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IFE: nº 5.157 - 03 de dezembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo teme cortes em outras regiões e busca reduzir consumo de energia
2 Proposta anula decisão da Aneel sobre bandeira vermelha em dezembro
3 Aneel altera regras de sazonalização no MRE
4 Distribuidoras credoras receberão R$ 61,9 mi da Conta Bandeiras
5 ONS inclui Administração da Transmissão em aplicativo para agentes
6 PPI contabiliza nove PPPs de iluminação pública em 2020
7 IR3 Premium eleva eficiência energética para motores no Brasil
8 Artigo de Ronir Correa (Duff & Phelps): “Apagão do Amapá demonstra a importância de base de dados única e planejamento setorial”

Empresas
1 BTG Pactual compra a consultoria de energia PSR
2 Cteep compra Piratininga – Bandeirantes Transmissora
3 Atem sai da Amazonas Energia e da Roraima Energia
4 Secretário fala em valorização de 50% com privatização da Eletrobras
5 AES Brasil projeta ressarcir mais de R$ 636 mi com acordo do GSF
6 Salto Grande: Copel GT investe R$ 450 mi
7 ISE em 2021 terá 12 empresas de energia
8 Conta de luz de Itaipu financia estradas, sede do Itamaraty e até vitrais

Leilões
1 Conselho inclui leilões de transmissão e geração no PPI

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Especialistas descartam racionamento de energia, mas veem conta cara por mais tempo
2 Após 24h sem luz, fornecimento de energia é retomado em 3 municípios do Amapá
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Itália: programa de estímulo para VEs
2 Volvo: 63% de participação nos híbridos plug-in do Brasil
3 Volvo fabricará apenas veículos totalmente elétricos até 2030
4 Itália: participação de VEs aumenta

Inovação
1 EDF Renewables: fazenda solar com armazenamento na Guiana Francesa
2 Siemens Gamesa lançará piloto eólico de hidrogênio
3 Siemens Gamesa financia estratégia de inovação com empréstimo do EIB

Meio Ambiente
1 CCC pede cortes de 68% nas emissões até 2030
2 COVID-19 pode acelerar a descarbonização
3 Siemens Energy e Porsche: desenvolvimento de e-fuel neutro para o clima

Energias Renováveis
1 Projetos isentam tributos para equipamentos e consumo de renováveis
2 Usina de energia fotovoltaica é inaugurada em Uberaba
3 AES Tietê conclui compra de complexo eólico no RN
4 Equinor e SINTEF se associam

5 Península Ibérica: energia eólica flutuante pode criar 50.000 empregos até 2030
6 OREAC: 1.400 GW de energia eólica offshore até 2050
7 Principais fabricantes de turbinas 'vão aumentar a participação global para 60%'

Gás e Termelétricas
1 PDE 2030: EPE lança caderno de preços de gás
2 MME dará diretrizes de monitoramento de mercado à ANP
3 Blocos de petróleo e gás em oferta na Amazônia fazem fronteira com 47 terras indígenas
4 Obras de conclusão do gasoduto Nord Stream 2 podem ser retomadas
5 BP: Indústria de óleo e gás será relevante na transição energética
6 Equinor renova aposta em gás na Bacia de Campos
7 Braskem Idesa suspende operações após interrupção do transporte de gás natural
8 Shell: Integração de gás do pré-sal na matriz elétrica exige aperfeiçoamento regulatório
9 Equinor quer construir cadeia de valor de gás natural no Brasil
10 Aneel libera operação comercial de UTE no RS
11 Aneel define CVU da UTE Uruguaiana

Economia Brasileira
1 IBGE: PIB brasileiro cresce 7,7% no terceiro trimestre
2 IBGE: auxílio emergencial foi ‘bastante importante’ para o comércio no 3º trimestre

3 Economia brasileira fecha 3º tri com capacidade de financiamento de R$ 40,4 bi
4 Busca do consumidor por crédito sobe 4,5% em outubro, diz Serasa Experian
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CORREA, Ronir. “Apagão do Amapá demonstra a importância de base de dados única e planejamento setorial”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo teme cortes em outras regiões e busca reduzir consumo de energia

A decisão do governo federal de realizar uma campanha contra o desperdício de energia veio depois de o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, alertar o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (30). O ministro informou que o sistema elétrico do país está no limite, com a possibilidade de haver cortes seletivos caso a falta de chuva continue e reduza ainda mais o nível dos reservatórios do país. Os cortes seletivos são interrupções do fornecimento de energia programadas pelas distribuidoras – a pedido dos órgãos que operam o sistema – em alguns horários e regiões do país, para garantir o abastecimento nos horários de pico. (G1 – 02.12.2020)

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2 Proposta anula decisão da Aneel sobre bandeira vermelha em dezembro

O PDL 495/2020, que tramita na Câmara dos Deputados, pretende suspender o despacho da Aneel publicado na última segunda-feira (30/11), que determinou que a conta de luz de dezembro tenha bandeira vermelha patamar 2 – a mais alta. A medida entrou em vigor na última terça-feira (01/12) e, com isso, o custo adicional a cada 100 kWh consumidos passou a ser de R$ 6,243. O PDL foi apresentado pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE). Figueiredo lembra que em maio a Aneel havia decidido que, em razão da pandemia, seria adotada a bandeira verde até 31/12, ou seja, não haveria cobrança extra na conta de luz. Para ele, a retomada do sistema de bandeiras tarifárias vai prejudicar a população quando os casos de Covid-19 tornam a crescer em todo o país. (Brasil Energia - 02.12.2020)

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3 Aneel altera regras de sazonalização no MRE

A Aneel aprovou a alteração de normas que tratam do Mecanismo de Realocação de Energia, no que diz respeito aos critérios de alocação de energia e de sazonalização de garantia física das hidrelétricas participantes do MRE. A sazonalização será feita em etapa única a partir de janeiro de 2022, em substituição ao mecanismo de duas etapas aplicado atualmente. Entre janeiro de 2022 e dezembro de 2026, a alocação dos montantes contratuais será feita com base na geração média mensal das usinas do MRE nos últimos anos, observando o intervalo entre 80% e 120% da garantia física de todas as usinas, exceto para as que seguem a sazonalização média da GF-MRE (Itaipu, usinas cotistas e outros geradores que tiverem optado por isso). (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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4 Distribuidoras credoras receberão R$ 61,9 mi da Conta Bandeiras

A Aneel definiu em R$ 61,9 milhões o repasse às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras da Conta Bandeiras referente as operações de outubro de 2020. Conforme o despacho nº 3.369, publicado no DOU desta quarta-feira, 2 de dezembro, os valores serão repassados a 46 concessionárias até 8 de dezembro. Enel SP, Cemig-D, Light, CPFL Paulista, Copel D e Coelba receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 5,5 milhões, R$ 5,1 milhões, R$ 3,9 milhões, R$ 3,8 milhões, R$ 3,6 milhões e R$ 3,1 milhões. Por sua vez, os agentes devedores da Conta terão juntos que aportar, até 4 de dezembro, pouco mais de R$ 450,00. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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5 ONS inclui Administração da Transmissão em aplicativo para agentes

O ONS incluiu a Administração da Transmissão como nova funcionalidade em seu aplicativo ONS+, disponibilizando a atualização para os agentes a partir desse mês para realizar consultas sobre os dados de liquidação da transmissão e da contribuição associativa ao Operador em seus dispositivos móveis, de forma transparente. A iniciativa é uma parceria das áreas de Finanças, Serviços aos agentes e Tecnologia do ONS, e visa proporcionar a melhor experiência possível para o usuário. A gerente de Contratos e Contabilização da Transmissão do ONS, Monica Sammartino, destacou que o aplicativo possui uma navegação fácil e objetiva, sendo fundamental valorizar a experiência do cliente e investir nesse relacionamento, além de viabilizar serviços diferenciados que atendam às expectativas dos agentes. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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6 PPI contabiliza nove PPPs de iluminação pública em 2020

Nove dos 18 leilões ou projetos contabilizados pelo Programa de Parcerias de Investimentos até o início de dezembro são de parcerias público-privadas de prefeituras para a prestação do serviço de iluminação pública. Foram contratadas PPPs para as cidades de Aracaju (AL), Feira de Santana (BA), Franco da Rocha(SP), Belém (PA), Sapucaia do Sul (RS),Teresina (PI), Vila Velha (ES), Macapá (AP) e Petrolina (PE), com investimentos totais de R$ 1,29 bilhão e deságio médio de 56,2% em relação ao preço teto. Dados divulgados pelo Conselho do PPI nesta quarta-feira, 2 de dezembro, projetam para 2021 investimentos de R$367 bilhões. A lista tem 115 ativos, e entre os projetos a serem contratados estão dez PPPs de iluminação pública. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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7 IR3 Premium eleva eficiência energética para motores no Brasil

O Brasil encontra-se alinhado a um pequeno grupo de países que determinam a mais rigorosa norma de eficiência energética aplicada em motores elétricos de indução trifásica – modalidade mais utilizada pela grande maioria das empresas. Estima-se que no Brasil existam mais de 20 milhões de motores elétricos trifásicos, que consomem aproximadamente 144 GWh por ano, o correspondente a aproximadamente 24,5% de toda produção nacional de eletricidade. Há pouco mais de um ano, no fim de agosto, entrou em vigor a regra que estabelece a categoria IR3 Premium como a mínima permitida para fabricação e importação desses equipamentos. A nova lei de eficiência energética para motores elétricos estabelece o nível mínimo de rendimento para todos os motores e ainda expandiu o efeito dessa lei para as potências entre 0,16 cv e 500 cv, de dois a oito polos. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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8 Artigo de Ronir Correa (Duff & Phelps): “Apagão do Amapá demonstra a importância de base de dados única e planejamento setorial”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ronir Correa, diretor da Duff & Phelps no Brasil, fala sobre a necessidade da implementação da Base de Dados das Instalações da Transmissão (BDIT), evidenciada pelo apagão do Amapá. Segundo o autor, “o grande problema vivido pela população amapaense reforça a importância do planejamento setorial e de mecanismos de contingência para que situações tão impactantes sejam minimizadas da melhor forma possível”. Ele conclui que “a urgência na implementação de uma comunicação unificada é real e só trará benefícios para um país de dimensões continentais como o Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.12.2020)


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Empresas

1 BTG Pactual compra a consultoria de energia PSR

Uma das maiores consultorias de energia do País, a PSR anunciou nesta quarta-feira, 2, a venda do controle de suas operações para a holding do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina. O acordo prevê que a PSR permanecerá com gestão independente, sem mudanças em sua diretoria executiva e operações, e permitirá a ampliação das atividades da empresa na área de infraestrutura de redes, gestão integrada de risco, inovação e transição energética. Um dos principais objetivos da parceria é propiciar a expansão da companhia no mercado global de energia, disse o diretor-presidente e CEO da PSR, Luiz Barroso. Segundo ele, nada muda para os clientes atuais da companhia – entre eles o próprio BTG Pactual. (O Estado de São Paulo - 02.12.2020)

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2 Cteep compra Piratininga – Bandeirantes Transmissora

A ISA Cteep anunciou em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 2 de dezembro, que assinou com o Wire Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia e o Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura Kavom contrato de Compra e Venda de Ações para compra via direta e indireta, da totalidade das ações representativas do capital social da Piratininga-Bandeirantes Transmissora de Energia S.A. O valor da compra é de R$ 1,59 bilhão considerando dívida líquida estimada de R$ 292 milhões em 31 de dezembro de 2020 e está sujeito a ajustes. De acordo com o comunicado, a transação reforça a estratégia de crescimento com geração de valor sustentável com o compromisso de criação de valor com investimentos em projetos que contribuem para a expansão do sistema de transmissão de energia elétrica do Brasil. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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3 Atem sai da Amazonas Energia e da Roraima Energia

Dois anos depois de privatizadas, a Amazonas Energia e a Roraima Energia passam pela primeira reestruturação societária, com a saída da Atem do negócio. Depois de vender sua participação para a sócia majoritária Oliveira Energia, a Atem vai se voltar para o mercado em que atua – a empresa é uma distribuidora de combustíveis que atua no Norte do país. Os valores da operação não foram divulgados. Com a saída da Atem, a Oliveira Energia passa a ser a única sócia das distribuidoras. A empresa afirma ainda que continuará prestando serviços ao setor elétrico como fornecedora de insumos para geração. (Brasil Energia - 02.12.2020)

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4 Secretário fala em valorização de 50% com privatização da Eletrobras

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord de Faria, afirmou em entrevista coletiva que é possível esperar uma valorização de pelo menos 50% nas ações da Eletrobras a partir da alienação do controle da estatal no ano que vem. “Hoje a participação do governo federal, somando a participação direta e a do BNDESPar, fica entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, dependendo da cotação da ação”, disse Faria, após reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. O calendário divulgado pelo governo nesta quarta-feira, 2 de dezembro, prevê que a desestatização da Eletrobras deve acontecer no quarto trimestre de 2021. A área econômica espera arrecadar no processo R$ 60 bilhões. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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5 AES Brasil projeta ressarcir mais de R$ 636 mi com acordo do GSF

A AES Brasil, ex-AES Tietê, projeta receber mais do que os R$ 636 milhões calculados pela CCEE para serem ressarcidos à empresa em decorrência da repactuação do risco hidrológico aprovado pela Aneel na última terça-feira (01/12). A definição dos valores das indenizações e da extensão do prazo das concessões será definida pela CCEE em 90 dias. “Embora não se saiba ainda o valor exato a ser ressarcido e, por consequência, do prazo da extensão das concessões, o reconhecimento de direitos adicionais na versão final da resolução aprovada em relação àqueles constantes de sua versão inicial disponibilizada pela Aneel para consulta pública, permite à companhia projetar um montante final superior aos R$ 636 milhões calculados pela CCEE para as usinas da AES Brasil pela aplicação dos direitos previstos na minuta inicial disponibilizada pela Aneel”, disse a AES Brasil em comunicado. (Brasil Energia - 02.12.2020)

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6 Salto Grande: Copel GT investe R$ 450 mi

Com prazo de construção de 35 meses e investimento estimado em R$ 450 milhões, a hidrelétrica de Salto Grande, com 49 MW de potência instalada, deverá ficar pronta no final de 2023, se nada atrapalhar do planejamento da Copel GT, titular do projeto. Na semana passada, a Aneel publicou o despacho concedendo registro de adequabilidade aos estudos de inventário e ao uso do potencial hidráulico do Sumário Executivo (DRS-UHE) do projeto. A Copel informou que pretende comercializar a energia a ser gerada pela usina no próximo leilão de energia nova a ser realizado pela Aneel. A UHE Salto Grande será construída no rio Chopim, entre os municípios paranaenses de Coronel Vívida e Pato Branco. A garantia física (GF), segundo a empresa, será de 25,26 MW médios. A agência informou que a publicação do seu despacho tem por finalidade permitir à empresa postular o licenciamento ambiental. (Brasil Energia - 02.12.2020)

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7 ISE em 2021 terá 12 empresas de energia

A B3 anunciou na última terça-feira, 1º de dezembro, a 16ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial, que vai vigorar de 4 de janeiro a 30 de dezembro de 2021. A nova carteira do ISE B3 reúne 46 ações de 39 companhias pertencentes a 15 setores. Juntas, as companhias somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado. Na área de energia, 12 empresas fazem parte da lista: AES Brasil, Engie, Petrobras, Copel, Cosan, CPFL, EDP, Light, Weg, Cemig, Eletrobras e Neoenergia. Na comparação com o ano passado, há mais quatro empresas: Petrobras, Cosan, CPFL e Neoenergia. O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na B3, sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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8 Conta de luz de Itaipu financia estradas, sede do Itamaraty e até vitrais

O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta terça-feira (1º) as obras da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, custeadas pela margem brasileira de Itaipu Binacional. O orçamento é de R$ 463 milhões, incluindo desapropriações e a construção de uma perimetral. Em menos de um mês, essa é a segunda vez que Bolsonaro vai ao Paraná para tratar de obras de infraestrutura custeadas por Itaipu. Uma das missões da companhia é promover o desenvolvimento na sua área de abrangência, o que inclui, do lado brasileiro, pouco mais de 50 municípios do oeste do Paraná. Mas, de uns anos para cá, nem todos os projetos estão nesse perímetro e miram a função de promover desenvolvimento. (Folha de São Paulo – 01.12.2020)

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Leilões

1 Conselho inclui leilões de transmissão e geração no PPI

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos aprovou nesta quarta-feira (2) a qualificação no PPI de dois leilões de transmissão e do leilão para suprimento de energia e potência aos sistemas isolados, todos previstos para 2021.Também foram incluídos no programa os projetos das hidrelétricas Apertados e Ercilândia, no Paraná, para apoio ao processo de licenciamento em tramitação no órgão ambiental estadual. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Especialistas descartam racionamento de energia, mas veem conta cara por mais tempo

Apesar da seca histórica sobre os reservatórios das hidrelétricas do país, especialistas do setor descartam o risco de apagão declarado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em redes sociais nesta terça (1). A expectativa, porém, é que os impactos da escassez na conta de luz sejam duradouros. Para especialistas no setor, o aumento de custos é, por enquanto, a única consequência da seca. A possibilidade de racionamento é descartada. Um experiente executivo do setor com passagem pelo governo diz que "é zero" a chance de apagão. "Até o momento nossas análises não indicam riscos [de apagão], apenas o custo da energia aumenta com o acionamento de recursos [térmicos], e a bandeira tarifária encaminha este sinal ao consumidor", concorda Luiz Barroso, presidente da consultoria PSR. (Folha de São Paulo – 01.12.2020)

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2 Após 24h sem luz, fornecimento de energia é retomado em 3 municípios do Amapá

Os municípios de Porto Grande, Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio tiveram o fornecimento de energia restabelecido na madrugada desta quarta-feira (2). O blecaute durou mais de 24 horas e atingiu comunidades do entorno, que sofreram com os danos causados na rede de distribuição. Os moradores estavam sem luz desde às 23h30 de segunda-feira (30) e voltaram com o serviço por volta de 0h desta quarta-feira. A CEA informou que a interrupção foi causada por um problema nas torres de transmissão da rede elétrica que atua na região. (G1 – 02.12.2020)

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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

O Nordeste foi a única região do país em que os reservatórios hidrelétricos registraram crescimento nos níveis na última terça-feira, 1º de dezembro, em relação ao dia anterior, ficando com 52,4% após variar 0,2%, informa o ONS. A energia contida indica 27.035 MW mês e a ENA está em 46% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 51,66%. No Sul a vazão caiu 0,3% e o submercado opera a 17,9%. A energia armazenada afere 3.561 MW mês e a ENA foi para 53% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 39,90% e 2,86%. No SE/CO o recuo foi de 0,3% para 17,4% da capacidade. A ENA armazenável desceu para 28% e a armazenada marca 35.435 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 15,75% e 23,72%. No Norte do país o armazenamento hidrelétrico diminuiu 0,2% e os reservatórios apresentam 28,7% de seu volume útil ao SIN. A ENA consta em 62% da MLT e a armazenada mostra 4.356 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 24,96%. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Itália: programa de estímulo para VEs

O governo italiano introduziu um programa de estímulo para apoiar as vendas de automóveis que começou em 1º de agosto. O programa forneceu 3.500 euros (US $ 4.125) para compradores que sucateassem carros com pelo menos 10 anos e comprassem um veículo novo de até 40.000 euros com emissões de CO2 de, no máximo, 110 g/km. O dinheiro para financiar incentivos para veículos nas faixas de emissões de 61-110 g/km se esgotou, disse o Ministério do Desenvolvimento em seu site. (Automotive News Europe – 02.12.2020)

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2 Volvo: 63% de participação nos híbridos plug-in do Brasil

Ao mesmo tempo em que investe cada vez mais na eletrificação de seus modelos, a Volvo amplia os bons resultados de emplacamentos no país. A marca sueca comemora seu melhor resultado histórico de vendas no Brasil com 1.033 unidades emplacadas em novembro. Um destaque na estratégia da Volvo é a ampla visibilidade dos modelos híbridos plug-in no seu portfólio. Todos os carros da marca comercializados no país já possuem versões híbridas, o que ajudou a empresa a se consolidar neste segmento - a marca responde por nada menos que 63% de todos os veículos híbridos plug-in vendidos no Brasil. Entre as iniciativas mais recentes em termos de eletrificação está o projeto que visa instalar mais de 700 eletropostos pelo país e também a inauguração do primeiro estacionamento gratuito para VEs na zona sul de SP. (Inside EVs – 02.12.2020)

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3 Volvo fabricará apenas veículos totalmente elétricos até 2030

A Volvo pretende que em 2025 todas suas vendas sejam de VEs. No entanto, Hakan Samuelsson, CEO da Volvo, foi além e disse que ficaria surpreso se a marca não entregasse somente carros totalmente elétricos a partir de 2030. Em 2019, a Volvo alcançou a marca recorde de 705.442 carros vendidos globalmente, sendo 45.933 unidades de híbridos plug-in, ou seja, menos de 7%. A partir do ano que vem, com o primeiro veículo 100% elétrico no portfólio teremos uma visão mais clara das possibilidades para os planos de se tornar uma marca 100% elétrica. (Inside EVs – 02.12.2020)

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4 Itália: participação de VEs aumenta

Os registros de carros novos na Itália caíram 8,3% em novembro, apesar do aumento de 12% nas vendas para compradores privados. Graças a um programa de incentivo do governo e à introdução de novos modelos, as vendas de veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in aumentaram 375% para 9.750 e uma participação de mercado recorde de 7%. Os veículos totalmente elétricos tiveram uma participação de 3,4% em novembro, em comparação com 0,7% no mesmo mês de 2019. Os híbridos plug-in tinham 3,5% de participação, em comparação com 0,6% em 2019. (Automotive News Europe – 02.12.2020)

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Inovação

1 EDF Renewables: fazenda solar com armazenamento na Guiana Francesa

A EDF Renewables está anunciando o comissionamento da Toucan 2, uma usina fotovoltaica de 5 MW equipada com um sistema de armazenamento inteligente. A usina possui irradiação solar abundante em quase 5 hectares e é dotada de uma instalação de acumulação de bateria inteligente acoplada a um sistema de gestão ITdriven de alto desempenho, capaz de otimizar continuamente a potência transmitida por painéis fotovoltaicos na rede elétrica de forma a aumentar o fornecimento de eletricidade quando a demanda é alta. A nova usina Toucan 2 irá complementar a instalação solar Toucan 1 com armazenamento desenvolvido, construído e operado pela EDF Renewables desde 2015. As duas instalações possuem uma capacidade combinada de 10 MW, gerando energia suficiente para cobrir as necessidades anuais de eletricidade de perto para 3.600 casas na Guiana Francesa. (REVE – 02.12.2020)

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2 Siemens Gamesa lançará piloto eólico de hidrogênio

A Siemens Gamesa está nos estágios finais de desenvolvimento de um piloto na Dinamarca para produzir hidrogênio verde diretamente do vento. Ele servirá como um teste para a produção de hidrogênio em larga escala e com baixo custo. O piloto inclui uma turbina eólica 3MW Siemens Gamesa que irá produzir eletricidade limpa para abastecer um eletrolisador de 400 kW. O projeto está próximo da obtenção das licenças finais e os testes estão previstos para dezembro de 2020, com a produção de hidrogênio começando logo depois. A Siemens Gamesa fez parceria com a Everfuel para distribuir a produção de hidrogênio 100% verde do projeto para reabastecimento de táxis em toda a Dinamarca. (Renews – 03.12.2020)

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3 Siemens Gamesa financia estratégia de inovação com empréstimo do EIB

A Siemens Gamesa conseguiu um empréstimo de € 300 milhões do Banco Europeu de Investimento (EIB) para financiar sua estratégia de pesquisa, desenvolvimento e inovação até 2023. O empréstimo do EIB será usado para financiar projetos de RDI, incluindo: o desenvolvimento de soluções inovadoras para otimizar os componentes das turbinas eólicas, novos aplicativos para manutenção de turbinas e serviços de diagnóstico e aplicativos de computador para otimizar processos e produção de energia, variando de blockchain para a realidade virtual e inteligência artificial. O apoio do EIB também reforçará a capacidade de inovação da Siemens Gamesa, contribuindo para aumentar a capacidade de inovação e competitividade da empresa. (REVE – 02.12.2020)

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Meio Ambiente

1 CCC pede cortes de 68% nas emissões até 2030

O Comitê de Mudanças Climáticas do Reino Unido pediu que o governo se comprometesse com pelo menos 68% de redução nas emissões dos níveis de 1990 até o final da década. Em uma carta ao ministro de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, o presidente do CCC, Lord Deben, disse que a meta deveria ser a ambição mínima para a redução das emissões territoriais como parte da contribuição nacionalmente determinada do Reino Unido para o progresso climático da ONU. Ele incentivou o governo a definir um compromisso ousado para 2030, que poderia ir além dessa meta para inspirar outros líderes mundiais a fazer o mesmo, acrescentando que apoiaria o uso de créditos internacionais para isso. (Renews – 03.12.2020)

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2 COVID-19 pode acelerar a descarbonização

Traçar uma transição mais rápida e financeiramente eficiente para um futuro 100% renovável foi o objetivo principal do recente relatório da Wärtsilä, Aligning Stimulus With Energy Transformation. O relatório examina como o estímulo destinado à recuperação econômica do COVID-19 também poderia acelerar a transição para a energia limpa e levar as emissões globais de carbono para um declínio estrutural. O relatório demonstra como o uso de investimentos de estímulo relacionados à energia para apoiar a energia limpa pode acelerar a descarbonização em cinco países-chave: Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Alemanha e Austrália. (GreenTechMedia – 02.12.2020)

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3 Siemens Energy e Porsche: desenvolvimento de e-fuel neutro para o clima

Siemens Energy e Porsche, acompanhadas de uma linha de empresas internacionais, estão desenvolvendo e implementando um projeto piloto no Chile que deve produzir a primeira planta comercial integrada do mundo em escala industrial para a produção de combustíveis sintéticos neutros para o clima (e-fuels). Na fase piloto, cerca de 130.000 litros de e-fuels serão produzidos já em 2022. Em duas fases adicionais, a capacidade será então aumentada para cerca de 55 milhões de litros de e-fuels por ano até 2024, e cerca de 550 milhões l de e-fuels até 2026. A Porsche será o principal cliente do combustível verde. Outros parceiros do projeto são a empresa de energia AME, a petrolífera ENAP do Chile e a empresa italiana de energia Enel. O projeto aproveita as excelentes condições de vento no sul do Chile para produzir combustível neutro para o clima com a ajuda da energia eólica verde. (Energy Global – 03.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Projetos isentam tributos para equipamentos e consumo de renováveis

Tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei de autoria do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) que têm como objetivo incentivar as fontes renováveis. Os projetos aguardam despacho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O PL 5.118/2020 isenta de impostos, taxas ou qualquer outro tributo todos os componentes utilizados na fabricação de equipamentos para geração de energia renovável. Segundo a proposta, a isenção fiscal será assegurada mediante comprovação técnica. Já o PL 5.119/2020 prevê a isenção de impostos, taxas ou qualquer outro tributo sobre o consumo final de energia renovável. As propostas levam em consideração os benefícios que as fontes renováveis trazem ao meio ambiente. (Brasil Energia - 02.12.2020)

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2 Usina de energia fotovoltaica é inaugurada em Uberaba

Uma usina fotovoltaica da construtora MRV, em parceria com a Alsol sistemas fotovoltaicos e armazenamento de energia, foi inaugurada em Uberaba nesta terça-feira (1º). A unidade, localizada no Bairro Boa Vista, tem 2 mil painéis fotovoltaicos que representam potência instalada de 700 kWp. Isso vai gerar anualmente mais de 1 milhão de kWh, energia suficiente para suprir o consumo de 25 mil habitantes por um mês ou 2 mil habitantes por ano. A usina solar foi construída pela MRV com investimento de R$ 3,4 milhões e retorno previsto para ocorrer em três ou quatro anos. Com isso, a empresa pretende economizar R$ 800 mil ao ano. O empreendimento de Uberaba estará conectado à rede da Cemig. (G1 – 02.12.2020)

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3 AES Tietê conclui compra de complexo eólico no RN

A AES Tietê informou em comunicado que concluiu a compra das sociedades de propósito específico que compõem os Parques Eólicos Brasventos Eolo (antigo Rei dos Ventos 1), Rei dos Ventos 3 e Miassaba 3 (Complexo Eólico Ventus), localizados no Rio Grande do Norte. O valor da aquisição do empreendimento, que tinha a J.Malucelli Energia entre os sócios, foi de R$ 650 milhões. Em operação desde 2014, possui o projeto 187 MW de capacidade instalada, com 100% contratado no mercado regulado, e foi comercializado por leilão de reserva por 20 anos. O preço de contrato é de R$ 269,3 por megawatt-hora, atualizado na data base de julho de 2020. “Com a conclusão da operação, a AES Brasil passa a contar com uma capacidade instalada de 3,9 GW do seu portfólio 100% renovável”, acrescentou a empresa. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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4 Equinor e SINTEF se associam

O SINTEF é o maior parceiro da Equinor nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia. Agora, pela primeira vez, as empresas firmaram um acordo de colaboração estratégica em quatro áreas principais: eólica offshore, sistemas marinhos, sistemas de energia e estudos de modelagem relacionados a essas áreas. O objetivo do acordo é facilitar o intercâmbio e o desenvolvimento de ideias e soluções radicais entre os dois parceiros. As empresas irão colaborar em projetos que podem fornecer boa criação de valor e ajudar na transição da Equinor para se tornar uma empresa de energia ampla. (Energy Global – 03.12.2020)

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5 Península Ibérica: energia eólica flutuante pode criar 50.000 empregos até 2030

Um novo estudo do EIT InnoEnergy mostra que Espanha e Portugal têm vantagens competitivas únicas e um enorme potencial para se tornar um centro global líder de energia eólica offshore flutuante. O estudo, intitulado 'A Península Ibérica como pólo de desenvolvimento tecnológico e liderança industrial no domínio da energia eólica flutuante offshore', indica que o desenvolvimento desta indústria na Península Ibérica nas próximas duas décadas teria um impacto socioeconômico considerável, criando até 50.000 empregos altamente qualificados (dos quais 60% seriam diretos e o restante indiretos) e um volume de negócios que poderia chegar a 5.000 milhões de euros em faturamento anual em 2030, com mais de um terço das receitas de exportação. (REVE – 02.12.2020)

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6 OREAC: 1.400 GW de energia eólica offshore até 2050

A Ocean Renewable Energy Action Coalition (OREAC) está convocando os governos a intensificar sua ambição para alcançar 1.400 GW de energia eólica offshore até 2050. Para apoiar o rápido aumento global da energia limpa baseada no oceano, OREAC publicou o relatório 'The Power of Our Ocean' como um documento orientador para os países acelerarem o desenvolvimento da indústria e colherem os benefícios socioeconômicos, ambientais e de saúde que ela pode oferecer. A OREAC descreve um roteiro para apoiar o aumento sustentável da energia renovável baseada no oceano e cinco blocos de construção fundamentais para fazer crescer o mercado: políticas estáveis, visibilidade de pipelines, instituições com recursos, um público solidário e engajado e um ambiente competitivo. (REVE – 02.12.2020)

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7 Principais fabricantes de turbinas 'vão aumentar a participação global para 60%'

A Vestas, a Siemens Gamesa e a GE devem aumentar sua participação no mercado global de turbinas de 43% em 2019 para 60% em 2029, de acordo com uma nova pesquisa da Wood Mackenzie. A Vestas, que ocupa a primeira posição no ranking global, enfrentará forte concorrência nos próximos anos devido à “expansão agressiva” da Siemens Gamesa no segmento offshore. Após os problemas financeiros da Enercon, a Nordex emergiu como um robusto quarto concorrente nos mercados globais, exceto a China, na tabela classificativa do Wood Mackenzie. A análise da Wood Mackenzie concluiu que a Vestas e a Siemens Gamesa ultrapassarão a marca de 200 GW até 2029, enquanto a GE ficará com 12 GW a menos. (Energy Global – 03.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 PDE 2030: EPE lança caderno de preços de gás

A EPE anunciou o novo caderno do PDE 2030. Nesse caderno constam as previsões de preços e demanda de gás natural no horizonte decenal, considerando os resultados observados e os aprimoramentos esperados com o programa Novo Mercado de Gás, bem como a retomada do crescimento do setor industrial brasileiro após a pandemia. De acordo com a EPE, os preços de gás natural deverão migrar nos próximos anos de uma lógica de precificação indexada ao óleo para uma lógica de competição gás-gás com negociação em hubs, levando a uma maior competição entre agentes e promovendo liquidez nos contratos. Ainda segundo a EPE, a demanda total por gás natural terá crescimento de 5% ao ano em média, podendo chegar a 8% ao ano caso sejam viabilizados novos projetos-âncora com demanda por gás natural no âmbito do Novo Mercado de Gás. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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2 MME dará diretrizes de monitoramento de mercado à ANP

O secretário-executivo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, disse ontem que a pasta apresentará em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) na próxima semana uma série de diretrizes que inclui o monitoramento em tempo real do mercado de combustíveis no país pela ANP. “No mundo pós-alienação dos ativos de refino, a Petrobras não conseguirá mais olhar esse mercado de combustíveis como um todo. E nenhum outro agente que estará no refino também verá esse mercado como um todo. Isso é uma grande preocupação do governo com relação à política pública: quem vai ter essa função?”, questionou o secretário-executivo do MME , durante participação no painel “Downstream brasileiro no pós-abertura do refino”, na feira Rio Oil & Gas. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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3 Blocos de petróleo e gás em oferta na Amazônia fazem fronteira com 47 terras indígenas

Um relatório técnico contratado pela organização internacional 350.org aponta que os blocos de petróleo e gás incluídos pela ANP em seu leilão permanente fazem fronteira com 47 terras indígenas, todas localizadas na região amazônica. Segundo o estudo, os blocos também estão próximos de 22 unidades de conservação, florestas protegidas por lei, para fins de preservação ambiental. O levantamento da 350.org identificou 22 florestas “potencialmente afetadas”, sendo 19 de gestão federal e outras três geridas por Estados. As preocupações estão mais concentradas na possível utilização do método de fraturamento hidráulico (fracking), no qual o poço perfurado recebe a injeção de uma mistura química, formada por água, areia e aditivos sob altas pressões. Essa pressão é o que provoca o fraturamento da rocha, permitindo que o gás natural seja recuperado pelas fissuras criadas, são utilizados aproximadamente 700 tipos diferentes de aditivos químicos no processo, como metano, benzeno, naftaleno e ácido sulfúrico, entre outros. (O Estado de São Paulo – 02.12.2020)

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4 Obras de conclusão do gasoduto Nord Stream 2 podem ser retomadas

A empresa Nord Stream 2 AG que opera a construção do oleoduto Nord Stream 2 planeja retomar o trabalho de colocação de tubos neste mês de dezembro. A construção do gasoduto que vai ligar a Rússia com a Alemanha pelo mar Báltico, está parado a 150 quilômetros do território alemão, devido a pressões norte americanas, que não quer que a Europa receba uma quantidade maior de gás da Rússia. Em um comunicado, a empresa diz que “Estamos planejando retomar o trabalho de assentamento de tubos usando um navio ancorado na zona econômica exclusiva da Alemanha este ano. Mais tarde iremos nomear o navio que está planejado para ser usado.” (Petronotícias – 01.12.2020)

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5 BP: Indústria de óleo e gás será relevante na transição energética

O petróleo e o gás vão continuar a fazer parte da matriz energética global por um tempo e essa indústria vai ter um papel importante na transição energética, afirmou a gerente de exploração da BP no Brasil, Shira Paulson, durante a Rio Oil&Gas nesta terça-feira (1º). “Todos os cenários [futuros] mostram uma matriz mais diversificada”, acrescentou a a executiva. De acordo com o vice-presidente de estratégia da Organização Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), Julien Perez, as empresas de óleo e gás têm vantagens na transição, como a capacidade de conduzir projetos complexos, a escala global e o acesso a financiamento. Também presente à discussão, o professor da UFRJ e especialista em energia Alexandre Szklo ressaltou, no entanto, que para alcançar as metas do Acordo de Paris será necessário que a indústria invista em novas tecnologias, como a captura de carbono. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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6 Equinor renova aposta em gás na Bacia de Campos

A petroleira norueguesa Equinor espera construir uma cadeia de valor no mercado de gás no Brasil a partir do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, onde ocorreu a descoberta de Pão de Açúcar. Durante painel online da conferência Rio Oil&Gas ontem, o presidente global da companhia, Anders Opedal, elogiou as mudanças regulatórias em curso no setor no país. “É importante ver a abertura do mercado de gás no Brasil, especialmente para um projeto como o BM-C-33, onde temos muito condensado e gás. Diz respeito à criação de um mercado mais aberto, no qual poderemos vender gás em termos competitivos. Isso vai permitir que possamos tomar a decisão final de investimento no bloco”, disse. Caso o projeto de Pão de Açúcar seja aprovado, será a estreia da Equinor no mercado de gás no Brasil. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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7 Braskem Idesa suspende operações após interrupção do transporte de gás natural

A Braskem Idesa, petroquímica controlada pela Braskem, foi informada pelo governo do México sobre a interrupção dos serviços de transporte de gás natural ao complexo e iniciou os procedimentos de parada imediata de suas operações, informou a companhia brasileira em fato relevante encaminhado na manhã desta quarta-feira à CVM. Conforme a Braskem, a interrupção do transporte do gás, que é usado como insumo energético para funcionamento do complexo petroquímico e matéria-prima para a produção de polietileno, foi comunicada pela agência do governo mexicano responsável pelo sistema de dutos e transporte de gás natural na região onde está instalada a Braskem Idesa, o Centro Nacional de Control del Gas Natural (Cenagas). A agência informou a suspensão, “de forma unilateral”, do transporte do gás. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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8 Shell: Integração de gás do pré-sal na matriz elétrica exige aperfeiçoamento regulatório

Aperfeiçoamentos regulatórios são necessários para permitir maior participação de projetos termelétricos de gás do pré-sal em leilões do governo, avalia Guilherme Perdigão, gerente geral de Novas Energias da Shell. “A usina de Marlim Azul tem vários elementos que demonstram que é possível integrar o gás do pré-sal na matriz elétrica através da geração termelétrica, mas ela não tem todos. Para uma nova rota, precisamos de novos aperfeiçoamentos”, diz Perdigão, em painel no Rio Oil & Gas. “Tem outros aperfeiçoamentos que precisam ser feitos na própria regulamentação para os projetos poderem participar dos leilões. Hoje, você tem que demonstrar as reservas do gás: é o ovo e a galinha, você não tem o gás ainda, precisa do leilão para ter o cliente, mas para participar do leilão você precisa da reserva. Outro entrave é a comprovação do caminho do gás”, exemplifica. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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9 Equinor quer construir cadeia de valor de gás natural no Brasil

A petroleira norueguesa Equinor espera construir uma cadeia de valor no mercado de gás no Brasil a partir do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos (RJ), onde ocorreu a descoberta de Pão de Açúcar, disse o presidente global da companhia, Anders Opedal, durante a Rio Oil&Gas nesta terça-feira (01/12). Opedal acrescentou que espera “em breve” ver um progresso no processo de abertura do mercado. A Nova Lei do Gás está em discussão no Senado. No momento, a descoberta de Pão de Açúcar, de 2012, em águas profundas na Bacia de Campos (RJ), está em fase de avaliação. A Equinor opera o ativo com 35% de participação, em parceria com a Petrobras, com 30%, e com a Repsol, com 35%. “Estamos trabalhando com renováveis e soluções de baixo carbono, mas óleo e gás continuarão a ser parte do nosso portfólio”, acrescentou. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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10 Aneel libera operação comercial de UTE no RS

A Aneel aprovou nesta quarta-feira, 2 de dezembro, o início da operação comercial da termelétrica Forespel – Energia Renovável de Pellets, envolvendo duas unidades geradoras num total de 3,7 MW de capacidade instalada em São José dos Ausentes (RS), e outorgado a empresa de leva o nome da usina. A Aneel também deu provimento para a Apungu Agroindustrial, liberando para testes as unidades UG1 e UG2 da UTE Japungu, totalizando 4,8 MW de potência instalada no município de Santa Rita (PB). (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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11 Aneel define CVU da UTE Uruguaiana

A Aneel aceitou o pedido da AES Uruguaiana Empreendimentos, agora controlada pela empresa argentina San Atanasio Energía (Saesa), determinando o valor do CVU da térmica Uruguaiana a partir do PMO de dezembro até 30 de abril de 2021, e pela CCEE, para a contabilização da energia gerada no período. O NOS e a CCEE deverão aplicar os novos valores, fixados em R$ 606,28/MWh incluindo os custos e de R$ 427,34/MWh sem a incidência, informa o despacho nº 3.370, publicado no DOU desta quarta-feira, 2 de dezembro. Já o montante de geração à recuperação dos custos fixos, ficou em 175.770 MWh. (Agência CanalEnergia – 02.12.2020)

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Economia Brasileira

1 IBGE: PIB brasileiro cresce 7,7% no terceiro trimestre

O PIB brasileiro cresceu 7,7% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses antecedentes, feitos os ajustes sazonais, conforme o IBGE. É o melhor resultado da série que se inicia 1996, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas provocadas pela pandemia. De julho a setembro, o valor do PIB totalizou R$ 1,9 trilhão. Com o esse desempenho, a economia do país está no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019. A forte expansão do terceiro trimestre ocorre em meio à liberação do auxílio emergencial para mais de 60 milhões de pessoas e ao relaxamento das medidas de isolamento social para combater a pandemia de covid-19. (Valor Econômico – 03.12.2020)

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2 IBGE: auxílio emergencial foi ‘bastante importante’ para o comércio no 3º trimestre

O resultado do PIB no terceiro trimestre mostra que o auxílio emergencial do governo durante a pandemia foi “bastante importante” para a recuperação do comércio. A afirmação é de Rebeca Palis, responsável pelas Contas Nacionais, divulgadas nesta quinta-feira pelo IBGE. O comércio subiu 15,9% no terceiro trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, no maior avanço neste tipo de comparação desde o início da série histórica, em 1996. Rebeca destacou que, abrindo os dados do comércio, percebe-se uma alta forte da venda de bens duráveis, o que também contribuiu para a alta de 23,7% da indústria de transformação. (Valor Econômico – 03.12.2020)

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3 Economia brasileira fecha 3º tri com capacidade de financiamento de R$ 40,4 bi

A economia brasileira fechou o terceiro trimestre de 2020 com capacidade de financiamento de R$ 40,4 bilhões, ante necessidade de financiamento de R$ 67 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. Os dados constam das Contas Nacionais do terceiro trimestre, divulgadas nesta quinta-feira pelo IBGE. O IBGE mostrou que os grandes responsáveis pela capacidade de financiamento foram o saldo externo de bens e serviços e a renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo. O saldo externo de bens e serviços passou de um valor negativo de R$ 13 bilhões no terceiro trimestre de 2019 para R$ 64,6 bilhões entre julho e setembro deste ano. (Valor Econômico – 03.12.2020)

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4 Busca do consumidor por crédito sobe 4,5% em outubro, diz Serasa Experian

A demanda do consumidor por crédito cresceu 4,5% em outubro, quando comparada ao mês anterior, mostra indicador da Serasa Experian. A variação positiva foi impulsionada por aqueles com menor renda, com ganhos mensais de até R$ 2 mil. No mês a mês, as pessoas com menores faixas de renda continuam sendo responsáveis pela maior procura por crédito. Apesar do aumento, esse é o segundo menor avanço do ano, perdendo apenas para janeiro, quando o índice registrou 1,6%. Na relação com setembro, o cenário é de alta, mas em desaceleração. O economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, explica que isso ocorreu porque os consumidores ainda sentem o impacto do corte no auxílio emergencial. (Valor Econômico – 03.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$5,2413 com variação de +0,35% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$5,2220 com variação de -0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h59 o valor de R$5,1451 variando -1,47% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.12.2020 e 03.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CORREA, Ronir. “Apagão do Amapá demonstra a importância de base de dados única e planejamento setorial”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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