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IFE: nº 4.672 - 06 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL e SENAI Cimatec fazem encontro para discutir parcerias estratégicas
2 Grupo lança nota técnica sobre perdas do sistema
3 Abradee lança semana nacional de segurança com energia elétrica
4 Artigo de Tiago de Barros Correia: “Agenda regulatória para a redução dos custos dos subsídios do setor elétrico”
5 Artigo de Reginaldo Medeiros (Abraceel): "Despacho sem mérito, uma conta de R$ 4 bilhões"

Empresas
1 AES Tietê: Lucro recua 6,8% para R$ 35 mi no 3º trimestre
2 Omega Geração: Lucro cresce 130% para R$ 24 mi no 3º trimestre
3 AES: Lucro caiu 33,5% no 3º trimestre
4 Cemig: Moody’s eleva ratings da Cemig e subsidiárias
5 Standard&Poor’s e Fitch Ratings promovem aumento do rating da Cemig
6 Eletropaulo diz ter atendido a 98% das ocorrências de falta de energia em SP
7 Coprel e Ceriluz dão andamento à construção de hidrelétrica de 4,8 MW no RS

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu: Melhor outubro da história em produção de energia registra 8,782 milhões MWh
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 ONS e ISA Cteep celebram acordo de cooperação técnica para P&D
2 Startup do setor capta R$ 500 mil pela EqSeed
3 Novo aplicativo avalia riscos socioambientais em lotes de transmissão

Energias Renováveis
1 Geração eólica ultrapassa 14 GW de potência no Brasil, diz Abeeólica
2 Rio Energy aposta em projetos híbridos de geração eólica no Brasil
3 Chesf: Solar flutuante da empresa entra em operação em dezembro
4 Alto Sertão III: Três grupos disputam complexo eólico avaliado em R$ 700 mi

5 Naturgy emite R$ 265 milhões em títulos verdes

Gás e Termelétricas
1 PL do Gás pode ser votado nesta semana
2 Chesf: Aberta chamada pública para UTE Camaçari
3 Aneel: Definido CVU de 758,44/MWh para UTE Araucária
4 Retomada de Angra 3 atrai cinco grupos e consórcios estrangeiros

Grandes Consumidores
1 WestRock: Investimentos no Brasil crescem para R$ 1,7 bi

Economia Brasileira
1 Bolsonaro diz que fará "alguma reforma da Previdência" no começo do governo
2 Abertura comercial agregaria 1,5% ao crescimento anual, aponta FGV

3 Pedidos de falência no Brasil caem 14,8% em 2018 até outubro, diz BoaVista SCPC
4 Inflação em 12 meses deve ter pico no 2º tri de 2019, mas depois convergir à meta, diz BC
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CORREIA, Tiago de Barros. “Agenda regulatória para a redução dos custos dos subsídios do setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2018.
2 CGIE. “Avaliação das perdas no sistema elétrico brasileiro: Nota Técnica 01/2017”. Comitê Gestor de Informações Energéticas – CGIE. Grupo de Trabalho Perdas. Brasília, 26 de setembro de 2017.

3 MEDEIROS, Reginaldo. "Despacho sem mérito, uma conta de R$4 bilhões". Valor Econômico. São Paulo, 06 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL e SENAI Cimatec fazem encontro para discutir parcerias estratégicas

O Coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, esteve, na última semana, no Centro Universitário SENAI Cimatec, em Salvador, Bahia. O objetivo da visita foi discutir parcerias estratégicas entre a instituição e o GESEL. O SENAI Cimatec tem prevista para 2019 a inauguração da primeira fase do CIMATEC INDUSTRIAL, projeto que contemplará um grande complexo tecnológico e industrial numa área de 4 milhões de metros quadrados, com laboratórios avançados, plantas-piloto de grandes proporções, áreas de segurança para testes e operações de risco, além de pista de teste multiuso para projetos de inovação tecnológica para o setor automobilístico. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2018)

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2 Grupo lança nota técnica sobre perdas do sistema

O Comitê Gestor de Informações Energéticas – CGIE, que é composto por representantes da CCEE, do MME, da EPE, da Aneel e do ONS, divulgou uma nota técnica sobre as análises do Grupo de Trabalho Perdas, que avalia, identifica e recomenda ações para a adequação de apuração e segregação das informações referentes às perdas. Uma das principais contribuições da Nota Técnica é que a diferença entre a carga e o mercado no Sistema Elétrico Brasileiro, considerada de forma geral como “perdas”, contempla outras parcelas. A análise e comparação de tais parcelas, a partir de informações específicas em cada instituição, conferem a consistência nos valores determinados para as perdas do sistema. Decorrente da análise feita pelo GT Perdas, a nota técnica apresenta algumas recomendações, como o aprimoramento/atualização da legislação ou regulamentação relacionada ao tema, adequação da metodologia e procedimentos de obtenção dos dados de perdas. Para ler a Nota Técnica na íntegra, clique aqui. (CCEE – 05.11.2018)

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3 Abradee lança semana nacional de segurança com energia elétrica

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) lançou nesta segunda-feira, 5 de novembro, a 12ª edição da Semana Nacional de Segurança com Energia Elétrica no país. Essa é uma ação anual da entidade que busca enfatizar a necessidade de prevenir acidentes. Apesar da tendência de queda no longo prazo o indicador voltou a subir em 2017 com o registro de 863 acidentes registrados em todo o país. Contudo, desde 2006, quando começaram as campanhas, houve uma queda anual de 16% nos acidentes, totalizando uma média de 838 ocorrências por ano. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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4 Artigo de Tiago de Barros Correia: “Agenda regulatória para a redução dos custos dos subsídios do setor elétrico”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o economista e ex-diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, aborda uma possível agenda regulatória diante das alterações na estrutura da CDE. De acordo com Tiago, os desdobramentos dos últimos anos acabaram por reacender o debate acerca da necessidade de revisão do volume de subsídios e subvenções mantidas pela CDE. “Dentre as abordagens discutidas, destaca-se a necessidade em manter atualizados os cadastros dos agentes beneficiados, de modo a se evitar transferências indevidas, como também se rediscutir com a sociedade a conveniência e a oportunidade da preservação do escopo e da escala dos diferentes subsídios, frente ao seus benefícios e custos sociais. Ademais, a própria legalidade em suprir a ausência de aportes de recursos do Tesouro por cobrança tarifária deve ser reexaminada, considerando que a CDE é um cesto com despesas e receitas com diferentes naturezas jurídicas, cujas despesas com finalidade típica de política social não poderiam ser custeadas por tarifas”, afirma. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2018)

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5 Artigo de Reginaldo Medeiros (Abraceel): "Despacho sem mérito, uma conta de R$ 4 bilhões"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Reginaldo Medeiros, presidente executivo da Abraceel, trata do plano do MME de reativar termelétricas com alto custo operacional. Segundo o autor, o modelo de formação de preços é baseado em equações algébricas dos "eletrocratas", o que deixa como consequência o aumento do custo para o consumidor, denominada por Medeiros como "despacho sem mérito". Ele conclui que uma reforma do sistema é urgente, com a adoção de um novo modelo através do despacho por oferta de preços, já proposto desde o final da década de 90, baseado "no novo contexto do S.E, em que a participação ativa dos consumidores será progressivamente maior". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.11.2018)

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Empresas

1 AES Tietê: Lucro recua 6,8% para R$ 35 mi no 3º trimestre

A AES Tietê registrou lucro líquido de R$ 35,4 mi no terceiro trimestre do ano, queda de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora a hidrologia tenha sido pior na comparação com o mesmo intervalo de 2017, a estratégia de sazonalização de contratos da AES Tietê contribuiu para minimizar o problema. O resultado foi afetado, na ponta negativa, pela atualização do montante represado por decisões judiciais sobre o GSF, da ordem de R$ 21,4 mi. A estratégia de sazonalização e comercialização de energia, por sua vez, contribuiu com R$ 45,4 mi com o resultado. Isso aconteceu porque a AES Tietê ficou menos exposta ao mercado à vista de energia do no 3º trimestre do ano passado. Além disso, a estratégia de comercialização de energia no curto prazo resultou num ganho de R$ 18,6 mi no período. (Valor Econômico - 05.11.2018)

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2 Omega Geração: Lucro cresce 130% para R$ 24 mi no 3º trimestre

A Omega Geração, geradora de energia elétrica que opera 19 empreendimentos, com capacidade instalada de 476,2 MW de energia renovável, teve lucro líquido de R$ 24,3 mi no 3º trimestre deste ano, um crescimento de 130% frente ao lucro de R$ 10,6 mi em igual período de 2017. A receita líquida da companhia teve crescimento de 9,4% entre os dois períodos, ao passar de R$ 153,4 mi para R$ 167,8 mi. O Ebtida ajustado ficou em R$ 116,8 mi no trimestre julho-setembro deste ano, 150% superior ao Ebitda de R$ 46,7 mi em igual intervado o ano passado. A margem Ebitda aumentou em 9 pontos percentuais, de 75,4% para 84,4%. (Valor Econômico - 06.11.2018)

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3 AES: Lucro caiu 33,5% no 3º trimestre

A empresa de energia americana AES informou nesta terça-feira que obteve no 3º trimestre deste ano um lucro líquido de US$ 101 mi, um recuo de 33,5% em relação aos US$ 152 mi registrados no mesmo período de 2017. O resultado foi prejudicado por uma despesa contábil com uma geradora nos Estados Unidos, devido ao fim do acordo de compra de energia da usina, junto com uma despesa não financeira relacionada à reforma tributária dos Estados Unidos. O lucro por ação ajustado foi de US$ 0,35, aumento de US$ 0,12 em relação ao 3º trimestre do ano passado, influenciado positivamente pelas maiores margens das operações na América do Sul e dos Estados Unidos, além da queda da alíquota tributária e menores gastos com juros. A receita total da companhia, na mesma base de comparação, cresceu 5%, indo de US$ 2,7 bi para US$ 2,8 bi. (Valor Econômico - 06.11.2018)

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4 Cemig: Moody’s eleva ratings da Cemig e subsidiárias

A agência de classificação de riscos Moody’s concluiu o processo de revisão para elevação do rating da Cemig, iniciado em 06/09, quando a agência havia aumentado os ratings corporativos da companhia e de suas subsidiárias integrais, Cemig D e Cemig GT, de B3/B2.br para B2/Ba1.br, na escala global e na escala nacional, respectivamente. Agora, a agência elevou novamente os ratings corporativos da distribuidora mineira para B1/Baa2.br na escala global e na escala nacional brasileira, respectivamente. Concomitantemente, a Moody’s aumentou de B2/Ba1.br para B1/Baa2.br os ratings de emissor, sênior sem garantia e sênior com garantia atribuídos às subsidiárias, passando a serem classificadas como investimento grade em escala nacional, com perspectiva estável. Na visão da Moody’s, a avaliação reflete a percepção de melhora geral do perfil de liquidez da companhia após recebimentos de indenizações, vendas de ativos e refinanciamento de dívida de curto prazo, e de uma estratégia de gestão de passivos mais prudente da Companhia, o que ajudará a mitigar riscos de liquidez. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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5 Standard&Poor’s e Fitch Ratings promovem aumento do rating da Cemig

As agências Standard&Poor’s e Fitch Ratings promoveram o aumento do rating da Cemig, bem como de suas subsidiárias integrais, durante 2018. Segundo a Cemig, esses movimentos representam um reconhecimento do esforço empreendido pela empresa em elevar sua qualidade de crédito e seguir aprimorando sua liquidez e estrutura de capital através do alongamento do perfil de dívida e da venda de ativos. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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6 Eletropaulo diz ter atendido a 98% das ocorrências de falta de energia em SP

A Eletropaulo informou na tarde desta segunda-feira, 5, que 98% das ocorrências de falta de luz foram resolvidas após o temporal que atingiu a capital e cidades da região metropolitana no sábado (03/11). Multiplicaram-se reclamações sobre a interrupção no serviço, cuja causa, segundo a empresa, foi a ventania, que atingiu até 75 km/h, o que levou a centenas de quedas de árvores. Em nota, a Eletropaulo informou que nesta segunda 1,2 mil funcionários continuam atuando em "ocorrências pontuais". Com a retomada da energia, moradores da cidade reclamaram sobre o prejuízo causado a aparelhos eletroeletrônicos e perda de comida sem refrigeração. Sobre o assunto, a empresa disse que "todo cliente que identificar danos em aparelhos elétricos causados por ocorrências na rede da concessionária pode entrar com pedido de indenização (PID)". (O Estado de São Paulo – 05.11.2018)

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7 Coprel e Ceriluz dão andamento à construção de hidrelétrica de 4,8 MW no RS

As cooperativas Coprel e Ceriluz assinaram um contrato para compra de turbinas e geradores da CGH Igrejinha, num projeto estimado em 4,85 MW de potência instalada e investimento de R$ 30 mi, e que segue em andamento no município de Boa Vista do Cadeado (RS). O presidente da Ceriluz, Iloir de Pauli, destacou a união das cooperativas como fator facilitador para a execução do projeto. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Itaipu: Melhor outubro da história em produção de energia registra 8,782 milhões MWh

A hidrelétrica binacional de Itaipu produziu em outubro 8,782 milhões de megawatts-hora (MWh), melhor marca para o mês desde o início de operação da usina, em 1984. De acordo com a companhia, o desempenho foi proporcionado pela grande quantidade de chuva registrada na área do reservatório da hidrelétrica, aliada à coordenação operativa da área técnica da usina. Com sobra de água, a hidrelétrica verteu no último fim de semana. Foi o segundo vertimento em uma semana. (Valor Econômico - 05.11.2018)

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2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste começaram a semana sem alterações nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 25,7%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 4 de novembro. A energia armazenada consta em 13.313 MW mês no dia e a ENA segue em 32% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 21,91% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país os reservatórios também não sofreram variações e o subsistema funciona com 19,8%. A energia armazenada indica 40.308 MW mês e a energia afluente aparece com 93% da MLT. Furnas funciona com 14,44% e a UHE São Simão com 25,30% do volume. Já o submercado Sul apresentou crescimento de 1,9% na capacidade de armazenamento, que chegou a 80,4%. A energia armazenada foi para 16.164 MW mês e a ENA foi para 195% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 65,06% da capacidade. Por sua vez a região Norte contou com diminuição de 0,1% no volume, que ficou em 25%. A energia armazenada aponta 3.759 MW mês e a energia afluente está em 53% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 32,61%. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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Inovação

1 ONS e ISA Cteep celebram acordo de cooperação técnica para P&D

Com o objetivo de oficializar a parceria para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento, o ONS e a ISA Cteep firmaram um acordo de cooperação técnica para atender às demandas do Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico – PDDT do ONS, que busca a criação de um portfólio de projetos tecnológicos a serem implementados a curto, médio e longo prazos. A assinatura do acordo aconteceu na última quarta-feira, 31 de outubro, entre os diretores da Isa Cteep, Carlos Ribeiro e Rafael Noda e o Diretor de Operação do ONS, Sinval Gama. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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2 Startup do setor capta R$ 500 mil pela EqSeed

A ProSumir, startup especializada em soluções para aproveitamento energético, acaba de captar R$ 500 mil em uma nova rodada de investimentos por meio da EqSeed, primeira plataforma de equity crowdfunding para startups aprovada pela CVM. Essa é a segunda rodada de investimentos feito para a empresa, que no final de 2016 captou R$ 300 mil pela plataforma. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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3 Novo aplicativo avalia riscos socioambientais em lotes de transmissão

No setor energético, planejamento e previsibilidade são fatores fundamentais para obtenção de êxito na aprovação e cumprimento de projetos, sobretudo quando se trata da aquisição de lotes de transmissão, que trazem consigo fatores socioambientais que podem atrasar o cronograma de execução de uma obra ou até impedir ou alterar as diretrizes de determinado projeto. Pensando nesse ponto e identificando demandas entre empreendedores do setor, a Consultoria de Estudos Ambientais e Engenharia Caruso Jr. decidiu lançar o aplicativo IDAP – Índice de Dificuldade Ambiental do Projeto, um sistema de gestão de informações espaciais voltado ao estudo de corredores e traçados de transmissão de energia, que visa apoiar o planejamento para tomada de decisão nas etapas de pré-leilão da Aneel. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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Energias Renováveis

1 Geração eólica ultrapassa 14 GW de potência no Brasil, diz Abeeólica

A capacidade instalada em geração de energia eólica no Brasil ultrapassou 14 GW, o que equivale ao consumo residencial médio de cerca de 26 milhões de residências, de acordo com a Abeeólica. São 14,339 GW de capacidade instalada, por meio de 568 empreendimentos localizados em 12 estados. O Rio Grande do Norte lidera, com 3,95 GW, seguido pela Bahia, que tem 3,5 GW em projetos dessa fonte. O Ceará aparece em terceiro, com 2 GW. (Valor Econômico - 05.11.2018)

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2 Rio Energy aposta em projetos híbridos de geração eólica no Brasil

A Rio Energy, veículo de investimento em geração renovável no Brasil da gestora americana Denham Capital, aposta em projetos de geração de energia que combinem contratos no mercado livre e no mercado regulado (das distribuidoras) para crescer no país. Em entrevista ao Valor, o diretor financeiro e de novos negócios da companhia, Roberto Colindres, disse que está estudando as melhores opções de financiamento para esses empreendimentos. No leilão de geração de agosto, a companhia já vendeu um projeto da fonte eólica cuja metade da garantia física será destinada ao mercado livre. Para fazer a gestão desses contratos, a Rio Energy está em contato com comercializadoras de energia, ao mesmo tempo em que está criando uma área nova dentro da empresa para lidar com isso. (Valor Econômico - 05.11.2018)

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3 Chesf: Solar flutuante da empresa entra em operação em dezembro

A Chesf pretende colocar em operação em dezembro a primeira fase, de 1 MWp, do projeto de pesquisa e desenvolvimento de uma usina solar flutuante no reservatório de Sobradinho. Outros 4 MWp deverão ser instalados no ano seguinte. “O foco deste projeto é a pesquisa, o desenvolvimento de tecnologia e a capacitação. Esse projeto integra o Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp), que já implantou, em sua primeira etapa, duas plantas fotovoltaicas, de 2,5 MWp, e que terá mais duas tecnologias heliotérmicas a serem estudadas”, explicou o presidente da Chesf, Fabio Alves, ex secretário de Eenrgia Elétrica do MME. (Brasil Energia – 05.11.2018)

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4 Alto Sertão III: Três grupos disputam complexo eólico avaliado em R$ 700 mi

AES Tietê, Aliança Energia e Rio Energy estão na disputa pelo Complexo Eólico Alto Sertão III, da Renova Energia. Avaliado em cerca de R$ 700 milhões, o negócio envolve um projeto de 400 MW no interior da Bahia – é energia suficiente para abastecer uma cidade de 1,6 milhão de pessoas. O Estado de São Paulo apurou que a venda do projeto ou uma capitalização na holding para conclusão do empreendimento deve ser fechada ainda neste ano. Hoje o projeto está com 87% dos investimentos concluídos. No total, foram gastos até agora R$ 2,1 bilhões, sendo R$ 900 milhões de dívidas com o BNDES – originalmente, esse valor era de R$ 650 milhões referente a um empréstimo ponte que vem sendo renovado a juros altos. Para concluir o projeto, faltam R$ 325 milhões. (O Estado de São Paulo – 06.11.2018)

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5 Naturgy emite R$ 265 milhões em títulos verdes

A espanhola Naturgy Energy Group AS, antiga Gas Natural Fenosa, emitiu R$ 265 milhões em títulos verdes para financiar 68 MW de parques solares brasileiros. O bônus verde de R$ 135 milhões para a fazenda fotovoltaica Sobral I Solar foi subscrito por um único comprador e tem prazo de 15 anos. O bônus para Sertão I Solar é de R$ 130 milhões e possui prazo de 14 anos. Os dois títulos receberam classificações AAA pela Fitch. Os bancos Santander e Itaú atuaram como subscritores. Com essas emissões, a Naturgy espera aprimorar a estrutura financeira dos projetos de acordo com seu plano estratégico. Link original: https://renewablesnow.com/news/naturgy-issues-green-bonds-for-68-mw-of-brazilian-pv-631887/. (Brasil Energia – 05.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 PL do Gás pode ser votado nesta semana

O substitutivo ao Projeto de Lei 6407/13, o chamado PL do Gás, dever ir à votação na Comissão de Minas e Energia (CME) no próximo dia 7/11, após o relator da proposta, deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP) – que também é presidente da comissão -, ter apresentado parecer pela aprovação da matéria. Está incluído no projeto o Dutogás, proposta do deputado Julio Lopes (PP-RJ) que pretende usar fatia de 20% do fundo do pré-sal para custear a expansão de rede de gasodutos do país. Há quase um ano o governo tenta aprovar o PL, que é fruto das discussões do programa Gás para Crescer. (Brasil Energia – 05.11.2018)

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2 Chesf: Aberta chamada pública para UTE Camaçari

A Chesf iniciou o cadastro de empresas interessadas em firmar parceria para viabilização de negócio em sociedade, utilizando os ativos remanescentes da extinta concessão da Usina Térmica de Camaçari. Podem participar da Chamada Pública Empresas Empreendedoras, detentoras de projetos de geração, com ou sem contratos de venda firmados no ACR ou ACL, e Empresas Investidoras, Instituições Financeiras e Fundo de Investimento em Participações (FIP), isoladamente ou reunidos em consórcio. De acordo com a companhia, os formulários de cadastramento deverão ser enviados para o e-mail chamada-cmd-2018@chesf.gov.br, no período de 05/11/2018 a 05/12/2018. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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3 Aneel: Definido CVU de 758,44/MWh para UTE Araucária

A Aneel definiu o Custo Variável Unitário da UTE Araucária. O valor de CVU foi fixado em de R$ 758,44/MWh e será aplicado pelo ONS desde a primeira revisão do Programa Mensal de Operação – PMO. A decisão foi publicada no despacho Nº 2.499, na edição da última quinta-feira, 1º de novembro, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 05.11.2018)

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4 Retomada de Angra 3 atrai cinco grupos e consórcios estrangeiros

Cinco empresas e consórcios estrangeiros estão interessados em formar parceria com a Eletronuclear para investir na retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, no litoral sul do Rio de Janeiro, apurou o Valor com fontes próximas do negócio. Além das três concorrentes que estavam mais ativas no processo, a russa Rosatom, o consórcio franco-nipônico EDF / Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e a chinesa CNNC, outras duas companhias figuram entre os potenciais interessados. São elas a também chinesa SNPTC (controlada pela SPIC) e a sul-coreana Kepco. A companhia sul-coreana havia demonstrado interesse no passado, mas tinha desistido do negócio e agora busca uma reaproximação. (Valor Econômico - 06.11.2018)

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Grandes Consumidores

1 WestRock: Investimentos no Brasil crescem para R$ 1,7 bi

Segunda maior fabricante do mundo de embalagens de papelão ondulado, a WestRock vai investir mais US$ 345 mi para ampliar suas operações no Brasil. Em entrevista ao Valor, o presidente da operação brasileira, Jairo Lorenzatto, disse que o novo investimento está alinhado à estratégia global de crescimento da companhia e fundamentado no bom desempenho dos mercados, sobretudo o doméstico. O projeto prevê a instalação de uma caldeira de biomassa e um turbogerador na unidade catarinense. Com isso, a autossuficiência em energia subirá de 55% para 85%. (Valor Econômico - 05.11.2018)

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Economia Brasileira

1 Bolsonaro diz que fará "alguma reforma da Previdência" no começo do governo

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 5 de novembro, em entrevista à TV Bandeirantes que seu governo fará “alguma reforma da Previdência” logo no começo do ano que vem, após assumir a Presidência da República em janeiro. Na entrevista, Bolsonaro também fez uma avaliação de que a Previdência pode receber ajustes graduais com o mesmo resultado de uma reforma mais profunda e sem levar alarde à população. “Eu acho —minha opinião— com o que está aí, você fazendo acertos de forma gradual, você atinge o mesmo objetivo sem colocar em risco e sem levar pânico à sociedade”, disse Bolsonaro. “Nós vamos fazer alguma reforma, se não conseguir aprovar alguma coisa esse ano, vamos propor alguma reforma ano que vem. Logo no começo (do ano que vem)”, acrescentou. (Reuters - 05.11.2018)

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2 Abertura comercial agregaria 1,5% ao crescimento anual, aponta FGV

A abertura comercial do Brasil por meio de corte de tarifas de importação pode levar a um crescimento adicional de até 1,5% ao ano no país até 2030, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da FGV. Para eles, uma mudança de visão em relação ao comércio exterior poderia desacelerar o aumento de salários nos setores atingidos, mas, por outro lado, aumentar a competitividade da indústria, o nível de produtividade e a economia como um todo. O estudo foi apresentado ontem em Brasília em um seminário promovido pela FGV e pelo Ministério da Fazenda em um momento em que representantes do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já fizeram repetidas afirmações defendendo a abertura comercial. "O novo presidente parece ter essa intenção", disse o secretário de Assuntos Internacionais da Fazenda, Marcello Estevão. Ele disse que a proposta de começar a abertura comercial por bens de capital e informática será apresentada à equipe de Bolsonaro durante as reuniões de transição. (Valor Econômico - 06.11.2018)

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3 Pedidos de falência no Brasil caem 14,8% em 2018 até outubro, diz BoaVista SCPC

Os pedidos de falência no Brasil recuaram 14,8% de janeiro a outubro ante mesmo período de 2017, divulgou a empresa de informações de crédito Boa Vista SCPC nesta segunda-feira, 5 de novembro. Em contrapartida, as falências decretadas subiram 12,5%, enquanto os pedidos de recuperação judicial subiram 6,3%, considerados os mesmos períodos de comparação. Para a Boa Vista SCPC, a queda nos pedidos de falência no acumulado do ano reflete “a melhora nas condições econômicas, que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência”. No mês de outubro, os pedidos de falência subiram 8,2% em relação a um ano antes e 18,9% sobre setembro. Já os pedidos recuperação judicial caíram 6,4% contra outubro de 2017, mas avançaram 12,8% mês a mês. (Reuters - 05.11.2018)

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4 Inflação em 12 meses deve ter pico no 2º tri de 2019, mas depois convergir à meta, diz BC

O Banco Central afirmou nesta terça-feira, 6 de novembro, que a inflação acumulada em 12 meses deve se elevar até atingir um pico por volta do segundo trimestre de 2019, recuando então em direção à meta ao longo do próximo ano, conforme ata do Copom divulgada hoje, 6 de novembro. O BC, contudo, não demonstrou preocupação com o esperado avanço de preços na economia, numa indicação de que o movimento não deve levá-lo a subir os juros tão cedo após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial ter reduzido temores de uma alta do dólar sobre o real. (Reuters - 06.11.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 5 sendo negociado a R$ 3,7269, variando -0,83% em relação ao início do dia. Hoje (6) começou sendo negociado a R$3,7314, variando +0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,7408 às 11h36, variando +0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.11.2018 e 06.11.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CORREIA, Tiago de Barros. “Agenda regulatória para a redução dos custos dos subsídios do setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2018.

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2 CGIE. “Avaliação das perdas no sistema elétrico brasileiro: Nota Técnica 01/2017”. Comitê Gestor de Informações Energéticas – CGIE. Grupo de Trabalho Perdas. Brasília, 26 de setembro de 2017.

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3 MEDEIROS, Reginaldo. "Despacho sem mérito, uma conta de R$4 bilhões". Valor Econômico. São Paulo, 06 de novembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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