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IFE: nº 5.299 - 20 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Informativo Setorial GESEL de Mobilidade Elétrica
2 Webinar GESEL: “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”
3 Secretário descarta racionamento de energia, mas diz que decisões difíceis terão que ser tomadas
4 Ministro vai para reunião do G20
5 TCU aponta falta de definição para o setor elétrico no longo prazo
6 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 352,2 MW de geração térmica, eólica e solar
7 Prêmio Aneel de Qualidade 2020: divulgada lista com finalistas
8 Paraná vai quitar saldo da CRC, extinta há 28 anos

Empresas
1 Eletrobras esclarece que decisão sobre venda no exterior será tomada pela empresa
2 Furnas é autorizada a captar R$ 1,6 bi
3 Furnas conclui recomposição da LT de Itaipu
4 Temporada de balanços do 2° trimestre de 2021 deve ser boa para distribuidoras de energia
5 Neoenergia deve apresentar resultados positivos no 2° trimestre do ano
6 Energisa: consumo total de energia cresce 11,5% em junho na comparação anual
7 Equatorial tem alta de 8,06% em receita anual permitida pela Aneel, num total de R$ 1,2 bi
8 São Roque retoma obras e renegocia débitos

9 Light registra aumento de ocorrências por queda de pipas

10 Isa Cteep desenvolve tecnologia para verificação de equipamentos elétricos

11 Taesa lança 1º edital de incentivo para projetos de responsabilidade social

12 Cemig define novo diretor de Geração e Transmissão

13 João Francisco Ferreira é eleito presidente do Bracier

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 37,7%
2 ONS: carga de energia no SIN cresce 8,1% em junho
3 ONS: carga de energia terá elevação no Norte, Nordeste e Sul do país

4 Reservatórios do SE/CO foram os únicos a apresentarem níveis estáveis

5 Brasil soma 2,1 GW em novas usinas até julho

6 Setor metalúrgico lidera consumo de energia no 1° semestre

Mobilidade Elétrica
1 Portugal: recorde de vendas de Veículos Elétricos em junho de 2021
2 Electric Brands lança veículo elétrico capaz de ser configurado de diversas maneiras
3 Carro que "se alimenta" de poluição pode ser realidade em breve
4 Empresa russa cria o mais potente carregador móvel para carros elétricos do mundo

5 UPM: Estudo faz uma análise comparativa do ciclo de vida de diferentes veículos

Inovação
1 EUA: tecnologia de produção de hidrogênio verde baseada em nanopartículas da SunHydrogen
2 Itália: consórcio lança projeto para descarbonizar a indústria de vidro
3 Projeto de Captura de CO2 da Chevron na Austrália tem resultado abaixo do esperado
4 Omã: Uniper se junta a projeto que visa construir usina de H2V de 250 MW a 500 MW

5 Air Products Canada junta-se à CHFCA
6 Documento técnico H2Accelerate detalhando a "Necessidade de transporte de hidrogênio"

Meio Ambiente
1 País precisa iniciar processo gradual para deixar o carvão, aponta estudo

Energias Renováveis
1 AXS Energia prevê investir até R$ 1 bi em usinas solares
2 Powertis capta R$ 520 mi junto ao BNB com assessoria financeira da Itaca Advisory
3 Unipar e Atlas investem em solar no norte de MG
4 Sices Solar foca no varejo, agronegócio e parcerias para grandes obras

5 Casa dos Ventos fará leilão de compra e venda de energia no dia 26/07
6 IEA: Governos devem investir mais na transição para energia limpa
7 G20 pediu para levar a sério as energias renováveis
8 Mainstream Renewable revelou plataforma híbrida de 1 GW no Chile

9 INVL da Lituânia cria fundo de energia renovável

10 Falta de clareza sobre a responsabilidade aumenta risco de incêndio em turbinas

Gás e Termelétricas
1 EPE publica o Boletim de Conjuntura da Indústria do Óleo & Gás do 1º semestre/2021
2 Delta Comercializadora recebe autorização da ANP para realizar carregamento de gás natural
3 Artigo de Monique Zorzim sobre a demanda de biogás e biometano

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Comercializadores de energia pedem que ministro flexibilize mercado livre na crise hídrica
2 Dez maiores comercializadoras negociaram 15,7 GW médios em maio

Economia Brasileira
1 Brasil tem superávit comercial de US$ 2,04 bi na 3ª semana de julho
2 Reforma deve reforçar taxação maior de consumo

3 Varejo paulistano cresce 7,5% na primeira quinzena de julho, aponta ACSP
4 IGP-M desacelera para 0,72% na segunda prévia de julho
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ZORZIM, Monique. “Cresce na Europa e no Brasil a demanda por biogás e biometano”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Informativo Setorial GESEL de Mobilidade Elétrica

O GESEL, ampliando o esforço de divulgação científica, fiel ao compromisso com a simetria e transparência das informações processadas, está construindo novos informativos setoriais, vinculados diretamente às pesquisas desenvolvidas pelo grupo. Estes novos periódicos têm como objetivo oferecer informações ainda mais detalhadas e completas a respeito de seus respectivos temas, através do acompanhamento de periódicos brasileiros e internacionais, bem como a produção acadêmica destes assuntos. O primeiro a ser publicado é o de Mobilidade Elétrica. Se você tem interesse neste tema, inscreva-se: http://cadastro-me.gesel.ie.ufrj.br/. Para conhecer nossos outros Informativos Setoriais, clique aqui: https://geselifes.com/ (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2021)

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2 Webinar GESEL: “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”

Acontece no próximo dia 27/07, às 10h30, o Webinar “O papel da biomassa na economia do hidrogênio”. O evento tem participação confirmada de Antonio Stuchi (Raízen), Daniel Lopes (Hytron), Eduardo Serra (ES+OS Consultoria) e Paulo Emílio (ABH2). Inscreva-se já: https://forms.gle/BDb7YHSHf7iUJB8E6. (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2021)

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3 Secretário descarta racionamento de energia, mas diz que decisões difíceis terão que ser tomadas

O secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Christiano Vieira da Silva, descartou, nesta segunda-feira (19), a possibilidade de racionamento no Brasil, mas afirmou que "decisões difíceis" terão que ser tomadas no futuro, dependendo do volume de chuvas e do nível de utilização de energia no país. O ministério projeta baixos índices pluviométricos na temporada de maior volume de chuvas, entre novembro e março. Silva afirma ser possível que o cenário de escassez de 2020, em que o período de chuvas começou atrasado e terminou antes do previsto, se repita. "A depender da evolução dessas variáveis [chuvas e carga de uso], decisões difíceis têm que ser tomadas. Para isso é que foi criada a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética", declarou o secretário. A instância reúne representantes dos ministérios das Minas e Energia, Economia, Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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4 Ministro vai para reunião do G20

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, viaja nesta semana para Nápoles, na Itália, para a sessão ministerial conjunta do clima e energia do G-20. O ministro também deve participar de reuniões bilaterais com autoridades homólogas de outros países e com diretores executivos de empresas para divulgar oportunidades de investimentos no setor de energia no Brasil. A viagem acontece em meio à pior crise hídrica que o País enfrenta nos últimos 91 anos. O ministro deve ficar ausente de 20 a 25 de julho para participar do evento na Itália. Logo após a viagem para a Europa, Albuquerque deve entrar de férias, no período de 6 a 12 de agosto. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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5 TCU aponta falta de definição para o setor elétrico no longo prazo

O TCU divulgou informações de uma auditoria operacional realizada pela entidade que aponta a falta de uma definição específica sobre os objetivos do setor de energia elétrica brasileiro no longo prazo. A auditoria analisou três pontos específicos: planejamento estratégico do setor elétrico, interface da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) e da EPE para a elaboração do PNE e o processo de tomada de decisões de grande impacto no setor. Sobretudo, o relatório identificou uma baixa correlação entre o indicador do Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 para o programa Energia Elétrica e os planos setoriais, além de destacar a necessidade de uma participação mais ativa do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no planejamento estratégico do setor. (Brasil Energia - 19.07.2021)

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6 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 352,2 MW de geração térmica, eólica e solar

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 352,297 megawatts (MW) de geração eólica, térmica e solar fotovoltaica. A Aneel autorizou o início da operação comercial de uma unidade geradora da usina térmica William Arjona, de 39,160 MW, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, de propriedade da Delta Geração de Energia. No caso da energia advinda do vento, a Figueira Branca Energia recebeu autorização comercial para três turbinas da usina eólica de mesmo nome, de 3,550 MW cada, localizada em Touros, no Rio Grande do Norte. Já os parques eólicos Ventos de Santa Martina 9, 10, 11 e 13 receberam autorização da Aneel para início da operação comercial e em teste de três unidades geradoras de 4,2 MW cada, localizadas nos municípios de Riachuelo, Ruy Barbosa e Bento Fernandes, no Rio Grande do Norte. Por fim, a Sol do Sertão obteve consentimento para o início da operação comercial e em teste de unidades geradoras dos parques solares fotovoltaicos Sol do Sertão XXXV, XIII, XXXVI, VIII, XI, de 3,401 MW cada, localizados em Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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7 Prêmio Aneel de Qualidade 2020: divulgada lista com finalistas

A Aneel divulgou na última quinta-feira, 15 de julho, a relação das distribuidoras de energia elétrica finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2020. As vencedoras serão conhecidas em cerimônia virtual de premiação no próximo dia 29, com início às 16h, com transmissão pelo canal da Aneel no YouTube. Ao todo, foram 14 categorias escolhidas e objetivo do desafio é destacar as distribuidoras mais bem avaliadas, desde que alcançado o escore mínimo de 60 pontos na pesquisa. Os índices são resultantes de pesquisa de opinião encomendada pela Aneel junto a consumidores residenciais em todo o Brasil. O prêmio representa a melhoria na qualidade dos serviços, sob a perspectiva do grau de satisfação do consumidor. Desde abril de 2017, com base nos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET), a variação anual da premiação integra o cálculo das Revisões Tarifárias Periódicas das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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8 Paraná vai quitar saldo da CRC, extinta há 28 anos

Um passivo perto de completar 30 anos deve ter um desfecho, na casa da Copel. O governo do Paraná manifestou a intenção de realizar em breve a quitação integral do saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC), informou a estatal paranaense na semana passada. A lei 8.727/1993 permitiu a transferência da responsabilidade pelo pagamento ao estado controlador das concessionárias, medida que na época era considerada como um passo para permitir a privatização dessas empresas. (Brasil Energia - 19.07.2021)


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Empresas

1 Eletrobras esclarece que decisão sobre venda no exterior será tomada pela empresa

A Eletrobras esclareceu que a decisão para a venda ou não de ações no exterior durante o processo de capitalização compete exclusivamente à estatal, apesar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ser o responsável pela modelagem da venda das ações. A estatal vai contratar um sindicato de bancos para executar a oferta e tomar decisões, como os mercados que vai acessar. "A decisão da operação é da Eletrobras. Os estudos do BNDES definem os parâmetros de bonificação de outorga e modelo da segregação da Eletronuclear e de Itaipu", esclareceu a Eletrobras, confirmando uma divulgação já feita pelo Ministério de Minas e Energia sobre os próximos passos da capitalização da empresa. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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2 Furnas é autorizada a captar R$ 1,6 bi

O conselho de administração da Eletrobras aprovou a realização de captação de recursos no montante de até R$ 1,6 bilhão por sua controlada Furnas. Os valores serão angariados por meio de quatro operações junto a diferentes instituições. De acordo com comunicado ao mercado, os recursos serão destinados ao pagamento de dívidas mais onerosas hoje presentes no balanço da companhia e para o cumprimento do programa de investimentos do biênio 2021/2022. Com o Banco da Amazônia serão R$ 200 milhões e prazo de pagamento em 5 anos. Já com o Banco Itaú o valor é de R$ 500 milhões e prazo de pagamento em 5 anos. Com o Banco do Brasil está o valor mais elevado, R$ 600 milhões e prazo de pagamento em 7 anos. Para finalizar, os R$ 300 milhões restantes serão captados no Banco Bradesco e prazo de pagamento em 7 anos. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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3 Furnas conclui recomposição da LT de Itaipu

Furnas concluiu a troca da torre nº 1372 que caiu na região de Capão Bonito (SP) na última semana, diminuindo o escoamento de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 700 MW, já que o ativo integra a linha de transmissão em 600 kV e corrente contínua Foz do Iguaçu-Ibiúna, primeiro bipolo responsável por escoar a energia da hidrelétrica para a rede brasileira. A operação, iniciada a partir do Plano de Atendimento a Emergências (PAE), contou com três caminhões (Munk e baú), guindastes, escavadeira hidráulica e ambulância, além de testes de Covid-19 e protocolos de higiene e segurança para os técnicos. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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4 Temporada de balanços do 2° trimestre de 2021 deve ser boa para distribuidoras de energia

A temporada de divulgação dos resultados corporativos das empresas do setor elétrico no segundo trimestre de 2021, que começa amanhã, deve mostrar situações diferentes para geradoras e distribuidoras, uma vez que o período foi marcado pelo afrouxamento das restrições ao funcionamento de setores da economia, por conta do avanço da vacinação, melhorando as projeções econômicas, além de redução nos riscos fiscais. No caso das distribuidoras, os resultados que serão reportados tendem a capturar essa melhora na economia, com maior demanda nos segmentos de comércio, serviços e indústria. Conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve crescimento na demanda por energia elétrica. Em abril, a carga de energia no sistema aumentou 13,6%, em maio, houve alta de 12,8% e, em junho, o crescimento foi de 8,1%. No segmento, os destaques do trimestre devem ser a novamente a Neoenergia, a EDP Brasil, a Copel e a Equatorial Energia, que soltam os resultados nos dias 20 de julho, 26 de julho e 11 de agosto, respectivamente. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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5 Neoenergia deve apresentar resultados positivos no 2° trimestre do ano

O banco Credit Suisse afirmou, em relatório, que espera bons resultados da Neoenergia referentes ao segundo trimestre de 2021, devido aos efeitos da recuperação econômica e da redução de custos operacionais que a empresa teria obtido no período. A estimativa de Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório, chegue a R$ 1,646 bilhão, alta de 50,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O banco também disse que a empresa pode se beneficiar do aumento na geração termelétrica, em consequência da crise hídrica. "Esperamos bons resultados da Neoenergia, pois a empresa tem conseguido reduzir custos operacionais, continua reduzindo perdas e se beneficiando de reajustes tarifários positivos", diz trecho do relatório. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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6 Energisa: consumo total de energia cresce 11,5% em junho na comparação anual

A Energisa registrou alta de 11,5% no consumo de energia em suas distribuidoras em junho na comparação com o mesmo mês de 2020. No acumulado do ano até junho, o consumo apresentou acréscimo de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, para 18.228 Gwh. Considerando o mercado não faturado, o crescimento total foi de 7,7% em junho e, no acumulado de seis meses, apontou alta de 4,0%. No consumo consolidado, conforme boletim mensal divulgado pela empresa, a variação foi a maior para o mês em 21 anos, recuperando as perdas observadas em junho do ano passado (de 5,1%), em razão das restrições associadas a pandemia. Além da base baixa, também contribuiu para o resultado o calendário de faturamento maior e a flexibilização de restrições anunciadas no mês passado, em razão da melhora gradual do cenário sanitário e evolução da vacinação em diferentes cidades. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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7 Equatorial tem alta de 8,06% em receita anual permitida pela Aneel, num total de R$ 1,2 bi

A Equatorial Energia informou na noite desta segunda-feira que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu os valores das receitas anuais permitidas (RAP) das concessionárias de transmissão de energia elétrica para o ciclo 2021-2022. De acordo com a concessionária, as novas tarifas entraram em vigor em 1º de julho de 2021 e o efeito total a ser percebido pela companhia é de 8,06%, totalizando receitas anuais permitidas de aproximadamente R$ 1,2 bilhão para o ciclo 2021-2022. Para mais detalhes, veja aqui a tabela que acompanha o comunicado da Equatorial. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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8 São Roque retoma obras e renegocia débitos

O grupo Nova Engevix, controlador da São Roque Energia, titular da UHE São Roque, de 141,9 MW, cujas obras estavam paralisadas desde 2016, anunciou a retomada das atividades no final de junho, mantendo a expectativa de conclusão em 2023, mas podendo a primeira das três unidades geradoras operar a partir de julho de 2022. A usina fica no rio Canoas, Santa Catarina, e é a única com mais de 100 MW de capacidade atualmente em construção no Brasil. A retomada das obras e renegociação das dívidas foi possível após acordo de leniência assinado em novembro de 2019 com a Advocacia Geral da União (AGU) e com a Controladoria Geral da União (CGU). A estimativa do grupo é de que a conclusão da obra consuma mais R$ 383 milhões. A empresa informou que dos equipamentos principais, as turbinas estão sendo fabricadas pela Andritz e os geradores, pela Weg. No canteiro, segundo a Nova Engevix, foram retomadas a montagem dos equipamentos eletromecânicos e a concretagem da barragem. (Brasil Energia - 19.07.2021)

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9 Light registra aumento de ocorrências por queda de pipas

A Light vem registrando cada vez mais ocorrências originadas pelas quedas de pipas em sua rede elétrica. Somente de janeiro a julho de 2021, a distribuidora teve 224 ocorrências que ocasionaram a interrupção no fornecimento de energia a 90 mil clientes. Em 2020 foram registrados 587 casos semelhantes, com 312 mil consumidores impactados. Para tentar minimizar os efeitos desse tipo de ocorrências, a companhia informou que realiza atividades preventivas, como a inspeção massiva na rede de alta tensão por onde passam suas Linhas de Transmissão e Distribuição, sobretudo em locais onde ocorrem festivais de pipas. A empresa atua diariamente com técnicos em campo para retirar resíduos de pipas, linha, armação e rabiola ao longo das redes de distribuição. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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10 Isa Cteep desenvolve tecnologia para verificação de equipamentos elétricos

A Isa Cteep desenvolveu uma ferramenta capaz de auxiliar as equipes técnicas em inspeções detalhada nos equipamentos instalados em subestações. A tecnologia será capaz de transformar a rotina de suas operações, gerando um considerável ganho de produtividade e eficiência, permitindo assim, que mais de 200 verificações de manutenção em equipamentos elétricos sejam realizadas por mês. De acordo com a empresa, por meio de um QR Code fixado nos equipamentos e com um aparelho leitor, informações sobre o estado operacional dos equipamentos são enviadas, em tempo real, para um sistema integrado de gestão. Com dados atualizados é possível emitir relatórios de manutenção planejada de todos os equipamentos. A companhia tem previsão de expandir o projeto, batizado de ISANOM, para outras subestações ainda este ano. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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11 Taesa lança 1º edital de incentivo para projetos de responsabilidade social

A Taesa está lançando seu 1º Edital de Seleção de Projetos Aprovados em Leis de Incentivos Fiscais. Os interessados em participar da seleção, devem enviar projetos que se enquadrem em pelo menos um dos três pilares de responsabilidade social da empresa e aos requisitos propostos pelo edital, os quais priorizam trabalhos que tragam resultados duradouros à comunidade e que sejam próximos aos ativos da transmissora Brasil afora. As inscrições acontecerão entre os dias 19 de julho a 23 de agosto no site da companhia. Após esse período, a empresa fará a apuração dos projetos inscritos e o anúncio dos vencedores será feito a partir do dia 27 de setembro de 2021. Não há limite na quantidade de projetos a serem cadastrados no edital. Todos os três pilares diretores da TAESA têm o mesmo peso na agenda social da Companhia e as propostas enviadas para o edital devem atender ao menos um dos critérios. Dúvidas ou informações podem ser encaminhadas ao e-mail patrocinios@taesa.com.br (CanalEnergia – 20.07.2021)

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12 Cemig define novo diretor de Geração e Transmissão

Após a renúncia do executivo Paulo Mota Henriques, o Conselho de Administração da Cemig definiu o nome de Thadeu Carneiro da Silva como novo Diretor de Geração e Transmissão da companhia, informou a empresa em comunicado ao mercado. Silva é graduado em engenharia mecânica, doutor em engenharia de energia e possui mais de 15 anos de experiência no setor elétrico, tendo seu último trabalho como diretor de Operações e Manutenção da Copel GT. Outra definição na estatal mineira foi a nomeação Franklin Moreira Gonçalves ao Conselho de Administração, após o desligamento de Marco Aurélio Dumont Porto, como representante dos empregados. Com 33 anos de Cemig, Franklin atuou como Diretor de Geração e Transmissão por quatro anos e como conselheiro suplente de Administração por 13 anos. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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13 João Francisco Ferreira é eleito presidente do Bracier

O diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, general João Francisco Ferreira, foi eleito na última sexta-feira, 16 de julho, presidente do Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Elétrica Regional (Bracier). Com um mandato de quatro anos, ele substitui o ex-diretor-geral de Itaipu e atual presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna. Além de Ferreira, que foi eleito por aclamação durante a assembleia geral ordinária do comitê, realizada de forma on-line, também foram nomeados o novo secretário executivo do Bracier, Juliano Portela (AS.TE), e a secretária executiva adjunta, Renata Tufaile (AS.GB), ambos empregados de Itaipu. O diretor de Operação da Eletronorte, engenheiro Antônio Augusto Bechara Pardauil, foi nomeado vice-presidente de Transmissão do comitê. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 37,7%

O SIN registrou no fim do último domingo (18/07) armazenamento de 37,7% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta sexta (16/07). O volume identificado não apresentou alteração em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 1,9%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 27,6%, sem mudança em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 1,5%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 57,0%, queda de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -2,2%. O subsistema Norte registrou 81,2% de sua capacidade, queda de 0,1 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 1,6%. O Sul apresentou nível de 58,7% de armazenamento, variação negativa de 0,1 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -5,6% no acumulado do mês. (Brasil Energia - 19.07.2021)

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2 ONS: carga de energia no SIN cresce 8,1% em junho

A carga de energia no SIN chegou a 66.707 MW médios em junho, alta de 8,1% na comparação anual, segundo dados do ONS. Em relação a maio deste ano, a carga representa uma queda de 1,4%. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume teve um aumento de 4,7%, em relação ao registrado em junho de 2020. De acordo com o ONS, a recuperação do setor industrial, principalmente das indústrias voltadas para exportação, e o aumento da confiança nos setores de comércio e serviços foram os principais fatores que influenciaram no crescimento da demanda por energia. Para o ONS, os volumes refletem a recuperação das economias externas e o avanço do processo de vacinação no Brasil, com consequente aumento do otimismo das empresas. Em junho, o subsistema Nordeste teve o maior aumento na carga de energia, com 10.847 MW médios, o que representa uma variação positiva de 10,1% na comparação anual. A região Norte registrou demanda de 5.914MW médios, volume 10% maior do que em junho de 2020. Já a região Sul, teve aumento de 9,2% ou 11.693MW médios carga, enquanto o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou incremento de 6,9% ou 38.253MW médios. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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3 ONS: carga de energia terá elevação no Norte, Nordeste e Sul do país

O ONS projetou que a carga de energia no SIN chegará a 65.376 MW médios em junho, uma alta de 3,3% em comparação com o mesmo período de 2020. A maior elevação será observada no Norte, com aumento de 8,0% e 5.899 MW médios, em seguida, o Nordeste deve alcançar 7,6% e 10.830 MW médios. Na sequência, vem o Sul com 4,0% e 11.551 MW médios, bem como o Sudeste/Centro-Oeste com alta de 1,2% e carga de 37.096 MW médios. Segundo o boletim do Programa Mensal da Operação Eletroenergética, as previsões para o mês consideram o aumento das atividades do comércio e serviços, associado à manutenção do ritmo elevado da produção industrial, refletindo no desempenho da carga.As afluências deste período continuam abaixo da média em todos os subsistemas, com leve ascensão na ENA do subsistema Sul, passando a 42% da MLT. As demais regiões terão recessão nas afluências. A região que segue com melhores índices é o Norte com previsão de 76% da MLT, em seguida o Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 58% da MLT. Enquanto isso, o Nordeste segue estável, com níveis de 41% da MLT. Os reservatórios devem chegar, até o final do mês, com níveis de 80,2% de sua capacidade no Norte e 53,9% no Nordeste. A região Sul deve apresentar melhora nos índices, fechando o mês com 47,1% de seu armazenamento. Em contrapartida, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste seguem com os níveis mais baixos e com previsão de encerrar o mês com 26,3% de volume de água. (Brasil Energia - 19.07.2021)

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4 Reservatórios do SE/CO foram os únicos a apresentarem níveis estáveis

Quase todos os reservatórios do país iniciaram a semana apresentando recuo em seus níveis de armazenamento. A região Norte teve redução de 0,1 ponto percentual e opera com 81,2% de sua capacidade, no último domingo, 18 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada está em 12.311 MW mês e ENA é 4.034 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 97,55%. O submercado do Nordeste apresentou recuo de 0,1 p.p e trabalha com 57% da capacidade. A energia armazenada indica 29.411 MW mês e a energia natural afluente computa 1.575 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,84%. A Região Sul apresentou uma diminuição de 0,1 p.p e opera com 58,7%. A energia retida é de 11.681 MW mês e ENA aponta 3.756 MW med, valor que corresponde a 50% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 61,07% e 60,98% respectivamente. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste foram os únicos que apresentaram níveis estáveis e estão com 27,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 56.116 MW mês e a ENA aparece com 15.601 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Furnas admite 26,89% e a usina de Nova Ponte marca 14,02%. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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5 Brasil soma 2,1 GW em novas usinas até julho

A expansão da capacidade de geração do país soma até metade de julho 2.104 MW em novas usinas que entraram em operação. De acordo com a mais recente atualização da ANEEL, os dados de julho apontam que foram adicionados 298,02 MW espalhados por 11 usinas. Desse volume o destaque está na fonte eólica, responsável por 152,4 MW, seguida pela solar fotovoltaica com 64 MW. Neste mês houve ainda a retomada da operação da UTE William Arjona de propriedade da Delta Energia com 71,86 MW autorizados. No acumulado do ano a eólica mantêm-se à frente com larga vantagem, são 1,6 GW em novos parques autorizados. Em seguida aparece a fonte térmica com 319 MW, a solar fotovoltaica com 127 MW e depois as PCHs e CGHs com pouco mais de 54 MW. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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6 Setor metalúrgico lidera consumo de energia no 1° semestre

Em ritmo de recuperação acelerada, após as retrações registradas durante a pior fase da pandemia de COVID-19 em 2020, a indústria de metalurgia e produtos de metal se destaca como o ramo de atividade que mais consumiu energia no começo de 2021. No primeiro semestre, o segmento registrou o consumo de 5.441 megawatts médios, volume 16,9% superior ao reportado em igual período do ano passado. Os dados preliminares foram divulgados pela CCEE, que acompanha a geração e o consumo de eletricidade no Brasil inteiro. Para a organização, há dois motivos que explicam o avanço na indústria metalúrgica e em todos os outros 14 setores produtivos acompanhados. Na comparação com o mesmo período do ano passado, os maiores índices de aumento no consumo foram registrados pela indústria têxtil (42%), seguida pelos setores de veículos (40,4%), saneamento (39%), comércio (28,2%) e manufaturados diversos (26,4%). Os dados, ainda prévios, consideram toda a migração de novas cargas do mercado regulado, no qual a comercialização de energia ocorre por meio das distribuidoras, para o ambiente livre, em que esses grandes consumidores negociam contratos diretamente com as geradoras ou com a intermediação de comercializadores. (CCEE – 19.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Portugal: recorde de vendas de Veículos Elétricos em junho de 2021

De acordo com a Associação de Veículos Elétricos (UVE), o mês de junho de 2021 fica marcado pelo recorde absoluto de vendas mensais de veículos 100% elétricos ao terem sido vendidos 1.360 veículos, em Portugal. O total de vendas de veículos elétricos (BEV+PHEV) atingiu as 2.940 unidades vendidas em Portugal. Sendo o acumulado das vendas de VE atualmente, de 12.685 veículos elétricos novos vendidos, o que antecipa um aumento muito significativo nas vendas dos VE no cômputo final do ano de 2021, pois na totalidade do ano de 2020 tinham sido vendidos 19.697 veículos elétricos. Segundo a UVE, o aumento das vendas nos veículos 100% elétricos (BEV) foi de 53% face a maio de 2021, e de 168% face ao mês de junho de 2020, que foi muito afetado pelos efeitos da pandemia. Estes são valores históricos não só devido à maior oferta, mas também devido a uma muito maior procura por parte dos cidadãos. Os veículos híbridos plug-in (PHEV) também registaram um crescimento, neste caso de 7.4% em relação a maio de 2021 e de 93% em relação ao mês homólogo. Até ao final do ano o segmento dos veículos elétricos deverá aumentar ainda mais. (Pplware - 18.07.2021)

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2 Electric Brands lança veículo elétrico capaz de ser configurado de diversas maneiras

A startup alemã Electric Brands projetou um produto que deve agitar o mercado de veículos elétricos a partir de 2022. Trata-se do XBus, um veículo 100% elétrico e modular que pode ser configurado de diversas maneiras para atender a seus clientes, desde um simples automóvel de passeio até um motorhome completo com leitos e todo o conforto. Ainda que seja bem pequeno, ele pode levar até mil quilos de carga, o suficiente para o acoplamento de um trailer. Para carregar tamanho peso, o torque disponibilizado pelos motores elétricos do veículo impressiona: são 101,6 kgf/m. Com tamanha força, o XBus também pode ser configurado como um furgão simples para levar passageiros e cargas variadas, ou até mesmo uma picape. Nesse caso, os quatro motores elétricos podem atingir os 75cv, fazendo com que o passeio seja levado em uma velocidade de carro convencional, mas sempre com o torque imediato, o que traz uma sensação de dirigir bem ágil, como se pode ver em outros carros elétricos. Para alimentar toda essa versatilidade e força, o XBus será equipado, inicialmente, com uma bateria de 10 kWh, o que lhe garante uma autonomia de 200 km. Mas, segundo o portal Click Petróleo e Gás, a fabricante alemã promete versões com até 600 km de autonomia no futuro, independentemente da configuração escolhida pelo cliente. A Electric Brands já disponibilizou encomendas do XBus em seu site oficial para toda a Europa, com preços partindo de € 18.070 na configuração Freedom. Seu lançamento está marcado para 2022. (Canaltech - 19.07.2021)

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3 Carro que "se alimenta" de poluição pode ser realidade em breve

Durante o Goodwood Festival of Speed, famoso evento automotivo do Reino Unido, foi mostrado um protótipo de carro elétrico chamado Airo, que além de apresentar zero emissão, funciona com um neutralizador de agentes poluentes. Ainda em desenvolvimento, mas já com lançamento marcado para 2023, o Airo será fabricado pela montadora chinesa IM Motors. De acordo com a BBC, além de o Airo ser 100% elétrico, sua contribuição para o meio ambiente será muito significativa por conta de seu filtro de ar frontal, que deve colher o equivalente a uma bola de tênis de poluentes por ano. De acordo com o designer, que vai trabalhar em conjunto com a IM Motors, a produção estimada é de um milhão de unidades somente na China, já que não há previsão para que o Airo migre para outros mercados. O veículo terá um preço estimado de cerca de £40.000, o equivalente a R$ 289 mil. (Canaltech - 13.07.2021)

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4 Empresa russa cria o mais potente carregador móvel para carros elétricos do mundo

No início de julho, a empresa russa L-Charge lançou o carregador móvel para carros elétricos mais potente do mundo. Trata-se de um novo serviço, desenvolvido especialmente para os mercados de Londres, Paris e Nova York. O proprietário do carro elétrico poderá carregá-lo sem sair de casa, chamando uma minivan da empresa com uma bateria interna. A tecnologia é promissora, já que os automóveis elétricos crescem rapidamente em quantidade pelo mundo afora, devendo chegar aos 400 milhões até o final da década. “Esta tendência impulsiona o desenvolvimento de infraestrutura. Hoje, no mundo todo, existem apenas carregadores fixos para carros elétricos, e não há outras empresas desenvolvendo carregadores móveis", diz o diretor da L-Charge, Dmítri Láchin. O carregador fixo leva entre 8 e 24 horas para carregar totalmente um Tesla, enquanto seu carregador móvel precisa de apenas oito minutos. “A British Petroleum declarou que seria mais fácil comprar a tecnologia russa ou abrir um parque de carros nossos que criar sua própria tecnologia do zero. Os franceses também já estão interessados em criar um parque de minivans L-Charge”, diz Láchin. De acordo com ele, um quilowatt-hora custará entre US$ 0,4 e US$ 0,6. O cliente poderá solicitar a recarga por meio de um aplicativo para smartphone. “O aplicativo da L-Charge funcionará como o Uber. Você chama e a nossa minivan vem o quanto antes carregar seu carro elétrico”, acrescentou Láchin. Uma minivan com carregador da L-Charge custa cerca de US$ 150 mil. (Russia Beyond - 19.07.2021)

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5 UPM: Estudo faz uma análise comparativa do ciclo de vida de diferentes veículos

O transporte rodoviário é o setor com maior emissão de gases com efeito de estufa em Espanha, constituindo cerca de 27% do total em 2019. Esta importante contribuição, faz do transporte rodoviário um setor com grandes possibilidades de melhorias. A proliferação de novas tecnologias como o carro elétrico, híbrido e combustíveis alternativos (GLP, GNV, biocombustíveis) é uma boa prova disso. Pesquisadores do ETSI de Minas e Energia da Universidade Politécnica de Madrid (UPM) estudaram o ciclo de vida completo desses diferentes veículos, a fim de quantificar seus potenciais impactos ambientais e orientar políticas que possam mitigá-los. Em relação aos veículos elétricos, ressaltam que não se deve cometer o erro de pensar que seus impactos ambientais são nulos: os carros elétricos têm um impacto ambiental decorrente da origem da energia elétrica que consomem, da produção do próprio carro e de sua bateria , e a extração das matérias-primas necessárias. Nesse sentido, os pesquisadores apontam que as projeções indicam que os veículos elétricos produzirão um aumento na formação de partículas finas (26%), na toxicidade carcinogênica (20%) e não carcinogênica para humanos (61%), das terrestres ecotoxicidade (31%), ecotoxicidade de água doce (39%) e ecotoxicidade marinha (41%) em relação aos veículos a gasolina. Todos esses impactos são devidos principalmente à fabricação do veículo e à bateria. “A transferência dos encargos ambientais da fase de uso para as fases de extração e fabricação das matérias-primas supõe uma deslocalização dos impactos, o que constitui um novo desafio a nível ambiental, social e jurídico”, afirmam os autores. “Transferir os impactos ambientais dos automóveis para outras regiões e países pode levar a maiores impactos nos ecossistemas de terceiros países, e também maiores riscos para os trabalhadores e comunidades locais destes”, alertam. Em contraste, os veículos elétricos são os veículos que mais reduzem a pegada de carbono. Com o atual mix energético espanhol, a redução ronda os 48% em relação a um veículo similar a gasolina. A redução da pegada de carbono aumentará, atingindo 58% em 2030 e 62% em 2050 se 86% da eletricidade for gerada a partir de fontes não baseadas em combustíveis fósseis, como solar, eólica ou hidráulica. O trabalho dos pesquisadores da UPM é a primeira análise comparativa dos impactos ambientais dos veículos de passageiros na Espanha, do berço ao túmulo, considerando diferentes categorias de impacto e configurações temporais. É intitulado "Avaliação comparativa do ciclo de vida de veículos de passageiros convencionais, elétricos e híbridos na Espanha" e foi publicado no Journal of Cleaner Production. (Energías Renovables - 20.07.2021)

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Inovação

1 EUA: tecnologia de produção de hidrogênio verde baseada em nanopartículas da SunHydrogen

A SunHydrogen, em cooperação com o Schmid Group e InRedox, está desenvolvendo uma tecnologia, que é capaz de produzir hidrogênio usando luz solar e água, em escala comercial. SunHydrogen compartilhou que, após testar vários surfactantes alternativos, sua equipe da Universidade de Iowa identificou com sucesso um substituto biodegradável e ambientalmente benigno que pode ser adicionado ao banho de galvanização para cultivar semicondutores sem comprometer a qualidade. A equipe de pesquisa da Universidade de Iowa também continuou a aprimorar o processo eletroquímico para deposição de semicondutores. A densidade fotoeletroquímica atual alcançada em condições de laboratório (sem catalisadores) poderia resultar em uma eficiência máxima de energia solar para hidrogênio ligeiramente superior a 17%. A SunHydrogen compartilhou no dia 19/07 que tem experimentado um progresso positivo na escala de sua tecnologia do hidrogênio, Tim Young, CEO da SunHydrogen, disse: “Nosso processo está um passo mais perto de ser comercializável.” (H2 View – 19.07.2021)

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2 Itália: consórcio lança projeto para descarbonizar a indústria de vidro

O processo de fabricação de vidro envolve o consumo elevado de energia e é um setor difícil de eletrificar, a Itália é o segundo maior produtor de vidro da Europa. Nesse contexto, um grupo de trabalho coordenado pela Snam, RINA e Bormioli, com intenção de reduzir as emissões na fase de fusão do vidro elaborou um projeto denominado “Divina” (Decarbonisation of the Glass Industry: Hydrogen and New Equipment) que utilizará hidrogênio no processo. O uso de hidrogênio tem potencial tanto de reduzir as emissões quanto de otimizar o consumo de energia. O projeto complementa um projeto anunciado anteriormente pela Snam, que tem realizado testes com uma mistura de gás natural com 30% de hidrogênio para a produção de aço. O projeto permitirá a curto e médio prazo, avaliar resultados da introdução crescente de hidrogênio ao gás natural em fornos de fusão, bem como, avaliar a compatibilidade da combustão do hidrogênio com o material do vidro em condições reais após a realização dos testes em escala laboratorial. (SNAM – 20.07.2021)

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3 Projeto de Captura de CO2 da Chevron na Austrália tem resultado abaixo do esperado

A petroleira americana Chevron vai ter que rever seus esforços no seu principal projeto de captura e armazenamento de CO2, localizado na Austrália. O empreendimento foi implantado na unidade de gás natural liquefeito (GNL) Gorgon e pelo menos até agora não está conseguindo cumprir as metas estabelecidas pelo governo local. A Chevron conseguiu sequestrar quase 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono desde o início do projeto, em 2019. Ainda assim, esse número ficou muito aquém da meta de capturar uma média de 80% das emissões nos primeiros cinco anos de operação da instalação de GNL. Com os números atuais, a Chevron armazenou apenas 30% de cerca de 15 milhões de toneladas de CO2 geradas desde que Gorgon começou a produzir gás, em março de 2016. O sistema implantado na planta de Gorgon armazena o CO2 em um reservatório a mais de 2 quilômetros abaixo do solo. O empreendimento de captura de carbono foi uma condição imposta pelo governo da Austrália Ocidental para a aprovação do projeto de GNL. (Petronotícias – 19.07.2021)

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4 Omã: Uniper se junta a projeto que visa construir usina de H2V de 250 MW a 500 MW

HYPORT Duqm agora tem uma nova empresa parceira de seu projeto, a Uniper, uma empresa de energia sediada na Alemanha. A nova empresa atuará diretamente em serviços de engenharia e negociando um acordo exclusivo de compra de amônia verde, desenvolvendo assim ainda mais o projeto. O projeto visa desenvolver a infraestrutura de hidrogênio em Omã e então estão a construir uma usina que vai conter 250 MW a 500 MW de capacidade de produção. As fontes fornecidas à usina serão provindas de fontes primárias, como a energia solar e eólica. Dessa forma, o hidrogênio produzido será denominado como renovável, em outras palavras, verde. A nova empresa revelou que o planejamento é para que a instalação comece no ano de 2026. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio produzido será utilizado para produzir a amônia verde. (Renewables Now – 19.07.2021)

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5 Air Products Canada junta-se à CHFCA

A Air Products Canada reafirmou seu compromisso com o hidrogênio, juntando-se à Canadian Hydrogen and Fuel Cell Association (CHFCA) como membro executivo. A gigante do gás industrial possui mais de 50 anos de experiência em hidrogênio, com suas tecnologias sendo usadas atualmente em mais de 1,5 milhão de operações de reabastecimento de hidrogênio anualmente, em 20 países. Com foco no Canadá, a Air Products, em conjunto com o Governo do Canadá e a Província de Alberts, anunciou recentemente a primeira fase de um plano multibilionário para construir um novo complexo de energia de hidrogênio líquido zero em Edmonton, Alberta, Canadá. Agora membro da CHFCA, a empresa continuará a apoiar o Canadá e suas metas de hidrogênio. (H2 View – 20.07.2021)

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6 Documento técnico H2Accelerate detalhando a "Necessidade de transporte de hidrogênio"

A H2Accelerate lançou hoje (20) um white paper apelidado de "Necessidade de transporte de hidrogênio" estabelecendo vários argumentos subjacentes a favor do uso de hidrogênio para descarbonizar caminhões de longo curso. A carta branca discute evidências de dois aspectos-chave do caso do hidrogênio, incluindo seu papel para facilitar a implantação rápida e aprimorada de energia renovável, permitindo o armazenamento e distribuição em grande escala de energia renovável. O documento afirma que os investimentos sincronizados em todo o setor de transporte de hidrogênio durante a década de 2020 criarão as condições para a implantação no mercado de massa de transporte pesado movido a hidrogênio. Espera-se que o aumento de escala de uma década comece com grupos de clientes dispostos a se comprometer antecipadamente com o transporte rodoviário baseado em hidrogênio, para que essas frotas operem em clusters regionais e ao longo de corredores europeus de alta capacidade com boa cobertura de postos de abastecimento. Durante a década, esses clusters poderão então ser interconectados para construir uma rede verdadeiramente pan-europeia. (H2 View – 20.07.2021)

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Meio Ambiente

1 País precisa iniciar processo gradual para deixar o carvão, aponta estudo

Um estudo publicado pelo Dieese e pelo WWF-Brasil apresentou recomendações para o processo de desmobilização da indústria do carvão no país no âmbito da transição energética. O relatório avaliou a experiência de países que adotaram práticas nesse sentido, como Chile, Canadá, Alemanha e Espanha para indicar ações a serem tomadas que podem servir de exemplo para o Brasil. Até porque, diz, os subsídios à fonte que constam na CDE estão com o final agendado em lei para 2027. Outro ponto destacado é a perspectiva cada vez mais próxima de falta de recursos para financiar novas usinas dessa modalidade, como já vem ocorrendo em alguns países, como já anunciado no G7, grupo que reúne as nações mais industrializadas. Em linhas gerais, aponta o estudo, a transição não pode ser feita de maneira imediata e repentina. Na publicação, citam que em todas as experiências internacionais analisadas, o encerramento das atividades relacionadas ao carvão ocorre de forma escalonada temporalmente e segue um planejamento coordenado pelo Estado. E que por essa razão, muitos países estabelecem metas intermediárias antes do encerramento total das atividades. Tomando essas premissas como base, as entidades afirmam que as regiões brasileiras baseadas nesta economia fóssil comecem, o quanto antes, a avaliar os cenários futuros, conhecer experiências similares e desenvolver trabalhos conjuntos em busca dessa transição, envolvendo empresas, governos e trabalhadores do setor. O estudo está disponível para download no site do Dieese e pode ser acessado ao clicar aqui. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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Energias Renováveis

1 AXS Energia prevê investir até R$ 1 bi em usinas solares

A AXS Energia, empresa do grupo da Araxá Solar, iniciou operações no segmento de geração distribuída solar fotovoltaica em Minas Gerais e prevê investir até R$ 1 bilhão em três anos. A primeira usina está em construção no município de São Gonçalo do Sapucaí. Em agosto, serão iniciadas as obras de mais duas em Passos e Prata. O objetivo é que até o fim do ano cinco usinas estejam operando no estado. Para 2023, a expectativa é de 30 unidades em Minas Gerais e em outros estados. A companhia explicou que Minas Gerais foi o estado escolhido para o início das operações devido às condições climáticas favoráveis e alto potencial de geração solar, possibilidades de oferecer propostas competitivas ao consumidor, legislação adequada e um mercado receptivo. A AXS Energia prevê gerar 150 empregos até o final deste ano e mais de mil no próximo ano. (Brasil Energia - 19.07.2021)

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2 Powertis capta R$ 520 mi junto ao BNB com assessoria financeira da Itaca Advisory

A Powertis, empresa do grupo da Soltec Power Holdings, e Banco do Nordeste do Brasil firmaram contrato de financiamento no valor de R$ 520 milhões para implantação de novas usinas fotovoltaicas no País. O projeto, que recebe o nome de Graviola, fica no município de São João do Piauí (PI) e terá potência instalada de 375 MWp. O financiamento contempla uma linha de crédito de 24 anos, ao custo anual de IPCA + 1,89% e foi assessorado pela Itaca Advisory. O projeto Graviola deve gerar cerca de 1.200 postos de trabalho diretos na região na sua fase de implantação. Ademais, a planta solar evitará a emissão de 52 mil toneladas de CO² na atmosfera anualmente, representando 1.820 bilhões de toneladas de CO² durante a sua vida útil, e será responsável pelo abastecimento de energia de cerca de 410 mil residências. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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3 Unipar e Atlas investem em solar no norte de MG

A Unipar e a Atlas Renewable Energy anunciaram a formação de uma parceria para construção e operação de um parque de geração de energia solar com até 239 MW de potência instalada no município de Pirapora (MG). Chamado de Lar do Sol Casablanca II, o empreendimento fornecerá o equivalente de energia a 261.662 residências. Além disso, a estimativa é de evitar a emissão de aproximadamente 40.500 toneladas métricas de CO2 por ano. O início das obras está previsto para o final do segundo semestre deste ano, com o começo das operações estimado em junho de 2022. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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4 Sices Solar foca no varejo, agronegócio e parcerias para grandes obras

Passados mais de um ano após o início da pandemia, a Sices Solar busca se reestruturar após um pedido de recuperação judicial, reorganizando sua relação com clientes e programando ações criativas para incrementar a instalação de projetos fotovoltaicos em residências, empresas e no agronegócio, mantendo parte de sua posição conquistada ao longo dos últimos oito anos e que se traduzem em mais de 1,5 GW de geração distribuída instalada no Brasil. A meta envolvendo parcerias é de entregar 400 MW ainda nesse ano, com a maioria dos projetos acontecendo no Mato Grosso e a ideia de trabalhar de forma proativa para atrair mais integradores, além da prioridade em humanizar o atendimento, resolvendo qualquer problema do cliente e disponibilizando um laboratório de análises e informações tecnológicas. (CanalEnergia – 20.07.2021)

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5 Casa dos Ventos fará leilão de compra e venda de energia no dia 26/07

A Casa dos Ventos realizará no dia 26 de julho uma chamada pública para compra e venda de energia elétrica, por meio de sua comercializadora que iniciou operação neste ano. Segundo a empresa, dentre os produtos ofertados, há energia normal e incentivada para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, em contratos de curto e médio prazos. Os interessados poderão se habilitar para o certame até 23 de julho. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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6 IEA: Governos devem investir mais na transição para energia limpa

Os governos em todo o mundo estão implantando uma quantidade sem precedentes de apoio fiscal com o objetivo de estabilizar e reconstruir suas economias, mas apenas cerca de 2% desses gastos foram alocados para medidas de energia limpa. De acordo com os atuais planos de gastos de recuperação dos governos, as emissões globais de dióxido de carbono devem subir a níveis recordes em 2023 e continuar a aumentar nos anos seguintes. Isso deixaria o mundo longe do caminho para as emissões líquidas zero até 2050 que a IEA estabeleceu em seu recente Mapa Global para o Zero Líquido. Essas descobertas vêm do novo Rastreador de Recuperação Sustentável que a IEA lançou para ajudar os formuladores de políticas a avaliar até que ponto os planos de recuperação estão mudando o clima. A nova ferramenta online é uma contribuição para a Reunião Ministerial do G20 sobre Meio Ambiente, Clima e Energia, em Nápoles, que acontece nos dias 22 e 23 de julho sob a Presidência da Itália. (Energy Global - 20.07.2021)

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7 G20 pediu para levar a sério as energias renováveis

Os principais executivos de empresas da indústria eólica global, incluindo Orsted, Vestas e Siemens Gamesa, apelaram aos membros do G20 para mostrar liderança na crise climática, aumentando as ambições nacionais e estabelecendo planos concretos para o aumento da produção de energia eólica para substituir os combustíveis fósseis. Os 23 CEOs, representando a Coalizão Global de Energia Eólica para a COP26, enviaram uma carta aberta aos líderes do G20 reconhecendo que, embora algum progresso tenha sido feito na transição energética, as atuais promessas líquidas de zero ainda colocam o mundo em um aquecimento global de 2.4C caminho, muito além do que é necessário para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. (Renews - 19.07.2021)

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8 Mainstream Renewable revelou plataforma híbrida de 1 GW no Chile

A plataforma de Nazca Renovables é composta por seis projetos, sendo três eólicos e três solares fotovoltaicos e está dividida em três portfólios. Humboldt, o primeiro deles, fornecerá 255 MW de energia limpa por meio do parque solar Tata Inti e do parque eólico Entre Rios, com construção prevista para começar em meados de 2022. A nova plataforma Nazca Renovables da Mainstream é baseada na plataforma Andes Renovables de 1.35GW, que recentemente viu seu primeiro portfólio, a Condor, começar a fornecer eletricidade para a rede. O portfólio da Humboldt fornecerá um contrato de compra de energia privada (PPA) bilateral de longo prazo recentemente assinado com um parceiro estratégico. Este é o segundo negócio desse tipo em um mês para a Mainstream no Chile, após a assinatura de um PPA para fornecer energia da fase Copihue da plataforma Andes Renováveis. (Renews - 20.07.2021)

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9 INVL da Lituânia cria fundo de energia renovável

O braço de gestão de ativos do INVL Group da Lituânia criou um novo fundo visando 60 milhões de euros (US $ 70,7 milhões) em ativos eólicos e solares sob gestão na União Europeia (UE), principalmente na Polônia. O fundo de sete anos, estabelecido pela INVL Asset Management, tem um limite máximo de EUR 100 milhões, disse a empresa-mãe na terça-feira. Terá como objetivo um retorno líquido para os investidores de 11%. INVL Renewable Energy Fund I (REFI) se concentrará em investimentos em energia eólica continental e energia solar fotovoltaica (PV) em escala de utilidade. Comentando sobre a principal área-alvo do fundo, o sócio-gerente Liudas Liutkevicius explicou que os investimentos no segmento de energia renovável da Polônia são particularmente atraentes, dados os altos preços da eletricidade no país. (Renewables Now - 20.07.2021)

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10 Falta de clareza sobre a responsabilidade aumenta risco de incêndio em turbinas

A Firetrace, fornecedora de tecnologia de supressão de incêndio com sistemas implantados em 35 países em cinco continentes, disse no relatório 'Redução do risco de incêndio' que, embora incêndios em turbinas eólicas sejam relativamente raros, quando ocorrem, geralmente resultam na destruição total do ativo, especialmente se nenhum plano de incêndio ou tecnologia de supressão estiver em vigor. Ele disse que um incêndio pode resultar em uma marca de reputação não apenas contra o fabricante da turbina, proprietário do projeto e operador, mas toda a indústria. “A falta de clareza entre proprietários de parques eólicos e fabricantes de turbinas sobre a propriedade da gestão de risco de incêndio está colocando a indústria em maior risco de sofrer as consequências prejudiciais do incêndio”, de acordo com o relatório. (Renews - 19.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 EPE publica o Boletim de Conjuntura da Indústria do Óleo & Gás do 1º semestre/2021

A EPE apresenta, nesta edição do Boletim de Conjuntura da Indústria do Óleo & Gás, o Panorama da Indústria de Petróleo e Gás Natural dos Estados Unidos. Com aproximadamente 332 milhões de habitantes, os EUA lideram o ranking global de países consumidores de óleo e gás, sendo aprovisionado por 3 milhões de quilômetros de dutos e uma extensa infraestrutura nos segmentos de upstream, midstream e downstream. A publicação traz um histórico da formação dessa indústria, mostra a situação atual, além das perspectivas para o futuro. Na Conjuntura Internacional, a elevação da demanda e dos preços ocorreu em meio a incertezas como novas ondas de infecção da Covid-19, manutenção de alta capacidade ociosa pela Opep+, e problemas de suprimento de GNL. Em meio a importantes decisões de negócios no setor de óleo e gás no Brasil, o 1º semestre teve entre os destaques discussões e definições de cronograma de licitações, lançamento do Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos, a publicação da Nova Lei do Gás e a aprovação da proposta de comercialização do biodiesel. Por sua vez, a sessão Estatísticas mostra os principais dados da indústria de óleo & gás, que atestam o aumento acentuado dos preços internacionais no período, com reflexo nos preços de combustíveis no Brasil. Clique aqui e confira. (EPE – 19.07.2021)

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2 Delta Comercializadora recebe autorização da ANP para realizar carregamento de gás natural

A Superintendência de infraestrutura da ANP autorizou a Delta Comercializadora de Gás a exercer a atividade e carregamento de gás natural, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União. Com isso, a empresa fica obrigada a cumprir integralmente todas as obrigações previstas pela agência reguladora. Em caso de descumprimento nas obrigações previstas na outorga, a autorização pela ANP será cancelada. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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3 Artigo de Monique Zorzim sobre a demanda de biogás e biometano

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Monique Zorzim, gerente técnica da área ambiental da SUPERBAC, trata da crescente demanda por biogás e biometano na Europa e no Brasil. Segundo a autora, “em diversos países, inclusive no Brasil, o biogás e o biometano estão se firmando cada vez mais como uma das alternativas mais sustentáveis do mercado. Um novo relatório sobre o mercado e tendências em gases renováveis, publicado pela Gas Climate (...), mostra que o biometano, um combustível sustentável produzido pelo biogás (derivado de matéria orgânica), está em plena expansão e cada vez mais adotado pelas empresas europeias”. Ele conclui que “é a revolução ambiental ganhando novos atores, tornando-se mais versátil e confirmando que as bandeiras de ESG e dos avanços de tecnologias verdes é uma maré, felizmente, incontrolável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Comercializadores de energia pedem que ministro flexibilize mercado livre na crise hídrica

A Abraceel levou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, uma proposta para flexibilizar o critério de entrada no mercado livre de energia durante a crise hídrica como forma de estimular redução de consumo. Pela proposta, os consumidores que estão abaixo da faixa de consumo exigida para entrar no mercado livre poderia acessá-lo, desde que assumissem o compromisso de reduzir 20% do seu consumo médio ou do seu pico de demanda nos próximos meses. Segundo a entidade, o projeto, que alcançaria indústrias e comércios de médio porte, seria vantajoso para as empresas, que pagariam em média 30% menos pela energia. O objetivo é poupar energia suficiente para abastecer mais de cinco milhões de residências, segundo a entidade. Para alcançá-lo, cerca de 50 mil unidades consumidoras que pagam conta de energia elétrica de, pelo menos, R$ 10 mil por mês, teriam que aderir ao projeto. Segundo Rodrigues, a medida só dependeria de uma portaria do Ministério de Minas e Energia. Se adotada imediatamente, a solução geraria resultados dentro de um ou dois meses, afirma ele. (Folha de São Paulo – 20.07.2021)

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2 Dez maiores comercializadoras negociaram 15,7 GW médios em maio

As dez maiores comercializadoras de energia negociaram o total de 15,7 gigawatts médios (GW Méd) em maio, representando 30% de todo o volume de compras no período, que foi de 52,3 GW Méd, segundo dados da ePowerBay. No mês, foram vendidas 58,2 GW Méd de energia. No quesito compra, o ranking é liderado pela Copel Comercializadora, Engie Comercializadora e a Enel Trading, que negociaram mais de 2 GW Méd em maio. Na sequência, aparecem a Votener, com 1,7 GW Méd, seguido pela EDP Comercializadora, com 1,3 GW Méd, que fecha o top cinco do ranking. Na venda, a Copel e a Engie também foram destaque com mais de 2,5 GW Méd no período, seguida pela Votener, com 1,7 GW Méd, Enel Trading, com 1,5 GW Méd, e a EDP fechando as cinco primeiras, com 1,3 GW Med. (Broadcast Energia - 19.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Brasil tem superávit comercial de US$ 2,04 bi na 3ª semana de julho

A balança comercial registrou superávit de US$ 2,04 bilhões na terceira semana de julho, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor resulta de exportações de US$ 6,27 bilhões e importações de US$ 4,24 bilhões no período. No ano, o saldo comercial está positivo em US$ 41,8 bilhões. A média diária de exportações no mês, até a terceira semana subiu 43,6% sobre igual mês do ano passado para US$ 1,21 bi. A indústria extrativa segue na liderança dos embarques, com alta de 69,7% no período, seguida pela indústria de transformação (42,2%) e agropecuária (20,7%). Já as importações cresceram 54% pelo critério de média diária no acumulado de julho, até a terceira semana, para US$ 790,8 milhões, se comparadas a julho do ano passado. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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2 Reforma deve reforçar taxação maior de consumo

Ao promover uma queda líquida da ordem de R$ 30 bilhões na arrecadação com os impostos sobre a renda das empresas e famílias, a versão apresentada pelo relator, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), deve manter e pode até agravar uma distorção que existe na economia brasileira: a baixa proporção da tributação da renda. De acordo com dados da Receita relativos a 2018, o mais recente disponível, a tributação da renda no Brasil entre 2009 e 2018 oscilou entre 7,1% e 7,2% do PIB, enquanto na média dos países da OCDE subiu de 10,7% para 11,5% do PIB, na mesma base de comparação. Já sobre o consumo de bens e serviços, os cálculos da Receita mostraram que a carga subiu de 14,3% do PIB para 14,9% do PIB, no mesmo período, mais que o dobro do que incide sobre a renda e acima dos 11,1% do PIB arrecadados na média da OCDE, o clube de países mais ricos que o atual governo tem tentado fazer parte. (Valor Econômico – 19.07.2021)

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3 Varejo paulistano cresce 7,5% na primeira quinzena de julho, aponta ACSP

As vendas no varejo cresceram 7,5% na cidade de São Paulo na primeira quinzena de julho, comparadas ao mesmo período de junho, segundo dados preliminares da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em junho, a alta foi de 5,8%, na comparação com os 15 primeiros dias de maio. A elevação é creditada pela entidade à ampliação do horário de funcionamento das lojas, que aumentou o movimento dos estabelecimentos. "Com o avanço da imunização e menos restrições ao varejo, os consumidores estão voltando a sair para fazer compras", observa, em nota, o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo. Ainda há muito a recuperar, afirma o economista, já que o indicador de vendas da primeira quinzena de julho ainda está 38,2% abaixo do registrado no mesmo período em 2019, ano pré-pandemia. (Valor Econômico – 20.07.2021)

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4 IGP-M desacelera para 0,72% na segunda prévia de julho

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,72% na segunda prévia de julho, de alta de 1,27% anotada em junho, informou a FGV. É a menor taxa para uma segunda prévia desde maio do ano passado. Com isso, o indicador acumulou alta de 33,75% em 12 meses, nível menor que os 36,65% acumulados até a segunda prévia do mês passado. A desaceleração do IGP-M foi puxada pela taxa menor do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), de 1,26% para 0,66%. O IPA tem peso de 60% nos IGPs. No IPA, os preços dos bens finais passaram de 1,30% em junho para 1,09% em julho, puxado pelos alimentos processados, em que a taxa saiu de 2,68% para 1,78%. (Valor Econômico – 20.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,2501 com variação de +1,76% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$5,2419 com variação de -0,16% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h06 o valor de R$5,2464 variando +0,09% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.07.2021 e 20.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ZORZIM, Monique. “Cresce na Europa e no Brasil a demanda por biogás e biometano”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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