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IFE: nº 5.476 - 29 de abril de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL participa de seminário (presencial) na UFRJ “Ucrânia e a marcha forçada da transição energética mundial”

Transição Energética
1 EUA: Fontes de energia renováveis dominam a economia energética de Minnesota
2 EUA: Biden restaura revisão ambiental mais forte para projetos federais

3 Governo do Canadá investe em projetos de energia limpa em comunidades indígenas, rurais e remotas
4 Enel/Delloite: Estudo em conjunto visa acelerar transição energética
5 Consumers Energy: Novo programa "Mi Clean Air" para compensar as emissões de carbono do gás natural
6 Iberdrola acerta empréstimo verde com o Banco Santander

Empresas
1 Itaipu: Contrato com consórcio a fim de modernizar usina
2 Light vai pagar R$ 94,5 mi em dividendos
3 Copel alerta sobre riscos à comercialização atrelados a possível excesso de oferta de energia
4 KKR faz oferta por aquisição da Albioma

Leilões
1 MME abre consulta pública sobre sistemática de leilões A-5 e A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia cresce 1,9% em março
2 CCEE aponta aumento de 2,2% no consumo de energia na primeira quinzena de abril
3 Nordeste apresenta níveis estáveis e opera com 96,6% da capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Novo PL no Senado propõe zerar taxa de importação dos carros elétricos e híbridos
2 Empresas de transporte buscam soluções sustentáveis
3 JBS: Lançamento de empresa para locação de caminhões elétricos
4 Volkswagen/BP: Parceria com gigante do petróleo para estações de recarga

5 Fiat vai produzir VEs na Sérvia

Inovação
1 Enel: Potencial em energia eólica offshore e hidrogênio apesar dos custos

Energias Renováveis
1 EPE: Parceria com Climatempo e GIZ para construir base de dados sobre eólica e solar
2 Climatempo: Avaliação do passado e futuro das fontes eólicas e solar
3 2W Energia: Projeto híbrido de geração solar e eólica no NE
4 AE Solar/Helte: Parceria visa distribuição de módulos solares no Brasil

5 Engie: Acordo para fornecimento de energia em SC
6 WEG: Mercado de geração solar deverá seguir aquecido
7 Whirpool: Energia renovável em fábricas no Brasil

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: Produção termelétrica recua com melhora de reservatórios no 1º trimestre
2 Quais são as opções da Europa se a Rússia fechar as torneiras de gás?
3 Alemanha retira oposição a embargo ao petróleo da Rússia


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL participa de seminário (presencial) na UFRJ “Ucrânia e a marcha forçada da transição energética mundial”

Acontece no próximo dia 09/05, às 16hs, o Seminário (presencial) “Ucrânia e a marcha forçada da transição energética mundial”. O evento realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED/IE/UFRJ), contará com fala do coordenador do GESEL, Nivalde de Castro e será realizado no Instituto de Economia da UFRJ - Avenida Pasteur, 250. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2022)

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Transição Energética

1 EUA: Fontes de energia renováveis dominam a economia energética de Minnesota

De acordo com um novo informativo divulgado pela Clean Energy Economy Minnesota (CEEM) e pelo Conselho Empresarial para Energia Sustentável (BCSE), fontes de energia renováveis e zero carbono lideraram o pacote de geração de eletricidade no estado do norte no ano passado. O 2022 Minnesota Energy Factsheet determinou que a energia renovável foi responsável por 28% da geração de eletricidade do estado no ano passado. Quando ampliada para incluir tecnologias de carbono zero e nucleares, essa porcentagem saltou para 52%. Ao mesmo tempo, as emissões do setor de energia caíram 40% na última década, mesmo com pequenos aumentos em 2021, devido à recuperação econômica e ao aumento dos custos do gás natural, levando a um ligeiro aumento no uso de carvão. “Os dados do ano passado mostram como a transição de energia limpa está acontecendo em Minnesota em tempo real, e o declínio das importações de energia é uma métrica especialmente empolgante enquanto trabalhamos para alcançar a independência energética”, disse Gregg Mast, diretor executivo do CEEM. (Daily Energy Insider – 27.04.2022)

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2 EUA: Biden restaura revisão ambiental mais forte para projetos federais

Em 19 de abril, o governo Biden restaurou os principais regulamentos da Lei Nacional de Política Ambiental, que exige a revisão de projetos federais para avaliar seus prováveis impactos nas mudanças climáticas e nas comunidades próximas. As mudanças nas regras da NEPA entrarão em vigor no final de maio e podem significar que a infraestrutura proposta, como rodovias, dutos e ferrovias, levará mais tempo para ser aprovada. O ex-presidente Donald Trump afrouxou a lei ambiental mais antiga do país em 2020 em um esforço para acelerar projetos , encurtando o período de coleta de informações ambientais e contribuições da comunidade e permitindo que autoridades federais desconsiderem as prováveis contribuições dos projetos para as mudanças climáticas. Esta atualização reverte algumas das mudanças de Trump. Grupos da indústria da construção disseram que as novas regras aumentarão os custos para empreiteiros e atrasarão projetos críticos habilitados pela Lei Federal de Investimentos e Empregos em Infraestrutura. Os defensores do clima saudaram as mudanças, assim como as autoridades estaduais de transporte, que disseram que o retorno às regras de longa data daria certeza aos projetos de infraestrutura. (Utility Dive – 27.04.2022)

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3 Governo do Canadá investe em projetos de energia limpa em comunidades indígenas, rurais e remotas

Em todo o país, projetos liderados por indígenas estão aumentando as economias locais e criando bons empregos, ao mesmo tempo em que combatem as mudanças climáticas e mantêm a terra e o ar limpos. O governo do Canadá está investindo nesses projetos para substituir os combustíveis fósseis e promover a reconciliação e a autodeterminação. Em 25 de abril, o Ministro de Recursos Naturais, o Honorável Jonathan Wilkinson; o Ministro dos Assuntos do Norte, Sr. Daniel Vandal; e a Ministra de Serviços Indígenas, a Honorável Patty Hajdu, anunciou US$ 300 milhões para iniciativas de capacitação que as comunidades agora podem solicitar no site Energia Limpa em Comunidades Indígenas, Rurais e Remotas , e as inscrições serão analisadas continuamente. Anunciado como parte do Plano Climático Fortalecido, os investimentos deste programa apoiarão as comunidades que lançam projetos de energia e calor limpos, como eólico, solar, geotérmico, hídrico e de biomassa, e apoiarão o aumento da adoção de medidas de eficiência energética. Projetos como esses não apenas reduzirão o uso de combustíveis fósseis para manter o ar e a terra limpos, mas também apoiarão as comunidades na criação de empregos e geração de calor e energia confiáveis para as próximas gerações. (EE Online – 27.04.2022)

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4 Enel/Delloite: Estudo em conjunto visa acelerar transição energética

A Enel Brasil e a Delloite farão o estudo "Caminhos para a Transição Energética no Brasil", que tem como objetivo apontar possíveis políticas públicas para acelerar a transição energética em curso no País. A versão final do estudo será entregue para representantes do governo brasileiro antes da COP 27. Segundo a empresa, o estudo será realizado em três partes e contará com o envolvimento de representantes de empresas públicas e privadas, de diferentes setores da economia, como o elétrico, o de transporte e a indústria, órgãos governamentais, associações e universidades. Essa mesma iniciativa está sendo promovida em outros sete países da América Latina onde o Grupo está presente. (Broadcast Energia – 28.04.2022)

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5 Consumers Energy: Novo programa "Mi Clean Air" para compensar as emissões de carbono do gás natural

A Consumers Energy lançou um novo programa para clientes residenciais e empresariais que desejam compensar as emissões de carbono do uso de gás natural e ajudar a proteger a atmosfera do planeta. "Estamos olhando além de nossas próprias operações para ajudar clientes ambientalmente conscientes a reduzir voluntariamente as emissões de gases de efeito estufa de fontes de gás natural", disse Greg Salisbury, vice-presidente de engenharia e fornecimento de gás da Consumers Energy. "Estamos orgulhosos de oferecer o programa Mi Clean Air para proprietários de residências e empresas para ajudar a liderar a transformação de energia limpa de Michigan, continuando a fornecer com segurança a energia que nossos clientes precisam para manter suas casas aquecidas aqui em Michigan ". O programa Mi Clean Air apoia o novo plano da Consumers Energy de atingir a neutralidade em emissões líquidas de gases de efeito estufa de seu sistema de gás natural até 2050. O novo programa é significativo porque cerca de 10% das emissões de carbono do país vêm da queima de gás natural para aquecer o espaço e a água em residências e empresas. (EE Online – 27.04.2022)

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6 Iberdrola acerta empréstimo verde com o Banco Santander

A Iberdrola acertou um empréstimo verde com o Banco Santander apoiado por uma agência de crédito à exportação na Europa. Os fundos serão utilizados principalmente para financiar os pedidos de turbinas da Iberdrola para projetos de parques eólicos offshore e onshore na Espanha, Polônia, Grécia, Alemanha e Reino Unido. O empréstimo tem prazo máximo de 15 anos e fortalecerá a diversificação das fontes de financiamento da Iberdrola. Com este novo empréstimo, a Iberdrola continua consolidando sua liderança em financiamento ESG, com mais de € 41 bilhões em operações assinadas. Destes, mais de 23 mil milhões de euros correspondem a financiamento verde e cerca de 18 mil milhões de euros a linhas de crédito, empréstimos ou programas de papel comercial sujeitos ao cumprimento de objetivos de sustentabilidade. A transação representa o maior empréstimo verde assinado pela Iberdrola até o momento. (Renews Biz – 27.04.2022)

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Empresas

1 Itaipu: Contrato com consórcio a fim de modernizar usina

A hidrelétrica de Itaipu assinará na próxima sexta-feira (29) o contrato com o consócio CMI para dar início à execução dos serviços de atualização tecnológica de suas unidades geradoras. As obras de modernização da usina custarão R$ 3,7 bilhões, e o projeto deve ser concluído em 14 anos. O consórcio é formado pelas empresas GE e as paraguaias Tecnoedil e CIE, e compreende a avaliação e substituição de equipamentos e sistemas de supervisão, controle, proteção, monitoramento e medição. Essa modernização, contudo, não prevê a substituição de equipamentos pesados como turbinas e geradores. De acordo com Itaipu, o investimento total estimado considerando outras contratações necessárias neste processo, e ações estruturantes executadas pela própria empresa supera a casa dos US$ 900 milhões, superando os R$ 4,6 bilhões pela cotação de hoje. (Broadcast Energia – 27.04.2022)

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2 Light vai pagar R$ 94,5 mi em dividendos

A Light anunciou na quinta-feira, 28 de abril, que foi aprovada a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 94.512.068,65. Segundo a Light, os dividendos serão pagos de acordo com as posições acionárias existentes no encerramento do pregão da B3 no dia 27 de abril de 2022, respeitadas as negociações realizadas até esse dia (inclusive), e as ações serão negociadas ex-Dividendos a partir do dia 28 de abril de 2022. Vale destacar que não haverá correção ou atualização monetária ou incidência de juros sobre o valor dos dividendos entre a data da declaração e a data do seu efetivo pagamento. O pagamento dos dividendos será realizado até o final do exercício social de 2022. A companhia também divulgou o Plano de Incentivo de Longo Prazo Baseado em Ações da Light, que tem como finalidade permitir que o Diretor Presidente, os Diretores Estatutários e empregados ocupantes de cargos de gestão estratégicos (superintendentes e, excepcionalmente, gerentes) da empresa e de suas controladas recebam, de forma gratuita, ações de emissão própria. O plano compreende duas parcelas diferentes de outorgas de ações, a Parcela Performance e a Parcela Ações Restritas, que têm ênfase, respectivamente, na criação de valor aos acionistas e na retenção dos Participantes. Vale destacar que o limite total acumulado de Ações que poderão ser concedidas aos participantes não poderá superar 2,7% do número total de ações emitidas pela Companhia na data de aprovação de cada Programa (Limite Global de Outorga). (CanalEnergia – 28.04.2022)

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3 Copel alerta sobre riscos à comercialização atrelados a possível excesso de oferta de energia

A corrida por autorizações para implantação de projetos de geração de renovável observada principalmente ao longo do último ano, com empreendedores buscando garantir benefícios antes da mudança legal, levou a Companhia Paranaense de Energia (Copel) a incluir entre seus fatores de risco a possibilidade de um excesso de oferta de energia no mercado provocar a queda nos preços do MWh. A elétrica alerta, em seu formulário 20-F, entregue à Securities and Exchange Comission (SEC, reguladora do mercados de capitais dos Estados Unidos), que isso poderia afetar negativamente seu negócio de comercialização. A preocupação com um potencial excesso de oferta no mercado não é exclusividade da Copel, mas afeta todo o setor elétrico. Desde a publicação da Lei 14.120/2021, que determinou prazos para garantir o desconto nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (Tust/Tusd) por parte de empreendimentos das chamadas fontes incentivadas, principalmente eólica e solar, um grande volume se solicitações de outorga foi feito junto à Aneel. A autarquia chegou a informar a existência de cerca de 3 mil pedidos, somando uma capacidade de geração equivalente a 180 GW, o que se aproxima da capacidade instalada total hoje existente no Brasil. Além do pedido de autorização de implantação até 2 de março de 2022, os projetos precisam entrar operação comercial em até 48 meses a partir da data da outorga para garantir o desconto e não se sabe exatamente qual o volume de projetos que efetivamente estará pronto para produzir energia dentro das condições estabelecidas. Ainda assim, uma eventual construção de novas usinas em ritmo acelerado, superior ao crescimento da demanda por energia, pode provocar um desequilíbrio no mercado, derrubando os preços. Além da possibilidade de desequilíbrio entre oferta e demanda, a Copel também reforçou a existência de riscos relacionados a possíveis alterações nas regras de comercialização e em mudanças na metodologia de cálculo do preço da energia no curto prazo (Preço de Liquidação de Diferenças - PLD). No formulário, a Copel também inseriu como fator de risco o não cumprimento das diretrizes ESG (meio ambiente, social e de governança, na sigla em inglês). (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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4 KKR faz oferta por aquisição da Albioma

A Albioma, uma geradora francesa de energia, recebeu uma oferta pública de aquisição de ações e garantias por uma subsidiária de fundos da Kohlberg Kravis Roberts & Co.(KKR). A proposta, diz a empresa, apoiaria a transição do grupo para uma geração 100% renovável até 2030. São € 50 por ação (mais o dividendo ordinário de 0,84 de euro para o ano fiscal de 2021, que será pago em dinheiro) representando um prêmio de 51,6% sobre o preço de 7 de março de 2022 e um prêmio de 46,6% sobre o preço médio ponderado por ação nos últimos três meses. A Albioma possui capacidade instalada superior a 1 GW, sendo a maior parte em fontes renováveis, inclusive no Brasil. Com a aquisição, a KKR manterá o apoio à meta de investir na transição energética. Além disso, a KKR disponibilizará sua experiência operacional e recursos financeiros para acelerar a expansão internacional do grupo. O Conselho de Administração da Albioma, em reunião de 27 de abril de 2022, acolheu por unanimidade a proposta de transação e estabeleceu um comitê ad hoc composto por uma maioria de conselheiros independentes que emitirá recomendações com relação à oferta pública proposta, após um exame abrangente de suas condições. O acordo foi assinado em 27 de abril, segundo o qual a KKR se comprometeu a apresentar a oferta apresentada à Albioma e a Albioma se comprometeu a cooperar com a oferta da KKR. O contrato de oferta pública prevê, entre outras coisas, o pagamento pela Albioma de 10 milhões de euros se uma oferta concorrente for apresentada e for bem sucedida. Por outro lado, a KKR se compromete a pagar a Albioma o mesmo valor se não apresentar uma oferta pública ou obter as aprovações regulatórias necessárias. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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Leilões

1 MME abre consulta pública sobre sistemática de leilões A-5 e A-6

O MME anunciou a abertura de Consulta Pública com a minuta de Portaria contendo a sistemática para a realização dos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6, de 2022. Segundo portaria publicada no Diário Oficial da Uniçao desta sexta-feira, 29, os arquivos e informações relacionados ao tema poderão ser acessados na página do MME na internet, no Portal de Consultas Públicas, que pode ser conferido aqui. As contribuições dos interessados poderão ser enviadas pelos próximos dez dias. (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga de energia cresce 1,9% em março

A carga de energia no SIN cresceu 1,9% em março deste ano na comparação com o mesmo período de 2021, segundo divulgou nesta quinta-feira, 28 de abril, o ONS. Já em relação ao mês de fevereiro, foi observada variação positiva de 0,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou alta de 3,3% no comparativo do mesmo período. De acordo com os dados do boletim mensal, o SIN chegou a 74.116 MW médios em março. A carga do SIN tem sido diretamente impactada pela desaceleração de segmentos da economia nos primeiros meses de 2022. Porém, com o aumento da atividade proporcionada pela melhoria da epidemia de covid no país, o setor de serviços registrou crescimento, o que favoreceu o resultado. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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2 CCEE aponta aumento de 2,2% no consumo de energia na primeira quinzena de abril

Dados do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontaram que o consumo de energia elétrica nas duas primeiras semanas de abril subiu 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, o país demandou 65.362 megawatts médios do Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a CCEE, o maior crescimento se deu no Ambiente de Contratação Livre (ACL), o mercado livre, que fornece eletricidade para indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. O ambiente teve uma alta de 4% na comparação anual. Já o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o mercado regulado, que atende pequenas ou médias empresas e as residências, registrou um avanço de 1,3%.A Câmara de Comercialização avalia outros dois fatores que podem influenciar nos dados. Um deles é a migração entre os ambientes de comercialização. Desconsiderando as novas cargas que trocaram de segmento nos últimos 12 meses, o avanço do mercado livre seria menor, de 0,8%, enquanto o regulado teria um crescimento de 3%. O outro motivo seria o efeito da geração distribuída no ACR. Com a instalação de painéis fotovoltaicos em residências e empresas, a demanda do SIN é reduzida. Se não houvesse esse impacto, o aumento no ambiente regulado teria sido de 2,8%. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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3 Nordeste apresenta níveis estáveis e opera com 96,6% da capacidade

Operando com 96,6% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 27 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 49.923 MW mês e ENA de 4.678 M MW med, equivalente a 64% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 99,85%. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Novo PL no Senado propõe zerar taxa de importação dos carros elétricos e híbridos

Um novo Projeto de Lei, de autoria do senador Irajá (PSD-TO), será visto em breve pela Comissão de Assuntos Econômicos. O PL propõe zerar o Imposto de Importação dos veículos elétricos e híbridos até 31 de dezembro de 2025. Essa isenção já existia desde 2016, como forma de estimular a venda dos carros eletrificados. Mas prescreveu em 31 de dezembro de 2021. O imposto de importação cobra uma taxa dos 35% de veículos feitos fora do País, da região do Mercosul e do México. Entretanto, segundo o senador Irajá, "não faz sentido o Brasil não incentivar o uso de veículos elétricos". O senador lembra que "80% da matriz energética são de fontes renováveis, como, por exemplo, hidrelétricas e energias solar, eólica e de biomassa". Caso seja aprovado na CAE, o PL seguirá direto para votação na Câmara dos Deputados. Depois, caso avance, seguirá para a sanção presidencial. Irajá diz que a expectativa é de que a isenção do imposto ajude a baixar os preços dos elétricos e híbridos entre 10% e 20%. O Senador argumenta que essa redução vai encurtar a distância "ainda muito grande de viabilidade econômica desses carros, de motos e mesmo de caminhões que já existem, mas são inviáveis". (O Estado de São Paulo – 27.04.2022)

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2 Empresas de transporte buscam soluções sustentáveis

Novas tecnologias e uma maior conectividade têm levado empresas de transporte a desenvolver soluções mais seguras e sustentáveis ambientalmente. Do futurístico “carro voador”, que a Embraer promete entregar em 2026, a ferramentas que ajustem a oferta de trens e ônibus em tempo real, permitindo uma economia de energia, os novos produtos e serviços devem oferecer, além de praticidade ao consumidor, oportunidades de negócios para companhias que atuam com transporte aéreo, rodoviário e ferroviário. No segmento automotivo, a Stellantis (que reúne Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën) tem trabalhado em tecnologias que permitem uma melhor rastreabilidade do carro, garantindo mais segurança, e em aplicativos que interagem com os automóveis. No segmento ferroviário, o presidente da CCR Mobilidade, Marcio Hannas, destacou que a automação já vem sendo usada há algum tempo para aumentar a segurança nos trilhos. Uma das tecnologias é o metrô que opera sem condutor, reduzindo o risco de acidentes causados por falha humana. Segundo o executivo, porém, ainda é preciso ampliar a integração dos modais, para que os passageiros economizem tempo e dinheiro. Isso pode ser feito com a integração de dados, explicou. “Um sistema otimizado permite fazer o ajuste de oferta (de transporte) em tempo real, diminuindo o consumo de energia. Mas é preciso olhar o sistema como um todo. Hoje tem concorrência entre os modais, o que não favorece a sustentabilidade.” Para o setor aéreo, a grande revolução tecnológica é o eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, como é chamado oficialmente o “carro voador”). A vice-presidente de Experiência do Usuário da Eve Air Mobility (empresa criada pela Embraer), Flavia Ciaccia, destacou que a companhia já está desenvolvendo uma série de protótipos e o primeiro veículo deve ser entregue em 2026. Elétrica, a aeronave deve ser menos barulhenta que um helicóptero e não emitirá gases de efeito estufa. (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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3 JBS: Lançamento de empresa para locação de caminhões elétricos

A produtora de alimentos à base de proteína JBS anunciou, na quarta-feira (27/4), o lançamento da No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões elétricos. A companhia atuará, inicialmente, nas operações logísticas da própria JBS, atendendo o setor de distribuição de produtos das marcas Friboi, Seara e Swift, e será responsável pela gestão de uma frota de caminhões movidos à energia elétrica. O caminhão é equipado com baús frigoríficos que possibilitam o transporte de produtos resfriados e congelados, com capacidade de até quatro toneladas de carga. Os pontos de recarga dos veículos estarão disponíveis nos centros de distribuição das marcas. A autonomia do veículo (com o baú) é de até 150 km. Para atender os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal, serão utilizados 31 veículos urbanos de carga (VUC) elétricos. A expectativa é expandir a frota a médio prazo, com a possibilidade de abrir a locação para outros players do mercado com alta demanda por serviços logísticos, como redes varejistas e empresas de e-commerce. A criação da empresa está ligada à estratégia da JBS para alcançar neutralidade de carbono até 2040. A No Carbon irá impactar diretamente nas emissões de CO2 do chamado escopo 3 (emissões indiretas da empresa) — o mais complexo de conseguir resultados — ao substituir os modelos a diesel usados pelos prestadores de serviços logísticos do grupo. A expectativa da JBS é conseguir 40% da frota desse setor padronizada em até cinco anos, dependendo da disponibilidade de equipamentos no mercado brasileiro para a produção do veículo. (EPBR – 28.04.2022)

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4 Volkswagen/BP: Parceria com gigante do petróleo para estações de recarga

A Volkswagen dá mais passo na criação da infraestrutura para a mobilidade elétrica e anuncia uma nova parceria estratégica com a BP. A inauguração da primeira estação de carregamento em Düsseldorf, na Alemanha, marca o início dessa parceria estratégica, que tem como objetivo melhorar o acesso às instalações de carregamento de veículos elétricos nos mercados europeus mais importantes, o que deve ser alcançado até 2024, estabelecendo uma rede de carregamento em toda a Europa. As novas estações de carregamento Flexpole da Volkswagen possuem dois pontos de carregamento e um sistema integrado de armazenamento de baterias. Esse tipo de instalação permite superar um dos maiores obstáculos para a rápida expansão da infraestrutura de carregamento rápido: a necessidade de conexões de rede elétrica de alto desempenho. Dessa forma, os carregadores ser conectadas diretamente a uma rede de baixa tensão, eliminando a necessidade de um transformador dedicado ou obras mais caras. Isso reduz significativamente o tempo de instalação e, ao mesmo tempo, permite uma velocidade de carregamento de até 150 kW. Num primeiro momento, até 4.000 pontos de carregamento adicionais serão instalados na Alemanha e no Reino Unido nos próximos 24 meses. Até o final de 2024, um total de até 8.000 pontos de carregamento poderia ser instalado na Alemanha, Reino Unido e outros países europeus. (Inside EVs – 29.04.2022)

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5 Fiat vai produzir VEs na Sérvia

A Fiat vai produzir carros elétricos na Sérvia. O diretor-executivo do Grupo Stellantis, Carlos Tavares, anunciou esta quinta-feira o início da produção da nova geração de automóveis na cidade de Kragujevac. Para o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, a decisão marca o início de uma nova era. O contrato prevê um período de transição até ao fim de 2023, para que a fábrica se adapte à produção do novo modelo. Os primeiros carros da nova gama, cujo modelo não foi divulgado, deverão sair em meados de 2024. O acordo assinado ajudará a empresa a atingir a meta de vender apenas carros elétricos na Europa até 2030, bem como atingir um nível zero de emissões até 2038. A Sérvia assumirá um papel fundamental na execução do plano estratégico do grupo, Dare Forward 2030. (Euro News – 28.04.2022)

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Inovação

1 Enel: Potencial em energia eólica offshore e hidrogênio apesar dos custos

Apesar de ver o Brasil com grande potencial nas eólicas offshore e no hidrogênio verde, o Country Manager da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, avalia que o fator financeiro ainda é preponderante. Em conversa com jornalistas após o lançamento do estudo “Caminhos para a Transição Energética no Brasil”, o executivo revelou que a empresa tem obrigação de buscar os recursos mais econômicos e a eólica offshore tem custos e manutenção mais caros. “Hoje temos alternativas mais baratas e nossa missão é fornecer energia a um preço o mais baixo possível”, explica Cotugno. O executivo acredita que no futuro o Brasil poderá produzir e exportar H2 ou amônia verdes para a Europa ou Japão, caso em alguma região a equação financeira de uma eólica offshore chegue a um valor competitivo. Ele conta que hoje o custo da tecnologia para produção do hidrogênio é alto, o que o inviabiliza. O energético verde é definido por Cotugno como um vetor e não uma fonte de energia, já que se usa uma fonte de energia para criar hidrogênio. O executivo elogiou as movimentações do governo em direção a novas tecnologias como eólicas offshore e o próprio H2 verde. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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Energias Renováveis

1 EPE: Parceria com Climatempo e GIZ para construir base de dados sobre eólica e solar

A EPE fez uma parceria com a Climatempo e com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) para construir uma base de dados dos segmentos eólico e solar no Brasil. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento e a disponibilização de uma plataforma digital onde será possível acessar informações históricas de variáveis meteorológicas que impactam diretamente esses setores. (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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2 Climatempo: Avaliação do passado e futuro das fontes eólicas e solar

O crescimento acelerado de energias renováveis e a diversificação da matriz energética brasileira, especialmente a energia solar e eólica, é o tema abordado no novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia. De acordo com o boletim, ainda que uma matriz energética diversificada e renovável seja excelente para o Brasil, é evidente que quando estamos falando especialmente de energia eólica e solar, é muito importante conhecer o histórico das variáveis de interesse, seja vento, temperatura, radiação solar ou até chuva. O conhecimento e acompanhamento dessas informações auxilia na tomada de decisão durante planejamento dos parques em si e também dá suporte ao planejamento da previsão de geração de energia. Este boletim e todos os outros estão disponíveis no portal da Climatempo. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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3 2W Energia: Projeto híbrido de geração solar e eólica no NE

A 2W Energia vai ampliar seu portfólio de geração. A empresa anunciou nesta semana que irá construir um novo empreendimento no Nordeste, com capacidade instalada superior aos 200 MW. A localização e a matriz estão em fase final de estudo. De acordo com o CIO da 2W Energia, Walter Tatoni, o local para o novo parque está entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. Além disso, o executivo disse que o projeto poderá ser híbrido (solar e eólica), sendo que a parte eólica deve sair do papel primeiro, por ter um custo mais competitivo. A empresa já possui dois parques em construção: o Anemus, em Currais Novos (RN), com capacidade de geração de 138,6 MW, que deve iniciar operações em setembro deste ano; e o Kairós, em Icapuí (CE), que terá capacidade de 261 MW e está em fase de obras — juntos representam um investimento de mais de R$ 2 bilhões por parte da empresa. (Petronotícias – 27.04.2022)

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4 AE Solar/Helte: Parceria visa distribuição de módulos solares no Brasil

A AE Solar, fabricante alemã de módulos Tier1, está reforçando sua parceria junto à Helte, empresa facilitadora na distribuição de soluções em energia solar fotovoltaica. As duas empresas possuem um contrato de 120MW desde 2021. A parceria agrega a expertise da AE Solar em integrar chips NFC antipirataria em seus módulos fotovoltaicos, uma inovação que garante a segurança de que o cliente receberá toda a qualidade de um produto original. De acordo com a empresa, em poucos segundos, por meio de um smartphone, via sistemas iOS ou Android, o cliente pode escanear o código de barras do produto e verificar sua autenticidade por meio da leitura de um chip eletrônico. Além disso, terá acesso a todas as informações de fabricação. A AE Solar atua no Brasil por meio de parceiros distribuidores, espalhados por todo o território nacional. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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5 Engie: Acordo para fornecimento de energia em SC

A catarinense Pamplona Alimentos fechou um contrato com a Engie para receber 51% e 87% do total de energia consumida de suas unidades fabris de Rio do Sul, Presidente Getúlio, e a fábrica de rações em Laurentino. A energia virá do Conjunto Eólico Campo Largo 2, localizado em Sento Sé e Umburanas, na Bahia, maior central eólica da companhia no Brasil. A parceria é convergente com a visão estratégica das duas organizações com forte atuação no estado, colocando a sustentabilidade como um elemento chave dos negócios. Em 2021 a Pamplona iniciou suas atividades na unidade industrial de Caçador, através de um sistema de geração por meio de painéis fotovoltaicos. O projeto é responsável por parte significativa da eletricidade consumida pela filial, com as demais unidades tendo outros contratos vigentes. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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6 WEG: Mercado de geração solar deverá seguir aquecido

A WEG destacou nesta quinta-feira (28) em sua teleconferência com analistas que os números do 1º trimestre tiveram um impacto positivo devido ao aumento da demanda de geração solar. De acordo com André Menegueti Salgueiro, diretor de finanças e relações com investidores, a mudança de regulação favoreceu o crescimento do segmento. “Esperamos que o ano de 2022 seja de destaque para a geração solar no Brasil e o mercado deverá seguir aquecido”, disse Salgueiro. Contudo, o diretor disse que como o projeto de energia solar é de ciclo curto não dá para avaliar e dizer que o segmento continuará em expansão em 2023. O relatório da WEG mostrou que a busca por fontes de energia renovável foi um dos motivos do crescimento de receita no Brasil. A WEG reportou um aumento de 23,5% em seu lucro líquido, para R$ 943,9 milhões. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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7 Whirpool: Energia renovável em fábricas no Brasil

A fabricante de eletrodomésticos Whirpool, dona das marcas Brastemp e Consul, informou que alcançou a marca de 100% de consumo de energia renovável em suas unidades de Manaus (AM) e Rio Claro (SP) neste ano, e a sede da América Latina na capital paulista já estava neste modelo desde novembro de 2021. O consumo energético no país é proveniente das fontes solar, eólica e hídrica. A fábrica de Joinville (SC) deve ter o consumo de energia totalmente renovável até 2024, informou a empresa. (Broadcast Energia – 28.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras: Produção termelétrica recua com melhora de reservatórios no 1º trimestre

A Petrobras divulgou nesta quinta-feira, 28 de abril, que a geração de energia elétrica ficou em 1.765 MW médios no primeiro trimestre de 2022 (1T22), uma queda de 49,9% em relação ao 4T21. De acordo com a companhia, a redução ocorreu em virtude da melhora do nível dos reservatórios das hidrelétricas no país e a superação dos efeitos da crise hídrica ao longo de 2021. Além disso, houve uma queda de 13,7% no volume de vendas de disponibilidade térmica em leilão em relação ao trimestre anterior, decorrente do desinvestimento das UTEs a óleo do Nordeste (Arembepe, Bahia 1 e Muricy) e de encerramento de contratos no final do 4T21. Pelo lado da oferta, a entrega de gás nacional foi reduzida para 37 milhões m³/dia, principalmente em decorrência do encerramento dos prazos de contratos de compra da Petrobras junto a parceiros e terceiros, que passaram a vender seu gás diretamente a seus clientes, além dos desinvestimentos em E&P no Nordeste. Além disso, houve redução de 14 milhões m³/dia dos volumes de regaseificação de GNL, que totalizou 10 MMm³/dia no 1T22, essencialmente devido a menor demanda de gás para termelétricas. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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2 Quais são as opções da Europa se a Rússia fechar as torneiras de gás?

A russa Gazprom interrompeu o fornecimento de gás para a Bulgária e a Polônia, reavivando as preocupações com o fornecimento europeu enquanto a Rússia e o Ocidente entram em conflito com a demanda de Moscou por pagamentos em rublos. A Polônia e a Bulgária têm acordos de gás de longo prazo com a Gazprom que expiram no final do ano. Eles acusam a empresa de violar esses contratos. A Rússia fornece cerca de 40% do gás natural da Europa, principalmente por gasoduto. As entregas no ano passado foram de cerca de 155 bilhões de metros cúbicos (bcm), 52 bcm disso via Ucrânia ou rotas próximas. Rotas alternativas incluem o oleoduto Yamal-Europa, que cruza Belarus e a Polônia até a Alemanha, e o Nord Stream 1, que corre sob o Mar Báltico até a Alemanha. A maioria dos países europeus reduziu sua dependência do gás russo nos últimos anos. Em 2021, o corredor de trânsito da Ucrânia foi usado principalmente para gás para a Eslováquia e depois para a Áustria e a Itália. Tanto a Bulgária quanto a Polônia disseram que não renovariam seus contratos com a Gazprom no final deste ano e estão buscando suprimentos alternativos. (O Estado de São Paulo – 27.04.2022)

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3 Alemanha retira oposição a embargo ao petróleo da Rússia

A Alemanha está agora pronta para parar de comprar petróleo da Rússia, o que abre caminho para um veto da União Europeia a importações do óleo da Rússia, afirmaram funcionários do governo em Berlim. A Alemanha tem sido uma das principais vozes contrárias a sanções da UE contra o petróleo e o gás russos. Na quarta-feira, porém, representantes da Alemanha em instituições da UE retiraram a objeção do país a um embargo total ao petróleo russo, contanto que Berlim tenha tempo suficiente para garantir fontes alternativas, afirmaram dois funcionários. O fato ocorre no momento em que os países da UE se mobilizam para ajudar Polônia e Bulgária, que tiveram os envios de gás natural cortados pela Rússia nesta semana, por se recusarem a pagar pelo produto em rublos. O Kremlin exige que os compradores da UE paguem em contas bancárias especiais, nas quais os depósitos seriam convertidos de euros e dólares em rublos. O think tank Bruegel estima que os países da UE paguem cerca de 1 bilhão de euros ao dia para empresas russas no setor de energia. A Alemanha mudou de ideia após conseguir um acordo que permitirá importar petróleo de exportadores globais por meio do porto de Gdansk, no Báltico, afirmaram os funcionários ouvidos, que pediram anonimato. (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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