votação da urgência
3 Aneel suspende operação de CGHs Ilhéus e Lavras
4 Audiência debate Consolidação de Procedimentos de Comercialização
5 Deputados Estaduais recolhem assinaturas para CPI da CEEE Equatorial
Transição Energética
1 EUA: Reator de teste se prepara para reiniciar
2 Dinamarca apoia transição energética da China com novo acordo de parceria
3 África: Energia limpa traz grandes desafios e enormes oportunidades
4 IEA: Enfrentamento das barreiras frente o progresso em tecnologias de energia de baixo carbono é fundamental
5 Caminhos da neutralidade para cidades: o estudo de caso dos distritos de Wuzhong e Suzhou
6 Terras raras: elementos vitais da transição energética
7 O mundo deve dobrar os planos para atingir o zero líquido até 2050
8 Como o mercado voluntário de carbono pode ajudar a chegar à neutralidade do GEE?
9 Artigo de Ricardo Amaral: “Dia Mundial da Água: a importância de maximizar o aproveitamento dos recursos hídricos”
Empresas
1
Eletrobras: 1ª Seção do STJ conclui julgamento de juros sobre empréstimo compulsório de energia
2 Reajuste tarifário anual da CPFL Santa Cruz é aprovado
3 Cepel e CGT Eletrosul realizam testes elétricos nas unidades geradoras da UHE São Domingos
4 Energisa: Centralização dos negócios em uma única marca
5 Copel: Desinvestimento em Foz do Areia e Compagas
6 Cesp e VTRM terão nova identidade após reorganização societária: Auren Energia
7 Canadian Solar conta com novo Gerente de Produtos
Leilões
1
CEEE-G fará leilão para venda de energia com entrega no submercado Sul
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Reservatórios do Norte marcam 98% nos níveis de seus reservatórios
Mobilidade Elétrica
1
Aumento no preço dos combustíveis pode incentivar venda de VEs no Brasil
2 Niterói anuncia investimentos em sustentabilidade
Inovação
1
Enel Green Power: Tecnologia de Crachá Inteligente em parques eólicos
2 Custo energético levanta debate sobre criptomoedas em economia de baixo carbono
3 Capacidade das baterias de íons de lítio deve crescer cinco vezes até 2030
4 Artigo de Pedro Okuhara: "Como a evolução digital pode contribuir para a eficiência energética?"
Energias Renováveis
1
GreenYellow: R$ 500 mi para GD solar e eficiência no Brasil em 2022
2 SolarVolt Energia entrega usina de 1,3 MWp em Betim
3 Gaúcha Tecpar: Usina fotovoltaica no RS
4 Neoenergia: Equipamentos para obras de usina solar
Biblioteca Virtual
1 AMARAL, Ricardo. “Dia Mundial da Água: a importância de maximizar o aproveitamento dos recursos hídricos”.
2 OKUHARA, Pedro. "Como a evolução digital pode contribuir para a eficiência energética?"
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aneel consolida normas para contratação de energia pelos agentes
Decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta terça-feira (22/03), resultou na edição de Resolução Normativa que consolida as regras sobre contratação de energia pelos agentes nos ambientes de contratação regulado e livre. O tema passou por Consulta Pública (CP_ 78/2021), que somou 116 sugestões no período de 15 de dezembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022. O regulamento atende ao Decreto 10.139/2019, que dispõe sobre a consolidação, por pertinência temática, dos atos inferiores a decreto. Também tornou obrigatória a revogação expressa de normas tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. Para o novo texto, foram consolidados 26 atos normativos e corrigidas referências a artigos, parágrafos e incisos. O objetivo foi elaborar, sempre que possível, a atualização de terminologias visando à melhoria da compreensão de comandos regulatórios e à simplificação da linguagem. (Aneel – 22.03.2022)
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2 Relator defende votação do PL 414 logo após votação da urgência
O relator do PL 414 na Câmara dos Deputados, Fernando Coelho Filho (União-PE), disse que pretende sugerir ao presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), que submeta ao plenário a urgência do projeto apenas quando tiver no horizonte a possibilidade de votar também o mérito da matéria. A ideia é evitar que o texto fique sujeito a demandas e a pressões, uma vez que a versão final do parecer deve ser divulgada no site da Câmara após a votação da urgência. “Acho que no começo de abril, se a gente conseguir votar a urgência, na sequência a gente vota também o mérito. A gente circulou entre as associações e com o governo uma versão logo antes do carnaval. Evidente que tem aprimoramentos a serem feitos, mas aí no comecinho, depois do dia 2 de abril, a gente circula uma versão final, que deve ser o que vai levar a voto”, explicou na terça-feira, 22 de março, na saída de evento promovido pela Abraceel e pela Clarke Energia, no Salão Negro da Câmara. Na avaliação do relator, o texto está bem redondo, há muitas pressões e são muitos os temas, mas o essencial está alinhado. Coelho Filho tem conversado com o governo sobre temas que o Executivo entende que talvez precise de uma melhor atenção e que podem passar por adequações, mas na essência, disse, é basicamente o que está colocado. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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3 Aneel suspende operação de CGHs Ilhéus e Lavras
A Aneel decidiu suspender, a partir desta quarta-feira, 23 de março, a operação comercial de unidades geradoras das CGH Ilhéus e CGH Lavras, com total de 3,7 MW de capacidade instalada, localizadas em Minas Gerais.A Aneel resolveu também autorizar a operação comercial de 5,5 MW da EOL Ventos da Bahia XXIII. As suspensões e liberação foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23 de março. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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4 Audiência debate Consolidação de Procedimentos de Comercialização
A consolidação dos Procedimentos de Comercialização foi tema da audiência pública nº 003/2022, promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quarta-feira (23/03). A reunião virtual foi transmitida ao vivo no canal da Agência do YouTube. Nesse caso, foram analisados 90 atos no âmbito do processo de consolidação dos Procedimentos de Comercialização, sendo 88 Despachos e duas Resoluções Normativas. Foram revisados, ainda, 31 Submódulos e definida uma nova estrutura de 8 módulos e 30 Submódulos. A proposta de consolidação irá, até o dia 31 de março, revogar 88 atos totalmente, 1 ato parcialmente e outro será mantido inalterado. A revisão foi proposta pela necessidade de atualizar terminologias, melhorar a compreensão dos comandos regulatórios ou simplificar da linguagem, e não envolveram quaisquer alterações de mérito. A consolidação de atos normativos relativos aos Procedimentos de Comercialização consta no item 70 da Agenda Regulatória 2021-2022, em atendimento ao Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, e às suas alterações subsequentes. (Aneel – 23.03.2022)
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5 Deputados Estaduais recolhem assinaturas para CPI da CEEE Equatorial
As bancadas do PT, PDT e PSOL na Assembleia Legislativa Gaúcha iniciaram na tarde desta quarta-feira, 23 de março, a coleta das 19 assinaturas necessárias à abertura de uma CPI para apurar danos ao consumidor na prestação de serviços da CEEE Equatorial. A apresentação do requerimento foi realizada pelas deputadas Luciana Genro (PSOL), Juliana Brizola (PDT) e pelo deputado Jeferson Fernandes (PT). Segundo Jeferson Fernandes (PT), a ideia é buscar a adesão de deputados das demais bancadas, inclusive de governistas. O parlamentar vê necessidade de cobrar as promessas feitas pela Equatorial e o governo na ocasião da venda da distribuidora. Para o líder da bancada do PT, Pepe Vargas, a CPI é necessária porque o governo de Eduardo Leite (PSDB) vendeu a CEEE por R$ 100 mil e, segundo Vargas, a empresa que a adquiriu está lesando os contribuintes, já que a qualquer mudança de clima, há queda de luz e os comerciantes e produtores têm perdas. O documento, em fase de coleta assinaturas, relaciona vários fatos que justificam a instalação da CPI. Entre eles, os transtornos causados a mais de 190 mil gaúchos que enfrentaram a partir do temporal de 6 de março, devido à falta de energia, problemas que perduraram vários dias e, em alguns casos, ainda não foram resolvidos. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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Transição Energética
1 EUA: Reator de teste se prepara para reiniciar
O Reator de Teste Avançado (ATR) do Laboratório Nacional de Idaho do Departamento de Energia dos EUA está se preparando para retornar ao serviço após a conclusão de uma revisão geral de 11 meses. Espera-se que o reator - descrito como o reator de teste de materiais mais poderoso do mundo - retome as operações normais no final da primavera. O ATR é um reator de água pressurizada que produz nêutrons, em vez de calor, e é usado para realizar testes de irradiação de muitos materiais e combustíveis nucleares que suportam uma ampla gama de objetivos, incluindo a frota de energia nuclear da Marinha dos EUA, o desenvolvimento de combustíveis, combustíveis avançados para pequenos reatores modulares e microrreatores, e produção de plutônio-238 para futuras missões espaciais da NASA. Esses níveis muito altos de irradiação de nêutrons causam tensão ou danos microscópicos aos componentes internos do reator, particularmente seus refletores de berílio. A revisão de troca interna do núcleo - ou CIC - permite que os componentes que sofrem mais desgaste durante a operação de rotina sejam substituídos, além de fornecer a oportunidade de substituir e atualizar outros sistemas e infraestrutura dentro do prédio do reator e ao redor do complexo ATR, muitos dos quais só podem ser mantidos e reparados durante paralisações da planta. (World Nuclear News – 23.03.2022)
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2 Dinamarca apoia transição energética da China com novo acordo de parceria
A operadora de sistema de transmissão dinamarquesa Energinet assinou um acordo de cooperação de três anos com a State Grid Corporation of China para apoiar a meta de energia renovável da China de mais de 1.000 GW até 2030. O novo acordo-quadro se concentra no compartilhamento de experiências sobre a transição de energia verde e na capacitação da State Grid Corporation of China para integrar mais de 1.000 GW de energia renovável variável até 2030. Além disso, o acordo visa apoiar a China em seu objetivo de atingir picos de emissão de carbono antes de 2030 e se tornar neutro em relação ao clima até 2060. Uma das áreas de foco será o desenvolvimento do mercado de energia chinês e serviços auxiliares. A Energinet tem uma vasta experiência em operação de sistemas de energia e liberalização do mercado de energia. A parceria fará com que eles compartilhem experiências para contribuir para uma transição mais rápida de combustíveis fósseis para energia renovável. Thomas Egebo, CEO da Energinet, comentou a parceria em um comunicado: “Com um novo acordo-quadro entre a State Grid e a Energinet, a estreita colaboração continuará e espero que nossas experiências e insights possam fornecer as partes decisivas para alcançar nosso objetivo comum. ambições em acelerar a transição verde”. (Smart Energy – 23.03.2022)
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3 África: Energia limpa traz grandes desafios e enormes oportunidades
A transição para a energia limpa é uma oportunidade para muitos países africanos contornarem os combustíveis e infraestruturas tradicionais e irem direto para a construção de sistemas energéticos sustentáveis, mas precisarão do apoio da comunidade internacional, especialmente para atrair os investimentos necessários. Ministros e partes interessadas de toda a África reuniram-se hoje em Paris em um evento organizado pela Agência Internacional de Energia para compartilhar suas experiências e pontos de vista sobre as prioridades e desafios energéticos do continente. O evento foi presidido pelo Ministro da Energia belga Tinne Van der Straeten antes da Reunião Ministerial da AIE em 2022. Avaliando a situação após a COP26 Conferência sobre Mudanças Climáticas em novembro passado – e antes da COP27, que o Egito sediará ainda este ano – os participantes do evento de hoje concordaram com a necessidade de uma ação internacional fortalecida para abordar as barreiras existentes ao investimento em energia limpa e promover a implantação de capital em todo o continente. (IEA – 23.03.2022)
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4 IEA: Enfrentamento das barreiras frente o progresso em tecnologias de energia de baixo carbono é fundamental
Atingir as emissões líquidas zero em meados do século requer a rápida implantação de soluções de energia limpa existentes, como solar e eólica, bem como grandes avanços em tecnologias de baixo carbono que ainda estão em fase de desenvolvimento. No entanto, a implantação bem-sucedida dessas tecnologias enfrenta várias barreiras que vão além da questão do custo. Ministros, líderes empresariais e organizações internacionais se reuniram hoje em Paris em um evento organizado pela Agência Internacional de Energia (IEA) para considerar como adaptar melhor as políticas, os marcos regulatórios e legislativos para acelerar a implantação das tecnologias de energia limpa e de baixas emissões cruciais para atingir as metas climáticas internacionais. Os ministros e palestrantes enfatizaram que os setores privado e público devem colaborar para eliminar barreiras se quiserem alcançar seus objetivos compartilhados de construir cadeias e economias de energia limpa inclusivas e resilientes, criar empregos sustentáveis e impulsionar investimentos limpos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Eles concordaram que as soluções precisam ser adaptadas às circunstâncias nacionais e regionais. Eles também discutiram questões da cadeia de suprimentos que recentemente vieram à tona. (IEA – 23.03.2022)
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5 Caminhos da neutralidade para cidades: o estudo de caso dos distritos de Wuzhong e Suzhou
Em 2020, o presidente chinês Xi Jinping anunciou, na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que a China terá como objetivo atingir o pico de emissões de dióxido de carbono (CO2) antes de 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2060. Dado que as cidades consomem 85% do total nacional fornecimento de energia na China e são responsáveis por cerca de 70% do total nacional de CO2 relacionado à energia emissões, eles tomarão isso como orientação e farão as estratégias e planos de ação correspondentes para contribuir para o alcance das metas nacionais anunciadas. Como os tomadores de decisão locais nas cidades onde o potencial de produção de energia renovável é menos abundante podem apoiar a realização dos objetivos climáticos nacionais enquanto sustentam o desenvolvimento econômico e social local? As ações que tomam e as decisões que tomam devem ser baseadas em seus recursos disponíveis. Este relatório da IRENA usou o distrito de Wuzhong da cidade de Suzhou como um estudo de caso para cidades chinesas para explorar caminhos para alcançar um futuro de neutralidade nas emissões líquidas dos gases do efeito estufa de forma coletiva e colaborativa. (IRENA – 23.03.2022)
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6 Terras raras: elementos vitais da transição energética
Elementos de terras raras são parte integrante de inúmeras aplicações que usamos na vida cotidiana, desde o fósforo em telas de televisão até os pós de polimento usados para produzir microchips. Historicamente, a indústria de terras raras tem sido dominada pelos elementos de alto volume e baixo valor usados nessas áreas – mas a transição energética está oferecendo oportunidades importantes de crescimento. No recente Future Facing Mined Commodities Forum, explora-se como as principais indústrias de transição energética dependem de terras raras para atingir as metas de eficiência e emissões e o que isso significa para preços e demanda. Para ter acesso ao estudo completo na íntegra, clique aqui. (Wood Mackenzie – 23.03.2022)
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7 O mundo deve dobrar os planos para atingir o zero líquido até 2050
A Wood Mackenzie, uma empresa da Verisk, revela em seu mais recente relatório de cenário de Transição de Energia Acelerada (AET) de 1,5 graus , que o mundo precisa dobrar os planos para atingir a meta de limitar o aumento das temperaturas globais a dentro de 1,5 °C até 2050. Ao longo do último ano, a forte recuperação da demanda e a falta de investimento na oferta fizeram com que os preços subissem em todos os setores. A segurança energética e as tensões geopolíticas adicionaram uma incerteza sem precedentes aos mercados em todo o mundo. Além disso, países e empresas ainda enfrentam o enorme desafio de limitar o aquecimento global a 1,5 °C. David Brown, Head of Markets and Transitions Americas, disse: “Os preços recordes das commodities e as recentes mudanças geopolíticas destacaram os desafios em navegar na transição energética. O mundo está enfrentando seu maior desafio ainda em sua jornada em direção a neutralidade de gases do efeito estufa.” (Wood Mackenzie – 23.03.2022)
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8 Como o mercado voluntário de carbono pode ajudar a chegar à neutralidade do GEE?
O mundo precisa reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) rapidamente para se manter dentro de 1,5°C. A ciência nos diz que precisamos cortar as emissões globais pela metade até 2030 para estar com a neutralidade até 2050. Também nos diz que um terço das reduções de emissões econômicas exigidas até 2030 (até 10 Gt por ano) podem ser entregues por meio de soluções climáticas naturais (NCS), que visam proteger, restaurar e gerenciar melhor florestas, solos e pântanos. O mercado voluntário de carbono (VCM) permite que investidores, governos, organizações não governamentais e empresas comprem voluntariamente reduções de emissões verificadas na forma de créditos de carbono. Esta é uma ferramenta crucial para liberar todo o potencial do NCS, que tradicionalmente tem sido subfinanciado e subvalorizado. Para que os NCS atinjam todo o seu potencial, precisamos colocar um valor financeiro nos benefícios que eles proporcionam – como armazenar carbono, filtrar água, produzir oxigênio e promover a biodiversidade. Também precisamos desbloquear grandes quantidades de capital privado. (World Economic Forum – 23.03.2022)
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9 Artigo de Ricardo Amaral: “Dia Mundial da Água: a importância de maximizar o aproveitamento dos recursos hídricos”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ricardo Amaral (líder de Serviços para Soluções Digitais de Hydro na GE Renewable Energy América Latina) trata da importância da hidroeletricidade como pilar do desenvolvimento da matriz energética na América Latina frente a transição energética. Segundo o autor, “na GE Renewable Energy, nosso compromisso é proporcionar e manter uma base instalada de fontes renováveis, incluindo energia hidrelétrica, reconhecendo sua importância para o Brasil e toda a América Latina. Por isso, com tecnologia e experiência, atuamos para otimizar o uso dos recursos disponíveis, melhorar a disponibilidade de ativos e ajudar a reduzir o custo da energia renovável, tornando as operações mais competitivas e, ao mesmo tempo, contribuindo para acelerar a transição energética no país e em todo o mundo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.03.2022)
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Empresas
1 Eletrobras: 1ª Seção do STJ conclui julgamento de juros sobre empréstimo compulsório de energia
A Eletrobras informou que a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu o julgamento dos Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração nos Embargos de Divergência em Agravo em Recurso Especial nº 790.288/PR. Nessa ocasião, o colegiado rejeitou os embargos de declaração opostos pela Decoradora Roma, mantendo a decisão anterior que acolheu os aclaratórios da Eletrobras e negou embargos de divergência da Decoradora Roma. O julgamento se refere a empréstimo compulsório sobre energia elétrica (ECE) e mais especificamente diz respeito aos critérios de incidência de juros remuneratórios sobre os créditos devidos pela companhia a título de ECE. A Eletrobras defende a tese de que os créditos foram pagos nos termos da legislação própria, de modo que os juros remuneratórios devem incidir sobre os créditos apenas até a data das Assembleias Gerais Extraordinárias - as quais converteram os créditos de ECE em ações da companhia. (BroadCast Energia – 23.03.2022)
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2 Reajuste tarifário anual da CPFL Santa Cruz é aprovado
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22/03) o reajuste tarifário anual da Companhia Jaguari de Energia S.A. (CPFL Santa Cruz). As novas tarifas da empresa, que atende cerca de 488 mil unidades consumidoras em 46 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, entram em vigor imediatamente com reajuste de 7,17% para o consumidor residencial. Os itens que mais impactaram a correção foram os encargos setoriais e os custos de distribuição. O custo com transmissão, por sua vez, gerou impacto negativo. (Aneel – 23.03.2022)
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3 Cepel e CGT Eletrosul realizam testes elétricos nas unidades geradoras da UHE São Domingos
Entre 07 e 10 de março, o Cepel e a CGT Eletrosul avaliaram as condições do isolamento elétrico das duas unidades geradoras da Usina Hidrelétrica (UHE) São Domingos, de propriedade da empresa. Localizada entre os munícipios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, a UHE tem potência total instalada de 48 MW, energia suficiente para atender a cerca de 270 mil consumidores. As avaliações visam assegurar as condições de operação das máquinas e evitar paradas não programadas, tendo sido executadas através dos sistemas IMA-DP e IMA-CTD, soluções Cepel voltadas à gestão de ativos. O pesquisador Hélio Amorim, gerente do Projeto IMA e responsável pelo trabalho em campo na UHE São Domingos, explica por que este tipo de manutenção preditiva em geradores é fundamental. “Em geral, as falhas nos equipamentos estão associadas ao aumento do nível de descargas parciais (DPs) em sua isolação elétrica, indicando fragilidade na suportabilidade dielétrica, o que pode evoluir e gerar sérios danos aos equipamentos, comprometendo sua confiabilidade”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 23.03.2022)
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4 Energisa: Centralização dos negócios em uma única marca
A Energisa anunciou nesta quarta-feira (23) a nova marca, a (re) energisa, que vai agrupar os negócios não regulados de geração descentralizada com renováveis, comercialização de energia e serviços de valor agregado. Alsol Energias Renováveis, Energisa Comercializadora e Energisa Soluções e Construções serão integradas, se transformando em marca única, mas sem mudanças em temos de razão social, sem qualquer tipo de impacto nos contratos dos clientes. A estratégia da empresa é protagonizar a transição energética com foco na economia de baixo carbono. A nova marca vai atuar em todo o país, atendendo empresas de todos os portes na cidade e no campo, se posicionando como um ecossistema próprio de negócios e atuando em sinergia com as 11 distribuidoras de energia operadas pelo Grupo Energisa, que somam cerca de 8,2 milhões de clientes. Nas renováveis, a (re)energisa tem um plano de investir cerca de R$ 2,3 bilhões em projetos até 2024. A atual capacidade instalada de GD de 78 MWp será ampliada em mais 460 MWp com a construção de mais de 150 usinas fotovoltaicas nos próximos três anos. A meta é ampliar a base atual de clientes de duas mil pequenas e médias empresas para cerca de 10 mil. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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5 Copel: Desinvestimento em Foz do Areia e Compagas
Para ficar com seu principal ativo de geração ainda em portfolio, a Copel trabalha para efetuar a venda do controle da hidrelétrica Foz do Areia no final de 2023, enquanto a alienação de sua fatia majoritária na Compagas poderá ser realizada ainda este ano, avaliou o presidente da companhia, Daniel Slaviero, durante teleconferência com analistas nessa quarta-feira (23). A estatal possui 51% das ações sobre a distribuidora de gás canalizado do Paraná, com a participação restante da japonesa Mitsui e da Gaspetro. Quanto à UHE o executivo ressaltou que a adesão à repactuação do risco hidrológico resultou na extensão do prazo de concessão da usina, com o contrato se encerrando em dezembro de 2024. A venda do controle é uma condição para que a companhia renove a concessão e consiga mantê-la em seu portfólio, ainda que com uma participação minoritária. Em relação as renováveis complementares, o executivo destacou os 13% da capacidade em parques eólicos e que embora não tenha presença ainda na solar a meta da empresa é alcançar 25% nessas duas formas de geração em até cinco anos. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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6 Cesp e VTRM terão nova identidade após reorganização societária: Auren Energia
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e a VTRM Energia Participações informam que o novo nome da junção das duas empresas após o processo de reorganização societária: Auren Energia. O processo, que foi iniciado em outubro de 2021, visa a criação de uma plataforma líder em energia renovável no Brasil. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cesp informa que a Auren nasce da combinação dos ativos de energia da Votorantim e Canada Pension Plan Investment Board e seguirá os mais altos padrões de governança, com estrutura robusta e competências fundamentais e necessárias para iniciar um novo ciclo de crescimento e geração de valor para seus acionistas. As ações da Auren serão listadas, sob o código "AURE3", no segmento do Novo Mercado da B3, com o início de negociação previsto para 28 de março de 2022. (BroadCast Energia – 23.03.2022)
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7 Canadian Solar conta com novo Gerente de Produtos
A Canadian Solar conta com um novo Gerente de Produtos Latam em seu escritório aqui no Brasil. Felipe Santos assume o cargo no lugar de Toni Viladot, que passa a ter a posição de Gerente de Vendas para o Chile. A empresa informou que a chegada do novo gerente à Canadian tem o objetivo de dar uma visão de mercado e negócios ao setor de produtos da empresa colocando à disposição dos clientes e parceiros um centro de excelência referência em atendimento, consultoria e suporte. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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Leilões
1 CEEE-G fará leilão para venda de energia com entrega no submercado Sul
A CEEE-G realiza amanhã, 24, um leilão para compra e venda de energia elétrica convencional no Ambiente de Contratação Livre (ACL) para suprimento no período de 01 a 30 de abril de 2022. A entrega de propostas acontecerá das 14h às 16h, e o resultado será divulgado até às 18h.
Segundo a empresa, no certame serão oferecidos três produtos, com entregas em abril, julho e outubro deste ano. A energia será entregue no centro de gravidade do submercado Sul.
O edital do leilão pode ser acessado aqui. (BroadCast Energia – 23.03.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Norte marcam 98% nos níveis de seus reservatórios
Apresentando níveis estáveis de seus reservatórios na última terça-feira, 22 de março, segundo o boletim do ONS, a região Norte está operando com 98% de sua capacidade. A energia armazenada está em 15.001 MW mês e ENA é de 33.019 MW med, equivalente a 122% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,62%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,1 p.p e está com 62,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 127.442 MW mês e a ENA aparece com 51.222 MW med, o mesmo que 73% da MLT. Furnas marca 79,49% e a usina de Nova Ponte marca 47,81%.Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,9 p.p e contam com 90,9%. A energia armazenada indica 46.985 MW mês e a energia natural afluente computa 17.367 med, correspondendo a 125% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 94,41%.A Região Sul teve aumento de 0,7 p.p e está operando com 35,8% de sua capacidade. A energia retida é de 7.033 MW mês e ENA aponta 7.684 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 46,51% e 28,13% respectivamente. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Aumento no preço dos combustíveis pode incentivar venda de VEs no Brasil
A alta no preço dos combustíveis nos postos brasileiros tem lançado atenção a um outro tipo de veículo: o elétrico. As vendas de modelos eletrificados no Brasil tiveram o melhor mês de fevereiro da série histórica da ABVE, com 3.435 emplacamentos. Esse número equivale a um aumento de 147% sobre fevereiro de 2021 (1.389) e de 34% sobre janeiro de 2022 (2.558). Atualmente, há 79,8 mil deles em circulação no País, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves. Esse dado não inclui ônibus, caminhões e veículos levíssimos. O crescimento ainda depende de alguns fatores, tais como investimentos em fábricas locais – tanto montadoras como fornecedores -, infraestrutura para geração de energia limpa ou autogeração de energia e incentivos tributários para o desenvolvimento de tecnologia local entre outros. “Para acelerar o crescimento, investimentos nos parques fabris serão fundamentais, além de investimentos na infraestrutura para gerar energia adicional para suportar uma frota 100% elétrica no Brasil. Outro desafio é implementar infraestrutura de recarga em um país com dimensões continentais para que os veículos pesados possam levar mercadorias de norte a sul sem problemas de reabastecimento das baterias”, explica o sócio-líder da EY para o setor automotivo no Brasil, Marcelo Frateschi. A recarga também é um desafio para os proprietários de veículos 100% elétricos, principalmente para aqueles que moram fora dos grandes centros, onde a oferta de estações de carregamento ainda é escassa. Para resolver essa questão, montadoras, fornecedores e startups estão trabalhando em algumas frentes. Uma das iniciativas para incentivar os consumidores a adquirir veículos elétricos/híbridos plugáveis, na opinião de Frateschi, seria o governo criar o “imposto verde”, com alíquotas reduzidas ou isenções tributárias para aquisição tanto do veículo como dos sistemas de geração de energia. “Poderia também oferecer um sistema de redução progressiva tributária para quem gerar menos carbono ou ainda incentivar a geração de crédito de carbono para compensar a carga tributária de pessoas físicas ou jurídicas.” (Diário do Comércio – 23.03.2022)
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2 Niterói anuncia investimentos em sustentabilidade
O município de Niterói vai aportar R$ 398 milhões, no período de 2022 a 2024, em medidas de sustentabilidade, destinando parte dos recursos para a substituição de veículos da frota municipal por carros elétricos e projetos que visam a mitigar a emissão de gases estão entre as iniciativas do eixo Clima e Resiliência do plano Niterói 450 anos, que o prefeito Axel Grael anunciou na quarta-feira (23). A meta é ter 150 VEs até 2024 em diferentes órgãos da Prefeitura. A Guarda Municipal receberá os primeiros veículos. A ideia, explicou o prefeito, é que carros elétricos serão abastecidos por energia produzida na Cidade da Ordem Pública, sede da Guarda, com produção de energia solar fotovoltaica. “Estamos dando prioridade aos veículos de uso mais intenso, como a Guarda Municipal, já que os carros convencionais emitem mais poluentes. Serão investidos R$ 45 milhões na compra desses carros e na infraestrutura para carregar esses veículos com energia produzida em prédios públicos”, afirmou Axel Grael. (Niterói – 23.03.2022)
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Inovação
1 Enel Green Power: Tecnologia de Crachá Inteligente em parques eólicos
Uma tecnologia que chegou ao mercado há pouco mais de um ano com a promessa de agilizar os trabalhos, conferências de dados profissionais e de equipamentos, o Crachá Inteligente vem ganhando autonomia em outras áreas. A solução desenvolvida pela startup Datalife, nascida dentro da Enel, no Rio de Janeiro, surgiu através da necessidade de manter todos os processos unificados em um único lugar, de maneira rápida e eficaz, mesmo sem o acesso à internet. Criado inicialmente para atender à demanda das equipes de segurança do trabalho, o crachá permite que as informações sejam acessadas e coletadas pelo Supervisor de Campo, via App Mobile Data Life instalado no smartphone, que se conecta diretamente aos crachás através do Bluetooth. Dessa maneira, é possível monitorar e checar recebimentos de material, entrada e saída da equipe da área de trabalho, além de enviar documentação, via software em nuvem, para as equipes que estão alocadas nos centros de controle. Cada crachá possui um código único e uma bateria que tem duração em média de 5 anos. O projeto, que contou com investimento de R$ 3,4 milhões e já tem mais de 140 mil documentos digitalizados pelo crachá, vem sendo utilizado em quatro parques eólicos da Enel Green Power no Brasil: Morro do Chapéu Sul II, na Bahia; Cumaru, no Rio Grande do Norte; Fontes dos Ventos II, em Pernambuco; e Lagoa dos Ventos, no Piauí, além das obras de modernização da usina hidrelétrica Paranapanema, em São Paulo. (Broadcast Energia – 23.03.2022)
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2 Custo energético levanta debate sobre criptomoedas em economia de baixo carbono
Na mais de uma década desde que foi concebido, o bitcoin progrediu de instrumento de pagamento obscuro, primariamente usado no mercado negro, para romper as barreiras do sistema financeiro tradicional. Mas essa popularização vem a um custo alto que ambientalistas consideram incompatível com os esforços de combate às mudanças climáticas. É que o bitcoin demanda um nível elevado de gasto energético: uma única transação requer o uso de 2.207,77 KWh, o que equivale ao consumo médio de uma família americana por 75,67 dias, segundo cálculos do site Bitcoin Energy Consumption. Boa parte da energia utilizada pela rede que registra os negócios, a blockchain, é derivada da queima de combustíveis fósseis, os principais vilões do aquecimento global. No ano passado, a Tesla desistiu dos planos de aceitar a divisa virtual como meio de pagamento depois que o CEO da empresa, Elon Musk, expressou preocupação com o "crescente uso de combustíveis fósseis" no setor, principalmente carvão. "Criptomoeda é uma boa ideia em muitos níveis, mas isso não pode vir a um grande custo para o meio ambiente", criticou Musk. No início de fevereiro, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), órgão ligado ao G20, divulgou um relatório em que adverte para os riscos da popularização dos criptoativos para o equilíbrio do sistema financeiro global. Entre os alertas, a entidade cita a ameaça ecológica de ativos como o bitcoin. (Broadcast Energia – 23.03.2022)
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3 Capacidade das baterias de íons de lítio deve crescer cinco vezes até 2030
A capacidade global de armazenamento das baterias de íons de lítio pode aumentar mais de cinco vezes para 5.500 GWh entre 2021 e 2030, aponta o mais recente estudo da consultoria Wood Mackenzie. A região da Ásia-Pacífico, liderada pela China, respondeu por 90% da fabricação mundial no ano passado, o que deve mudar até o final da década, com a região reduzindo sua participação para 69%. Ainda que o potencial das células da América do Norte possa passar por uma ampliação em dez vezes pelos próximos oito anos, o levantamento aponta que a Europa caminha para ultrapassar o continente em 2022 e representar mais de 20% da capacidade global até 2030, numa rápida expansão. O consultor da Wood Mackenzie, Jiayue Zheng, disse que o mercado de veículos elétricos responde por quase 80% da demanda por baterias de íons de lítio e que os altos preços do petróleo estão ajudando a mais mercados implementarem políticas de transporte de emissão zero, fazendo com que o interesse pela tecnologia dispare e ultrapasse 3.000 GWh nos próximos oito anos. No entanto a oferta deve ficar apertada até 2023. (Broadcast Energia – 23.03.2022)
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4 Artigo de Pedro Okuhara: "Como a evolução digital pode contribuir para a eficiência energética?"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Okuhara, especialista de produto e aplicação da Mitsubishi Electric, aborda os desafios do gerenciamento de energia para as indústrias brasileiras. Segundo Pedro, "não existe uma solução única para o gerenciamento de energia, essa é uma medida que precisa ser estudada caso a caso, iniciando sempre pelo mapeamento de consumos e cargas de uma empresa ou indústria. A decisão mais oportuna neste sentido é o rateio de energia nos centros de custos, muito apropriado para customizar um plano eficiente de gestão de energia, baseado em alocação real dos dados de consumo". Porém, o autor sublinha o papel das novas tecnologias nesse novo cenário: "um passo fundamental rumo a este caminho está na digitalização dos processos, um dos principais elementos da Indústria 4.0. Com a utilização de diversas tecnologias, é possível fazer o monitoramento contínuo dos custos com energia elétrica e utilidades, em tempo real e on-line, realizando o rateio do consumo total da empresa ou indústria em suas respectivas áreas de negócios, departamentos ou unidades consumidoras, ou até mesmo por unidade produzida". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.03.2022)
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Energias Renováveis
1 GreenYellow: R$ 500 mi para GD solar e eficiência no Brasil em 2022
A multinacional francesa GreenYellow anunciou que irá investir R$ 500 milhões nesse ano para projetos de geração solar distribuída e de eficiência energética no Brasil, além de começar a entrar de fato no mercado de armazenamento e mobilidade elétrica. Em coletiva à imprensa nessa quarta-feira (23) o presidente da GY no Brasil, Roberto Zerkowski, destacou que a empresa trabalha para entregar mais de 50 MWp nesse ano e cerca de 375 MWp de forma progressiva até 2025. “O mercado fotovoltaico está acelerando muito rápido e deve liderar nossos investimentos em 2023. Vamos explorar este último ano de geração distribuída nas regras atuais e possivelmente estruturar novos modelos de negócio a partir da nova lei”, comentou o executivo, afirmando que a ideia é também integrar essa energia à comercializadora no mercado livre. Hoje são 86 MWp de potência instalada, aumento de 72% em relação a 2021. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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2 SolarVolt Energia entrega usina de 1,3 MWp em Betim
A SolarVolt Energia concluiu a entrega de uma usina fotovoltaica em solo com 1,3 MWp de potência instalada para a Lyra Energia, empresa mineira que atua no setor de Geração Distribuída. O empreendimento, localizado no município de Betim (MG), foi construído em uma área até então inutilizada de cerca de 10 mil m² em uma das propriedades da empresa.O projeto, denominado como Lyra II, se trata de uma fazenda solar com capacidade para gerar 172.000 kWh/mês, volume suficiente para abastecer o consumo mensal de aproximadamente 700 residenciais. Este é o segundo projeto fotovoltaico que a SolarVolt realiza para a Lyra Energia. O primeiro foi uma usina de telhado de 405 KWp, a Lyra I, construída em 2019 próximo ao local do novo ativo. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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3 Gaúcha Tecpar: Usina fotovoltaica no RS
A Gaúcha TecPar entregará na próxima quinta-feira, 24 de março, uma usina de energia solar fotovoltaica, sediada em São Borja (RS). O empreendimento, construído pela empresa HCC, concentra 1976 módulos, que ocupam uma área de 3,3 hectares, tendo capacidade de geração inicial de 1000 kWp. De acordo com a empresa, a energia produzida pela usina e utilizada pela companhia trará grande benefício ao meio-ambiente, ao deixar de emitir na atmosfera mais de 270 toneladas de CO2 por ano. E ressaltou que a localização, em São Borja – RS, foi escolhida pela ótima incidência solar no local e por facilmente se conectar à rede de abastecimento. A usina será entregue para operação da Brasil TecPar, controladora das marcas Amigo e Ávato entre outras. Significa dizer que os clientes dessas empresas estarão usando e contribuindo com a energia limpa e sustentável. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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4 Neoenergia: Equipamentos para obras de usina solar
A Neoenergia avançou em mais uma etapa da usina solar Neoenergia Luzia, na Paraíba. Foram entregues o eletrocentro e o transformador serão instalados na subestação, em um projeto que representa a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada no país. A energia produzida nessa SE será adequada para os níveis da rede de transmissão. De acordo com a companhia, o eletrocentro é uma sala elétrica com centros de distribuição de carga, quadros elétricos, climatização, iluminação, controle e automação integrados. É uma estrutura pré-montada, de acordo com as necessidades do empreendimento, não demandando a construção. Além disso, é testada em fábrica, facilitando a instalação, o comissionamento e a operação. Já o transformador tem força de 138/34,5 kV, com potência de 135 MVA. O equipamento foi fabricado pela WEG e é nele que a energia gerada nos módulos solares tem a tensão adequada para o Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia – 23.03.2022)
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Biblioteca Virtual
1 AMARAL, Ricardo. “Dia Mundial da Água: a importância de maximizar o aproveitamento dos recursos hídricos”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 OKUHARA, Pedro. "Como a evolução digital pode contribuir para a eficiência energética?"
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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