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IFE: nº 5.067 - 24 de julho de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”
2 Workshop interno GESEL debate propostas preliminares de aproveitamentos para reversíveis
3 Investimentos em P&D e Eficiência somam R$ 13,5 bi em 20 anos
4 Aneel divulga seleção de Usinas para a Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens 2020
5 MP sobre tributação de Cbios deve sair semana que vem
6 Mercado de derivativos crescerá ainda em 2020, afirma BBCE
7 Cepel: nova versão webApp do BD-Motor visa maior economia para a indústria
8 Lab Procel terá segunda chamada pública em 31 de julho
9 Thymos e Aspacer discutem preço de energia e competitividade em live
10 Artigo de Olivia Freitas (Advogada) sobre a importância da Avaliação Ambiental Estratégica
11 Artigo de especialistas da ABREN sobre o marco do saneamento e a valorização energética

Empresas
1 Eneva: potencial nova oferta pela AES Tietê
2 Energia capta em junho R$ 1,7 bi em debêntures incentivadas
3 S&P reafirma rating de 26 empresas do setor elétrico
4 Aneel reduz multa da Chesf de R$ 4,4 mi para R$ 3,7 mi
5 Copel reposiciona comercializadora visando expansão do ACL
6 Consumo de energia aumenta 3,2% na Equatorial
7 Celesc reforça programa que atende área rural
8 Equatorial Pará lança cartilha e educativa sobre o uso de pipas

9 Norte Energia abre duas chamadas de P&D

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no ACL em julho se aproxima do patamar de 2019
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Peugeot confirma 208 elétrico no Brasil
2 Tesla quer tornar seus carros mais acessíveis
3 Tesla: Vendas de créditos regulatórios amortece impacto do coronavírus
4 Jeep apresenta Renegade e Compass híbridos na Europa

5 Volkswagen e Ford temem interrupção na produção de baterias nos EUA

Inovação
1 Cemig vai automatizar a rede de distribuição em 614 cidades

Energias Renováveis
1 A alvorada da geração de energia eólica marítima (offshore) e sua segurança jurídica
2 Complexo solar Graviola é autorizado a virar produtor independente de energia
3 Solatio negocia complexo solar de 1,2 GWp com Brookfield
4 WEG vê postergação de pedidos para fazendas fotovoltaicas

5 Copel avança na construção da sua primeira usina solar

Gás e Termelétricas
1 Governo prorroga GT para setor nuclear
2 ATGás passa a representar todas as transportadoras de gás natural do Brasil

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Número de consumidores do mercado livre sobe 22,9%
2 Enel prevê alta de 30% de volume de energia negociada no ACL neste ano

Economia Brasileira
1 Arrecadação total soma R$ 86,2 bilhões em junho, queda real de 29,6%
2 Apesar do aumento no desemprego, massa de rendimento sobe com redução dos afastados

3 Mulheres são mais afastadas do trabalho por pandemia que homens, segundo IBGE
4 IPCA-15 aumenta 0,30% em julho e tem alta de 2,13% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; MOSZKOWICZ, Mauricio. “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”.
2 FREITAS, Olivia Garcia de Carvalho. “A importância da Avaliação Ambiental Estratégica para projetos de Energias Renováveis como forma de promoção do desenvolvimento sustentável”
3 SCHMITKE, Yuri; LEME, Francisco. “Mais saneamento com a valorização energética do lodo de esgoto”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”

Em artigo publicado no serviço Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Mauricio Moszkowicz (coordenador executivo do GESEL) e Rubens Rosental (coordenador de temas estratégicos do GESEL), traçam um panorama dos Programa de P&D da Aneel, mostrando seu papel estratégico. Segundo os autores, “esta importância deve-se a diferentes fatores, entre os quais a percepção de que a inovação é um diferencial e um instrumento competitivo que possibilitará a modernização tecnológica, viabilizando mais produtividade para o setor, bem como qualidade, novos produtos e novos serviços para os consumidores”. Conclui-se que “o receio maior é que a crise da pandemia, que impactou a demanda de energia elétrica (...) justifique a decisão, errada, de usar as verbas do Programa para mitigar o descompasso. Esta decisão terá um efeito mínimo e marginal sobre as tarifas (0,4%), mas causará um prejuízo muito maior e grave à inovação e ao desenvolvimento tecnológico do setor e do Brasil. Será uma escolha equivocada e danosa para o futuro do SEB.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2020)

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2 Workshop interno GESEL debate propostas preliminares de aproveitamentos para reversíveis

No dia 23/07/2020 o Gesel organizou um workshop fechado intitulado “Propostas Preliminares de Aproveitamentos para Usinas Hidrelétricas Reversíveis” no âmbito do projeto de Projeto de P&D “Viabilidade das Usinas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”. O projeto visa avaliar a viabilidade das usinas hidroelétricas reversíveis no SIN no atual cenário de redução de participação das hidroelétricas na matriz de geração brasileira e de crescimento de fontes alternativas não controláveis, notadamente eólica e solar. Foram discutidas diferentes alternativas para reversíveis no que diz respeito à potência, capacidade de armazenamento, e apresentados os resultados sobre 1) a modelagem do funcionamento de usinas reversíveis no SIN no software Plexos; 2) estudos elétricos sobre o papel de usinas reversíveis como uma solução para reduzir investimentos em transmissão; 3) localização de alguns empreendimentos candidatos e; 4) aspectos ambientais dos sítios escolhidos para os primeiros ensaios. O evento foi realizado na forma de videoconferência fechada para membros da equipe, financiadores e convidados do ONS, EPE e Aneel. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2020)

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3 Investimentos em P&D e Eficiência somam R$ 13,5 bi em 20 anos

Os programas da Aneel para promoção de ações de P&D e Eficiência Energética no setor elétrico completam 20 anos nesta sexta-feira, 24 de julho. Desde a publicação da Lei n. 9.991/2000, os dois programas acumulam histórias de sucesso no incentivo à inovação e à sustentabilidade e mais de R$ 13,5 bilhões em investimentos em prol da sociedade brasileira. De acordo com levantamento da Agência, foram investidos R$ 7,62 bilhões em projetos em P&D entre 1999 e 2019. Esse montante resultou em cerca de 325 patentes e registros de propriedade intelectual, 1.200 títulos de pós-graduação e mais de 3,9 mil artigos científicos e trabalhos publicados. Já em Eficiência Energética, foram aplicados R$ 5,9 bilhões de 1998 a 2019, com 4.850 projetos concluídos. Tal investimento resultou em uma economia de 63 terawatts-hora (TWh) de energia – o equivalente ao consumo de 32,4 milhões de residências do Brasil durante 1 ano. Ao influenciar na oferta ao consumidor de soluções e equipamentos mais econômicos, o programa proporcionou uma retirada de 2,8 gigawatts da demanda de energia no horário de ponta, comparável a 40% da carga da região Norte do país. Assista a um vídeo da Aneel sobre o Programa de P&D aqui. Mais informações sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D da Aneel no site www.aneel.gov.br/programa-de-p-d. (Aneel – 24.07.2020)

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4 Aneel divulga seleção de Usinas para a Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens 2020

Em abril deste ano, a Aneel deu início a Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens 2020 com o trabalho de monitoramento das usinas hidrelétricas que apresentaram as informações referentes aos seus barramentos por meio dos Formulários de Segurança de Barragem (FSB). Finalizada a fase de monitoramento, a Agência selecionou as usinas para a segunda etapa da campanha, que compreende ações de fiscalização a distância. Nessa etapa, a fiscalização se vale de documentação e esclarecimentos prestados pelos empreendedores para investigar possíveis não conformidades. Como critério de seleção, a fiscalização considerou o nível de atenção de segurança das barragens declarado, usinas que passaram por eventos severos de cheia no início de 2020, usinas que entraram em operação comercial em 2019 e usinas mapeadas por filtros de seleção de informações constantes do FSB. Adicionalmente, a Campanha prevê ação em 11 empresas com maiores barragens no país para verificar o avanço da implantação dos Planos de Ação de Emergência em órgãos de proteção e defesa civil e comunidades de cada região. As usinas selecionadas para a Campanha de 2020 constam da Nota Técnica 165/2020, disponível www.aneel.gov.br/programa-de-p-d. (Aneel – 24.07.2020)

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5 MP sobre tributação de Cbios deve sair semana que vem

O governo deve publicar na próxima semana MP regulamentando a tributação sobre créditos de descarbonização do RenovaBio, anunciou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. A MP é resultado de acordo negociado com o Congresso Nacional, após o veto do presidente Jair Bolsonaro à alíquota especial de 15% sobre a receita aferida por produtores e importadores de biocombustíveis com a emissão dos chamados CBios. Em entrevista na última quarta-feira, 22 de julho, Albuquerque disse que está bastante otimista com a publicação rápida da nova medida, uma vez que os pontos do acordo estão avançados e existe consenso. O Ministério da Economia defendia a aplicação da regra e existente para pessoas jurídicas, que resultaria em uma alíquota de 34%, com a soma do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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6 Mercado de derivativos crescerá ainda em 2020, afirma BBCE

A adoção dos derivativos no mercado de energia elétrica não deverá demorar para crescer. As comercializadoras deverão ser, naturalmente, as primeiras a aderir ao novo contrato que o Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia está autorizado a oferecer como balcão organizado, mas a expectativa é de que mais agentes, inclusive financeiros, como bancos de fundos de investimento, comecem a operar em breve na plataforma. O CEO da BBCE, Carlos Ratto, não quis estimar um prazo para que os derivativos sejam adotados pelo mercado, mas acredita que ao longo deste ano já seja realidade. Até porque, lembrou ele, o mercado já se utiliza desse mecanismo na CCEE. “Se pegarmos os dados da CCEE e ver a quantidade de volume registrado ante o consumido, o volume é de cinco a seis vezes maior, é mais negócio do que energia física consumida. Então isso nos chamou a atenção para que talvez um mercado de preço e que não precisa do mercado físico já estaria ocorrendo”, lembrou o executivo. A diferença, aponta ele, está na não necessidade de os investidores serem agentes na câmara, não precisarem de emissão de nota fiscal e a questão tributária sobre esses contratos. Pois os derivativos não estão relacionados ao produto físico e sim ao financeiro por negociarem preço. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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7 Cepel: nova versão webApp do BD-Motor visa maior economia para a indústria

O BD-Motor, sistema computacional desenvolvido pelo Cepel para o diagnóstico do carregamento, estimativa do rendimento e avaliação de investimentos em eficiência energética em motores de indução trifásicos está ainda mais robusto. Sua nova versão, desenvolvida em parceria com o Cenpes/Petrobras, conta com uma arquitetura web, banco de dados ampliado e atualizado, além de melhores ferramentas de análises técnicas e econômicas, que possibilitam avaliações mais precisas e mais expeditas para os usuários do software. Tudo para facilitar a tomada de decisão por parte dos gestores em campo, proporcionar maior economia à indústria e contribuir para o processo de descarbonização e otimização de recursos no setor elétrico. O tema foi apresentado, no último dia 16, no webinar “Eficiência Energética em Motores Elétricos: Sistema BD-Motor para análises e projetos de eficiência energética em instalações com motores elétricos de indução trifásicos”, promovido pelo Capítulo IAS (Industrial Applications Society) do ramo estudantil do IEEE na UERJ e pelo Cepel. Saiba mais aqui. (Cepel – 23.07.2020)

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8 Lab Procel terá segunda chamada pública em 31 de julho

A Eletrobras vai lançar no próximo dia 31 de julho o edital da segunda chamada pública do Programa Lab Procel, destinada à captação de projetos e aceleração de soluções inovadoras em eficiência energética com aplicação nos setores residencial, comercial, industrial, de serviços e setor público. O projeto feito em parceria com a Federação das Indústria do Estado do Rio de Janeiro e o Senai, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, prevê a aplicação de mais de R$ 3 milhões. De acordo com a Firjan, podem participar da seleção micro e pequenas empresas inovadoras de base tecnológica. A federação vai realizar dois webinars nos dias 3 e 10 de agosto em seu canal no Youtube para a apresentar o edital e esclarecer dúvidas dos interessados. As inscrições poderão ser feitas até 19h do dia 23 de agosto. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)


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9 Thymos e Aspacer discutem preço de energia e competitividade em live

A Thymos Energia e a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) realizarão um debate em parceria onde abordarão a energia elétrica e a competitividade nacional. Entre os pontos está a discussão da importância de construir uma retomada econômica que seja consistente e também os pontos-chave no processo de modernização do setor na perspectiva dos consumidores. O evento contará com a participação de Efrain Pereira da Cruz, diretor da Aneel, Mario Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico e representantes das indústrias de cerâmica. O encontro acontece em 28 de julho às 17h por meio da plataforma zoom. As inscrições podem ser feitas ao clicar neste link. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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10 Artigo de Olivia Freitas (Advogada) sobre a importância da Avaliação Ambiental Estratégica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Olivia Garcia de Carvalho Freitas, especialista em energia do Franco Advogados, fala sobre a importância da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para projetos de Energias Renováveis como forma de promoção do desenvolvimento sustentável. A autora explica que “a energia limpa produz impactos negativos ao meio ambiente. Por isso, é de suma importância que sejam realizadas avaliações a fim de mitigar tais impactos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2020)

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11 Artigo de especialistas da ABREN sobre o marco do saneamento e a valorização energética

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Yuri Schmitke, Presidente da ABREN e do WtERT Brasil e Francisco Leme é CEO da W4 Resources e Conselheiro da ABREN, falam sobre o desafio do aproveitamento térmico do lodo de ETE’s na geração energia limpa. Os autores afirmam que, “atualmente, em diversos países da Europa, a utilização do lodo das ETE’s como fonte de energia é uma realidade. Na Alemanha, das quase 1,8 milhões de t/ano de lama gerada (base seca), em torno de 65% são destruídos termicamente, sendo que mais de 50% deste são utilizadas como substitutos de combustíveis fósseis”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2020)

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Empresas

1 Eneva: potencial nova oferta pela AES Tietê

Em um novo capítulo da disputa envolvendo a AES Corp e a Eneva, a geradora brasileira comunicou nesta quinta-feira, 23, que apresentou hoje à BNDES Participações (BNDESPar) os termos e as condições para uma "potencial operação de combinação de negócios" com geradora hídrica. De acordo com o comunicado, a operação incluiria um prêmio de 10% sobre o valor de mercado das duas companhias na data de hoje. A Eneva afirma que vai submeter à administração da AES Tietê uma nova "proposta de incorporação envolvendo as duas companhias" caso seja vencedora no processo de venda da fatia do BNDESPar na geradora hídrica. A troca seria correspondente a 0,06539522 nova ação ordinária de emissão da Eneva para cada ON ou PN de emissão da AES Tietê ou de 0,32697609 por Unit, totalizando 130.498.292 novas ON de emissão da Eneva, além de uma parcela em dinheiro equivalente a R$ 0,36 por cada ON ou PN ou R$ 1,82 por Unit, totalizando o montante R$ 727,890 milhões. Os novos valores apresentados, contudo, indicam que a Eneva irá colocar menos dinheiro na operação, o que pode desagradar minoritários da AES Tietê. (O Estado de São Paulo – 24.07.2020)

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2 Energia capta em junho R$ 1,7 bi em debêntures incentivadas

O Ministério da Economia contabilizou em junho o lançamento de quatro operações de debêntures incentivadas, todas no setor de energia, com volume total de R$ 1,7 bilhão. Os papéis são vinculados a empreendimentos dos segmentos de transmissão, energia eólica, biocombustíveis e usinas termelétricas, como mostra a edição mais recente do boletim mensal da Secretaria de Política Econômica. O setor energético é o campeão de captações, com volume total de R$ 65,9 bilhões, correspondentes a 72% dos R$ 90,5 bilhões acumulados desde a primeira oferta em 2012. Nos últimos oito anos, foram realizadas 312 distribuições, incluindo energia, transporte (21,9 bilhões – 25% do total), telecomunicações (R$ 900 milhões – 1%) e saneamento (R$ 1,8 bilhão – 2%). (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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3 S&P reafirma rating de 26 empresas do setor elétrico

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reafirmou os ratings de 26 empresas do setor elétrico brasileiro, apesar da crise causada pela pandemia de covid-19. Essa ação, explica, deve-se a menor vulnerabilidade das geradoras e das transmissoras quando comparadas ao segmento de distribuição. Para a S&P, a expectativa é de que as distribuidoras terão maiores necessidades de capital de giro no curto prazo, dado que arrecadam receitas para todo o setor, ao mesmo tempo que equilibram o descasamento entre queda na demanda e energia excedente e que lidam com o aumento da inadimplência provocado pela desaceleração econômica. Espera ainda que a alavancagem aumente este ano, mas que as métricas de crédito se recuperem gradualmente nos próximos anos. Destaca ainda que para enfrentar os efeitos da pandemia foi adotada a Conta Covid para injetar liquidez extraordinária no setor. Essa ação, continua, é vista como positiva do ponto de vista da qualidade de crédito, dado que ajudará a mitigar a esperada redução dos fluxos de caixa operacionais. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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4 Aneel reduz multa da Chesf de R$ 4,4 mi para R$ 3,7 mi

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel reduziu multa aplicada à Chesf no ano passado de R$ 4,4 milhões para R$ 3,7 milhões. A penalidade é resultante de infrações apuradas pela fiscalização ao avaliar o desempenho da empresa na recomposição do sistema, após desligamento ocorrido em 21 de março de 2018. O incidente teve origem na perda do Bipolo 1 do Elo de Transmissão em Corrente Contínua Xingu / Estreito e resultou no desligamento de diversas linhas de transmissão, isolando as regiões Norte e Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional. O blecaute nas duas regiões teve reflexos também no Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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5 Copel reposiciona comercializadora visando expansão do ACL

A subsidiária da Copel que atua na comercialização de energia no mercado livre agora se chama Copel Mercado Livre. Essa alteração, explica a empresa, tem como objetivo reforçar seu posicionamento focado no cliente final, com funcionalidades para ajudar novos consumidores no processo de migração para o mercado livre e os atuais com informações relevantes sobre o mercado. A empresa aponta que a sobra de energia e os preços atuais provocarão uma nova onda de migração de clientes para o mercado livre. Para isso, continua, é fundamental a presença digital e que a empresa esteja cada vez mais perto do consumidor propício a migrar. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)

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6 Consumo de energia aumenta 3,2% na Equatorial

As vendas de energia nas concessionárias da Equatorial Energia apresentaram elevação de 3,2% no segundo trimestre do ano, mesmo com a pandemia da covid-19. O mercado cativo aumentou 3,4% no período, para 4,7 milhões de MWh. O mercado livre demandou 2,2% mais energia. O destaque ficou com a demanda residencial, que representa mais de 50% do consumo no trimestre aumentou 17,6%. No ano o crescimento do mercado total é de 4,7%, no ACR é de 4% e o ACL 10%. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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7 Celesc reforça programa que atende área rural

O programa Celesc Rural, lançado em 2019, continua a ser desenvolvidos, apesar da pandemia. E segundo a estatal, as obras ganharam um reforço. Ao todo, informa a concessionária, serão cerca de mil ações que vão substituir redes monofásicas nuas por redes monofásicas ou trifásicas com cabos protegidos, até meados de 2021, em cerca de 2,5 mil quilômetros em Santa Catarina. A previsão de investimento no programa é de mais de R$ 150 milhões, sendo que R$ 81 milhões já foram licitados e as obras iniciadas para construção das redes compactas com cabos protegidos, e outros R$ 30 milhões investidos na aquisição de religadores para o campo. Além disso, mais R$ 40 milhões serão lançados para licitação com foco em novas redes até o próximo mês. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)

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8 Equatorial Pará lança cartilha e educativa sobre o uso de pipas

Uma cartilha educativa pretende conscientizar os paraenses sobre o perigo das pipas. A ação é promovida pela Equatorial Energia em diversos municípios do Pará e vai unir informação e diversão para crianças e adolescentes de cidades do Pará. Empinar pipas próximo à rede elétrica pode causar graves acidentes, além do risco de choque. Nos primeiros meses do ano, o Pará registrou mais de três mil casos de falta de energia motivados por pipas em contato com a rede elétrica. Um dos itens do projeto é a cartilha educativa, que será entregue nas cidades que receberão o projeto. (G1 – 23.07.2020)

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9 Norte Energia abre duas chamadas de P&D

A Norte Energia lançou duas chamadas para projetos de inovação no setor elétrico no âmbito do seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) 2020/2021. Podem participar empresas, universidades, startups, além de instituições científicas e tecnológicas de todo o país. As Chamadas Externas 002 e 003/2020 selecionarão propostas para a áreas de operação e manutenção de hidrelétricas, e socioambiental. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no ACL em julho se aproxima do patamar de 2019

Após meses consecutivos de queda acentuada, o consumo de energia no mercado livre deu os primeiros sinais de recuperação em maio, com alta de 3,97% em comparação a abril, e fechou junho com alta de 6,54% no acumulado em comparação ao mês anterior. É o que aponta o Índice Comerc, que apura o consumo de energia nos 11 principais setores econômicos. Pela primeira vez desde janeiro deste ano, todos os setores analisados pelo Índice Comerc registraram aumento no consumo de energia em junho em relação ao mês anterior. Esse aquecimento está alinhado com o avanço de 7% da produção industrial brasileira em maio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que, somado às medidas de flexibilização da quarentena, indicam um possível reaquecimento da economia após meses de retração. Ao que tudo indica, a retomada iniciada a partir da segunda quinzena de junho se intensifica ainda mais em julho. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nos 10 primeiros dias do mês, a retração do mercado livre foi de apenas 0,5% em comparação ao mesmo período de 2019, praticamente recuperando a demanda verificada um ano antes. (Agência Canalenergia – 24.07.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

A tendência de baixa dos reservatórios continuou na última quarta-feira, 22 de julho, segundo dados do ONS, na comparação com o dia anterior. A região Sul continua com a queda mais acelerada nos níveis de armazenamento. No subsistema, os reservatórios baixaram 0,5% para 62,1% da capacidade. A energia armazenada está em 12.361 MW mês e a ENA armazenável em 125% da média histórica. A hidrelétrica G.B.Munhoz opera com 51,10% da capacidade e Salto Santiago, com 39,52%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o nível dos reservatórios recuou 0,1% para 50% da capacidade. A energia armazenada ficou em 101.352 MW mês e a ENA armazenável, em 84% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 58,84% da capacidade e Nova Ponte, 48,16%. A região Norte também teve redução de 0,1% no nível dos reservatórios para 82,3%. A energia armazenada ficou em 12.480 MW mês e 94% da média histórica. A usina Tucuruí está com 98,16% da capacidade. Já a região Nordeste apresentou estabilidade na variação do nível de armazenamento, ficando em 84% da capacidade. A energia armazenada está com 43.331 MW mês e a ENA armazenável, em 73% da MLT. A UHE Sobradinho opera com 82,03% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Peugeot confirma 208 elétrico no Brasil

A Peugeot confirmou que lançará no Brasil a opção elétrica do novo 208, na versão esportiva e-GT, com 136 cavalos e torque máximo de 26,5 kgfm. Primeira oferta de veículo elétrico da marca no País, o modelo deverá ser o topo de gama e virá importado da França – o que deve jogar o preço para algo acima dos R$ 180 mil – e o lançamento vai ocorrer, provavelmente em setembro, junto com o 208 1.6 Flex, que já começou a ser produzido na Argentina sobre a plataforma global CMP do Grupo PSA. No mercado europeu o carro é oferecido em uma versão elétrica, com autonomia de até 340 km rodando no modo mais econômico. (Automotive Business – 23.07.2020)

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2 Tesla quer tornar seus carros mais acessíveis

A Tesla conseguiu se manter lucrativa mesmo em meio a uma pandemia global, mas algo ainda incomoda a fabricante: ela não está crescendo rápido o suficiente. Os ganhos trimestrais positivos que a Tesla divulgou na quarta-feira, 22, foram o quarto consecutivo. Mas a empresa não está disposta a tirar o pé do acelerador, anunciando que construirá outra nova fábrica de montagem de veículos no Texas e continuará reduzindo o custo de seus modelos. Elon Musk, CEO da Tesla, afirma que o que mais se incomoda é que seus carros não são acessíveis o suficiente e é preciso consertar isso. Ele diz que a empresa busca ser um pouco lucrativa, maximizar o crescimento e tornar os carros o mais acessível possível. (O Estado de São Paulo – 24.07.2020)

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3 Tesla: Vendas de créditos regulatórios amortece impacto do coronavírus

As vendas de créditos regulatórios da Tesla a outras montadoras subiram para um recorde de US$ 428 milhões. Isso contribuiu para sua ampla margem bruta automotiva de 25,4% e amorteceu o impacto negativo do coronavírus, que interrompeu a produção e entregas complicadas. A empresa, se beneficiou dos decretos exigindo que as montadoras vendam veículos elétricos e outros não poluentes na proporção de sua participação de mercado, ou compensem qualquer deficiência comprando créditos de outras montadoras. A Fiat Chrysler Automobiles NV disse no ano passado que uniria sua frota à Tesla para cumprir com os novos e rigorosos regulamentos ambientais na Europa. O valor dessas vendas a crédito tem aumentado, passando de US$ 354 milhões no primeiro trimestre e US$ 133 milhões nos últimos três meses do ano passado. O diretor financeiro, Zachary Kirkhorn, disse que espera que a receita com créditos regulatórios duplique este ano a partir de 2019, mas, eventualmente, o negócio diminuirá à medida que outras montadoras aumentarem a produção de seus próprios veículos movidos a bateria. (O Estado de São Paulo – 24.07.2020)

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4 Jeep apresenta Renegade e Compass híbridos na Europa

A Jeep está lançando na Europa seus primeiros modelos eletrificados em novas versões do Renegade e do Compass, denominadas 4xe, com powertrain híbrido plug-in – que marcam o início de uma “revolução verde”, segundo a montadora. De acordo com a Jeep, no modo 100% elétrico, o Renegade e o Compass 4xe são capazes de rodar até 50 km e o recarregamento da bateria pode ser feito tanto em movimento, com o aproveitamento da energia cinética produzida nas frenagens e desacelerações, quanto por meio de tomada externa. Os dois novos Jeep híbridos devem ser oferecidos no mercado brasileiro em 2021. (Automotive Business – 23.07.2020)

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5 Volkswagen e Ford temem interrupção na produção de baterias nos EUA

De acordo com uma matéria publicada nesta semana pela Reuters, a Ford e a Volkswagen afirmaram que uma disputa judicial entre a gigante coreana LG Chem e a SK Innovation pode afetar duramente o fornecimento de baterias para seus carros elétricos que serão produzidos nos Estados Unidos. A LG Chem baterias acusa a startup SK Innovation de roubo de propriedade intelectual. O processo judicial entre empresas coreanas está em andamento desde 2019, mas agora a situação é delicada porque ambas as empresas estão se instalando nos Estados Unidos. A LG e a GM argumentam que a concorrência desleal da SK Innovation reduzirá a demanda por veículos elétricos da General Motors, levando à queda na produção e demissões. Já a VW e a Ford garantem que a interrupção da construção da fábrica na Geórgia possa até forçá-los a adiar o lançamento de seus veículos elétricos por um longo tempo, pois não poderão encontrar outro fornecedor de baterias em breve. (Inside EVs – 23.07.2020)

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Inovação

1 Cemig vai automatizar a rede de distribuição em 614 cidades

A Cemig está investindo R$ 190 milhões neste ano em equipamentos para automatizar a rede de distribuição de energia elétrica em 614 cidades de sua área de concessão. O plano envolve a instalação de dois tipos de religadores automáticos, aparelhos que ajuda a detectar interrupções no fornecimento de energia e agilizam o restabelecimento do serviço, diminuindo a quantidade de consumidores afetados quando há falta de energia. Os equipamentos serão instalados em redes urbanas e rurais. Nos centros urbanos, serão priorizadas áreas com grande concentração populacional e onde estão localizados serviços de “manutenção da vida”, como hospitais. (Valor Econômico – 24.07.2020)

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Energias Renováveis

1 A alvorada da geração de energia eólica marítima (offshore) e sua segurança jurídica

O crescimento vigoroso das energias renováveis não é mais uma novidade. Quem acompanha o tema tem visto notícias e documentos publicados por instituições financeiras e por agências internacionais mostrando dados que confirmam essa tendência. A crise gerada pelos desentendimentos recentes entre os países da OPEP+, conjugada com os efeitos da pandemia da covid-19 parece ter dado um novo impulso à onda que já vinha se formando há alguns anos, muito influenciada pela queda do custo da tecnologia e pelos compromissos políticos internacionais assumidos no âmbito do combate às mudanças climáticas. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)

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2 Complexo solar Graviola é autorizado a virar produtor independente de energia

O MME autorizou quatro usinas do Consórcio Graviola, vencedor do A-4/2019, a operar como produtor independente de energia elétrica, de acordo com portarias publicadas no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 23 de julho. As quatro usinas solares somam 300 MW de capacidade instalada, e serão construídas no município de São João do Piauí, no estado do Piauí. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)

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3 Solatio negocia complexo solar de 1,2 GWp com Brookfield

A Brookfield Energia Renovável firmou contrato com a Solatio para aquisição do complexo solar com 20 parques em fase final de desenvolvimento, totalizando 1.200 MWp de potência instalada. O investimento total nesses ativos é estimado em R$ 3 bilhões. O ativo ocupa uma área de mais de 3.000 hectares no município de Janaúba, norte de Minas Gerais. O empreendimento deverá gerar energia suficiente para abastecer cerca de 1,2 milhão de residências e sua construção está prevista para iniciar ainda em 2020. A conclusão está prevista para 2022 ou 2023. Segundo comunicado, a transação está sujeita a condições usuais de fechamento, e deve ser finalizada até o quarto trimestre deste ano. Essa é a segunda aquisição de empreendimento solar dessa divisão da Brookfield somente neste ano no Brasil. A empresa estreou em janeiro no setor fotovoltaico com a compra de um complexo de 370 MWp, localizado no Ceará, e atualmente em construção. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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4 WEG vê postergação de pedidos para fazendas fotovoltaicas

A conjuntura atual do mercado brasileiro de energia tende a desestimular a antecipação de fazendas solares. Os empreendedores tendem a ajustar o cronograma de investimentos ao atendimento aos contratos do ambiente regulado. Essa é a avaliação de André Salgueiro, gerente de Relações com Investidores da fabricante WEG. Sobre a dinâmica do mercado de energia solar, a WEG disse que o negócio de geração distribuída está evoluindo bem; mas como todos os negócios de ciclo curto da companhia, foi impactado pela pandemia e está operando abaixo do nível pré-crise. “De qualquer forma é um segmento que tem boas perspectiva de médio e longo prazo”, disse Salgueiro. Já no negócio de fazenda solares a empresa espera uma desaceleração no número de pedidos no curto prazo, que deverá ser compensado pelas carteiras de energia eólica e linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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5 Copel avança na construção da sua primeira usina solar

A Copel e a Sistechne Participações finalizaram parte de roçagem do terreno e cravação de estacas onde será construída uma usina solar de 5,36 MWp, em Bandeirantes, no Paraná. As primeiras frentes da obra também abrangem a aquisição de equipamentos da estação solarimétrica, cabos, religadores e materiais de aterramento, bem como os primeiros passos da construção da rede de distribuição que irá conectar o projeto à rede elétrica. A primeira usina solar fotovoltaica da Copel deve entrar em operação ainda em 2020 e vai funcionar em regime de minigeração distribuída. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Governo prorroga GT para setor nuclear

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República prorrogou por mais 180 dias o prazo para conclusão dos trabalhos do grupo técnico criado em janeiro pelo GSI para “promover o fortalecimento e a integração das atividades de comunicação social, voltadas para o desenvolvimento do setor nuclear brasileiro.” O grupo coordenado pelo MME tem como produto final a elaboração de um Plano de Comunicação Social para o Setor Nuclear Brasileiro. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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2 ATGás passa a representar todas as transportadoras de gás natural do Brasil

A Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás) passou a representar, a partir de julho, a GasOcidente do Mato Grosso, proprietária do trecho brasileiro do gasoduto Bolívia – Mato Grosso. Agora, a associação representa as cinco empresas que são responsáveis pela totalidade da malha de transporte nacional. Fundada em dezembro de 2017, a ATGás reúne companhias que detêm autorização para realizar atividades de transporte dutoviário de gás natural com o objetivo de promover a expansão do segmento no Brasil. Além da GOM, a ATGás representa a Transportadora Associada de Gás S/A (TAG), a Nova Transportadora do Sudeste S/A (NTS), a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil S/A (TBG) e a Transportadora Sulbrasileira de Gás S/A (TSB). Juntas, as empresas transportam gás para 17 estados, responsáveis por mais de 80% do PIB industrial brasileiro. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Número de consumidores do mercado livre sobe 22,9%

O mercado livre fechou o primeiro semestre com 7.812 consumidores, alta de 22,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a CCEE, resultado é reflexo principalmente do crescimento de 25% no número de consumidores especiais. O volume de consumidores livres também cresceu, cerca de 9%. Os cálculos já descontam os agentes desligados no período. Com isso, a adesão mensal média foi de 143 novos consumidores, a maior média de migração desde 2016. Em 2019, a média foi 118 migrações por mês.Além dos consumidores, houve a adesão quatro novas comercializadoras e 17 usinas classificadas como produtores independentes de energia em junho. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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2 Enel prevê alta de 30% de volume de energia negociada no ACL neste ano

O grupo italiano Enel prevê um crescimento de 30% no volume de energia comercializada no mercado livre brasileiro em 2020, em relação ao ano passado. A companhia já observou um aumento nessa proporção nos primeiros cinco meses do ano. A meta é manter essa variação até o fim do ano, apesar dos efeitos da crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus. “Consideramos que a manutenção deste percentual de crescimento de 30% é um bom resultado, dado que a manutenção deste avanço já demandará um grande esforço da empresa, diante do cenário que estamos vivendo por conta da pandemia”, disse Javier Alonso Perez, diretor de gestão de energia e comercialização da Enel Trading, em entrevista. O executivo sinalizou estar otimista com relação ao processo de integração entre os mercados de energia e financeiro. (Valor Econômico – 24.07.2020)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação total soma R$ 86,2 bilhões em junho, queda real de 29,6%

A arrecadação federal de impostos registrou uma queda real de 29,59% em junho na comparação com o mesmo mês de 2019 e ficou em R$ 86,258 bilhões. Com o desempenho do mês, o recolhimento no semestre foi de R$ 665,966 bilhões, baixa real de 14,71% ante o mesmo período de 2019. Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou uma queda de 28,09% em junho ante o mesmo mês de 2019, quando somou R$ 119,946 bilhões (valor corrente). De acordo com a Receita Federal, a redução a zero da alíquota do IOF sobre crédito, uma das medidas tomadas para fazer frente aos efeitos da pandemia sobre a economia, teve impacto relevante sobre o resultado da arrecadação em junho. (Valor Econômico – 23.07.2020)

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2 Apesar do aumento no desemprego, massa de rendimento sobe com redução dos afastados

Apesar do aumento no número de desempregados em junho, a massa de rendimento efetivamente recebida pelos trabalhadores brasileiros naquele mês ficou em R$ 159,7 bilhões, 1,27% superior à registrada em maio (R$ 157,7 bilhões), informou o IBGE. Ainda assim, o montante ficou bem abaixo do normalmente recebido pela população ocupada no mês de junho (R$ 191,6 bilhões). Os dados são da segunda edição da pesquisa Pnad Covid-19 mensal, criada para acompanhar os impactos da pandemia no mercado de trabalho. De acordo com os pesquisadores do IBGE, o avanço é consequência da diminuição no número de funcionários afastados no contexto da pandemia. Em junho, esse contingente caiu 22% com relação ao dado de maio, chegando a 14,7 milhões ou 17,7% da população ocupada. (Valor Econômico – 23.07.2020)

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3 Mulheres são mais afastadas do trabalho por pandemia que homens, segundo IBGE

A parcela de mulheres afastadas do trabalho em junho devido à pandemia, 18,3%, se manteve muito superior à de homens nesta mesma situação (11,1%). Embora o número de trabalhadores afastados pela crise em ambos os sexos tenha caído entre maio e junho (-22%, para 11,8 milhões de pessoas), a disparidade de gênero neste quesito já havia sido verificada no segundo mês inteiro de pandemia, maio, quando 23,5% delas estavam paradas ante somente 15% deles. Os dados são da segunda edição da pesquisa Pnad Covid-19 mensal, criada para acompanhar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e divulgada nesta quinta-feira. (Valor Econômico – 23.07.2020)

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4 IPCA-15 aumenta 0,30% em julho e tem alta de 2,13% em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,30% em julho, após ter registrado alta de 0,02% um mês antes, divulgou nesta sexta-feira (24) o IBGE. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 avançou 2,13%. O indicador está abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC para 2020, de 4% — a meta tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. Os preços utilizados para o IPCA-15 foram coletados de 16 de junho a 14 de julho. O indicador é considerado uma prévia para a inflação oficial, o IPCA — ao qual se refere a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) —, leva em conta a cesta de produtos e serviços para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas, além de Brasília e Goiânia. (Valor Econômico – 24.07.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$5,2142 com variação de +1,25% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$5,2175 - com variação de +0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h21 o valor de R$5,2046 variando -0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.07.2020 e 24.07.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; ROSENTAL, Rubens; MOSZKOWICZ, Mauricio. “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FREITAS, Olivia Garcia de Carvalho. “A importância da Avaliação Ambiental Estratégica para projetos de Energias Renováveis como forma de promoção do desenvolvimento sustentável”.

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3 SCHMITKE, Yuri; LEME, Francisco. “Mais saneamento com a valorização energética do lodo de esgoto”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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