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l IFE: nº 4.733 - 21 de fevereiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL: Seminário Internacional sobre Bolsas de Energia em Lisboa O GESEL realizará, em parceria com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos portugueses (ERSE), um Seminário Internacional sobre Bolsas de Energia em Lisboa, Portugal, no próximo dia 1º de março. Estarão presentes representantes da EDP Portugal, EDP Brasil, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), do Operador do Mercado Ibérico de Energia (OMIP) e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O evento acontece no âmbito do P&D Aneel “Aperfeiçoamentos regulatórios para a introdução de uma Bolsa de Energia e de uma Clearing”, desenvolvido pelo GESEL em parceria com a EDP, que está agora em fase de reuniões em diferentes países, com intuito de analisar a experiência internacional na área de comercialização. A delegação do GESEL contará com Nivalde de Castro, Roberto Brandão, Luiz Macahyba, Bianca de Castro, Camila Ludovique. Para ter acesso à programação, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2019) 2 GESEL: Seminário Luso-Brasileiro “Mobilidade Elétrica" Acontece no próximo dia 27 de fevereiro de 2019, em Coimbra, Portugal, com organização do GESEL e do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores da Universidade de Coimbra (INESC), o Seminário Luso-Brasileiro “Mobilidade Elétrica". Os temas das mesas de debate serão estes: I) Descarbonização e a perspectiva dos utilizadores, II) Desafios da regulação, III) Soluções comerciais, sistemas de carregamento e impacte nas redes, e IV) Normalização e papel dos fabricantes de equipamentos. A entrada é livre com registro prévio obrigatório. Para programação, inscrição e outros detalhes, acesse: http://www.uc.pt. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2019) 3 GESEL: Volta do consumo de energia a patamar pré-crise se deve ao consumo familiar e não a recuperação industrial O consumo de energia elétrica do Brasil voltou ao patamar pré-crise econômica. Apesar da aparente boa notícia, o perfil desse consumo mudou e indica que a economia brasileira ainda não se recuperou da recessão sofrida principalmente em 2015 e 2016. Segundo o presidente da EPE, Thiago Barral, as quedas do consumo nos setores industrial e comercial foram compensadas pelo crescimento do consumo no segmento residencial. A análise do executivo é compartilhada pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, professor Nivalde de Castro. Segundo ele, o consumo do segmento industrial é muito atrelado à produção, que de fato ainda não se recuperou. Por outro lado, o segmento residencial é muito mais suscetível ao efeito da temperatura, devido ao uso intensivo de aparelhos de ar-condicionado. (Valor Econômico - 21.02.2019) 4 Bolsonaro confirma militar no comando da usina de Itaipu 5 Aneel: Revisão de regras para GD será discutida nesta quinta-feira (21/2) Será realizada nesta quinta-feira (21/2), a partir das 14h30, na sede da ANEEL, em Brasília, sessão presencial da audiência pública Nº 001/2019, cujo objetivo é discutir a Análise de Impacto Regulatório (AIR) da revisão da Resolução Normativa 482/2012 que trata das regras para micro e minigeração distribuída. A proposta que está em audiência tem como objetivo analisar diferentes alternativas para o sistema de compensação de energia elétrica, tendo em vista a necessidade de definir uma forma de valoração da energia injetada na rede que permita o crescimento sustentável da geração distribuída no Brasil. Também serão realizadas sessões presenciais em 14 de março, em São Paulo (SP), e no dia 11 de abril, em Fortaleza (CE). (Aneel – 20.02.2019) 6 Distribuidoras se preocupam com eventuais aumentos nas tarifas ocasionados pela tarifa binômia A questão dos impactos das mudanças na estrutura tarifária com a criação da tarifa binômia foi exposta durante debate promovido pela Aneel nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, como parte da audiência pública que trata da separação na tarifa entre o custo da energia e o uso da rede por unidades consumidoras atendidas em baixa tensão. Representantes de distribuidoras concordam que a mudança proposta é importante. Mas representantes de grupos de distribuição como Neoenergia e Equatorial Energia fizeram ponderações durante a reunião sobre possíveis impactos tarifários. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 7 Engie recomenda enrijecimento da regulação do mercado de energia brasileiro Durante evento em São Paulo, Eduardo Sattamini, presidente da Engie Brasil Energia, disse que a atual situação de tensão no mercado deveria servir de aprendizado e levar ao aperfeiçoamento de regras, principalmente para evitar que comercializadoras pequenas fiquem alavancadas demais e acabem por não honrar seus compromissos. Ele admitiu que a própria Engie chegou a ser atingida e precisou recomprar energia. “Em um mercado normal, ninguém consegue uma operação alavancada dessa forma, precisa de um crédito de alguém para isso. Então a gente talvez tenha que partir para uma regulamentação mais rígida desses pequenos”, disse Sattamini. Ele sugeriu como possíveis medidas um aumento das exigências de capital mínimo para a abertura de comercializadoras, hoje em 1 milhão de reais, a exigência de depósitos de garantias e chamadas de margem, como ocorre no mercado financeiro. (Reuters - 20.02.2019) 8 EPE participa do Seminário Futuro da Matriz Veicular no Brasil 9 Entrevista com André Pepitone (Aneel): “Ações para tornar a negociação bilateral mais segura em discussão” Em entrevista exclusiva á Agência CanalEnergia, o diretor geral da Aneel, André Pepitone, contou quais medidas para melhorar a regulação do MCP estão sendo estudadas com o mercado. Segundo Pepitone, estão envolvidos na negociação o MME, a CCEE, Abraceel e o ONS. Embora as exposições financeiras da Vega Energy e da Linkx Energia estejam concentradas em contratos bilaterais, a Aneel vai estudar medidas que garantam maior segurança para as operações realizadas no mercado livre de energia. O diretor não analisou se houve ou não fraude nessas operações, mas reconheceu que existe espaço para garantir mais segurança ao mercado bilateral. Disse ainda que vê com naturalidade empresas com grande apetite ao risco serem pegas no contrapé por conta da volatilidade do preço da energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2019) 10 Artigo de Pietro Erber: “O modelo do setor elétrico” 11 Editorial do Valor Econômico: “Adiamento de capitalização da Eletrobras deve prejudicar setor” Em editorial, o Valor Econômico trata do provável adiamento do plano de capitalização da Eletrobras para 2020. Segundo o editorial, “a notícia obviamente prejudica diretamente as ações da elétrica, dado que o mercado já havia incluiído no preço dos papéis a possibilidade de capitalização com provável privatização ainda este ano”. O texto conclui que ”o adiamento do plano reforça o entendimento de que o MME vai reavaliar o atual plano de capitalização da Eletrobras” elaborado durante o governo Temer. Destacando ainda a sinalização para uma “possível revisão dos projetos elaborados pela gestão de Coelho Filho (no MME)”, que eram considerados “um avanço” pelo mercado, mas que não chegaram a ser implantados no último governo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2019)
Empresas 1 FDR Energia: Comercializadora é a 3ª com dificuldade em cumprir contratos A comercializadora FDR Energia caminha para ser a terceira vítima da virada inesperada de preços de energia. Citando dificuldades causadas pelo calote da Vega Energy, a empresa enviou notificações a seus clientes propondo que a energia prevista contratualmente de fevereiro a abril seja entregue no submercado Nordeste, onde os preços são mais baixos. A medida não configura um calote, mas, segundo agentes ouvidos pelo Valor sob condição de anonimato, tudo indica que a comercializadora esteja com problemas de caixa e, se a sugestão não for atendida pelos consumidores, o próximo passo será a ruptura de contratos. (Valor Econômico - 21.02.2019) 2 BBCE: Liquidez no mercado de energia cai mais de 30% após calotes Neste mês, após os recentes casos de calote por parte da Vega Energy e da Linkx no mercado brasileiro de eletricidade, a liquidez das operações teve queda de mais de 30%. “Afetou a liquidez, realmente. Estamos aí com alguma coisa em torno de 30%, 35% de redução, que a gente já percebeu”, disse à Reuters o presidente da BBCE, Victor Kodja. A queda na liquidez está associada ao aumento da cautela dos agentes de mercado. (Reuters - 20.02.2019) 3 Iberdrola: Metas de crescimento são antecipadas em um ano A elétrica espanhola Iberdrola, líder global em energia eólica, prometeu acelerar seus planos de crescimento em um ano nesta quarta-feira, após relatar uma alta de 27,7% nos lucros operacionais no ano de 2018. Ajudada pelo crescimento na América Latina e por uma recuperação em seus negócios de geração hidrelétrica na Espanha, a companhia teve um lucro líquido de € 3 bi, alta de 7,5% frente a 2017. O presidente executivo da Iberdrola, IgnacioGalan, disse que agora espera atingir as metas de 2022, que incluem alcançar um lucro líquido de entre € 3,5 bi e € 3,7 bi, um ano antes do planejado. (Reuters - 20.02.2019) 4 Aneel: Taesa recebe parecer favorável para compra de transmissoras da Âmbar 5 QGE: Castlelake refuta pedido de impugnação de plano de recuperação A gestora americana Castlelake rechaçou os pedidos de impugnação do plano de recuperação extrajudicial da Queiroz Galvão Energia apresentados por credores da companhia. Em petição ajuizada ontem no processo da recuperação da companhia, a gestora, que é a maior credora da Queiroz Galvão Energia, disse que os pedidos são “recheados de acusações sensacionalistas, verdades distorcidas e argumentos vazios.” (Valor Econômico - 21.02.2019) 6 Enel: Dois anos após privatização, desafio em Goiás ainda é grande Primeira distribuidora em poder da Eletrobras a ser privatizada, a Enel Distribuição Goiás quer deixar para trás o passado de concessionária com índices ruins e rede sucateada. Em entrevista, o country manager da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, ressaltou que o grupo italiano sabia das dificuldades que encontraria para administrar a Celg e que o desafio ainda é grande dois anos depois da privatização. Para 2019, ele promete que os investimentos na concessionária devem repetir a mesma base dos R$ 800 mi anuais gastos pelo grupo nos últimos dois anos. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 7 Engie quer acelerar participação em transmissão A EBE quer avançar no segmento de transmissão para além das disputas em leilões da Aneel. A companhia afirmou que está avaliando ativos no mercado e que pode aumentar sua presença no segmento que passou a atuar no final de 2017. A ideia original era a de ter mil km a cada dois anos, mas com oportunidades sendo colocadas no mercado e diante de seu baixo endividamento, vê uma janela para acelerar essa presença. No foco podem ser ativos operacionais, em construção ou até mesmo participações em grandes transmissoras, como a Taesa da Cemig. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 8 Itaipu vai modernizar pontes rolantes e pórticos até 2021 O sistema de movimentação de cargas da usina de Itaipu, composto por pontes rolantes e pórticos irá passar por um processo de “modernização completa”, com a troca de componentes eletroeletrônicos e melhoria nas condições de segurança. O trabalho começou em duas pontes do Edifício de Descarga da margem paraguaia (EDD), na semana passada. Segundo a Binacional, serão 24 equipamentos atualizados e a previsão de conclusão do projeto é para junho de 2021. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 9 Aneel: Multa da Copel é reduziada para R$ 478 mil A superintendência da Aneel acatou o recurso interposto pela Copel e reduziu de R$ 625 mil para R$ 478,7 mil o valor de uma multa aplicada à companhia. A penalidade é relativa ao não cumprimento de Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, em que a fiscalização da Agência apurou irregularidades como a falta de assinatura do consumidor nos Termos de Ocorrência de Irregularidade – TOIs, além de casos de descumprimento dos prazos de vistoria e projetos em que não foram comprovados o envio de comunicação. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 10 CCEE: Dois novos comercializadores varejistas são habilitados A CCEE habilitou dois novos comercializadores varejistas para iniciarem suas operações no mercado. Os agentes ESFERA COM e EDP Varejista tiveram suas habilitações aprovadas pelo Conselho de Administração da CCEE no último dia 12 de fevereiro. (CCEE – 20.02.2019) 11 Celesc tem novo diretor de Distribuição O engenheiro Sandro Ricardo Levandoski foi indicado para substituir Vitor Lopes Guimarães na diretoria de Distibuição da Celesc. A indicação ainda será submetida ao comitê de elegibilidade e ao conselho de administração da concessionária. Já Guimarães, como funcionário de carreira há 34 anos, continuará em outra área da empresa. (Brasil Energia – 20.02.2019) 12 África do Sul: Salvar estatal de energia demandará US$ 4,8 bi O governo da África do Sul fará o maior resgate de uma empresa da história do país e injetará US$ 4,8 bilhões para salvar a estatal de energia Eskom. A empresa detém o monopólio do setor de energia e está à beira do colapso, o que vem causando blecautes em todo o país. O resgate será feito ao longo de três anos para estabilizar a dívida de US$ 30 bilhões da empresa. (Valor Econômico - 21.02.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatório de Xingó mantida em 700 m³/s Na reunião da Sala de Crise do Rio São Francisco desta segunda-feira (18/02), a vazão defluente do reservatório de Xingó foi mantida no patamar de 700 m³/s por causa das previsões para o fim do período chuvoso na região, no dia 30 de abril, que apontam para um volume útil abaixo do esperado (50%) para o Reservatório Equivalente do São Francisco, formado por Três Marias (MG), Sobradinho (BA) e Itaparica (BA/PE). O parâmetro de 50% do volume útil do Reservatório Equivalente do São Francisco foi determinado na reunião da Sala de Crise em 21 de janeiro, sendo que previsões de volumes inferiores aos 50% ou a diminuição das afluências aos reservatórios do Velho Chico podem levar à revisão do patamar de operação em Xingó. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Nordeste permaneceram com o volume inalterado em relação ao dia anterior, fechando à última terça-feira (19/02) com 43,2% da capacidade, segundo dados do ONS. A energia armazenada consta em 22.405 MW mês no dia e a ENA está em 21% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 36,50% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país o submercado subiu 0,2% e funciona com 27,4%. A energia armazenada indica 55.641 MW mês e a energia afluente foi para 51% da MLT. Furnas funciona com 27,75% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 12,31% do volume. A região Sul apresentou elevação de 0,4% e os níveis ficaram em 39,2%. A energia armazenada apresenta 7.881 MW mês e a ENA indica 68% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 24,22% da capacidade. Por sua vez a região Norte registrou o maior crescimento do dia na capacidade de armazenamento: 0,6%, fazendo os reservatórios chegarem a 39,7%. A energia armazenada aponta 5.976 MW mês e a energia afluente se mostra com 63% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 58,82%. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019)
Inovação 1 Primeiros caminhões elétricos da Volvo são entregues na Europa A Volvo começou a entregar a clientes europeus as primeiras versões totalmente elétricas das linhas FL e FE, apresentadas no ano passado. Os caminhões Volvo FL Electric e Volvo FE Electric foram desenvolvidos para operar no transporte de cargas em ambientes urbanos. O primeiro modelo tem capacidade para 16 toneladas de peso bruto total, enquanto o segundo atende necessidades de até 27 toneladas. Uma unidade de FL seguiu para a empresa de reciclagem e coleta de lixo Renova e um FE para a transportadora TGM. (O Estado de São Paulo – 19.02.2019) 2 Citroën apresenta Ami One, novo conceito de mobilidade urbana da marca A Citroën vai mostrar no Salão de Genebra, em março, o Ami One. Ele representa a visão da marca sobre o futuro da mobilidade urbana. O carro tem 2,5 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 1,5 metro de altura e pesa 425 kg. É totalmente elétrico e tem uma velocidade máxima de 45 km/h. Por isso pode ser conduzido sem habilitação em alguns países. A bateria de íons de lítio é armazenada no assoalho do carro e leva 2 horas para carregar em uma estação pública ou em uma tomada especial, proporcionando um alcance bem limitado de 100 km. (O Estado de São Paulo – 21.02.2019) 3 Cebri: Cidades brasileiras serão importantes para transição de matriz energética Segundo Jorge Camargo, coordenador do Núcleo de Energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), as populações das grandes cidades estão cada vez mais conscientes sobre a importância de uma matriz energética de baixo carbono, de forma que já são perceptíveis algumas mudanças de hábito que vão nessa direção. As cidades, por sua vez, devem acompanhar esse processo com políticas públicas de transição energética. (Brasil Energia – 20.02.2019) 4 Cebri apresenta documento com recomendações ao novo governo Durante o evento “The role of the cities in the energy transition”, organizado pelo Cebri em parceria com o Consulado Geral da Holanda no Rio, o coordenador, Jorge Camargo afirmou que “O Brasil possui condições excepcionais de promover essa transição (energética) e ainda se tornar um importante player no cenário mundial em função de sua oferta farta e competitiva de fontes de energia” Entretanto, explica, o país ainda requer um ambiente regulatório atraente e seguro para receber investimentos globais. Com isso em mente, a Cebri elaborou um documento, e apresentou à equipe do novo governo, com sugestões para essa abertura de mercado. O documento destaca, entre outros fatores, maior participação de agentes privados no mercado, uso de fontes fósseis e limpas e segurança jurídica. (Brasil Energia – 20.02.2019)
Energias Renováveis 1 UFV Juazeiro Solar II: Aneel confirma operação comercial da usina na Bahia A Aneel determinou a operação comercial de duas unidades geradoras de 1 MW da central de geração fotovoltaica Juazeiro Solar II, segundo despacho publicado nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, no Diário Oficial da União. A usina está localizada em Juazeiro, na Bahia. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 2 EOL Umburanas 18: Aneel aprova para testes três aerogeradores da usina da Engie A Aneel deu provimento à solicitação da Engie e aprovou para testes três aerogeradores de 2,5 MW da EOL Umburanas 18, totalizando 7,5 MW de capacidade instalada em Sento Sé, também na Bahia. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019)
Gás e Termelétricas 1 Engie: Capacidade de projeto de térmica terá de ser duplicado para viabilizar terminal de GNL A Engie Brasil Energia e a Golar Power estudam parceria para viabilizar um terminal de regaseificação no porto de São Francisco do Sul (SC) próximo a Joinville. O aporte ainda não está oficializado até porque ainda buscam o licenciamento do projeto, que atenderia a uma térmica da EBE já licenciada para 600 MW, a UTE Norte Catarinense. Uma das formas de rentabilizar o projeto do terminal de GNL seria dobrar a capacidade dessa usina. A decisão por aumentar a potência para 1,2 GW foi tomada pela geradora recentemente. Segundo o presidente executivo da EBE, Eduardo Sattamini, para que o investimento seja realmente feito é preciso que a UTE seja viabilizada por meio de um leilão, pois, comentou ele, um ativo dessa natureza precisa de contratos de longo prazo. (Agência CanalEnergia – 20.02.2019) 2 Glencore: Produção de carvão será limitada a 150 milhões de toneladas por ano A Glencore comprometeu-se a estancar sua produção de carvão diante da pressão dos grandes investidores que vêm impelindo as empresas de recursos naturais a ser mais firmes no combate às mudanças climáticas. O grupo de mineração e comercialização de commodities, comandado por Ivan Glasenberg, informou nesta quarta-feira que vai limitar sua produção de carvão térmico e de coque a cerca de 150 milhões de toneladas por ano, patamar próximo à projeção de produção para 2019, descartando em grande medida a expansão de suas operações no segmento. A decisão deverá ter repercussões por todo o setor de carvão, porque a empresa vinha se mostrando disposta a expandir a produção desse combustível fóssil, altamente poluente. (Valor Econômico - 21.02.2019) 3 Analistas não acreditam que Glencore diminuirá produção de carvão por pressões climáticas O grupo de mineração e comercialização de commodities, Glencore, comandado por Ivan Glasenberg, informou nesta quarta-feira que vai limitar sua produção de carvão térmico e de coque a cerca de 150 milhões de toneladas por ano. Embora a Glencore tenha informado que a decisão faz parte de seus compromissos com o Acordo de Paris, a empresa também pode se beneficiar do enfraquecimento dos investimentos de toda a indústria do carvão, que poderia espremer a oferta e elevar a cotação caso a demanda pelo combustível suba acima das previsões. "A Glencore tinha uma participação de mercado de quase 25% no comércio marítimo em 2018. Também tem posição dominante no segmento de carvão térmico premium", disse Prakash Sharma, diretor de análises da firma de consultoria Wood Mackenzie. (Valor Econômico - 21.02.2019)
Economia Brasileira 1 Previdência: Guedes diz que ficará surpreso se Congresso mexer muito na proposta da reforma O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que ficará surpreso se deputados e senadores fizerem grandes alterações na proposta de reforma da Previdência entregue ao Congresso nesta quarta-feira, 20 de fevereiro. “Vai ser uma surpresa muito grande para mim se mexerem muito nesse projeto”, disse Guedes em entrevista à TV Brasil, ressaltando que tem visto pouca resistência à reforma na classe política “esclarecida”. O ministro defendeu o que o governo vem chamando de Nova Previdência como uma forma de escapar da armadilha do atual regime previdenciário, que está, segundo ele, obsoleto, comparando-o a um avião condenado a cair. (Reuters - 20.02.2019) 2 Previdência: Reforma para militares será enviada em 30 dias e elevará tempo de contribuição e alíquotas O projeto com as mudanças na aposentadoria dos militares não foi apresentado nesta quarta-feira juntamente com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, mas deverá ser enviado ao Congresso em 30 dias, com aperto no tempo de contribuição e na cobrança de alíquotas. Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o envio do texto para os militares se dará em 20 de março, data que foi acertada após definição do presidente Jair Bolsonaro “com todo o Estado Maior e com a Economia”. (Reuters - 20.02.2019) 3 Crédito: Câmara aprova adesão automática ao cadastro positivo 4 Emprego: Vaga formal pode ter melhor janeiro em 7 anos O mercado de trabalho formal deve retomar a geração de vagas em janeiro, como é típico da sazonalidade do mês, com a continuidade da criação de empregos concentrada nos setores de comércio e serviços. A média das estimativas de 18 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para a geração de 82,8 mil vagas no mês. As projeções variam de 60 mil a 97 mil. Se confirmada a média das estimativas, este será o melhor resultado para meses de janeiro desde 2012, quando houve abertura líquida de 119 mil postos. Em 2018, foram abertas 77,8 mil vagas no primeiro mês do ano. (Valor Econômico - 21.02.2019) 5 Receita: Reforma tributária precisa ser estratégica e realista, aponta ex-secretário Uma reforma tributária precisa ser estratégica, realista, focalizando problemas específicos e conferindo prioridade aos processos e procedimentos tributários, defende Everardo Maciel, sócio da Logus Consultoria e ex-secretário da Receita Federal. A reforma tributária, diz ele, deve atentar para as grandes transformações que estão ocorrendo no mundo contemporâneo, como a globalização e quarta revolução industrial, incluindo as moedas virtuais, inteligência artificial, novas matrizes energéticas e novas formas de trabalho e de comunicação, entre outras. Observar as mudanças em curso em outros países também é fundamental, diz Everardo. (Valor Econômico - 20.02.2019) 6 Inflação: IPCA-15 sobe 0,34% em fevereiro, diz IBGE O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,34 por cento em fevereiro, sobre alta de 0,30 por cento no mês anterior, informou o IBGE. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,36 por cento para o período. (Reuters - 20.02.2019) 7 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE 1 FREIRE, Wagner. “Entrevista com André Pepitone, da Aneel: ‘Ações para tornar a negociação bilateral mais segura em discussão’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 ERBER, Pietro; “O modelo do setor elétrico”. Valor Econômico. São Paulo, 21 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 EDITORIAL. “Análise: Adiamento de capitalização da Eletrobras deve prejudicar setor”. Valor Econômico. São Paulo, 21 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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