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IFE: nº 5.311 - 05 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Relatório Observatório de Hidrogênio
2 GESEL no Webinar "Hidrogênio: oportunidades e desafios para o Brasil"
3 GESEL: Seminário da Mobilidade Elétrica - Tecnologias e tendências
4 Reajuste da bandeira gera embate entre distribuidoras e consumidores
5 Governo solicita estudos de medidas para reter água em reservatório em 2022 e no período de chuvas
6 Aneel trata da abertura do mercado de energia elétrica no evento Fenalaw
7 Aneel libera testes de UTE, CGH e UFV

Empresas
1 Eletrobras tem 18 usinas do MRE com direito a extensão de outorga
2 Norte Energia vê oportunidades com venda da Eletrobras
3 Petrobras reverte prejuízo e lucra R$ 42,8 bi no 2º trimestre
4 Copel recebe R$ 2,5 bi pela venda de Telecom
5 Lucro da AES Brasil diminui 77% no 2º trimestre
6 AES Brasil gera menos energia hídrica no 2º trimestre com crise no setor
7 Omega fecha 2º trimestre com prejuízo de R$ 159,6 mi
8 Conselho da CGT Eletrosul aprova incorporação da transmissora Fote

9 Neoenergia inaugura Centros de Distribuições da Coelba e Cosern

10 Equatorial Alagoas iniciará obras da nova subestação em Barra de São Miguel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 34,9%, registra ONS
2 Sem alternativas: ou país reduz consumo ou vai faltar energia
3 PSR aponta deterioração das condições de suprimento ao SIN

4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 25,6% da capacidade

Mobilidade Elétrica
1 EDP instala mais duas estações com carregadores para VEs
2 EDP Smart apresentou crescimento
3 EDP fecha parcerias com diversas empresas
4 WEG é homologada como fornecedora oficial de estações de recarga do Fiat 500e

5 Mobilidade elétrica é tema de seminário realizado pela Fiec nesta semana
6 Estratégias locais para a mobilidade elétrica

Inovação
1 MME apresenta ao CNPE proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2)
2 EUA: Raven contrata empresas de engenharia para começar a construção de sua usina de hidrogênio
3 GlobalData: produção de hidrogênio de baixo carbono deve aumentar
4 HYPOS H2-Index II fornece análise da cadeia de valor do hidrogênio

Meio Ambiente
1 Brasil planeja chegar a 2030 com participação de 30% de combustíveis renováveis

Energias Renováveis
1 Mercur vai construir usina solar que pode chegar a 2,4MWp ,no RS
2 ONS: energias renováveis batem 10 recordes em julho no NE, com destaque para a geração eólica
3 Aneel libera testes de usinas eólicas
4 Climatempo destaca: “Mudanças Climáticas: O que esperar para a geração eólica nacional?”

5 GEF Biogás Brasil anuncia plantas de biogás ganhadoras de edital para investimento
6 Investimentos em energia renovável em alta
7 SBM revela ambição de vento flutuante 2GW
8 Artigo “A GD e suas questões técnicas e econômicas"

Gás e Termelétricas
1 Compass inicia construção do Terminal de Regaseificação de São Paulo
2 GEF Biogás Brasil investe R$ 4 mi em oito ativos no Sul do país

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia encerra o mês de junho com 9.350 agentes consumidores
2 Abertura do ACL não garante redução de custos, alerta Idec

Economia Brasileira
1 Com reajuste, Bolsa Família vai se chamar Auxílio Brasil
2 FGV: Indicador Antecedente de Emprego atinge maior nível desde fevereiro de 2020

3 Índice de produção no Brasil atinge maior taxa de expansão em nove meses, diz IHS MarkitPixabay
4 Copom acelera ritmo de alta e eleva Selic a 5,25%
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 LEANDRO, Ivo. “A GD e suas questões técnicas e econômicas”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Relatório Observatório de Hidrogênio

O GESEL está disponibilizando o Relatório Observatório de Hidrogênio N°0. O relatório tem como objetivo central apresentar um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor, apresentado no Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL, atentando para as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor do hidrogênio. Acesse o documento aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2021)

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2 GESEL no Webinar "Hidrogênio: oportunidades e desafios para o Brasil"

O Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, estará presente, no próximo dia 24/08, às 17h, em Webinar dentro da série de "Hidrogênio: oportunidades e desafios para o Brasil". Realizados no âmbito do programa PRH/ANP 3.1 - Capacitação em Processos e Sistemas da Indústria de Petróleo e de Biocombustíveis, os webinares contarão ainda com as presenças dos seguintes palestrantes: professora Dra. Mariana de Mattos V. M. Souza, Jurandir Picanco Jr., Ansgar Pinkowski. Os webinares serão realizados durante o mês de agosto no YouTube da Escola de Química - UFRJ (https://bit.ly/2VqOC6R), terças-feiras, às 17h. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2021)

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3 GESEL: Seminário da Mobilidade Elétrica - Tecnologias e tendências

A FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará) realizou, nos dias 3 e 4 de agosto, o "Seminário de Mobilidade Elétrica - Um Futuro com Energia Sustentável”. Um dos painéis do evento tratou de “Tecnologias e tendências” e contou com moderação de Wellington Brito, professor da Universidade de Fortaleza e secretário-geral da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará. Também participaram do painel, Flávia Consoni, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica, da Unicamp; Lillian Monteath, pesquisadora sênior do Gesel; Expedito Parente Júnior, Coordenador de Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará; e Paulo André Holanda, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (Senai-CE). Para Lilian Monteath, do GESEL, este momento é definidor para o mercado, uma vez que “o mundo todo está determinando as datas que vão parar. As infraestruturas das montadoras vão migrar para essa eletrificação e vai chegar ao Brasil. Quem se preparar, vai conseguir surfar bem nessa onda”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2021)

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4 Reajuste da bandeira gera embate entre distribuidoras e consumidores

A consulta pública da Aneel sobre o valor da taxa adicional cobrada na bandeira vermelha patamar 2 mostrou as divergências sobre um eventual novo reajuste. De um lado, distribuidoras defendem uma cobrança mais alta, devido ao custo do acionamento de térmicas, já representantes de consumidores são contrários, pois avaliam que não é o momento de onerar ainda mais a conta de luz. Em junho, a agência aprovou reajuste de 52% na bandeira vermelha 2, que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, mas indicou que o aumento poderia não ser suficiente para cobrir todos os custos com as térmicas. A decisão foi abrir uma nova consulta pública que prevê elevar a cobrança para R$ 11,50 a cada 100 kWh - como propôs a área técnica. (Broadcast Energia – 04.08.2021)

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5 Governo solicita estudos de medidas para reter água em reservatório em 2022 e no período de chuvas

Com o agravamento da crise hídrica, o governo sinalizou preocupação com o abastecimento de energia no período de chuvas do próximo ano. Em reunião nesta quarta-feira, 4, o CMSE solicitou a realização de estudos sobre manter medidas para preservar mais água nos reservatórios de hidrelétricas no período úmido e a respeito das condições de atendimento eletroenergético na transição do período seco para o período de chuvas em 2021, para o fornecimento em 2022. Em nota divulgada nesta noite, o MME informou que, durante a reunião, foi solicitada a "realização de estudos que se façam necessários relativos à permanência de flexibilizações hidráulicas nas usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera no próximo período úmido, entre os meses de dezembro de 2021 e abril de 2022". Caberá ao ONS e à EPE analisar as condições de atendimento eletroenérgetico na transição para o período de chuvas. O CMSE também deliberou pela ampliação no fornecimento de energia elétrica por meio de usinas termelétricas a óleo diesel e gás natural. (Broadcast Energia – 04.08.2021)

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6 Aneel trata da abertura do mercado de energia elétrica no evento Fenalaw

Ao participar do painel “O Futuro do Mercado de Energia Elétrica” no evento virtual Fenalaw Digital Week nesta quarta-feira (4/8), o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, salientou o potencial para a abertura do mercado. “Há um oceano de oportunidades dentro do mercado cativo”, garantiu. Atualmente, 65% do consumo de energia é de consumidores cativos das distribuidoras e apenas 35% livres. Em alta tensão, existem 14 mil consumidores livres e cerca de 170 mil consumidores cativos, que, dependendo das mudanças no regulamento, poderiam eventualmente ser livres. A tomada de subsídios, iniciada pela Aneel para analisar as possibilidades do mercado livre para atendimento de consumidores abaixo de 500 kW, é uma das iniciativas regulatórias apontadas por Feitosa. (Aneel – 04.08.2021)

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7 Aneel libera testes de UTE, CGH e UFV

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 04 de agosto, para fins de contabilização de sua energia, as UG1 e UG2, de 1,56 MW cada, da UTE CDR Pedreira I. Localizada no Município de Guarulhos e São Paulo, no estado de São Paulo. As UG1 e UG2, de 2,475 MW cada, da CGH Jacutinga. Localizada no Município de Ipumirim, no estado de Santa Catarina. A UG16, de 1,426 MW, da UTE Asja Jaboatão. Localizada no Município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco. A UG1, de 1,25 MW, da UFV USF Bernardo Alimentos. Localizada no Município de Ji-Paraná, no estado de Rondônia. Por último, para operação comercial, também para fins de contabilização de sua energia, a UG1, de 3,3 MW, da UFV Aeroporto de Salvador. Localizada no Município de Salvador, no estado de Bahia. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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Empresas

1 Eletrobras tem 18 usinas do MRE com direito a extensão de outorga

A Eletrobras informou que 18 usinas do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), das empresas Eletrobras (Eletrobras Furnas, Eletrobras Chesf, Eletrobras CGT Eletrosul e Eletrobras Eletronorte) terão direito extensão de outorga, de um total de 28 usinas/complexos hidrelétricos. A companhia disse também que suas usinas remanescentes deverão ser objeto de homologação adicional pela Aneel, que efetivará os aprimoramentos de pontos que necessitam de instrução, a fim de permitir os cálculos complementares pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE). O resultado da homologação parcial da Aneel é composto por um total de 346 usinas, entre Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Usinas Hidrelétricas (UHEs). As empresas beneficiadas deverão, em até sessenta dias, realizar a manifestação de interesse, desistir das ações judiciais vinculadas ao GSF e realizar a renúncia de alegação de direito associada à isenção ou mitigação de riscos hidrológicos. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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2 Norte Energia vê oportunidades com venda da Eletrobras

A Norte Energia, responsável pela construção e operação da usina de Belo Monte (PA) - maior hidrelétrica 100% brasileira -, se prepara para um novo momento depois da privatização da Eletrobras, prevista para ser concluída até fevereiro de 2022. A perspectiva de receber novos sócios, como resultado da venda da Eletrobras, abre também a oportunidade de a Norte Energia vir a oferecer ações na bolsa (hoje a empresa é listada, mas não tem ações negociadas). “Queremos ir para o mercado. A privatização da Eletrobras é o que pode acontecer de melhor para o setor [elétrico] e para a Norte Energia tendo a Eletrobras como acionista”, disse ao Valor Paulo Roberto Pinto, presidente da Norte Energia. O executivo diz que a Norte Energia tem potencial para gerar energia também a partir da instalação de placas solares no espelho d’água da usina ou em terra, no entorno do projeto, de modo a aproveitar a infraestrutura existente. “Colocar ações [da Norte Energia] no mercado pode facilitar a própria geração de caixa necessária para fazer esses investimentos. Torço para que os novos acionistas da Eletrobras incrementem o projeto dentro do ambiente privado.” A companhia está financeiramente equilibrada, não tem problemas de caixa e tem registrado prejuízos trimestrais devido a questões conjunturais, diz Pinto. (Valor Econômico – 05.08.2021)

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3 Petrobras reverte prejuízo e lucra R$ 42,8 bi no 2º trimestre

A Petrobras divulgou nesta quarta-feira, 04 de agosto, os resultados financeiros para o 2º trimestre. A empresa registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 42,855 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 2,713 bilhões obtido em igual período anterior. Com isso, a empresa teve um lucro de R$ 44,022 bilhões no primeiro semestre, contra um prejuízo de R$ 51,236 bilhões em 2020. O Ebitda ajustado da Petrobras ficou em R$ 61,938 bilhões no segundo trimestre, 147,9% acima do registrado no mesmo período anterior. A receita de vendas da empresa alcançou R$ 110,710 bilhões de abril a junho, 117,5% maior que no ano passado. O lucro bruto do segundo trimestre ficou em R$ 57 bilhões, 212,9% maior que no período anterior. No semestre, o lucro bruto ficou em R$ 101 bilhões, 102,8% maior que em 2020. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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4 Copel recebe R$ 2,5 bi pela venda de Telecom

A Copel recebeu R$ 2,5 bilhões pela conclusão do desinvestimento de sua unidade de telecomunicações para o Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Bordeaux, vencedor do leilão em novembro de 2020 com um ágio de quase 71% em relação ao valor mínimo de arrematação, de R$ 1,4 bilhão. Segundo informe da estatal paranaense, o montante teve acrescido a atualização da taxa Selic e será destinado ao reforço de caixa e investimentos sustentáveis nos negócios de energia da companhia, com o reconhecimento contábil ocorrendo no terceiro trimestre deste ano, em efeito positivo de R$ 1,2 bilhão no resultado líquido do exercício. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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5 Lucro da AES Brasil diminui 77% no 2º trimestre

A AES Brasil fechou o segundo trimestre de 2021 com um lucro líquido de R$ 27,5 milhões, valor que é 76,9% inferior ao mesmo período de 2020, quando a empresa lucrou R$ 118,9 milhões. O desempenho da companhia foi afetado pelo agravamento da crise hídrica e aumento das compras de energia para equacionar a situação de seu balanço energético. O Ebitda (sigla em inglês que significa lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa recuou 6,6% no período, para R$ 257 milhões, também por conta do contexto hidrológico. Em entrevista à Agência CanalEnergia, a presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, avalia que foi um semestre desafiador, mas ela considera que as aquisições dos complexos eólicos Mandacaru e Salinas e novos PPAs reduziram a exposição da companhia ao estresse hídrico. A executiva observa que os preços da energia continuarão pressionados, dada a necessidade de recuperação dos reservatórios pelo país e que ela e os executivos da empresa vão seguir com os planos de complementaridade de fontes. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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6 AES Brasil gera menos energia hídrica no 2º trimestre com crise no setor

As geradoras já estão sentindo os primeiros sinais da crise hídrica que vem assolando o Brasil no segundo trimestre do ano, tendo como consequência a menor produção de energia, principalmente da fonte hídrica e o aumento do custo com a compra de energia. No período, a AES Brasil gerou menos energia advinda das águas, totalizando 2.492 gigawatt-hora (GWh), uma baixa de 43,2% na base anual. Em contrapartida, a geração eólica no período subiu 43,8% ante o mesmo intervalo de 2020, para 525,5 GWh, enquanto a fonte solar, que deverá crescer muito nos próximos anos no portfólio da AES Brasil, alcançou 137,7 GWh no segundo trimestre, 4,4% maior que a mesma base de comparação. A empresa desembolsou R$ 208,3 milhões para a compra de energia elétrica no período, valor 84,6% maior que o mesmo intervalo de 2020, em consequência da necessidade de cobrir o balanço energético para este ano. (Broadcast Energia – 04.08.2021)

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7 Omega fecha 2º trimestre com prejuízo de R$ 159,6 mi

A Omega Energia fechou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 159,6 milhões, mostrando variação de 420% em relação aos R$ 30,7 milhões negativos registrados no mesmo período do ano passado. A companhia divulgou seus resultados financeiros na noite da última terça-feira, 3 de agosto, reportando EBITDA de R$ 139,8 milhões, alta de 29%. Já a receita liquida somou R$ 396,5 milhões no segundo trimestre, valor 97% maior na comparação anual, enquanto a dívida líquida aumentou 32%, indo para R$ 4,6 bilhões. Na geração de energia o montante atingiu 1.502 GWh, crescendo 92% e considerando a participação de 50% da empresa nos parques Pirapora e Ventos da Bahia 1 e 2. Para a empresa, a situação adversa tem baixa probabilidade de seguir de 2022 em diante. A Omega também divulgou suas projeções para o período até 30 de setembro e até o começo de 2022, aguardando respectivamente 2.150 GWh a 2.300 GWh e 7.150 GWh a 7.850 GWh em geração de energia do seu portfólio. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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8 Conselho da CGT Eletrosul aprova incorporação da transmissora Fote

O Conselho de Administração da CGT Eletrosul aprovou a incorporação da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. (Fote). Em comunicado, a Eletrobras informou que, como a CGT Eletrosul é titular de 100% da Fote, “o capital social da CGT Eletrosul não será aumentado, não havendo necessidade de qualquer emissão de ações e, em consequência, do estabelecimento de relação de substituição de ações”. A incorporação está condicionada ao implemento de condições suspensivas, como anuência prévia da SEST e anuência prévia da Aneel. A incorporação da transmissora Fote está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG 2021-2025). (CanalEnergia – 04.08.2021)

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9 Neoenergia inaugura Centros de Distribuições da Coelba e Cosern

A Neoenergia investiu na construção de novos Centros de Distribuição (CDs) das concessionárias Coelba (BA) e Cosern (RN). Os CDs são voltados para o armazenamento e distribuição de itens como transformadores, cabos e equipamentos de proteção individual (EPI) às equipes de manutenção e construção de redes. Os modernos prédios possuem infraestrutura mais adequada para o atendimento das atividades e capazes de acompanhar o crescimento das operações. Os CDs das outras distribuidoras da Neoenergia – Celpe (PE) e Elektro (SP/MS) já operam de acordo com o padrão entregue na Bahia e no Rio Grande do Norte. A previsão é que, em 2022, o projeto chegue à Neoenergia Distribuição Brasília, que passou a ser operada pela companhia em março deste ano, ressaltou a companhia. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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10 Equatorial Alagoas iniciará obras da nova subestação em Barra de São Miguel

A Equatorial Energia Alagoas anunciou na última segunda-feira, 02 de agosto, durante a solenidade pela comemoração aos 58 anos de Emancipação Política do município da Barra de São Miguel, a construção da nova subestação de energia elétrica, que irá beneficiar quase 30 mil clientes do Litoral Sul alagoano. De acordo com a companhia, para realizar a construção foram investidos R$ 22,9 milhões e o principal objetivo será aumentar a capacidade do sistema, melhorando a qualidade do fornecimento de energia elétrica, para fomentar o turismo, a chegada de novos negócios na região e ainda os moradores do município e do entorno. As obras estão previstas para iniciar ainda no primeiro semestre de 2022. As melhorias vão ofertar mais confiabilidade e também possibilitarão a instalação de novos empreendimentos, contribuindo para o fortalecimento do desenvolvimento econômico da cidade e dos municípios adjacentes. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 34,9%, registra ONS

O SIN registrou no fim da última terça-feira (03/08) o armazenamento de 34,9% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (04/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 0,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 25,6%, uma redução de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 0,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 54,1%, queda de 0,3 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -0,7%. O subsistema Norte registrou 78,6% de sua capacidade, declínio de 0,2 pontos frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 0,5%. O Sul apresentou nível de 46,2% de armazenamento, variação negativa de 1,0 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -1,8% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 04.08.2021)

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2 Sem alternativas: ou país reduz consumo ou vai faltar energia

Um relatório divulgado pela PSR Consultoria deixou claro que a probabilidade de ocorrência de problemas no suprimento ainda este ano é significativa, caso ocorra um cenário de demanda mais elevada – que vem acontecendo continuamente nos últimos meses. Utilizando uma ferramenta de análise de risco por ela desenvolvida, a PSR assumiu um crescimento de 9% no consumo entre agosto e dezembro, o que corresponderia a um percentual de 7,8% em 2021, na comparação com 2020 – ano que teve queda expressiva por causa da pandemia de Covid-19. A crise hídrica ganhou proporções ainda mais severas. “Nestes casos, a necessidade de racionamento varia entre 2,7% e 6,8% da carga de setembro a novembro”. Ou seja, um aumento mais expressivo da demanda indicaria que o país precisaria racionar energia já no mês que vem. (Brasil Energia – 04.08.2021)

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3 PSR aponta deterioração das condições de suprimento ao SIN

A edição de julho do Energy Report aponta para a deterioração significativa das condições de suprimento de energia elétrica em relação ao mês passado, e mostra que no cenário de demanda mais elevada, de 9% até dezembro, a necessidade de racionamento ficará entre 2.7% e 6.8% da carga de setembro a novembro. A publicação mensal da PSR recomenda a análise imediata de alternativas para redução do consumo nas horas de ponta, inclusive no mercado regulado, por meio de um programa voluntário de resposta pela demanda com incentivo financeiro na forma bônus por redução de consumo. O relatório sugere a contratação emergencial de geração para dar maior segurança ao sistema, por meio de contratos de dois a quatro anos com entrega contínua a partir dos próximos meses. O documento atualiza as análises de risco de suprimento feitas na edição anterior, quando foram avaliadas as condições de atendimento de julho a dezembro, e acrescenta novas avaliações em relação a risco e atendimento de ponta. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 25,6% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 25,6% e apresentando um recuo de 0,2 ponto percentual, na última terça-feira, 03 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com a energia armazenada em 52.139 MW mês e ENA é de 12.783 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 23,98% e a usina de Nova Ponte marca 13,28%. A região Norte apresentou a mesma taxa de redução de 0,2 p.p e está com 78,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.922 MW mês e a ENA aparece com 3.253 MW med, o mesmo que 94% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 95,59%. Os reservatórios do Nordeste tiveram diminuição de 0,3 p.p e chegam a 54,1%. A energia armazenada indica 27.942 MW mês e a energia natural afluente computa 1.536 MW med, correspondendo a 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 52,74%. A Região Sul vem mantendo o histórico com a maior queda, e apontou recuo de 1 p.p e está operando com 46,2%% de sua capacidade. A energia retida é de 9.192 MW mês e ENA aponta 2.763 MW med, valor que corresponde a 26% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 41,49% e 56,67% respectivamente. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 EDP instala mais duas estações com carregadores para VEs

Com o objetivo de contribuir com a ampliação da rede de abastecimento de carros elétricos no país este ano, a EDP anunciou a instalação de mais duas estações para recarga de carros elétricos no Aeroporto de Guarulhos, uma delas no estacionamento do Terminal 1 e outra no Edifício Garagem no Terminal 3. Com a entrega, a EDP totaliza três pontos de recarga no aeroporto. De acordo com o vice-presidente de clientes da EDP no Brasil, Carlos Andrade, a iniciativa fará com que a companhia impulsione um dos principais hubs de circulação de pessoas do Brasil com infraestrutura de recarga elétricos, dando aos usuários a melhor experiência possível de carregamento simples da EDP Smart. Com potência de 22 kW e carregamento semirrápido, cada carregador tem capacidade para abastecer dois carros elétricos ao mesmo tempo em Corrente Alternada com o conector Type 2. Dependendo do modelo, é possível garantir 100 km de autonomia em apenas 40 minutos de carregamento, fazendo com que o carro fique menos de 1 hora dentro do estacionamento do maior aeroporto da América do Sul. Apesar do uso dos carregadores para carros elétricos ser gratuito, o passageiro terá que pagar apenas o tempo de uso do estacionamento. O acesso às estações estará disponível no aplicativo EDP EV Charge BR ou do cartão Ev.Card. As três vagas de carregamento da empresa ABB estão situadas na área Premium B do estacionamento do Terminal 2. Atualmente a empresa conta com cerca de 50 pontos de recarga ativos no Brasil. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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2 EDP Smart apresentou crescimento

Mesmo em um ano complicado, em 2020 o setor de carros elétricos da EDP Smart apresentou um crescimento. Foram registradas cerca de 3.200 recargas ao longo do ano, um aumento de quase 90% em relação a 2019. Em 2018, quando a empresa inaugurou seus primeiros pontos de recarga, até 2020, cerca de 27 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas. Isso demonstra o compromisso da EDP em eletrificar 100% de sua frota até 2030, assim como desenvolver novas ofertas e soluções que fomentem a transição energética. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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3 EDP fecha parcerias com diversas empresas

O projeto em parceria com a Volkswagen, Porsche, Audi e outras empresas que fornecem tecnologias do setor, com um investimento de R$ 32,9 milhões, o empreendimento conectará um total de 64 pontos de recarga para carros elétricos que interligam a capital paulista ao interior e até mesmo capitais de outros estados formando um corredor de recargas para carros elétricos com mais de 2.500 km de extensão. Em 2020, a EDP firmou uma parceria com a Embraer para a pesquisa do avião elétrico. Através da divisão EDP Smart, foi feito um aporte financeiro para a compra da bateria do avião com 100% de propulsão elétrica, que utiliza um EMB-203 nos testes. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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4 WEG é homologada como fornecedora oficial de estações de recarga do Fiat 500e

A WEG foi homologada pela Fiat para ser a fornecedora oficial das estações de recarga para o novo veículo elétrico 500e da montadora. Segundo a empresa, o acordo prevê a inclusão de dois modelos da nova geração do sistema WEMOB no catálogo de produtos da Fiat, assim como o serviço de instalação dos equipamentos e visita técnica aos clientes. As estações de recarga serão oferecidas aos clientes da Fiat em dois modelos, sendo um para residências e condomínios, e o outro para uso compartilhado em estacionamentos públicos e privados. (Broadcast Energia – 04.08.2021)

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5 Mobilidade elétrica é tema de seminário realizado pela Fiec nesta semana

O evento online realizado nesta terça (3) e quarta-feira (4) pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o Seminário da Mobilidade Elétrica reúne diversos especialistas para debater sobre a importância e os desafios da expansão desse modal. Na quarta-feira (4), o evento recebeu especialistas e importantes nomes da área para falar sobre “Conhecimento e inovação”, “Cases inspiradores” e “A agenda ESG como impulsionadora da mobilidade elétrica”. (Diário do Nordeste – 03.08.2021)

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6 Estratégias locais para a mobilidade elétrica

Para além da implantação da mobilidade elétrica, o vice-prefeito de Fortaleza e Superintendente do Instituto de Planejamento (Iplanfor), Élcio Batista, reflete a necessidade da mudança de comportamento da sociedade como um todo. “Não é só fazer a mudança do carro a combustível fóssil para o carro elétrico. É também fazer com que as cidades se desenvolvam a partir de perspectivas para resolver questões que são fundamentais. O crescimento delas foi baseado na dispersão, que causa muitos prejuízos sociais e econômicos. Esse modelo de crescimento precisa ser revisto.” De acordo com o vice-prefeito, a capital cearense desenvolve estratégias pautadas na sustentabilidade por meio do transporte com o Fortaleza 2040, como tem sido feito com o Bicicletar e o Vamo, sistema de compartilhamento de carros elétricos implantado em 2016. Além disso, a capital saltou de 68,2 km de rede cicloviária em 2012 para 385 km em 2021. “Até o fim da gestão do prefeito Sarto, Fortaleza deve alcançar 500 km desse modal”. Projeto similar tem sido desenvolvido no estado com o Ceará 2050, com objetivos baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, desde 1992, o Ceará possui uma legislação que isenta do pagamento do IPVA os veículos de motor elétrico. O Plano de Governo atual estabeleceu objetivos para maximizar o uso de biocombustíveis e estimular a instalação de infraestrutura para carros elétricos em parceria com a iniciativa privada, conforme pontua o Secretário Executivo de Regionalização e Modernização da Casa Civil do Estado do Ceará, Célio Fernando Bezerra. (Diário do Nordeste – 03.08.2021)

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Inovação

1 MME apresenta ao CNPE proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2)

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou, nesta quarta-feira, 04 de agosto, a proposição de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) aos membros do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O estudo foi realizado em cooperação com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Desenvolvimento Regional (MDR), com apoio técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em atendimento à Resolução nº 6/2021 do CNPE. O PNH2 definirá um conjunto de ações que facilite o desenvolvimento conjunto de três pilares fundamentais para o sucesso do desenvolvimento de uma economia do hidrogênio: políticas públicas, tecnologia e mercado. Os próximos passos incluem estabelecer a estrutura de governança do programa: instituir um comitê técnico representativo das partes interessadas para gerenciar o programa, que se reunirá periodicamente e preverá a forma de prestação de contas e de monitoramento dos resultados, alinhada com os compromissos assumidos no âmbito do Diálogo em Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia. Você pode conferir o documento aqui. (gov.br – 05.08.2021)

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2 EUA: Raven contrata empresas de engenharia para começar a construção de sua usina de hidrogênio

A Raven SR, uma empresa que atua no segmento de tecnologias relacionadas com energias renováveis e combustíveis, contratou a Power Engineers e a Stellar J Corporation, duas empresas de engenharia, para realizarem a construção de uma usina de conversão de resíduos em hidrogênio, na Califórnia, Estados Unidos. A usina vai converter uma mistura de resíduos em hidrogênio de baixo carbono. Utilizando o sistema da própria Raven, a usina irá converter 200 toneladas de resíduos de aterro em 10 toneladas de hidrogênio por dia, por um processo de reforma a vapor do CO2 sem combustão e com uma intensidade de carbono negativa. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado em veículos, para assim descarbonizar este setor de difícil abatimento. (Fuel Cells Works – 05.08.2021)

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3 GlobalData: produção de hidrogênio de baixo carbono deve aumentar

O último relatório da GlobalData, “Hydrogen Transition Outlook and Trends - Q3 2021”, revelou que os anúncios recentes elevaram a capacidade de projetos de baixo carbono em desenvolvimento para mais de 20 milhões toneladas por ano, dos quais 85% decorre de projetos de hidrogênio verde e os 15% restantes são provenientes de projetos de hidrogênio azul. A grande maioria dos projetos anunciados ainda estão em fase de viabilidade, o que significa que não há certeza se irão prosseguir ou não. A GlobalData prevê que para 2030 a capacidade de hidrogênio de baixo carbono irá atingir 14 milhões de toneladas por ano. Segundo o relatório, os principais fatores que determinam o crescimento do setor de hidrogênio com baixo teor de carbono são o apoio político e o desenvolvimento de uma cadeia de valor mais ampla. Para aceesar o relatório, clique aqui. (Global Energy – 04.08.2021)

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4 HYPOS H2-Index II fornece análise da cadeia de valor do hidrogênio

O projeto HYPOS’ H2-Index II representa uma extensão de uma ferramenta de cálculo estatístico desenvolvida na primeira edição para fornecer uma avaliação econômica de inovações ao longo da cadeia de valor do hidrogênio verde. A nova versão, H2-Index II, irá incluir a geração específica da região e os potenciais do consumidor, bem como as mudanças da estrutura regulatória. A ferramenta também poderá ser utilizada para monitorar projetos de pesquisa HYPOS em andamento, fazer recomendações para o desenvolvimento de marcos regulatórios. A simulação de projetos futuros leva em consideração diferentes cenários políticas com perspectivas temporais e espaciais. (HYPOS – 04.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil planeja chegar a 2030 com participação de 30% de combustíveis renováveis

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Coelho, disse que a participação dos combustíveis limpos no país deve crescer dos atuais 25% para 30% em 2030. Segundo Coelho, o crescimento se dará por conta do Renovabio e também do recém-lançado programa Combustível do Futuro, que visa aumentar a participação de combustíveis renováveis e de baixo teor de emissões na matriz energética brasileira e mira no desenvolvimento de tecnologias veiculares nacionais. “O Brasil avançou muito nos veículos Flex Fuel, na utilização dos biocombustíveis. Nesse período de transição energética temos de desenvolver ainda mais essa tecnologia veicular”, disse José Mauro, durante o programa de rádio “A Voz do Brasil”. O secretário afirmou também que o mercado de biocombustíveis já tem forte presença no transporte de cargas, por meio do consumo de biodiesel. Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de biodiesel no mundo. No último ano, o país consumiu 6,4 bilhões de litros de combustível. José Mauro citou ainda outras opções de combustíveis disponíveis no mercado para o transporte de cargas, como o diesel verde, gás natural e o biometano. Ele acrescentou ainda que, por meio do meio do Combustível do Futuro, o objetivo é desenvolver novas opções de combustíveis para o setor aéreo e aquaviário. (Petronotícias – 04.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Mercur vai construir usina solar que pode chegar a 2,4MWp ,no RS

Com uma atuação focada em reduzir seus impactos ambientais, a Mercur, indústria que atua na área da saúde e educação, vai construir em Santa Cruz do Sul (RS) uma usina solar fotovoltaica. A primeira fase do projeto vai gerar 1,18MWp por meio de 2652 painéis fotovoltaicos, o que, segundo os técnicos da empresa, será capaz de suprir cerca de 50% do seu uso de energia.A capacidade de geração de energia da usina poderá ser ampliada futuramente, alcançando o total de 2,4MWp. A previsão é que o empreendimento, que será executado pela empresa Parceria Solar, não impacte a rotina da empresa e esteja em pleno funcionamento em fevereiro de 2022. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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2 ONS: energias renováveis batem 10 recordes em julho no NE, com destaque para a geração eólica

As energias renováveis bateram 10 recordes no Nordeste durante o mês de julho, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS), com destaque para o dia 22, quando pela primeira vez a energia eólica foi capaz de abastecer a 102% da Nordeste durante 24 horas. Neste dia, foram produzidos 11.399 MW médios de energia eólica. (Broadcast Energia – 04.08.2021)

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3 Aneel libera testes de usinas eólicas

A Aneel liberou, para operação em teste, a unidade geradora UG7, de 3,55 MW, da EOL Farol de Touros. Localizada no Município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte. As UG1 a UG11, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Esperança 26. Localizada no Município de Morro do Chapéu, no estado da Bahia. As UG4 e UG5, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo XII. Localizada no Município de Sento Sé, no estado da Bahia. As UG3 e UG5 a UG7, de 2,35 MW cada, da EOL Teiú 3. Localizada no Município de Pindaí, no estado da Bahia. E a UG7, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo I. Localizada no Município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. Para operação comercial, a agência reguladora autorizou as unidades geradoras UG1 a UG10, de 4,2 MW cada, da EOL Cumaru I. Localizada no Município de São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte. E a UG8, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no Município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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4 Climatempo destaca: “Mudanças Climáticas: O que esperar para a geração eólica nacional?”

O novo boletim mensal da Climatempo está abordando, neste mês, o tema “Mudanças Climáticas: O que esperar para a geração eólica nacional?”. Baseado nos dados do Operador Nacional do Sistema, o boletim destaca que a geração eólica é capaz de suprir 10,6% de toda geração elétrica do Brasil atualmente, fato que não acontecia em 2001, quando a energia eólica representava somente 0,1% de toda energia gerada no país. Naquela época, as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia e os reservatórios estavam com seus níveis bastante reduzidos. Episódios como este, ocorrido em 2001, ajudaram no incentivo às fontes alternativas de energia no Brasil, como o crescimento da energia eólica. Outro ponto destacado no boletim, é como o clima pode ser capaz de interferir na geração de energia eólica. Os períodos mais favoráveis à esse tipo de geração, segundo o boletim, são o inverno e a primavera, principalmente entre os meses de agosto e setembro. E por fim, no contexto de aquecimento global e mudanças climáticas, o setor de energia renovável vem ganhando destaque. Especialmente no Brasil, onde o desenvolvimento do setor eólico é considerado como uma das principais metas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa no âmbito nacional. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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5 GEF Biogás Brasil anuncia plantas de biogás ganhadoras de edital para investimento

O projeto GEF Biogás Brasil anunciou as oito propostas ganhadoras de um processo de seleção de plantas de biogás no sul do Brasil. O edital oferece um investimento de cerca de 4 milhões de reais para a otimização da infraestrutura e das operações das propostas selecionadas. O edital também vincula as plantas de biogás escolhidas ao Projeto GEF Biogás Brasil como unidades de demonstração (UDs), apresentando ao mercado brasileiro cases de sucesso que podem ser replicados em todo o país. O investimento é destinado à compra de equipamentos ou serviços de maior robustez que promovam ganhos de eficiência e segurança. A seleção contemplou empreendimentos voltados para o uso de resíduos orgânicos agrícolas, agropecuários, agroindustriais ou oriundos da distribuição e/ou do armazenamento de gêneros agrícolas. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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6 Investimentos em energia renovável em alta

Novos investimentos em projetos de energia renovável e empresas totalizaram US $ 174 bilhões no 1S2021, apoiados por financiamento recorde do mercado público e níveis recorde de compromissos de capital de risco e private equity, de acordo com o mais recente 'Renewable Energy Investment Tracker' da empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). Este é o maior total já registrado no primeiro semestre de qualquer ano, e 1,8% a mais do que durante o mesmo período do ano anterior, embora esteja 7% abaixo do limite máximo estabelecido no 2S2020. (Energy Global - 04.08.2021)

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7 SBM revela ambição de vento flutuante 2GW

A SBM Offshore tem como objetivo 2 GW de oportunidades eólicas offshore flutuantes globais. A empresa afirmou que as oportunidades atuais para o mercado eólico offshore flutuante somam pelo menos 6 GW para a próxima década e sua ambição é “co-desenvolver ou participar como um fornecedor de tecnologia ou chave na mão em 2 GW deste gasoduto global existente”. As despesas totais de desenvolvimento associadas ao longo dos próximos 7-8 anos são estimadas em $ 150-200 milhões da SBM Offshore declarada. (Renews - 05.08.2021)

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8 Artigo “A GD e suas questões técnicas e econômicas"

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ivo Leandro, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da Universidade Federal do Mato Grosso e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, analisou as questões técnicas e econômicas da geração distribuída. Segundo o autor, “se as características das instalações de GD estão voltadas para os previsíveis inputs como o tipo de carga, capacidade instalada, perfil da demanda, custos e outras estratégias para produção, armazenamento e exportação do excesso, os outputs apresentam comportamento pouco determinístico, provenientes da geração líquida do sistema, da alimentação flutuante nas redes, da degradação da qualidade de energia, associados ao aumento do nível de falhas, ao impacto nas perdas técnicas etc.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Compass inicia construção do Terminal de Regaseificação de São Paulo

A Compass Gás e Energia, controlada da Cosan, deu início à construção do empreendimento Terminal de Regaseificação de São Paulo, no Porto de Santos. O terminal terá capacidade de regaseificação nominal licenciada de 14 milhões de m³/dia e capacidade de armazenamento de 173 mil m³ de GNL. O investimento é estimado em aproximadamente R$ 700 milhões e o prazo estimado para construção é de 20 meses. A previsão é que o terminal opere em um modelo de afretamento da Floating Storage and Regasification Unit, embarcação especializada na regaseificação do GNL. A Cosan informou ainda que, foram subscritas 810.811.000 ações preferenciais, no valor total de R$ 6.000.001.400,00, e foram sobrealocadas 121.621.650 ações preferenciais, no valor total de R$900.000.210,00, para fins das atividades de estabilização. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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2 GEF Biogás Brasil investe R$ 4 mi em oito ativos no Sul do país

O projeto GEF Biogás Brasil anunciou que irá investir cerca de R$ 4 milhões em oito usinas de biogás localizadas no Sul do país. Os ativos foram selecionados em um edital para investimento em infraestrutura, lançado em março deste ano. Os recursos serão destinados à compra de equipamentos ou serviços de maior robustez que promovam ganhos de eficiência e segurança para os empreendimentos. Segundo comunicado, as obras de otimização têm o objetivo de transformar as centrais selecionadas “em modelos de sucesso e inovação”. A previsão é de que a iniciativa seja concluída em até seis meses. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente, implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial e executado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis. (Brasil Energia – 04.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia encerra o mês de junho com 9.350 agentes consumidores

O mercado livre de energia fechou o mês de junho de 2021 com 9.350 consumidores, volume que representa um crescimento de 19,7% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Os dados são do monitoramento periódico feito pela CCEE e mostram que o interesse na modalidade continua se expandindo. Na comparação com junho de 2020, a categoria livre saltou de 978 para 1.099 consumidores neste ano, alta de 12,3%. Enquanto isso, aqueles habilitados como especiais passaram de 6.834 para 8.251, avanço de 20,7%. Os agentes representavam, em junho, 24.312 unidades consumidoras, 31,2% a mais do que no mesmo período do ano passado. Além dos consumidores, também são agentes da CCEE 1.745 geradores de energia, entre os autoprodutores, os independentes e aqueles a título de serviço público. Integram ainda a Câmara de Comercialização 50 distribuidoras e 428 comercializadores. Ao todo, segundo o dado mais recente, a organização somava 11.573 associados ao final de junho. No mês, existiam 1.035 processos de adesão em andamento que devem ampliar esses números. Destaque ainda para os 34 comercializadores da categoria varejista habilitados. Diferentemente das empresas de comercialização tradicionais, estas podem representar totalmente seus consumidores junto à CCEE, de forma que os seus clientes não precisam ser agentes da Câmara. Outras 20 empresas estão em processo de habilitação para poderem atuar nesse segmento. (CCEE – 04.05.2021)

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2 Abertura do ACL não garante redução de custos, alerta Idec

A ampliação da abertura do mercado livre de energia poderá proporcionar avanços importantes ao setor elétrico e pequenos consumidores, mas sozinha não garantirá a redução da conta de luz, sustenta a nota emitida nesta quarta-feira, 4 de agosto, pelo Programa de Energia e Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Na avaliação do Instituto, o processo sendo bem encaminhado poderá reduzir custos, além de favorecer a adaptação à evolução tecnológica em curso e possibilitar uma participação mais ativa dos consumidores na tomada de decisões sobre suas condições de uso de energia. Atualmente, apenas empresas com demanda contratada a partir de 500 kW podem atuar no ambiente de contratação. Para garantir essas vantagens, a ampliação do mercado precisaria vir acompanhada da adoção de mecanismos que reduzam os riscos da contratação, evitando principalmente que a classe residencial sofra com danos decorrentes da assimetria de informações entre os diferentes agentes, o que também depende da capacitação dos pequenos consumidores sobre o tema. (CanalEnergia – 04.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Com reajuste, Bolsa Família vai se chamar Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que o programa social que será lançado pelo governo em substituição ao Bolsa Família se chamará Auxílio Brasil e terá no mínimo 50% de reajuste. O reajuste do programa é visto como um movimento para melhorar a imagem do presidente com vistas à reeleição, especialmente na região Nordeste. O Bolsa Família é uma das principais marcas dos governos do PT e do ex-presidente Lula, que principal adversário de Bolsonaro em 2022. “Os mais pobres têm dificuldade enorme de sustento”, disse Bolsonaro, citando a aceleração da inflação. Mais cedo, o presidente já tinha abordado o assunto ao afirmar que o Bolsa Família será reajustado no mínimo para R$ 300, embora “o ideal” fosse chegar a R$ 400. “O Bolsa Família está em R$ 192, vamos elevar no mínimo para R$ 300, podendo chegar a R$ 400”, explicou o presidente. (Valor Econômico – 05.08.2021)

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2 FGV: Indicador Antecedente de Emprego atinge maior nível desde fevereiro de 2020

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), do Instituto Brasileiro de Economia da FGV subiu 1,6 ponto em julho, para 89,2 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (92 pontos). “O IAEmp mantém em julho a tendência positiva dos últimos meses, retornando ao nível anterior à pandemia. O resultado positivo sugere que a melhora nos números da pandemia e a redução das medidas restritivas podem estar impulsionando a retomada do mercado de trabalho. Além disso, também há uma expectativa mais favorável em serviços, setor que emprega muito, com a maior circulação de pessoas. Mas é importante ressaltar que ainda existe um espaço para recuperação e que até mesmo o nível pré pandemia ainda retratava um cenário desafiador no mercado de trabalho”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre. (Valor Econômico – 05.08.2021)

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3 Índice de produção no Brasil atinge maior taxa de expansão em nove meses, diz IHS MarkitPixabay

O Índice Consolidado de Dados de Produção (PMI) brasileiro subiu de 54,6 em junho para 55,2 em julho, sendo a taxa de expansão mais forte em nove meses, com taxas mais rápidas de aumento nos setores de manufatura e serviços, informou a IHS Markit. Segundo a consultoria, a diminuição de algumas restrições locais contra a covid-19 estimulou a demanda por produtos e serviços brasileiros em julho, o que, por sua vez, fortaleceu o crescimento da produção. O volume de novos pedidos recebidos por empresas do setor privado também cresceu pelo ritmo mais rápido desde outubro do ano passado. Com 54,4 em julho, acima dos 53,9 em junho, o Índice de Atividade de Negócios do setor de Serviços da IHS Markit para o Brasil destacou um segundo aumento sucessivo na produção, o mais rápido em oito anos e meio. (Valor Econômico – 04.08.2021)

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4 Copom acelera ritmo de alta e eleva Selic a 5,25%

O Copom elevou nesta quarta-feira a taxa básica de juros Selic em 1 ponto percentual, de 4,25% ao ano para 5,25% ao ano. A decisão foi tomada por unanimidade. "Neste momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado um ciclo de elevação da taxa de juros para patamar acima do neutro", disse o BC no comunicado. “O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.” O Copom diz, em comunicado, que a alta de um ponto percentual nos juros básicos visa evitar uma deterioração adicional das expectativas. “Esse ajuste também reflete a percepção do Comitê de que a piora recente em componentes inerciais dos índices de preços, em meio à reabertura do setor de serviços, poderia provocar uma deterioração adicional das expectativas de inflação”, diz o comunicado. (Valor Econômico – 04.08.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,1838 com variação de +0,04% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$5,1578 com variação de -0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h25 o valor de R$5,1223 variando -0,69% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.08.2021 e 05.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 LEANDRO, Ivo. “A GD e suas questões técnicas e econômicas”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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