l

IFE: nº 4.516 - 20 de março de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Contratação de Térmicas no Leilão A-6 indicam aderência ao processo de transição ao novo paradigma do Setor Elétrico”
2 Abre-se a sucessão na Fazenda e nas Minas e Energia
3 Programa federal quer atrair R$ 58 bi em energia
4 Abraceel calcula economia de R$ 10,5 bi com antecipação da abertura do mercado
5 Aneel participa do Fórum Mundial de Regulação
6 Artigo de Frederico Rodrigues: “Quanto custa não fazer as mudanças do setor elétrico”

Empresas
1 Eletrobras: Resolução com papel de instituições burocráticas no processo de venda da estatal
2 Eletrobras: Sem mobilização do governo, privatização não será aprovada, diz Maia
3 Eletrobras: Comissão especial quer ministro e presidente da companhia em reunião
4 Eletrobras: Comissão que analisa a MP de privatização votará plano de trabalho
5 Eletropaulo deve cobrar da ISA Cteep acordo bilionário com Eletrobras
6 Light e Enel perdem consumidores para o mercado livre
7 Light e Enel: aumento das tarifas vai diminuir a competitividade, afirma Firjan
8 Light: Adiamento da divulgação o balança financeiro em detrimento da Cemig

9 Comercializadoras de energia têm fortes ganhos em 2017 e setor acelera expansão

10 RGE: Foram investidos R$ 6 mi em duas cidades no Norte do RS em 2017

11 RGE Sul: Distribuidora investiu mais de R$ 7mi no sistema elétrico em Santana do Livramento

12 Itaipu: Hidrelétrica aplicará R$ 24mi em ações para impulsionar turismo em Foz do Iguaçu

13 Coelba: Número de reclamações da empresa caíram 67% no Procon/BA

14 BBCE passa a oferecer serviço de leilões para compra e venda de energia

15 MME: BBCE e ACL têm papel fundamental na modernização das transações do SEB

16 BBCE é otimista e espera lucro entre R$ 8 e 10 mi em 2018

17 Tecnogera: Fornecedora em soluções energéticas de olho em oportunidades no Nordeste

Leilões
1 Governo anuncia concessão de 24 linhas de transmissão
2 Governo define garantias físicas para leilão A-4

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Queda de árvore desliga LTs e UHE no Pará

Meio Ambiente
1 Plenário pode votar propostas para incentivar uso sustentável da água
2 Filial latina da Datacenter Equinix consegue redução expressiva no consumo elétrico em dois anos

Energias Renováveis
1 PLs de incentivo a fontes renováveis podem ser votados no Senado no dia 20/03
2 Espanhola Gas Natural Fenosa compra dois projetos da Canadian Solar em MG e planeja investir € 95 mi
3 Capitale Energia investe em GD

4 FIESC: Inscrições para o Programa Indústria Solar supera expectativas

5 Aneel libera duas fotovoltaicas para operação comercial na Bahia

Grandes Consumidores
1 Queiroz Galvão: Fundo Mubadala negocia compra de ativos da companhia
2 Gastos com energia são um dos grandes desafios do setor energético para clientes “datacenters”

Economia Brasileira
1 Projeções para o PIB de 2018 se afastam de 3% após queda do IBC-Br
2 MPOG: Dados preliminares apontam que lucro de estatais triplicou em 2017

3 CNI: Custo industrial cresceu 0,6% em 2017
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina faz o salto para renováveis
2 Espanha: A Cox Energy atinge um contrato recorde para comprar energia solar e vai investir 500 milhões

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; ALVES, André; OLIVEIRA, Carlos. “Contratação de Térmicas no Leilão A-6 indicam aderência ao processo de transição ao novo paradigma do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de março de 2018.
2 RODRIGUES, Frederico. "Quanto custa não fazer as mudanças do setor elétrico". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 20 de março de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Contratação de Térmicas no Leilão A-6 indicam aderência ao processo de transição ao novo paradigma do Setor Elétrico”

Foi publicado, pela Agência CanalEnergia, novo artigo GESEL, que volta a abordar a transição para o novo paradigma da geração. O texto é assinado por Nivalde de Castro (coordenador geral do Grupo), Roberto Brandão (coordenador da área de Regulação do Grupo), André Alves e Carlos Oliveira (pesquisadores do Grupo). Segundo os autores, no “contexto de transição elétrica, o cenário estratégico do setor indica a necessidade do aumento da participação de fontes controláveis na matriz, basicamente por conta de dois fatores. (...) Primeiro, observa-se que o potencial hídrico remanescente está localizado na Região Amazônica, a qual possui características topográficas que inviabilizam a construção de UHE com grandes reservatórios. (...) Em segundo, constata-se a contratação de um volume expressivo de projetos de geração de fontes renováveis, sobretudo de energia eólica”. Eles concluem que “pode-se afirmar que o marco institucional do SEB vem garantindo o processo de expansão da capacidade, através dos editais que estabelecem parâmetros e condicionantes dos leilões, ajustados e definidos de acordo com os estudos e estratégias do planejamento e da política energética”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2018)

<topo>

2 Abre-se a sucessão na Fazenda e nas Minas e Energia

Os secretários-executivos do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, já deixaram um recado claro aos seus superiores. Caso não sejam alçados ao cargo de ministro em suas respectivas áreas, com a provável saída de Henrique Meirelles (PSD) e Fernando Coelho Filho (sem partido) para disputar as eleições, eles não pretendem mais continuar no governo. Ambos se sentem com a missão cumprida e não têm a intenção de continuar como 'número dois' obedecendo a outro comando. Na Fazenda, quando fala concretamente nos planos de candidatar-se à Presidência da República, Meirelles sinaliza sua preferência pelo secretário-executivo como sucessor. O nome de Guardia, porém, enfrenta resistências no Planalto e no Congresso. Por isso, duas alternativas parecem mais fortes: o secretário de acompanhamento fiscal, Mansueto Almeida, e o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira. O deslocamento de Oliveira para a Fazenda é defendida pelo líder do governo no Senado e presidente nacional do MDB, Romero Jucá (RR). No MME, Pedrosa é, de longe, o nome preferido do mercado. Mas outros dois técnicos da pasta - Fábio Lopes (secretário de energia elétrica) e Márcio Félix (secretário de petróleo e gás) - correm por fora. Enquanto isso, senadores do MDB - Eduardo Braga (AM) e Édison Lobão (MA) - têm interesse em influenciar na escolha do novo ministro. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

3 Programa federal quer atrair R$ 58 bi em energia

O programa Avançar Energia, do governo federal, pretende atrair ainda neste ano cerca de R$ 58 bi em projetos do setor. Desde seu lançamento, em novembro do ano passado, o programa viabilizou 44 ações das 97 previstas inicialmente, de acordo com balanço do MME. Com os recursos, foram viabilizados empreendimentos de geração que acrescentaram 1.028 MW de potência instalada, sendo a maioria de fontes renováveis: 79,8 MW de eólica e 649,0 MW de solar, com investimentos de cerca de R$ 3,6 bi. De acordo com o ministério, o programa também possibilitou a implantação de 5.191 km em rede de transmissão. Nessa área foram investidos quase R$ 2,2 bi, sendo a principal obra relacionada à interligação de Belo Monte por meio da primeira linha de ultra alta tensão de energia elétrica de 800 kV América Latina, interligando a hidrelétrica ao sudeste. Dentro do Eixo Social e Urbano, o programa Luz para Todos realizou 33 mil ligações – sendo 66% das 49.942 ligações planejadas para o Avançar, que é uma variante do PAC. (Agência Brasil Energia – 19.03.2018)

<topo>

4 Abraceel calcula economia de R$ 10,5 bi com antecipação da abertura do mercado

A antecipação do cronograma de abertura do mercado livre de 2026 para 2021 vai possibilitar economia de R$ 10,5 bilhões nas contas de luz, com a migração antes do prazo previsto de 182.593 pequenas e médias empresas atendidas em alta tensão. A estimativa está em estudo entregue ao Ministério de Minas e Energia pela Abraceel. O estudo PSR/Abraceel mostra que a ampliação do mercado livre, na velocidade prevista pelo governo, deverá proporcionar economia anual em torno de R$ 2 bilhões para a indústria e o comércio. Com o cronograma proposto pelos comercializadores, todos os consumidores dos grupos A e B poderão escolher seu fornecedor de energia a partir de 2024, com uma economia anual de R$ 12 bilhões nas contas de energia. Resultante da Consulta Pública 33, a proposta do MME prevê abertura gradual do mercado entre 2020 e 2028 para todos os consumidores do Grupo A, atendidos em alta tensão. Até 2026, entrariam nesse mercado 24 mil indústrias e estabelecimentos comerciais. Para o Grupo B, que engloba todas as unidades consumidoras conectadas em baixa tensão, um estudo sobre o acesso ao mercado livre deve ser feito em 2022. Pela proposta da associação, em 2020 a abertura seria feita para os consumidores dos subgrupos A1, A2, A3, A3a. Em 2021, todo o Grupo A – que inclui o subgrupo de consumidores A4 – poderia migrar livremente para o ambiente livre. Em 2024, o direito à livre escolha seria estendido a todo o Grupo B. O presidente executivo da Abraceel, Reginaldo Medeiros, afirma que o adiantamento do calendário “não impacta o equilíbrio do setor elétrico e, ainda, vai gerar recursos para que os pequenos e médios negócios possam investir em novos projetos e expansões, com geração de empregos e renda.” (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

5 Aneel participa do Fórum Mundial de Regulação

A Aneel representará o Brasil no World Forum on Energy Regulation – Fórum Mundial de Regulação de Energia (WFER 2018), maior evento de regulação de energia do mundo, que acontece a cada três anos com a participação de reguladores, formuladores de política, acadêmicos e representantes da indústria. O WFER 2018 será entre 20 e 23 de março, no México, e contará com a participação do diretor André Pepitone da Nóbrega como representante da ANEEL e da Associação Ibero-Americana de Entidades Reguladoras de Energia (Ariae), onde ocupa a função de vice-presidente. Para André Pepitone, a presença da Agência no evento é fundamental: “Participamos não apenas com o olhar de quem aprende, postura essencial de todo regulador, mas também com o de quem tem a ensinar, pois podemos compartilhar cases de sucesso da regulação brasileira, o que nos traz muito orgulho”, ressalta. Entre as atividades do evento, o diretor participará do High Level Commissioners’ Round Table, onde serão discutidos aspectos relacionados à inovação e à atuação dos reguladores nas tecnologias disruptivas. A Mesa Redonda, com 13 Conselheiros e Diretores de Reguladores de diversas partes do mundo, terá moderação de Jesus Serrano Landeros, conselheiro da Comisión Reguladora de Energía do México. Outra participação da Aneel será a palestra do diretor da Agência no painel Implementing decarbonization policies, onde serão discutidas as melhores práticas de fomento a energias renováveis e eficiência energética, para implementação de ações de descarbonização da matriz. (Aneel – 19.03.2018)

<topo>

6 Artigo de Frederico Rodrigues: “Quanto custa não fazer as mudanças do setor elétrico”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Frederico Rodrigues, diretor da Abraceel, discorre sobre a urgência da remodelagem do SEB, tocando pontos como a necessidade de se tomar uma decisão rápida sobre o GSF e a modernização e expansão do parque gerador brasileiro. Segundo o autor, “o que importa destacar é que a necessidade de mudanças (...) está baseada na constatação de que o atual modelo comercial faliu. A atual arquitetura não se mostra capaz de resolver a crescente elevação dos preços pagos pelos consumidores, a despeito do imenso potencial energético brasileiro (...)”. Ele conclui que “protelar as mudanças custa caro para o bolso do consumidor e para a competitividade da economia do país. (...) É fundamental que o debate sobre as mudanças seja acelerado no Congresso Nacional (...) e assim restaurar a lógica econômica do setor elétrico, de modo sustentável para os seus agentes e consumidores”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: Resolução com papel de instituições burocráticas no processo de venda da estatal

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos [PPI] aprovou ontem à tarde uma resolução que define os papéis das instituições envolvidas no processo de desestatização da Eletrobras. O documento será publicado no DOU nos próximos dias. De acordo com a resolução, caberá ao MME a coordenação do processo e ficara a cargo da Eletrobras a emissão das ações, enquanto o BNDES ficará responsável pela modelagem do processo de privatização da companhia. Pelas regras atuais, o BNDES concentra a responsabilidade pelo procedimento. Segundo um assessor da comissão, o objetivo da resolução é diluir os papéis dos entes envolvidos no processo. A comissão da Câmara dos Deputados que votará o PL de privatização da Eletrobras trabalha em ritmo lento. Até agora, o colegiado se reuniu para eleger o presidente e o relator da matéria, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA]. O início das atividades está previsto para amanhã. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM-RJ], afirmou que está com um "otimismo preocupante" em relação à aprovação do PL da privatização da estatal. Em almoço para empresários no hotel Copacabana Palace, no Rio, Maia lembrou que não foi fácil instalar a comissão especial sobre o assunto na Casa, na semana passada. "Senti que o ambiente não é tão simples", disse. Maia afirmou que terá reunião amanhã com a equipe econômica e o Banco Central para tratar de projetos microeconômicos para estimular o crédito, como o cadastro positivo, além de discutir a proposta de autonomia do BC. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

2 Eletrobras: Sem mobilização do governo, privatização não será aprovada, diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM], afirmou nesta segunda-feira, 19/03, que a privatização da Eletrobras é um tema importante, mas reconheceu estar preocupado com uma possível não aprovação do PL que libera a venda da estatal. "Se o governo não se mobilizar, vai ter dificuldade de aprovar", disse Maia, após debate com empresário do grupo Lide-Rio. Segundo o presidente da Câmara, alguns deputados preferem evitar temas polêmicos em véspera de eleições, mas ele acha necessário levantar a discussão. "Tem muito deputado que prefere não enfrentar esse tema agora. Se o governo tem condições, tem uma base para aprovar o projeto, tem condições sim", opinou. Embora seja considerada a medida mais importante da lista de 15 projetos anunciados como prioritários pelo governo em fevereiro, a privatização da Eletrobras ainda enfrenta resistência na Câmara. O tema das privatizações mobiliza trabalhadores, sindicatos e partidos de esquerda. Isso dificulta a aprovação do PL, ainda que o Tesouro conte com R$ 12,2 bi em bônus de outorga a serem pagos pela Eletrobras para cumprir a meta fiscal deste ano. (O Estado de São Paulo – 19.03.2018)

<topo>

3 Eletrobras: Comissão especial quer ministro e presidente da companhia em reunião

A comissão especial na Câmara dos Deputados que analisará a venda da Eletrobras promete ter um dia turbulento no início dos trabalhos nesta Terça, 20/03. Requerimentos serão votados para convidar o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho; o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior; e o diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, para que esclareçam a privatização. A reunião está marcada para começar às 14h30. Além disso, também está pautada a apresentação do plano de trabalho e a eleição dos vice-presidentes do colegiado, que está sob a presidência do deputado governista, Hugo Motta [MDB-PB], tendo como relator o deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA]. A instalação ocorreu no último dia 13/03, após reunião tensa em que parlamentares da oposição tentaram impedir que o grupo fosse instaurado. Foram três horas de debate em que siglas como PT, Psol, PCdoB, PSB, PTB, tentaram impedir que as discussões fossem adiante, alegando que a criação da comissão infringiria o regimento da casa, que prevê primeiro a definição das comissões permanentes e só depois as especiais. A privatização da Eletrobras será feita por meio da emissão de novas ações no mercado, com o objetivo de reduzir a participação acionária da União na empresa para menos de 50%, mas com a União mantendo a golden share, que dá poder de veto. Após a alienação dos papéis, nenhum acionista deverá ter mais de 10% do capital social da empresa, com exceção do governo, que poderá ter no máximo 49%. A venda da Eletrobras é prioritária para o governo que espera arrecadar cerca de R$ 12bi com a operação. (Agência Brasil Energia – 19.03.2018)

<topo>

4 Eletrobras: Comissão que analisa a MP de privatização votará plano de trabalho

A comissão mista responsável pela análise da MP 814/2017, que autoriza a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias, votará seu plano de trabalho na quarta-feira 21/03. A medida provisória altera leis relacionadas ao setor elétrico e permite que a Eletrobras e suas controladas – Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica [CGTEE] – sejam incluídas no PND. Esta é a terceira MP editada pelo Executivo para possibilitar a venda da Eletrobras. Duas outras medidas tornam a venda da empresa possível: a MP 735/2016, transformada em lei, facilita a transferência do controle de ativos e as privatizações de distribuidoras da estatal; e o PL 9463/2018, que ainda tramita no Congresso Nacional, estabelece as regras de privatização da Eletrobras. O governo conta com o valor que será arrecadado com a privatização para fechar as contas este ano. O texto recebeu 158 emendas, ou seja, propostas de alteração. A comissão que analisa a MP foi instalada no dia 6 de março e é presidida pelo senador Eduardo Braga [PMDB-AM]. O deputado Júlio Lopes [PP-RJ] ocupa o cargo de relator. A reunião do colegiado está marcada para às 14h, na sala 6 da Ala Nilo Coelho, no Anexo 2 do Senado. (Agência Senado – 19.03.2018)

<topo>

5 Eletropaulo deve cobrar da ISA Cteep acordo bilionário com Eletrobras

A Eletropaulo e a Eletrobras arquivaram uma petição pedindo a homologação na Justiça do acordo firmado entre as empresas para encerrar uma disputa judicial que se arrasta há mais de 30 anos. No acordo, a Eletropaulo aceitou pagar R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,4 bilhão para a Eletrobras e R$ 100 milhões aos advogados da companhia, a título de honorários de sucumbência. A distribuidora de energia, porém, deixou claro na petição que o pagamento tem a finalidade de resolver e prevenir litígios, não configurando, “em nenhuma hipótese”, uma assunção de responsabilidade pela companhia. A companhia foi assessorada judicialmente pela advogada Mariana Tavares Antunes, do Wald Advogados. Foi apurado que a Eletropaulo vai abrir uma nova ação para que a ISA Cteep seja responsabilizada pelo pagamento da dívida. A companhia aceitou pagar o montante como uma “terceira interessada”, para melhorar seu balanço com a retirada da contigência judicial. Pela interpretação dos advogados da Eletropaulo, o protocolo de cisão da antiga Eletropaulo estatal trouxe algumas dúvidas sobre a responsabilidade da dívida, mas eles avaliam que, como a dívida foi transferida integralmente para a Cteep na época, o montante em discussão hoje, que é a correção monetária do principal, também precisaria ser pago pela transmissora de energia. (Valor Econômico – 19.03.2018)

<topo>

6 Light e Enel perdem consumidores para o mercado livre

A alta no preço da energia tem feito as empresas se voltarem para o mercado livre e abandonarem as distribuidoras, como Light e Enel, que atendem aos consumidores fluminenses. Depois de alta de mais de 10% em 2017, este mês a Aneel autorizou reajustes para clientes industriais de 13,4%, no caso da Light, e de 19,9%, no da Enel. Com isso, nos últimos anos vem crescendo a migração de consumidores para o mercado livre, onde os contratos são feitos diretamente com os fornecedores de energia, sejam geradoras ou empresas comercializadoras, sem passar pelas distribuidoras. De acordo com dados da Enel, no ano passado eram 260 consumidores livres, contra 177 em 2016. Já na Light, o número de consumidores livres pulou de 202, em 2015, para 336 em 2016. Segundo a Enel Rio, em 2017, a distribuidora teve uma queda de 1,1% em venda e transporte de energia, devido à redução de 6,1% no volume de venda de energia no mercado regulado como resultado da desaceleração econômica do estado. De acordo com especialistas do setor, como as indústrias grandes consumidoras de energia já estão no mercado livre, as mais afetadas com o reajuste atual são as empresas de médio porte. Para empresas maiores, que utilizam a tarifa de alta tensão ou que têm um valor mensal de gastos com energia de R$ 80 mil a R$ 100 mil, no mínimo, o mercado livre de energia é uma solução. (O Globo – 19.03.2018)

<topo>

7 Light e Enel: aumento das tarifas vai diminuir a competitividade, afirma Firjan

O aumento das tarifas vai diminuir a competitividade das empresas fluminenses (Light e Enel), segundo a Firjan. Com o último reajuste, o estado passa a ter as tarifas mais caras de energia elétrica do Brasil. O kWh de baixa tensão na Enel e na Light é de R$ 0,975 e R$ 0,910, respectivamente. Muito acima da média nacional, de R$ 0,691. O kWh de alta tensão da Enel é de R$ 0,580, e o da Light é de R$ 0,564. A média nacional é de R$ 0,399. De acordo com a Firjan, um dos motivos para o estado ter a tarifa mais cara do país se deve à alíquota de ICMS aplicada no estado: 32%, contra 18% em Minas Gerais e São Paulo. Tatiana Lauria, especialista em Estudos em Infraestrutura da Firjan, teme alta do desemprego. “A energia elétrica é um insumo importante e, para muitas indústrias, representa até 30% dos custos de produção, como nos setores siderúrgico, têxtil e de alimentos. Vai ser difícil as indústrias repassarem o aumento dos custos para os preços finais. Elas vão ter que absorver, e isso poderá gerar mais desemprego”, diz Tatiana. (O Globo – 19.03.2018)

<topo>

8 Light: Adiamento da divulgação o balança financeiro em detrimento da Cemig

O adiamento da divulgação do balanço financeiro da Light relativo ao quarto trimestre de 2017 foi motivada pelo atraso na auditoria da Renova Energia, empresa controlada pela companhia, informou a elétrica. Com isso, a divulgação dos números da empresa passou de 19 março para 27 de março, após o fechamento do mercado. Outra controladora da Renova Energia, a mineira Cemig não informou até o momento sobre a data de divulgação dos resultados do quarto trimestre. A Light possui 17,17% do capital da Renova. Já a Cemig detém 36,23% do capital da empresa de energias renováveis. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

9 Comercializadoras de energia têm fortes ganhos em 2017 e setor acelera expansão

Empresas de comercialização de eletricidade, que atuam no “mercado livre” de energia e fecham contratos de compra e venda junto a geradores e grandes clientes, como indústrias, tiveram no ano passado um dos melhores desempenhos da história, o que tem impulsionado o crescimento dos negócios no setor. Em meio aos bons resultados, o número de comercializadoras no mercado pode ter em 2018 o maior salto em anos, com 36 processos para a abertura de novas empresas no ramo já em andamento, segundo a CCEE. Ao longo de 2017, o quadro de comercializadoras ganhou 28 companhias, uma expansão de 15%, a maior registrada desde 2012. Atualmente, são 222 empresas em operação no segmento. A Comerc viu uma alta de 32 % no faturamento em 2017, para 1,8 bilhão de reais. Essas alterações, que entraram em vigor em maio passado, tinham como objetivo tornar mais realistas os preços no mercado, por meio de uma nova metodologia de cálculo que dá maior peso a cenários pessimistas de chuvas na região das hidrelétricas. Mas essa nova metodologia teve na prática um impacto altista nos preços, que foi largamente antecipado pelos agentes de mercado de comercialização, os quais conseguiram realizar operações no mercado para ganhar com a aposta em uma alta das cotações. Mas grandes elétricas que já divulgaram os resultados de 2017 também mostraram números amplamente favoráveis nas operações de comercialização. A francesa Engie Brasil Energia viu uma alta de 88 % na receita de venda de energia a comercializadoras em 2017, para cerca de R$ 600 mi. A EDP Brasil teve uma expansão de 37% no volume de energia transacionado por sua unidade de comercialização na comparação com 2016, enquanto o preço médio praticado subiu 34 % entre um ano e outro. (Reuters – 19.03.2018)

<topo>

10 RGE: Foram investidos R$ 6 mi em duas cidades no Norte do RS em 2017

O ano de 2017 foi marcado por importantes investimentos realizados pela RGEna rede elétrica de Passo Fundo e Entre-Ijuís. Ao todo foram R$ 6mi investidos em 185 obras para ampliação e modernização do sistema de distribuição das duas cidades, beneficiando diretamente quase 91 mil consumidores. Em Passo Fundo, uma das 162 ações executadas pela distribuidora do Grupo CPFL Energia em 2017 foi a construção de novos alimentadores, que iniciam no bairro Santa Marta e se dividem para vários bairros e região central do município, através de postes de concretos e redes compactas o que assegura um melhor convívio com a arborização urbana, melhorando a confiabilidade e continuidade no fornecimento. Já no município de Entre-Ijuís, localizado no Noroeste do Estado, uma das 23 obras empreendidas foi executada na localidade de Ressaca do Faxinal, interior da cidade. Nesta ação, especificamente, foram substituídos 32 postes de madeira por novos de concreto, mais robustos e que melhor se adaptam ao padrão climático gaúcho. Os novos postes aumentam a confiabilidade do sistema, segundo o Consultor de Negócios da RGE, Rafael Lugoch. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

11 RGE Sul: Distribuidora investiu mais de R$ 7mi no sistema elétrico em Santana do Livramento

Segundo maior município do RS e também da Região Sul do país, Santana do Livramento angariou R$ 7,23mi da RGE Sul em obras de melhorias e modernização na rede elétrica na cidade, que beneficiaram diretamente mais de 35 mil clientes da companhia. Do total aportado, R$ 4,2 milhões foram destinados a obras de adequação e reforma das redes de distribuição, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão e substituição de cabos e substituição de postes de madeira por novas unidades de concreto, que são mais resistentes e reduzem os riscos de interrupção no fornecimento, principalmente em dias de tempestades e ventos fortes. Também foram aplicados R$ 2,5mi em novas ligações urbanas e rurais e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão. Além disso, cerca de R$ 500mil foram utilizados em obras e equipamentos reguladores dos níveis de tensão. A exemplo destas melhorias está a conclusão, no mês de setembro, da substituição de 177 postes no município. Trabalho este, que destacou 5 equipes compostas por 30 profissionais entre engenheiros e técnicos. Somente de janeiro a setembro de 2017 a RGE Sul investiu R$ 280,3mi em obras e melhorias em todos os 118 municípios de sua área. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

12 Itaipu: Hidrelétrica aplicará R$ 24mi em ações para impulsionar turismo em Foz do Iguaçu

A Itaipu Binacional divulgou na semana passada que investirá R$ 24mi em ações para impulsionar o turismo em Foz do Iguaçu durante 2018. O repasse da empresa representa 62% do investimento total no Destino Iguaçu neste ano, no valor de R$ 38,8mi. A maior parte do aporte será reservado à melhoria da infraestrutura e de divulgação do Destino Iguaçu. Entre as iniciativas previstas está a construção do Mercado Municipal, que deve ser entregue em junho de 2019. O empreendimento é uma parceria da Itaipu com o Parque Tecnológico Itaipu e prefeitura, angariando recursos estimados em R$ 13mi. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 14/03, durante a assinatura do Plano de Trabalho da Gestão Integrada do Turismo de Foz do Iguaçu , que reúne as propostas das entidades que compõem a Gestão Integrada do Turismo, aprovadas pelo Conselho Municipal de Turismo (Comtur). A cerimônia congregou representantes do trade turístico no Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu. Participaram da solenidade o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, e várias autoridades ligadas ao setor. Vianna reforçou a importância das parcerias entre o poder público e empresas, como Itaipu, para a promoção do turismo. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

13 Coelba: Número de reclamações da empresa caíram 67% no Procon/BA

Em evento do Procon/BA realizado na última quinta-feira, 15/03, para celebrar a Semana do Consumidor, foi divulgado pela Coelba números que apontam para uma redução significativa do número de reclamações de realizadas por clientes na Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/BA. A companhia saiu da quinta para a décima segunda posição no Cadastro de Reclamações Fundamentadas em 2017. De acordo com o ranking do Cadastro de Reclamações Fundamentadas, a concessionária teve 174 registros em 2017, contra 524 do ano de 2016, uma redução de 67% no número de queixas. Vale lembrar que empresa possui 5,9mi de clientes em todo o estado. Para a Coelba, a redução é resultado do trabalho de aproximação com o cliente através dos canais de atendimento e da melhoria de processos internos da empresa para agilizar a prestação dos serviços e o atendimento ao cliente. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

14 BBCE passa a oferecer serviço de leilões para compra e venda de energia

A partir dessa semana, a plataforma Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) oferece ao mercado mais um novo serviço. Além da transação de balcão e registro de negociações, a empresa também investiu para criar um ambiente eletrônico onde os agentes poderão comprar e vender energia por meio da realização de leilões virtuais. Segundo Victor Kodja, presidente da BBCE, esse é mais um passo para tornar a plataforma na futura bolsa de energia do Brasil. As novidades, segundo o executivo, não param por aí. Outros serviços estão programados para serem lançados ainda neste ano. “É uma nova plataforma que estamos oferecendo e queremos entrar com força total nesse mercado”, diz o executivo. “Mas não paramos por aí, nos planos estratégicos está previsto lançar novos produtos neste ano, como certificado de energia renovável e um produto para biomassa de cana de açúcar”, diz o executivo, em entrevista exclusiva para à Agência CanalEnergia. Os sócios da BBCE investiram R$ 2 milhões em tecnologia e para esse ano pretendem aplicar mais R$ 1,5 milhão. Para o ciclo 2019/2020, está previsto investir mais R$ 5 milhões em novos projetos. A velocidade de aplicação desses recursos vai depender da dinâmica de como acontecerá essa transição das regras do setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

15 MME: BBCE e ACL têm papel fundamental na modernização das transações do SEB

Liderado pelo MME, o Governo Federal pretende modernizar as regras comerciais e operacionais do setor elétrico brasileiro, colocando o mercado livre como protagonista dessa transição. Alguns movimentos já foram realizados pelo governo e a grande expectativa envolve a tramitação de um Projeto de Lei específico para tratar do tema. “Estamos muito alinhados com o trabalho da Abraceel e outras entidades que são pró-mercado livre. Entendemos que passaremos a ser a Bolsa que o setor precisa. A BBCE tem em seu plano estratégico se tornar a bolsa de tudo que envolva energia”, afirma Kodja. A BBCE iniciou suas operações em março de 2012, fruto da união de 12 comercializadoras de energia. Entrou no mercado para concorrer com a pioneira Brix – que havia surgido quase um ano antes, em julho de 2011 e que tinha entre os sócios a ICE Intercontinental Exchange e o empresário Eike Batista. Tomando conhecimento da crise que se passava com a sua concorrente, a BBCE tratou de fortalecer sua posição no mercado e já em 2013 assumiu a liderança em negociação eletrônica de energia elétrica. Até o dezembro de 2017, a BBCE acumulava mais 33.000 MW negociados através de 17.500 contratos e volume financeiro acima de R$ 6,6 bilhões. Hoje a empresa conta com 32 sócios. O capital social evoluiu de R$ 7 milhões para R$ 15,6 milhões. Nos últimos cinco anos, foram investidos um total de R$ 5,6 milhões no negócio. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

16 BBCE é otimista e espera lucro entre R$ 8 e 10 mi em 2018

Os números alcançados pela BBCE em 2017 indicam que o negócio engrenou e tem um futuro promissor no setor elétrico. Com um volume transacionado oito vezes superior ao verificado em 2016, foram negociados na plataforma 24.300 MW médios no ano passado, por meio de quase 12 mil contratos, representando um movimento financeiro de R$ 5 bilhões. Isso permitiu que, pela primeira vez, a BBCE encerrasse um exercício com um lucro operacional líquido de R$ 1,9 milhão. A projeção é que esse lucro líquido alcance entre R$ 8 milhões e 10 milhões em 2018. “As perspectivas para 2018 são boas. Estamos recebendo dois novos participantes por semana. Vemos que a BBCE cada vez mais se consolida como uma plataforma importante para a realização de negócios, informações e formação de preço no mercado de energia”, diz Victor Kodja, presidente da BBCE. No último mês de dezembro, também em uma entrevista à Agência CanalEnergia, Kodja havia informado que a previsão inicial era atingir 30.000 MW médios em 2018. Entre janeiro e 12 de março deste ano, porém, foram negociados 14.000 MW médios na plataforma, em um total de 2 mil contratos, superando as expectativas da administração. A nova projeção da BBCE é alcançar 50.000 MW médios neste ano, apenas na plataforma de balcão, o que representará mais que dobrar o volume de negociações recorde de 2017. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

17 Tecnogera: Fornecedora em soluções energéticas de olho em oportunidades no Nordeste

Já com uma forte atuação na área de eólicas na região, a Tecnogera viu no Nordeste em 2017 um novo mercado. A empresa fornecedora de soluções em energia temporária teve na crise hídrica de lá um nicho de oportunidades. Segundo Marcelo Yamane, diretor de operações da Tecnogera, que almeja crescer 25% na região em 2018, a expertise em estruturas emergenciais para transposição de águas possibilitou contratos. No ano passado, a Tecnogera abriu uma filial no estado da Bahia, em linha com o seu plano de investimentos. A experiência da empresa na área vem desde a sua fundação, há 11 anos. Em 2015, seus geradores foram responsáveis pelo bombeamento da água do volume morto do reservatório do Sistema Cantareira, que é o responsável por abastecer 8,5mi de pessoas na grande São Paulo. Mas a presença na região Nordeste não ficou apenas nessa área, O executivo conta que a empresa viu oportunidades em outros segmentos, como o industrial, construção, comércio e varejo e se mostra confiante com os bons resultados. Ele considera que o êxito da empresa na região não veio apenas por uma janela de oportunidades, mas sim pelo tipo de abordagem, que leva a engenharia para perto do cliente, indo além do gerador e trazendo acessórios, equipamentos e cabos, para que o cliente possa ficar concentrado na sua área de atuação. A Tecnogera já possuía uma unidade no Rio Grande do Norte, que atendia os contratos de renováveis. A filial da Bahia permitiu que além de oportunidades em outros segmentos no Nordeste e no próprio estado, a empresa possa prospectar negócios na região no Centro-Oeste do Brasil. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

 

Leilões

1 Governo anuncia concessão de 24 linhas de transmissão

O ministro Moreira Franco anunciou nesta segunda-feira (19) o que deve ser a última cartada do governo do presidente Michel Temer para concluir seu programa de concessões e privatizações. Até hoje, só metade dos projetos foi leiloada, prevendo investimentos de R$ 142 bi. No cronograma do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), existem 105 projetos em estudo. Deste total, o ministro anunciou que 31 passaram a integrar a lista de concessões porque os estudos técnicos foram concluídos. O projeto mais promissor é o que prevê a concessão de 24 linhas de transmissão em 19 estados com investimentos totais de R$ 8,8 bi. Os leilões estão previstos para o final deste ano, mas não há garantia de que todos sejam concedidos. No ano passado, as concessões permitiram ao governo cumprir a meta de déficit de R$ 159 bi, contribuindo com cerca de R$ 32 bi em outorgas. Neste ano, a equipe econômica espera angariar R$ 20 bi, contando com a Eletrobras que, sozinha, deverá gerar R$ 12 bi, se o leilão ocorrer. (Folha de São Paulo – 19.03.2018)

<topo>

2 Governo define garantias físicas para leilão A-4

O governo divulgou nesta segunda-feira (19/3) a garantia física das usinas hidrelétricas, PCHs, eólicas, solares fotovoltaicas e termelétricas cadastradas para o leilão A-4, que está marcado para o próximo dia 4/4. No último dia 28/2, foram definidos os preços-teto para a concorrência. Serão fechados contratos nas modalidades por disponibilidade com suprimento de 20 anos para eólicas, solares e térmicas; e por quantidade para as hidrelétricas, com prazo de 30 anos. Ficou estabelecido que o preço inicial para hidrelétricas será de R$ 291/MWh; para eólica, será de R$ 255/MWh; solar será de R$ 312/MWh; e o valor inicial para térmica a biomassa será de R$ 329/MWh. Já os preços de referência para empreendimentos com outorga com contrato será de R$ 214 por MWh para hidrelétricas; R$ 168,17/MWh, para eólicos; R$ 232,56/MWh, para térmicas a biomassa; e de R$ 280,09/MWh para solar fotovoltaica. O volume de energia que pode ser negociado pelos empreendimentos na concorrência foi dividido em cinco portarias publicadas no Diário Oficial da União desta segunda. (Agência Brasil Energia – 19.03.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul permaneceram com os mesmos níveis em relação ao dia anterior, operando com 65% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 18 de março. A energia armazenada no dia ficou em 13.075 MW mês e a energia afluente está em 68% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 61,84% da capacidade. No Nordeste os níveis apresentaram elevação de 0,4% e o submercado se encontra com 32,7% da capacidade. A energia armazenada registra 16.923 MW mês no dia e a energia afluente está em 48% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho se encontra com 28,01% de sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste do país houve aumento de 0,2% no volume, e os reservatórios trabalham com 40,2% da capacidade. A energia armazenada foi para 81.827 MW mês e a energia afluente em 82% da MLT. Furnas trabalha com 30,02% da capacidade e a hidrelétrica Nova Ponte, com 22,17%. No Norte os níveis também subiram 0,2% e os reservatórios apresentam 64,6% da capacidade. A energia armazenada consta em 9.712 MW mês e a ENA ficou em 65% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 99,23% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

2 Queda de árvore desliga LTs e UHE no Pará

A queda de uma árvore sobre a LT 230kV Altamira/ Transamazônica, no Pará, causou o desligamento automático dessa LT e da LT 230kV Transamazônica/Rurópolis, levando a interrupção de 78 MW da carga da Celpa (PA) e a rejeição de três unidades da UHE Curuá-Una, de propriedade da Eletronorte, com 10 MW cada. A queda da árvore foi provocada por um colono da região. De acordo com o ONS, das 15h06min às 15h21min, das 16h14min às 16h20 min e das 17h18min às 17h46min a UHE Curuá – Una alimentou isoladamente cerca de 5, 6 e 11 MW de carga, respectivamente. A LT Altamira/Transamazônica foi ligada às 17h54min e às 17h56min foi a vez da LT Transamazônica/Rurópolis. Já a normalização da UHE Curuá-Una começou às 18h14min e ternou às 18h26min. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>


Meio Ambiente

1 Plenário pode votar propostas para incentivar uso sustentável da água

Na semana em que Brasília recebe o 8º Fórum Mundial da Água, a pauta do Plenário do Senado traz três projetos voltados para a questão ambiental. O primeiro projeto (PLS 252/2014) trata de incentivos fiscais para imóveis construídos com medidas para a redução no consumo de água e para maior eficiência energética. BO texto, um substitutivo aprovado pela CMA, determina que a utilização de práticas sustentáveis de construção será incluída como diretriz da política urbana prevista no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001). Estabelece ainda a divulgação dessas práticas em campanhas direcionadas à população. Segundo a proposta, as novas edificações de propriedade da União devem adotar medidas para a redução dos impactos ambientais, desde que técnica e economicamente viáveis. O projeto é uma sugestão de Ana Luiza Cabral Laet, Andrisley Kelly Pereira da Silva, Daniele Verza Marcon e Verônica Vicente Monteiro, que participaram da edição de 2013 do Programa Senado Jovem Brasileiro. Na sugestão, as estudantes afirmam que a adoção de padrões sustentáveis nas construções contribuirá para reduzir problemas decorrentes das mudanças climáticas. Também consta da pauta o projeto que assegura que pelo menos metade do dinheiro oriundo da cobrança pelo uso de recursos hídricos seja destinada a obras para melhorar a quantidade e a qualidade da água dos rios (PLS 770/2015). O terceiro projeto na pauta é o que obriga o uso de torneiras com dispositivo de vedação automática de água em todos os banheiros de uso coletivo (PLC 51/2014). (Agência Senado – 19.03.2018)

<topo>

2 Filial latina da Datacenter Equinix consegue redução expressiva no consumo elétrico em dois anos

O maior datacenter da Equinix na América Latina, localizado em São Paulo, opera com eficiência energética similar à de regiões frias do Norte da Europa, onde baixas temperaturas externas ajudam a resfriar os equipamentos dos centros de dados. Inaugurado há um ano, em 16 mil m2 de área construída, o SP3 mantém o seu índice PUE (sigla em inglês para eficácia do uso de energia) em 1,35, energia segundo Wellington Lordelo, gerente de solution marketing da multinacional. "Está abaixo das médias dos EUA e Europa, que ficam entre 1,4 e 1,5, e é bem melhor do que as médias do Brasil e da América Latina, de 2,4 e 2,1, respectivamente", diz Lordelo. PUE é a métrica mais comumente usada no setor para avaliar eficiência energética. Resulta da divisão entre energia total energia demandada na instalação e aquela consumida apenas pelos equipamentos de TI. Quanto mais perto de 1,0, melhor. Um índice de 2,0, por exemplo, indica que o datacenter demanda duas vezes mais energia do que a necessária para energia alimentar os equipamentos. Nos últimos dois anos, a operação brasileira da Equinix vem diminuindo a fatia desse insumo no custo total do negócio. Juntas, as seis instalações brasileiras consumiram, em 2017, energia equivalente a 15% do custo total. Em 2016, a participação foi de 17%, energia e em 2015, de 19%, informa Lordelo. Fora o processamento das máquinas, a refrigeração é o maior vilão de consumo, diz o gerente. Nessa área, o destaque do SP3 é uma solução avançada de refrigeração evaporativa que usa spray de água no sistema para aumentar a eficiência da climatização. A solução inclui uso de free cooling indireto, técnica que aproveita temperaturas externas para efeito de refrigeração. "Mesmo estando em país tropical, conseguimos êxito em São Paulo nos dias mais frios". (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 PLs de incentivo a fontes renováveis podem ser votados no Senado no dia 20/03

Dois projetos de incentivo à geração de energia de fontes alternativas estão na pauta da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. Os textos preveem a instalação de equipamentos de geração de energia elétrica em prédios públicos ou financiados com recursos públicos e em unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. O PL 253/2016, torna obrigatória a instalação de equipamentos de geração de energia por fontes renováveis em construções públicas ou financiadas com recursos públicos. O texto é do senador Telmário Mota (PTB-RR), que entende que o poder público deve dar o exemplo na redução dos impactos ambientais causados pela atividade humana. De acordo com o texto, serão obrigados a utilizar energia com essas características as edificações de prédios públicos quando submetidos a reforma, os imóveis alugados pelo poder público, os imóveis construídos para abrigar órgãos públicos e os imóveis residenciais novos do Programa Minha Casa Minha Vida. Se aprovada, a nova legislação ainda precisa passar por um turno extra de votação, por se tratar de um substitutivo. O outro texto que trata de incentivo à energia alternativa é o PL 224/2015, do senador Wilder Morais (PP-GO). O projeto prevê que as unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida recebam em sua construção equipamentos destinados à geração de energia elétrica de fonte solar, sem custo para os beneficiários. O relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), apresentou um substitutivo à matéria para contemplar também a geração de energia de fonte eólica e de outras renováveis. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

2 Espanhola Gas Natural Fenosa compra dois projetos da Canadian Solar em MG e planeja investir € 95 mi

A espanhola Gas Natural Fenosa comprou, por meio da subsidiária Global Power Generation (GPG), dois projetos de energia solar localizados em Minas Gerais que pertenciam à Canadian Solar. Não foram divulgados detalhes financeiros da transação. A companhia disse que investirá € 95 mi no desenvolvimento destes projetos, que possuem capacidade de produção estimada de 165 GWh. A expectativa é de que eles entrem em produção no quarto trimestre deste ano. O primeiro projeto na área de energia fotovoltaica da Gas Natural Fenosa no Brasil entrou em operação comercial em setembro do ano passado. Localizado no Piauí, os complexos de Sobral I e Sertão I possuem capacidade instalada de 68 MWp. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

3 Capitale Energia investe em GD

A comercializadora de energia Capitale Energia está diversificando sua atuação para crescer em projetos de GD. O plano é investir em empreendimentos do tipo cuja energia também poderá ser comercializada pra consumidores livres. A estratégia vai depender dos preços do produto. O principal negócio da comercializadora continua sendo a compra e venda de contratos de energia no mercado livre, mas o segmento de geração deve tomar uma proporção grande na empresa nos próximos anos, de acordo com as projeções de Daniel Rossi e Rafael Mathias, sócio-fundadores da empresa. A Capitale teve faturamento de R$ 1,5 bi em 2017. A companhia já opera uma CGH que tinha sido licitada em um leilão de energia de reserva (LER), e tem outras três micro hidrelétricas em desenvolvimento. Além das CGHs, a Capitale também tem projetos de geração de energia a partir de biogás e também do processamento de resíduos sólidos, além da fonte solar fotovoltaica. Para sair na frente neste segmento, a comercializadora comprou uma participação minoritária na Zeg Environmental, empresa de gerenciamento de resíduos sólidos e geradora de energia renovável. Segundo Rossi, os projetos de geração distribuída conseguem vender a energia a um preço melhor que os obtidos se esta mesma energia for destinada ao mercado livre. O mercado alvo da Capitale para esses projetos de geração distribuída é formado por aqueles consumidores que não conseguem migrar para o segmento livre, por serem de baixa tensão, ou por não terem o consumo mínimo necessário. Na geração a partir de resíduos sólidos, a Capitale vê ainda uma oportunidade de acordos com prefeituras, por meio, por exemplo, de PPPs. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

4 FIESC: Inscrições para o Programa Indústria Solar supera expectativas

O Programa Indústria Solar, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), com participação das empresas Engie WEG, alcançou 2.264 inscrições na última quinta-feira, 15/03, sendo 460 indústrias e 1.804 pessoas físicas. Esse número supera a quantidade de unidades consumidoras com GD em Santa Catarina que é de 2.230, de acordo com dados da Aneel. A expectativa é que o programa contribua para duplicar a microgeração solar no Estado. Para as indústrias, o Programa oferece três modelos de geradores com preços diferenciados e condições especiais de parcelamento pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que tornam o investimento autofinanciável já que o valor economizado na fatura da energia elétrica poderá ser próximo ao da parcela do financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos. Para as pessoas físicas, o Programa oferece duas opções de sistemas residenciais ao custo de R$ 10.428 (potência de 1,95 kWp) ou R$ 16.338 (potência de 3,25 kWp) que podem ser pagos a vista ou financiados em 60 vezes. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

5 Aneel libera duas fotovoltaicas para operação comercial na Bahia

A Aneel aprovou para operação comercial as unidades UG1 a UG 28, de 1.025 kW cada, somando 28.700 kW de capacidade da usina de geração fotovoltaica denominada UFV Horizonte MP 1, a partir de 17 de março, segundo publicação do DOU de 19/03. O empreendimento, de posse da Enel Green Power, está localizado no município de Tabocas do Brejo Velho (BA). No mesmo município e também sob titularidade da Enel, a UFV Horizonte MP 11 também teve liberadas para operação comercial suas unidades, UG1 a UG 20, de 1.000 kW cada, num total 20.000 kW de capacidade instalada. Já a EOL Diamante III, situada em Gentio do Ouro, Bahia, foi autorizada pela Aneel para operar em regime de testes os aerogeradores UG4 a UG7, de 2.500 kW cada, totalizando 10.000 kW de potência. Outra a receber o provimento do órgão regulador foi a UFV Guaimbé 4, que poderá testar as unidades UG1 a UG22, de 1.559 kW cada, mantendo a potência instalada de 30.000 kW limitada por controle de potência dos inversores. A usina fica em Guaimbé, São Paulo. (Agência CanalEnergia – 19.03.2018)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Queiroz Galvão: Fundo Mubadala negocia compra de ativos da companhia

Um dos ativos à venda mais complicados entre os grandes grupos envolvidos na Operação Lava-Jato, a Queiroz Galvão Energia (QGE), braço de geração Energia de fontes renováveis do grupo Queiroz Galvão, está próxima de ser vendida para o fundo Mubadala, dos Emirados Árabes, depois de mais de quatro anos em busca de compradores. Conforme fontes próximas à negociação, o acordo seria de aproximadamente R$ 4 bi. O valor da transação inclui a aquisição dos ativos e a transferência das dívidas da companhia. A operação estaria mais próxima de ser finalizada em relação ao menos a outras quatro tentativas. A Queiroz Galvão esteve perto de concluir a venda dos ativos de energia por diversas vezes nos últimos anos, contudo, as operações sempre esbarraram no preço ofertado [insuficiente para pagar as dívidas contraídas para construção dos projetos]. Antes de 2014, a ideia da companhia era atrair um sócio para compartilhar o controle da área de energia. Com a eclosão da operação Lava-Jato, em março daquele ano, porém, o plano passou a ser a alienação de ativos. Como os valores oferecidos eram insuficientes, a Queiroz Galvão decidiu condicionar à operação à reestruturação das dívidas da QGE. Esse cenário complicou ainda mais a venda, pois o comprador teria que negociar também com os credores. Para facilitar a questão do endividamento, o Mubadala teria entrado na operação com o fundo americano Castlerock, responsável pela aquisição dos créditos da QGE detidos pelas instituições financeiras. Outro obstáculo foi o atraso nas obras de geração eólica da companhia. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

2 Gastos com energia são um dos grandes desafios do setor energético para clientes “datacenters”

Consumidores intensivos de eletricidade, os datacenters investem alto em planos de eficiência energética para ganhar competitividade e reduzir a pegada ecológica, ou seja, operar com o menor impacto ambiental possível. No Brasil, entretanto, mais do que a preocupação com meio ambiente o que mais tem impulsionado o uso racional de energia no segmento são os gastos com energia. Preços do insumo, inflados por encargos e uma carga tributária considerada uma das mais altas do mundo, contribuem para o cenário. Em ranking de 34 países divulgado pela Abradee, com preços vigentes entre o fim de 2016 e primeiro semestre de 2017, o país ostenta a terceira maior carga de impostos, atrás da Dinamarca e da Alemanha. "Atualmente, para cada R$ 100 na conta de luz do consumidor brasileiro, cerca de R$ 45 são para cobrir encargos e tributos", afirma Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee. Uma alternativa é o mercado livre de energia, onde é possível negociar energia a preços. Segundo Alan Zelazo, diretor da comercializadora Focus Energia, Energia datacenters conseguem reduções de 15% a 25% nesse modelo. Nem todos têm acesso a todas as fontes de geração disponíveis nesse ambiente, entretanto. Por regra, só quem tem contratos de consumo acima de 3 KW. Em outra frente, a economia de custos é perseguida com tecnologia de ponta nas áreas que mais gastam energia, como refrigeração de máquinas e energia ambiente. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Projeções para o PIB de 2018 se afastam de 3% após queda do IBC-Br

Com a atividade começando o ano em marcha lenta, economistas voltam às suas planilhas para rever estimativas para o crescimento do PIB no 1º tri e em 2018. Após a queda em janeiro de 0,56% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em relação a dezembro, feito o ajuste sazonal, analistas, que começaram o ano mais otimistas, já revisam para baixo suas projeções, enquanto os pessimistas se sentem mais seguros em suas estimativas. Um crescimento de 3%, por exemplo, ficou mais difícil de ser alcançado. A baixa do IBC-Br no primeiro mês do ano interrompeu sequência de quatro meses de avanços, mas já era esperada, após um dezembro forte. Segundo economistas, embora o recuo em janeiro não ameace a expectativa de continuidade da retomada este ano, a queda conjunta na produção industrial, varejo ampliado e volume de serviços levanta dúvidas quanto à intensidade dessa recuperação. No boletim Focus divulgado ontem pelo BC, as estimativas do mercado para o PIB em 2018 foram reduzidas pela segunda semana seguida. A mediana das projeções, que havia caído de 2,90% para 2,87%, recuou agora para 2,83%. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

2 MPOG: Dados preliminares apontam que lucro de estatais triplicou em 2017

O lucro líquido do conjunto das empresas estatais em 2017 mais que triplicou ante os R$ 4,596 bi verificados em 2016. A informação foi dada ao Valor pelo secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do MPOG, Fernando Soares. Os dados são preliminares e estão sendo finalizados para o boletim do fechamento do ano sobre as estatais, previsto para sair ainda este mês. Ele lembrou que em 2015 as empresas tiveram prejuízo de R$ 32 bi. Soares explicou que a forte redução do prejuízo da Petrobras em 2017 e os resultados mais fortes de BB e BNDESPar, além da CEF, foram os principais motores desse desempenho melhor do conjunto das companhias federais. O resultado a ser divulgado neste mês considera uma amostragem que representa 95% do patrimônio líquido das estatais e os cinco principais grandes grupos estatais. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

3 CNI: Custo industrial cresceu 0,6% em 2017

Os custos industriais cresceram 0,6% em 2017 na comparação com 2016, segundo melhor resultado da série histórica, iniciada em 2006. O pequeno avanço perde somente para a queda de 1,9% registrada em 2009. No último trimestre do ano passado, a alta foi de 1,6% sobre o período de julho a setembro. Essa alta foi calculada considerando três variáveis: gasto com produção; com capital de giro; e com tributos. O dado foi divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Termômetro da competitividade do setor, o Indicador de Custos Industriais (ICI) é apresentado trimestralmente. Os custos com produção cresceram 1,8% na comparação entre os anos de 2017 e 2016 e 2,6% entre o 3º e 4º trimestres do ano passado. Dentro desse componente, a maior alta foi o gasto com pessoal, que subiu 3,8% em 2017 ante 2016, seguido pelo custo da energia (alta de 3,4%) e os bens intermediários (alta de 1,1%). O baixo aumento nos custos industriais permitiu um aumento da lucratividade do setor. (Valor Econômico – 20.03.2018)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$3,2840, com variação de -0,37% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,2829 - com variação de -0,03% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,3040, variando +0,64% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 19.03.2018 e 20.03.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina faz o salto para renováveis

O mega reservatório de petróleo e gás não convencional Vaca Muerta, na Patagônia argentina, não é a única carta de energia do país sul-americano para recuperar o "auto abastecimento", um desejo que foi falado durante pelo menos uma década. Os ventos fortes das províncias do sul e o sol daqueles do norte, até agora muito inexplorados, rapidamente entraram no mapa dos recursos a serem explorados. Em 2017, a Argentina foi o segundo país em que cresceram os investimentos em energias renováveis, com um aumento de cerca de 800%, logo atrás dos Emirados Árabes Unidos, de acordo com dados da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), uma empresa especializada a rede Bloomberg que revela os países onde foram investidos pelo menos mil milhões de dólares. Os montantes que foram investidos na economia sul-americana, cerca de 1.800 milhões de dólares, são um pouco dos 333.000 milhões que foram investidos no mundo, mas mostram que o país iniciou uma corrida acelerada para sair do atraso que exibe em uma geração limpa, que representa apenas 1% da capacidade instalada, um dos índices mais baixos da região. Os investimentos de 2017 foram apenas os primeiros resultados do Renovar, um concurso público lançado em 2016 que concedeu 147 projetos de energia renovável no total de 4.466 MW, equivalente à eletricidade requerida por 4,5 milhões de lares. Houve três rodadas de leilões que representam investimentos por cerca de 7.000 milhões de dólares a serem executados antes de 2020. Um novo lote de lances, relatório no Ministério de Energia e Minas, o portfólio encarregado do programa, está em preparação para o lançamento no segundo metade deste ano. (El País – Espanha – 20.03.2018)

<topo>

2 Espanha: A Cox Energy atinge um contrato recorde para comprar energia solar e vai investir 500 milhões

A Cox Energy assinou um acordo para a venda de eletricidade (Power Purchase Agreement, PPA) com a Audax, uma das maiores empresas de marketing da Península Ibérica, para fornecer eletricidade. O contrato estabelece que a Cox Energy atenderá à venda de eletricidade acordada com uma capacidade instalada de 660 megawatts (495 MW em Espanha e outros 165 MW em Portugal). Para atender a essa demanda, a Cox realizará um investimento superior a 500 milhões de euros. As instalações começarão gradualmente até 2020, até atingir uma produção equivalente ao consumo de 400 mil lares. O contrato de compra de energia a longo prazo marca um novo marco no mercado mundial de energia renovável e torna-se o maior acordo deste tipo subscrito até a data da compra de energia produzida com tecnologia solar fotovoltaica. De acordo com seu modelo de negócio, a empresa presidida criada por Enrique Riquelme desenvolverá e operará este projeto junto com um parceiro estratégico. Os 660 MW desta posição PPA solar, a Espanha e Portugal, como países europeus com o maior volume de energia renovável vendido por este tipo de acordos. Com este contrato, a Cox Energy está firmemente comprometida com o mercado espanhol para se tornar uma nova empresa de energia independente com sua própria geração capaz de competir sem ajuda ou subsídios em igualdade de condições com o resto dos tradicionais players do mercado. Nesta operação, a Audax contou com o conselho de Garrigues e Cox Energy com o das empresas Watson Farley & Williams e Voltiq. (El País – Espanha – 20.03.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; ALVES, André; OLIVEIRA, Carlos. “Contratação de Térmicas no Leilão A-6 indicam aderência ao processo de transição ao novo paradigma do Setor Elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de março de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 RODRIGUES, Frederico. "Quanto custa não fazer as mudanças do setor elétrico". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 20 de março de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ