l

IFE: nº 5.263 - 27 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Empresas
1 CEEE assina contrato de promessa de venda da TSLE
2 Furnas, Eletrosul e ISA Cteep são autorizadas pela Aneel a realizar reforços em subestações
3 Chesf aplica R$ 13 mi em melhorias para suas hidrelétricas
4 Revisão da Forcel entra em consulta pública
5 Enel Distribuição Rio anuncia nova diretora-presidente
6 Veolia, Hitachi Zosen Inova e Ramboll se associam à Abren
7 CAF e AIE lançam curso gratuito sobre eficiência energética em edificações

Leilões
1 MME diz que alterações em datas não prejudicam leilões
2 Aneel analisa edital de leilão de transmissão de junho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: demanda por energia cresce 13,6% em abril

Mobilidade Elétrica
1 Lei de geração própria de energia incentivará carros elétricos
2 Brasil: eletrificação de veículos começa por transportes de carga e de passageiros
3 Etanol pode ajudar montadoras na transição para carros elétricos
4 Previsões para vendas de veículos elétricos nos próximos anos

5 Montadoras se reinventam diante da revolução na indústria automobilística
6 Reino Unido busca investidores para instalação de gigafábricas
7 Nissan avança no projeto de gigafábrica de baterias no Reino Unido
8 Indonésia tem planos para crescer na indústria de veículos elétricos

9 LG abrirá joint venture para baterias de veículos elétricos na Indonésia

10 Tesla monta data center na China

11 Ford anuncia que 40% das vendas serão de carros elétricos em 2030
12 Apple continua trabalhando para entrar no mercado de carros elétricos

Inovação
1 Total planeja acelerar mobilidade do hidrogênio em Paris
2 Empresa suíça e start-up japonesa se unem para construir navio movido a hidrogênio
3 Abu Dhabi: Helios construirá usina de produção de hidrogênio e amônia verde
4 Cosan: geração de crédito de carbono está no foco do grupo

5 GE lança robô para inspecionar turbinas hidrelétricas sem tirá-las da água
6 Armazenamento móvel de energia co Moxion: US $ 10 mi em financiamento

Meio Ambiente
1 Brookfield: se negócio não é ESG, acaba em cinco anos
2 Engie quer se tornar carbono zero até 2045
3 Ativistas do clima comemoram vitórias pioneiras contra Exxon e Shell

Energias Renováveis
1 Omega fecha acordo com Bayer para fornecimento de energia por 10 anos
2 2W Energia prepara entrada no mercado de Geração Distribuída
3 2W Energia: meta de geração renovável para 2024
4 Nextracker vai fornecer rastreadores para planta de 766 MW da Vale

5 Aneel autoriza operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas
6 GWEC lança prêmio para jovens pioneiros em renováveis
7 IEA: planos de política da Espanha definidos para sustentar uma transição energética bem-sucedida

Gás e Termelétricas
1 EPE: indústria petrolífera deve financiar transição energética no Brasil
2 Petroleiras criticam MP que obriga térmica a gás
3 Transição energética depende do gás para equilíbrio do sistema, diz CEO da Engie
4 Cosan: plano de expandir rede de gás em 1,2 mil quilômetros por ano pode ser ampliado
5 IDEC: consumidor paga R$ 8,7 bi por ano para bancar térmicas que não entregam energia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Consumo de energia salta 25,2% no mercado livre na primeira metade de maio
2 Tarifa alta torna mercado livre de energia mais atrativo
3 MVE bate recorde e comercializa mais de 1 GW médio

Economia Brasileira
1 IBGE: desemprego atinge recordes no primeiro trimestre
2 IBGE: mão de obra ‘desperdiçada’ atinge recorde de 33,2 mi no 1º trimestre

3 Setor externo ruma a menor rombo em 13 anos
4 Falta de previdência complementar põe repasses em risco
5 Dólar ontem e hoje


 

 

Empresas

1 CEEE assina contrato de promessa de venda da TSLE

A CEEE informou há pouco que assinou um Contrato de Promessa de Compra e Venda de Ações com a CGT Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, pelo qual vai vender a participação acionária de 49% que detém na Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE). A operação precisa ser aprovada pelos credores da TSLE. Segundo fato relevante divulgado pela companhia, a CEEE receberá da CGT Eletrosul o valor de R$ 217,551 milhões após a aprovação da transação. "O Contrato de Compra e Venda de Ações Definitivo (CCVAD) será firmado no prazo de até 30 dias contados da obtenção da anuência dos credores", aponta a empresa. A Eletrobras divulgou comunicado semelhante com os mesmos detalhes sobre a operação. "Com a implementação da operação, a CGT Eletrosul passará a deter 100% do capital social da TSLE e irá promover futuramente a incorporação dessa SPE, no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras", afirma a estatal. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

2 Furnas, Eletrosul e ISA Cteep são autorizadas pela Aneel a realizar reforços em subestações

A Superintendência de concessões da Aneel autorizou a Furnas e Eletrosul, ambas subsidiárias da Eletrobras, além da ISA Cteep, que façam reforços nas instalações de transmissão nas regiões Sudeste e Sul, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A decisão da Aneel contempla reforços em subestações de transmissão das duas estatais, em sua maioria na tensão 230 kV, 138 kV, 345 kV e 500 kV, entre dezembro de 2021 a dezembro de 2024. No caso da ISA Cteep, as autorizações contemplam instalações no interior de São Paulo, na tensão de 88 kV a 440 kV, entre dezembro de 2020 a dezembro de 2024. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

3 Chesf aplica R$ 13 mi em melhorias para suas hidrelétricas

Com um aporte de R$ 1,7 milhão, a Chesf está realizando melhorias na hidrelétrica de Xingó (3,1 GW), localizada na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe. As obras integram um conjunto de adequações que a companhia irá realizar em todas as usinas no Nordeste, com investimentos avaliados em R$ 13 milhões para recuperação de pavimentação, implantação de áreas de segurança, dentre outras ações. A previsão de conclusão é para julho e até o final do ano mais obras deste tipo estarão em andamento, informa a empresa, afirmando que a finalidade é prover ainda mais segurança a esses ativos, atendendo as demandas operacionais e previstas na Lei 12.334/2010, que trata da segurança dessas instalações. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

4 Revisão da Forcel entra em consulta pública

A proposta de revisão tarifária da distribuidora Força e Luz Coronel Vivida entrou em consulta pública na página da Aneel nesta quarta-feira, 26 de maio. Ela prevê aumento médio de 5,10%, sendo 3,81% em média para consumidores em baixa tensão e 7,13% para os da alta tensão. A Aneel vai receber contribuições até 9 de julho, e tem audiência pública virtual prevista para 11 de junho. Os índices finais de revisão vão entrar em vigor a partir de 26 de agosto. A Forcel atende mais de 8 mil unidades consumidoras no município de Coronel Vivida, no Paraná. A agência reguladora aprovou na reunião de terça-feira, 25, os reajustes tarifários das cooperativas de eletrificação rural do Centro Sul de Sergipe (Cercos); da Região de Mogi Mirim (Cemirim); da Região de Promissão (Cerpro) e da Região de São José do Rio Preto (CERRP). (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

5 Enel Distribuição Rio anuncia nova diretora-presidente

A Enel Distribuição Rio terá uma nova diretora-presidente a partir de 1º de junho, quando Anna Paula Pacheco assumirá o cargo no lugar de Artur Manuel Tavares, que ocupava a função desde 2018 e em acordo com a empresa decidiu partir para novos projetos profissionais. A executiva trabalha no Grupo Enel há 20 anos e responde também pela diretoria de Regulação da empresa no Brasil. De acordo com o Country Manager da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, Anna terá como foco a interlocução com todos os stakeholders do estado, além de ampliar a atenção aos clientes. Graduada em Engenharia de produção pela PUC-RJ e com Pós-Graduação em Avaliação de Projetos pela FGV, Anna Paula também atua como conselheira na Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e na Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), além de integrar como suplente o colegiado da Abradee. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

6 Veolia, Hitachi Zosen Inova e Ramboll se associam à Abren

O grupo francês Veolia, a multinacional Hitachi Zosen Inova (HZI) e a dinamarquesa Ramboll são as mais novas associadas da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren). Ambas empresas atuam globalmente, com a Veolia se concentrando em soluções para gestão hídrica, resíduos e energia; a companhia suíça atuando como empreiteira de engenharia, aquisição e construção (EPC) de plantas turn key e sistemas para a recuperação térmica e biológica EfW e a última focando em engenharia, design e consultoria. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

7 CAF e AIE lançam curso gratuito sobre eficiência energética em edificações

O CAF, banco de desenvolvimento da América Latina e a AIE (Agência Internacional de Energia) abriram as inscrições para um curso gratuito sobre eficiência energética em edificações. A iniciativa é voltada para gestores públicos, acadêmicos, autoridades regulatórias e interessados em geral. As aulas serão virtuais e terão início no dia 03/06. No total, o curso terá uma carga horária de 40 horas e com certificado de conclusão. Em geral, o programa irá apresentar os benefícios da melhoria da eficiência energética das edificações e as principais razões pelas quais muitos edifícios são construídos sem considerar todo o potencial de custo-benefício necessário para alcançar o uso eficiente da energia. Além disso, ele irá descrever as ferramentas de planejamento, política e finanças para a implantação de aprimoramentos. Segundo o CAF, a abordagem é interdisciplinar e prática, com conceitos fundamentais e exemplos reais que envolvem o tema no Brasil e em todo o mundo. (Brasil Energia – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 MME diz que alterações em datas não prejudicam leilões

O MME afirmou que a alteração nas datas de leilões para compra de energia, não devem prejudicar as rodadas. O cronograma foi alterado pela Aneel nesta terça-feira, 25. A publicação de um novo ato da pasta ainda está sob avaliação. Os leilões de energia existente A-4 e A-5, que estavam previstos inicialmente para 11 de junho, foram adiados para o dia 25 de junho. Consequentemente, os leilões de energia nova A-3 e A-4, que seriam em 25 de junho, foram remarcados para 8 de julho. "As mudanças de data não prejudicam a realização das rodadas, pois as novas datas foram discutidas com o Ministério de Minas e Energia antecipadamente", disse o MME em nota ao Broadcast Energia. De acordo com a pasta, "a edição ou não de um novo ato está sob avaliação do MME." (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

2 Aneel analisa edital de leilão de transmissão de junho

A Aneel convocou reunião extraordinária para esta quinta-feira, 27, às 9h, para analisar o edital do leilão de transmissão de energia. O certame está previsto para ser realizado em 30 de junho, na sede da B3, em São Paulo. Em 9 de fevereiro, a diretoria da agência reguladora aprovou a minuta do edital do leilão, com as contribuições recebidas após a consulta pública, e encaminhou os documentos ao Tribunal de Contas da União. Serão ofertados cinco lotes localizados nos Estados do Acre, Rondônia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Tocantins e São Paulo. Os prazos para entrada em operação variam de 36 a 60 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão, prevista para 30 de setembro deste ano. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: demanda por energia cresce 13,6% em abril

A demanda por energia em abril chegou a 68.960 MW médios no SIN, mostrando crescimento de 13,6% quando comparada com o mesmo período de 2020, informa o ONS. O início das medidas restritivas em relação a pandemia em abril do ano passado, com reflexo negativo sobre o comportamento da carga, contribuiu para a elevada taxa de crescimento apresentada neste mês, indicando que na comparação com o mês anterior houve desaceleração negativa de 5,3%. Já no acumulado dos últimos 12 meses a variação é de 1,9%. O setor industrial segue impactado, com empresas diminuindo a produção e limitando a compra de insumos. Por isso, mesmo tendo registrado alta expressiva na taxa de consumo o Operador não entende o resultado como uma retomada da economia, já que no mesmo mês em 2020, a queda da carga foi de 11,6%. O relatório ainda traz dados positivos das quatro regiões. O subsistema Norte registrou demanda 20,5% maior ou 6.036 MW médios, seguido do Sul, que teve incremento de 15,4% ou 12.012MW médios. A região Nordeste teve aumento de 12,9% ou 11.203MW médios e o Sudeste/Centro-Oeste, que contempla 60% das indústrias nacionais, subiu 12,3% ou 39.709MW médios. Acesse aqui o boletim. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Lei de geração própria de energia incentivará carros elétricos

Uma das questões chave para a popularização dos carros elétricos é a disponibilidade e o custo de energia. No Brasil, alternativas como painéis fotovoltaicos e energia eólica têm sido usadas cada vez mais como fonte de energia, em diversos segmentos. No entanto, esse setor carece de regulamentação. O PL 5829/2019, atualmente em debate no Congresso Nacional, prevê a criação de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil. A regulamentação pode trazer mais segurança para o crescimento sustentável do país, reduzir a conta de luz e ao mesmo tempo gerar novas oportunidades de emprego e renda. Segundo estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), apenas com a redução de custos no uso de usinas termelétricas, a aprovação do PL resultaria em uma economia de mais de R$ 150 bilhões até 2050, reduzindo assim o peso das bandeiras vermelhas nas contas de luz e contribuindo para a redução de emissões nocivas ao meio ambiente do setor elétrico. Atualmente, a tarifa de recarga do carro elétrico em residências fica em torno de R$ 60 / 100 kW. Na prática, se um VE tiver um consumo de 15 kWh/100 km, isso representa um custo aproximado de R$ 9,00 para rodar 100 km. Um carro a gasolina com consumo médio de 10 km/l gastaria cerca de R$ 60,00 para percorrer a mesma distância, dependendo da região do país. São valores bem inferiores ao do abastecimento com gasolina ou diesel, e até mesmo o etanol. E que, no futuro, poderiam ficar ainda mais baixos com um marco regulatório e a expansão do uso de fontes de energia renováveis. (Inside EVs – 26.05.2021)

<topo>

2 Brasil: eletrificação de veículos começa por transportes de carga e de passageiros

Uma área na qual o Brasil é um dos países pioneiros e mais bem-sucedidos, os biocombustíveis, principalmente o etanol, funcionam como alternativas renováveis aos combustíveis fósseis no transporte, assim como a geração de energia elétrica. Essa vantagem deve atrasar um pouco no Brasil o avanço da mobilidade elétrica, que se desenvolve de forma acelerada nas grandes economias. Por aqui, a tendência, segundo especialistas, é que as montadoras adotem a chamada tecnologia híbrida, de modo que o Brasil deve ser uma das últimas fronteiras para os VEs puros porque já conta com o álcool, um combustível menos poluente e competitivo. Os dois segmentos que devem puxar a eletrificação dos veículos são os de transporte de carga e de passageiros, como ônibus e caminhões. Como esses veículos são empregados em rotas definidas, é possível montar com mais rapidez a infraestrutura adequada à recarga desses veículos. A Volkswagen, por exemplo, inicia neste semestre a produção em série do e-Delivery, primeiro caminhão elétrico desenvolvido e produzido no Brasil, com zero emissão de CO2. O Grupo Traton, que pertence à Volks, vai investir cerca de € 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos comerciais até 2025. Algumas empresas já estão eletrificando suas frotas comerciais de grande e médio porte, algumas a partir da tecnologia do retrofit, como a Protege. (O Globo – 26.05.2021)

<topo>

3 Etanol pode ajudar montadoras na transição para carros elétricos

No Brasil, o etanol pode funcionar como ponte para os carros elétricos. A partir da tecnologia de célula de combustível - que transforma o etanol em hidrogênio para alimentar a bateria elétrica e emite apenas vapor d’água - já existente no país. Algumas empresas, como Bosch, Nissan e Volkswagen já desenvolveram protótipos dessa novidade. “Se essa tecnologia ganhar força, o Brasil na verdade poderia ser o primeiro em uso de células bicombustível”, avaliou Marcus Ayres, sócio-diretor da consultoria Roland Berger. (O Globo – 26.05.2021)

<topo>

4 Previsões para vendas de veículos elétricos nos próximos anos

De acordo com a consultoria britânica IDTechEx, estima-se que veículos elétricos (inclusive híbridos) serão 20% do mercado global até 2030 e 80% até 2040. Já a Roland Berger prevê que, até 2027, pelo menos um quarto das vendas globais de veículos será de elétricos. Hoje, em mercados como EUA e Europa, esse percentual é de 10%. No Brasil, os elétricos ainda representam 1% das vendas. Mas a consultoria MegaDealer vem notando o aumento do interesse. Em 2017, foram vendidos 3.296 veículos elétricos. Em 2020, mesmo com a crise da pandemia, foram 19.745, alta de 499% em relação a três anos atrás. O preço ainda é um limitador. (O Globo – 26.05.2021)

<topo>

5 Montadoras se reinventam diante da revolução na indústria automobilística

A indústria automobilística global vive uma de suas maiores revoluções e dá os primeiros passos para produzir carros elétricos em massa, implicando em uma reinvenção das montadoras numa indústria totalmente diferente que demanda investimentos e estabelecimento de estratégias e metas. Neste ano, a General Motors anunciou que pretende encerrar a produção de caminhões e carros a gasolina e diesel até 2035 no âmbito de seu plano emissão zero até 2040. Nessa jornada, vai investir US$ 27 bilhões. A Nissan também anunciou que todos os seus veículos lançados nos EUA, Japão e China serão elétricos ou híbridos a partir de 2030. A Volvo, controlada pelos chineses da Geely, fez a mesma promessa. A Stellantis, fruto da fusão entre Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e PSA (Citröen e Peugeot) terá 39 modelos elétricos até o fim de 2021. A Volkwagen acaba de lançar uma linha de SUVs elétricos em seu plano de liderar o segmento no longo prazo. Para impulsionar essa transformação, as montadoras buscar parcerias no Vale do Silício. A GM já trabalha com a Microsoft. A Hyundai teve conversas com a Apple, em 2020, para o desenvolvimento de um carro elétrico, mas esfriaram com o avanço do Projeto Titan, da fabricante do iPhone, que prevê o lançamento de um carro elétrico da marca. A Geely se juntou à Baidu e Tencent, big techs da China, que não esconde o interesse em assumir a liderança desse mercado. O país quer produzir 8 milhões de VEs por ano a partir de 2028. (O Globo – 26.05.2021)

<topo>

6 Reino Unido busca investidores para instalação de gigafábricas

O Reino Unido negocia com vários potenciais investidores em gigafábricas, sendo o projeto da Nissan, o mais avançado, disseram duas fontes. “Estamos empenhados em garantir gigafábricas e continuamos trabalhando de perto com investidores e fabricantes de veículos para levar adiante planos de produção de baterias em massa no Reino Unido”, disse um porta-voz do departamento de negócios do governo, que não quis comentar sobre planos específicos. Com o Reino Unido desativando gradualmente até 2030 a produção de novos modelos movidos unicamente a gasolina e diesel e com as montadoras deparando-se com regras mais rigorosas sobre a emissão de gás carbônico na Europa, as vendas de modelos elétricos deverão decolar nesta década. (Valor Econômico – 26.05.2021)

<topo>

7 Nissan avança no projeto de gigafábrica de baterias no Reino Unido

A Nissan está em negociações com o governo britânico para construir uma gigafábrica de baterias, como parte de um plano pós-Brexit para tornar o Reino Unido o maior centro de produção de veículos elétricos da empresa fora do Japão. A nova fábrica, que ficará no mesmo local da que a empresa já possui em Sunderland, será gerenciada pela Envision AESC, e prevê a produção de 200 mil baterias por ano. Durante a primeira fase deste novo projeto, com início previsto para o fim de 2024, as instalações deverão produzir baterias com uma capacidade total de 6 GWh por ano, o que aumentará para 18 a 20 GWh quando o plano estiver completado, segundo fontes. A atual fábrica de baterias tem capacidade produtiva de 1,9 GWh. A Nissan quer receber um grande apoio financeiro do governo britânico para o projeto, de pelo menos dezenas de milhões de libras esterlinas, incluindo uma maneira de reduzir seus custos energéticos para produzir as baterias, disseram duas das fontes. Conseguir o investimento para a gigafábrica é crucial para garantir o futuro das fábricas automotivas no Reino Unido, em meio a competição dos governos europeus para atrair os fabricantes de baterias. A associação setorial britânica Society of Motor Manufacturers and Traders considera “essencial” a necessidade de garantir investimentos para as fabricas de baterias. (Valor Econômico – 26.05.2021)

<topo>

8 Indonésia tem planos para crescer na indústria de veículos elétricos

A Indonésia é o maior exportador de níquel do mundo, um metal que terá grande demanda na era de transição ativa para a mobilidade elétrica, pois é utilizado na produção de cátodos para baterias de tração. As autoridades indonésias já deixaram claro que estão interessadas em organizar instalações de produção envolvendo o processamento de níquel, e não na exportação banal de matérias-primas. Em 2030, o país pretende produzir baterias com uma capacidade agregada de até 140 GWh. A Indonésia pretende desenvolver seu próprio mercado de veículos elétricos, principalmente por meio de motocicletas e bicicletas. (Avalanche Notícias – 26.05.2021)

<topo>

9 LG abrirá joint venture para baterias de veículos elétricos na Indonésia

O Grupo LG organizado junto a Indonésia Battery Corp. abrirá uma joint venture para fabricar baterias de tração para veículos elétricos. Junto com a LG, a IBC construirá uma fábrica de baterias de 33 hectares na Indonésia com 1.000 funcionários. Os investimentos na fase inicial serão de US $ 1,2 bilhão, no futuro crescerão para US $ 9,8 bilhões. O empreendimento terá capacidade para produzir baterias com capacidade agregada de 10 GWh; baterias produzidas localmente serão fornecidas para veículos elétricos Hyundai montados próximo. (Avalanche Notícias – 26.05.2021)

<topo>

10 Tesla monta data center na China

Esta semana, a Tesla anunciou que vai comissionar um centro de processamento de dados localizado na China. Aos poucos, todos os veículos elétricos da marca operando na China passarão para o armazenamento de dados neste centro. A empresa explicou que tomou essa medida para cumprir os requisitos das leis chinesas. Em março deste ano, as autoridades chinesas expressaram sua preocupação, chegando a uma proibição de militares e oficiais do governo de usar os veículos da Tesla em instalações de escritórios. Isso ocorreu devido a preocupação de que as câmeras dos VEs possam transmitir informações confidenciais para fora da China. A Tesla utiliza seu conjunto de câmeras de bordo para processar quantidades significativas de informações, com o intuito de ajuda a melhorar os sistemas ativos de assistência ao motorista. (Avalanche Notícias – 26.05.2021)

<topo>

11 Ford anuncia que 40% das vendas serão de carros elétricos em 2030

Na quarta-feira (26), a Ford fez diversos anúncios em um evento online. Dentre esses anúncios se incluem mais investimentos em eletrificação, nova divisão de negócios e até o nome das células de baterias da empresa, que se chamarão IonBoost. A montadora divulgou investimentos em mobilidade elétrica da ordem de US$ 8 bilhões, ou seja, somando-se aos US$ 22 bilhões anunciados recentemente, agora serão US$ 30 bilhões a serem aplicados somente com carros elétricos, infraestrutura e tecnologias afins até 2025. Além disso, também adotou uma meta mais ambiciosa em termos de mercado e pretende que 40% das suas vendas globais sejam de carros totalmente elétricos em 2030. A marca americana está criando a 'Ford Pro', uma empresa de serviços e distribuição voltada para clientes comerciais e governamentais. (Inside EVs – 26.05.2021)

<topo>

12 Apple continua trabalhando para entrar no mercado de carros elétricos

A Apple continua estudando o mercado de veículos elétricos e inteligentes, movimento que foi feito por algumas de suas empresas concorrentes. Segundo analistas de mercado, a companhia não conseguiu firmar parceria com nenhuma montadora já estabelecida. A ideia da empresa agora é buscar maneiras de colocar a sua marca nas ruas. O Wall Street Journal cita Peter Fintl, diretor de tecnologia e inovação da Capgemini Engineering Germany, como um dos analistas que tem acompanhado de perto dos movimentos da Apple. “Ninguém ainda sabe se o que a Apple criará será um carro, uma plataforma de tecnologia ou um serviço de mobilidade”, disse o diretor. Alguns agentes acreditam que a marca pode desistir de vez da ideia de lançar um carro com marca própria. Assim, a empresa poderia simplesmente seguir o modelo de negócios da Huawei, que licencia sua marca e tecnologia para algumas montadoras selecionadas. No entanto, a ideia do licenciamento iria contra o modo em que a Apple atua tradicionalmente, com foco em cuidar de cada detalhe da produção dos seus dispositivos. Por enquanto, ainda é muito difícil saber a real intenção da empresa para o segmento. (Tudo Celular – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Total planeja acelerar mobilidade do hidrogênio em Paris

A Hytsetco é uma empresa francesa que atua no desenvolvimento da mobilidade do hidrogênio, atualmente, possui a maior frota de táxis a hidrogênio. A empresa também opera estações de hidrogênio para abastecer a própria frota e espera expandir a rede de estações nos próximos anos para apoiar o crescimento da frota. Nesse contexto, a Total anunciou ter adquirido 20% das participações da Hysetco. O objetivo da Total é deixar a sua rede de postos à disposição da Hysetco e contribuir ainda mais para acelerar o crescimento da mobilidade de hidrogênio em Paris. (H2Bulletin - 26.05.2021)

<topo>

2 Empresa suíça e start-up japonesa se unem para construir navio movido a hidrogênio

Uma start up japonesa se uniu a uma congênere suíça para desenvolver uma navio de passageiros alimentado por um sistema de células a combustível hidrogênio. O acordo foi realizado através da assinatura de um memorando entre a Almatech e o e5Lab. O navio terá um custo mais elevado que os navios convencionais e o casco será feito de carbono e outros materiais leves. Segundo o Ministério dos Transportes do Japão, será o primeiro navio de passageiros movido exclusivamente a hidrogênio a ser operado no país. (Fuel Cell Works - 26.05.2021)

<topo>

3 Abu Dhabi: Helios construirá usina de produção de hidrogênio e amônia verde

A Helios Industry, uma empresa privada de veículos para projetos especiais, planeja investir US $1 bilhão para assim construir uma usina de produção de hidrogênio e amônia em Abu Dhabi. A usina terá seus eletrolisadores alimentados por energia provinda de um parque de energia solar de 800 MW dedicado, para assim conseguir produzir o hidrogênio que é denominado como “verde”, pois será produzido por fontes renováveis e então não emite gases de efeito estufa (GEE). Posteriormente, após a produção do hidrogênio verde (H2V), o mesmo será convertido em amônia verde, em quantidades, será produzido um total de 40.00 de H2V toneladas para a produção de 200.000 toneladas de amônia verde. Por fim, em termos de destinação, a amônia verde produzida será utilizada em mercados regionais, em primeira mão, e, posteriormente, após o desenvolvimento de uma infraestrutura, destinada aos mercados internacionais. (H2 View - 26.05.2021)

<topo>

4 Cosan: geração de crédito de carbono está no foco do grupo

Ao citar oportunidades de um país com potencial de se tornar uma "potência verde", o presidente (CEO) da Cosan, Luís Henrique Guimarães, destacou o foco do negócio em fontes de energia de baixa emissão, com vista à geração de crédito de carbono. De acordo com o executivo, a matriz energética baseada em fontes renováveis do Brasil representa uma oportunidade de geração "enorme" de crédito de carbono, e a empresa vai buscar com seus fornecedores, em cada um dos seus negócios, descarbonizar a operação. Ao citar alguns dos objetivos do grupo, o CEO da Cosan afirmou que a meta é cortar em 15% as emissões da operadora de ferrovias Rumo por quilômetro transportado. Já na Raízen, o plano é reduzir em 10%, até 2030, a pegada de carbono na produção de etanol. Presente no mesmo painel do fórum, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a intenção do governo é leiloar, dentro do programa de concessões, empreendimentos que possam ser financiados por green bonds, reduzindo assim riscos de funding (fonte de recursos). "Sabemos que no futuro próximo os fluxos financeiros estarão atrelados a padrões ambientais", afirmou o ministro. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

5 GE lança robô para inspecionar turbinas hidrelétricas sem tirá-las da água

A GE Renewable Energy lançou um robô para inspeções subaquáticas de turbinas hidrelétricas. Ele funcionará com base em veículos submarinos operados remotamente, equipados com sensores e câmeras, permitindo inspecionar áreas difíceis de serem alcançadas nas turbinas hidrelétricas sem a necessidade de tirar o equipamento da água. Segundo a empresa, o equipamento permitirá inspeções sob demanda, com resultados equivalentes às avaliações visuais fora d'água, sem a necessidade de que uma equipe entre no espaço da turbina. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

6 Armazenamento móvel de energia co Moxion: US $ 10 mi em financiamento

A Moxion Power, uma empresa com sede na Califórnia especializada em soluções de armazenamento de energia móvel, garantiu US $ 10 milhões em uma rodada de financiamento da Série A. A firma de investimento Energy Impact Partners, sediada em Nova York, liderou a rodada de financiamento. Os investidores existentes Tamarack Global e Liquid 2 Ventures também contribuíram para a rodada. A Moxion aluga sistemas móveis de armazenamento de energia para a indústria da construção com o objetivo de substituir os geradores de combustível diesel tradicionalmente usados. Os sistemas de armazenamento da empresa também podem ser usados por setores como transporte elétrico, eventos e entretenimento, produção de filmes e telecomunicações. (Renewables Now – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Brookfield: se negócio não é ESG, acaba em cinco anos

Nesta quarta-feira (26), ocorreu o último dia do CEO Conference Brazil, evento promovido pela BTG Pactual. O evento contou com a participação do Henrique Martins, presidente da Brookfield. Durante o evento Martins declarou que “se negócio não é ESG, não é sustentável” e acrescentou dizendo que um negócio que não pratica o ESG pode acabar dentro de cinco ou dez anos. Martins vê grandes oportunidades para os próximos anos. “O Brasil joga 6 mil piscinas olímpicas de esgoto ao ano nos rios”, afirma. “É uma necessidade urgente de investimento”, diz ele, que também chama a atenção para o gargalo em fibra ótica e 5G. Para ele, o Brasil precisa adotar um modelo regulatório robusto nos mais diferentes setores para dar tranquilidade aos investidores, tanto brasileiros quanto estrangeiros. “Precisamos de estabilidade, uma matriz de risco adequada e respeito aos contratos”, afirmou. (Folha de São Paulo – 26.05.2021)

<topo>

2 Engie quer se tornar carbono zero até 2045

A CEO global da Engie, Catherine MaGregor, disse que a empresa deve focar suas operações em energias renováveis e infraestrutura distribuída a fim de se tornar net zero até 2045. A executiva disse que essa é uma demanda que vem de uma série de compromissos com o clima, energia disruptiva e redução de emissões. Para isso, o grupo francês encerrará suas atividades de geração de energia a carvão até 2027, elevando sua adição de capacidade renovável de 3 GW por ano para 6 GW por ano até 2030. A executiva contou também que a Engie reestruturará suas operações, concentrando-se nas atividades principais em menos de 30 países até 2023 – eram 78 países em 2018 – e simplificar sua organização de 25 unidades de negócios para quatro unidades de negócios globais. O Brasil continuará nas prioridades da companhia. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

3 Ativistas do clima comemoram vitórias pioneiras contra Exxon e Shell

As grandes empresas de petróleo sofreram uma reação climática depois que um tribunal ordenou que a Royal Dutch Shell corte de forma agressiva as emissões de carbono e os acionistas da ExxonMobil apoiaram um investidor ativista que disse que a empresa enfrentava "risco existencial" por seu foco nos combustíveis fósseis. As duas medidas surgem enquanto os governos globais aceleram planos para descarbonizar suas economias em busca das metas de zero emissões líquidas e as companhias internacionais de petróleo tentam navegar uma transição incerta para combustíveis mais limpos, apesar da demanda ainda robusta pelos lucrativos hidrocarbonetos que elas produzem. Nos Países Baixos, um tribunal distrital em Haia decidiu a favor de ecologistas que contestavam a Shell, dizendo que a produtora de petróleo anglo-holandesa precisava reduzir suas emissões em 45% até 2030 em relação aos níveis de 2019, um ritmo muito mais rápido do que a companhia tinha planejado. Os ecologistas celebraram o dia como um momento pioneiro na história da indústria do petróleo, enquanto a urgência da crise climática chega às portas de alguns dos maiores produtores de combustíveis fósseis do mundo. (Folha de São Paulo – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Omega fecha acordo com Bayer para fornecimento de energia por 10 anos

A Omega Energia anunciou um acordo com a Bayer para o fornecimento de energia por 10 anos, para as algumas unidades. A iniciativa prevê o recebimento de energia eólica e solar. O acordo viabiliza a construção de um novo parque pela Omega Desenvolvimento, unidade de projetos e implantação de novos ativos renováveis da Omega Energia. O novo projeto será entregue em 2023, e o local ainda será definido. De acordo com a empresa, esse novo projeto para energia eólica e solar evitará a emissão de 100.000 toneladas de CO2 durante o período do contrato com a Bayer, que vai de 2024 a 2033. Adicionalmente, a empresa alemã contabilizará o abatimento das emissões relacionadas à compra da energia propriamente dita, que será reportada de acordo com as especificações do GHG Protocol. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

2 2W Energia prepara entrada no mercado de Geração Distribuída

A 2W Energia prepara sua entrada no mercado de Geração Distribuída (GD), que deve acontecer em meados do próximo mês, com o lançamento do serviço Wave, um marketplace no qual os consumidores poderão aderir como consorciados ou cooperados. De acordo com o presidente da empresa, Claudio Ribeiro, a operação de GD será voltada para consumidores conectados em baixa e média tensão, como pequenos comércios que têm contas de luz abaixo de R$ 10 mil e residências. No primeiro momento, o serviço da 2W Energia começará a funcionar em meados de junho, com a oferta de 5 MWp para até 500 clientes no Estado de Minas Gerais. A estimativa da empresa é que aqueles que aderirem ao Wave podem ter uma redução de até 15% nas contas de luz, um percentual médio praticado no mercado de GD. Posteriormente, a empresa pretende ampliar a atuação do serviço, e a meta é chegar a dois mil clientes atendidos nesta modalidade até o primeiro trimestre de 2022, que demandarão entre 30 MWp e 50 MWp. A empresa de energia também lançou um leilão para contratação de até 100 MWp de capacidade de GD, que atenderá ao crescimento projetado pela empresa para esta modalidade. A empresa já tem cadastrado potenciais clientes do Wave, por meio de um site, e tem trabalhado para desenvolver um aplicativo que servirá também como plataforma para atender aos clientes do novo serviço. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

3 2W Energia: meta de geração renovável para 2024

A 2W Energia segue o plano de chegar a 2024 com 1.131 MW em projetos renováveis, especialmente nas fontes eólica e solar. Os mais adiantados são as usinas Anemus e Kairós, que estão em construção no Rio Grande do Norte e no Ceará, respectivamente, que R$ 1 bilhão em investimentos já contratados. Além desses projetos, a empresa já tem outros 800 MW de capacidade instalada para serem desenvolvidas em novas usinas. A estimativa é que a construção desses empreendimentos custe outros R$ 4 bilhões que serão obtidos em financiamentos bancários e no mercado de capitais. "Acho que tem muita novidade para entrar, inclusive projetos de usinas híbridas, que vão trazer mais eficiência à matriz energética do País", afirmou o presidente da 2W Energia, Claudio Ribeiro. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

4 Nextracker vai fornecer rastreadores para planta de 766 MW da Vale

A Vale fechou contrato com a Nextracker para receber rastreadores solares bifaciais e otimizados com inteligência artificial NX Horizon para o complexo solar Sol de Cerrado (766 MW – MG), que será construído até 2022 para abastecer as operações da mineradora na área de Jaíba, com interligação prevista à rede de transmissão regional. companhia afirmou que planeja produzir 100% da energia necessária para suas operações brasileiras até 2025 e alcançar a neutralidade de carbono em sua pegada global até 2050. O escritório regional da Nextracker no Brasil apoiará o projeto com serviços de engenharia, comissionamento e gerenciamento de ativos, bem como análise de dados avançada para manutenção preventiva em campo. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

5 Aneel autoriza operação em teste de unidades geradoras de usinas eólicas

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou unidades geradoras de usinas eólicas para início da operação em teste, localizadas no Rio Grande do Norte, totalizando 7,75 megawatts (MW), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). De propriedade da Ventos de Santo Artur, a agência autorizou a operação em teste de uma unidade geradora da usina Ventos de Santa Martina 09, de 4,20 MW. Já da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Farol de Touros, a Aneel autorizou o teste de uma unidade geradora de 3,550 MW, da usina eólica que leva o mesmo nome da empresa. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

6 GWEC lança prêmio para jovens pioneiros em renováveis

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), abriu inscrições para a segunda edição do prêmio Revolutionaries: The Steve Sawyer Award, que reconhece as contribuições de jovens pioneiros nas energias renováveis. Nesta edição, serão premiados jovens da América Latina e Caribe. O vencedor receberá um prêmio de € 4 mil em dinheiro e terá viagem financiada para evento regional do GWEC em novembro de 2021. Um júri avaliará cinco critérios básicos: liderança, energia renovável, inovação, escalabilidade e diversidade. As inscrições podem ser feitas até o dia 11/06 e mais informações podem ser obtidas aqui. (Brasil Energia – 26.05.2021)

<topo>

7 IEA: planos de política da Espanha definidos para sustentar uma transição energética bem-sucedida

De acordo com uma nova revisão de política pela International Energy Agency( IEA), a Espanha fez progressos consideráveis em sua meta de atingir emissões líquidas zero até 2050, mas os ganhos futuros precisam ser apoiados por políticas estáveis, financiamento público adequado e incentivos ao investimento privado. O governo pretende expandir as instalações de energias renováveis em residências e empresas, bem como promover o uso de energias renováveis para a indústria e aquecimento. Também pretende apoiar a produção de biocombustíveis avançados, gases renováveis e hidrogênio. O objetivo da Espanha de 2050 para a neutralidade climática nacional exige que as energias renováveis forneçam 100% da eletricidade e 97% da matriz energética total. As políticas de energia do país estão centradas na implantação massiva de energia renovável, eficiência energética, eletrificação e hidrogênio renovável. (Energy Global – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 EPE: indústria petrolífera deve financiar transição energética no Brasil

A indústria do petróleo poderá financiar a transição energética no Brasil, segundo o presidente da EPE, Thiago Barral. Ele argumentou que, embora a Agência Internacional de Energia preveja um processo de descarbonização até 2050, no mundo, e de desaceleração dos investimentos em petróleo e gás, no Brasil, ainda há espaço para essa indústria crescer. "Esses recursos serão fundamentais para financiar a transição energética no País", afirmou Barral, durante o Fórum de Descarbonização. O presidente da EPE argumenta que a matriz energética brasileira já é mais limpa que a da média mundial e que, no Brasil, outras variáveis são consideradas na hora de traçar um plano de longo prazo para o setor energético. O Plano Nacional Energético para 2050 prevê que as fontes renováveis terão participação de mais de 90% na matriz brasileira, enquanto a Agência Internacional de Energia projeta que a média mundial será de 88%, no mesmo período. O Brasil está preocupado com as questões climáticas, mas também com o desenvolvimento econômico e a segurança energética. A redução das emissões no Brasil, em sua opinião, dependerá, sobretudo, do investimento em novas tecnologias de descarbonização em setores específicos. Em sua opinião, a indústria petrolífera tem a responsabilidade de desenvolver essas tecnologias. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

2 Petroleiras criticam MP que obriga térmica a gás

A obrigação da contratação de 6 GW em térmicas a gás natural, incluída no texto da MP da privatização da Eletrobras aprovado na Câmara, na semana passada, foi mal-recebida pelas petroleiras que atuam no pré-sal. Empresas como Shell, Equinor e Repsol Sinopec veem na geração de energia uma alternativa de monetização de suas reservas de gás no Brasil, mas criticam a proposta que orienta a instalação das usinas, obrigatoriamente, nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O texto aprovado conta com o apoio das distribuidoras de gás natural, que, por sua vez, consideram a medida como uma forma de viabilizar a interiorização da rede de gasodutos do país, hoje essencialmente concentrada no litoral brasileiro. Para a conselheira de cadeias de valor da Equinor no Brasil, Cláudia Brun, contudo, o texto aprovado na Câmara e encaminhado ao Senado não cumprirá com o objetivo de estimular o aumento da oferta de gás nacional. Segundo ela, dados os altos custos de escoamento do gás do pré-sal, projetos de geração a gás são economicamente mais viáveis próximos à costa do Sudeste. Já o diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão, destacou que a construção de usinas para operar na base é importante para garantir a segurança do sistema elétrico brasileiro, mas que a restrição locacional da contratação das usinas fere a isonomia de competitividade do setor. A proposta aprovada na Câmara encontra a resistência também dos consumidores. A Abrace alega que a contratação de termelétricas em quantidades e locais já definidos, sem suporte e estudo técnico, pode resultar no aumento de custo a todos os consumidores em R$ 20 bilhões por ano. (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

3 Transição energética depende do gás para equilíbrio do sistema, diz CEO da Engie

A companhia francesa Engie reconheceu que se tornar zero em carbono somente por meio da eletrificação será “impagável para cidadãos”. A afirmação foi feita pela CEO da companhia, Catherine Macgregor, durante o CEO Conference, evento promovido pelo BTG Pactual. “Se quiséssemos chegar ao net zero só por meio da eletrificação, teríamos um custo adicional ao sistema energético que acreditamos que será impagável para cidadãos. Então nossa visão é que a transição energética vai depender do gás natural para garantir que sistema de energia seja equilibrado”, diz Macgregor. A executiva inclusive prevê que a viabilidade econômica para a transição energética para uma economia de baixo carbono implicará no aumento no uso do gás, principalmente em países da Europa. Com a Lei do Gás, que visa promover mais concorrência entre fornecedores e a consequente redução no preço final do insumo, ela disse estar otimista com a abertura do mercado. “Nos próximos 5 anos temos um plano de investimentos de 1,5 bilhão de reais. Um terço disso será na expansão da rede”. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

4 Cosan: plano de expandir rede de gás em 1,2 mil quilômetros por ano pode ser ampliado

O presidente da Cosan, Luís Henrique Guimarães, disse hoje que a Comgás, distribuidora de gás do grupo, pode ampliar a meta de expansão da rede de dutos que transportam o produto. Segundo ele, o mercado de gás no Brasil tem potencial “enorme”, mas é necessário que sejam feitos investimentos em rede de distribuição. “O Brasil vai produzir muito gás, o desafio da oferta não está presente [...] O desafio é gerar demanda e isso depende de investimento em infraestrutura”, afirmou o executivo. Ele acrescentou que a nova lei do gás, sancionada em abril pelo presidente Jair Bolsonaro, foi um avanço ao trazer maior clareza regulatória para investimentos no setor. “É fundamental que haja previsibilidade e segurança jurídica no arcabouço regulatório para investimento de longo prazo”, disse Guimarães. (Broadcast Energia – 26.05.2021)

<topo>

5 IDEC: consumidor paga R$ 8,7 bi por ano para bancar térmicas que não entregam energia

Em meio à maior seca da história e com o orçamento afetado pela crise gerada pela pandemia, o consumidor brasileiro está pagando para bancar usinas térmicas que entregam menos energia do que o esperado ou até se recusam a operar. Nos cálculos do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a conta chega a R$ 8,7 bilhões por ano, considerando os projetos que já poderiam ter o contrato rompido por passarem mais tempo do que o permitido sem gerar energia. "É evidente o dano ao consumidor", diz Clauber Leite, coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, que enviou nesta quarta (26/05) carta à Aneel cobrando uma solução. Estudo da EPE publicado esta semana indica, porém, que são cada vez mais frequentes as situações em que as usinas acabam injetando no sistema um volume menor do que o demandado. A indisponibilidade para geração é prevista em contrato para paradas para manutenção, por exemplo, mas é limitada por contrato, em uma média de 10% do período contratual. A EPE constatou que, desde 2015, a taxa de indisponibilidade vem subindo. Em 2020, térmicas a diesel, por exemplo, ficaram indisponíveis, em média, 53% do tempo. No caso das térmicas a óleo combustível, a indisponibilidade foi de 26% do período pago. Nas usinas a gás e carvão, 19%. Para a empresa, que é responsável pelo planejamento do setor, o envelhecimento das usinas é um motivador importante. (Folha de São Paulo – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Consumo de energia salta 25,2% no mercado livre na primeira metade de maio

O consumo de energia no mercado livre apresentou alta de 25,2% na primeira metade de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados prévios da CCEE. O ambiente teve demanda de 23.232 MW médios, ante 16.953 MW médios na primeira quinzena de maio. Esse comportamento também foi influenciado pela migração de novas cargas – desconsiderando a movimentação, o segmento teria expansão de 19,8% no consumo. O mercado livre influiu no resultado de consumo no SIN, que teve elevação de 10,5% no nos primeiros 15 dias de maio. (Brasil Energia – 26.05.2021)

<topo>

2 Tarifa alta torna mercado livre de energia mais atrativo

A tendência de tarifas elevadas da energia elétrica neste ano tem aumentado o interesse de consumidores de pequeno porte, ainda ligados às distribuidoras, pela adesão ao mercado livre de energia. Com a pressão sobre as tarifas ganhando destaque no noticiário e na agenda de trabalho do governo, comercializadoras de energia relatam ter percebido, recentemente, maior procura por informações e cotações para iniciar processos de migração ao ACL. A média mensal de migrações ao mercado livre de energia em 2021 já é a segunda maior da história. Diante desse cenário, o setor deve assistir a mais um ano de forte adesão ao mercado livre. Segundo a Abraceel, a migração ao ambiente livre proporciona uma economia de até 30% no valor total da conta. (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

3 MVE bate recorde e comercializa mais de 1 GW médio

O Mecanismo de Venda de Excedentes bateu recorde anual de 1.031,2 MW médios negociados na rodada extraordinária do realizada na última terça-feira, 25 de maio. O mecanismo permite a comercialização do excedente de contratação de energia elétrica pelas distribuidoras. O conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) Marcelo Loureiro, conta que havia uma demanda do mercado pela realização deste processamento, que não estava previsto. Agora a CCEE pretende realizar um MVE extraordinário em julho de 2021 com vigência para o ano de 2022. Desde o processamento de dezembro de 2020 já foi contratado um montante total anualizado de 1.275 MW médios pelo MVE, um recorde desde sua regulamentação em 2018. Ao todo, mais de 3 mil ofertas foram feitas, sendo 24 por parte de vendedores e 2.994 pelos compradores. (CanalEnergia – 26.05.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 IBGE: desemprego atinge recordes no primeiro trimestre

A taxa de desemprego no país atingiu recorde de 14,7% no primeiro trimestre de 2021. A taxa tinha sido de 13,9% no quarto trimestre de 2020 e de 12,2% nos três primeiros meses daquele ano, mostra a Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. É a maior taxa de toda a série histórica do IBGE, iniciada em 2012. No primeiro trimestre de 2021, o país tinha 14,805 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo –, também o maior já registrado pela série histórica do IBGE. O número aponta crescimento de 6,3% frente ao quarto trimestre de 2020 (880 mil pessoas a mais) e alta de 15,2% frente a igual período de 2020 (1,956 milhão de pessoas a mais). (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

2 IBGE: mão de obra ‘desperdiçada’ atinge recorde de 33,2 mi no 1º trimestre

O país atingiu recorde de 33,2 milhões de trabalhadores subutilizados no primeiro trimestre de 2021, 3,7% acima do quarto trimestre de 2020 (1,2 milhão de pessoas) e 20,2% superior ao primeiro trimestre de 2020 (5,6 milhões de pessoas a mais), aponta a Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar. O contingente corresponde a 29,7% da força de trabalho ampliada do país (que soma a força de trabalho com a força de trabalho potencial), a chamada taxa de subutilização. (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

3 Setor externo ruma a menor rombo em 13 anos

A situação das contas externas do Brasil deve ficar ainda mais confortável nos próximos meses, com o déficit em conta corrente acumulado em 12 meses podendo atingir em maio o menor patamar desde fevereiro de 2008. Além disso, o Investimento Direto no País (IDP) mostrou no primeiro quadrimestre tendência de crescimento para 2021, em linha com a estimativa do BC. Em abril, o país registrou superávit em conta corrente de US$ 5,7 bilhões, segundo a autoridade monetária. Foi o maior resultado nominal para qualquer mês em toda a série histórica do BC, com início em 1995. O resultado foi puxado por resultados também recordes da balança comercial (superávit de US$ 9,1 bilhões) e das exportações (US$ 26,6 bilhões), segundo o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha. (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

4 Falta de previdência complementar põe repasses em risco

Os Estados e municípios com Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) que não criarem um regime de previdência complementar até 12 de novembro correm o risco de ficarem impedidos de receber transferências voluntárias do governo federal ou ainda pegar empréstimos com aval do governo. Entre 2016 e o ano passado, os Estados e municípios receberam R$ 11,034 bilhões de transferência voluntária e contraíram R$ 18,034 bilhões em operações de crédito com aval do Tesouro Nacional ou bancos federais, de acordo com levantamento feito por Arnaldo Lima, ex-secretário no antigo Ministério do Planejamento e diretor de Estratégias Públicas do Grupo MAG, com base nos dados disponíveis da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. (Valor Econômico – 27.05.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,3128 com variação de -0,21% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$5,3093 com variação de -0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h03 o valor de R$5,2953 variando -0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –26.05.2021 e 27.05.2021)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ