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IFE: nº 5.365 - 26 de outubro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na Revista Oeste: Roberto Brandão comenta expansão do sistema elétrico
2 MME adota Análise de Impacto Regulatório
3 MME define procedimentos para modernização do setor
4 CDE e Proinfa de transmissoras têm valores fixados pela Aneel
5 Procedimento Competitivo Simplificado: Informe de Resultados e Vencedores

Empresas
1 Leilão de compra de energia incentivada da Cemig atrai 4,8 GW em projetos
2 Lucro da Neoenergia sobe e fica em R$ 1,3 bi no 3° trimestre
3 EDP Brasil: Lucro líquido totaliza R$ 510,5 mi no 3° trimestre, alta de 70,3% na base anual
4 EDP anuncia recompra de ações
5 EDP espera fechar venda de hidrelétricas neste ano
6 Energisa: consumo de energia sobe 2,9% em setembro
7 Energisa: crescimento de 2,4% na energia consumida no 3º trimestre
8 Energisa lança desafio digital para startups

9 Venda de energia da Equatorial cresce 34,8% no 3° trimestre de 2021

10 CPFL Energia apoia formação para professores com foco em eficiência energética

Leilões
1 PCS contrata 775,8 MW médios em energia de reserva
2 PCS: Rovema Energia viabiliza projetos em RO e SC
3 PCS: Evolution Power Partners vende 43% do total comercializado

4 PCS teve êxito, segundo entidades

5 PCS: Térmicas para recuperar reservatórios vão custar R$ 39 bi de 2022 a 2025

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão não traz benefícios ao SIN, aponta MME
2 CMSE pode avaliar importação de energia com prazos maiores
3 SE/CO cresce 0,2 p.p e opera com 17,8% da capacidade

4 ONS registra desligamento automático em SE Porto Velho

5 Temporal provoca desligamento de cinco unidades geradoras em Itaipu

6 Copel enfrenta forte temporal no fim de semana

Mobilidade Elétrica
1 Copel/Renault lançam novo programa de compartilhamento de VEs
2 Crescimento do mercado de VEs cria novo mercado de carregadores
3 Tesla abre primeiro centro de P&D fora dos EUA em Xangai
4 Tesla Model 3: primeiro VE a liderar o mercado na Europa

5 Itália aumenta orçamento de subsídio de mobilidade eletrônica

Inovação
1 Estuário do Tamisa libera mapa da rota do hidrogênio que pode desbloquear £ 3,8 bi de GVA
2 Centro de tecnologia basco AZTI desenvolve ferramenta que mede o impacto ambiental de conversores de energia das ondas
3 Nova plataforma digital que reduz erros na inclinação das turbinas eólicas offshore

Meio Ambiente
1 De olho em Glasgow, governo lança política de crescimento verde
2 Artigo: “Pegada de carbono: cálculo estratégico para o ingresso no mercado global de sustentabilidade”

Energias Renováveis
1 EDP escolhe o Rio Grande do Norte para construir sua primeira usina solar de larga escala
2 Galp Solar assina quase 600 megawatts no Brasil
3 Emae e KWP formam consórcio para instalar usina fotovoltaica flutuante na Billings
4 NeoSolar foca mercado solar offgrid de olho em potencial de negócios

5 Enel Green Power poderá testar 12,6 MW
6 Relatório de mercado ACP 3T mostra crescimento recorde de energia eólica e solar em 2021
7 A energia solar é uma solução climática fundamental que cria empregos, impulsiona a inovação e fortalece nossa economia
8 Europa deve diversificar a oferta de energias renováveis

9 Solgest-1, o primeiro projeto de híbrido de solar térmico, fotovoltaico e armazenamento na Espanha

Gás e Termelétricas
1 UTE Norte Fluminense tem CVU fixado pela Aneel

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Tradener cria programa de redução de consumo para clientes no mercado livre
2 Omega Energia prepara manifestação para abertura do mercado livre
3 Fillipe Henrique Neves Soares assume comando da Copel Mercado Livre

Economia Brasileira
1 Cenário fiscal leva a corte nas projeções do PIB
2 Brasil abre 313.902 vagas de trabalho com carteira em setembro

3 Entre o pânico e a melhora nos dados fiscais
4 Selic deve chegar a dois dígitos em 2022
5 IPCA-15 sobe 1,20% e é o maior para outubro desde 1995
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 GASPAR, Alessandra. “Pegada de carbono: cálculo estratégico para o ingresso no mercado global de sustentabilidade”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na Revista Oeste: Roberto Brandão comenta expansão do sistema elétrico

Roberto Brandão, pesquisador sênior do GESEL concedeu entrevista à Revista Oeste, publicada no último dia 24/10. Brandão, comentando o planejamento energético brasileiro, explica que a expansão do sistema elétrico tende a se basear na geração eólica e solar. Segundo o pesquisador, apesar da atual crise hídrica, não deve faltar energia elétrica no país. Mas as contas podem continuar caras. Segundo ele, por mais estranho que possa parecer, o sistema elétrico teve um aumento de capacidade nos últimos anos que não foi acompanhado pelo consumo. Para ler a matéria na íntegra, acesse: https://revistaoeste.com/economia/governo-brasileiro-quer-aumentar-geracao-de-energia-eolica-e-solar/ (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2021)

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2 MME adota Análise de Impacto Regulatório

Uma portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) institui o programa de Análise de Impacto Regulatório no MME, nesta segunda-feira, 25 de outubro. O programa vai tratar de propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes econômicos ou de usuários dos serviços prestados, que sejam de atribuição do órgão. A AIR conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos socioeconômicos e ambientais das normas propostas, para verificar a razoabilidade de sua aplicação. A prática já é adotada por agência reguladoras como a Aneel (energia elétrica) e a ANP (petróleo, gás e biocombustíveis). A portaria criou o Comitê Permanente para Análise de Impacto Regulatório, que vai articular, coordenar e estabelecer diretrizes e ações integradas de políticas relacionadas aos setores de energia, petróleo, gás e biocombustíveis, geologia, mineração e transformação mineral. O Cpair vai definir políticas públicas e atos normativos que serão submetidos à AIR, acompanhar e avaliar a execução dessas análises e propor a dispensa de elaboração em casos de urgência ou de atos de baixo impacto. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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3 MME define procedimentos para modernização do setor

O Ministério de Minas e Energia publicou portaria que estabelece procedimentos para a implementação da modernização do setor elétrico. O processo será coordenado pela Secretaria-Executiva do MME e consiste na execução de um plano de ações a serem agrupadas por frentes de atuação coordenadas por servidores do ministério e executadas pelas áreas técnicas do MME e de outras instituições do setor. A Portaria Normativa 31 reforça, na verdade, um trabalho que já vinha sendo feito no ministério, inclusive com a divisão da discussão por temas. Ela estabelece que a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a Empresa de Pesquisa Energética e o Operador Nacional do Sistema deverão ser convidados a participar das atividades. Com isso, o MME poderá convidar também associações do setor a participarem do acompanhamento das frentes de atuação. A Secretaria-Executiva vai promover reuniões periódicas de monitoramento e avaliação do andamento das ações em nível tático e estratégico. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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4 CDE e Proinfa de transmissoras têm valores fixados pela Aneel

A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de agosto deste ano, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. Nesse caso, o valor total é de R$ 91.143.046,40 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de novembro de 2021. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de dezembro relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de novembro para um valor total de R$ 30.222.480,94. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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5 Procedimento Competitivo Simplificado: Informe de Resultados e Vencedores

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publica Informe Técnico com a consolidação dos dados de cadastramento dos projetos e dos resultados do Procedimento Competitivo Simplificado de 2021, realizado em 25/10/2021. O documento apresenta detalhes dos empreendimentos vencedores, incluindo características técnicas e informações de conexão. Nesse caso, foram contratados empreendimentos fotovoltaicos e termelétricos a biomassa e gás natural, com início de suprimento previsto para maio de 2022. Por se tratar de um procedimento simplificado, não foi realizado processo de habilitação técnica dos projetos pela EPE. Nesse sentido, a Garantia Física calculada pela EPE incorporou todas as incertezas e eventuais erros associados às declarações dos parâmetros pelos agentes. Em suma, o download do documento pode ser realizado a partir da relação dos arquivos encontrados neste link. (EPE – 25.10.2021)

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Empresas

1 Leilão de compra de energia incentivada da Cemig atrai 4,8 GW em projetos

A Cemig divulgou o resumo das adesões ao seu Leilão de Compra de Energia Elétrica Incentivada Solar e Eólica para o ACL. O certame recebeu inscrições de empreendimentos que totalizam aproximadamente 4,8 GW de capacidade instalada e 1,7 GW médios de energia. A realização do leilão está prevista para o dia 08 de novembro e os vencedores do certame assinarão contratos para fornecimento de energia à Cemig com períodos de duração compreendidos entre janeiro de 2024 e dezembro de 2038. Desde 2018 já foram realizados pela companhia diversos leilões com a participação de projetos habilitados em certames promovidos pela Aneel, de fontes eólica e solar, situados em diferentes regiões do país. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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2 Lucro da Neoenergia sobe e fica em R$ 1,3 bi no 3° trimestre

A Neoenergia terminou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão. O resultado é 57% superior ao registrado no mesmo período de 2020. As despesas operacionais de R$ 843 milhões no trimestre sinalizam aumento de R$ 11%. O Ebitda de R$ 2,9 bilhões mostra um aumento de 62% em relação ao do terceiro trimestre do ano passado. As despesas operacionais subiram 11%, chegando a R$ 843 milhões. O grupo agora tem 372 mil clientes a mais no trimestre, chegando a 15,7 milhões. Nas distribuidoras, a Coelba (BA) teve lucro de R$ 481 milhões, 60% a mais que no terceiro trimestre de 2020. Na Neoenergia Pernambuco, o lucro recuou 7%, indo para R$ 96 milhões. Na Cosern (RN), os R$ 36 milhões registrados equivalem a um aumento no lucro de 49% no trimestre. A Elektro (SP) teve lucro de R$ 185 milhões no período, subindo 5%. O lucro líquido da Neoenergia Brasília (DF) ficou em R$ 24 milhões. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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3 EDP Brasil: Lucro líquido totaliza R$ 510,5 mi no 3° trimestre, alta de 70,3% na base anual

A Energias do Brasil (EDP) reportou lucro líquido de R$ 510,5 milhões no terceiro trimestre do ano, uma alta de 70,3% na base anual. O lucro líquido ajustado, por sua vez, foi de R$ 266,1 milhões no período, alta de 20,7% na mesma base de comparação. Segundo a companhia, o resultado do período foi impactado pelos segmentos de transmissão e distribuição, sendo que este último foi impactado pela recuperação da atividade econômica e expansão do número de clientes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,1 bilhão no trimestre, alta de 60,7% ante igual período do ano anterior. O Ebitda ajustado, que exclui os efeitos não recorrentes, subiu 30,1% no período, para R$ 753,8 milhões. No período, a receita líquida total da EDP Brasil subiu 72% e totalizou R$ 5,1 bilhões na base anual de comparação. (Broadcast Energia – 25.10.2021)

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4 EDP anuncia recompra de ações

A EDP Brasil anunciou na última segunda-feira, 25 de outubro, um programa de cancelamento de ações em tesouraria e recompra de ações no mercado. De acordo com comunicado divulgado ao mercado, a empresa cancelou 25.685.126 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do valor do capital social. Com isso, o capital social da empresa de R$ 5,502 bilhões, passou a ser dividido em 581.165.268 ações ordinárias. Foram mantidas em tesouraria 200 mil ações ON. A empresa vai recomprar 23.558.500 ações ON que estão em circulação, no limite de 10% do total no mercado permitido pela legislação. As recompras serão feitas a preço de mercado na bolsa de valores B3. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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5 EDP espera fechar venda de hidrelétricas neste ano

A EDP Brasil espera concluir a negociação para a venda de três usinas hidrelétricas, Santo Antônio do Jari (AP), Cachoeira Caldeirão (AP) e Mascarenhas (ES), ainda neste ano, segundo o presidente da companhia, João Marques da Cruz. Em conversa com jornalistas, o executivo contou que a EDP fechou exclusividade com um grupo (não revelado) e que o processo está em fase final. A transação deve marcar um importante avanço na estratégia da companhia de reduzir o risco associado à fonte hídrica em seu portfólio. Ao mesmo tempo, levantará recursos para que a elétrica aumente os investimentos na fonte solar, sua principal aposta na área de geração. A EDP Brasil tem a meta de chegar a 2025 com 1 gigawatt (GW) de potência em projetos solares, tanto em geração centralizada, quanto em geração distribuída. O foco está em crescimento orgânico - a aquisição de projetos já prontos não é prioridade. (Valor Econômico – 26.10.2021)

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6 Energisa: consumo de energia sobe 2,9% em setembro

O consumo consolidado da Energisa subiu 2,9% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 3.235,6 GWh. O número considera os mercados cativo e livre. A companhia destaca que o desempenho no mês passado foi impulsionado pelo aumento de 6,1% no consumo de energia da classe comercial, e de 4% da residencial, em função da flexibilização de restrições no comércio e no setor de serviços. Além do clima quente. O consumo industrial foi o único a registrar queda, de 1,8%, enquanto o consumo nos segmentos rural e outros subiu 2,9% ante setembro do ano passado. O crescimento no rural foi impulsionado pelo calendário e clientes ligados à soja, milho e algodão. No mês, oito do total de 11 distribuidoras da Energisa também tiveram aumento no consumo. O destaque ficou para a região Centro-Oeste, onde o consumo de energia no mercado cativo e livre avançou 4%, puxada pela alta de 5,2% no consumo da Energisa Mato Grosso (EMT). (Valor Econômico – 25.10.2021)

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7 Energisa: crescimento de 2,4% na energia consumida no 3º trimestre

No terceiro trimestre, o consumo total da Energisa no mercado livre e cativo foi de 9.148,3 GWh, 2,4% acima do registrado de julho a setembro de 2020, refletindo o aumento das flexibilizações em meio ao avanço da vacinação contra a covid-19. Segundo a companhia, o consumo no período também foi maior do que o registrado no terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia. O crescimento de 6,8% no consumo da classe comercial puxou a alta trimestral. Por fim, no acumulado do ano, houve crescimento de 3% na energia consumida, ante setembro do ano passado, somando 27.375,3 GWh. Incluindo o consumo não faturado, a alta mensal chegou a 2,9%. (Valor Econômico – 25.10.2021)

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8 Energisa lança desafio digital para startups

A Energisa está com inscrições abertas para o Desafio Energisa Digital Labs. Voltado para startups de todo o Brasil, o projeto nasce com o objetivo de buscar soluções para otimizar a operação e os negócios da Energisa, como melhorias nas operações jurídicas, na ampliação do contato direto com cliente por meio de plataformas digitais e sistemas digitais para fomento de eficiência energética. As inscrições vão até 18 de novembro e podem ser feitas pelo site www.desafioedl.com.br. As startups selecionadas serão convocadas para um encontro remoto com a Energisa, o chamado pitch day, previsto para 14 de dezembro. Os aprovados passarão por um período de imersão e, em seguida, deverão executar um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial. Esse processo é necessário para validar a aderência das soluções propostas às necessidades da empresa. Ao fim do programa, as startups poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da Energisa. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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9 Venda de energia da Equatorial cresce 34,8% no 3° trimestre de 2021

Equatorial Energia teve aumento de 34,8% na energia transmitida no terceiro trimestre deste ano, atingindo 8.035 gigawatts-hora (GWh), segundo as prévias operacionais divulgadas ao mercado. Entre os consumidores cativos, a alta foi de 29,5% no comparativo entre os mesmos trimestres, total de 6.652 GWh. Já entre os consumidores livres, houve avanço de 69,8% no período, totalizando 1.323 GWh. Já no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o aumento foi ainda maior e chegou a 42%, fechando o período com quase 24 milhões de MWh. Entre as perdas na distribuição de energia, o destaque ficou para a Equatorial Pará, com 29,8% de perdas totais, e 38,8%, com perdas não técnicas. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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10 CPFL Energia apoia formação para professores com foco em eficiência energética

A CPFL Energia se uniu a Aneel e ao Instituto Crescer para promover o projeto CPFL nas Escolas – Energia em Jogo. A iniciativa tem como objetivo abordar o consumo eficiente de energia, junto aos professores das 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental I – Anos Iniciais, e pretende formar 2,4 mil docentes e 80 mil alunos de 221 municípios de São Paulo até dezembro de 2022. Desde maio de 2021, já foram impactados 969 professores e 21.059 estudantes em 35 municípios de São Paulo. O contato com os professores participantes é feito por meio das secretarias de educação de cada município. A iniciativa utiliza materiais com metodologia alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Entre os conteúdos abordados estão os tipos de energia (cinética, química, térmica, luminosa e eletrostática), as transformações e transferências energéticas, a leitura da conta e das bandeiras tarifárias, eficiência energética, Selo Procel e o uso seguro da energia elétrica. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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Leilões

1 PCS contrata 775,8 MW médios em energia de reserva

A Aneel e a CCEE realizaram na manhã desta segunda-feira (25/10) o 1º Procedimento Competitivo Simplificado (PCS) para contratação de energia de reserva a partir de usinas novas. Ao todo, foram contratados 775,8 MW médios para ampliar a segurança do abastecimento no SIN, com empreendimento que sejam conectados aos submercados SE/CO e Sul, historicamente aqueles que mais utilizam energia. O modelo, com regras e procedimentos simplificados e redução de prazos, foi determinado recentemente pela Creg com o intuito de otimizar recursos para o enfrentamento do cenário hidrológico atual, o pior dos últimos 91 anos. As usinas vencedoras do processo demandarão investimentos da ordem de R$ 5,2 bilhões para incrementar em cerca de 1,2 GW a potência instalada do país. Os contratos garantirão suprimento entre 01/05/2022 e 31/12/2025. Na modalidade Quantidade, três empreendimentos negociaram sua energia, sendo duas usinas solares em Rondônia e uma termelétrica a biomassa no Mato Grosso, que utiliza cavaco de madeira como matéria-prima. O preço médio praticado foi de R$ 343,22/MWh, com deságio de 1,09%. Na categoria Disponibilidade, 14 empreendimentos saíram vencedores, todos eles térmicas a gás natural, localizadas no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A energia foi contratada a um preço médio de R$ 1.599,47/MWh, com deságio médio de 1,2%. (Aneel – 25.10.2021)

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2 PCS: Rovema Energia viabiliza projetos em RO e SC

A Rovema Energia viabilizou contratos com a energia de três empreendimentos no leilão simplificado de reserva de capacidade realizado nesta segunda-feira, 25 de outubro. A empresa vendeu energia das usinas solares Machadinho (5,3 MW) e Buritis (5,2 MW), no estado de Rondônia e da UTE Energias de Gaspar (100,2 MW), em Santa Catarina. O CEO da empresa, Adelio Barofaldi, comemorou o resultado do certame, mas acredita que se houvesse um prazo mais longo para a montagem dos projetos, o resultado poderia ser ainda melhor. Barofaldi considerou os preços em linha com o que seria praticado em condições de mercado. A energia da UFVs foi comercializada a R$ 343/MWh. Os projetos solares que ficarão nas cidades de Machadinho e Buritis eram inicialmente destinados para a GD e já estavam em construção, mas foram inseridos no certame. Os investimentos devem girar em torno de R$ 50 mi. Já a térmica a gás, que fica localizada na cidade de Gaspar, em Santa Catarina, será abastecida por GNL importado que virá através de um contrato de suprimento com a New Fortress Energy, que será a fornecedora do insumo. Há ainda um contrato de locação de equipamentos para as turbinas. Os investimentos para a térmica devem ficar em R$ 60 mi. O executivo chamou a atenção para o preço da energia das UTEs a gás no certame, que envolveu não apenas a alta no preço do insumo, mas também a variação do dólar americano, o que não deu margens para reduções. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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3 PCS: Evolution Power Partners vende 43% do total comercializado

A Evolution Power Partners foi uma das grandes vencedoras do leilão simplificado realizado nesta segunda-feira, 25 de outubro. A empresa comercializou 43% da energia comercializada no certame, com as UTEs EDLUX X (56 MW) e EPP II (112,9 MW), localizadas no Mato Grosso do Sul e EPP IV (62 MW) e Rio de Janeiro I (112,9 MW), no Rio de Janeiro. A EPP tem como sócias a Urca Energia e a BEP. O diretor Rafael Rangel comemorou a vitória e a chance de mais inserção de gás no sistema em um momento de crise hídrica. “A gente finalmente vê bastante geração a base de gás natural, que é uma força muito grande para recompor os reservatórios”, afirma. Rangel conta que todo os projetos vão ser greenfield, em áreas que haviam sido identificadas anteriormente. Os investimentos na construção devem ficar em torno de R$ 1,2 bilhão. Quanto aos fornecedores, a geradora ainda analisa propostas e discute acordos. A previsão é que contratos e ordem de compra sejam fechados nas próximas semanas. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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4 PCS teve êxito, segundo entidades

O 1º Procedimento Competitivo Simplificado foi considerado exitoso e tranquilo pelo presidente do CCEE, Rui Altieri. tendo contratado a reserva de capacidade necessária. Durante coletiva, o diretor do departamento de Planejamento Energético do MME, Thiago Prado, revelou que não há previsão de outro certame dessa categoria. Segundo ele, o certame foi recomendado pela Creg baseado em estudos do ONS e da EPE. “O resultado do leilão atende as premissas adotadas para os próximos anos”, salientou. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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5 PCS: Térmicas para recuperar reservatórios vão custar R$ 39 bi de 2022 a 2025

A energia emergencial contratada para ajudar na recuperação dos reservatórios custará ao consumidor ao menos R$ 39 bilhões de 2022 a 2025, quando projetos contratados em leilão realizado pelo governo nesta segunda-feira (25) estarão em operação. No leilão, o governo contratou 775,8 MWmed em capacidade de geração adicional. Os projetos vencedores têm custo fixo médio de R$ 1.563,61/MWh. O objetivo é garantir o abastecimento em 2022 em caso de novo verão com chuvas abaixo da média e ajudar a recuperar os reservatórios para níveis mais confiáveis nos anos seguintes, reduzindo o risco de nova crise hídrica. Em nota após o leilão, o MME frisou que o CVU, de R$ 685/MWh, é inferior aos das usinas que operam de forma emergencial atualmente, que chegam a custar mais de R$ 2.000/MWh gerado. O custo final dessa estratégia, portanto, vai depender do volume de energia demandado dessas usinas. Caso gerem mais do que o projetado, o valor pode superar os R$ 39 bilhões previstos ao fim do leilão. (Folha de São Paulo – 25.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão não traz benefícios ao SIN, aponta MME

O MME concluiu que não há benefícios na aplicação do horário de verão. Se adotado novamente, não produziria resultados na redução do consumo nem na demanda máxima ou na mitigação de riscos de déficit de potência. E ainda, que as medidas tomadas pelo CMSE e pela Creg têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao SIN na transição do período seco para o período úmido. Em nota, a pasta ressaltou que solicitou novos estudos sobre o horário de verão ao ONS para o enfrentamento da atual conjuntura hidroenergética. De acordo com a avaliação do ONS, não foi identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã. Além disso, pelas prospecções realizadas, não haveria impacto sobre o atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia. Segundo o ministério, na avaliação mais recente das condições de atendimento eletroenergético do SIN, realizada pelo ONS para outubro, verifica-se que o sistema se encontra com recursos energéticos suficientes para o adequado atendimento à potência. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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2 CMSE pode avaliar importação de energia com prazos maiores

Diante de um cenário hidrológico ainda crítico, o CMSE decidiu ser mais adequado aceitar as ofertas semanais de importação de energia, mas admitiu a possibilidade de avaliar eventuais ofertas com prazos maiores. Para isso, serão consideradas as condições hidrológicas presentes e projetadas, montantes, preços e demais condições da oferta, informou em nota o MME. O comitê deliberou também que o governo vai continuar os esforços de intensificar a integração eletroenergética com os países vizinhos. Desde o ano passado, o Brasil tem importado energia da Argentina e do Uruguai. No encontro ficou decidido ainda que não será aplicado limite de eficiência de perdas no cálculo dos custos de geração termelétrica resultante da contratação emergencial feita em março de 2019 para o sistema isolado de Boa Vista, em Roraima. Esse custo é reembolsado pela Conta de Consumo de Combustíveis e pago pelos demais consumidores do país. No caso de Roraima, a entrada de mais energia a óleo diesel aconteceu após a interrupção do contrato de fornecimento da Venezuela, o aumentou significativamente o Custo Total de Geração, segundo a Aneel. O CMSE determinou que são será considerado o nível de eficiência até a interligação da capital Boa Vista ao Sistema interligado, ou entrada em operação das usinas contratadas no Leilão para Sistemas Isolados de 2019. Uma dessas usinas é Jaguatirica II, térmica da Eneva a gás natural que foi recentemente inaugurada. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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3 SE/CO cresce 0,2 p.p e opera com 17,8% da capacidade

Após uma semana com chuvas nas regiões SE/CO, os reservatórios continuam apresentando crescimento em seus níveis com 0,2 p.p. no último domingo, 24 de outubro, segundo ONS, e conta com 17,8%. A energia armazenada mostra 36.156 MW mês e a ENA aparece com 25.678 MWm, o mesmo que 86% da MLT. Furnas admite 16,97% e a usina de São Simão marca 11,69%. A Região Sul continua sendo o submercado com maior aumento de 1,7 p.p e está operando com 47,1% da capacidade. A energia armazenada marca 9.367 MW mês e ENA é de 13.751 MWm, equivalente a 92% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 42,04% e 49,75% respectivamente. Já o subsistema do Nordeste apostou crescimento de 0,4 p.p e opera com 37,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 19.199 MW mês e a ENA computa 1.843 MWm, correspondendo a 35% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,55%. Os reservatórios da Região Norte foram os únicos que apresentaram diminuição de 0,2 p.p e estão operando com 49,1% da capacidade. A energia armazenada mostra 7.453 MW mês e a ENA aparece com 2.730 MWm, o mesmo que 76% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 60,44%. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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4 ONS registra desligamento automático em SE Porto Velho

O ONS informou que no último domingo, 24 de outubro, às 14h46min ocorreu o desligamento automático de todo o setor de 69 kV da Subestação Porto Velho. Com isso, houve interrupção de cerca de 180 MW de carga. As causas estão sendo identificadas. Segundo o boletim, às 15h18, foi iniciado o restabelecimento das cargas, após energização das barras de 69kV, pelo TF1 e enviando tensão pela LT 69 kV para Tiradentes C1. No entanto, às 15h21min, ocorreu um novo desligamento automático do TF1 230/69kV, interrompendo o processo de restabelecimento das cargas. Às 15h25min, foi reiniciado o restabelecimento das cargas, pelo TF6 e LT 69kV para Tiradentes C1. A partir das 16h37min houve restrição de carga para controle do carregamento na transformação 230/69 kV, sendo que o valor máximo foi de 45 MW. Às 21h24min foi ligado o TF1 restabelecendo logo em seguida as cargas restringidas. O TF2 permanece indisponível e tem previsão de retorno para o dia 26/10/2021, informou o Operador. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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5 Temporal provoca desligamento de cinco unidades geradoras em Itaipu

Uma forte tempestade na região Oeste do Paraná no último sábado, 23 de outubro, provocou o desligamento de linhas de transmissão de 750 kV que conectam a usina de Itaipu Binacional ao SIN, provocando o desligamento temporário para cinco das dez unidades geradoras da usina no setor de 60 hertz – entre as 20 unidades geradoras disponíveis da usina. Em função da diminuição na geração houve também redução da afluência e, também, do nível do Rio Paraná a jusante da usina. Como o Acordo Tripartite impõe limites de variação nos níveis do Rio Paraná, foi necessário abrir o vertedouro da usina às 14h30, para compensar a variação de afluência sofrida com o desligamento das cinco unidades geradoras. O vertedouro ficou aberto para compensar a redução parcial da geração. À medida que a Itaipu foi sendo demandada para o restabelecimento da geração aos valores originais, a vazão vertida foi sendo diminuída até o completo fechamento do vertedouro, às 22h28min de sábado. Segundo a estatal, a situação foi normalizada no mesmo dia e o temporal não trouxe impacto para as instalações da usina de Itaipu, que segue operando normalmente, com total disponibilidade de potência e energia. O ONS reforçou que não houve corte de carga no SIN devido à ocorrência. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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6 Copel enfrenta forte temporal no fim de semana

No último final de semana, 23 e 24 de outubro, um forte temporal causou estragos em diversas regiões do Paraná. A avaliação é de que o impacto deste evento climático foi 20% maior que o último temporal mais recente, que já era considerado o mais grave já enfrentado pela Copel no interior do estado. Equipes de emergência, manutenção e obras da companhia estiveram em campo e seguem trabalhando na reconstrução das redes elétricas do Oeste, Sudoeste, Noroeste e Norte do Estado. De acordo com a concessionária, no pior momento do temporal, 552 mil unidades consumidoras chegaram a ter o fornecimento de energia interrompido pela ocorrência de raios, queda de árvores, e rajadas de vento que variaram entre 80 e 90 km/h em diversas localidades, chegando aos 100 km/h em Cianorte. Alternadamente, mais de um milhão de domicílios tiveram desligamento de energia por algum tempo durante a ocorrência do temporal, dos quais aproximadamente 144 mil seguem sem energia. Quinze municípios seguem quase que totalmente sem energia, principalmente no Noroeste do Estado. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Copel/Renault lançam novo programa de compartilhamento de VEs

A Companhia Paranaense de Energia lançou na tarde desta segunda-feira (25) o programa Carsharing Copel, de compartilhamento de carros elétricos e locação de curta duração, em parceria com a Renault do Brasil. O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, entregou para o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, as chaves de dois veículos Zoe 100% elétricos que estão à disposição para uso pessoal ou profissional dos copelianos no polo Km3 da Copel, no bairro Mossunguê, em Curitiba – se dará mediante pagamento de aluguel por hora ou diária. Para a Copel, o programa é mais um passo rumo à consolidação da mobilidade elétrica na empresa, iniciativa que começou em 2018 na implantação da maior eletrovia do País, com 12 postos de recarga ao longo de 730 quilômetros da rodovia BR-277, ligando o extremo leste ao extremo oeste do Estado. A Renault do Brasil já implantou o serviço de carsharing na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), para uso pessoal dos colaboradores do Lactec, um dos maiores centros de ciência e tecnologia do Brasil. O agendamento é realizado por meio do aplicativo Mobilize Share (ex-Renault Mobility), que adota a nova nomenclatura global da Mobilize, uma das quatro unidades de negócio do Renault Group, que tem como foco os clientes que desejam adotar formas de mobilidade mais sustentáveis e compartilhadas. (Governo do Estado do Paraná – 25.10.2021)

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2 Crescimento do mercado de VEs cria novo mercado de carregadores

Os carros elétricos são peça-chave para a redução das emissões de gases do efeito estufa mundialmente. Por isso, são o futuro da indústria automobilística e há um amplo movimento para atingir a eletrificação. Assim, surge um novo mercado como extensão essencial dessa mudança: o de carregadores para esses veículos. Aqui no Brasil, os chamados ''veículos de zero emissão'' vêm crescendo gradativamente. De acordo com a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), no primeiro semestre de 2021, os carros 100% elétricos tiveram 732 unidades vendidas. Mas a tendência é esse volume crescer com os novos modelos que estão a caminho. Assim, com essa gama de veículos aumentando, a necessidade e exigência dos usuários por carregadores elétricos se torna maior. Afinal, a infraestrutura de recarga das baterias é um fator decisivo para a circulação desses modelos. Há diversas modalidades de carregadores no mercado brasileiro que se divergem em potência, funcionalidade e necessidade. Na maioria das vezes, o mais comum de ser utilizado é o Wallbox (carregador de parede), que nos modelos mais novos estão vindo de série no primeiro lote. No entanto, apesar de muitas montadoras já oferecem carregadores próprios, como BMW e Volvo, existem muitas marca fazendo parcerias com empresas especializadas como Renault, Fiat, Volkswagen, Nissan e Chevrolet. Fora, claro, a comercialização avulsa desses equipamentos. (Broadcast Energia – 25.10.2021)

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3 Tesla abre primeiro centro de P&D fora dos EUA em Xangai

A Tesla concluiu seu novo centro de pesquisa e desenvolvimento na Gigafactory em Xangai. A instalação é o primeiro centro de P&D da montadora elétrica fora dos Estados Unidos. Paralelamente, a Tesla levantou um data center em Xangai e abriu um grande centro de entrega. As novas instalações significam uma localização adicional das atividades da Tesla na China. Relatórios da mídia indicam que o centro de P&D e o data center separado foram concluídos esta semana e devem estar operacionais “em um futuro próximo”. O centro de P&D emprega equipes de engenheiros em software, hardware, eletrônica, materiais e engenharia de energia. Entre outras coisas, eles devem desenvolver produtos e serviços fortemente adaptados às necessidades dos consumidores chineses. No total, o centro terá 28 laboratórios, incluindo um laboratório de eletrônica de baixa tensão, um laboratório de firmware e um laboratório de materiais. O novo data center, por sua vez, tem a tarefa de armazenar os dados operacionais da Tesla no local. A instalação é a resposta da empresa norte-americana aos requisitos do Ministério da Indústria da China, que exige que as empresas armazenem dados importantes relacionados ao setor localmente. (Electrive – 26.10.2021)

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4 Tesla Model 3: primeiro VE a liderar o mercado na Europa

O Tesla Model 3 foi o modelo mais vendido no mercado europeu em setembro, com 24,6 mil unidades e 2,6% de participação. É a primeira vez na história que um veículo elétrico lidera o mercado e a primeira vez que um veículo fabricado fora da Europa fica em primeiro lugar. A Tesla lidera o mercado de modelos elétricos, com 24% de participação, à frente do Grupo Volkswagen, com 22%; Stellantis, com 13%; e Hyundai-Kia, com quase 11%. No nono mês do ano, os veículos de baixa emissão registraram crescimento mensal de 44%. (Energías Renovables - 25.10.2021)

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5 Itália aumenta orçamento de subsídio de mobilidade eletrônica

O governo italiano está disponibilizando mais 100 milhões de euros a partir de 27 de outubro, principalmente para a promoção de veículos elétricos e híbridos. O ‘Ecobonus’ é dimensionado de acordo com as emissões de CO2 e classes de veículos. Especificamente, 65 milhões de euros serão destinados a veículos com emissões de CO2 entre 0-60 g/km CO2 - não só para compra, mas também para leasing. Mas mesmo nesta classe existem duas subdivisões adicionais: Veículos com emissões entre 0 e 20 g/km CO2 (que os híbridos plug-in normalmente não gerenciam na prática) são subsidiados com até 6.000 euros se um veículo antigo for sucateado no mesmo tempo - sem demolição ainda é de 4.000 euros. Os veículos com emissões entre 21 e 60 g/km são subsidiados com 2.500 euros (com desmantelamento) ou 1.500 euros (sem desmantelamento). Outros 20 milhões são destinados a veículos comerciais e especiais, dos quais 15 milhões são exclusivamente elétricos. Neste caso, o subsídio máximo por viatura é de 8.000 euros - graduado de acordo com o peso total das viaturas. Duas outras opções de financiamento do orçamento de 100 milhões de euros têm como objetivo promover a mudança para veículos de combustão mais eficientes. O novo subsídio será refinanciado por uma portaria fiscal que o Conselho de Ministros aprovou em meados de outubro. O governo italiano só havia aumentado as taxas de subsídio em julho do ano passado - na época, como medida para fazer frente à crise econômica provocada pela pandemia. (Electrive – 26.10.2021)

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Inovação

1 Estuário do Tamisa libera mapa da rota do hidrogênio que pode desbloquear £ 3,8 bi de GVA

Com o ecossistema de hidrogênio do Reino Unido ganhando força significativa nas últimas semanas, o Estuário do Tamisa divulgou seu mapa da rota do hidrogênio hoje (26 de outubro), que pode gerar £ 3,8 bilhões (US $ 5,24 bilhões) de valor agregado bruto (VAB) até 2035. O mapa da rota do hidrogênio identifica várias áreas-chave para a cadeia de valor, incluindo onde existem oportunidades de demanda, fornecimento, distribuição e armazenamento de hidrogênio. Isso pode ser vital para a descarbonização do estuário e, ao mesmo tempo, o crescimento do ecossistema de hidrogênio na região. Além disso, o mapa de rotas também descreve os requisitos para o mercado de investimento e identifica grupos de investimento, estabelece um amplo conjunto de relacionamentos com os principais interessados e destaca a vantagem competitiva de localizar um ecossistema de hidrogênio no Estuário. (H2 View – 25.10.2021)

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2 Centro de tecnologia basco AZTI desenvolve ferramenta que mede o impacto ambiental de conversores de energia das ondas

O centro de tecnologia AZTI desenvolveu uma "ferramenta de avaliação de risco ecológico" que é usada para medir o impacto dos conversores de energia das ondas (energia das ondas). O aplicativo AZTI avalia o impacto no ecossistema de três tecnologias diferentes de conversor de energia das ondas: coluna de água oscilante, conversores de onda oscilante e turbinas de onda. O sistema aborda todas as fases do ciclo de vida dessas tecnologias de conversão de energia, desde a instalação até a operação e o descomissionamento. A ferramenta WEC-ERA também aborda os possíveis impactos no fundo do mar. “O resultado da análise é imediato. (Energías Renovables - 26.10.2021)

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3 Nova plataforma digital que reduz erros na inclinação das turbinas eólicas offshore

A cidade de Leuven (Bélgica) foi o cenário escolhido para apresentar uma plataforma digital para processamento de dados do sistema de pitch hidráulico de uma turbina eólica, que permite reduzir as falhas neste sistema em parques eólicos offshore. Durante o dia, Zuriñe Varela (Xabet), que desenvolveu a plataforma digital, fez uma demonstração ao vivo da ferramenta, que é capaz de detectar possíveis problemas que possam surgir no futuro e mostrar os resultados ao cliente de forma fácil e visual. A plataforma também pode mostrar a evolução da saúde do sistema durante diferentes intervalos de tempo. Nesse sentido, a modelagem estatística e a análise de dados têm se mostrado úteis para detectar possíveis problemas no sistema de passo hidráulico. (Energías Renovables - 26.10.2021)

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Meio Ambiente

1 De olho em Glasgow, governo lança política de crescimento verde

Há pouco dias da reunião da COP em Glasglow, na Escócia, o governo lançou no Palácio do Planalto o Programa Nacional de Crescimento Verde, uma ideia que deve ser “vendida” na cúpula do clima pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Em cerimônia com a assinatura de três decretos presidenciais, foi anunciada a concessão de incentivos econômicos para redução das emissões de carbono, conservação de florestas e uso racional de recursos naturais para geração de empregos verdes. Segundo o Ministério da Economia, os incentivos terão como foco o desenvolvimento de instrumentos de mercado. O programa inclui ainda a atuação institucional de diferentes órgãos governamentais para potencializar projetos verdes e priorizar políticas públicas e ações do setor privado. Nesse caso, não foram dados maiores detalhes sobre que projetos seriam esses. Leite disse que já existem linhas de crédito que chegam a R$ 400 bilhões nos bancos públicos. Elas contemplam projetos de conservação e restauração florestal, saneamento, gestão de resíduos, ecoturismo, agricultura de baixa emissão, energia renovável, mobilidade urbana, transporte e logística, tecnologia da informação e comunicação e infraestrutura verde. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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2 Artigo: “Pegada de carbono: cálculo estratégico para o ingresso no mercado global de sustentabilidade”

Em artigo publicado no Estadão, Alessandra Gaspar, presidente da APCER Brasil, trata do potencial brasileiro para contribuir com a sustentabilidade mundial e a importância de conhecer o cálculo de emissão de gases do efeito estufa com o fim de observar os impactos das ações em prol desse tópico. Segundo a autora, “conhecer na prática como calcular a Pegada de Carbono – metodologia que nasceu para medir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) de um indivíduo, evento, organização ou produto – de uma indústria passa a ser crucial para entender qual será o impacto em no negócio e permitir que a organização ingresse em um mercado que movimentará mais de 160 bilhões em todo o mundo a partir de 2030”. A mesma acrescenta que “com o cálculo da Pegada de Carbono é possível traçar uma estratégia viável para redução e neutralização – como o uso de energias alternativas e plantio de árvores, por exemplo. Cada tonelada de redução de emissão de GEE é convertida em um certificado para a empresa ou país, chamado Crédito de Carbono”. Ela conclui que “em busca da diminuição de emissão de GEE estabeleceu em 2020, a meta de assegurar que o aumento da temperatura média da Terra fique abaixo de 2º até 2030, motivo pelo qual o cálculo detalhado da Pegada de Carbono da indústria e o comprometimento com a redução das emissões de GEE são agendas cruciais para o cumprimento deste objetivo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2021)

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Energias Renováveis

1 EDP escolhe o Rio Grande do Norte para construir sua primeira usina solar de larga escala

Expandindo os horizontes. A EDP anunciou nesta segunda-feira (25) que construirá sua primeira usina fotovoltaica de larga escala em parceria com a EDP Renováveis. O Rio Grande do Norte foi o local escolhido para abrigar o projeto, batizado de Monte Verde Solar. A planta terá capacidade instalada de 209 MWac e ficará localizada nas cidades de Pedro Avelino, Lajes e Jandaíra. A previsão é que a usina entre em operação em 2024. O empreendimento já está outorgado e com garantia de conexão ao sistema de transmissão. A usina também possui PPA (power purchase agreement) de 15 anos com a EDP Comercializadora, que por sua vez já alocou esta energia em contratos com a mesma duração. Até 2025, a EDP planeja atingir a marca de 1 GWp em capacidade instalada de geração solar. Com o anúncio do projeto Monte Verde Solar, o portfólio da companhia nessa fonte chega a cerca de 310 MWp. (Petronotícias – 25.10.2021)

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2 Galp Solar assina quase 600 megawatts no Brasil

A petrolífera portuguesa Galp fechou um acordo para a aquisição e desenvolvimento de projetos solares no Brasil com uma capacidade combinada de 594 megawatts pico (MWp). A sua capacidade total bruta de geração renovável chega, assim, a 4.700 megawatts, distribuídos em Espanha, Portugal e, agora, Brasil, antecipando em quatro anos o seu Objetivo 2025 (que fixará em quatro gigawatts: 4.000 megawatts). No quadro da sua estratégia global, a Galp, que passa a ser o maior produtor ibérico de energia solar, insiste em definir Espanha como um “mercado prioritário”. (Energías Renovables - 26.10.2021)

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3 Emae e KWP formam consórcio para instalar usina fotovoltaica flutuante na Billings

Em comunicado ao mercado, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) assinou instrumento de formação de consórcio com a empresa KWP Energia S/A para obtenção das licenças e autorizações necessárias para a implantação de centrais geradoras fotovoltaicas flutuantes a serem instaladas no Reservatório Billings que, somadas, poderão contribuir com até 60 MWp de potência injetada na rede de distribuição de eletricidade. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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4 NeoSolar foca mercado solar offgrid de olho em potencial de negócios

Na contramão do mercado, a NeoSolar está de olho no mercado solar offgrid, para o qual tem investido na oferta de produtos fotovoltaicos e de armazenamento. Segundo Raphael Pintão, sócio fundador da NeoSolar, a empresa decidiu pelo reposicionamento por enxergar um amplo espaço para fechar negócios com clientes que não podem contar com acesso contínuo à rede. A NeoSolar, que nasceu como uma empresa de soluções fotovoltaicas e que adotava modelo de franquias, ajustou o modelo de negócios para a oferta de soluções offgrid, segmento onde há menos concorrência e mais oportunidades. Isso não significa que a empresa desistiu do segmento ongrid, seguindo com o desenvolvimento de sistemas, venda de produtos e oferta de cursos para a profissionalização no setor. Mas o offgrid vem ganhando espaço, especialmente em segmentos como o rural, onde o fornecimento pela rede tende a ser mais distante. (Brasil Energia – 25.10.2021)

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5 Enel Green Power poderá testar 12,6 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 23 de outubro, unidades geradoras da EOL Ventos de Santa Esperança 21, 22 e 26, que pertencem a Enel Green Power e juntas somam 12,6 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos estão localizados na Bahia. E também, no âmbito da geração eólica, foram liberadas UG da EOL Terra Santa I, com 10,62 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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6 Relatório de mercado ACP 3T mostra crescimento recorde de energia eólica e solar em 2021

O Clean Power Quarterly 2021 Q3 Market Report , divulgado hoje pela American Clean Power Association (ACP), mostra que a indústria de energia limpa dos EUA instalou 3.336 MW de nova capacidade durante o terceiro trimestre, com acréscimos totalizando 15.317 MW nos três primeiros trimestres. Aumento de 23 por cento em relação a 2020. Os proprietários de projetos comissionaram um total de 49 novos projetos em 20 estados durante o trimestre, incluindo 7 novos projetos eólicos, 34 projetos solares em escala de serviço público e 8 projetos de armazenamento de energia, o suficiente para abastecer 740.000 residências americanas. Esses novos projetos de energia limpa representam US $ 23 bilhões em investimentos em infraestrutura de energia limpa. Mais de 415.000 americanos já trabalham com energia limpa em todos os 50 estados, e esse número deve crescer substancialmente na próxima década. (REVE - 25.10.2021)

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7 A energia solar é uma solução climática fundamental que cria empregos, impulsiona a inovação e fortalece nossa economia

É o segundo dia da #AmericanCleanPowerWeek! Hoje estamos destacando a energia solar, uma solução climática fundamental que pode ajudar a cumprir a meta de energia 100% livre de carbono de nosso país até 2035. A energia solar em escala pública é a 3ª maior fonte de energia renovável do país, gerando energia suficiente para abastecer 12,1 milhões de residências. Hoje, a energia solar fornece mais de 12% da eletricidade produzida na Califórnia e em Nevada. Os custos da energia solar caíram mais de 90% na última década, tornando a energia solar uma das fontes mais acessíveis de nova eletricidade em todo o país. A energia solar foi o segundo tipo de energia entre as novas adições de energia em 2020, e a redução de custos para consumidores e compradores permitiu que a geração de energia solar aumentasse como nunca antes. Esse crescimento se traduz em empregos americanos. Existem cerca de 232.000 trabalhadores solares americanos em todo o país, com mais a caminho. Instalador solar é a terceira profissão de crescimento mais rápido do país , de acordo com o Bureau of Labor Statistics dos EUA. (REVE - 26.10.2021)

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8 Europa deve diversificar a oferta de energias renováveis

Os chefes de sete associações de energias renováveis apelaram à UE para dar prioridade à diversificação do fornecimento de energias renováveis com urgência. Uma gama mais ampla de energias renováveis fornecerá um sistema de energia mais limpo que protege os cidadãos e as empresas de choques de energia futuros, disseram as associações que representam ondas, marés, geotérmicas e outras alternativas à energia eólica e solar fotovoltaica. A Diretiva de Energias Renováveis revisada precisa de uma meta secundária para incentivar os governos nacionais a lançar fontes renováveis inovadoras e diversificadas até 2030, afirmaram as associações. O Programa de Trabalho Horizon Europe 2022-23 deve priorizar diversas tecnologias de energia renovável com o maior potencial de inovação e expansão, acrescentaram, e também exortaram a Comissão Europeia a começar a modelar como um sistema de diversas energias renováveis irá operar e a informar a política -fazendo com essas descobertas. (Renews - 26.10.2021)

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9 Solgest-1, o primeiro projeto de híbrido de solar térmico, fotovoltaico e armazenamento na Espanha

O grupo Sener, através de sua subsidiária Proasego Energías Alternativas, desenvolverá o projeto Solgest-1 em Sevilha, que consiste na hibridização de uma planta termossolar com armazenamento de sal fundido e uma planta solar fotovoltaica. A usina termossolar usará tecnologia de coletor de canal parabólico e terá 110 MW de potência instalada, enquanto a instalação fotovoltaica adicionará 40 MW, segundo a Protermosolar em seu último boletim. O Solgest-1 também terá dois pares de tanques de armazenamento de 1.900 MWh. Será desenvolvido no município sevilhano de Fuentes de Andalucía e inclui também a linha de evacuação para a subestação de Carmona. Além de fornecer eletricidade para a rede, a usina fotovoltaica cobrirá parte do consumo parasita da instalação solar térmica e estará preparada para evacuar até 98,06 MW. O projeto está orçado em mais de 363 milhões de euros, incluindo a linha de evacuação. (Energías Renovables - 25.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 UTE Norte Fluminense tem CVU fixado pela Aneel

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da UTE Norte Fluminense S.A. para revisão do CVU da UTE Norte Fluminense, relativos aos meses de setembro e outubro de 2021. Os valores referentes ao mês de setembro ficaram fixados da seguinte forma: Norte Fluminense 1, no valor de R$ 84,57; Norte Fluminense 2, no valor de R$ 97,54; Norte Fluminense 3 em R$ 185,38, respectivamente. Referente ao mês de outubro ficou a Norte Fluminense 4, com valor de R$ 641,38. Os valores serão aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do Despacho, nesta sexta-feira, 22 de outubro, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Tradener cria programa de redução de consumo para clientes no mercado livre

A Tradener lançou para seus clientes um Programa de Redução do Consumo de Energia. A proposta é apoiar os programas públicos de redução da demanda de energia elétrica que estão sendo implantados pelo governo federal através do MME em combate à crise hídrica que o país está vivendo esse ano. A empresa informou que o programa é por adesão dos clientes interessados, e prevê uma redução para o consumidor no custo total da energia elétrica contratada, desde que ele atinja no mês a meta de diminuir acima de 2,5% de seu consumo, em relação a determinado período anterior. O programa vem sendo muito bem recebido pelos clientes já conta com uma importante taxa de adesão e se encerra no mês de dezembro deste ano. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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2 Omega Energia prepara manifestação para abertura do mercado livre

A Omega Energia, de geração elétrica de fontes renováveis, organiza uma manifestação em Brasília nesta terça-feira (26) pela abertura do mercado livre de energia. A empresa planeja levar ao Planalto bonecos infláveis gigantes e faixas para falar das vantagens da medida ao consumidor final. Executivos da Omega também pretendem abordar parlamentares para entregar um manifesto a favor do mercado livre de energia. Chamada de Movimento Luz Livre, a ação questiona por que apenas as grandes empresas podem escolher seu fornecedor de energia. (Folha de São Paulo – 26.10.2021)

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3 Fillipe Henrique Neves Soares assume comando da Copel Mercado Livre

A Copel Mercado Livre conta com um novo diretor-geral. O engenheiro eletricista Fillipe Henrique Neves Soares assumiu nesta segunda-feira, 25 de outubro, e foi escolhido após a realização de um processo seletivo no mercado e vai comandar a comercializadora de energia da Copel em um mandato de dois anos. Soares é ex-diretor técnico da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace). O engenheiro assume a empresa em um momento de destaque. Criada em 2016, a Copel Mercado Livre aumentou o número de clientes em mais de 90 vezes. Somente nos últimos quatro anos, a subsidiária cresceu 171%. Soares atua no mercado de energia há cerca de 20 anos, com ênfase nas seguintes áreas: planejamento de expansão, comercialização de energia elétrica, planejamento integrado de recursos e monitoramento. (CanalEnergia – 25.10.2021)

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Economia Brasileira

1 Cenário fiscal leva a corte nas projeções do PIB

Após uma semana em que a percepção de ruptura do regime fiscal se propagou, uma nova onda de revisões para o PIB joga as estimativas para a economia de 2022 para a estagnação, com crescimento próximo de zero. Algumas das novas projeções apontam até retração no ano ou embutem uma recessão técnica, caracterizada quando há dois trimestres consecutivos com queda de PIB. O panorama de alguns economistas para o ano que vem inclui um possível quadro de estagflação, um cenário que combina recessão e inflação. O Itaú Unibanco anunciou ontem revisão com projeção de retração de 0,5% para o PIB de 2022. A estimativa anterior do banco era de expansão de 0,5%. Também ontem o J.P. Morgan e a MB Associados zeraram a perspectiva de crescimento econômico para o ano que vem, ante estimativas anteriores de alta de 0,9% e 0,4%, respectivamente. Na semana passada, a ASA Investments fez um corte 1,1 ponto percentual na sua estimativa e reduziu de 1,5% para 0,4% a taxa esperada de alta do PIB para o ano que vem. (Valor Econômico – 26.10.2021)

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2 Brasil abre 313.902 vagas de trabalho com carteira em setembro

O mercado de trabalho brasileiro registrou em setembro a abertura de 313.902 vagas com carteira assinada. Com isso, o saldo de contratações no acumulado do ano ficou positivo em 2.512.937 postos. Os dados do Caged foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No nono mês de 2021, foram registradas 1.780.161 admissões ante 1.466.259 desligamentos. No mesmo mês do ano anterior, haviam sido criadas 319.151 vagas (dados com ajustes). No período, houve abertura de vagas nos cinco setores da economia: Agricultura (9.084), Indústria (76.169), Construção (24.513), Comércio (60.809) e Serviços (143.418). (Valor Econômico – 26.10.2021)

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3 Entre o pânico e a melhora nos dados fiscais

O drible no teto de gastos para levar o Auxílio Brasil para R$ 400 empurrará a despesa total da União de 17,5% para 18,1% do PIB. O cálculo feito pelo economista e especialista em política fiscal Manoel Pires a pedido do Valor mostra que, mesmo com gastos novos, o país caminha para o nível mais baixo de despesas em relação ao PIB desde 2014. Além disso, ela ficará bem inferior ao que havia antes da pandemia e no fim do governo Temer, e, descontada a inflação, deve ter queda ante 2021. As estimativas estão em linha com o que foi mencionado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que, em meio pânico no mercado, tentou destacar que vai entregar as despesas abaixo do que recebeu, fato incomum na história recente do país. (Valor Econômico – 26.10.2021)

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4 Selic deve chegar a dois dígitos em 2022

O entendimento de que há uma mudança no regime fiscal e a forte deterioração das expectativas de inflação que teve início na semana passada devem levar o Banco Central não só a acelerar o passo do aperto monetário, como também a levar o juro básico a um nível maior no fim do ciclo de alta. As projeções já tinham subido bem desde a última pesquisa do Valor, de 24 de setembro, quando a mediana das estimativas de 75 instituições financeiras e consultorias apontava para a Selic em 8,75% no fim do ciclo. Mas, até a semana passada, ainda eram poucas as casas que trabalhavam com um número de dois dígitos. Agora, a mediana de 89 analistas consultados ontem aponta para uma taxa de 10,5% no fim do ciclo. Cerca de 74% das instituições e consultorias apostam que a Selic deve chegar a pelo menos 10% e, embora a faixa de 10,5% concentre, sozinha, mais projeções (22,5%), quase 27% das casas esperam que o juro básico chegue a pelo menos 11% em 2022. (Valor Econômico – 26.10.2021)

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5 IPCA-15 sobe 1,20% e é o maior para outubro desde 1995

O IPCA-15 acelerou a alta para 1,20% em outubro, após marcar 1,14% em setembro, informou nesta terça-feira o IBGE. Em outubro de 2020, o IPCA-15 teve variação de 0,94%. A elevação de 1,20% é a maior para um mês de outubro desde 1995 (1,34%). É também a maior taxa mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%). O resultado ficou acima das 28 projeções de analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que estimavam avanço de 0,98% em outubro. O intervalo das estimativas era de 0,74% a 1,25%. A energia elétrica foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em outubro. O preço do item subiu 3,91% e respondeu por 0,19 ponto percentual da taxa de 1,20% do índice. (Valor Econômico – 26.10.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$ 5,5566 com variação de -0,28% em relação ao início do dia. Hoje (26), começou sendo negociado a R$ 5,5515, com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h05 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5900, variando +0,69% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.10.2021 e 26.10.2021)

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Biblioteca Virtual

1 GASPAR, Alessandra. “Pegada de carbono: cálculo estratégico para o ingresso no mercado global de sustentabilidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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