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IFE: nº 4.969 - 03 de março de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL analisa metodologias para suportar expansão de fontes intermitentes
2 Custo das bandeiras tarifárias
3 Relator do PLS 232 reduz prazo para fim de subsídios a fontes alternativas
4 Senado realiza audiência pública sobre distribuição em Goiás
5 Comissão de Infraestrutura debate na quinta-feira nível de represas
6 Aneel e BC discutem pagamento da conta de luz por QR Code
7 EPE publica Resenha Mensal de Fevereiro em novo formato

Empresas
1 Eneva e AES Tietê: fusão criaria gigante nacional
2 Eneva e AES Tietê: mercado anima-se com proposta de fusão
3 GESEL: fusão Eneva e AES Tietê é “casamento perfeito”
4 Omega Geração: lucro líquido recua 33% no quarto tri
5 CPFL destinará R$ 15 mi para atendimento ao cliente
6 Celpe: 'Energia com Cidadania' chega em Camocim de São Félix

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: Fator de ajuste do MRE em março
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 GM promete mais picapes elétricas
2 Volkswagen ID.3 pode estar com um grave defeito no software de funcionamento
3 Citroën Ami possuí 2,41 metros de comprimento
4 Movida deve plantar 72 mil árvores para zerar emissões de carbono de carros alugados

Inovação
1 Universitários criam soluções preventivas

Meio Ambiente
1 Audiência pública sobre parque Caucaia

Energias Renováveis
1 Insumos para fabricação de painéis solares poderão ser desonerados
2 Voltalia vende energia solar para Braskem
3 Votorantim Energia e fundo canadense investem R$ 2 bi em complexo eólico
4 Rio Grande do Norte manterá liderança eólica até 2025

5 Renova recebe proposta para concluir Alto Sertão III
6 Aneel libera 10,3 MW de operação comercial de eólica em Serra do Mel

Gás e Termelétricas
1 Inspeção em Angra 2

Economia Brasileira
1 Juro baixo acelera diversificação de investimentos e impulsiona novos negócios
2 Balança comercial tem superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro

3 Superávit comercial em fevereiro não elimina incerteza
4 Nordeste deve crescer mais que o PIB brasileiro em 2020
5 Expectativa de ação coordenada de BCs derruba juros futuros
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; MEDEIROS, Luiz Homero C. “Análise de metodologias para suportar a expansão das fontes intermitentes de Energia Renovável na Matriz Elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 02 de março de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL analisa metodologias para suportar expansão de fontes intermitentes

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, e Luiz Homero C. Medeiros, engenheiro mestre pela UFPE, analisam nowcasting e machine learning como forma de redução do impacto da expansão das fontes intermitentes de renováveis. Segundo os autores, “estas fontes têm duas características específicas que comprometem a operação dos sistemas elétricos que são a intermitência e intensa variabilidade. Este grande desafio está sendo enfrentado com estudos e metodologias que buscam dar mais certeza às previsões de geração destas fontes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.03.2020)

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2 Custo das bandeiras tarifárias

O custo extra da bandeira tarifária cobrada na conta de luz poderá cair até 22% a partir de julho deste ano. Essa queda é estimada para o patamar 1 da bandeira vermelha. Já o patamar 2, que é o índice mais severo dessa cobrança extra, poderá cair em 16% sobre o valor atual. A informação consta de uma nota técnica da Aneel, que ainda vai debater sobre o assunto, por meio de audiência pública. Os cálculos preveem ainda uma redução de custo de 3% sobre o valor cobrado para a bandeira amarela. No caso da bandeira verde, não há custo adicional para o consumidor. (O Estado de São Pulo - 02.03.2020)

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3 Relator do PLS 232 reduz prazo para fim de subsídios a fontes alternativas

A pedido dos ministérios da Economia e de Minas e Energia, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) decidiu antecipar de 18 para 12 meses a retirada dos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd), concedidos às fontes alternativas de geração de energia elétrica. Eles serão substituídos pelo mecanismo de valorização dos benefícios ambientais de usinas eólicas, solar fotovoltaicos, pequenas centrais hidrelétricas e térmicas a biomassa, considerando os baixos níveis de emissão de gases de efeito estufa desses empreendimentos. A alteração está na nova versão do substitutivo ao PLS 232, que Rogério deve apresentar nesta terça-feira (3), na Comissão de Infraestrutura do Senado. O projeto estabelece o novo modelo comercial do setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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4 Senado realiza audiência pública sobre distribuição em Goiás

A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado realizará nesta quarta-feira (4/3), a partir das 9h, audiência pública para debater a qualidade da prestação de serviços de distribuição de energia no estado de Goiás. Para o autor do requerimento, senador Luiz do Carmo (MDB-GO), a venda da Celg para a Enel, empresa italiana de energia, foi danosa aos cofres públicos e aos consumidores. De acordo com o senador, a Enel deveria investir, até o ano de 2020, R$ 3 bilhões em tecnologia capaz de melhorar a qualidade do serviço, sem aumento no valor da fatura. Carmo ressalta que o objetivo era reduzir o tempo de falta de energia, quando esta viesse a faltar. (Brasil Energia - 02.03.2020)

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5 Comissão de Infraestrutura debate na quinta-feira nível de represas

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) promove na quinta-feira (5), às 8h, audiência sobre o nível das águas em represas. O debate atende requerimento do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Pacheco argumenta que a exploração do potencial hidrelétrico muitas vezes não leva em conta o uso múltiplo dos reservatórios, que também podem ser usados para recreação, lazer e pesca amadora. “Alguns dos municípios no entorno desses reservatórios são grandes polos turísticos e são fortemente afetados em suas economias quando as represas estão baixas não por conta de causas climáticas, mas pela preponderância da geração hidrelétrica em detrimento dos demais usos. Há, portanto, um desrespeito ao uso múltiplo dos recursos hídricos, fundamento basilar da Política Nacional de Recursos Hídricos”, explica no requerimento. (Agência Senado - 02.03.2020)

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6 Aneel e BC discutem pagamento da conta de luz por QR Code

A Aneel recebeu nesta segunda-feira o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, para tratar da inclusão de “QR Code”, a partir de novembro, nas contas de luz. Juntamente com o código de barras que já existe na fatura, o QR Code seria outra opção para os consumidores pagarem a conta. “A inclusão dessa novidade tecnológico permite mais eficiência e redução de custos”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, que recebeu o diretor do BC. Outro tema da conversa foi pedido do BC para inclusão dos dados dos consumidores de energia elétrica adimplentes no cadastro positivo de crédito. (Aneel – 02.03.2020)

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7 EPE publica Resenha Mensal de Fevereiro em novo formato

Depois de alguns anos mantendo o formato, a EPE resolveu inovar na forma de apresentação da resenha mensal deixando o documento em um formato mais moderno, de fácil leitura, que apresenta informações e dados com textos, imagens, números, gráficos, tabelas e ícones, bem semelhante a um infográfico. O consumo nacional de eletricidade totalizou 41.144 GWh em janeiro de 2020, apresentando redução de 1,2% em relação ao mesmo mês de 2019. Houve crescimento no consumo das regiões Norte (+12,7%), Nordeste (+2,0%) e Centro-Oeste (+0,4%) e queda no Sul (-0,7%) e no Sudeste (-4,4%). O consumo Residencial ficou estável no mês, apesar das altas nas regiões Norte (+10,1%), Nordeste (+6,2%) e Centro-Oeste (+2,4%). O consumo no Comércio e Serviços reduziu 1,3% em janeiro, influenciado pelas regiões Sudeste (-2,9%) e Sul (-2,3%). Para acessar a Resenha Mensal clique aqui. (EPE – 02.03.2020)

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Empresas

1 Eneva e AES Tietê: fusão criaria gigante nacional

A proposta de combinação de negócios feita no domingo pela Eneva, que envolve a incorporação da AES Tietê, tem potencial para criar uma das maiores geradoras privada de energia de capital predominantemente nacional no mercado elétrico brasileiro. O objetivo da geradora termelétrica é replicar o perfil de governança na nova empresa a ser criada, com capital pulverizado e sem controladores definidos. “No fundo, passamos a ser, em conjunto, a segunda maior empresa [geradora de energia] privada listada em bolsa, mas talvez a maior empresa de capital nacional”, disse o presidente da Eneva, Pedro Zinner. “Isso consolida o posicionamento de uma empresa brasileira em um setor importante que é o setor de energia brasileiro.” (Valor Econômico – 03.03.2020)

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2 Eneva e AES Tietê: mercado anima-se com proposta de fusão

O negócio proposto pela Eneva à AES Tietê foi bem recebido pelo mercado — durante o pregão desta segunda-feira, as units e ações preferenciais da AES Tietê chegaram a subir mais de 20%, atingindo a maior cotação já registrada. No fechamento, as units avançavam 23,6%, a R$ 18,80 e as ações PN ganhavam 23,26%, a R$ 3,55. Sob a ótica financeira, o Bradesco BBI calcula que a taxa interna de retorno da operação seria de 5,9%, considerada “boa” para os dois lados. Os analistas do banco afirmam que o retorno estimado, desconsiderando sinergias, está significativamente acima do atual IRR da Eneva, prejudicado por sua alocação de capital. Já do lado da AES Tietê, eles observam que os ativos de geração hídrica da companhia estão marcados para vencer em 2029 e não será possível manter o atual nível de retorno dos dividendos. (Valor Econômico – 02.03.2020)

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3 GESEL: fusão Eneva e AES Tietê é “casamento perfeito”

Para o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, o perfil da Eneva, formado basicamente por usinas termelétricas, com o da AES Tietê, concentrado em hidrelétricas, é um “casamento perfeito”. Isso porque as térmicas são acionadas principalmente quando há menor incidência de chuvas, situação que afeta a geração das hidrelétricas. “Esses processos de concentrações e fusões buscam dar mais eficiência aos grupos vis-à-vis as características do setor elétrico brasileiro”, afirmou o coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde de Castro. (Valor Econômico – 02.03.2020)

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4 Omega Geração: lucro líquido recua 33% no quarto tri

A Omega Geração registrou lucro líquido de R$ 49,4 milhões no quarto trimestre de 2019, em queda de 33% sobre o lucro líquido do mesmo trimestre do ano anterior, de R$ 73,9 milhões. A receita líquida da Omega avançou 60% no quarto trimestre de 2019, para R$ 330,7 milhões, frente aos R$ 206,5 milhões do mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado da companhia no quarto trimestre de 2019 foi de R$ 212,4 milhões, em alta de 38%. A dívida líquida da empresa ao fim do quarto trimestre de 2019 era de R$ 2,81 bilhões, em alta de 55% sobre a dívida líquida de R$ 1,81 bilhão um ano antes. A capacidade instalada da alcançou 1.047 MW no quarto trimestre de 2019, em alta de 65% em relação à capacidade de 636,7 megawatts de um ano antes. (Valor Econômico – 02.03.2020)

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5 CPFL destinará R$ 15 mi para atendimento ao cliente

Com o objetivo de dar continuidade ao processo de modernização de sua área de atendimento ao cliente, a CPFL Energia pretende aplicar cerca de R$ 15 milhões neste ano em alguns projetos em estudo e no avanço de um novo canal digital, além da atualização das plataformas e funcionalidades já existentes e melhoria nos índices de restabelecimento de energia, uma das dores dos consumidores. “Nosso esforço tem sido trazer cada vez mais o cliente para o centro de nossas discussões e processos. Temos intensificado essa busca, inclusive como uma meta corporativa nesse ano, não só para as áreas de front, mas que todas tenham esse mindset”, explicou o diretor comercial da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti, afirmando se tratar de uma questão cultural de um cliente que cada vez exige mais do que só uma energia de qualidade e não interruptiva. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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6 Celpe: 'Energia com Cidadania' chega em Camocim de São Félix

Os moradores de Camocim de São Félix, no Agreste de Pernambuco, estão recebendo o Projeto Energia com Cidadania da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A ação, que está montada na Praça Camocim de São Félix, no Centro da cidade, promove a troca de lâmpadas, orientações sobre consumo eficiente e seguro de energia elétrica e atendimentos comerciais da concessionária. O projeto será realizado até a próxima quinta-feira (5). Uma equipe da Companhia também ficará disponível para realizar os atendimentos comerciais da Celpe. Lá, os consumidores terão acesso aos serviços de negociação de dívidas, inscrição na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE),segunda via de boletos, além de outros serviços. Com a finalidade de orientar a população, serão realizadas, ainda, palestras sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica. (G1 – 02.03.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: Fator de ajuste do MRE em março

O fator de ajuste do MRE para repactuação em março deste ano deve ficar em 102,1%. O dado foi divulgado pela CCEE na reunião do InfoPLD realizada nesta segunda-feira, 2 de março, e mostra cerca de 2% de geração secundária dado um perfil flat de garantia física. Já a expectativa do fator ajuste do MRE simples para o mês fica em 132,6%, mostrando alta. Em fevereiro, o ajuste do MRE ficou em 103,2% e para repactuação, em 94,3%. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em um dia de alta em todas as regiões, os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 60,5%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 1º de março, houve subida nos níveis de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 31.212 MW mês e a ENA é de 12.689 MW med, o mesmo que 89% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 47,91% da sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste, os níveis estão em 41,3%, crescendo 1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 83.790 MW mês e a ENA é de 90.621 MW med, o equivalente a 131% da MLT. O reservatório da usina de Furnas, na bacia do rio Grande, opera com 45,78% e o de Emborcação, na do rio Paranaíba, com 26,49%. Na região Sul, o aumento de 0,2% no volume levou os reservatórios locais a estarem operando com 20,7% da capacidade. A energia armazenada é de 4.128 MW mês e a ENA é de 4.123 MW med, que equivale a 58% da MLT. A usina de Passo Real está com 42,94%. O Norte, com 47,1%, teve o aumento mais expressivo dentro todas as regiões, de 1,4%. A energia armazenada é de 7.143 MW mês, enquanto a ENA chega a 19.789 MW med, que corresponde a 74% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 67,17%. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 GM promete mais picapes elétricas

A GM tem grandes ambições para o projeto de sua nova gama de elétricos. O presidente da marca, Mark Reuss, confirmou que além da picape GMC Hummer EV, haverá outras picapes e variantes do modelo. A GMC Sierra deverá ganhar uma versão elétrica em 2023 e deverá ser mais barata do que a Hummer, que também será vendida pelas lojas da GMC. O presidente disse ainda que a GM irá ofertar um pacote para cada tipo de necessidade. O presidente da GM confirmou que a nova picape elétrica terá versões com um, dois e três motores. (O Estado de São Paulo – 29.02.2020)

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2 Volkswagen ID.3 pode estar com um grave defeito no software de funcionamento

O Volkswagen ID.3 é considerado um modelo de volume capaz de popularizar a eletrificação automotiva mundial. Porém, segundo uma publicação da Manager Magazin, o modelo passa por um grave problema antes de sua estreia. O software de gerenciamento do modelo não estaria funcionando como esperado, afetando vários fatores, incluindo a autonomia. Ainda de acordo com a publicação, a produção já teria começado em novembro e o pátio da Volkswagen estaria cheio de ID.3 esperando a atualização do software. O prazo dado pelos técnicos para entregar os carros seria a primavera europeia. (O Estado de São Paulo – 02.03.2020)

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3 Citroën Ami possuí 2,41 metros de comprimento

A Citroën mostrou um curioso carro elétrico urbano, o Ami. O modelo é inspirado no Ami One Concept e tem apenas 2,41 metros de comprimento, classificado como quadriciclo na Europa. O Ami tem uma cabine fechada, quase como um carro convencional, com espaço para o motorista e um passageiro viajarem. O motor tem apenas 8 cv, e a velocidade máxima é limitada a 45 km/h. Com bateria de 5,5 kWh, a autonomia chega a 70 quilômetros e a recarga pode ser feita em até 3 horas numa tomada convencional de 220 volts. O modelo poderá ser comprado, por cerca de 6 mil euros (R$ 30 mil, na conversão direta, sem impostos). Começará a ser vendido no fim de março na França. Depois, será oferecido em Espanha, Itália, Bélgica, Portugal e Alemanha. (O Estado de São Paulo – 02.03.2020)

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4 Movida deve plantar 72 mil árvores para zerar emissões de carbono de carros alugados

A Movida vai zerar as emissões de carbono dos carros locados via aplicativo, por meio do plantio de árvores. Somada ao volume de árvores plantadas em função dos clientes que já optam por participar do programa Carbon Free em outros canais de contratação, o impacto deverá ser cinco vezes maior que o plantio realizado pela Movida em 2019. Em média, são feitas 44 mil locações por dia por meio do aplicativo, em carros que rodam 5,2 milhões de quilômetros. Com este movimento, a locadora espera plantar aproximadamente 72 mil árvores até o fim do ano, que neutralizarão um volume superior a 10 mil toneladas de carbono da atmosfera. O programa Carbon Free da locadora completou 10 anos em 2019. Neste período, foram plantadas 54.136 árvores que neutralizaram mais de 8 mil toneladas de CO2. (O Estado de São Paulo – 03.03.2020)

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Inovação

1 Universitários criam soluções preventivas

O programa Summer Job, idealizado pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e patrocinado pela AES Tietê, finalizou a 2ª edição no mês de janeiro. Os desafios apresentados foram: ‘Como automatizar os relatórios de inspeção de segurança?’ e ‘Como otimizar os sistemas de resfriamento das unidades geradoras de nossas usinas hidrelétricas?’. A primeira proposta apresentada foi desenvolver a automação no trabalho de inspeção da erosão no entorno das áreas de borda das usinas hidrelétricas. Foram apresentadas soluções de aplicação via web, realidade aumentada e inspeção aérea. Já para o segundo desafio, o resultado apresentado contou com a apresentação do protótipo de uma embarcação guiada por controle remoto, a qual foi projetada para retirar sedimentos acumulados nos pontos de escoamento da água nas barragens. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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Meio Ambiente

1 Audiência pública sobre parque Caucaia

O Ibama realizará no dia 11/3 audiência pública sobre o parque eólico offshore Caucaia. No evento, será apresentado o relatório de impacto ambiental para o complexo cearense. O relatório elaborado pela BI Energia, empresa responsável pelo empreendimento, estima que o complexo poderá suprir até 30% da necessidade de consumo energético no estado. O projeto prevê a instalação de 59 aerogeradores: 48 em mar aberto, somando 576 MW de potência, e outros 11, com 2 MW de potência individual (22 MW no total), na extremidade dos molhes. A estimativa de geração é de 3,063 TWh/ano. A análise dos impactos ambientais pelas ações do empreendimento constatou 283 impactos identificados ou previsíveis para a área de influência do empreendimento, sendo 169 (59,72%) de caráter benéfico, enquanto 114 (40,28%) são de caráter adverso. (Brasil Energia - 02.03.2020)

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Energias Renováveis

1 Insumos para fabricação de painéis solares poderão ser desonerados

O Ibama realizará no dia 11/3 audiência pública sobre o parque eólico offshore Caucaia. No evento, será apresentado o relatório de impacto ambiental para o complexo cearense. O relatório elaborado pela BI Energia, empresa responsável pelo empreendimento, estima que o complexo poderá suprir até 30% da necessidade de consumo energético no estado. O projeto prevê a instalação de 59 aerogeradores: 48 em mar aberto, somando 576 MW de potência, e outros 11, com 2 MW de potência individual (22 MW no total), na extremidade dos molhes. A estimativa de geração é de 3,063 TWh/ano. A análise dos impactos ambientais pelas ações do empreendimento constatou 283 impactos identificados ou previsíveis para a área de influência do empreendimento, sendo 169 (59,72%) de caráter benéfico, enquanto 114 (40,28%) são de caráter adverso. (Brasil Energia - 02.03.2020)

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2 Voltalia vende energia solar para Braskem

A elétrica francesa Voltalia assinou contrato com a Braskem para venda à petroquímica de parte da produção de um complexo de geração solar que será construído no Rio Grande do Norte, segundo comunicado da companhia nesta segunda-feira. O acordo envolve a energia das usinas Solar Serra do Mel 1 e 2, que terá 270 MW em capacidade e será o maior empreendimento fotovoltaico da empresa europeia. A construção do projeto deve ter início no segundo semestre de 2020, com comissionamento projetado para o primeiro semestre de 2022, acrescentou a Voltalia. O acordo com a Braskem tem duração de 20 anos, segundo a Voltalia. As usinas solares serão construídas como parte de um complexo da Voltalia no Rio Grande do Norte, que inclui também parques eólicos, o chamado cluster Serra Branca. (Reuters – 02.03.2020)

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3 Votorantim Energia e fundo canadense investem R$ 2 bi em complexo eólico

A Votorantim Energia (VE), em joint venture com o fundo canadense CPP Investments, fechou acordo com a Votorantim Cimento e com a CBA para investir R$ 2 bilhões na expansão do Complexos Ventos do Piauí e Ventos do Araripe, criando o maior cluster de energia eólica do Brasil com 1 mil MW de capacidade instalada. A parceria é mais um movimento na retomada dos investimentos de grandes indústrias brasileiras em autoprodução de energia para tentar diminuir o valor da conta de luz e reduzir a pegada de carbono dos seus negócios. O acordo prevê a construção dos Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e Ventos do Piauí III, ambos localizados na região da Serra do Inácio, entre os Estados do Piauí e Pernambuco. Juntos, os novos empreendimentos totalizam uma capacidade instalada de 411,6 MW, que se somam aos 205,8 MW do Ventos do Piauí I e aos 357,9 MW do Complexo Ventos do Araripe III. A CBA e a Votorantim Cimentos irão deter, cada uma, 50% das duas SPE (sociedades de propósito específicos) que serão criadas para gerenciar os novos parques eólicos. Os outros 50%, em cada uma das SPE, serão detidos pela joint venture entre a VE e a CPP Investments. (O Estado de São Paulo/Broadcast – 03.03.2020)

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4 Rio Grande do Norte manterá liderança eólica até 2025

A se basear pelos projetos em operação, em construção e contratados não iniciados, o RN continuará a ser o principal estado gerador de energia eólica do país. Atualmente, segundo dados da Aneel, o estado potiguar tem 4.176,84 MW instalados, em 156 parques, o que representa 27% da capacidade eólica nacional de 15,4 GW. A Bahia é o segundo, mesmo com mais parques (167), porém com potência instalada menor, de 4.054,39 MW. De acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (Sedec), há 24 parques em construção (915 MW) e mais 62 contratados e não iniciados (2,2 GW). Esses 3,1 GW de capacidade farão o RN chegar a 7,3 GW, com 242 parques, até 2025. Já a Bahia, segundo dados da Aneel, tem 2,2 GW contratados (1 GW em construção e 1,2 GW não iniciados). (Brasil Energia - 02.03.2020)

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5 Renova recebe proposta para concluir Alto Sertão III

A Renova Energia, geradora de energia renovável em recuperação judicial, comunicou que recebeu uma oferta vinculante de financiamento tanto para a conclusão das obras do Complexo Eólico Alto Sertão III Fase A como para cobrir despesas operacionais correntes da companhia. O projeto Alto Sertão III Fase A, atualmente em implementação na Bahia, terá 432,6 MW de capacidade instalada eólica e 4,8 MWp de solar. Deste projeto, foram 159 MW médios negociados no 5º LER de 2013, 43,2 MW médios no 6º LER de 2014 e 231,3 MW médios negociados no mercado livre. No total, o Grupo Renova registrou uma dívida sujeita à recuperação judicial de R$ 2,5 bilhões, quase a totalidade para bancos, credores e fornecedores. Somente a dívida junto ao BNDES, pelo financiamento tomado para a construção de Alto Sertão III, ultrapassa R$ 933 milhões. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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6 Aneel libera 10,3 MW de operação comercial de eólica em Serra do Mel

A Aneel liberou nesta segunda-feira, 2 de março, o começo da operação comercial das unidades geradoras UG7 a UG9 da EOL Ventos de Vila Ceará I, de 3,46 MW. somando 10,39 MW. A eólica fica localizada na cidade de Serra do Mel (RN). A Aneel também liberou o começo da operação comercial da UG1, de 0,26 MW da CGH SM-06. A CGH fica na cidade de Itiquira, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Inspeção em Angra 2

A Eletronuclear vai contratar empresa para prestar serviços de engenharia para limpeza e inspeção em tubos de trocadores de calor e caldeiras a vapor, a serem realizados durante as Paradas Técnicas Programadas da Usina Nuclear de Angra 2. Os interessados poderão entregar suas propostas a partir desta segunda-feira (2). (Brasil Energia – 02.03.2020)

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Economia Brasileira

1 Juro baixo acelera diversificação de investimentos e impulsiona novos negócios

A taxa de juros no menor patamar da história tem criado um ciclo virtuoso no mundo dos negócios. Com a queda da Selic, hoje em 4,25% ao ano, investimentos tradicionais deixaram de ser atraentes e provocaram uma corrida dos brasileiros pela diversificação de suas carteiras. Esse movimento exigiu a estruturação de novos produtos, atraiu profissionais diferenciados e abriu espaço para a criação de gestoras e consultorias de investimentos personalizados. A demanda por ativos mais arriscados também fez, enfim, o mercado de capitais decolar e virar uma alternativa de financiamento para as empresas. Para alguns economistas, essa roda movida pelos juros baixos representa uma grande transformação na dinâmica da economia brasileira. Está havendo uma mudança radical no comportamento de investidores, gestores e empresas, diz o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda. Na prática, essa onda pode ser verificada na migração do dinheiro dos brasileiros de aplicações de renda fixa para a renda variável (ações), na forte demanda pelos fundos de investimentos e no aumento de ofertas de ações na Bolsa (IPO, na sigla em inglês). (O Estado de São Paulo – 03.03.2020)

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2 Balança comercial tem superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro, aumento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados nesta segunda-feira (2) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. Nos dois primeiros meses de 2020, o saldo é positivo em US$ 1,361 bilhão, uma queda de 69,8% sobre o mesmo período de 2019. As exportações totalizaram US$ 16,355 bilhões em fevereiro. Pela média diária, houve aumento de 15,5% sobre o desempenho do mesmo mês de 2019. No acumulado de 2020, as exportações somam US$ 30,795 bilhões, queda de 4,2%, pela média diária, em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações totalizam US$ 29,434 bilhões, aumento de 6,5%, na mesma base de comparação. Em 12 meses, o saldo está positivo em US$ 44,666 bilhões. (Valor Econômico – 02.03.2020)

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3 Superávit comercial em fevereiro não elimina incerteza

A balança comercial se recuperou em fevereiro e fechou o mês com superávit de US$ 3,1 bilhões, após déficit de US$ 1,74 bilhão em janeiro. Apesar da melhora, há para os próximos meses, segundo analistas, grande incerteza sobre os efeitos que a epidemia de coronavírus e a trégua comercial entre EUA e China podem ter sobre a balança brasileira. Rafael Cagnin, economista do Iedi, destaca que, apesar da melhora em fevereiro, o saldo positivo do primeiro bimestre, de US$ 1,36 bilhão, representa queda de 69,8% em relação ao superávit de iguais meses de 2019, considerando a média por dia útil. Esse desempenho, diz ele, combinado com possíveis impactos do coronavírus e da trégua sino-americana, indica que o setor externo deve ter contribuição limitada para a economia ao menos no primeiro semestre deste ano. (Valor Econômico – 03.03.2020)

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4 Nordeste deve crescer mais que o PIB brasileiro em 2020

Com economia mais dependente do consumo, a região Nordeste deverá ter um desempenho do PIB ligeiramente melhor do que o Brasil neste ano, segundo estudo da Datamétrica. A projeção da consultoria é de crescimento de 2,9% da região, enquanto o consenso do mercado para a expansão do PIB brasileiro está em 2,2%. Ainda que no médio prazo o motor da recuperação da economia seja o investimento, e não o consumo, no curto prazo a queda da taxa de juros deve impulsionar a economia nordestina, diz o economista Alexandre Rands, sócio da Datamétrica. Bahia e Pernambuco, os dois Estados mais ricos da região, devem puxar o desempenho para cima, com crescimento previsto de 3,3% e 2,8%, pela ordem. Do lado mais pobre, deverão se destacar Piauí e Maranhão, com expansão estimada em 3,3% e 2,9%. O desempenho mais fraco deve ser o de Sergipe, com avanço de 1,6%. (Valor Econômico – 03.03.2020)

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5 Expectativa de ação coordenada de BCs derruba juros futuros

Diante da percepção de que o impacto do novo coronavírus na economia global deve exigir uma ação coordenada dos bancos centrais globais, o Brasil não ficou imune e, no mercado de juros futuros, as taxas apresentaram queda expressiva nesta segunda-feira (2). Pela primeira vez, os juros de curto prazo ficaram abaixo do nível psicológico de 4% quando cresce a expectativa de que novos cortes na Selic devem ser efetuados pelo BC. No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 cedeu de 4,09% no ajuste anterior para 3,96%; a do DI para janeiro de 2022 recuou de 4,59% para 4,36%; a do contrato para janeiro de 2023 caiu de 5,24% para 4,98%; e a do DI para janeiro de 2025 foi de 6,14% para 5,91%. (Valor Econômico – 02.03.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$4,4860 com variação de -0,16% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$4,4784 - com variação de -0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h56 o valor de R$4,4630 variando -0,34% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.03.2020 e 03.03.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; MEDEIROS, Luiz Homero C. “Análise de metodologias para suportar a expansão das fontes intermitentes de Energia Renovável na Matriz Elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 02 de março de 2020.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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