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IFE: nº 5.367 - 28 de outubro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Votação do PL da Portabilidade é marcada para 9 de novembro
2 Consulta discute regra de transição da Tust
3 Em relatório, OCDE destaca reputação sólida, competência técnica e transparência da Aneel
4 CPI da Cemig em Minas Gerais é prorrogada por 60 dias

Empresas
1 Enel SP tem lucro de R$ 353,6 mi no 1º trimestre de 2021
2 Enel Rio tem prejuízo de R$ 10,7 mi no 3° trimestre
3 Lucro da Enel CE sobe e chega a R$ 83 mi no 3º trimestre
4 Até setembro, Enel GO registra prejuízo de R$ 62,8 mi
5 Cesp tem lucro de R$ 395 mi no 3° trimestre
6 Cesp reduz valor de contencioso com oleiros afetados pela UHE Porto Primavera
7 Lucro da WEG sobe e chega a R$ 812,9 mi no 3° trimestre
8 LMTE vai à Justiça para suspender multa da Aneel

9 Lactec e EPRI assinam acordo para atuar na área de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel autoriza 84 MW das UHE Juba I e II
2 Reservatórios do SE/CO apresentam níveis estáveis pelo segundo dia consecutivo

Mobilidade Elétrica
1 Stellantis quer produzir 8 milhões de VEs por ano
2 Chevrolet Bolt terá produção retomada em novembro
3 Nidec concentrará investimentos em motores de veículos elétricos
4 Quais são os principais tipos de motores usados em carros elétricos?

Inovação
1 Transhydrogen Alliance assina memorando com governo do Ceará para produzir hidrogênio verde
2 Oportunidade de hidrogênio verde no Reino Unido avaliada em ‘£ 23 bi em 2030’
3 Empresas da França, Alemanha e Luxemburgo concordam com aliança de hidrogênio
4 Honeywell lança nova tecnologia de bateria de fluxo

5 Atos lança o Terra², uma ferramenta poderosa para ajudar a tomar decisões que levam à descarbonização

Meio Ambiente
1 Brasil é 4º no mundo em ranking de emissão de gases poluentes desde 1850
2 Emergentes são mercados chave para transição energética, aponta BNEF
3 Mudança climática e insegurança global

Energias Renováveis
1 ONS registra duplo recorde solar
2 Sun Mobi se associa a GET Energy Trading para viabilizar usinas solares
3 Revolusolar inaugura primeira cooperativa de energia solar em favelas
4 Usina solar fotovoltaica inicia operação na Bahia

5 CGT Eletrosul lança edital para comprar aerogeradores e operação de novo parque eólico no RS
6 Ministros se reúnem para discutir desenvolvimentos de energia eólica offshore no Mar do Norte

Gás e Termelétricas
1 Receita de Angra em 2022 terá combustível pago esse ano
2 Aneel altera regras sobre indisponibilidade de termelétricas

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Omega: Movimento Luz Livre

Economia Brasileira
1 Temor de insolvência ainda é baixo apesar de preocupação fiscal
2 FGV: após 2 meses de queda, confiança do comércio sobe em outubro

3 Centrais sindicais pedem renovação da desoneração da folha
4 IGP-M sobe 0,64% em outubro e acumula aumento de 21,7% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Votação do PL da Portabilidade é marcada para 9 de novembro

O relatório do deputado Édio Lopes (PL-RR) ao Projeto de Lei 1917, conhecido como PL da Portabilidade da conta de luz, deve ser votado na comissão especial que analisa o tema no dia 9 de novembro. O acordo para a votação foi fechado em reunião da comissão nesta quarta-feira, 27 de outubro, quando ficou acertado também que os destaques ao texto base poderão ser apresentados pelos parlamentares até a próxima sexta-feira (05/10). O parecer divulgado em 28 de setembro por Lopes ganhou uma nova versão um mês depois, a partir de negociações com os partidos e com o governo. Nesse caso, a ideia era discutir e votar hoje o texto base do projeto que altera o modelo comercial do setor elétrico, deixando os destaques para a semana que vem. Um dos pontos que causa alguma apreensão em quem defende abertura mais rápida do setor é o dispositivo que amplia para 72 meses o prazo de extinção do requisito mínimo de carga para migração para o mercado livre de unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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2 Consulta discute regra de transição da Tust

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para discutir a alteração do artigo 8º da Resolução Normativa 559, que estabelece regra de transição da Tarifa de Uso do Sistema de Transição para geradores que participaram de leilões de energia antes da aprovação da norma em 2013. As contribuições podem ser enviadas a partir desta quarta-feira, 27 de outubro, para o e-mail da Aneel e o período de participação será encerrado em 10 de novembro. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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3 Em relatório, OCDE destaca reputação sólida, competência técnica e transparência da Aneel

A Aneel reuniu, nesta quarta-feira (27/10), autoridades do Governo Federal, reguladores internacionais, associações setoriais, agentes do mercado e representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para o lançamento oficial do relatório “The Governance of Regulators – Driving Performance at Brazil’s Eletricity Regulatory Agency”. O evento híbrido, ocorreu às 11h, no Palácio Itamaraty e contou com transmissão ao vivo pelo YouTube. Produzido pela OCDE por meio de processo de Peer Review (revisão por pares), o documento reflete o grau de amadurecimento da Aneel e servirá como ferramenta para validar as melhores práticas já adotadas e para aprimoramento dos processos regulatórios e de governança da Agência. Nesse caso, participaram da cerimônia os Ministros das Relações Exteriores, Embaixador Carlos Alberto França e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, os diretores da Agência Elisa Bastos e Hélvio Guerra, além de especialistas da OCDE, representantes de agências reguladoras internacionais, lideranças da Aneel e dos ministérios. (Aneel – 27.10.2021)

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4 CPI da Cemig em Minas Gerais é prorrogada por 60 dias

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou a prorrogação por mais 60 dias, dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar atos da gestão da Cemig. Devido ao recesso parlamentar, com início previsto em dezembro, os trabalhos se estenderão até 21 de fevereiro de 2022. O pedido foi assinado pela deputada Beatriz Cerqueira (PT) e pelos deputados Sávio Souza Cruz (MDB) e relator da CPI, Professor Cleiton (PSB) que é o presidente da Comissão e Hely Tarqüínio (PV). Essa decisão ocorreu após a sessão de depoimento de Luis Fernando Paroli Santos, ex-presidente da Light entre 2017 e maio de 2019. De acordo com as declarações do executivo, as diretrizes do governador Romeu Zema (Novo), teria se instalado uma espécie de ‘vale-tudo’ na gestão da Cemig para diminuir o tamanho e a importância da empresa. Nesse caso, a meta era deixar a estatal “privatizável”. Em suma, Santos citou a venda da Renova por R$ 1 e a venda da Light. No primeiro caso o ex-presidente declarou que essa não era a melhor opção, uma vez que a Renova era considerada uma empresa viável. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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Empresas

1 Enel SP tem lucro de R$ 353,6 mi no 1º trimestre de 2021

A Enel São Paulo fechou o terceiro trimestre de 2021 com um lucro líquido de R$ 353,6 milhões, mais do que o dobro dos R$ 159,3 milhões registrados no mesmo período de 2020, segundo demonstrações financeiras divulgadas nesta quarta-feira, 27 de outubro. No acumulado dos nove meses do ano, o lucro foi de aproximadamente R$ 700 milhões. A receita líquida da companhia totalizou R$ 6,257 bilhões no período, ante R$ 3,861 bilhões no mesmo intervalo do ano anterior, aumento de 62%. O Ebitda da companhia (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 890,3 milhões de julho a setembro deste ano, ante R$ 598,3 milhões em igual período de 2020, aumento de 48,8%. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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2 Enel Rio tem prejuízo de R$ 10,7 mi no 3° trimestre

A Enel Rio (RJ) terminou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 10,7 milhões. O resultado negativo, divulgado na última terça-feira, 26 de outubro, é 80% menor que o prejuízo do terceiro trimestre de 2020, que chegou a R$ 53,2 milhões. A receita líquida da distribuidora subiu 53,8%, indo para 2,3 bilhões. O Ebitda da Enel RJ de R$ 60,1 milhões mostra um recuo de 68,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os investimentos no terceiro trimestre ficaram em R$ 331,7 milhões. Em nove meses, o prejuízo é de R$ 26,4 milhões. No mesmo período de 2020, o prejuízo era de R$ 3,9 milhões. A receita líquida até setembro cresceu 32,3%, indo a R$ 5,94 bilhões. Já o Ebitda em nove meses recuou 53,7%, ficando em R$ 287 milhões. Os investimentos no período subiram 26,1%, chegando a R$ 776,8 milhões. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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3 Lucro da Enel CE sobe e chega a R$ 83 mi no 3º trimestre

A Enel Ceará teve lucro líquido de R$ 83 milhões no terceiro trimestre do ano. o valor ficou 73,1% acima do apurado no mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 2,25 bilhões, valor 62,9% superior aos R$ 1,38 bilhão do ano passado. Já o Ebitda registrado no terceiro trimestre é de R$ 141 milhões, recuando 8,1%. O investimento na distribuidora cearense subiu 5,1%, indo a R$ 250,7 milhões. O lucro em nove meses chegou a R$ 359,2 milhões, valor maior que os R$ 156,7 milhões contabilizados até setembro de 2020. A receita líquida cresceu 35,1%, indo a R$ 5,5 bilhões. O Ebitda de R$ 641 milhões resultam em aumento de 36,5% na comparação com o resultado até setembro do ano passado. A distribuidora investiu R$ 688,9 milhões nesse período, 2,1% amais que o investido no ano passado. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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4 Até setembro, Enel GO registra prejuízo de R$ 62,8 mi

A Enel Goiás registrou prejuízo de R$ 62,8 milhões nos nove primeiros meses de 2021. A receita bruta da distribuidora nesse período subiu 38,4%, chegando a R$ 10,7 bilhões. O Ebitda de R$ 472 milhões mostra um leve crescimento de 1,3%. Os investimentos até setembro deste ano ficaram em R$ 1,48 bilhão, superiores aos R$ 822,1 milhões, mostrando um aumento de 80,2%. De acordo com José Nunes de Almeida Neto, diretor-presidente da Enel Goiás, o compromisso com a qualidade do serviço e com o desenvolvimento no estado segue norteando a trajetória de aumento dos investimentos realizados em 2021, o que tem levado a distribuidora a melhorar seus indicadores de qualidade e o serviço prestado aos clientes. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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5 Cesp tem lucro de R$ 395 mi no 3° trimestre

A Cesp registrou lucro líquido de R$ 395 milhões no terceiro trimestre de 2021. Esse valor, segundo a empresa, reflete os efeitos positivos da repactuação do GSF das hidrelétricas de Paraibuna e Porto Primavera. A receita líquida da geradora ficou em R$ 572 milhões no terceiro trimestre de 2021, um avanço de 21,5% em relação aos R$ 470,5 milhões no mesmo período de 2020. Para mitigar os efeitos do cenário hidrológico em seu resultado, a Cesp vem equalizando seu balanço energético, originalmente deficitário para 2021 e 2022 em decorrência da revisão de garantia física da UHE Porto Primavera com a privatização, em 2018. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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6 Cesp reduz valor de contencioso com oleiros afetados pela UHE Porto Primavera

A Cesp vai pagar apenas 1% do valor reclamado por oleiros ceramistas do município de Panorama (SP) afetados pelo alagamento resultante da construção da usina hidrelétrica de Porto Primavera. A ação judicial tramita na justiça desde 2005 e é movida por 2.147 pessoas que afirmam ter perdido empregos com a inundação que os deixou sem matéria-prima para as olarias e perspectiva de trabalho. Neste terceiro trimestre, a empresa reduziu as contingências passivas em R$ 1,5 bilhão, com o resultado de acordos judiciais e revisão de estimativas conforme a evolução de processos. Deste total, a ação dos oleiros contribuiu na redução do contencioso em R$ 700 milhões. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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7 Lucro da WEG sobe e chega a R$ 812,9 mi no 3° trimestre

A fabricante de equipamentos WEG terminou o terceiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 812, 9 milhões. O valor é 26,2% maior que o do terceiro trimestre de 2020. A receita líquida ficou em R$ 6,1 bilhões, valor 29,1% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda teve aumento de 22,3%, indo a R$ 1,14 bilhão. De acordo com a empresa, o desempenho mostrou-se positivo em todas as áreas, apesar do aumento de custos operacionais, o que refletiu a boa demanda pelos produtos nos mercados onde a WEG atua. O mercado local foi destaque, com o bom desempenho de transmissão, distribuição e geração eólica. Já no mercado externo, houve aumento de receita nas principais áreas de atuação. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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8 LMTE vai à Justiça para suspender multa da Aneel

A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) informou que vai recorrer ao Judiciário para a revisão da multa de R$ 3,7 milhões, aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após o acidente no dia 3 de novembro de 2020 que provocou um blecaute no Amapá. A penalidade foi mantida em última instância pela diretoria da Aneel na reunião semanal de terça-feira, 26 de outubro. Em nota divulgada nesta quarta-feira (27/10), a concessionária afirma que vai buscar “um julgamento imparcial da questão” e reitera o argumento apresentado no processo da agência de que não pode ser responsabilizada pelo colapso no fornecimento de energia elétrica no estado, diante dos limites de suas obrigações contratuais e do escopo de atuação. Com isso, a LMTE é responsável pelas instalações de transmissão que conectam o Amapá ao Sistema Interligado Nacional. O apagão foi provocado por um curto-circuito seguido de incêndio em um dos transformadores da subestação Macapá que interrompeu o fornecimento de energia elétrica em 13 dos 16 municípios do estado. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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9 Lactec e EPRI assinam acordo para atuar na área de energia

O Lactec e o Electric Power Research Institute (EPRI), organização norte-americana de atuação internacional, assinaram uma carta de intenções para cooperação técnica, sinalizando o interesse em desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em parceria. As duas instituições reúnem um histórico de atuação junto às empresas do setor elétrico para suprir as carências tecnológicas em toda a cadeia de valor, da geração à distribuição de energia. A assinatura da carta de intenções entre Lactec e EPRI aconteceu durante o U.S. – Brazil Green Grid Summit, evento realizado, na última terça-feira, 26 de outubro, pelo Departamento de Comércio, ligado à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O encontro on-line, promovido no âmbito da Cooperação Estados Unidos – Brasil, reuniu tomadores de decisão, representantes de altos cargos no governo, de empresas de tecnologia e inovação e do setor financeiro dos dois países para discutir o papel e a importância do setor de energia em atingir as metas do Acordo de Paris para o enfrentamento das mudanças climáticas. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel autoriza 84 MW das UHE Juba I e II

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 26 de outubro, para fins de contabilização de sua energia, as unidades geradoras da UHE Juba I e II, que juntas somam 84 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos estão localizados no estado de Mato Grosso. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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2 Reservatórios do SE/CO apresentam níveis estáveis pelo segundo dia consecutivo

Os reservatórios do subsistema SE/CO apresentaram pelo segundo dia consecutivo níveis estáveis, na última terça-feira, 26 de outubro, segundo ONS, e estão operando com 17,8% de sua capacidade. A energia armazenada está em 36.321 MW mês e ENA é de 26.808 MW med, equivalente a 88% da MLT. Furnas marca 17,18% e a usina de Nova Ponte tem 10,92% da capacidade.A região Norte diminuiu 0,5 p.p e está com 48,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 7.316 MW mês e a ENA aparece com 2.756 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 58,94%. A Região Sul contou com crescimento de 0,8 p.p e está operando com 49,1% de sua capacidade. A energia retida é de 9.774 MW mês e ENA aponta 12.949 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 47% e 50,55% respectivamente. Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e contam com 36,8%. A energia armazenada indica 18.987 MW mês e a ENA computa 1.715 MW med, correspondendo a 36% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 33,51%. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Stellantis quer produzir 8 milhões de VEs por ano

A Stellantis declarou que suas quatro novas plataformas elétricas terão capacidade para suportar uma produção de até 2 milhões de unidades por ano em cada uma, totalizando assim 8 milhões de carros elétricos anualmente. Trata-se de um volume bem elevado de produção para a Stellantis, que assim terá capacidade para enfrentar a transição para a eletricidade com eficiência e redução de custos. Santo Ficili, CEO da empresa na Itália, revelou que o grupo pretende investir € 30 bilhões em eletrificação de seus carros até 2025. Ficili explicou: “As quatro plataformas são projetadas com um alto nível de flexibilidade e compartilhamento de peças, para criar economias de escala”. Nesse caso, o executivo fala em uma economia de escala de € 5 bilhões por ano com o compartilhamento de peças e componentes. Ainda que essas plataformas (STLA Small, Medium, Large e Frame) possam carregar motores a combustão, a ideia é que após 2030, a Stellantis tenha 70% de seus carros vendidos com 100% de energia na Europa. Ele também falou que existe uma necessidade maior de prover financiamento para os consumidores aderirem ao carro elétrico e uma extensa rede de recarga para dar suporte à demanda. A Stellantis ainda terá uma parte de sua gama global movida por combustíveis. Esse é o caso da América do Sul, onde a hibridização é o caminho que boa parte dos fabricantes estão apostando, dada a oferta de etanol, ainda que os carros elétricos virão de uma forma ou de outra, já que nem todos terão produtos seguindo essa linha por muito tempo, como é o caso da GM, por exemplo. (Notícias Automotivas – 27.10.2021)

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2 Chevrolet Bolt terá produção retomada em novembro

Após passar por um conturbado período de recall, o Chevrolet Bolt terá sua produção retomada no dia 1º de novembro. O único carro elétrico da montadora será fabricado novamente na planta de Orion, no Michigan, depois que a General Motors e a LG, fornecedora das baterias do veículo, entraram em acordo para a solução dos problemas das células, principal motivo pela interrupção de toda a produção e venda do automóvel. Os custos do recall ficaram na casa dos US$ 2 bilhões, que serão pagos quase que completamente pela LG. O recall foi necessário para corrigir uma falha na aba do ânodo e no separador, que ocasionou incêndios em algumas unidades do automóvel pelo mundo. Depois, descobriu-se que essa falha era crônica e que seria necessária a troca das baterias de todos os Bolt produzidos, sejam eles da antiga ou da nova geração. Sendo assim, a General Motors convocou todos os usuários do carro para realizar esse procedimento. O Chevrolet Bolt, que acabou de passar por um grande facelift, tinha sua chegada ao Brasil estimada para setembro deste ano, mas, com a necessidade do recall, esse cronograma acabou prejudicado. (CanalTech – 27.10.2021)

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3 Nidec concentrará investimentos em motores de veículos elétricos

A fabricante de motores elétricos japonesa Nidec se concentrará nas vendas de motores para veículos elétricos (EVs) menores, já que a intensificação da competição de preços força mais montadoras a adquirir componentes vitais de fornecedores externos, disse o fundador e presidente da Nidec, Shigenobu Nagamori, na terça-feira. O ano de 2025 será um "ponto de virada", no qual a demanda por motores de carros elétricos começará a aumentar, acrescentou ele, com algumas montadoras começando a adquirir motores de outras empresas em vez de construir seus próprios devido à pressão para cortar custos. A Nidec fabrica motores de carros elétricos desde 2018. Seu objetivo é abocanhar 40% a 45% do mercado global para esses motores até 2030, investindo pesadamente na China, um mercado grande e em rápido crescimento para veículos elétricos. Nagamori citou o exemplo de um mini EV de US$ 5 mil feito por uma empresa chinesa de carros elétricos para o mercado doméstico, dizendo que esta é a direção que a indústria automobilística está tomando. A Nidec pretende produzir motores para 3,5 milhões de veículos elétricos até o ano fiscal de 2025 e pretende aumentar para 10 milhões de unidades até o ano fiscal de 2030, disse ele. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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4 Quais são os principais tipos de motores usados em carros elétricos?

As principais diferenças entre motores elétricos têm a ver com corrente (alternada ou contínua) e ímãs utilizados, mas o conceito é comum a todos: um campo magnético criado pela eletricidade no estator gira o rotor e, consequentemente, as rodas. Um dos tipos mais simples é o motor assíncrono de indução (IM), pensado por Nikola Tesla no século XIX. Grosso modo, é como um gira-gira infantil: as mãos que empurram o brinquedo seriam as três fases de corrente alternada. Elas criam um campo magnético pelas bobinas de cobre no estator, movimentando o rotor e, através de um diferencial aberto, as rodas. Esse impulso precisa ser mais rápido que o rotor, caso contrário não haveria acréscimo de movimento. É por isso que esses motores são assíncronos: a frequência da corrente e do rotor não são sincronizadas, dificultando um controle preciso do veículo. Ponto para motores síncronos como os BLDC (Brushless Direct Current), que têm ímãs permanentes na superfície ou no interior do rotor. Ao invés de empurrá-lo com o campo magnético, a eletricidade se alterna pelas bobinas, atraindo os ímãs nessa “ciranda”. Esse arranjo garante o famoso torque constante, dispensando o uso de múltiplas marchas nos VEs. Ainda mais eficaz é o motor PMS (Permanent Magnet Synchronous), de corrente alternada. Ele é quase igual ao BLDC, mas alterações no enrolamento e no formato das peças permitem um funcionamento sincronizado com a corrente alternada. O PMS tem ótima relação peso/potência e funcionamento mais silencioso. Custo e fragilidade dos ímãs, porém, são desafios à sua adoção. (Quatro Rodas – 28.10.2021)

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Inovação

1 Transhydrogen Alliance assina memorando com governo do Ceará para produzir hidrogênio verde

O consórcio Transhydrogen Alliance, formado pelas empresas Proton Ventures, Trammo, Global Energy e Varo, assinou um memorando de entendimentos com o governo do Ceará para produzir hidrogênio verde (H2V) no Porto do Pecém, na região metropolitana de Fortaleza. A previsão de investimentos total é de US$ 2 bilhões. O compromisso foi firmado em Roterdã, na Holanda, com a presença do governador do Estado, Camilo Santana (PT). O consórcio Transhydrogen Alliance vislumbra produzir 500 mil toneladas de H2V por ano, que equivalem a 2,5 milhões de toneladas de amônia verde, com objetivo de exportação para Europa. Produzido a partir da eletrólise da água, o H2V ainda não é produzido em grande escala. Para fechar, a equação dos projetos precisa de energia renovável (eólica e solar, principalmente) barata para abastecer as plantas. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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2 Oportunidade de hidrogênio verde no Reino Unido avaliada em ‘£ 23 bi em 2030’

A oportunidade de investimento em hidrogênio renovável no Reino Unido pode valer £ 23 bilhões até 2030 para atender a uma demanda anual de 10 terawatts-hora (TWh), de acordo com a Cornwall Insight. O analista usou os valores de dispêndio de capital para eletrolisadores e energia eólica offshore do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) e da Agência Internacional de Energia (IEA) para estimar o investimento para estabelecer infraestrutura para suprir 10TWh de demanda de hidrogênio em 2030. A demanda pode aumentar para 37TWh até 2050, também previu o Cornwall Insight. O relatório constatou que a maior demanda (37TWh) é esperada de processos industriais de alta temperatura, substituindo o hidrogênio pelo gás natural e outros combustíveis fósseis. (Renews - 28.10.2021)

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3 Empresas da França, Alemanha e Luxemburgo concordam com aliança de hidrogênio

Oito empresas da Alemanha, França e Luxemburgo concordaram em fazer parceria no desenvolvimento e vinculação de projetos intersetoriais na área de produção, transporte e uso de hidrogênio, a fim de ajudar a desenvolver uma economia de hidrogênio e descarbonizar a indústria e o setor de mobilidade nos três países. Os projetos, incluídos na aliança, serão interconectados e dependerão uns dos outros e reduzirão as emissões de carbono em mais de 980.000 toneladas por ano até 2030. (Renewables Now - 28.10.2021)

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4 Honeywell lança nova tecnologia de bateria de fluxo

A Honeywell anunciou uma nova tecnologia de bateria de fluxo que funciona com fontes de geração renováveis, como eólica e solar, para atender à demanda por armazenamento de energia sustentável. A nova bateria de fluxo usa um eletrólito seguro e não inflamável que converte energia química em eletricidade para armazenar energia para uso posterior, atendendo aos objetivos ambientais, de longevidade e de segurança das concessionárias. A nova tecnologia da empresa oferece maior flexibilidade e maior duração para utilitários. A bateria pode armazenar e descarregar eletricidade por até 12 horas. A bateria foi projetada com componentes recicláveis e não se degrada com o tempo. Ele mantém o desempenho do sistema, fornecendo um sistema confiável e econômico por 20 anos. A Honeywell entregará uma unidade de 400 kWh às instalações da Duke Energy em Mount Holly em 2022. (Energy Global - 28.10.2021)

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5 Atos lança o Terra², uma ferramenta poderosa para ajudar a tomar decisões que levam à descarbonização

A Atos acaba de lançar o Terra ² , um aplicativo móvel que integra milhões de observações diárias com dados de milhares de sensores terrestres, aéreos e marinhos em todo o mundo para criar as imagens mais completas da Terra. Oferece dados em seis setores específicos (como indústria ou transporte terrestre) e permite uma comparação da sua evolução nos últimos cinco anos, de forma a ajudar a compreender o efeito das emissões de CO2 e a encontrar soluções adequadas. De acordo com Atos, "Terra² oferece um nível único de informação que permite a formulação de políticas, criação e avaliação de iniciativas de descarbonização, a influência das partes interessadas e outros governos em sua corrida de 'emissões líquidas zero' e encoraja uma mudança no comportamento dos cidadãos para um futuro mais seguro e sustentável." (Energy Global - 28.10.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil é 4º no mundo em ranking de emissão de gases poluentes desde 1850

Na COP26, a próxima conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, o Brasil pretende enfatizar o argumento que países desenvolvidos poluíram muito mais ao longo da história para enriquecer e devem, portanto, compensar nações em desenvolvimento pela proteção de suas florestas. Mas uma nova pesquisa sobre acumulado histórico de emissões de gás carbônico põe o Brasil entre os maiores poluidores do mundo. No estudo, que leva em consideração pela primeira vez o desmatamento ao contabilizar a liberação de CO2, o Brasil aparece em quarto lugar no ranking de emissões desde 1850. A China, gigante emergente que só pretende começar a reduzir suas emissões a partir de 2030, é apontada como o segundo maior emissor de gases do efeito estufa no acumulado histórico, atrás dos Estados Unidos. O levantamento foi feito pelo think tank internacional Carbon Brief e leva em conta dados de emissões de queima de combustível fóssil, mudanças no uso do solo, produção de cimento e desmatamento de 1850 a 2021. Em suma, pesquisas anteriores consideravam no cálculo as emissões decorrentes de queima de combustível, sem incluir a poluição provocada pela destruição de florestas. (Folha de São Paulo – 28.10.2021)

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2 Emergentes são mercados chave para transição energética, aponta BNEF

Um novo relatório da BloombergNEF (BNEF) e dos Fundos de Investimento do Clima detalha como o capital privado foi alavancado com sucesso para apoiar o crescimento da energia renovável nas nações em desenvolvimento. A publicação oferece insights específicos sobre como aumentar ainda mais esse investimento em determinados mercados. Inclusive, publicaram um roadmap específico para o Brasil, Índia, Indonésia, África do Sul e Marrocos. Em geral, os mercados emergentes são vistos como locais chave para a transição energética. O relatório ‘Multiplicando a transição: soluções baseadas no mercado para catalisar investimentos em energia limpa em mercados emergentes’, apresenta exemplos de como estão sendo mobilizados investimentos em energia limpa em mercados emergentes. Além disso, o documento examina a evolução da implantação de fundos e atividades de arrecadação em mercados emergentes, bem como, explora quatro casos em que a intermediação atingiu os principais objetivos. Apesar de atingir um recorde anual de US$ 501 bilhões, em 2020 o investimento global na transição energética tornou-se mais concentrado nas nações mais ricas, provavelmente devido à pandemia covid-19, avalia a BNEF. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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3 Mudança climática e insegurança global

Representantes de 197 países são esperados na Conferência do Clima em Glasgow, que começa no dia 31 de outubro em meio à constatação crescente de que a crise climática é uma ameaça para a segurança coletiva - alimentar, energética ou física. Certos analistas preveem que as tensões vão aumentar em todos os continentes à medida, por exemplo, que alguns países ampliarem movimentos para controlar terras aráveis, estoques de pescado e recursos em água doce, que vão diminuir com o aquecimento climático num contexto marcado pelo crescimento demográfico. Discussões sobre a relação entre mudança climática, paz e segurança internacional entraram na agenda do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Certos analistas militares falam de “novo inimigo”, sem bandeira, sem dirigente, sem combatente, mas que desestabiliza sociedades inteiras e pode ser uma catástrofe para a segurança mundial. Antecedendo Glasgow, o governo dos EUA tomou a iniciativa de liberar na semana passada vários relatórios sobre o tema elaborados por suas agências da área de informação. O documento mais amplo é o do Conselho de Segurança Nacional, projetando tendências para 2040 que diz serem baseadas em consenso de estudos científicos, modelos e projeções do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), do US National Climate Assessment e do conjunto de agências oficiais americanas. (Valor Econômico – 27.10.2021)

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Energias Renováveis

1 ONS registra duplo recorde solar

O ONS registrou nesta quarta-feira (27/10) um duplo recorde de geração solar instantânea no Nordeste. Segundo o ONS, o primeiro pico foi verificado às 13:19 horas, com geração de 2.649 MW. Menos de uma hora depois, às 13:58 horas, foi verificada a produção de 2.675 MW, um aumento de 2% em relação ao índice alcançado mais cedo, e o suficiente para abastecer 21,3% da região naquele momento.“Com as marcas alcançadas no dia de hoje, a energia solar fotovoltaica soma sete recordes no mês”, disse o ONS em comunicado. A energia solar representa 2,2% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 2,6% até o fim deste ano. (Brasil Energia – 27.10.2021)

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2 Sun Mobi se associa a GET Energy Trading para viabilizar usinas solares

A Sun Mobi anunciou sociedade com a comercializadora GET Energy Trading, braço de comercialização de energia da gestora de investimento Prisma Capital, para ampliar a oferta de usinas solares em programas de assinatura. No total, as empresas pretendem viabilizar a oferta de energia solar em empreendimentos que somam 200 MW nos próximos três anos. Além da construção de novos complexos solares próprios, com foco inicial nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a parceria prevê a contratação de usinas de terceiros, tanto existentes quanto novas, permitindo que os investidores daqueles ativos foquem na gestão de suas plantas, enquanto a Sun Mobi se responsabilizará pela captação e relacionamento com os consumidores finais. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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3 Revolusolar inaugura primeira cooperativa de energia solar em favelas

A Revolusolar inaugurou, semana passada, a primeira cooperativa de energia solar em favelas do País, no Morro da Babilônia e no Chapéu Mangueira, na zona sul do Rio de Janeiro. A iniciativa está beneficiando 35 famílias que terão uma redução, em média, de 30% dos gastos com a conta de luz. A Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis – que possui esse nome em homenagem a duas históricas lideranças comunitárias, Tia Percília e Lúcio Bispo – contou com a instalação de 60 placas de energia solar no telhado da Associação de Moradores. (O Estado de São Paulo – 28.10.2021)

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4 Usina solar fotovoltaica inicia operação na Bahia

A Aneel autorizou, a partir de amanhã (28/10), o início da operação comercial da Usina Solar Fotovoltaica UFV Juazeiro V, com capacidade instalada de 47,2 MW. Localizada no Município de Juazeiro, Estado da Bahia, a UFV Juazeiro V significa a conclusão de importante etapa de um complexo de energia solar, limpa e renovável, em importante região do Nordeste Brasileiro. Fazem parte do complexo as UFV Juazeiro I a IV, em operação desde 2018. A entrada da UFV Juazeiro V, significa a continuidade do complexo, que ainda conta com as UFV Juazeiro VI a VIII, em fase avançada de obras, com previsão de conclusão até o final do ano. Também foi autorizado o início dos testes de unidades geradoras da UTE Veolia Biguaçu e Serra do Mato IV, além da operação comercial de 5 unidades geradoras da Eólica Serra do Mato I. (Aneel – 27.10.2021)

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5 CGT Eletrosul lança edital para comprar aerogeradores e operação de novo parque eólico no RS

A CGT Eletrosul lançou um edital para contratar o fornecimento de aerogeradores e os serviços de operação e manutenção para o futuro parque eólico Coxilha Negra. O novo empreendimento será construído no município de Sant’Ana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O edital completo já está disponível no site da empresa e a sessão pública de licitação está prevista para o dia 7 de dezembro. O Parque Eólico Coxilha Negra terá 302 MW de potência instalada, o suficiente para abastecer uma região com 1,7 milhão de habitantes. O sistema de transmissão da usina será composto por duas subestações coletoras. O projeto já conta com licença ambiental de instalação emitida pelo Ibama. A construção do empreendimento começará até o final do primeiro semestre do ano que vem. (Petronotícias – 27.10.2021)

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6 Ministros se reúnem para discutir desenvolvimentos de energia eólica offshore no Mar do Norte

Em 20 de outubro, os Ministros da Energia se reuniram em Oostende para discutir os Mares do Norte como a central elétrica verde da Europa. A Cooperação de Energia dos Mares do Norte (NSEC) é um fórum onde os países ao redor do Mar do Norte e da Irlanda e dos Mares Célticos cooperam. Antes do Brexit, o Reino Unido também fazia parte dessa cooperação. Os mares do Norte são de importância estratégica fundamental para a expansão da energia eólica offshore na Europa. Hoje, eles hospedam a maior parte da energia eólica offshore da Europa, e os países da região continuam a apresentar novas metas ambiciosas para sua futura expansão. Esperamos que o Mar do Norte sozinho tenha mais de 210 GW de energia eólica offshore até 2050. Hoje, toda a Europa tem 26 GW. (REVE - 27.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Receita de Angra em 2022 terá combustível pago esse ano

O cálculo da receita fixa das usinas nucleares Angra 1 e 2 para o ano que vem vai incluir pagamentos de combustível pela Eletronuclear que não puderam ser considerados na receita dos empreendimentos em 2021. A exclusão dessa despesa aconteceu devido ao atraso no envio de documentação pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil, fornecedora do insumo. Os valores não reconhecidos entrarão como Parcela de Ajuste no cálculo para o período de janeiro a dezembro de 2022. A receita fixa desse ano ficou em R$ 3,4 bilhões. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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2 Aneel altera regras sobre indisponibilidade de termelétricas

A Aneel aprovou a revisão da Resolução Normativa nº 614, na parte que trata dos critérios de indisponibilidade e inflexibilidade de usinas termelétricas. Foram alterados dispositivos relacionados à declaração de inflexibilidade de térmicas despachadas centralizadamente e com CVU declarado diferente de zero; à geração fora da ordem de mérito de custo para compensar indisponibilidades por falta de combustível; ao cálculo e aplicação das indisponibilidades de usina de geração distribuída sem medição registrada na CCEE e às indisponibilidades passíveis de desconsideração. A revisão, de acordo com a Aneel, permite compatibilizar as declarações futuras com os valores de garantia física; aumentar o comprometimento do gerador com as declarações de inflexibilidade para o planejamento e programação da operação; incentivar que as declarações de inflexibilidades sejam feitas antes da otimização dos modelos computacionais e ainda o melhor uso dos recursos de geração. O ONS terá prazo de 90 dias para apresentar à agência propostas de adequações de módulos dos Procedimentos de Rede relacionados ao tema. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Omega: Movimento Luz Livre

A Omega lançou o Movimento Luz Livre, que visa promover o debate para a livre escolha por fontes mais limpas e mais baratas, solar e eólica, que ainda estão restritas apenas a grandes empresas que consomem mais de R$ 50 mil por mês de energia. Hoje, 47% do valor pago pela energia elétrica é composto de encargos e impostos. Se o consumidor ou pequeno empresário tivesse o direito de escolha, cada MWh solar que um consumidor residencial comprar no mercado livre reduziria em 93% o custo do subsídio que ocorreria caso o mesmo consumidor instalasse painéis solares na própria residência, tendo uma energia mais barata e também 100% renovável. Com o direito a livre escolha, o pequeno empresário que hoje é sufocado pela alta no preço de insumos e matéria-prima poderia contar ainda com alívio financeiro no custo de luz. Além disso, o agronegócio, um dos principais motores da economia nacional, poderia economizar até 20% no custo de distribuição de seus produtos e até 40% em seus encargos de energia, o que possibilitaria a ampliação de seus investimentos e diversificação de negócios, destaca a Omega. (CanalEnergia – 27.10.2021)

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Economia Brasileira

1 Temor de insolvência ainda é baixo apesar de preocupação fiscal

Apesar de considerarem a ameaça ao teto de gastos adotado pelo governo federal e seu impacto no aumento no endividamento público, com caminho mais duro e longo para o reequilíbrio fiscal, analistas especializados em contas públicas acreditam que não há risco concreto no curto e médio prazo para uma situação de insolvência. Há muitos passos ainda, indicam, para que o país chegue a um quadro semelhante ao da Argentina, com a dívida sendo ajustada por uma hiperinflação. Para Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, não há risco concreto de insolvência no curto e médio prazos. Há, diz, processo de reversão de melhora das contas fiscais, da tendência de queda na despesa e no déficit primários como proporção do PIB, rumo a um reequilíbrio de contas. (Valor Econômico – 28.10.2021)

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2 FGV: após 2 meses de queda, confiança do comércio sobe em outubro

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) calculado pelo FGV Ibre subiu 0,1 ponto em outubro, para 94,2 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador recuou 2,3 pontos, a segunda queda consecutiva. “Após dois meses em queda, a confiança do comércio acomodou em outubro. O resultado desse mês foi influenciado mais uma vez pela piora na percepção do ritmo de vendas que ocorre há três meses consecutivos. Por outro lado, as expectativas pararam de cair, recuperando parte do que foi perdido no último mês. O cenário para o setor ainda se mostra desafiador com a confiança do consumidor em patamar muito baixo, incerteza elevada, avanço da inflação e recuperação lenta do mercado de trabalho”, avalia Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre. (Valor Econômico – 28.10.2021)

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3 Centrais sindicais pedem renovação da desoneração da folha

Seis centrais sindicais se manifestaram em defesa da renovação da desoneração da folha de pagamento como forma de ajudar na manutenção de empregos no país. A renovação desse mecanismo também tem sido pleiteada por setores empresariais que são grandes empregadores de mão de obra. Em uma carta divulgada ontem, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) mencionam o alto desemprego, o fechamento empresas e defendem que a desoneração perdure por mais dois anos, podendo ser revisto o prazo caso seja aprovada uma reforma tributária que trate do tema. Dirigentes sindicais dizem que sem a desoneração, cerca de 3 milhões de trabalhadores poderão ser demitidos. (Valor Econômico – 28.10.2021)

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4 IGP-M sobe 0,64% em outubro e acumula aumento de 21,7% em 12 meses

O IGP-M encerrou o mês de outubro com aumento de 0,64%, informou o FGV/Ibre. Em setembro, o indicador havia registrado deflação de 0,64%. A variação de preços do antepenúltimo mês de 2021 ficou acima da mediana das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,33%, com intervalo das projeções indo de recuo de 0,09% a elevação de 0,9%. Com o resultado de outubro, o índice acumula alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses. Um ano antes, o índice havia subido 3,23% e acumulava alta de 20,93% em 12 meses. “A queda menos intensa registrada no preço do minério de ferro (-21,74% para -8,47%) e o aumento do preço do diesel (0,00% para 6,61%), que neste caso, ainda não levou em conta o reajuste anunciado no dia 25/10, contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-M”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV/Ibre. (Valor Econômico – 28.10.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$ 5,5551 com variação de -0,12% em relação ao início do dia. Hoje (28), começou sendo negociado a R$ 5,6100, com variação de +0,99% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h15 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5960, variando -0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.10.2021 e 28.10.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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