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IFE: nº 5.314 - 10 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Geradoras e governo conversam sobre possível apoio em meio à crise hídrica, dizem fontes
2 MME abre consulta pública sobre CDE do "Mais Luz para a Amazônia" e do "Luz para Todos"
3 Universalização terá custo de R$1,4 bi em 2022
4 MME define garantia física de PCH, usinas eólicas e centrais fotovoltaicas
5 Ministério enquadra como prioritário investimento da Energisa Acre e da Serra do Mato III
6 Aneel realiza audiência sobre normas para Comercialização e Mercado Atacadista de Energia

Empresas
1 Coluna Legal: Lei de desestatização da Eletrobras
2 Eletrobras: Chesf realiza pagamento de R$ 1,419 bi após repactuação do risco hidrológico
3 Cepel realiza perícia técnica em cabos condutores da Chesf
4 Começa o SCSE 2021: o seminário de Corrosão para o Setor Elétrico do Cepel
5 Furnas realiza manutenção na linha de transmissão Guarulhos – Nordeste
6 Lucro da Alupar avança 321% no 2º trimestre, após adequação contábil
7 Lucro da Engie Brasil Energia recua 58,4% no 2º trimestre
8 Mubadala arremata ações da Renova Energia na Brasil PCH por R$ 1,1 bi

9 Equatorial protocola registro de OPA na CVM para compra do controle da CEEE-D

10 Cade aprova aquisição de fatia da Cymi em empresa de transmissão pelo FIP Energia Brasil

11 Engie/Sattamini: Reforma como está pode significar carga tributária maior ao acionista

12 Isa Cteep utiliza drones para remover e incinerar objetos em linhas de transmissão

13 Neoenergia inaugura centros de distribuição para Coelba e Cosern

14 Neoenergia reforça manutenção da rede com novas tecnologias

15 Energisa Nova Friburgo e MG registraram o menor índice de interrupção em cinco anos

16 Enel vende participação de 50% da Open Fiber por 2,65 bi de euros

Leilões
1 Aneel aprova edital do segundo leilão de transmissão de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 34,1%, registra ONS
2 ONS: hidrelétricas respondem por 69,4% da energia gerada no País entre 01 e 09/08
3 Entregas adiantadas de usinas representam 43,9% da expansão da geração em julho

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: expansão da mobilidade elétrica esbarra em diversos fatores
2 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Infraestrutura
3 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Preço dos carros
4 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Desinformação

5 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Divulgação
6 O caminho natural da mobilidade é a eletrificação
7 A nova estratégia de veículos elétricos da JAC Motors
8 Renault e Geely farão parceria em veículos híbridos

9 Eve fecha acordos para entregar 330 aeronaves

10 Eve ainda apresenta desafios pela frente

11 Parcerias da Eve para viabilizar as aeronaves
12 Bezos e Gates entram na corrida por metais para carros elétricos

Inovação
1 Plug Power: foi concluída a primeira usina de hidrogênio verde dos EUA
2 China: País se prepara para grande aumento de hidrogênio com acordo entre Shell China e Shanghai Electric
3 Rússia: Governo aprova planos de produção e exportação de hidrogênio
4 Austrália: Estado de Victoria investe em hidrogênio renovável para atingir metas líquidas de zero

5 Loop Energy e Técnicas Reunidas se associam para acelerar a comercialização de veículos movidos a hidrogênio
6 Webinar: Launch of hydrogen in Latin America
7 EUA: empresas se unem para desenvolver projetos de amônia azul
8 Lançamento da Plataforma inova-e

Meio Ambiente
1 Mudanças climáticas estão em nível sem precedentes, aponta IPCC
2 Entrevista com Paulo Artaxo sobre o relatório do IPCC

Energias Renováveis
1 Brookfield compra Aldo Solar
2 Elgin lança inversor com sistema de “internet das coisas” para projetos solares
3 Brametal foca na nacionalização de trackers e iluminação pública
4 Energia eólica bate novos recordes de geração no Nordeste

5 EOL Ventos de Santa Martina 10 tem 8,4 MW liberados para operação
6 ePowerBay: em julho, Aneel registra DRO para 19,213 MW de novos projetos de geração
7 Aeris decide aumentar emissão de debêntures para R$ 700 mi
8 Cerca de 1 GW de projetos solares serão submetidos a revisão pública na Califórnia

9 Planos de Portugal para energias renováveis offshore

Gás e Termelétricas
1 BNDES realiza com Gás Natural Açu 1ª estruturação de debêntures de infraestrutura, de R$ 1,8 bi
2 Três distribuidoras recebem 11 propostas em chamada pública para compra de gás
3 Rhodia faz parceria com Compass e entra no mercado livre de gás natural
4 Creg determina acesso de terceiros ao Terminal de GNL de Pecém
5 MME aprova programa para contratação de térmicas a carvão
6 MME prevê investimentos de R$ 20 bi em programa para uso do carvão mineral
7 Comissão analisa convite para Petrobras explicar operação de térmicas
8 Orizon se associa a ABREN e vai construir unidade de tratamento térmico

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 GreenYellow é autorizada pela CCEE para atuar como varejista no mercado livre
2 Crise hídrica faz Brasil Comercializadora ir à Justiça e Argon solicitar recuperação judicial
3 Grupo Delta nega inadimplência de comercializadoras
4 Artigo “Cenário atual do setor elétrico pode acelerar avanços no Mercado Livre de Energia”

Economia Brasileira
1 PEC corta R$ 41,2 bi em precatórios em 2022
2 IBGE: inflação da construção civil recua para 1,89% em julho

3 IPCA acelera alta para 0,96% e tem maior taxa para julho desde 2002
4 IPC-S acelera em 3 de 7 capitais na 1ª medição de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SANT`ANNA, Emilio. Entrevista com Paulo Artaxo sobre o relatório do IPCC.
2 SANT`ANNA, Emilio. “Cenário atual do setor elétrico pode acelerar avanços no Mercado Livre de Energia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Geradoras e governo conversam sobre possível apoio em meio à crise hídrica, dizem fontes

Diante da maior crise hídrica no Brasil nos últimos 91 anos, a reunião que acontece entre empresas do setor elétrico e o MME, para discutir ações estratégicas, têm sido pautadas pela preocupação em torno das geradoras, já que estas são as empresas mais afetadas por este cenário adverso. De acordo com uma fonte, a crise hídrica tem sido a principal discussão nas avaliações estratégicas mensais, tanto que algumas das maiores geradoras do Brasil estão em "conversas" sobre apoio. Essas empresas são donas de usinas hidrelétricas chamadas de "estruturantes". Indagada sobre que tipo de apoio seria esse, a fonte não quis dar detalhes. Procurada, a Norte Energia, responsável pela usina hidrelétrica de Belo Monte, não respondeu até o fechamento desta nota. Já a Santo Antonio Energia, dona da usina de mesmo nome, que tem entre os sócios Furnas, da Eletrobras, e a Cemig, disse que não comentaria sobre o caso. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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2 MME abre consulta pública sobre CDE do "Mais Luz para a Amazônia" e do "Luz para Todos"

O MME abriu uma consulta pública para receber contribuições sobre a proposta de orçamento da CDE, referente ao programa "Mais Luz para a Amazônia" e do "Luz para Todos" para 2022, de acordo com portaria publicada no DOU. Pela portaria, a consulta ficará aberta pelo prazo de sete dias, contados a partir desta publicação. Os documentos, as informações e as contribuições podem ser obtidos por meio da página do MME na internet. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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3 Universalização terá custo de R$1,4 bi em 2022

A proposta de orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético dos programas “Luz para Todos” e “Mais Luz para a Amazônia” para o ano de 2022 tem previsão de gastos de R$1,4 bilhão. O valor a ser arrecadado do consumidor ficará em R$1,1 bilhão, considerando a possibilidade de devolução de R$ 285 milhões à CDE. A despesa prevista para os programas de universalização do acesso à energia elétrica permanece no mesmo patamar do orçamento de 2021, também na casa do R$ 1,1 bilhão. Os recursos serão aplicados no atendimento à população rural e de áreas isoladas nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. O MME abriu consulta pública com os valores orçamentários e vai receber contribuições dos interessados pelo prazo de dez dias, contados a partir desta segunda-feira, 9 de agosto. Os documentos podem ser encontrados no endereço eletrônico www.gov.br/mme/pt-br, Portal de Consultas Públicas. Veja a nota técnica. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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4 MME define garantia física de PCH, usinas eólicas e centrais fotovoltaicas

O MME definiu a garantia física de energia da PCH Forquilha IV, das usinas eólicas Ventos de Santa Esperança 08, 16, 21, 22, 25 e 26 e das usinas solares fotovoltaicas Coremas IV, V, VI, VII e VIII. No caso da PCH Forquilha IV, a garantia física foi definida em 6,68 MW, enquanto das usinas eólicas Ventos de Santa Esperança foi definida em 14,9 MW, 22,56 MW, 29,7 MW, 28,9 MW, 13,2 MW e 24,8 MW e da central solar Coremas ficou definida em 8,2 MW para todas as unidades. Localizada no rio Forquilha, no Rio Grande do Sul, a PCH é de propriedade da Central Geradora Forquilha, e a usina eólica localizada em Morro do Chapéu, na Bahia, da empresa de mesmo nome, e a central solar Coremas fica situada no município de mesmo nome, Paraíba. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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5 Ministério enquadra como prioritário investimento da Energisa Acre e da Serra do Mato III

A Secretaria de planejamento do MME enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela Energisa Acre e o investimento em geração solar pela Serra do Mato III, segundo despacho publicado no DOU. No caso dos investimentos pela Energisa Acre, o enquadramento não vale para obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Aneel no ano base de 2021. Por fim, o investimento prioritário pela Serra do Mato III será no complexo solar fotovoltaico de mesmo nome, que terá capacidade instalada de 101 MW, localizado em Trairi, no Ceará. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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6 Aneel realiza audiência sobre normas para Comercialização e Mercado Atacadista de Energia

As normas para Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia (MAE) serão discutidas em audiência pública virtual na próxima sexta-feira (13/8) a partir das 10h pelo canal da Aneel. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até as 12h desta quinta-feira (12/8). As orientações para a participação na Audiência Pública 021/2021. O aperfeiçoamento atende ao decreto 10.139/2019, que tornou obrigatória a revogação expressa de normas consideradas revogadas tacitamente ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. (Aneel – 06.08.2021)

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Empresas

1 Coluna Legal: Lei de desestatização da Eletrobras

A lei de desestatização da Eletrobras, nº 14.182/2021, publicada em 13 de julho, nos termos do Programa Nacional de Desestatização, se insere no contexto do reordenamento do papel do Estado na economia. O processo, executado pelo BNDES, se dará por meio de capitalização, na modalidade de aumento do capital social, com a subscrição pública de ações ordinárias e renúncia do direito de subscrição pela União. A União terá uma ação de classe especial (conhecida como golden share), prevista na Lei das S/A e já utilizada em processos de desestatização anteriores, como foi o caso de Embraer e Vale. Como condição do processo de desestatização, a Eletrobras está obrigada a continuar investindo no desenvolvimento de alguns projetos de interesse público voltados ao planejamento e desenvolvimento energético. Outra condição para a desestatização é que duas empresas devem ficar de fora da desestatização: a Eletronuclear, que controla as usinas nucleares de Angra, e a Itaipu Binacional, que também pertence ao Paraguai. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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2 Eletrobras: Chesf realiza pagamento de R$ 1,419 bi após repactuação do risco hidrológico

A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, realizou hoje o pagamento de R$ 1,419 bilhão, valor que estava retido na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), após ter aceitado aderir à repactuação do risco hidrológico. Do débito total, de R$ 1,824 bilhão, foi descontado um crédito de R$ 404,859 milhões, acrescenta a elétrica em comunicado ao mercado. A Chesf decidiu pela desistência da ação após avaliar que, do ponto de vista econômico financeiro, é mais vantajosa a adesão à repactuação do risco hidrológico do que continuar com o processo judicial, "uma vez que os precedentes judiciais do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) são desfavoráveis aos pleitos dos geradores hidrelétricos". Em contrapartida, a Chesf será beneficiada, nos termos das condições de repactuação do risco hidrológico, com a postergação da concessão das usinas, com destaque para UHE Sobradinho, que terá sua concessão prorrogada por mais sete anos, destaca a empresa. (Broadcast Energia – 05.08.2021)

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3 Cepel realiza perícia técnica em cabos condutores da Chesf

O Cepel realizou avaliação da integridade estrutural em cabos condutores de uma linha de transmissão (LT) em 69 kV da Chesf, em operação desde 1960 na região litorânea de Salvador (BA). A análise constituiu a etapa inicial do projeto institucional do Centro PrevCabos, realizado em parceria com a empresa e que visa, além de avaliar a integridade de cabos condutores retirados de operação, desenvolver uma metodologia para avaliação de sua vida residual e subsidiar as equipes de manutenção e inspeção na gestão desse ativo. “Outra etapa importante, dentro do escopo do projeto e demandada pela Chesf durante as reuniões de definição da linha de base do projeto, é a realização de um estudo de viabilidade de recapacitação das linhas avaliadas”, destaca a pesquisadora Fernanda Figueiredo, gerente do projeto. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 06.08.2021)

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4 Começa o SCSE 2021: o seminário de Corrosão para o Setor Elétrico do Cepel

Teve início, na manhã de hoje, o SCSE 2021 – Seminário de Corrosão para o Setor Elétrico. Em sua terceira edição, o evento organizado pelo Cepel reúne, até o próximo dia 12, profissionais do setor elétrico, especialistas, fornecedores e estudantes para compartilhar experiências na área de corrosão, apresentar tecnologias de última geração e fomentar novos negócios. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o SCSE acontece de forma totalmente virtual. A corrosão é um fenômeno que resulta em perdas diretas, como custos de substituição de peças ou equipamentos, acidentes e danos ao meio ambiente, e perdas indiretas, como multas, litígios e danos compensatórios. Portanto, a disseminação de boas práticas de proteção anticorrosiva é um assunto que vem despertando amplo interesse, como avaliou o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, na abertura do SCSE: “É certamente uma área que se aplica a diferentes setores da economia. A exemplo das edições anteriores do evento, contamos com mais de 120 participantes. [...] Considerando a audiência, 64% são compostos por profissionais vinculados a associados do Cepel, o que revela o valor de ser associado ao Centro. Outro indicativo de interesse no seminário é que teremos, nestes três dias, a apresentação de 26 trabalhos técnicos”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 10.08.2021)

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5 Furnas realiza manutenção na linha de transmissão Guarulhos – Nordeste

Recentemente, Furnas realizou uma manutenção corretiva e preventiva na linha de transmissão de 345 kV Guarulhos – Nordeste, em São Paulo. O ativo abastece o sistema elétrico do Aeroporto de Guarulhos. Ao todo, a operação contou com a atuação de 80 colaboradores de diversas áreas empresa, sendo que desse total, 45 eram técnicos dos departamentos de produção de São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Minas Gerais e São Roque, que atuaram diretamente em vários pontos da linha. As obras incluíram a instalação de novos cabos para-raios, reparos e a substituição das cadeias de isoladores das torres. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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6 Lucro da Alupar avança 321% no 2º trimestre, após adequação contábil

A Alupar, holding que atua em geração e transmissão de energia elétrica, registrou lucro líquido atribuído aos sócios da empresa de R$ 332 milhões no segundo trimestre, um salto de 321% sobre os R$ 79 milhões apurados da mesma época em 2020. Já a receita operacional líquida da empresa no período foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 27% sobre os R$ 1,05 bilhão registrados um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa somou R$ 1,13 bilhão entre abril e junho, crescimento de 153% sobre o resultado do mesmo período do ano passado. (Valor Econômico – 09.08.2021)

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7 Lucro da Engie Brasil Energia recua 58,4% no 2º trimestre

A Engie Brasil apresentou lucro de R$ 319 milhões no segundo trimestre, uma queda de 58,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro recuou 33,6%, ficando em R$ 848 milhões. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa no trimestre somou R$ 1,5 bilhão, enquanto a receita líquida totalizou R$ 3,1 bilhões, incremento de 16,6% na comparação anual. Já a produção de energia avançou 51,4% no período, somando 7.242 gigawatts-hora, com crescimento de 59,5% para as hidrelétricas, 64,5% para térmicas e 19,9% para renováveis complementares. Parte dos impactos negativos da empresa se devem ainda a atualização de concessões a pagar pelo IGP-M. Sem os efeitos não recorrentes representados pelo impairment, o lucro líquido teria recuado 28% ante o segundo trimestre de 2020. (CanalEnergia – 06.08.2021)

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8 Mubadala arremata ações da Renova Energia na Brasil PCH por R$ 1,1 bi

A Renova Energia informou que a Mubadala foi declarada vencedora na disputa pela Brasil PCH, com oferta de 1,1 bilhão de reais. Agora, o fundo de Abu Dhabi passará a ter 51% das ações da subsidiária, que detém 13 pequenas centrais hidrelétricas. Segundo a companhia, a ausência de manifestação de interessados na participação do processo competitivo até o dia 01/08 permitiu a antecipação da declaração da vencedora pela administradora judicial, conforme previsto no edital do processo. A Renova pretende destinar os recursos obtidos especialmente para o pré-pagamento do Empréstimo DIP Ponte contratado perante a Quadra Capital e desembolsado no início deste ano, além do pagamento de determinados credores extraconcursais, cumprimento das suas obrigações no plano de recuperação judicial e a conclusão do complexo eólico Alto Sertão III Fase A. (Brasil Energia – 06.08.2021)

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9 Equatorial protocola registro de OPA na CVM para compra do controle da CEEE-D

A Equatorial Energia informou que protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) requerimento de registro de oferta pública de aquisição de ações por alienação de controle da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). A proposta prevê a aquisição, por sua controlada Equatorial Participações, de até a totalidade das demais ações de emissão da CEEE-D com direito a voto, o equivalente a 3.165.016 ações ordinárias, correspondentes a aproximadamente 4,64%do capital social da CEEE-D. A Equatorial Participações oferecerá R$ 0,01 por ação, valor superior ao requisito mínimo previsto na Lei das S.As. Segundo comunicado, a oferta somente poderá ser efetivamente lançada pela Equatorial Participações, após a conclusão da análise e o deferimento do registro. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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10 Cade aprova aquisição de fatia da Cymi em empresa de transmissão pelo FIP Energia Brasil

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, à aquisição pelo FIP Brasil Energia, pertencente ao grupo Brookfield, de 50% do capital social da Giovanni Sanguinetti, atualmente detida pela Cymi Construções, que atua no segmento de transmissão de energia elétrica. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, o FIP Brasil Energia, que já detinha 50% de participação na Giovanni Sanguinetti passa a deter o controle da companhia, de forma que terá todas as ações, com exceção de uma, que será detida pela Quantum Participações. Como justificativa, o FIP Brasil Energia afirmou que a operação envolvendo a Giovanni Sanguinetti representa uma excelente oportunidade de consolidação das suas atividades no setor elétrico, enquanto a venda de participação pela Cymi faz parte da estratégia da empresa de concentrar esforços em engenharia e construção de estações de transmissão elétrica no Brasil. (Broadcast Energia – 06.08.2021)

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11 Engie/Sattamini: Reforma como está pode significar carga tributária maior ao acionista

Caso a reforma tributária seja aprovada da maneira que está, ela pode significar uma carga maior para os acionistas, mas uma redução nos impostos a serem pagos pela empresa, disse o presidente da Engie, Eduardo Sattamini. "A soma da tributação do dividendo mais a da pessoa jurídica vai dar a carga final do acionista. Se distribuirmos 100% do lucro na reforma como está, vai significar carga maior ao acionista", comentou o executivo durante teleconferência de resultados relativos ao segundo trimestre deste ano. Já o diretor financeiro da empresa, Marcelo Malta, destacou que a tendência é de redução progressiva na carga tributária da empresa, que começaria em 7% e chegaria a 12,5% em três anos, provocando um aumento no lucro. "Os investidores seriam tributados em 20%, mas teriam a receber mais. Então, o resultado para o acionista seria o líquido entre essas duas coisas". (Broadcast Energia – 06.08.2021)

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12 Isa Cteep utiliza drones para remover e incinerar objetos em linhas de transmissão

A Isa Cteep desenvolveu, em parceria com a Drone Power e de forma pioneira no Brasil, um drone que incinera objetos que caem nas linhas de transmissão e podem afetar o fornecimento de energia elétrica à sociedade, como balões e pipas. Com ele, nem sempre será necessário interromper a prestação do serviço, além de reduzir em mais de 80% o tempo para a remoção do objeto, trazendo mais segurança aos colaboradores que realizam a manutenção do sistema. O drone, adaptado com um sistema controlado remotamente, possui um dispositivo acoplado, que com um sopro rápido e direcionado, consegue incinerar os objetos. A tecnologia foi homologada hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e começa a ser utilizada nesta semana. (CanalEnergia – 06.08.2021)

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13 Neoenergia inaugura centros de distribuição para Coelba e Cosern

A Neoenergia inaugurou dois novos centros de distribuição (CDs) para as concessionárias Coelba (BA) e Cosern (RN). Juntos, os empreendimentos somam mais de 70 mil m². Os centros foram construídos com o objetivo de armazenar e distribuir itens como transformadores, cabos e equipamentos de proteção individual (EPI) às equipes de manutenção e construção de redes. Segundo a companhia, as instalações de ambos os CDs contam com infraestrutura de balança rodoviária, laboratório para assegurar a qualidade dos materiais recebidos, área impermeabilizada para armazenamento de transformadores com caixa separadora de água e óleo, além de área climatizada para armazenagem de equipamentos de proteção individual. Os centros de distribuição da Celpe (PE) e Elektro (SP/MS) já operam de acordo com o mesmo padrão entregue. A previsão é que, em 2022, o projeto chegue à Neoenergia Distribuição Brasília, antiga CEB. (Brasil Energia – 06.08.2021)

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14 Neoenergia reforça manutenção da rede com novas tecnologias

A Neoenergia está reforçando a manutenção de sua rede de distribuição com veículos equipados com câmeras de termovisão que já percorreram mais de 100 mil quilômetros nos últimos dois anos. Os termovisores verificam a temperatura dos cabos, conexões e transformadores da rede elétrica, identificando pontos de alteração que podem requerer intervenção ou monitoramento antes que os problemas aconteçam. De acordo com a companhia, a inspeção também pode ser feita a pé com as câmeras portáteis, em locais onde o carro não consegue chegar e, a partir de agora, as distribuidoras da Neoenergia contarão com os drones equipados com os termovisores. Tudo é monitorado e interligado ao sistema de manutenção das distribuidoras. Assim, é possível gerar um relatório para acompanhar a periodicidade das intervenções. (CanalEnergia – 06.08.2021)

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15 Energisa Nova Friburgo e MG registraram o menor índice de interrupção em cinco anos

A Energisa Minas Gerais e a Energisa Nova Friburgo (RJ) fecharam o primeiro semestre de 2021 com a menor quantidade de interrupção de energia dos últimos cinco anos. Isso representa redução de 30% nas interrupções de Nova Friburgo e 15% em Minas Gerais, se compararmos ao resultado médio obtido no primeiro semestre dos anos anteriores. A Energisa destacou que possui um sistema moderno, que permite efetuar manobras de forma automática ou remota no sistema, fundamental para restabelecer a energia em menor tempo quando acontecer algum problema na rede. O sistema elétrico conta com equipamentos inteligentes, como religadores e self-healing, para o restabelecimento automático da energia sem necessidade de interferência humana. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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16 Enel vende participação de 50% da Open Fiber por 2,65 bi de euros

A italiana Enel decidiu vender sua participação de 50% na Open Fiber por 2,65 bilhões de euros. A empresa irá vender 40% do capital social da Open Fiber para a Macquarie Asset Management, o que representa uma contraprestação de 2,120 bilhões de euros, e os 10% restantes para o CDP Equity por 530 milhões de euros. O fechamento da transação está previsto para o último trimestre deste ano e está sujeita a uma série de condições, incluindo a obtenção, por parte dos bancos que concederam empréstimos para a Open Fiber, das renúncias necessárias para a transferência para a Macquarie Asset Management da participação de 40% da Enel na Open Fiber. (CanalEnergia – 06.08.2021)

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Leilões

1 Aneel aprova edital do segundo leilão de transmissão de 2021

A Aneel aprovou na última sexta-feira (06/08) o edital do segundo leilão de linhas de transmissão, previsto para acontecer no dia 17/12 na B3. Com a decisão, o edital segue para apreciação do Tribunal de Contas da União. Caso o TCU sugira alterações, o edital será avaliado novamente pela Aneel. O certame envolve a construção e manutenção de 902 quilômetros em linhas de transmissão e de 750 MVA em capacidade de transformação de subestações. Os cinco lotes têm previsão de investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões. Os lotes envolvem a construção de cinco linhas de transmissão e três subestações, com prazo de implantação entre 36 meses e 60 meses, em cinco estados (AP, BA, MG, PR e SP). A Aneel projeta ainda a criação de 6.179 empregos diretos. Confira aqui os lotes que serão negociados no leilão. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 34,1%, registra ONS

O SIN registrou no fim do último domingo (08/08) o armazenamento de 34,1% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta segunda-feira (09/08). O volume identificado apresentou queda de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 1,3%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 25,1%, uma redução de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 0,9%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 53,3%, queda de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -1,5%. O subsistema Norte registrou 77,7% de sua capacidade, declínio de 0,1 ponto frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 1,4%. Por fim, o Sul apresentou nível de 42,9% de armazenamento, variação negativa de 0,1 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -5,1% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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2 ONS: hidrelétricas respondem por 69,4% da energia gerada no País entre 01 e 09/08

As usinas hidrelétricas responderam por 69,4% da energia produzida no País durante os primeiros nove dias de agosto, apesar da crise hídrica que afeta os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Os dados são do ONS. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 2% na produção de energia por fonte hidráulica. As termelétricas, no entanto, responderam por 17,7% da energia produzida para atender ao SIN, crescimento de 13% em comparação com igual período de 2020. A fonte eólica respondeu por 9,6% da energia gerada no período, redução de 2% enquanto as usinas nucleares produziram 2,2%, queda de 8%, e as solares fotovoltaicas 1,1% com crescimento de 10% em base anual de comparação. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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3 Entregas adiantadas de usinas representam 43,9% da expansão da geração em julho

No último mês de julho, a Aneel liberou 467,06 MW para operação comercial, sendo que 43,9% dessa quantia foi gerada pelo adiantamento no início da operação de usinas eólicas nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Juntos os ativos possuem potência instalada de 205,2 MW. Segundo a agência, cerca de 62% do montante que começou a operar no mês passado está relacionado a contratos do mercado regulado. No total, a expansão da geração de energia elétrica em 2021 alcançou em julho a marca de 2.282,93 MW. O estado que mais contribuiu para o aumento anual foi o Rio Grande do Norte, com acréscimo de 606,12 MW na matriz brasileira, seguido pela Bahia, com 550,20 MW. As regiões registraram mais da metade da capacidade instalada no país este ano. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: expansão da mobilidade elétrica esbarra em diversos fatores

Muito embora o mercado de carros elétricos tenha crescido com algum destaque no Brasil, ainda falta muito para que esse tipo de automóvel realmente se popularize por aqui. Apesar disso, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o Brasil registrou 13.899 novos veículos elétricos/híbridos e híbridos plug-in no primeiro semestre de 2021. De maio para junho foram 3.507 novos emplacamentos. No entanto, ainda se está bem longe da popularização dos veículos elétricos registrada em outros locais, isso ocorre por inúmeros fatores. (CanalTech – 07.08.2021)

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2 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Infraestrutura

Enganam-se aqueles que acham que o problema dos carros elétricos é a autonomia. Já existem modelos à venda no Brasil que podem circular mais de 300 km com uma só carga e outros que ultrapassam os 400 km. O que torna o alcance dos VEs "ruim", indiretamente, é a falta de investimento em infraestrutura. Cidades como São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro já contam com uma boa oferta de eletropostos e pontos de carregamento, mas todos em locais privados — muito embora com uso gratuito. Capitais pelo mundo, como Roma e Londres, por sua vez, contam com diversos carregadores rápidos nas ruas e isso facilita bastante para quem quer ter um carro elétrico. No Brasil, empresas como a Volvo, Enel e a Nissan são algumas das que mais investem em pontos de carregamento para carros elétricos. Com uma maior união e troca de ideias entre as autoridades e essas companhias, as cidades brasileiras poderiam ter um avanço significativo neste departamento, principalmente se for considerado que nossa matriz energética é uma das mais limpas e sustentáveis do mundo. (CanalTech – 07.08.2021)

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3 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Preço dos carros

O preço dos carros elétricos não são um problema apenas do mercado brasileiro. Por serem relativamente novos e contarem com muita tecnologia embarcada, esses automóveis ainda custam mais do que a média dos modelos a combustão. Na Europa, as montadoras têm conseguido diminuir um pouco o custo de produção e repassar esse desconto aos clientes, mas ainda falta muito. De modo geral, o que pode ajudar a diminuir os preços dos carros elétricos é o corte nos gastos para produzi-los. Uma solução seria trazer a fabricação desses modelos para cá, o que demandaria, em um primeiro momento, um enorme investimento em fábricas e mão de obra. Outra solução é contar com apoio governamental por meio de incentivos fiscais às empresas, de modo a conseguir um ambiente de negócios mais fértil. Na linha dos estímulos governamentais está o corte de impostos de importação, uma das maiores fatias do preço dos carros elétricos. Um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul deve zerar a alíquota para trazer esses produtos em até oito anos, com uma queda consistente já se iniciando em 2022. Como a maioria desses automóveis são oriundos da Europa, podemos sentir uma queda sensível na precificação. (CanalTech – 07.08.2021)

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4 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Desinformação

Assim como em vários outros setores da sociedade, a desinformação pode ser um grande problema. No caso dos carros elétricos, isso pode ser elevado a níveis gigantescos. Por ser de difícil acesso à maioria da população, é comum ver pessoas considerarem esses automóveis piores do que os modelos a combustão por fatores como autonomia, espaço, design, comportamento e muitos outros. Em testes realizados pelo Canaltech todos esses mitos foram desconstruídos um a um. O mais fácil deles foi o do comportamento do carro, não se pode reclamar dos carros elétricos quando o assunto é desempenho. (CanalTech – 07.08.2021)

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5 Desafios para difusão da mobilidade elétrica no Brasil: Divulgação

Por mais que as empresas que atualmente vendem carros elétricos no Brasil façam um bom trabalho, ainda é preciso disseminar mais a cultura dos veículos 100% elétricos. As barreiras naturais como preço e infraestrutura são verdadeiras e presentes, mas as montadoras podem, e devem, ser mais criativas para trabalhar com esses produtos, principalmente se considerarmos a boa capilaridade das concessionárias. Um exemplo recente foi a Nissan, que expandiu seu número de concessionárias prontas para vender e fazer a manutenção do Leaf para 44 lojas em 15 estados do Brasil. Agora essa rede começa a ser preparada para ter o atendimento completo, com vendas e serviço de oficina, ou atuar como ponto de vendas. Em setembro, todas terão completado os treinamentos específicos para atender aos clientes de carros elétricos, feito as adaptações necessárias em suas infraestruturas e recebido as ferramentas e equipamentos para garantir a manutenção seguindo o padrão global da montadora. (CanalTech – 07.08.2021)

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6 O caminho natural da mobilidade é a eletrificação

Muito embora cada mercado tenha a sua peculiaridade, a notável eficiência energética e avanços tecnológicos tornam o ambiente para a popularização dos veículos elétricos mais fértil e consistente do ponto de vista mercadológico. O Brasil apresenta uma matriz energética mais limpa e um potencial ainda inexplorado, principalmente quando se fala de energia solar e eólica. Para explorar todo esse potencial, porém, é necessário mais investimentos e estímulos das autoridades. Mesmo assim, o futuro por aqui é promissor. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a expectativa é de que até o final de 2021 o país chegue à marca de 28 mil carros elétricos vendidos. (CanalTech – 07.08.2021)

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7 A nova estratégia de veículos elétricos da JAC Motors

Segundo o presidente da JAC Motors, Sergio Habib, pode-se dizer que a empresa inicia seu terceiro ciclo desde sua chegada, que se dá pelo avanço do interesse por carros elétricos. Se antes a fabricante queria ser conhecida como a ‘marca dos SUVs’, agora pretende criar uma abordagem mais sustentável. Habib pegou ‘carona’ na onda eco-friendly que passou a dominar o mercado internacional de logística e fez parcerias com dezenas de empresas para vender caminhões e utilitários elétricos. Uma das maiores clientes da linha de caminhões e utilitários elétricos da JAC é a PepsiCo. A empresa adquiriu 10 veículos para o transporte de seus produtos em centros urbanos. Se você mora em São Paulo e comprou um Gatorade ou um pacote de Ruffles recentemente, talvez a entrega tenha sido feita por um dos utilitários elétricos da JAC. A rede de supermercados Carrefour, a seguradora Porto Seguro, a distribuidora de alimentos e a fábrica de bebidas Ambev também se tornaram clientes da linha de elétricos da JAC. (IG – 06.08.2021)

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8 Renault e Geely farão parceria em veículos híbridos

A chinesa Geely fará parceria com o grupo Renault em veículos híbridos na China e na Coreia do Sul. O Zhejiang Geely Holding Group deve assumir a participação majoritária em uma nova joint venture, de acordo com um memorando de entendimento anunciado na segunda-feira. O memorando diz que o foco estará nos "mercados asiáticos em rápido crescimento", alimentando especulações de que os parceiros irão olhar para o Sudeste Asiático a seguir. Para a Renault, o acordo marca uma nova investida na China. Espera-se que a Geely forneça tecnologia híbrida para produção em suas próprias fábricas do grupo, permitindo que seu parceiro francês se concentre na estratégia de marca e nas vendas. Os termos do empreendimento com a Geely não foram divulgados. Os carros Renault fabricados pela Geely poderiam chegar ao mercado em dois ou três anos, mas nenhum cronograma específico foi anunciado. Para acelerar o desenvolvimento dos veículos da marca Renault, a Geely pode recorrer à marca de carros conectados Lynk & Co. que ela desenvolveu em conjunto com a unidade sueca Volvo Car. A Renault, parte de uma aliança de fabricantes de automóveis com a japonesa Nissan Motor e a Mitsubishi Motors, está de olho em uma fatia do que parece ser um enorme mercado para carros de baixa e zero emissões. Em 2035, o governo da China prevê que os híbridos constituam metade do mercado de automóveis de passageiros, com o restante vindo da parte elétrica e de outros chamados veículos de nova energia. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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9 Eve fecha acordos para entregar 330 aeronaves

A Eve, startup criada há quatro anos pela Embraer para desenvolver um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL), está no grupo de elite que vai explorar o promissor mercado mundial de mobilidade área urbana. Com acordos que preveem a entrega potencial de mais de 330 aeronaves até agora, o primeiro spin-off da EmbraerX, braço de inovação radical da fabricante de aeronaves brasileira, pretende levantar voo em 2026 e está aberta a novos parceiros financeiros. “Assim como o veículo elétrico já é uma realidade, a Eve não é um projeto para o futuro. É para o presente”, disse ao Valor o presidente da empresa, Andre Stein. Desde junho, oito meses após seu lançamento, a Eve anunciou pelo menos oito parcerias e alcançou valor bilionário nas conversas de fusão com a americana Zanite, empresa de aquisição de propósito específico (Spac, na sigla em inglês) por trás da qual está a Directional Aviation, dona da maior operadora de voos privados do mundo, a Flexjet. Segundo Stein, as tratativas com a Zanite estão evoluindo bem e a ambição da Embraer é permanecer no controle da Eve. Por estar em um negócio de capital intensivo, a empresa segue aberta a conversas com outros investidores. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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10 Eve ainda apresenta desafios pela frente

Além dos custos elevados, são desafios à difusão dos “carros voadores” a certificação das aeronaves e sua aceitação pela comunidade, na avaliação do executivo. Por outro lado, a experiência e o suporte da Embraer tanto na prestação de serviços quanto na certificação de suas aeronaves trazem confiança à Eve. Inicialmente, o plano é produzir o eVTOL no Brasil. Segundo o presidente da empresa, a nova tecnologia é disruptiva e sua aplicação em percursos menores e para transporte de um grupo reduzido de passageiros traz custo otimizado. Com o passar do tempo, porém, esse foco pode mudar. De acordo com o executivo, operadores de aeronaves de asa fixa ou rotativa são candidatos à operação dos eVTOLs e a Eve tem buscado parceiros locais para compartilhamento de risco e crescimento, de forma que o negócio possa ganhar escala. Na primeira grande encomenda desse mercado no mundo, a Halo e a empresa se uniram para desenvolver produtos e serviços de mobilidade aérea urbana nos Estados Unidos e no Reino Unido, incluindo um pedido de 200 eVTOLs. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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11 Parcerias da Eve para viabilizar as aeronaves

A Eve anunciou parcerias com a Helisul Aviation, um dos maiores operadores de helicópteros da América Latina, com a Flapper, para as principais cidades da América do Sul, e com a Blade, nos principais mercados da Flórida e Costa Oeste dos Estados Unidos. Com a Ascent, de Cingapura, o acordo levará o eVTOL da Eve aos mercados da Ásia-Pacífico. Para garantir a infraestrutura necessária, a Eve assinou um memorando de entendimento com a elétrica EDP com vistas ao desenvolvimento de soluções de infraestrutura de carregamento do eVTOL. E para assegurar as bases de operação, uniu-se à Skyports, maior empresa de vertiportos do mundo, em busca de soluções para as operações iniciais de mobilidade aérea urbana na Ásia e nas Américas. Eve e Skyports já trabalhavam em conjunto na criação de um conceito de operações com a Airservices, na Austrália, e para desenvolver operações no Reino Unido. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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12 Bezos e Gates entram na corrida por metais para carros elétricos

A mineradora KoBold Metals, apoiada por bilionários como Jeff Bezos e Bill Gates, assinou um acordo com a Bluejay Mining para buscar na Groenlândia matéria-prima fundamental usada em veículos elétricos. A KoBold, que usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para pesquisar matérias-primas, vai investir US$ 15 milhões no projeto Disko-Nuussuaq, na costa oeste da Groenlândia. Em troca, a empresa terá participação de 51% no projeto, afirmou a Bluejay em um comunicado. Outros investidores da KoBold incluem o fundo de capital de risco do Vale do Silício Andreessen Horowitz e a empresa de energia controlada pelo estado norueguês Equinor. (O Globo – 09.08.2021)

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Inovação

1 Plug Power: foi concluída a primeira usina de hidrogênio verde dos EUA

A Plug Power, uma empresa americana que atua no segmento de tecnologias relacionadas ao hidrogênio, acabou de inaugurar a primeira planta de hidrogênio verde (H2V) dos Estados Unidos. A planta, localizada em Camden County, Geórgia, possui uma capacidade de produzir 15 toneladas de H2V por dia. Em termos de destinação, o combustível produzido atenderá clientes localizados no sudeste do país. A Plug Power investiu uma quantia de US $ 84 milhões nesta instalação, e afirma que vai ganhar lucros em cima dela, pois a localização da usina é estratégica, uma produção descentralizada e localizada perto do uso final, um excelente modelo de negócio que eleva a competitividade do combustível renovável. A empresa espera que esse projeto contribua significativamente com o segmento ambiental e econômico do país. (Fuel Cells Works – 10.08 2021)

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2 China: País se prepara para grande aumento de hidrogênio com acordo entre Shell China e Shanghai Electric

A China deve receber um grande impulso para a adoção do hidrogênio após um novo acordo entre a Shanghai Electric e a Shell China. Espera-se que as duas partes introduzam a respectiva energia de hidrogênio nacional e estrangeira e o planejamento da indústria de energia limpa para apoiar a China no crescimento de sua capacidade de hidrogênio. Este acordo se estende por vários aspectos diferentes do desenvolvimento do hidrogênio, com as práticas do projeto e o planejamento do desenvolvimento a serem investigados em conjunto através dos termos do acordo. Como parte disso, as duas partes usarão o acordo como uma oportunidade para implementar a decisão e implantação nacional de “pico de carbono e carbono neutro”. Além disso, o uso de energia limpa, a cooperação prática em captura e armazenamento de carbono, o benchmarking de padrões internacionais de primeira classe e a intensificação de esforços ajudarão as partes a promover conjuntamente a implementação de projetos-chave de hidrogênio. (H2 View – 10.08.2021)

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3 Rússia: Governo aprova planos de produção e exportação de hidrogênio

A Rússia está pronta para explorar a produção, aplicação e exportação de energia de hidrogênio para os mercados asiáticos e europeus, como foi aprovado por Mikhail Mishustin, o primeiro-ministro russo, a quem foram apresentadas iniciativas estratégicas para atingir os objetivos na esfera do hidrogênio. Entre as iniciativas estratégicas estarão o lançamento de projetos-piloto para a produção de hidrogênio de baixo carbono, a criação de consórcios para a produção de equipamentos e componentes e a formação de infraestrutura para armazenamento e transporte de hidrogênio. Além disso, a Rússia também buscará criar pelo menos três polos de produção de hidrogênio. Com o hidrogênio se aprofundando nas oportunidades de exportação de hidrogênio, pode-se interpretar que colaborações internacionais podem ser estabelecidas para explorar isso. (Governo Russo – 09.08.2021)

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4 Austrália: Estado de Victoria investe em hidrogênio renovável para atingir metas líquidas de zero

O estado de Victoria, na Austrália, está investindo em hidrogênio renovável, biogás e armazenamento de energia para atingir sua meta de emissões zero líquidas e fazer crescer a indústria de tecnologia renovável do estado. O governo anunciou na última quarta-feira (4 de agosto) que investiu A$108 milhões ($79 milhões) por meio da Iniciativa de Inovação de Energia para impulsionar projetos relevantes. Cada concessão de Iniciativa de Inovação de Energia varia de A $ 2 a A $ 20 milhões e abrange hidrogênio renovável, armazenamento de energia e biogás renovável. A iniciativa ajuda os projetos a chegarem à comercialização por meio de estudos de viabilidade e pré-investimento, projetos de engenharia de ponta, pilotos em larga escala e demonstrações. Na notícia, a Ministra da Energia, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Lily D'Ambrosio, disse que o governo gostaria de ouvir de líderes internacionais, empresas globais e players vitorianos para saber o que eles podem fazer para trazer inovação e novas tecnologias para nossas costas. (H2 View – 10.08.2021)

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5 Loop Energy e Técnicas Reunidas se associam para acelerar a comercialização de veículos movidos a hidrogênio

A Loop Energy, desenvolvedora e fabricante de soluções baseadas em células de combustível de hidrogênio, e Técnicas Reunidas (TR), fornecedora global de serviços em infraestrutura de hidrogênio, firmaram um acordo de desenvolvimento de mercado conjunto para garantir oportunidades futuras. O escopo inicial deste acordo de mercado conjunto concentra-se no fornecimento de soluções baseadas em hidrogênio para vários mercados verticais importantes: agências de transporte; frotas de serviço de caminhões, trânsito e ônibus; manuseio de materiais, armazém e logística portuária, incluindo transporte; serviços de entrega urbana; e aplicações de energia estacionária. Com a assistência dos equipamentos de produção e fornecimento da TR no local, criando hidrogênio por eletrólise de água e reforma a vapor de gás natural, biogás ou bioetanol, a Loop será capaz de fornecer soluções de hidrogênio mais convenientes e econômicas para seus clientes globais. A Loop e a TR também estão explorando oportunidades de parceria para desenvolver soluções que aproveitem a tecnologia de célula de combustível eFlow proprietária da Loop e o know-how e experiência da TR em tecnologias de hidrogênio. (Green Car Congress – 09.08.2021)

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6 Webinar: Launch of hydrogen in Latin America

O webinar organizado pela Agência Internacional de Energia, tem como objetivo lançar o relatório intitulado “Hydrogen in Latin America: From near-term opportunities to large-scale deployment". O relatório analisa o potencial da região para desempenhar um papel importante no futuro cenário de hidrogênio de baixo carbono e o papel que o hidrogênio poderá desempenhar na energia limpa da América Latina para aproveitar o potencial do hidrogênio de baixo carbono na região. O evento de lançamento será transmitido ao vivo no dia 12 de agosto.Neste evento os principais autores do relatório e outros especialistas regionais em energia irão explorar suas principais descobertas. Para ver a agenda do evento clique aqui. (IEA – agosto de 2021)

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7 EUA: empresas se unem para desenvolver projetos de amônia azul

A Mitsui & Co, Inc e CF Industries anunciaram um memorando de entendimento (MoU), a partir do qual, as empresas planejam executar vários estudos preliminares sobre a viabilidade da produção de amônia azul nos Estados Unidos. As áreas de estudo incluem o estabelecimento de infra-estrutura de suprimento e cadeia de suprimento de amônia azul, transporte e armazenamento de CO2, impactos ambientais esperados e economia de amônia azul e oportunidades de marketing no Japão e em outros países. A iniciativa surge da expectativa de aumento da demanda por amônia azul como fonte de energia descarbonizada, tanto por seu conteúdo de hidrogênio quanto como combustível. (CF Industries – 09.08.2021)

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8 Lançamento da Plataforma inova-e

Em 2020, com o apoio técnico e financeiro do Reino Unido e sob coordenação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), execução do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e do Programa de Energia para o Brasil (BEP) do Reino Unido, foi concretizada a plataforma digital inova-e. Este projeto permite materializar os esforços coletivos empreendidos desde o ano de 2018 na área de inovação em energias limpas, além de contribuir para o fortalecimento da governança e das políticas públicas nesta área, vide recentes Resoluções[1] por parte do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O trabalho desenvolvido também possibilitou pela primeira vez o Brasil integrar a principal publicação de PD&D da IEA, que a partir de uma mesma classificação permite comparabilidade entre os países. Com o intuito de dar visibilidade a este relevante esforço coletivo, a EPE tem o prazer de promover e divulgar o evento de lançamento da Plataforma inova-e no dia 13 de agosto de 2021, entre 14h e 15h30 (horário de Brasília). As inscrições podem ser feitas clicando aqui e a agenda encontra-se abaixo. (EPE – 09.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Mudanças climáticas estão em nível sem precedentes, aponta IPCC

Um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostra que estão sendo observadas mudanças no clima da Terra em todas as regiões e em todo o sistema climático. Muitas destas alterações, inclusive, avaliam os cientistas, não têm precedentes em questão de milhares ou centenas de milhares de anos. Algumas já estão ocorrendo, como o aumento contínuo do nível do mar, e são irreversíveis ao longo de centenas a milhares de anos. Apesar deste cenário, reduções fortes e sustentadas nas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa poderiam limitar as mudanças climáticas. Embora os benefícios para a qualidade do ar venham surgir rapidamente, estima-se que pode levar de 20 a 30 anos para que as temperaturas globais se estabilizem. As chances de ultrapassar o nível de aquecimento global de 1,5° C está cada vez mais difícil, nas próximas décadas. A menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa, alcançar a faixa de elevação de temperatura global média em até 2 °C estará fora do alcance. Em média, nos próximos 20 anos, a temperatura global deverá atingir ou ultrapassar 1,5°C de aquecimento. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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2 Entrevista com Paulo Artaxo sobre o relatório do IPCC

Em entrevista publicada no Estadão de São Paulo, Paulo Artaxo, autor-líder de um dos capítulos do relatório IPCC e professor da Universidade de São Paulo, comenta sobre o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) recém publicado. Segundo o relatório, o aumento de 1,5°C será ultrapassado nos próximos 10 anos, no entanto, Paulo Artaxo afirma que “os aerossóis estão mascarando meio grau do que já foi aquecido. Portanto, traduzindo em miúdos, o aquecimento que é de 1,1ºC, na realidade, é de 1.6ºC ”. Para estabilizar a temperatura, o entrevistado diz que é necessário zerar essas emissões antes de 2050 e sequestrar metade do que a gente já foi emitido. Os poluentes com efeitos negativos, como aerossóis tendem a ser eliminados ou terem a concentração reduzida com o uso de tecnologias de baixo carbono, como: energia solar e eólica, veículos elétricos. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Brookfield compra Aldo Solar

A Aldo Solar chegou a um acordo para a venda de 100% das suas ações para a Brookfield Business Partners e seus parceiros institucionais. O closing da operação está previsto para o fim do mês de agosto. O valor do negócio não foi divulgado entre as partes. Em comunicado, a empresa afirmou que a aquisição deixa-a mais fortalecida para suportar o crescimento do mercado de geradores solares para geração distribuída no país, que hoje possui cerca de 500 mil geradores instalados nos telhados brasileiros e um enorme potencial de expansão. De acordo com as informações da empresa, registrou um faturamento de R$ 1,6 bilhão em 2020 e possui mais de 11 mil revendedores e instaladores independentes em todo Brasil, além de sua plataforma online onde é possível encontrar produtos e informação vasta sobre o mercado de energia solar. (CanalEnergia – 06.08.2021)

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2 Elgin lança inversor com sistema de “internet das coisas” para projetos solares

A Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, acaba de lançar no país um micro inversor de 2000 w com tecnologia de IoT (Internet das Coisas) para os projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos de consumidores residenciais e empresariais. Com a aposta em novas tecnologias para o mercado fotovoltaico, a Elgin prevê que a área de energia solar se tornará a divisão mais representativa da empresa em até cinco anos. O grupo acaba de anunciar investimentos da ordem de R$ 140 milhões na unidade fotovoltaica no País para reforço da estrutura e ampliação de estoque para atender o crescimento esperado da demanda este ano. Para este ano, a organização projeta um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar, com ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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3 Brametal foca na nacionalização de trackers e iluminação pública

Especializada em estruturas metálicas galvanizadas a fogo, a Brametal está investindo R$ 7 milhões para finalizar a construção de uma nova fábrica no complexo de Linhares (ES) com duas linhas de produção até outubro, uma dedicada a novos produtos para geração fotovoltaica, como o Tracker Bifileira, e outra para iluminação pública, com a parte de braços das luminárias já sendo entregue em diversas cidades desde julho. O diretor Comercial e de Marketing da companhia, Alexandre Schmidt, disse que serão aplicados mais R$ 5 milhões para o desenvolvimento do setor de engenharia e novos produtos, ampliando a capacidade produtiva e buscando a nacionalização dos componentes para fabricação de trackers, dispositivos que alteram várias vezes a posição dos painéis durante o dia, seguindo o caminho do sol para aumentar a produção. Já para a tecnologia fotovoltaica, além das parcerias envolvendo usinas com a EDP, Engie e Voltalia, a Brametal se prepara para otimizar o atendimento com estruturas para projetos padronizados e customizados. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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4 Energia eólica bate novos recordes de geração no Nordeste

O ONS informou que na última sexta-feira (06/08) o Nordeste registrou marcas inéditas de geração eólica média e instantânea. Na data, a fonte gerou 11.680 MW médios, o equivalente a 104,4% da demanda de energia da região naquele dia. O índice é 2,5% superior ao último recorde, registrado em 22/07, quando foram produzidos 11.399 MW médios. No mesmo dia, a energia eólica também registrou um recorde de pico de geração, às 22:16 horas, chegando a 12.805 MW naquele minuto. A máxima corresponde a 105,9% da demanda do Nordeste. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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5 EOL Ventos de Santa Martina 10 tem 8,4 MW liberados para operação

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 07 de agosto, as unidades geradoras UG5 e UG6, de 4,2 MW cada, totalizando 8,4 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Ventos de Santa Alice Energias Renováveis S.A. A informação foi divulgada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 09 de agosto. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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6 ePowerBay: em julho, Aneel registra DRO para 19,213 MW de novos projetos de geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cadastrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 489 novos projetos de geração de energia elétrica em julho, totalizando 19.213 megawatts (MW) de capacidade instalada, uma queda de 42,51% em relação ao mês anterior, de acordo com um levantamento da consultoria ePowerBay. Do total, 362 projetos foram de solar fotovoltaica, somando capacidade instalada de 29.641 MW, enquanto 124 projetos foram da fonte eólica, totalizando 4.333 MW, e outros três projetos foram de usinas termelétricas, totalizando 117 MW de capacidade instalada. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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7 Aeris decide aumentar emissão de debêntures para R$ 700 mi

O Conselho de Administração da fabricante de pás eólicas Aeris aprovou aumentar em R$ 200 milhões o valor total da segunda emissão de debêntures simples da companhia, com o lançamento passando a somar R$ 700 milhões para vencimento em 60 meses, informa o comunicado da empresa ao mercado na última sexta-feira, 6 de agosto. Os recursos obtidos serão destinados à quitação de financiamentos em aproximadamente R$ 380 milhões, com o restante indo para reforço de caixa e capital de giro dentro do curso ordinário de negócios da empresa. Já o saldo será amortizado em duas parcelas anuais e consecutivas, sendo a primeira em 31 de julho de 2025 e a última na data de vencimento, com juros remuneratórios sendo quitados anualmente, sempre no dia 31 de julho de cada ano, sendo o primeiro em 2022. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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8 Cerca de 1 GW de projetos solares serão submetidos a revisão pública na Califórnia

O governo dos EUA abriu uma revisão pública sobre o rascunho da análise ambiental (EA) para dois projetos solares na Califórnia com uma capacidade combinada de até 465 MW e planeja fazer o mesmo para outro de até 500 MW. Uma reunião pública virtual será realizada em 25 de agosto para os esquemas Arica e Victory Pass, disse o Bureau de Gestão de Terras do Departamento do Interior (BLM) na sexta-feira. Os comentários, que podem envolver impactos potenciais, alternativas e medidas de mitigação relacionadas aos projetos, serão aceitos até 6 de setembro e considerados pelo órgão governamental ao finalizar a EA. O Arica e o Victory Pass devem ser instalados em terras públicas no condado de Riverside, na Califórnia. Juntos, eles representam um investimento combinado em infraestrutura de cerca de US $ 689 milhões (EUR 586,9 milhões). As usinas serão acopladas a sistemas de armazenamento em bateria de até 400 MW no total. (Renewables Now - 10.08.2021)

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9 Planos de Portugal para energias renováveis offshore

A CorPower juntou-se a um painel de elite de especialistas em energia marinha em Viana do Castelo, no norte de Portugal, para discutir o ambicioso plano da região para se tornar um epicentro para as energias renováveis offshore. A região do Alto Minho posiciona-se para receber um conjunto de grandes investimentos em energia marinha, aproveitando o “grande potencial produtivo” da costa atlântica. O município foi abordado por várias empresas que prometeram investimentos totalizando cerca de € 1 bilhão para criar novos projetos marítimos renováveis, impulsionando a criação de empregos na construção naval, metalurgia e muitas outras cadeias de abastecimento. Estão também em curso planos para concluir a instalação de um 'Centro Internacional de Testes de Energia Offshore' até 2026, financiado pelo Programa Português de Recuperação e Resiliência (PRR) para ajudar a sustentar o aumento da atividade. O centro não só atenderá empresas, mas também atuará como um repositório de conhecimento para universidades, politécnicos e laboratórios de pesquisa. (Energy Global - 09.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 BNDES realiza com Gás Natural Açu 1ª estruturação de debêntures de infraestrutura, de R$ 1,8 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou sua primeira estruturação de debêntures, da emissão total da Gás Natural Açu (GNA), de R$ 1,8 bilhão. A operação conta ainda com o BTG Pactual como coordenador-líder, além do BNP Paribas, do Bradesco e do ABC Brasil como coordenadores no sindicato. O BNDES participou também como investidor, com R$ 550 milhões. Para a companhia, a operação representa um alongamento da dívida em cinco anos (até 2039) a um custo menor. Uma menor parte dos recursos obtidos com a emissão também será alocada em despesas relativas à construção da usina e em custos da transação. (Broadcast Energia – 06.08.2021)

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2 Três distribuidoras recebem 11 propostas em chamada pública para compra de gás

Algás, Bahiagás e PBGás receberam 11 propostas de empresas na chamada pública coordenada para aquisição de gás natural, informaram as distribuidoras na última sexta-feira. O processo foi encerrado no último dia 23/07. As empresas proponentes, entre comercializadores, grandes produtores (onshore e offshore) e importadores de gás natural liquefeito, foram as seguintes: Compass, ebrasil, Equinor, Excelerate Energy, Galp, GasBridge, New Fortress Energy, Origem, Petrobras, Petroreconcavo e Shell. As propostas estão sendo avaliadas pelas distribuidoras. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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3 Rhodia faz parceria com Compass e entra no mercado livre de gás natural

A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, será a primeira indústria no Estado de São Paulo a ingressar no mercado livre de gás natural. A empresa assinou um pré-contrato com a Compass Gás & Energia, com previsão de fornecimento a partir de 2023, por meio do Terminal de Regaseificação de São Paulo que está sendo instalado pela Compass em São Paulo. De acordo com a empresa, o pré-contrato representa um grande passo para a abertura do mercado de gás no Brasil, com mais segurança energética e competitividade. Para além da nova parceria, a comercializadora da Compass continua trabalhando para construir um portfólio de suprimento diversificado, com gás do pré-sal e da Bolívia. Se novas negociações avançarem antes da entrada em operação do terminal de GNL, o fornecimento à Rhodia pode ser antecipado. A Rhodia informou que é uma grande consumidora de gás para fins industriais no Brasil. A empresa conta com unidades industriais modernas, que seriam muito mais capazes de competir em igualdade com seus pares internacionais, caso o acesso a matérias-primas e energia sejam garantidos a custos e processos mais adequados. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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4 Creg determina acesso de terceiros ao Terminal de GNL de Pecém

A Petrobras tem até 31 de setembro para providenciar a retomada de operação do Terminal de Regaseificação de Pecém (CE), permitindo o acesso “ao primeiro agente que comprovar expertise técnica e der início à operação em menor prazo”. A determinação é da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, em reunião realizada no último dia 5. Nesta segunda-feira (9/8), o secretário de Energia Elétrica do MME, Christiano Vieira da Silva, enviou ofício ao diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, solicitando providências para atendimento das decisões da Creg listadas no documento, “conforme prazos destacados e no que lhe couber”, escreveu. O MME havia acionado a ANP, em meados de julho, para que a agência chegasse a uma solução para colocar os três terminais de regaseificação de GNL da Petrobras em operação. Atualmente, apenas os terminais da Bahia (TR-BA) e do Rio de Janeiro estão operando, isso porque a estatal reposicionou o navio FSRU de Pecém para o TR-BA como forma de mitigar os impactos no fornecimento de gás devido à parada programada no gasoduto Rota 1 e na Plataforma de Mexilhão. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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5 MME aprova programa para contratação de térmicas a carvão

O MME aprovou o detalhamento do Programa Para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional. A proposta envolve a modernização do parque gerador a carvão no Sul do país, por meio da contratação de energia de termelétricas que irão substituir usinas já desativadas e as que estão em final de vida útil e deverão ser desmontadas nos próximos anos. O parque gerador a carvão nacional soma 1.572 MW de potência instalada, distribuídos em sete empreendimentos localizados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Quatro dessas usinas operam há mais de 40 anos e tem eficiência energética média da ordem de 26,5% em relação à térmica à carvão mais eficiente da região e, também, à mais recente em operação comercial, que é a UTE Pampa Sul (36%), de acordo com dados do MME. A contratação de energia proposta pelo governo tem como premissas um requisito mínimo de eficiência na geração; ausência de ônus para o Estado e a não concessão de novos subsídios, nem a extensão dos já existentes; além da adoção de tecnologias ambientalmente apropriadas na mineração e uso do produto. A portaria que trata do programa foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 9 de agosto. Veja aqui o documento com o detalhamento. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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6 MME prevê investimentos de R$ 20 bi em programa para uso do carvão mineral

O MME publicou uma portaria que traz o detalhamento do Programa para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional. A previsão é de que o projeto traga cerca de R$ 20 bilhões em investimentos ao longo dos próximos 10 anos. Os principais objetivos do programa são fomentar a sustentabilidade ambiental, fazer a manutenção da atividade econômica da atual indústria carbonífera e realizar a substituição de usinas termelétricas antigas por plantas mais modernas movidas a carvão. De acordo com o documento, a região Sul concentra 99,97% da reserva de carvão mineral brasileira. Isso equivale a um potencial de abastecimento elétrico de 18.600 MW durante 100 anos de operação. O foco é dar continuidade na atividade de mineração de carvão na região, além de instalar usinas no local. (Brasil Energia – 09.08.2021)

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7 Comissão analisa convite para Petrobras explicar operação de térmicas

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados analisa nesta terça-feira, 10, requerimento para audiência pública com representantes da Petrobras para explicações sobre a operação de usinas termelétricas que não estão operando em sua total capacidade de geração ou estão paradas. Segundo o presidente do colegiado, deputado Edio Lopes (PL-RR), o levantamento apontou que a usina termelétrica de Cuiabá, que tem capacidade de gerar quase 500 megawatts (MW), está parada por falta de gás, mesmo com o cumprimento do contrato com a Bolívia. Já a Termorio estaria gerando apenas um terço de sua capacidade pela falta de manutenção em uma linha de transmissão. Também foi identificado três usinas térmicas no Ceará que estão paradas desde que a estatal retirou um navio gaseificador da região. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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8 Orizon se associa a ABREN e vai construir unidade de tratamento térmico

A Orizon Valorização de Resíduos se uniu à ABREN, por meio da sua subsidiária FOXX URE Barueri, e começará a construir no segundo semestre de 2021 a primeira unidade de tratamento térmico de resíduos do Brasil. A empresa traz uma inovação tecnológica para o mercado nacional que irá transformar por dia 870 toneladas de lixo urbano em energia elétrica. De acordo com a empresa, a iniciativa incentiva o desenvolvimento de uma nova linha de atuação para o setor de resíduos e a diversificação da matriz energética brasileira. A planta, que será instalada em Barueri, São Paulo, é muito utilizada na Europa, com a tecnologia Waste to Energy. Amplamente reconhecida como alternativa de tratamento de resíduos em grandes centros urbanos, a tecnologia utiliza pequenas áreas em sua instalação. A solução também atende aos mais rígidos padrões de segurança do mundo, com as mais avançadas tecnologias para o processo térmico, filtragem e controles de emissões. A Orizon informou que a URE Barueri terá capacidade de geração de 20 MW, o que equivale ao abastecimento de aproximadamente 80 mil residências. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 GreenYellow é autorizada pela CCEE para atuar como varejista no mercado livre

A GreenYellow, empresa que atua no mercado de geração distribuída (GD), foi autorizada pela CCEE a atuar como comercializadora varejista de energia. Com a autorização, a empresa avança na gestão dos contratos e responsabilidades financeiras dos clientes junto à CCEE. Na GD de energia solar fotovoltaica, a empresa tem 22 usinas, que totalizam 58,70 MWp de potência instalada, e pretende chegar a 46 plantas solares, chegando a mais de 127,7 Mwp. (Broadcast Energia – 09.08.2021)

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2 Crise hídrica faz Brasil Comercializadora ir à Justiça e Argon solicitar recuperação judicial

A Brasil Comercializadora entrou com liminar na Justiça e outra com pedido de recuperação judicial. A empresa ajuizou uma ação pedindo uma liminar para rescindir um contrato de venda de energia com a Boven Comercializadora, que prevê suprimento entre janeiro deste ano até o dia 31 de dezembro. Na ação, a Brasil explica que foi surpreendida com as alterações no setor elétrico que acabaram por causar um aumento imprevisível e extraordinário no valor da energia no mercado, que disparou e alcançou o teto regulatório de R$ 538,88 por megawatt-hora (MWh). A Argon Comercializadora, por sua vez, tem uma situação mais grave. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial na noite de ontem, 5, na Justiça de São Paulo, alegando dificuldades financeiras decorrentes da escassez hídrica. Os dois movimentos acontecem após, no início desta semana, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Efrain Cruz, ter solicitado à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informações de sete empresas comercializadoras de energia, apontado temores de inadimplência no segmento. (Broadcast Energia – 06.08.2021)

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3 Grupo Delta nega inadimplência de comercializadoras

O Grupo Delta Energia informou nesta segunda-feira, 9 de agosto, que foi surpreendido com a citação das comercializadoras Delta e Zeta em uma lista de empresas que estariam inadimplentes no mercado de curto prazo. Em nota, a companhia afirma que suas controladas “não se enquadram nesse cenário.” “Reforçamos que é inverídica a informação sobre qualquer inadimplência.”. A empresa destacou a entrada em operação da termelétrica William Arjona no último dia 10 de julho como uma demonstração de solidez financeira, compromisso com o país, visão de negócio e posicionamento estratégico para enfrentar a atual crise hídrica. Lembrou também que tem mais de 20 anos de história no mercado de energia e é reconhecido pelo compromisso com os clientes e pela credibilidade. (CanalEnergia – 09.08.2021)

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4 Artigo “Cenário atual do setor elétrico pode acelerar avanços no Mercado Livre de Energia”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Márcio Sant’Anna, sócio-diretor da Ecom Energia, trata dos avanços do Mercado Livre. Segundo o autor, aApesar de desafiador, o cenário do setor de energia caminha a passos largos em direção a uma série de avanços, especialmente forçando grandes mudanças nas comercializadoras que agora seguem o conceito 4.0”. Ele conclui que “em resumo, a inteligência dessa gestão será o passo mais marcante das comercializadoras 4.0, e não há limite para os avanços desse mix que reúne tecnologia e digitalização do setor, mão de obra cada vez mais especializada, inteligência de mercado de alto nível e uma forte parceria estratégica, muito mais próxima ao cliente”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2021)

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Economia Brasileira

1 PEC corta R$ 41,2 bi em precatórios em 2022

O governo formalizou ontem (09) ao Congresso o envio da PEC que prevê o parcelamento de precatórios e a criação de um fundo com ativos da União para pagar parte dessa despesa fora do teto. O texto da PEC prevê ainda uma mudança de indexador de correção dessas dívidas, hoje na maior parte dos casos é IPCA mais 6% ao ano e passará a ser à Selic, gerando ganho fiscal para o governo. Após a informação de que estava a caminho um “meteoro” de R$ 90 bilhões em precatórios, que dizimaria a sobra de espaço para gastar no ano que vem, o governo correu para apresentar uma medida que trouxesse essa conta para o patamar dos últimos anos, em torno de R$ 50 bilhões. Nas versões da semana passada, segundo informou a Economia, a PEC reduziria a despesa com precatórios em R$ 41,5 bilhões em 2022, o que, na prática até ampliaria a folga para gastos novos no teto. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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2 IBGE: inflação da construção civil recua para 1,89% em julho

A inflação medida pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,89% em julho, após registrar avanço recorde de 2,46% em junho, segundo o IBGE. Com o resultado, o indicador acumula alta de 22,60% em 12 meses, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (20,92%). Em julho de 2020, a taxa foi 0,49%. Já o acumulado em 2021, de janeiro a julho, foi de 13,49%. O custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.448,78 em julho, sendo R$ 853,03 relativos aos materiais e R$ 595,75 à mão de obra. Em junho de 2021, esse custo totalizava R$ 1.421,87, sendo R$ 829,19 relativos aos materiais e R$ 592,68 à mão de obra. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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3 IPCA acelera alta para 0,96% e tem maior taxa para julho desde 2002

Com influência da alta de energia elétrica, a inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, acelerou de 0,53% em junho para 0,96% em julho. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (10) pelo IBGE. É a maior taxa para o mês de julho desde 2002 (1,19%). Além disso, é o maior resultado desde dezembro de 2020 (1,35%). Em julho de 2020, o IPCA subiu 0,36%. No acumulado em 12 meses, o IPCA acelerou para 8,99% em julho, acima dos 8,35% acumulados até junho. É a maior taxa em 12 meses desde maio de 2016 (9,32%). O resultado de 8,99% ficou acima do centro da meta inflacionária estabelecida pelo BC para 2021, de 3,75% - sendo que a meta tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. A maior contribuição individual para a inflação de maio veio da energia elétrica, que subiu 7,88% e respondeu por 0,35 ponto percentual da taxa de 0,96% do IPCA em julho. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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4 IPC-S acelera em 3 de 7 capitais na 1ª medição de agosto

A aceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) no início de agosto foi concentrada em três das sete capitais pesquisadas, informou a FGV nesta terça-feira (10). Houve aceleração da inflação do fim de julho para a primeira medição de agosto em Recife (1,29% para 1,37%), Porto Alegre (0,90% para 1,06%) e São Paulo (1,04% para 1,16%). Nas demais capitais, o IPC-S abrandou o ritmo de alta, como em Salvador (0,75% para 0,70%), Brasília (0,98% para 0,97%), Belo Horizonte (0,59% para 0,53%) e Rio de Janeiro (0,79% para 0,72%). O IPC-S subiu 0,97% na primeira leitura de agosto, após avançar 0,92% no fechamento de julho. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,2473 com variação de +0,33% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$5,2437 com variação de -0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h15 o valor de R$5,2352 variando -0,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.08.2021 e 10.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SANT`ANNA, Emilio. Entrevista com Paulo Artaxo sobre o relatório do IPCC.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SANT`ANNA, Emilio. “Cenário atual do setor elétrico pode acelerar avanços no Mercado Livre de Energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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