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IFE: nº 5.131 - 26 de outubro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME, EPE, ONS e GIZ apresentam estudo sobre integração de fontes renováveis
2 GESEL no CBENS 2020
3 Aprovado aumento de capital de R$ 1,88 bi na Eletronuclear
4 PL exige itens com baixo consumo de energia em compras públicas
5 Diretores da ANEEL visitam obra do Linhão da 429, em Rondônia
6 Aneel outorga PCH de 5 MW no RS

Empresas
1 Emissões de debêntures incentivadas acumulam R$ 16,9 bi no ano
2 Beto Sicupira se torna sócio da Light
3 Milícia vendendo drogas é novo desafio para Light e Enel RJ
4 Copel investe R$ 37 mi em subestação e LTs
5 RGE conclui modernização de subestação
6 Consumo na área de concessão da Celesc recua 0,2%
7 Consumo nas distribuidoras da Equatorial sobe 4,3%
8 Taesa tem novo diretor-presidente

9 EDP Brasil tem nova diretora de inovações

10 Diretora da Equatorial renuncia ao cargo

11 CTG Brasil lança edital de apoio a projetos sociais

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga sobe 3,3% em outubro com reabertura da economia
2 Norte bate recorde de carga no SIN
3 PLD para a quinta semana de outubro

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 P&D prevê uso rodoviário de ônibus elétrico e eletropostos no ES
2 China: 1,41 milhão de estações de recarga para VEs
3 China possui infraestrutura de carregamento pública concentrada
4 Padronização de carregamento sem fio para VEs

5 EUA: piloto de ônibus elétrico autônomo com financiamento público
6 Força de trabalho será ponto crítico para a mobilidade elétrica
7 Diferença na produção de VEs e convencionais
8 Baterias requerem eficiência na cadeia de suprimentos

Inovação
1 França abre concurso para projetos de hidrogênio
2 EUA: Custos de armazenamento de baterias diminuíram 70% entre 2015 e 2018
3 Governo australiano vai financiar grandes baterias
4 Eco Wave Power apresenta software de verificação de produção

5 Samsung Heavy desenvolverá flutuadores para turbinas eólicas offshore

Meio Ambiente
1 Estudo indica caminhos para empresas de energia avançarem em descarbonização
2 BNDES emite R$ 1 bi em green bonds
3 Financiamento é desafio para economia verde
4 Selo Energia Verde é concedido a mais de 20 comercializadoras de eletricidade

5 Compra de crédito de descarbonização deve chegar a 6 milhões nesta segunda
6 Japão deve definir meta de zero emissões líquidas até 2050

Energias Renováveis
1 Geradoras de solar vão à Justiça por benefício fiscal
2 BNDES libera R$ 1,1 bi para projetos de energia solar
3 Safira inaugura usina solar em Minas Gerais
4 Complexo solar tem autorização para produção independente na Bahia

5 Voltalia implantará parque eólico na Bahia em 2021
6 Eólicas da EDF obtém liberações na Bahia
7 MingYang assina MoU no Brasil para piloto offshore
8 Iberdrola participa de leilão de energia eólica offshore em Nova York

9 Iberdrola em busca da liderança mundial em energia eólica offshore

10 Fonte renovável avança na Liga Árabe

Gás e Termelétricas
1 Academia de Engenharia recomenda votação do PL do Gás sem alteração
2 Venda de participação da Gaspetro poderá se concretizar
3 Sulgás inicia segunda etapa da chamada de biometano
4 Liberação para UTE da Aggreko no Amazonas
5 GNA chega a 20 milhões de horas trabalhadas sem acidentes
6 Aprovado aumento de capital de R$ 1,88 bi na Eletronuclear

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel apresenta nova cartilha para o ACL

Economia Brasileira
1 PIB será pior que o de 66% dos países no biênio 2020/21
2 ME diz que vai remanejar R$ 60 milhões para MMA

3 Folha de servidor no nível da OCDE ‘daria’ R$ 287,8 bi ao Brasil
4 Auxílio eleva a renda este ano sem deixar herança para 2021
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME, EPE, ONS e GIZ apresentam estudo sobre integração de fontes renováveis

No próximo dia 30 de outubro, de 10:00 às 12:00 horas, o MME, a EPE, o ONS e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) apresentarão, aos agentes do setor elétrico e ao público em geral, sob a forma de um webinar, o estudo “Integração de Fontes Renováveis Variáveis na Matriz Elétrica do Brasil”. O trabalho aborda a integração das fontes renováveis variáveis sob a óptica dos aspectos tecnológicos, de procedimento de rede, de estudos energéticos e elétricos, metodológicos e de ferramentas de planejamento para sistemas elétricos. O trabalho inclui ainda resultados de um estudo de caso hipotético que realizou uma análise eletroenergética do SIN para um horizonte futuro, sob a ótica da segurança e confiabilidade, utilizando metodologias e ferramentas analíticas de estado-da-arte sob o paradigma da massiva inserção de fontes renováveis variáveis na matriz elétrica. O estudo foi realizado no âmbito da “Cooperação Brasil Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável”, pelo “Programa Sistemas de Energia do Futuro”, que tem a coordenação do MME e do Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). Inscrições podem ser feitas pelo link: bit.ly/IntegracaoRenovaveis. (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2020)

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2 GESEL no CBENS 2020

O coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, participou, na manhã desta segunda-feira, do Congresso Brasileiro de Energia Solar – CBENS VIII. Castro esteve na mesa de abertura, com o tema “Armazenamento e Eficiência de Energia”. O evento segue até o dia 30 de outubro. Saiba mais no site do evento: http://cbens2020.abens.org.br/home/. (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2020)

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3 Aprovado aumento de capital de R$ 1,88 bi na Eletronuclear

A Eletrobras comunicou ao mercado na última quarta-feira (21/10) que a assembleia geral extraordinária de acionistas da Eletronuclear aprovou aumento do capital social da subsidiária no valor de R$ 1,88 bilhão, relativos a adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC) no valor de R$ 850 milhões, além de conversão de créditos de financiamento de R$ 1,035 bilhão. Após a transação, o capital social total da Eletronuclear passa de R$ 6,6 bilhões para R$ 8,49 bilhões. A operação aconteceu em meio a tentativas de retomada do plano de privatização da Eletrobras e da construção de Angra 3. A usina também enfrenta ação do Ministério Público sob alegação de descumprimento das condicionantes socioambientais previstas na licença prévia. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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4 PL exige itens com baixo consumo de energia em compras públicas

Tramita na Câmara o PL 1.034/2020, de autoria do deputado Paulo Bengston (PTB-PA), que determina que os itens adquiridos pela administração pública devem consumir o mínimo de energia possível. O texto insere o dispositivo na Lei 8.666/1993, conhecida como Lei das Licitações. Além disso, o PL determina que a aquisição de itens que prejudicam a camada de ozônio será vedada, a menos que sejam imprescindíveis e não exista alternativa viável. Nesse último caso, a justificativa deverá constar no edital da concorrência. De acordo com o último andamento disponível no site da Câmara, o texto foi encaminhado à Coordenação de Comissões Permanentes na terça-feira (20/10). (Agência Câmara de Notícias - 23.10.2020)

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5 Diretores da ANEEL visitam obra do Linhão da 429, em Rondônia

Ao lado do Presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado – CI, Senador Marcos Rogério, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, e os diretores da Agência Sandoval Feitosa e Efrain Cruz visitaram as obras do Linhão de Transmissão da 429, ao longo da BR-429, passando pelos municípios de Alvorada D’oeste, São Miguel do Guaporé e Costa Marques, no estado de Rondônia. As autoridades fizeram a visita acompanhados do vice-presidente da Energisa, Alexandre Nogueira. A obra investe R$ 250 milhões da sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC e promoverá a conexão dessa região ao SIN. “Em cada um dos habitantes dessas cidades pudemos detectar o alvorecer de um fio de alegria e esperança rumo ao desenvolvimento”, disse Pepitone. (Aneel – 26.10.2020)

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6 Aneel outorga PCH de 5 MW no RS

A diretoria geral da Aneel autorizou na última sexta-feira, 23 de outubro, a empresa Silveira II Energética S.A. a implantar e explorar a PCH Silveira II sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, somando 5,1 MW de potência instalada no município de São José dos Ausentes (RS). (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)

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Empresas

1 Emissões de debêntures incentivadas acumulam R$ 16,9 bi no ano

As emissões de debêntures incentivadas captaram R$ 2,97 bilhões em setembro, valor distribuído em nove séries vinculadas ao setor de Energia. No acumulado do ano, alcançaram R$ 16,9 bilhões, o que representa uma redução de 3,98% ante mesmo período do ano passado. Esse volume, no entanto, já supera as emissões de 2017, até então o terceiro ano de maior volume de emissão de debêntures, na casa de 84,9%. As informações estão presentes na 82ª edição do Boletim de Debêntures Incentivadas, divulgado hoje (23) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do ME. O prazo médio das emissões vem apresentando tendência de alta desde 2016, atingindo 12,3 anos no período de janeiro a setembro de 2020. (Valor Econômico – 23.10.2020)

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2 Beto Sicupira se torna sócio da Light

O acionista individual Carlos Alberto Sicupira comprou 30 milhões de ações, correspondentes a 9,9% de participação no capital social da Light, informou a distribuidora em comunicado, em mais um movimento que deve colocar a companhia em mãos de investidores do mercado financeiro, e num claro sinal de maior pulverização das ações. Com a compra, parte dela feita diretamente no mercado, Sicupira se tornou, literalmente, sócio da Light. Beto Sicupira, como é conhecido no mercado financeiro, é acionista de empresas como AB Inbev (Ambev, para os brasileiros), Lojas Americanas e 3G Capital. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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3 Milícia vendendo drogas é novo desafio para Light e Enel RJ

O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, delegado Rodrigo Oliveira, afirma que a maioria das milícias tem hoje algum tipo de associação com o tráfico. Para especialistas em segurança, a união dos dois lados já contaminou todas as áreas dominadas por paramilitares, que ocupam 25% do território da cidade do Rio, segundo uma recente pesquisa do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, do Disque-Denúncia (2253-1177) e das plataformas Fogo Cruzado e Pista News. A parceria criminosa, que vem sendo chamada de narcomilícia, se dá de diferentes formas. Em alguns casos, o próprio paramilitar vende a droga. Essa situação preocupa as concessionárias de energia Light e Enel RJ, que têm boa parte de sua área de concessão sob o controle das milícias. (O Globo - 25.10.2020)

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4 Copel investe R$ 37 mi em subestação e LTs

A Copel está investindo cerca de R$ 37 milhões na subestação Vila Gaúcha, de 138 kV, e em duas linhas de transmissão em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná. A subestação tem 60 MVA, podendo atender aproximadamente 16 mil unidades consumidoras. A Vila Gaúcha está interligada com as subestações de Santa Helena e à primeira de Marechal Cândido Rondon. O projeto inclui 12 quilômetros de novas estruturas metálicas, linhas subterrâneas e novos postes de distribuição. As obras na estrutura da subestação começaram em agosto do ano passado e já estão finalizadas. Atualmente, estão sendo realizados testes de energização. A entrega está prevista para o fim deste ano. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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5 RGE conclui modernização de subestação

A RGE finalizou as obras de modernização da subestação São Luiz Gonzaga, na região das Missões, no norte gaúcho. Foram investidos R$ 4,9 milhões na construção de três módulos de entrada de linha de 69 kV, sistemas de proteção e controle e uma nova sala de comando, o que aumenta a possibilidade de manobras de carga, para que a energia chegue aos clientes por outros caminhos quando uma das linhas apresentar qualquer problema ou em um desligamento programado para manutenção. A partir de agora, as manobras poderão ser feitas de forma remota e mais rápida, através do Centro de Operações Integrado da concessionária, em São Leopoldo. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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6 Consumo na área de concessão da Celesc recua 0,2%

O consumo total de energia na área de concessão da Celesc (SC) recuou 0,2% no terceiro trimestre de 2020, chegando a 5.984 GWh. Neste período, o consumo no ambiente livre de 2.246 GWh mostra que houve baixa de 1,5%. O número de unidades consumidoras no mercado cativo da Celesc cresceu 2,4%, indo de 3 milhões para 3,1 milhões no trimestre. Já no mercado livre, houve aumento de 19,2%, com 1.303 unidades. Em nove meses do ano, a queda no consumo total do mercado chega a 3,2%, com 18.532 GWh. No ambiente livre, o recuo fica em 3,6%, com consumo de 6.566 GWh até setembro. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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7 Consumo nas distribuidoras da Equatorial sobe 4,3%

O volume de energia distribuída pelas concessionárias da Equatorial Energia aumentou em 4,3% no terceiro trimestre deste ano. Foram 5.961.403 MWh contra 5.717.931 MWh no mesmo período do ano passado. O maior crescimento foi verificado no ACL com 17,3% enquanto o consumo do mercado regulado subiu 2,5%. Por classe de consumo a residencial é que suportou a expansão no ACR com aumento de 9% ante 2019, representando 54% do total no ACR com 2.793.881 MWh. O segmento industrial retraiu 7,8%, para 266.469 MWh, o comercial recuou 9%, para 901.687 MWh e a categoria outros apresentou crescimento de 0,5%, para 1.174.540 MWh. No mercado livre o segmento industrial apresentou alta de 15,2%, para 520.317 MWh e o comercial de 16,9%, para 243.932 MWh. As quatro concessionárias do grupo registraram crescimento do consumo. O índice mais elevado ocorreu no Pará com 6,7%, seguido pelo Maranhão com 4,6%, Alagoas com 1,7% e o Piauí teve leve aumento de 0,3%. Ao final de setembro a empresa atendia a 7.790.293 consumidores, aumento de 1,9% ante o encerramento do mesmo mês de 2019. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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8 Taesa tem novo diretor-presidente

O Conselho de Administração da transmissora de energia Taesa elegeu nesta sexta-feira André Augusto Telles Moreira como novo diretor-presidente da empresa, com posse prevista para 16 de novembro, informou a companhia em fato relevante. Moreira, ex-diretor executivo de Distribuição da Neoenergia, substituirá no cargo Marco Antônio Resende Faria, que ocupava a posição interinamente desde maio, após a saída de Raul Lycurgo Leite da companhia. Faria segue na empresa como diretor Técnico e diretor interino do departamento Jurídico e Regulatório. André Moreira já havia ocupado os cargos de diretor-presidente da Coelba e de diretor-executivo de Operações e superintendente de Engenharia e Planejamento da Elektro, também da Neoenergia. (Reuters – 23.10.2020)

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9 EDP Brasil tem nova diretora de inovações

A EDP Brasilnanunciou que Andrea Salinas, assumiu a nova diretora de Inovação e Venture Capital. A executiva trará para a companhia sua visão de negócios nos mercados B2B e B2C e a sólida experiência na gestão de projetos de grande porte, no Brasil e no exterior: “Vamos seguir trabalhando baseados nos pilares de relacionamento com os empreendedores e satisfação dos clientes”, disse. Com 20 anos de experiência em Marketing e Negócios, Andrea registra um histórico de sucesso em empresas como The Walt Disney Company, Discovery Networks, JCDecaux, Grupo Pão de Açúcar/Casino, Globopar e Citibank. (Petronotícias – 25.10.2020)

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10 Diretora da Equatorial renuncia ao cargo

O Conselho de Administração do Grupo Equatorial Energia informou na noite da última quinta-feira, 22 de outubro, que tomou conhecimento da renúncia da executiva Carla Ferreira Medrado ao cargo de diretora da Equatorial Energia S.A. e de todas as empresas do Grupo para as quais tinha sido eleita, bem como ao cargo de membro do Conselho de Administração da Integração Transmissora de Energia S.A. – Intensa. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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11 CTG Brasil lança edital de apoio a projetos sociais

A CTG Brasil anunciou seu primeiro Edital de Recursos Incentivados para o Desenvolvimento Local, num objetivo de apoiar financeiramente iniciativas que contribuam para o desenvolvimento das comunidades do entorno das operações da empresa por meio da cultura, esporte, educação, geração de renda e outras iniciativas para inclusão social. Podem participar do processo Organizações da Sociedade Civil e empresas privadas que existam há pelo menos três anos, tenham natureza ou finalidade esportiva ou cultural, ou objetivo de atendimento a crianças e adolescentes ou a pessoas idosas, entre outros critérios de qualificação. As inscrições estão abertas até as 18h do dia 3 de novembro pela plataforma Prosas. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga sobe 3,3% em outubro com reabertura da economia

A carga de energia do Brasil deve avançar 3,3% em outubro ante igual período do ano passado, em meio ao processo de reabertura da economia após medidas de isolamento contra a pandemia do novo coronavírus, informou o ONS nesta sexta-feira (23). A projeção, no entanto, desacelerou ante a alta de 4,7% vista na semana anterior. A alta deve ser puxada pela região Sul, com carga estimada em 6,7%, seguida pelo Norte, com aumento de 5,9%. O Nordeste avança 4,3%, enquanto o Sudeste/Centro-Oeste terá a menor alta entre os subsistemas, com 1,7%. (G1 – 23.10.2020)

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2 Norte bate recorde de carga no SIN

O submercado Norte do país registrou um novo recorde de carga junto ao SIN na noite da última quinta-feira, 23 de outubro, atingindo 6.923 MW às 22:44 horas, 67 MW a mais do que o verificado em 9 de setembro desse ano, quando a região demandou 6.856 MW do sistema. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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3 PLD para a quinta semana de outubro

O PLD para a quinta semana operativa de outubro (entre os dias 24 e 30/10) teve alta de 0,3% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando de R$ 315,94/MWh, para R$ 317,03/MWh. Ainda que discreta, o comportamento se manteve no submercado pela nona semana seguida. O Nordeste, porém, interrompeu sequência de sete semanas e teve queda de 15%, de acordo com dados da CCEE. Lá, o preço médio passou de R$ 219,01/MWh para R$ 185,11/MWh. O ESS disparou na quinta semana, para R$ 240,3 milhões, sendo R$ 8,3 milhões devido a restrições operativas, R$ 71,3 milhões devido a segurança energética, R$ 109 milhões devido a reserva operativa de potência, 25,2 milhões por unit commitment e R$ 26,3 milhões devido a importação por segurança energética. Os valores já refletem a estratégia de preservação dos reservatórios, e corresponde a uma alta de 1.480,92% na comparação com a previsão feita na primeira semana operativa de outubro. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Pela sétima semana seguida, as hidrelétricas do país conectadas ao SIN registraram reduções em seus níveis, com o Norte chegando a essa sexta-feira,23, com 27,7% de sua capacidade, após variar 0,7% na última quinta-feira, 22 de outubro, em relação ao dia anterior, segundo dados do ONS. A ENA segue em 58% da MLT e a armazenada afere 5.188 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 28,95% de seu volume. Já no SE/CO a vazão caiu 0,3% para 25,7%. A ENA armazenável aparece com 39% e a armazenada indica 52.312 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 29,87% e 25,34%. No Nordeste, a queda também foi de 0,3% e o submercado trabalha com 58,6%. A energia contida mostra 30.220 MW mês e a afluente foi para 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 60,99%. Na região Sul, a capacidade de armazenamento recuou 0,6% e os reservatórios se encontram com 27,1%. A energia armazenada afere 5.399 MW mês e armazenável continua marcando 22% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 52,64% e 6,84%. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 P&D prevê uso rodoviário de ônibus elétrico e eletropostos no ES

A EDP está avançando com um projeto piloto de R$ 6,6 milhões em parceria com a VIX Logística, empresa do Grupo Águia Branca, Weg e Certi, no intuito de colocar em operação um ônibus elétrico nas ruas e estradas do Espírito Santo. Com chassi produzido pela BYD, o veículo rodoviário utiliza carroceria Viaggio na versão 1050, fabricada pela Marcopolo, e tem uma autonomia que pode chegar a 350 quilômetros. Com duração de 18 meses, o P&D iniciado no ano passado também prevê a entrega de quatro estações de recarga rápida e baterias de lítio entregues pela WEG Electric Mobility, para operar de forma integrada por meio de uma plataforma de gestão que permitirá a realização de testes de funcionalidades e do modelo de negócio, no intuito de avaliar as condições e custo-benefício para uma possível ampliação futura, inclusive junto a outros mercados e parceiros. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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2 China: 1,41 milhão de estações de recarga para VEs

Um levantamento recente da China Electric Charging Infrastructure Promotion Alliance, mostra que em setembro de 2020 as empresas que fazem parte da aliança relataram um total de 606.000 estações de carregamento públicas para VEs ativas, um aumento de 14.000 pontos em setembro de 2020 na comparação com o mês anterior. Computando a quantidade de estações de carregamento privadas, em setembro deste ano, o número acumulado de infraestrutura de carregamento (pública + privada) em toda a China era de 1,418 milhão de eletropostos. Do ponto de vista do crescimento da infraestrutura de carregamento neste ano, de janeiro a setembro de 2020 o aumento no número de estações adicionais será de 199.000 unidades. (Inside EVs – 24.10.2020)

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3 China possui infraestrutura de carregamento pública concentrada

De acordo com a matéria do portal AutoHome, do ponto de vista geográfico, na China existem características de uma área de infraestrutura de carregamento pública relativamente concentrada. E essa rede está concentrada em 10 regiões principais: Guangdong, Xangai, Jiangsu, Pequim, Zhejiang, Shandong, Anhui, Hebei, Hubei e Henan, responsáveis porpor 72,4% do total em todo o país. Além disso, a concentração de operadoras de infraestrutura de tarifação pública é alta. Em setembro de 2020, havia 9 empresas de recarga operadas por operadoras de tarifação no país com mais de 10.000 unidades. Apenas essas 9 grandes operadoras representaram 90,3% do total de estações de carregamento, uma concentração que deixa as demais operadoras com apenas 9,7% desse mercado. (Inside EVs – 24.10.2020)

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4 Padronização de carregamento sem fio para VEs

Em um mundo onde a recarga de VEs representa um ponto chave para dar um novo impulso à transição energética, outras soluções também podem vir ao lado das estações de carregamento. Entre eles está o carregamento sem fio, que foi testado de forma fragmentada durante anos (especialmente na China e no norte da Europa) e agora pode evoluir para um desenvolvimento mais estruturado. Isso porque a SAE International, um órgão de padronização no campo da indústria automotiva e aeroespacial, decidiu acelerar a padronização dessa tecnologia.Especificamente, a SAE emitiu os padrões SAE J2954 e SAE J2846 / 7 que determinam como transferir energia da placa de carregamento para a bateria do carro e sobre os protocolos de comunicação para carregamento sem fio. (Inside EVs - 23.10.2020)

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5 EUA: piloto de ônibus elétrico autônomo com financiamento público

O Condado de Fairfax e a concessionária de energia Dominion Energy lançaram o primeiro ônibus elétrico autônomo com financiamento público e teste de tecnologia sem motorista em transporte público na Comunidade da Virgínia. Este projeto piloto é uma parceria público-privada. O Condado de Fairfax está interessado nesta tecnologia por seus potenciais benefícios econômicos e ambientais e eficiências operacionais. O condado recebeu um subsídio de $ 200.000 do Departamento de Trem e Transporte Público da Virgínia para as operações do piloto e forneceu uma contrapartida local de $ 50.000. O município está contratando a Transdev para gerenciar as operações. Prevê-se que a tecnologia de VEs autônomos desempenhe um papel importante em um futuro de transporte de emissões mais baixas na Virgínia e em todo o país. (Green Car Congress – 26.10.2020)

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6 Força de trabalho será ponto crítico para a mobilidade elétrica

O rápido crescimento do mercado global de VEs trará desafios cada vez mais complexos à cadeia produtiva desse tipo de veículo. A combinação da crescente demanda por carros mais ecológicos e reduções impostas por governos nas emissões de frota das montadoras obrigarão OEMs a aumentar sua participação nesse segmento. Um estudo recente realizado pelo Boston Consulting Group chamado "Shifiting Gears in Auto Manufacturing", aponta que a implantação da força de trabalho será o ponto crítico dessa transição para a mobilidade elétrica, impulsionada pelo impacto que a mudança provocará nas operações das montadoras e fornecedores. (Inside EVs – 24.10.2020)

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7 Diferença na produção de VEs e convencionais

Do ponto de vista da produção, a diferença mais importante entre veículos com motores a combustão e os elétricos a bateria, é a substituição do motor tradicional, cuja montagem é muito mais complexa e trabalhosa, por um motor elétrico, relativamente simples. Os motores elétricos têm menos peças com materiais de difícil manuseio, o que permitiria às montadoras automatizar esse processo. Principalmente por causa de seus conjuntos propulsores mais complexos, os carros a combustão têm muito mais componentes do que carros elétricos. No entanto, o custo por VE a bateria é na prática cerca de 30% maior do que o do carro convencional, principalmente por causa do alto custo das baterias. (Inside EVs – 24.10.2020)

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8 Baterias requerem eficiência na cadeia de suprimentos

As células que compõem as baterias de VEs vêm de fornecedores especializados e o processo de entrega desse componente requer uma cadeia de suprimentos bastante eficiente, pois, as montadoras não podem armazenar grandes estoques de módulos de bateria, por conta de limitações como espaço físico, risco de incêndios e etc. Dessa forma, ao migrar para a produção de VEs a bateria, as montadoras terão que dominar novos processos de fabricação, como bobinamento, impregnação ou selagem de fiação e controle de qualidade para sistemas elétricos mais complexos. Tudo isso exige mão de obra especializada em grande quantidade para atender a estas novas demandas. (Inside EVs – 24.10.2020)

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Inovação

1 França abre concurso para projetos de hidrogênio

O concurso é realizado pela Ademe, a agência francesa de gestão do ambiente e da energia, em representação do Ministério da Transição Ecológica. As inscrições devem ser feitas até 31 de dezembro de 2020. A competição abrange o desenvolvimento de instalações para a produção de hidrogênio, bem como para o seu transporte. Os projetos elegíveis são aqueles que proponham componentes e sistemas inovadores ou eletrolisadores de grande escala. Também se podem candidatar projectos de concepção e demonstração de veículos movidos a hidrogénio, principalmente para transporte rodoviário e ferroviário. É preferível que o hidrogênio seja produzido com energia renovável. Como parte de uma estratégia nacional para o desenvolvimento do hidrogênio livre de carbono, o governo francês estabeleceu uma meta para o país ter 6,5 GW de capacidade de produção de hidrogênio até 2030. A estratégia faz parte do plano de recuperação do COVID-19 da França, divulgado em setembro. (RenewablesNow - 26.10.2020)

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2 EUA: Custos de armazenamento de baterias diminuíram 70% entre 2015 e 2018

O custo médio da capacidade de energia do armazenamento de bateria em escala de serviço público nos Estados Unidos diminuiu rapidamente de US $ 2.152 por kWh em 2015 para US $ 625 / kWh em 2018, de acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA). No final de 2018, os Estados Unidos tinham 869 MW de capacidade instalada de bateria e 1.236 MWh de capacidade de bateria. De acordo com os dados da EIA, os Estados Unidos adicionaram 152 MW de capacidade de armazenamento de bateria em 2019 e 301 MW adicionais em 2020 até julho de 2020. Com base nos dados planejados de adições de capacidade relatados ao EIA por desenvolvedores e proprietários de usinas de energia em julho de 2020, o EIA espera que o armazenamento da bateria aumente em mais de 6.900 MW nos próximos anos. Cerca de 2.300 MW dos 6.900 MW de capacidade planejada de armazenamento de bateria foram relatados à EIA entre abril e junho de 2020. Grandes sistemas de armazenamento de bateria estão cada vez mais emparelhados com usinas de energia renovável para aumentar a confiabilidade e resiliência da rede. (RenewablesNow - 26.10.2020)

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3 Governo australiano vai financiar grandes baterias

Em nome do governo australiano, a ARENA fornecerá até AUS $ 11,5 milhões em financiamento para a TransGrid construir uma bateria de íon de lítio conectada à rede em grande escala de 50 MW / 75 MWh em sua subestação Wallgrove no oeste de Sydney. O governo de NSW também fornecerá AUS $ 10 milhões em financiamento para a bateria, como parte de seu Programa de Energia Emergente de AUS $ 75 milhões. A Wallgrove Grid Battery será projetada e construída pela Tesla usando seus Megapacks para demonstrar seu inovador produto de inércia sintética conhecido como 'Modo de Máquina Virtual'. O CEO da ARENA, Darren Miller, disse que a Wallgrove Grid Battery da TransGrid tem como objetivo provar que o armazenamento de bateria em grande escala é a solução mais eficaz para gerenciar a inércia do sistema conforme a Austrália faz a transição para a energia renovável. ARENA já apoiou cinco baterias em escala de rede, incluindo a expansão Hornsdale Power Reserve, as baterias ESCRI e Lake Bonney no Sul da Austrália e duas em Victoria em Ballarat e Gannawarra. (EnergyGlobal - 26.10.2020)

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4 Eco Wave Power apresenta software de verificação de produção

A empresa sueca de energia das ondas Eco Wave Power desenvolveu um novo software que realiza verificação da produção em tempo real. Segundo a empresa, além de garantir a eficiência da produção, o software também permite a manutenção oportuna das usinas de energia das ondas. O software Wave Power Verification está sendo finalizado pelos engenheiros da empresa e terá seu primeiro teste no projeto EWP-EDF One, que é financiado pelo Ministério de Energia de Israel e pela EDF Renewables. O fundador e executivo-chefe da Eco Wave Power, Inna Braverman, disse: “Com este software, a Eco Wave Power vai pôr fim a alguns dos problemas prevalecentes na indústria de energia das ondas - que afetam significativamente os esforços de comercialização - verificando a produção, enquanto prevê as falhas. (...) Acreditamos fortemente que a produção de eletricidade limpa a partir das ondas é um segmento importante para o combate às mudanças climáticas e esperamos contribuir para o rápido desenvolvimento e comercialização do setor.” (ReNews - 26.10.2020)

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5 Samsung Heavy desenvolverá flutuadores para turbinas eólicas offshore

A construtora naval sul-coreana Samsung Heavy Industries Co. disse hoje que lançou seu projeto junto com a DNV GL, uma empresa norueguesa de garantia de qualidade de navios, para desenvolver flutuadores para turbinas eólicas offshore. A Samsung Heavy planeja desenvolver grandes flutuadores que funcionam para estabilizar turbinas eólicas offshore e tecnologias de manutenção de controle remoto para elas. A demanda por parques eólicos flutuantes offshore deve crescer acentuadamente no futuro próximo, graças à sua forte eficiência na produção de eletricidade, disse a Samsung Heavy. Citando um relatório do Global Wind Energy Council (GWEC), a empresa disse que a produção anual de energia de parques eólicos flutuantes offshore é estimada em 2.000 megawatts em 2030, de 11 megawatts em 2019. (REVE - 26.10.2020)

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Meio Ambiente

1 Estudo indica caminhos para empresas de energia avançarem em descarbonização

Depois dos compromissos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) ganharem importância no mercado financeiro, se tornando um dos parâmetros para decisões de investimentos, o Brasil deve voltar os olhos para outra sigla igualmente difundida no mundo inteiro: a SBT (Science Based Targets), ou metas baseadas na ciência, uma forma de garantir que as iniciativas ambientais tomadas pelas empresas sejam realmente eficientes para cumprir o Acordo de Paris. Com objetivo de elaborar metas claras para o setor elétrico brasileiro, a Rede Brasil do Pacto Global - órgão criado no ano 2000 por Kofi Annan, então secretário-geral das Nações Unidas - lançou o estudo "Integração dos ODS no Setor Elétrico Brasileiro: Indicadores e Metas", que estabelece compromissos para as empresas assumirem responsabilidades locais de redução de emissões de gases efeito estufa (GEE). "A ambição desse estudo é que, até 2023, 15 empresas tenham essas metas baseadas na ciência aprovadas. Isso representa 40% da energia gerada no Brasil", informa Pereira, destacando a urgência da adoção de medidas mais concretas. Hoje essa adesão representa 14% da energia gerada no País. "Não tem mais tempo para esperar, precisamos que essas ações gerem resultados", completou. (O Estado de São Paulo - 23.10.2020)

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2 BNDES emite R$ 1 bi em green bonds

O BNDES emitiu na quinta-feira (22/10) R$ 1 bilhão em Letras Financeiras Verdes (LFV), conhecidos como “green bonds”. O banco levantará recursos com os papéis e os repassará a projetos voltados para sustentabilidade. No caso desta emissão, os recursos serão destinados a projetos de geração eólica ou solar. Diferentemente da emissão de “green bonds“ em 2017, voltada ao mercado externo, esta foi lançada integralmente no mercado doméstico, com vencimento de dois anos e taxa de CDI + 0,45% ao ano. A LFV segue o mesmo arcabouço dos “green bonds” internacionais, garantindo que a aplicação dos recursos seja destinada a financiar projetos ambientalmente sustentáveis, atestados por uma empresa verificadora, especializada na área ambiental. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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3 Financiamento é desafio para economia verde

A criação de instrumentos financeiros que levem em conta os benefícios de fontes renováveis em meio à transição energética serão um desafio, afirmou a diretora de estratégia da Enel, Rosana Santos, durante evento online promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta sexta-feira. “É um desafio pensar produtos financeiros que tenham a cara da economia verde”, afirmou a diretora. Rosana lembrou que a valoração das novas tecnologias deve levar em consideração não apenas a baixa emissão de carbono na geração de energia, como também benefícios sociais. Também presente ao evento, o CEO da AES Tietê, Ítalo Freitas, concorda que financiamento ainda é um grande desafio para o acesso às fontes renováveis. "O financiamento é crucial para que a gente leve energia competitiva. É preciso analisar riscos e trazê-los bem mitigados para o mercado financeiro”, explicou o CEO. (Valor Econômico – 23.10.2020)

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4 Selo Energia Verde é concedido a mais de 20 comercializadoras de eletricidade

A busca pelo consumo responsável e pela sustentabilidade das cadeias de valor dos setores econômicos tem feito as comercializadoras de energia elétrica ampliarem o portfólio de fontes renováveis e de baixa pegada de carbono. O Selo Energia Verde reconhece, desde 2015, comercializadoras e consumidores no mercado livre de energia elétrica que contratam bioeletricidade gerada a partir da biomassa de cana-de-açúcar, uma energia neutra em emissões de gás carbônico. Até outubro deste ano, 21 comercializadoras de energia elétrica receberam o Selo Energia Verde emitido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade, em parceria com a CCEE e com o apoio da Abraceel. (CCEE – 23.10.2020)

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5 Compra de crédito de descarbonização deve chegar a 6 milhões nesta segunda

A compra obrigatória de CBios por distribuidoras de combustíveis no Brasil deve bater a marca dos 6 milhões nesta segunda (26), segundo dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), entidade que representa as usinas do Centro-sul, produtoras de etanol e emissoras destes títulos. Na última sexta-feira (23), a compra obrigatória de CBios no Brasil chegou a 5,86 milhões de créditos. Cada título equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida na atmosfera com a produção de biocombustível em detrimento de combustíveis fósseis. O preço médio do CBio é R$ 39, mas ele tem subido no último mês. A média da última semana foi R$ 51, fechando perto de R$ 58 na sexta, cerca de US$ 10,32. Apesar da marca de 6 milhões ser comemorada pelo setor, o número é menos da metade dos 14,5 milhões de créditos que os distribuidores devem comprar, segundo meta definida pela ANP para 2020, o primeiro ano de negociação dos créditos. (Folha de São Paulo – 25.10.2020)

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6 Japão deve definir meta de zero emissões líquidas até 2050

O Japão deve estabelecer uma nova meta de zero emissões líquidas para 2050, disse o primeiro-ministro Yoshihide Suga em seu discurso político hoje. A meta é um aumento em uma meta anterior de 80% de redução de emissões até 2050 e neutralidade de carbono “o mais rápido possível” depois disso. Em comentários amplamente divulgados, Suga disse: “Responder às mudanças climáticas não é mais uma restrição ao crescimento econômico. Precisamos mudar nosso pensamento para a visão de que tomar medidas assertivas contra as mudanças climáticas levará a mudanças na estrutura industrial e na economia isso trará crescimento.” Novas células solares e reciclagem de carbono seriam fundamentais para seus objetivos, e o Japão aumentaria sua P&D nesses tópicos, acrescentou. (ReNews - 26.10.2020)

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Energias Renováveis

1 Geradoras de solar vão à Justiça por benefício fiscal

Benefícios fiscais concedidos pelo governo para a importação de painéis de geração de energia solar criaram uma verdadeira confusão no setor elétrico, colocando em oposição empresas que desenvolvem e operam grandes usinas e fabricantes nacionais de módulos. O tema já foi judicializado por companhias como a Enel Green Power e a Newen (da construtora Steelcons), grandes vendedoras da fonte solar em leilões de energia nova nos últimos anos. O principal imbróglio envolve a isenção temporária de imposto de importação de painéis bifaciais, equipamentos utilizados em usinas solares de médio e grande porte que permitem mais eficiência na produção de energia. No passado, geradores já tinham conseguido o “ex-tarifário” para um determinado modelo e, em 2019, entraram com mais um pedido, acatado neste ano. O problema começou quando a Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou, em fevereiro, uma resolução fixando um valor unitário limite para que as mercadorias fizessem jus à isenção. O valor fixado “matou” o benefício, afirmam pessoas que acompanham o tema. (Valor Econômico – 26.10.2020)

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2 BNDES libera R$ 1,1 bi para projetos de energia solar

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou cerca de R$ 1,1 bilhão para financiar dois grandes projetos solares, sendo um no município de Oliveira de Brejinhos (BA) e outro em Araxá (MG), anunciou a instituição financeira em nota à imprensa nesta sexta-feira, 23 de outubro. Os empreendimentos deverão gerar 3.400 empregos. Do total liberado, R$ 910 milhões são destinados a construção de 415 MW de potência instalada. O complexo Sol do Serão é composto por oito usinas fotovoltaicas. O projeto será implantado em Oliveira de Brejinhos/BA e deverá gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos durante a sua construção. O banco também liberou R$ 194 milhões às usinas Araxá 1 e 2, que juntas somam 90 MW de potencia instalada. Durante a sua implantação, as obras deverão gerar cerca de 1.300 empregos diretos e indiretos. A conclusão das usinas está prevista para o final de 2021. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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3 Safira inaugura usina solar em Minas Gerais

Entrou em operação uma nova usina solar de 5 MW, em Montes Claros, Minas Gerais, da Safira VMF, já com a sua energia vendida totalmente pela Enercred para pessoas físicas. Com o compartilhamento da energia solar desta usina, sobe para mais de 7,5 mil o número de unidades consumidoras residenciais e comerciais atendidas pela Enercred no Estado, o que abrange cerca de 30 mil pessoas. A fazenda solar de Montes Claros é formada por cinco usinas de 1 MW, equipadas com painéis rastreadores solares.O diretor executivo da empresa, Mikio Kawai Jr, disse: “Identificamos na Enercred um projeto relevante e inovador, de modo que resolvemos investir na empresa, fornecendo todas as condições para que ela atingisse a maturidade e seu projeto se tornasse realidade”. (Petronotícias – 23.10.2020)

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4 Complexo solar tem autorização para produção independente na Bahia

O diretor-geral da Aneel autorizou a empresa Lagedo Alto Energia a implantar e explorar a central fotovoltaica Paratinga I, II, III e IV sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, totalizando 200 MW de potência instalada no município de Paratinga (BA), para uma outorga de 35 anos. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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5 Voltalia implantará parque eólico na Bahia em 2021

A Voltalia prevê começar a construir seu primeiro parque eólico na Bahia no início do ano que vem, com conclusão em 2022. A usina, de 99 MW, será localizada no município de Canudos. O projeto conta com um contrato de venda de energia no mercado livre, com duração de 19 anos. A companhia não divulgou o valor do contrato, por questões estratégicas. A previsão é de que sejam gerados até 50 empregos diretos na operação do parque e 1,5 mil empregos indiretos durante a construção. A região de Canudos tem potencial para ser um novo cluster da companhia, com uma capacidade de expansão de mais de 1 GW, disse a Voltalia, em nota. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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6 Eólicas da EDF obtém liberações na Bahia

A Aneel aprovou nessa sexta-feira, 23 de outubro, a operação comercial do aerogerador nº 9 da central Ventos de São Januário 14, com 4,2 MW de potência e de posse da EDF Renewables no município de Campo Formoso (BA). Na mesma localidade, a empresa teve a turbina nº 6 da EOL Ventos de São Januário 05, também de 4,2 MW, autorizada para testes. Já a Enel Green Power recebeu o provimento da Aneel para testar dez turbinas da EOL Ventos de Santa Ângela 05, somando 31,5 MW de potência instalada no município de Lagoa do Barro do Piauí (PI). Finalizando as liberações do dia, a Indústria Becker Ltda. poderá operar em regime de testes sua usina fotovoltaica de 419,3 kW no município de São José de Mipibu (RN), denominada UFV Indústria Becker I. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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7 MingYang assina MoU no Brasil para piloto offshore

A fabricante chinesa MingYang Smart Energy assinou um memorando de entendimento com o Complexo Industrial do Pecém (CIPP) para desenvolver um parque eólico offshore piloto na costa do Ceará, no Brasil. O vice-presidente da MingYang, Larry Wang, disse que o MoU é um passo importante para a realização do primeiro projeto eólico offshore do Brasil. Ele disse: “Na próxima fase, pretendemos desenvolver nosso projeto eólico offshore piloto e acumular experiência valiosa em licenciamento, projeto, custo, construção e operação para projetos eólicos offshore de grande escala no futuro. Este projeto piloto será o primeiro projeto eólico offshore no Brasil ou mesmo na América do Sul, por isso planejamos iniciar a construção no início de 2022.” O presidente do CIPP, Danilo Serpa, afirmou: “Acreditamos que MingYang e Pecém serão grandes parceiros. A assinatura deste MoU marca um passo importante do primeiro projeto eólico offshore no Brasil.” (ReNews - 26.10.2020)

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8 Iberdrola participa de leilão de energia eólica offshore em Nova York

A Iberdrola, através da Vineyard Wind, participou com o projeto Liberty Wind no segundo leilão de energia eólica realizado pelo Estado de Nova York. Especificamente, esse desenvolvimento implicaria em colocar em operação uma capacidade total de até 1.300 megawatts (MW), que poderia fornecer energia limpa para cerca de 700.000 residências e empresas em Nova York. A proposta apresentada pela empresa para desenvolver o Liberty Wind oferece seis opções para o desenvolvimento desta grande instalação. Um deles, como foi proposto, representaria o maior compromisso de benefício econômico direto já considerado no setor eólico offshore dos Estados Unidos. Dessa forma, a Liberty Wind ajudaria a reforçar a liderança de Nova York na criação de empregos verdes e oportunidades iguais. (REVE - 24.10.2020)

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9 Iberdrola em busca da liderança mundial em energia eólica offshore

A Iberdrola continua avançando rumo à liderança global em energia eólica offshore, mantendo-se à frente do jogo, como fazia com a energia eólica onshore há 20 anos. O grupo, liderado por Ignacio Galán, tem um portfólio de cerca de 13.000 MW em direitos offshore, aos quais se somam os 9.000 MW de opções na Suécia. No final do terceiro trimestre de 2020, a empresa adicionou 14.000 novos MW ao seu portfólio - dos quais aproximadamente 90% são eólicos offshore - que agora ultrapassa mais de 70.000 MW globalmente. No final de setembro, a Iberdrola tinha uma capacidade instalada dessa tecnologia de 1.258 MW, com instalações como East Anglia ONE , no Reino Unido, e Wikinger , nas águas alemãs do Mar Báltico. Nos Estados Unidos, o grupo, por meio da Vineyard Wind, avança com os parques marinhos Vineyard Wind ONE, Park City Wind e Kitty Hawk, em uma fase mais preliminar. (REVE - 24.10.2020)

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10 Fonte renovável avança na Liga Árabe

Quase 20% da eletricidade produzida pelos 22 países da Liga Árabe já vêm de fontes renováveis, segundo a instituição global de pesquisa World Resources Institute (WRI). Para diminuir ainda mais a dependência de reservas de petróleo e gás, as nações do bloco estão desenvolvendo grandes usinas de energia solar, eólica e de biomassa. Especialistas acreditam que alianças estratégicas podem deslanchar iniciativas com capital árabe-brasileiro, tanto no Brasil como no Oriente Médio. Tamer Mansour, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, informa que há esforços para ampliar a geração de energia limpa em todos os países da Liga, principalmente no nicho de energia solar. “É um recurso abundante na região, graças à prevalência de dias sem nuvens durante quase todo o ano”, afirma. (Valor Econômico – 26.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Academia de Engenharia recomenda votação do PL do Gás sem alteração

A Academia Nacional de Engenharia recomendou a parlamentares e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a aprovação do projeto da Lei do Gás no Senado sem alterações em relação ao texto votado na Câmara dos Deputados. Relatório apresentado pela entidade sugere que o governo federal dê continuidade às ações para “orientar e induzir” os estados a promoverem a harmonização de suas legislações, estimulando ao mesmo tempo uma maior interação entre a ANP e as agências reguladoras estaduais. Para garantir a aprovação do projeto sem alterações o governo tem negociado a mudança de pontos polêmicos por decreto sendo um deles a adoção de térmicas inflexíveis. O documento da ANE faz ressalvas à universalização do uso do gás a partir da interiorização de gasodutos ancorados no consumo desse tipo de usina, porque não vê “economicidade” na medida. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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2 Venda de participação da Gaspetro poderá se concretizar

A venda da participação da Petrobras na Gaspetro pode finalmente ser concretizada nesta segunda-feira, 26/10, quando está marcada a abertura dos envelopes com as propostas vinculantes das empresas interessadas. A subsidiária conta com participações em 19 distribuidoras de gás natural canalizado no país, que controlam uma rede de 10 mil km de dutos e responderam por um volume médio total de 29 milhões de m³/dia distribuídos no ano passado. A abertura dos envelopes pode encerrar um longo processo, marcado por planos frustrados de vender os 51% que a companhia detém na Gaspetro por meio de um IPO, e por sucessivos adiamentos. (Brasil Energia - 25.10.2020)

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3 Sulgás inicia segunda etapa da chamada de biometano

A Sulgás divulgou a relação dos proponentes selecionados para a segunda etapa da chamada pública de biometano, lançada em 14/8. As empresas Folhito, Arquea e SebigásCótica seguiram para a fase de negociação, iniciada na última quarta-feira (21/10), que consiste no detalhamento das condições comerciais. Durante a primeira etapa, os proponentes tiveram que apresentar, obrigatoriamente, propostas para duas modalidades: injeção em rede e entrega de comprimido retirado. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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4 Liberação para UTE da Aggreko no Amazonas

A Aneel aprovou nessa sexta-feira, 23 de outubro, a liberação comercial para a Aggreko Energia Locações de Geradores, com vistas a operação de onze unidades geradoras da termelétrica Alvarães – CGA, totalizando 3,8 MW de capacidade instalada na cidade de Alvarães (AM). (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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5 GNA chega a 20 milhões de horas trabalhadas sem acidentes

A Gás Natural Açu (GNA) alcançou em outubro a marca de 20 milhões de horas trabalhadas sem acidentes envolvendo seus colaboradores e parceiros, através do afastamento nas obras do seu parque termelétrico em construção no Porto do Açu, no Norte do Fluminense. Já considerado um benchmark na indústria, o resultado é fruto de uma cultura de segurança e prevenção de acidentes praticada diariamente pelos colaboradores, sócios e parceiros, em mais de dois anos e meio de obras. Segundo a companhia, os trabalhos estão praticamente finalizadas, restando depois as etapas de comissionamento da Termelétrica GNA I (1,3 GW), do Terminal de GNL, que tem capacidade para movimentar 21 milhões de m³ de gás natural por dia, da subestação de conexão da rede básica e da linha de transmissão de uso restrito. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)

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6 Aprovado aumento de capital de R$ 1,88 bi na Eletronuclear

A Eletrobras comunicou ao mercado na última quarta-feira (21/10) que a assembleia geral extraordinária de acionistas da Eletronuclear aprovou aumento do capital social da subsidiária no valor de R$ 1,88 bilhão, relativos a adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC) no valor de R$ 850 milhões, além de conversão de créditos de financiamento de R$ 1,035 bilhão. Após a transação, o capital social total da Eletronuclear passa de R$ 6,6 bilhões para R$ 8,49 bilhões. A operação aconteceu em meio a tentativas de retomada do plano de privatização da Eletrobras e da construção de Angra 3. A usina também enfrenta ação do Ministério Público sob alegação de descumprimento das condicionantes socioambientais previstas na licença prévia. (Brasil Energia - 23.10.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Abraceel apresenta nova cartilha para o ACL

A Associação Brasileira de Comercializadores de Energia lançará na próxima semana a segunda versão de sua cartilha para aqueles que estão interessados em migrar ao ACL. A nova versão chega em um momento no qual o ambiente livre de contratação vê a chegada do preço horário na comercialização de energia em janeiro de 2021 na CCEE e a introdução de contratos de derivativos. A apresentação da publicação ao setor ocorre no evento Energy Solutions Show, promovido e realizado pelo Grupo CanalEnergia-Informa Markets de 27 a 29 de outubro 100% digital por conta da emergência sanitária global. A cartilha aponta que o mercado livre proporcionou para aqueles que já fizeram a migração, em média, uma economia de 29% em comparação com o mercado cativo. De acordo com a Abraceel, “a ação visa atender quem se interessar a migrar para um ambiente responsável por uma economia superior a R$ 214 bilhões para seus consumidores ao longo dos últimos 17 anos”. (Agência CanalEnergia – 23.10.2020)

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Economia Brasileira

1 PIB será pior que o de 66% dos países no biênio 2020/21

Mesmo com a revisão para cima das perspectivas do FMI para o Brasil, 127 países ainda teriam desempenho melhor do que a economia brasileira em 2020 e 2021 pelos prognósticos da entidade. Esse grupo representa 66% da amostra de 193 nações para as quais o FMI faz estimativas a cada seis meses. Os cálculos, feitos pelo pesquisador Marcel Balassiano, do Ibre/FGV, consideram as novas projeções do órgão internacional, de retração de 5,8% do PIB brasileiro neste ano, seguida da expansão de 2,8% em 2021. Caso as expectativas do FMI sejam confirmadas, o Brasil terá recessão mais forte do que a observada em países avançados, que devem recuar 1,1% ao ano, em média, neste ano e no próximo. (Valor Econômico – 26.10.2020)

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2 ME diz que vai remanejar R$ 60 milhões para MMA

O ME informou que está remanejando R$ 60 milhões de seu limite de pagamento para o MMA. O remanejamento ocorrerá por meio de portaria, que deverá ser publicada no DOU. A notícia havia sido anunciada mais cedo pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Por meio das redes sociais, ele agradeceu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, por ter lhe informado que deveria liberar ainda hoje os recursos, “necessários à continuidade das ações do Ibama no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal". A liberação veio após a interrupção, esta semana, do trabalho de brigadistas no combate a incêndios por “exaustão” de recursos financeiros. As atividades foram retomadas hoje, após repasse de R$ 16 milhões do Ministério da Economia ao Ministério do Meio Ambiente nesta quinta-feira. (Valor Econômico – 23.10.2020)

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3 Folha de servidor no nível da OCDE ‘daria’ R$ 287,8 bi ao Brasil

Se o Brasil conseguisse aprovar uma reforma administrativa que achatasse sua despesa com folha de pagamento para a média dos países que integram a OCDE, o governo brasileiro teria uma disponibilidade de R$ 287,8 bilhões para investir em programas como o Renda Cidadã, que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar. Atualmente, o gasto com pessoal no serviço público no Brasil equivale a 13,5% do PIB, enquanto a média da OCDE é de 9,4% do PIB. O cálculo foi feito pelo diretor de Estratégias Públicas do Grupo MAG, Arnaldo Lima, que foi ex-secretário-adjunto de Política Econômica e contribuiu na preparação da reforma administrativa do governo do ex-presidente Michel Temer que não chegou a ser encaminhada ao Congresso Nacional. (Valor Econômico – 26.10.2020)

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4 Auxílio eleva a renda este ano sem deixar herança para 2021

Consultorias projetam ganho expressivo na massa de renda total do Brasil em 2020, o que poderia soar contraintuitivo em ano de pandemia, com forte queda no PIB e alta no desemprego, não fosse um auxílio emergencial com volume e alcance bem superiores às transferências tradicionais. Com a redução pela metade no valor do benefício e os efeitos negativos da crise sobre o mercado de trabalho, porém, não será possível sustentar até o fim do ano o mesmo patamar de rendas de abril e maio, e, para 2021, as previsões são de queda na massa total. Considerando apenas a massa real de renda habitualmente recebida de todos os trabalhos, a MB Associados projeta queda de 13% neste ano, com alta de apenas 1,3% em 2021. Olhando para a massa de renda total dos domicílios em 2020 - que, além do rendimento dos trabalhos, inclui transferências do Bolsa Família, benefícios do Regime Geral de Previdência Social e outras fontes (como aluguel e juros) -, a LCA Consultores prevê alta de 3,5% neste ano. (Valor Econômico – 26.10.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$5,6307 com variação de +0,96% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,6586 com variação de +0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h38 o valor de R$5,6244 variando -0,60% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.10.2020 e 26.10.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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