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IFE: nº 5.321 - 19 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL: "Financiamento do Setor Elétrico no período 2015-2020"
2 Câmara aprova projeto que regulamenta subsídio à energia solar
3 Nova regra afrouxa segurança de redes de transmissão
4 Transição energética traz risco econômico
5 Aneel decide aperfeiçoar Mecanismo de Realocação de Energia
6 Tarifa de energia será condizente com a capacidade de pagamento dos consumidores
7 Decreto sobre geração eólica offshore deve ser divulgado até o fim do ano
8 Agência abre duas consultas públicas para adaptar regras à nova legislação do setor
9 Aneel destaca importância do biogás na matriz energética
10 Proposta sobre usinas híbridas entra na segunda fase de discussão

Empresas
1 Geradoras e distribuidoras contrastam resultados em meio à crise hídrica
2 Chesf investe R$ 65 mi na modernização de suas hidrelétricas
3 Cemig/Magalhães: venda da Brasil PCH abre caminho para sair da Renova Energia
4 Celesc terá aumento médio de 5,65% nas tarifas
5 AES Brasil recalcula investimentos para período 2021-2025
6 Copel anuncia novo programa de demissão incentivada, estimado em R$ 80,6 mi de
7 Artigo: “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade”

Leilões
1 MME publica as diretrizes para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preços de referência para a energia acompanham trajetória de situação hidrológica ruim
2 Armazenamento de energia no SIN é de 32,4%, registra ONS
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 24% da capacidade

4 UHE Santo Antônio bate a marca de mais de R$ 620 mi em royalties pagos

5 Liquidações de energia nuclear e cotas movimentam R$ 1,2 bi em julho

Mobilidade Elétrica
1 Brasil tem que definir rota de transição energética para a frota
2 Caminhão elétrico VW e-Delivery tem 1° lote esgotado em um mês
3 Great Wall acelera a inserção chinesa no mercado de veículos do Brasil
4 Carros elétricos viram prioridade

5 Startups de veículos elétricos procuram soluções de baixo custo para produção em massa
6 Baidu entra no mercado de carros elétricos e direção autônoma

Inovação
1 China: Clusters planejam mega projeto de hidrogênio verde
2 Reino Unido: Ministro de Energia lança a estratégia de hidrogênio da gigafábrica da ITM Power em Sheffield
3 Raven SR recebe investimento de US $ 20 mi para dimensionar suas unidades de produção de resíduos em hidrogênio
4 EUA/Japão: empresas comercializam amônia azul, fortalecendo a cooperação de baixo carbono

5 HYBRIT: o primeiro aço livre de fósseis do mundo pronto para entrega
6 Cresce a importância do armazenamento de energia
7 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups
8 Dinamarca: European Energy, Maersk juntam-se no metanol verde

9 Artigo: “Gerac¸a~o e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global”

Meio Ambiente
1 Disputa EUA-China em energia solar ameaça metas verdes de Biden

Energias Renováveis
1 Omega/Antonio Bastos: Marco da GD é um Robin Hood às avessas, subsídio é desnecessário
2 Para advogado, aprovação do marco da GD é positivo, mas texto deixa brecha jurídica
3 BYD Energy Brasil irá interromper a produção de módulos fotovoltaicos P6K e M7K
4 Grupo europeu compra dois parques solares na Bahia

5 Aneel registra DRO para 946,4 MW em projetos de geração eólica e solar na Bahia
6 Eólicas offshore no Brasil: avanços e status da regulação ambiental
7 Hidrelétrica de Santo Antônio já pagou R$ 623 mi em royalties desde o início da operação
8 First Solar inaugurou uma instalação de fabricação de 3300 MW em Ohio

9 Dubai vai construir o primeiro parque eólico dos Emirados Árabes Unidos

10 CPPAs da Ásia-Pacífico aumentam para 3,8 GW

11 National Grid ESO aprimora as previsões solares com IA

Gás e Termelétricas
1 Brasil bate recorde de importação de GNL, mas pode faltar gás para usinas
2 Transportadoras de gás lançam portal de ofertas de capacidade
3 Cosan e empresa norte-americana demonstram interesse na ES Gás
4 Brasil opera mais de 4,4 GW de termelétricas em ciclo aberto
5 Termoceará é liberada para gerar energia com óleo diesel
6 UTE Rigesa pode iniciar operação de UG com 46,6 MW

Economia Brasileira
1 Bolsonaro diz que Estados deveriam reduzir impostos
2 Confiança do varejista atinge maior patamar em 16 meses, mas variante delta preocupa

3 Impulso fiscal será menor em 2022, apesar dos riscos
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 MATTOS, Guilherme. “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade”.
2 SINDICIC, Daniel; SCHMITKE, Yuri. “Geração e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL: "Financiamento do Setor Elétrico no período 2015-2020"

No próximo dia 25 de agosto, às 10h, o GESEL irá realizar webinar com o objetivo de analisar questões associadas ao padrão de financiamento do setor elétrico tendo como referência o período 2015-2020. A moderação será do Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro. Os palestrantes serão Nelson Siffert (ex-BNDES e Pesquisador do GESEL), Kátia Rocha (Pesquisadora do IPEA), Antônio Tovar (CFO Energisa) e Eric Breyer (CFO TAESA). O setor elétrico brasileiro possui hoje um modelo de financiamento que se mostrou bem-sucedido em garantir a expansão da capacidade instalada nos segmentos de geração e distribuição de elétrica. Entretanto, esse modelo vem sendo revisto em função de mudanças no próprio mercado de energia elétrica e ainda no cenário macroeconômico do país. Com este Webinar, o GESEL espera contribuir para a discussão em torno do financiamento do setor elétrico brasileiro e suas perspectivas para os próximos anos. Para inscrição, clique aqui: https://forms.gle/VxBx9xBzL41cbstw6 (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2021)

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2 Câmara aprova projeto que regulamenta subsídio à energia solar

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) projeto que cria o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, que trata dos incentivos concedidos à geração de energia solar por pequenos produtores. O projeto levou meses de embates entre distribuidoras e as empresas de energia solar até a construção de um texto, que viabilizou a votação. O parecer do deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG) estabelece um prazo de 12 meses para as novas regras entrarem em vigor e a duração até 2045 dos benefícios tributários. A discussão começou com uma CP na Aneel sobre restringir os incentivos tributários à geração de energia solar, que poderiam, segundo o próprio governo, custar cerca de R$ 34 bilhões de 2020 a 2035 para a CDE. As distribuidoras de energia e concessionárias serão remuneradas pelo “uso do fio” da rede de energia elétrica instalada, com abatimento da valoração econômica gerada pelas micro e minigeradoras. (Valor Econômico – 18.08.2021)

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3 Nova regra afrouxa segurança de redes de transmissão

Sem nenhum alarde, o governo flexibilizou critérios de segurança usados normalmente na operação do setor elétrico. Na tentativa de poupar água dos reservatórios, em meio à maior crise hídrica dos últimos 91 anos, duas grandes redes de transmissão que fazem o escoamento de energia dos subsistemas Norte e Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste deixaram de adotar a exigência de dupla contingência contra falhas ou interrupções. Com isso, o ONS poderá aumentar a “exportação” de energia excedente para o Sudeste/Centro-Oeste, onde os reservatórios estão com apenas 23,9% da capacidade. Como regra, o ONS costuma adotar o critério de confiabilidade N-2 nos principais troncos de transmissão do sistema. Isso significa a existência de dupla redundância contra a perda de elementos da rede. “Agora é necessário fazer tudo o que for possível para ampliar a capacidade de oferta, mas, na prática, com essa medida reduziremos a segurança na transmissão. Como transmitir energia em volumes elevados sem ‘pistas reservas’? Se houver uma queimada ou desligamento na linha, há risco de blecaute”, alerta o coordenador do Gesel da UFRJ, Nivalde de Castro. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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4 Transição energética traz risco econômico

A transição global para uma economia neutra em carbono causará uma ruptura econômica parecida com a crise de energia da década de 70, alerta um estudo do Peterson Institute for International Economics, de Washington. Mesmo se os esforços para cortar drasticamente as emissões forem amortecidas no longo prazo, o impacto imediato dos difíceis ajustes necessários poderá ser similar em alcance ao período de baixo crescimento e inflação elevada decorrente do choque dos preços do petróleo, afirma Jean Pisani-Ferry, economista do instituto. “O otimismo lógico com os efeitos de longo prazo da transição para uma economia neutra em carbono não é motivo para subestimar os custos da transição”, disse ele no estudo divulgado ontem, 18. “Esses custos, embora toleráveis, deverão ser significativos. Em vez de fingir que eles são triviais, as autoridades deveriam enfrentar a realidade e elaborar estratégias de transição apropriadas.” Um motivo do grau de ruptura é que os governos procrastinaram demais, tornando necessária uma transição abrupta, afirma Pisani-Ferry. A Comissão Europeia anunciou neste ano uma série de leis para reorganizar a economia com o objetivo de reduzir a poluição em pelo menos 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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5 Aneel decide aperfeiçoar Mecanismo de Realocação de Energia

A Aneel decidiu, em reunião de diretoria, aprimorar o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) quanto aos expurgos de indisponibilidades estabelecidos na resolução 614/2014, após receber contribuições de empresas e instituições do setor elétrico. A resolução relaciona indisponibilidades passíveis de desconsideração para usinas hidrelétricas participantes do mecanismo, com duas alterações. O expurgo de indisponibilidade no MRE tem como objetivo deixar o agente menos exposto financeiramente no MCP. O MRE é o mecanismo de compartilhamento dos riscos hidrológicos associados à otimização eletro-energéticos do SIN, referente ao despacho centralizado de geração de energia. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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6 Tarifa de energia será condizente com a capacidade de pagamento dos consumidores

O consumidor brasileiro vai pagar pela energia elétrica uma "tarifa condizente com a sua capacidade de pagamento", segundo André Pepitone, diretor-geral da Aneel. Em evento virtual, ele disse ainda, que o valor do MWh deve subir 8% neste ano, variação inferior aos 20% projetados inicialmente. Em 2022, a alta não deve ser tão intensa quanto previsto. A estimativa, até agora, é que a tarifa média no País suba 16% no ano que vem. A expectativa do governo, no entanto, é que essa projeção não se concretize e que, assim como neste ano, a energia não encareça tanto quanto projetado. "A Aneel e o MME estão trabalhando para amenizar a escalada das tarifas. Em 2019 fomos exitosos", afirmou Pepitone, durante o seminário "A importância do biogás e do biometano para uma matriz energética renovável". Segundo ele, a contenção da alta de preço "é fruto de um trabalho de uma engenharia de tarifa, sem mágica e pedalada". (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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7 Decreto sobre geração eólica offshore deve ser divulgado até o fim do ano

O MME vai publicar até o fim deste ano uma série de normas relativas à produção de energia eólica em alto mar, mais conhecida como offshore. Essas normas devem ser reunidas em um decreto, segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Paulo César Magalhães Domingues. "Há um potencial de geração eólica offshore muito grande, no Brasil, e muito interesse por parte de empreendedores", afirmou o secretário, durante o seminário "A importância do biogás e do biometano para uma matriz energética renovável". A petrolífera Equinor e as elétricas Neoenergia e OW Offshore (uma parceira da EDP com a Engie) já entraram com pedido de licenciamento no Ibama para construir usinas desse tipo. "O Brasil pode ser um importante agente produtor e exportador de hidrogênio e contribuir com a matriz energética mundial na transição para uma economia de baixo carbono", disse Domingues. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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8 Agência abre duas consultas públicas para adaptar regras à nova legislação do setor

A Aneel abrirá CP 054/2021 a partir desta quarta-feira (18/8) para receber contribuições às Regras de Comercialização constante do módulo de Apuração dos Impactos do GSF para atender ao artigo 18 da Lei nº 14.182/2021, que trata da desestatização da Eletrobras. O objetivo da proposta é permitir que a CCEE possa efetuar os cálculos da extensão da outorga das hidrelétricas impactadas com a legislação. Com a mesma finalidade, começa também nesta quarta-feira (18/8) a CP 053/2021 para adequar a Resolução Normativa 895/2020 a aspectos da nova legislação. A resolução estabelece a metodologia para cálculo da compensação às usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). (Aneel – 18.08.2021)


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9 Aneel destaca importância do biogás na matriz energética

A Aneel, representada pelo diretor-geral, André Pepitone, participou nesta quarta-feira (18/7), no Instituto Pensar Agro, em Brasília, do seminário “A importância do Biogás e do Biometano para uma matriz energética renovável”. Promovido de forma híbrida pela Frente Parlamentar de Energia Renovável (FER), o encontro debateu as possibilidades da energia elétrica renovável no país e o potencial das duas modalidades de geração para a descarbonização da matriz energética brasileira. Pepitone destacou no encontro o largo potencial de crescimento do biogás e do biometano no Brasil e os benefícios diretos dessas modalidades de geração ao meio-ambiente. “O principal benefício do uso do biogás é a capacidade de tornar o que antes era um passivo ambiental em um ativo energético”, disse, lembrando dados da AIE que atribuem, ao setor energético, 2/3 das emissões de gás do efeito estufa em todo o processo produtivo. “O Brasil tem 175.000 MW de potência instalada, sendo 85% renováveis. Desse total, 15.700 MW são de geração de biomassa, e desses 15.700 MW, apenas 230 MW, oriundos de 42 usinas, são de biogás. Esse dado demonstra que precisamos alavancar a pauta do biogás no pais”, ressaltou. (Aneel – 18.08.2021)

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10 Proposta sobre usinas híbridas entra na segunda fase de discussão

A segunda fase da consulta pública que discute a regulamentação de usinas híbridas e associadas foi iniciada nesta quarta-feira, 18 de agosto, com uma proposta de resolução consolidada pela Aneel a partir das contribuições da primeira etapa. A abertura de uma nova rodada de debate sobre o tema foi aprovada pela diretoria da agência na reunião semanal da última terça-feira, 17. A norma trata de aspectos relacionados à emissão das outorgas de geração, à aplicação dos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de Distribuição (Tusd) e Transmissão (Tust) e à contratação do uso do sistema de transmissão. Usinas híbridas ou associadas são sistemas que combinam duas ou mais formas de produção de energia ou de potência como solução de suprimento, o que inclui não apenas fontes de geração, mas também o armazenamento de energia. Na nova versão da proposta, a Aneel decidiu permitir a participação de hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia na composição de usinas híbridas ou associadas. As garantias físicas e as medições serão separadas por tecnologia de geração, e a energia produzida pela fonte não hídrica não será destinada ao MRE. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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Empresas

1 Geradoras e distribuidoras contrastam resultados em meio à crise hídrica

Diante de uma adversidade sem tamanho, embora com proporções e cenário bem diferente do visto em 2001, o ano do racionamento, foi possível ver no segundo trimestre do ano os primeiros sinais da pior crise hídrica vivida pelo País nos últimos 91 anos, principalmente nos resultados das geradoras, que são as mais afetadas pela situação hidrológica ruim, enquanto as distribuidoras apresentaram números melhores com a volta do consumo. As geradoras, que são as mais impactadas pela crise hídrica, já que algumas tiveram que reduzir as vazões em suas usinas hidrelétricas para garantir sobrevida aos reservatórios, portanto, gerando menos energia, se viram obrigadas a comprar energia no mercado spot, pagando mais caro pelo insumo. Com o quadro altamente adverso para o setor elétrico, a expectativa é de uma dificuldade ainda maior para o segundo semestre do ano, uma vez que o preço da energia não para de subir e alcançou o preço teto de R$ 583,88 por MWh em todos os submercados. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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2 Chesf investe R$ 65 mi na modernização de suas hidrelétricas

A Chesf informou que está realizando um programa de melhorias em todas as suas usinas hidrelétricas, com foco no aumento da confiabilidade das instalações. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e vai demandar R$ 65 milhões em investimentos. Segundo a companhia, o processo ganha ainda mais importância por vir em um momento no qual o cenário hídrico exige aumento na geração hidráulica na região Nordeste neste segundo semestre. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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3 Cemig/Magalhães: venda da Brasil PCH abre caminho para sair da Renova Energia

Os recentes avanços na recuperação judicial da Renova Energia e a venda da participação de 51% que a empresa tem na Brasil PCH ao fundo de investimentos Mubadala por R$ 1,1 bilhão abrem caminho para a Cemig se desfazer de suas ações na geradora de energia. Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Leonardo George Magalhães, a empresa já tem conversado com potenciais compradores de sua participação na Renova, mas o desinvestimento não tem prazo definido para acontecer. "Nossa ideia é realmente desinvestir de alguns ativos, o que inclui a Renova também, e esse processo de RJ está caminhando de forma positiva, o que contribui [para a venda]", disse ao Broadcast Energia. Em relação à questão dos investimentos, o executivo destacou que Cemig recentemente anunciou que fará aporte de R$ 22,5 bilhões até 2025, com foco nas áreas de geração com foco em fontes renováveis, transmissão, distribuição de energia e de gás natural. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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4 Celesc terá aumento médio de 5,65% nas tarifas

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (17/08), os índices da revisão tarifária da Celesc. Os consumidores da distribuidora terão um aumento médio de 5,65% nas tarifas. Os novos valores entrarão em vigor no próximo dia 22/08 para cerca de cerca de três milhões de unidades consumidoras catarinenses. Os índices aprovados serão de 5,83% para a baixa tensão, sendo de 5,17% para os clientes residenciais, e de 5,34% para a alta tensão. Segundo a agência, os fatores que mais impactaram esse resultado foram os custos com compra de energia e encargos setoriais. Foram definidos também os correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da Celesc para o período de 2022 a 2026. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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5 AES Brasil recalcula investimentos para período 2021-2025

Com a divulgação do acordo de investimento firmado com a BRF, anunciado na última terça-feira (17/08), a AES Brasil atualizou o plano de investimentos da companhia para os próximos anos. Para o período 2021-2025, a companhia planeja investir cerca de R$ 3,5 bilhões. Esse total inclui os juros de capitalização. Sem esses juros, o valor de investimento é de R$ 3,483 bilhões. Desse montante, R$ 2,988 bilhões são relativos à expansão do parque gerador da companhia, basicamente a construção dos complexos eólicos Tucano (BA) e Cajuína. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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6 Copel anuncia novo programa de demissão incentivada, estimado em R$ 80,6 mi de indenizações

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou nesta quarta-feira (18) um novo Programa de Demissão Incentivada (PDI), em função da venda da Copel Telecom. O programa estima pagar R$ 80,6 milhões de indenizações. O prazo para aderir ao PDI começou nesta quarta e vai até 31 de agosto, com desligamentos previstos para 15 de fevereiro do ano que vem. Segundo a Copel, atualmente, 350 empregados se enquadram nos requisitos de adesão ao programa. Estima-se que as demissões gerem uma redução potencial de até R$ 83,4 milhões em custos anuais a partir de 2022. (Valor Econômico – 18.08.2021)

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7 Artigo: “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Guilherme Mattos, Diretor de Vendas da Siemens Energy no Brasil, trata da necessidade de uma empresa não precisar ter o comprometimento de investir e adquirir maquinários para a geração de energia elétrica e térmica. Segundo o autor, “já temos no mercado alguns exemplos de como esse formato está tornando mais ágeis os projetos de empresas de diferentes setores, como é o caso do que a Siemens Energy tem com a Braskem, no Grande ABC, em São Paulo.” Ele conclui que “o enorme potencial do EaaS com alternativas de uso do gás natural ou da biomassa é hoje uma grande aposta para diversificar o consumo de energia, principalmente em um contexto dinâmico das mudanças nas tarifas dos combustíveis, assim como na volatilidade dos preços de energia elétrica.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2021)

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Leilões

1 MME publica as diretrizes para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2021

O MME publicou no Diário Oficial da União de hoje, 18 de agosto, a Portaria com as Diretrizes do Leilão para Contratação de Potência Elétrica e de Energia Associada, denominado "Leilão de Reserva de Capacidade, de 2021", que será promovido no dia 21 de dezembro. A definição de diretrizes para o Leilão está fundamentada nas alterações no marco legal promovidas pela Medida Provisória nº 998, de 1º de setembro de 2020, convertida na Lei 14.120, de 1º de março de 2021, do Decreto nº 10.707, de 28 de maio de 2021, que regulamentou a contratação de reserva de capacidade na forma de potência, bem como das contribuições recebidas na Consulta Pública nº 108, de 2021. O Leilão de Reserva de Capacidade de 2021 está baseado em estudos de planejamento que apontam para a necessidade de potência adicional no sistema para os próximos anos, de forma a garantir a confiabilidade no suprimento de energia elétrica. Para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2021 foi estabelecido teto de R$ 600/MWh para o CVU dos agentes interessados em participar. Esse valor é maior do que os R$ 400/MWh definidos como teto para o Leilão de Energia Nova A-5 de 2021 para empreendimentos termelétricos a gás natural. A notícia foi publicada no site do MME, neste link. (EPE – 18.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preços de referência para a energia acompanham trajetória de situação hidrológica ruim

Os preços de referência para a energia continuam na mesma conjuntura das semanas anteriores, acompanhando a trajetória de subida diante dos ajustes da situação hidrológica ruim, segundo a consultoria para o setor elétrico Dcide. No médio prazo, o preço continua perto do teto, embora tenha dado uma variação positiva na semana, enquanto no longo prazo a trajetória continua de crescimento. De acordo com o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, os agentes estão com uma leitura critica de que a situação ruim deve se manter por algum tempo. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 550,18 por MWh para R$ 554,77 por MWh, uma alta de 0,83% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 4,78%, enquanto ante igual período de 2020, a alta é de 563,44%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, com desconto de 50% no fio - subiu 0,71% na comparação semanal, passando de R$ 599,09 por MWh para R$ 603,33 por MWh. Na comparação mensal, houve alta de 4,05%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 392,80%. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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2 Armazenamento de energia no SIN é de 32,4%, registra ONS

O SIN registrou no fim da última terça-feira (17/08) o armazenamento de 32,4% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta última quarta (18/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,0%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 24,0%, queda de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,0%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 51,8%, sem alteração ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,0%. O subsistema Norte registrou 75,4% de sua capacidade, declínio de 0,2 pontos frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 3,7%. Por fim, o Sul apresentou nível de 35,2% de armazenamento, redução de 0,8 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -12,8% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 24% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 24% e apresentando um recuo de 0,1 ponto percentual, na última terça-feira, 17 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com a energia armazenada em 48.755 MW mês e ENA é de 12.698 MW med, equivalente a 62% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 20,31% e a usina de Nova Ponte marca 12,59%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e chegam a 51,8%. A energia armazenada indica 26.714 MW mês e a energia natural afluente computa 1.377 MW med, correspondendo a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 50,59%. A região Norte apresentou redução de 0,2 p.p e está com 75,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.428 MW mês e a ENA aparece com 2.507 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 92,47%. A Região Sul teve queda de 0,8 p.p e está operando com 35,2% de sua capacidade. A energia retida é de 7.013 MW mês e ENA aponta 3.544 MW med, valor que corresponde a 27% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 24,83% e 51,43% respectivamente. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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4 UHE Santo Antônio bate a marca de mais de R$ 620 mi em royalties pagos

A Hidrelétrica Santo Antônio bateu a marca de mais de R$ 620 milhões em royalties pagos, desde que começou a gerar energia, em março de 2012. De forma mais precisa, o valor total pago até junho deste ano, corresponde a quase R$ 623 milhões. Somente neste semestre foram pagos aproximadamente R$ 61 milhões. Os royalties, Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos, são uma compensação permanente que as hidrelétricas pagam pela utilização da água para gerar energia. No caso da Hidrelétrica Santo Antônio, o valor pago é dividido entre a Prefeitura de Porto Velho, que recebe 65% do valor, o governo de Rondônia, que recebe 25%, e a União com 10% do valor. Os royalties serão pagos pela Hidrelétrica Santo Antônio durante todo o período de concessão da usina que vai até 2043. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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5 Liquidações de energia nuclear e cotas movimentam R$ 1,2 bi em julho

A liquidação financeira de energia nuclear, na qual as distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II, envolveu 48 empresas em julho, registrando adimplência de 100% e movimentando mais de R$ 263,1 milhões, informa a CCEE. Já na liquidação de cotas, na qual as distribuidoras pagam uma receita de venda definida pelo governo para as geradoras hidrelétricas envolvidas nesse regime e que somam mais de 12 GW médios de garantia física, considerou o pagamento superior a R$ 933,7 milhões para as concessionárias, também com 100% de adimplência. Ambas as liquidações foram atribuídas à CCEE em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição, em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/2013. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil tem que definir rota de transição energética para a frota

Ainda que as vendas de carros elétricos e híbridos tenham crescido em ritmo acelerado no Brasil, o país ainda não possui uma política de Estado que direcione os esforços para a transição energética da frota dentro de um contexto mais amplo de redução global de emissões de CO2 e combate às mudanças climáticas. Enquanto esses esforços já estão na agenda da indústria automobilística, em parcerias com governos locais, nosso mercado ainda segue 'por conta própria'. O país precisa discutir e encontrar um caminho ao definir uma estratégia de transição energética que esteja de acordo com a sua realidade econômica e geopolítica e utilize de forma mais eficiente os recursos disponíveis. “Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor Automotivo na América do Sul. (Inside EVs – 18.08.2021)

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2 Caminhão elétrico VW e-Delivery tem 1° lote esgotado em um mês

O Volkswagen e-Delivery teve o primeiro lote esgotado em apenas um mês. Lançado em meados de julho, o caminhão elétrico inteiramente projetado e desenvolvido no Brasil teve as primeiras 100 unidades ofertadas já adquiridas por clientes e rede de concessionários pelo país. Produzido na fábrica da Volkswagen Ônibus e Caminhões em Resende (RJ) em parceria com as empresas que integram o e-Consórcio, o e-Delivery é oferecido em duas variantes: 11 e 14 toneladas, com diferentes opções de entre-eixos e baterias. "Estamos muito satisfeitos com o entusiasmo do mercado brasileiro pelas novidades. As vendas recentes incluem os primeiros negócios com a Coca-Cola Femsa Brasil, de 20 unidades, e a JBS, que adquiriu seu primeiro caminhão elétrico VW. Outros cem e-Delivery previamente negociados serão entregues à Ambev até o final deste ano. Vale lembrar que a cervejaria manifestou a intenção de compra de 1.600 caminhões elétricos de nossa marca até o ano de 2025", diz Roberto Cortes, presidente e CEO da montadora. Com proposta urbana, o e-Delivery totalmente movido a energia elétrica chega ao mercado nacional com um pacote inédito de consultoria e serviço os que formam um ecossistema completo de mobilidade elétrica. O desenvolvimento, produção e comercialização do caminhão elétrico ocorrem por meio do e-Consórcio, uma ampla parceria que envolve os processos desde a montagem até a infraestrutura de recarga e gerenciamento do ciclo de vida da bateria dos veículos, integrando toda a cadeia de fornecedores que inclui as empresas GDSolar, CATL, Moura, WEG, Bosch, Meritor, Semcon, Siemens, ABB e Eletra. (Inside EVs – 18.08.2021)

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3 Great Wall acelera a inserção chinesa no mercado de veículos do Brasil

A disputa dos chineses pelo mercado brasileiro entrou, numa nova etapa, com a celebração do acordo por meio do qual a Great Wall comprou da Mercedes-Benz uma fábrica de automóveis já pronta em Iracemápolis (SP). A Great Wall é, hoje, na China o maior fabricante de utilitários esportivos e picapes, segmentos em franca expansão no Brasil e na Argentina, os dois maiores mercados da América do Sul. A empresa chinesa tem uma pequena linha no Equador, de onde abastece outros mercados da região, como Uruguai e Chile. Em 2020, a empresa vendeu mais de um milhão de veículos, a maioria no mercado chinês. Em Iracemápolis, os chineses terão uma fábrica enxuta, moderna e que parou de produzir há apenas oito meses. A Mercedes também fez um bom negócio, já que, se não fosse a Great Wall, corria o risco de enfrentar os mesmos problemas da Ford, que teve que amargar o fechamento de fábricas sem interessados nos equipamentos das suas linhas de montagem. O valor do negócio não foi revelado e, por enquanto, apenas a direção da Mercedes se manifestou. A empresa chinesa não recebeu nenhum incentivo do governo do Estado de São Paulo, segundo o secretário da Fazenda e Planejamento do governo paulista, Henrique Meirelles. “Mas eles são muito bem-vindos”, destacou Meirelles. Segundo notícia veiculada pela agência “Reuters”, a Great Wall teria optado por investir no Brasil (algo em torno de US$ 300 milhões) depois de uma tentativa frustrada de construir na Índia. São mercados diferentes e muito distantes um do outro. (Valor Econômico – 18.08.2021)

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4 Carros elétricos viram prioridade

Os carros elétricos são uma das soluções apontadas como fundamentais para reduzir as mudanças climáticas no planeta. Aliás, o aquecimento global vem sendo debatido há décadas e voltou a ganhar as manchetes dos jornais. Para ajudar a reverter esse quadro, há vários esforços sendo feitos de modo a reduzir as emissões de poluentes. E uma das principais apostas é a ampliação da oferta de carros elétricos, que vem acelerando em países como os Estados Unidos, bem como os da União Europeia. No Brasil, essa transformação ocorre de forma lenta. Porém, vem se consolidando. Ainda com vendas reduzidas, o mercado de carros eletrificados vai crescer a passos largos no Brasil nos próximos anos. Se atualmente a participação de carros elétricos e híbridos nas vendas não passa dos 2%, no caso do segmento de leves, a estimativa é que em 2030 eles representem de 12% a 22% dos emplacamentos totais. Ou, ainda, entre 32% e 62%, dependendo do rumo que o setor tomar no País. Os números fazem parte do estudo “O Caminho da Descarbonização do Setor Automotivo” encomendado pela Anfavea, a associação que reúne as fabricantes do País, à Boston Consulting Group (BCG). Para “mergulhar de cabeça” nesse esforço global, algumas montadoras têm investido pesado no desenvolvimento de carros elétricos e híbridos. Bem como na ampliação da rede de recarga. Ou seja, algo fundamental para que ocorram mudanças. (Jornal do Carro – 17.08.2021)

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5 Startups de veículos elétricos procuram soluções de baixo custo para produção em massa

As startups de veículos elétricos têm procurado soluções alternativas para baixar o custo de produção em massa. Algumas empresas encontraram investidores dispostos a investir bilhões de euros para financiar os seus projetos, de acordo com a Reuters. A empresa Rivian, por exemplo, conseguiu angariar cerca de 10,5 bilhões de dólares da Amazon.com Inc, Ford Motor Co (FN) e outras, à medida que aumenta sua produção. Outras empresas precisam de soluções mais baratas para concorrer na produção em massa ou correm o risco de perder na corrida de veículos elétricos. A empresa Arrival optou por construir “microfábricas” que custam cerca de 50 milhões e têm equipamentos leves e caros. A Arrival não precisa de oficinas de pintura porque seus VEs são feitos de um composto plástico colorido leve, o que reduz o custo em milhares de euros. Esta aposta permite a implantação de fábricas em diversos locais, promovendo assim a empregabilidade e reduzindo os custos de envios. (SAPO – 17.08.2021)

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6 Baidu entra no mercado de carros elétricos e direção autônoma

O veículo não tem volante, acelerador ou pedal de freio, mas é carregado de recursos de inteligência artificial (IA). Apelidado de "robocar", o carro da Baidu, empresa chinesa mais conhecida por seu mecanismo de busca, teve seus avanços mostrados na quarta-feira, em um esforço de oito anos para desenvolver tecnologia de direção autônoma. A estreia do carro futurista é produto de uma joint venture da Baidu com a montadora Geely. O Baidu não mencionou o prazo para trazer o carro de dois lugares ao mercado, descrevendo-o como um veículo do futuro. No entanto, a empresa de tecnologia aspira em breve se autodenominar uma fabricante de carros elétricos. Seu ambicioso plano é apoiado por uma parceria estratégica com o Zhejiang Geely Holding Group, o principal grupo automotivo privado da China. A joint venture de veículos elétricos Jidu Auto, 55% controlada pela Baidu, pretende investir 50 bilhões de yuans (US$ 7,71 bilhões) nos próximos cinco anos para construir e vender elétricos com tecnologia de direção autônoma. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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Inovação

1 China: Clusters planejam mega projeto de hidrogênio verde

Diversos clusters pertencentes à Mongólia Interior, Região na República Popular da China, estão com planos para desenvolver um projeto de grande escala que tem como intuito produzir o hidrogênio verde na região. O projeto vai utilizar energia solar e eólica como fonte primária para alimentar os eletrolisadores que utilizam a água como reagente para a produção do combustível final, o hidrogênio. Em termos de dados, serão utilizados 1,8 GW de energia provinda de módulos fotovoltaicos e 370 MW provindos de turbinas. Consequentemente, com tamanha escala de energia, serão produzidos uma quantidade estimada de aproximadamente 67 mil toneladas de hidrogênio verde ao ano. No âmbito da destinação, o H2 vai ser utilizado para o setor industrial, promovendo uma descarbonização e evitando a dependência de importações. (H2 View – 18.08.2021)

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2 Reino Unido: Ministro de Energia lança a estratégia de hidrogênio da gigafábrica da ITM Power em Sheffield

O Ministro de Energia Kwasi Kwarteng lançou oficialmente a estratégia de hidrogênio do Reino Unido ontem (17 de agosto) a partir da nova gigafábrica da ITM Power em Sheffield. O Ministro também abriu oficialmente o site 1GW durante a mesma visita e ajudou a montar as pilhas do eletrolisador ITM Power. “O hidrogênio tem potencial para fornecer um terço da energia do Reino Unido no futuro”, disse Kwarteng. “A ITM Power está na vanguarda da fabricação de hidrogênio verde e suas tecnologias líderes mundiais já desempenham um papel importante na redução das emissões à medida que o Reino Unido se afasta dos combustíveis fósseis, ajudando-nos a cumprir nossos compromissos climáticos, enquanto cria milhares de empregos de alta qualidade e desbloquear bilhões de libras de investimento privado.” (H2 View – 18.08.2021)

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3 Raven SR recebe investimento de US $ 20 mi para dimensionar suas unidades de produção de resíduos em hidrogênio

Um novo projeto com o objetivo de construir unidades modulares de produção de hidrogênio de resíduos em verde e instalações de combustível sintético recebeu um investimento significativo das empresas Chevron, Hyzon Motors, ITOCHU e Ascent Hydrogen Fund. Com o fechamento de um investimento estratégico de US $ 20 milhões, as unidades de produção de resíduos em hidrogênio e as instalações de combustíveis sintéticos serão inicialmente construídas na Califórnia, mas espera-se que depois sejam escaladas para um nível internacional. A tecnologia da Raven SR torna-a uma das únicas produtoras de hidrogênio e resíduos livres de combustão no mundo, com o processo de reforma que não exige combustão. (H2 View – 19.08.2021)

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4 EUA/Japão: empresas comercializam amônia azul, fortalecendo a cooperação de baixo carbono

A Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC), sob a parceria com a Fertiglobe, comercializou amônia azul para a INPEX, no Japão. A amônia azul, produzida com captura de carbono, será utilizada para aplicações de geração de energia. A venda representa os esforços em melhorar a cooperação industrial entre os Emirados Árabes Unidos (EAU) e o Japão, além de apoiar o desenvolvimento de uma cadeia de amônia azul. A remessa vendida ressalta a economia favorável para a amônia azul como uma fonte emergente de energia de baixo carbono. (ADNOC – 18.08.2021)

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5 HYBRIT: o primeiro aço livre de fósseis do mundo pronto para entrega

Em julho, a SSAB Oxelösund laminou o primeiro aço produzido com a tecnologia HYBRIT, ou seja, reduzido em 100% de hidrogênio livre de fósseis em vez de carvão e coque, com bons resultados. O aço agora está sendo entregue ao primeiro cliente, o Grupo Volvo. A entrega do teste é um passo importante em direção a uma cadeia de valor de produção de ferro e aço totalmente livre de fósseis e um marco para a parceria HYBRIT entre SSAB, LKAB e Vattenfall. A HYBRIT, Hydrogen Breakthrough Ironmaking Technology, foi criada em 2016, com o objetivo de desenvolver uma tecnologia para a produção de ferro e aço isenta de fósseis. Em junho de 2021, as três empresas puderam apresentar a primeira esponja de ferro com redução de hidrogênio produzida na planta piloto da HYBRIT. Desde então, esse primeiro ferro esponja foi usado para produzir o primeiro aço feito com essa tecnologia inovadora. A meta é fornecer aço livre de fósseis ao mercado e demonstrar a tecnologia em escala industrial já em 2026. (REVE - 18.08.2021)

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6 Cresce a importância do armazenamento de energia

O Brasil segue tendência mundial e investe no desenvolvimento e nas aplicações de sistemas de armazenamento de energia. Entre as vantagens dessa tecnologia, o que é muito importante para o Brasil, está a possibilidade de, na origem, na geração elétrica, ocorrer a integração de fontes renováveis intermitentes como a solar e a eólica. O armazenamento pode ser aplicado na geração, na transmissão e na distribuição. Segundo a consultoria internacional Wood Mackenzie, que monitora o setor em todo o mundo, a quantidade de energia armazenada no planeta inteiro deve crescer uma média anual de 31% até 2030, o que vai significar uma armazenagem de 741 gigawatts-hora. No Brasil, os números apresentados em um estudo da Greener e da NewCharge mostram que a capacidade instalada em 2030 poderá chegar a 18 gigawatts-hora. O que deverá gerar um faturamento de R$ 40 bilhões. Os especialistas do setor, tanto da academia quanto da iniciativa privada, são unânimes em dizer que o armazenamento em bateria vai provocar uma importante mudança no sistema elétrico mundial. No caso brasileiro, um dos gargalos que precisam ser enfrentados, segundo as empresas, é o da regulamentação do setor, que ainda tem muitas arestas para serem aparadas. Em paralelo às questões regulatórias, o avanço científico e tecnológico tem sido significativo. (O Estado de São Paulo – 18.08.2021)

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7 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups

A SPIC Brasil lançou um programa de inovação aberta para empresas no setor de energia. O projeto, denominado Geração Inovação, foi realizado em parceria com a consultoria G.A.C. Group. O programa é destinado a startups, empresas de base tecnológica, centros de pesquisa e universidades. Os interessados devem fazer suas inscrições até o dia 20/09. O principal objetivo da iniciativa é estimular o aprimoramento de novas soluções para auxiliar nos desafios diários e futuros do setor energético, segundo a SPIC, com foco especial em operações. A fase atual do programa é de uma chamada de inovação aberta, dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel. Os desafios estão voltados para o pilar da eficiência operacional. Segundo a companhia, as soluções propostas passarão por diferentes etapas de análise e os projetos selecionados poderão contar com o apoio da SPIC Brasil e receberão recursos financeiros para a sua implementação. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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8 Dinamarca: European Energy, Maersk juntam-se no metanol verde

A European Energy está colaborando com a Maersk em um projeto de metanol verde na Dinamarca que usará eletricidade solar gerada para produzir o estoque de combustível. A subsidiária europeia Reintegrate está trabalhando com o grupo de navegação Maersk, que usará o e-metanol para operar um de seus navios. A REintegrate e a European Energy estabelecerão uma nova instalação dinamarquesa para produzir 10.000 toneladas de e-metanol neutro em carbono, o suficiente para fornecer anualmente ao primeiro navio da Maersk a capacidade de operar com e-metanol verde. A Maersk trabalhará em estreita colaboração com a REintegrate e a European Energy no desenvolvimento da instalação. A instalação de metanol usará energia renovável e dióxido de carbono biogênico para produzir o e-metanol. A produção de combustível está prevista para começar em 2023. (Renews - 19.08.2021)

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9 Artigo: “Gerac¸a~o e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, O PhD. Daniel Sindicic, CEO do Grupo LARA e consultor técnico de desenvolvimentos de projetos Waste-to-Energy, e MSc. Yuri Schmitke, presidente da ABREN e do WtERT Brasil, tratam do potencial do lixo e dos resíduos sólidos como uma ajuda para resolver um grave problema de poluição e contaminação, além de produzir energia de modo sustentável. Segundo os autores, “os resíduos começam a ser considerados como um tipo de recurso para reciclagem. Muitos países identificaram o desperdício como uma espécie de “nova energia”. Através da gerac¸a~o de eletricidade ou calor por vapor pelo tratamento térmico de resíduos ou recuperação de calor (Waste-to-Energy), a energia pode ser recuperada e pertence a` energia de biomassa”. Eles concluem que “com o avanço da ciência, o que costumava ser chamado de “lixo” e´ gradualmente chamado de recurso, insumo ou combustível para a recuperação de energia, prática essa que e´ totalmente consistente com o princípio da conservação de energia. A experiência de mais de cem anos comprovou que os resíduos sólidos (incluindo lixo) são uma espécie de recurso valioso”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Disputa EUA-China em energia solar ameaça metas verdes de Biden

O primeiro grande teste das ambições de energia limpa de Joe Biden pode não ser a aprovação pelo Congresso de uma ampla legislação climática, mas o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos de energia solar abalada pela apreensão de painéis chineses importados. Várias empresas já tiveram componentes solares retidos em portos dos Estados Unidos na esteira de um veto do governo Biden de equipamentos que usam matérias-primas originalmente da Hoshine Silicon Industry, de Xinjiang, segundo pessoas a par da situação que pediram anonimato. As apreensões acontecem em meio à nova pressão de alguns fabricantes do setor de energia solar americanas para estender as tarifas às fábricas relacionadas à China no Vietnã, Malásia e Tailândia, os maiores fornecedores de painéis dos EUA. A ordem do governo Biden faz parte dos esforços para abordar as supostas violações dos direitos humanos na região de Xinjiang. A China nega as acusações, alegando serem uma tentativa de minar negócios bem-sucedidos. Hopper disse que as apreensões tiveram um efeito negativo sobre a indústria, as empresas não querem fechar contratos para remessas futuras até obterem mais clareza sobre como a proibição será aplicada. Essas questões ameaçam afetar o mercado de energia solar dos EUA, o que pode colocar em risco a meta de Biden de um setor de energia livre de carbono até 2035. (Valor Econômico – 18.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Omega/Antonio Bastos: Marco da GD é um Robin Hood às avessas, subsídio é desnecessário

A aprovação do texto-base do projeto de lei que cria um novo marco regulatório para a geração distribuída de energia pela Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, mantém um subsídio desnecessário para a energia solar ainda por muito tempo, e a expectativa é de que o Senado dê um passo adicional nessa matéria antes de sua votação, avaliou o presidente fundador a Omega Energia, Antonio Bastos. Para Bastos o subsídio à geração distribuída de energia solar é um equívoco, já que a fonte é uma das mais rentáveis do mundo no Brasil. "Esse subsídio é totalmente desnecessário, é um Robin Hood às avessas, que tira de quem não tem condição de instalar painel solar em casa e transfere para quem tem", disse Bastos, informando que os projetos de geração distribuída têm retorno de 30% e mesmo sem subsídios teria ganho de 20%. "O custo da energia solar caiu 90% nos últimos 10 anos e continua a cair, no ano que vem vai ser mais barato, e no seguinte mais barato ainda, não tem sentido ter subsídio", avaliou. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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2 Para advogado, aprovação do marco da GD é positivo, mas texto deixa brecha jurídica

O sócio da área de Energia do escritório Souto Correa Advogados Fabio Di Lallo, avalia que a aprovação do novo marco regulatório da Geração Distribuída contribuiu para um ambiente de segurança jurídica para o setor de energia solar no País, ao manter subsídios por anos para os atuais contratos, mas vê brechas no projeto que podem gerar questionamentos. Um ponto que merece destaque, segundo Lallo, é a previsão de vedação à comercialização de parecer de acesso, uma reivindicação das distribuidoras e que é discutível juridicamente. O parecer de acesso é um documento pelo qual a distribuidora consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de acesso requerida para uma conexão ao sistema elétrico. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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3 BYD Energy Brasil irá interromper a produção de módulos fotovoltaicos P6K e M7K

A BYD Energy Brasil informou que a produção dos módulos fotovoltaicos: Policristalino, modelo/família P6K e Monocristalino, modelo/família M7K, será interrompida pela fábrica da BYD, na cidade de Campinas, em São Paulo. De acordo com o comunicado enviado pela empresa, o último lote de produção do modelo P6K será até o dia 17 de setembro de 2021 e o modelo M7K será produzido até dia 29 de outubro de 2021. Não havendo perspectiva para a produção de novas unidades no curto prazo. A interrupção na produção das famílias de produtos P6K e M7K, faz-se necessária devido às mudanças previstas no aumento de capacidade produtiva atual da BYD, objetivando atender às crescentes demandas do mercado. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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4 Grupo europeu compra dois parques solares na Bahia

A dinamarquesa European Energy concluiu a compra de dois projetos solares da desenvolvedora brasileira EDN Renováveis, subsidiária da Empresa de Desenvolvimento de Energias Alternativas e Participações (Edena). Os ativos somam 599 MWp e estão localizados na Bahia, com um investimento esperado de R$ 1,5 bilhões e início de operação programado para 2024. O negócio foi intermediado pela assessoria financeira da ITA Capital, focada em investimentos alternativos e sustentáveis e que ainda apoiará ambas as partes na condução dos empreendimentos, desde o desenvolvimento de soluções, como busca de contratos de energia, até alternativas de financiamento e otimização dos recursos. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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5 Aneel registra DRO para 946,4 MW em projetos de geração eólica e solar na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 946,4 megawatts (MW) em projetos de geração solar e eólica. Deste total, 500 MW são das usinas Bahia BDE 1 a 10, que serão implantadas no município de Rodelas, na Bahia, pela empresa BDE Energia. Também foram cadastrados 496,4 MW para a Eólica Santo Agostinho 15, referente às usinas Umburanas 04, 07, 12, 14, 20, 22 e 24. Elas serão construídas no município de Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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6 Eólicas offshore no Brasil: avanços e status da regulação ambiental

No Brasil, considerando o imenso potencial dos ventos ao longo da área costeira e mar territorial do país, as plantas eólicas offshore, embora ainda não estejam em operação, tem assumido posição de destaque nas iniciativas do setor, com 20 processos de licenciamento atualmente em análise no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – órgão ambiental federal. Nesse sentido, o Ibama, em iniciativa louvável, realizou estudo comparativo com a experiência pioneira europeia para emitir o Termo de Referência (TR) padrão para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), exigidos no licenciamento ambiental de eólicas offshore, consideradas de significativo impacto ambiental e, portanto, sujeitas ao procedimento ordinário trifásico de licenciamento. Em relação ao tema, vale notar que, atualmente, há dois Projetos de Lei em curso; o Projeto de Lei nº 11.247/2018 e o Projeto de Lei nº 576/2002. Ambos tratam sobre o estabelecimento do marco regulatório offshore renovável, com normas de base para a concessão dos blocos exploratórios, chamados de prismas energéticos. Como já indicado, a abordagem com certeza é de extrema relevância e igualmente necessária para a evolução do setor, contudo, para além de caminhara passos lentos no senado, não solucionam por completo a pauta ambiental. As definições ambientais indicadas nos Projetos voltam-se pontualmente aos estudos exigidos em fase de leilão e atribuição de responsabilidade pela obtenção de licença prévia neste momento inicial. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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7 Hidrelétrica de Santo Antônio já pagou R$ 623 mi em royalties desde o início da operação

A usina hidrelétrica de Santo Antônio pagou R$ 623 milhões em royalties desde 2012, quando começou sua operação, pela utilização dos recursos hídricos em Porto Velho, em Rondônia. Os royalties são uma compensação permanente que as hidrelétricas pagam pela utilização da água para gerar energia. No caso da usina de Santo Antônio, o valor pago é dividido entre a Prefeitura de Porto Velho, que recebe 65% do valor, o governo de Rondônia, que recebe 25%, e a União, com 10% do valor. A Santo Antônio Energia é a responsável pela usina, que tem entre os sócios Furnas (39%), Caixa FIP Amazônia Energia (20%), Odebrecht Energia (18,6%), SAAG Investimentos (12,4%) e Cemig Geração e Transmissão (10%). (Broadcast Energia – 18.08.2021)

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8 First Solar inaugurou uma instalação de fabricação de 3300 MW em Ohio

A instalação está programada para iniciar as operações no primeiro semestre de 2023 e representa um investimento de $ 680 milhões (€ 580 milhões). Quando estiver totalmente operacional, a instalação deverá dimensionar a pegada da empresa no noroeste de Ohio para uma capacidade anual total de 6 GW, o que se acredita torná-la o maior complexo de manufatura solar totalmente integrado verticalmente fora da China. A previsão é que a instalação crie mais de 700 empregos permanentes, além das mais de 1.600 pessoas que a First Solar emprega atualmente em Ohio. (Renews - 18.08.2021)

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9 Dubai vai construir o primeiro parque eólico dos Emirados Árabes Unidos

Dubai lançou um projeto para estudar a viabilidade de gerar eletricidade com o uso da energia eólica em Hatta. O projeto foi lançado Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente, primeiro-ministro e governante de Dubai. Com base em visitas de campo e dados preliminares disponíveis sobre o vento em Hatta, a Autoridade de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA) identificou a localização de um parque eólico com uma capacidade total de cerca de 28 MW. A velocidade real do vento para um ano inteiro está sendo medida no local usando uma torre de metal de 150 metros. O objetivo é coletar dados precisos e estudar a capacidade total da usina, bem como outros detalhes técnicos em termos de número de turbinas, capacidade de cada uma, horas anuais de operação, entre outros. (REVE - 18.08.2021)

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10 CPPAs da Ásia-Pacífico aumentam para 3,8 GW

A atividade corporativa de PPA renováveis na Ásia-Pacífico mais que dobrou para 3800 MW em 2020 em comparação com o ano anterior, de acordo com a Wood Mackenzie. Isso apesar dos atrasos do projeto devido à escassez de mão de obra e às interrupções logísticas decorrentes da pandemia. O analista sênior da Wood Mackenzie, Rishab Shrestha, disse: "As compras corporativas renováveis estão aumentando e a Ásia-Pacífico está começando a desempenhar um papel maior com 10,9 GW de capacidade acumulada adquirida até o primeiro semestre de 2021. (Renews - 18.08.2021)

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11 National Grid ESO aprimora as previsões solares com IA

O Operador Nacional do Sistema de Eletricidade da Rede (ESO) se associou à startup Open Climate Fix (OCF) para usar inteligência artificial para melhorar a forma como a rede prevê a geração solar. O novo projeto de inovação verá o ESO trabalhar com a OCF, fundada pelo ex-pesquisador da DeepMind Jack Kelly, para desenvolver um serviço solar de “previsão imediata” para sua sala de controle nacional. A previsão a curto prazo envolve um modelo de aprendizado de máquina que prevê o futuro próximo, em minutos e horas ao invés de dias, e tem historicamente encontrado uso na previsão de chuvas. O trabalho pioneiro do OCF aplica uma abordagem semelhante para prever onde a luz solar vai cair, treinando um modelo de aprendizado de máquina para ler imagens de satélite e entender como e onde as nuvens estão se movendo em relação aos painéis solares abaixo. (Renews - 19.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Brasil bate recorde de importação de GNL, mas pode faltar gás para usinas

Com o aumento do despacho termelétrico devido à crise hídrica, o balanço entre a oferta e a demanda de gás natural deve viver sob forte estresse nos próximos meses. Devido a fatores tanto conjunturais quanto estruturais, pode não haver gás para todas as usinas, mesmo ante os recordes de importação de GNL, dizem especialistas. A Petrobras informou que, ante o aumento da demanda, está negociando um novo contrato interruptível com a Bolívia e “providenciando alternativas” para disponibilizar um terceiro navio de regaseificação. O mercado brasileiro é atendido por três fontes: a produção nacional representa praticamente a metade da oferta de gás no país, enquanto o GNL importado e a Bolívia respondem por um quarto do abastecimento cada um, de acordo com dados da Petrobras. O presidente da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, conta que todas essas três fontes enfrentam, hoje, algum tipo de limitação. Do lado da importação, a Bolívia, que já chegou a entregar mais de 30 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia) ao Brasil no passado, já não tem a mesma capacidade de produção e, hoje, tem contrato com a Petrobras para envio de até 20 milhões de m3 /dia. No caso do GNL, a Wood Mackenzie estima que as importações atingiram, em julho, um recorde mensal de 28,8 milhões de m3 /dia. Há, porém, uma ressalva aí: o terminal de Sergipe, da New Fortress, não está conectado à malha nacional de gasodutos. Além disso, a planta da Petrobras em Pecém (CE) não conta, hoje, com navio regaseificador. Já do lado da oferta nacional, Moreira Neto cita o atraso nas obras do gasoduto de escoamento Rota 3, que só ficará pronto em 2022. Sem ele, alguns grandes campos do pré-sal não têm condições de trazer gás para o continente e o Brasil atinge recordes de reinjeção, na casa dos 60 milhões de m3 /dia. Além disso, a parada programada do campo de Mexilhão e do gasoduto Rota 1 restringirá o suprimento em setembro. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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2 Transportadoras de gás lançam portal de ofertas de capacidade

Entrou no ar o novo Portal de Oferta de Capacidade, ação integrada das transportadoras, TBG, NTS e TAG de gás natural. Essa iniciativa permite que os agentes tenham acesso aos cronogramas de oferta, aos produtos e opções para contratação de capacidade no modelo de entradas e saídas, tudo num único ambiente. Para a Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto, esse é mais um sinal de boas perspectivas para o mercado de gás brasileiro. E ainda representa mais um passo na efetivação de negócios dentro do Novo Mercado do Gás. O ambiente, continua a entidade, demonstra o interesse das transportadoras em trabalhar a malha nacional de forma integrada. Em um futuro próximo será possível contratar a entrada em um ponto operado por uma transportadora e a saída ocorrer em outra. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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3 Cosan e empresa norte-americana demonstram interesse na ES Gás

Após acertar com a BR Distribuidora os últimos detalhes para uma venda conjunta de suas participações na Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), o governo capixaba já tem recebido sondagens de potenciais compradores da concessionária de gás natural do Estado. Ao menos três empresas, entre elas o Grupo Cosan e uma companhia norte-americana, teriam demonstrado interesse no ativo. O Estado tem 51% das ações ordinárias e 2% das preferenciais, enquanto as participações restantes pertencem à BR Distribuidora. Os próximos passos para levar a empresa a leilão devem ser concluídos nas próximas semanas, quando os acionistas da ES Gás assinarão o contrato com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que passará a ser o responsável pela modelagem e precificação da empresa, que deve ficar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão, segundo fontes consultadas pelo Broadcast Energia. (O Estado de São Paulo – 18.08.2021)

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4 Brasil opera mais de 4,4 GW de termelétricas em ciclo aberto

Para evitar um racionamento e compensar a baixa nos reservatórios das hidrelétricas, o país já recorre a 4,42 GW de termelétricas de baixa eficiência. Conhecidas como usinas de ciclo aberto, essas plantas são também mais caras, pois não aproveitam da melhor maneira o combustível utilizado. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, com dados da consultoria Thymos. Ao todo, são 20 usinas térmicas que estão operando atualmente, sendo cinco movidas com motor a óleo. Todas as usinas constam no Informativo Preliminar Diário da Operação de 17 de agosto de 2021. Apesar de importantes para o sistema, especialistas ouvidos pela reportagem avaliam que o governo não está usando essas termelétricas da maneira adequada, já que a vantagem dessas usinas é o acionamento e desligamento rápido, ideal para atender resposta da demanda, falha de linha ou queda repentina da geração, ou seja, demandas emergenciais que as térmicas mais eficientes – chamadas de ciclo combinado – não conseguem exercer esse papel já que precisam de mais tempo para serem ligadas. O presidente da consultoria Thymos, João Carlos Mello, diz que as térmicas de base, por terem o CVU mais baixo e serem mais eficientes, são as recomendáveis. Segundo Mello, o Brasil não deveria ter chegado a essa situação, mas por causa de um quadro hidrológico tão crítico precisa usar. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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5 Termoceará é liberada para gerar energia com óleo diesel

A Aneel autorizou a Termoceará a operar com o uso de óleo diesel até a efetiva operação do terminal de regaseificação de Pecém (CE). Segundo decisão dos diretores da Aneel, na reunião semanal da última terça-feira (17/08), a usina terá custo variável unitário de R$ 1.551,12/MWh. A usina pertence à Petrobras. A medida foi determinada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, coordenada pelo MME. Com a decisão, a CCEE terá que realizar os reajustes mensais do CVU da usina conforme orientações que serão fornecidas pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração da agência. (Brasil Energia – 18.08.2021)

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6 UTE Rigesa pode iniciar operação de UG com 46,6 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 18 de agosto, a unidade geradora UG3, de 46,693 MW de capacidade instalada, da UTE Rigesa. Localizada no município de Três Barras, no estado de Santa Catarina, a usina é de titularidade da Westrock, Celulose, Papel e Embalagens Ltda. O Despacho com a autorização foi publicado no DOU desta quarta-feira, 18 de agosto. (CanalEnergia – 18.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Bolsonaro diz que Estados deveriam reduzir impostos

O presidente Jair Bolsonaro voltou ontem a indicar que governadores deveriam reduzir impostos para ajudar a conter os preços de combustíveis. Bolsonaro tem insistido nesse ponto desde o início do mandato, enquanto Estados têm dito que para eles renunciar a arrecadação de forma abrupta traria um impacto negativo para suas finanças. “O litro da gasolina é vendido a R$ 1,65 na refinaria. Se está R$ 6 ou R$ 7 o litro, que é um absurdo, e o imposto federal na casa dos R$ 0,70, vamos ver quem está sendo vilão nesta história. Não é o governo federal”, bradou, diante de uma plateia de apoiadores em discurso durante entrega de moradias populares em Manaus. O presidente citou também o preço do botijão de gás nas refinarias, que, segundo ele, custa em torno de R$ 45. E disse que o governo federal zerou o PIS/Cofins. Em março, quando o decreto foi editado, a estimativa do governo era de que o impacto por botijão seria em torno de R$ 2,18. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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2 Confiança do varejista atinge maior patamar em 16 meses, mas variante delta preocupa

A confiança do empresário do comércio registrou, em agosto, maior patamar em 16 meses, segundo leitura da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Nesta quarta-feira (18), a entidade informou que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 4,3% em agosto ante julho, para 115 pontos, com alta de 47,2% ante igual mês em 2020. Foi o maior patamar em pontos do indicador desde abril de 2020 (120,7 pontos). Para Antonio Everton, economista da CNC responsável pela pesquisa, a tendência é de continuidade de resultados positivos no índice. Com o avanço de vacinação contra a covid-19, deve ocorrer consequente retomada maior de varejo presencial - com provável flexibilização futura de atuais restrições de circulação social, delineadas para conter contaminação pela doença. (Valor Econômico – 18.08.2021)

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3 Impulso fiscal será menor em 2022, apesar dos riscos

O governo e o mercado financeiro estão prevendo uma redução do impulso fiscal em 2022 ou até mesmo uma contração, mesmo com todas as incertezas provocadas pelas manobras do governo e do Congresso no teto de gastos para aumentar o benefício do Bolsa Família. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, chamou a situação de “enigma” em evento virtual na terça-feira organizado pelo Bradesco BBI. “É um enigma porque, no fim das contas, o impulso fiscal no ano que vem não vai ser muito maior do que zero.” O impulso fiscal é o quanto o aumento de gastos ou corte de impostos ajuda a empurrar a atividade econômica. Impulsos muito fortes podem dificultar a tarefa do BC de controlar a inflação quando a economia está se aproximando do limite de sua capacidade. Campos Neto disse que, nos últimos dias, recebeu uma estimativa do impulso fiscal calculado pelo Ministério da Economia, com valores entre 0,3% e 0,5% do PIB. Ele comparou com o impulso fiscal estimado para 2021 pelo próprio Bradesco, de 1,7% do PIB. (Valor Econômico – 19.08.2021)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$5,3751 com variação de +1,74% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,4215 com variação de +0,86% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h39 o valor de R$5,4185 variando -0,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 18.08.2021 e 19.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 MATTOS, Guilherme. “Energy-as-a-Service para as Indústrias: uma nova forma de gerar energia eficiente, segura e com previsibilidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SINDICIC, Daniel; SCHMITKE, Yuri. “Geração e valorização de energia a partir de resíduos sólidos: uma solução global para as metas do aquecimento global”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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