l
IFE: nº 4.657 - 15 de outubro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Leilão de energia para Boa Vista em abril de 2019
2 Diretor da Aneel garante esforço concentrado para achar solução quanto às tarifas
3 Aneel: Segundo dia de reuniões com associações debate temas do setor
4 Aneel: Aprovada para operação comercial turbina de UHE Simplício
5 Aneel: Aprovada a solicitação para testes de aerogeradores em cinco centrais eólicas da Energia dos Ventos
6 Abrace: Reajuste de tarifa em Angra 3 sem análise das reais causas de atraso nas obras não faz sentido
7 Abraceel: Revisão de preços de referência de Angra 3 trará custo enorme ao consumidor, volume de dinheiro deveria ir para outras fontes
8 EPE: Apresentação do cronograma de trabalho do GT Metodologia-CPAMP para o ciclo 2018/2019
9 Entrevista com Luciano Castro: “Bolsonaro quer resolver judicialização do setor ainda este ano”
Empresas
1
Chinesa Trina: Mudança política e suspensão de leilões afastaram investimentos no país
2 Trina avalia mercado de energia solar na América Latina para decidir se investirá em fábricas na região
3 Trina destaca potencial da energia solar no Brasil e espera aumentar participação de mercado no país
4 CVM concede registro para oferta pública de aquisição de ações da CPFL Renováveis
5 TSBE: Ratings da 2ª emissão de debêntures da empresa são classificados como ‘AA(bra)’ pela Fitch
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: PLD tem queda no período de 13 à 19 de outubro
2 ONS eleva previsão de chuvas no Sudeste
3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
Empresa responsável pela LT Manaus-Boa Vista deve conseguir licenciamento integral em breve
2 Brasil pode gerar eletricidade partir de biomassa de florestas
Energias Renováveis
1
Financiamento para renováveis: BNDES tem participação de 74%
2 Enel investe US$ 40 milhões em expansão de parque eólico na Bahia
3 GE expande plataforma de serviços para turbinas aeroderivadas
4 Fazendas solares da China estão transformando a geração de energia mundial
Gás e
Termelétricas
1 Bloomberg: Engie e fundo de investimento canadense miram aquisição da TAG da Petrobrás
2 ANP: Aberta a tomada de consultas públicas para incentivo à concorrência do gás
Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas no varejo crescem 1,3% em agosto após três meses de queda
2 Ibre/FGV: Diminui espaço de manufaturado na exportação
3 CNI: Dívida é o maior risco
4 Iedi: Indústria brasileira perde participação global; alta tecnologia é mais afetada
5 Focus: Projeção para IPCA de 2018 tem 5ª alta seguida, para 4,43%
6 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 FREIRE, Wagner. “Entrevista com Luciano Castro: Bolsonaro quer resolver judicialização do setor ainda este ano”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Leilão de energia para Boa Vista em abril de 2019
O MME deu início nesta quinta-feira (11/10) à consulta pública sobre as diretrizes do leilão de contratação de energia para fornecimento à Boa Vista, em Roraima, que hoje é atendida pelo envio de energia da Venezuela e por termelétricas a óleo combustível, cujo custo é mais elevado. A consulta segue pelos próximos 15 dias e a previsão é que a concorrência seja realizada em 12 de abril do ano que vem, com o início do suprimento sendo feito a partir de janeiro de 2021. Para o leilão, foram propostos dois tipos de produtos: potência e energia. Para o primeiro, será contratada energia com flexibilidade para atender ao longo de sete anos para operação variável, enquanto para o segundo, será contratada energia de fontes renováveis com prazo de suprimento de 15 anos. (Brasil Energia – 11.10.2018)
<topo>
2 Diretor da Aneel garante esforço concentrado para achar solução quanto às tarifas
O diretor-geral da Aneel, Andre Pepitone, afirmou no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 11 de outubro, que a Aneel está em esforço concentrado na busca de soluções para a redução da tarifa de energia. Pepitone participou de reunião com o presidente Michel Temer, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. O tema oficial da pauta foi o plano de redução tarifária, uma iniciativa defendida pelo ministro que tem como alvo principal medidas de redução dos subsídios na conta de energia elétrica “A gente não admite pagar mais nem mais um real. Por isso, estamos fazendo um esforço, analisando diversos temas, para achar uma solução para baixar a tarifa”, disse Pepitone. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
3 Aneel: Segundo dia de reuniões com associações debate temas do setor
O segundo dia de reuniões com as associações do setor, realizado no último dia 11/10, na sede da Aneel, foi marcado pelo diálogo sobre temas nas áreas de transmissão, geração, distribuição e comercialização de energia elétrica. Foram recebidas as seguintes associações: Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (ABRAGET), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia de Menor Porte (ABRADEMP) e Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL). Participaram das reuniões os diretores da ANEEL, superintendentes e assessores das áreas correlatas aos temas. (Aneel – 11.10.2018)
<topo>
4 Aneel: Aprovada para operação comercial turbina de UHE Simplício
A Aneel autorizou a operação comercial de uma turbina de 14 MW da hidrelétrica Simplício, Casa de Força Anta, segundo despacho publicado nessa quinta-feira, 11 de outubro, no Diário Oficial da União. A UHE, de posse de Furnas, está situada nos municípios de Sapucaia e Três Rios, no Rio de Janeiro, e Chiador e Além Paraíba, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
5 Aneel: Aprovada a solicitação para testes de aerogeradores em cinco centrais eólicas da Energia dos Ventos
A Aneel deu provimento à solicitação da Energia dos Ventos e aprovou testes em cinco centrais de geração eólica no município de Aracati, no Ceará. São elas: EOL Ventos do Horizonte, com oito unidades somando 16,8 MW; EOL Ubatuba, com seis aerogeradores, num total de 12,6 MW; EOL Pitombeira, com 27,3 MW liberados por 13 unidades; EOL Goiabeira, através de 11 turbinas abarcando 23,1 MW e por fim a EOL Santa Catarina, com 18,9 MW divididos em nove aerogeradores. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
6 Abrace: Reajuste de tarifa em Angra 3 sem análise das reais causas de atraso nas obras não faz sentido
O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores (Abrace), Edvaldo Alves de Santana, questionou a recente autorização do governo para o reajuste da tarifa de Angra 3, ocorrida segundo ele, sem qualquer análise sobre as causas do atraso na entrega da usina. Angra 3 deveria ter sido concluída em maio de 2014, mas a projeção da Eletrobrás é entregar a usina apenas em 2026. "Até onde se sabe, os abalos na estrutura financeira de Angra 3 decorrem da má gestão, que veio acompanhada do furacão da interferência política, que provoca enormes danos por onde quer que passe", disse. Para Santana, fazer esse repasse de custos aos consumidores sem fazer uma análise profunda sobre as responsabilidades pelo problema pode gerar "transferência ilegal de renda para os acionistas da Eletrobrás". "Acho que faz sentido concluir a usina de Angra 3, mas o governo e os acionistas, irresponsáveis na gestão da obra, precisam assumir suas partes", disse. (O Estado de São Paulo – 11.10.2018)
<topo>
7 Abraceel: Revisão de preços de referência de Angra 3 trará custo enorme ao consumidor, volume de dinheiro deveria ir para outras fontes
O governo autorizou na última terça-feira (9/10) a revisão das tarifas de Angra 3. Com o intuito de viabilizar a conclusão da obra, que conta com um atraso considerável, o preço de referência da usina saltou de R$ 243 por megawatt-hora (MWh) para R$ 480 por MWh. O presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros, disse que o volume de investimentos que Angra 3 vai demandar para ser concluída, da ordem de R$ 15,5 bilhões, poderia ser direcionado para investimentos em dezenas de usinas que geram energia a partir de fontes renováveis, como eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas. "Tomaram uma decisão que vai impactar fortemente os consumidores sem chamá-los para opinar, tudo em um gabinete fechado em meio a um governo de transição", disse. "Angra 3 terá um custo enorme para o consumidor. É praticamente um monumento à incompetência nacional. Deveríamos colocar uma placa lá para deixar como legado para outras gerações nunca mais cometerem o mesmo erro." (O Estado de São Paulo – 11.10.2018)
<topo>
8 EPE: Apresentação do cronograma de trabalho do GT Metodologia-CPAMP para o ciclo 2018/2019
No próximo dia 25/10 será realizada reunião para divulgação do cronograma de trabalho do GT Metodologia para o ciclo 2018/2019 e para debater as questões colocadas nas contribuições ao Relatório “Representação da Árvore de Cenários e Variabilidade Amostral”, divulgado no site da EPE em 31/08/2018. A reunião será realizada no auditório do Escritório do ONS localizado na Rua Julio do Carmo, 251 – Centro – Rio de Janeiro. (EPE – 11.10.2018)
<topo>
9 Entrevista com Luciano Castro: “Bolsonaro quer resolver judicialização do setor ainda este ano”
O Brasil vai às urnas no próximo dia 28 de outubro escolher entre dois modelos de desenvolvimento econômico. Um deles é representado pelo candidato do Partido Social-Liberal (PSL), Jair Bolsonaro, que saiu vitorioso do primeiro turno com cerca de 46% dos votos válidos. A Agência CanalEnergia conversou com o professor Luciano Castro, do Departamento de Economia da Tippie College of Business, University of Iowa (EUA), que responsável pela área energética do plano de governo do candidato. Castro é engenheiro eletrônico pelo ITA e mestre e doutor pelo IMPA e foi apontado por Paulo Guedes, economista responsável pela pauta econômica de Bolsonaro. Castro falou sobre algumas das principais preocupações dos agentes do setor elétrico brasileiro. Entre elas está a judicialização do setor elétrico. A perspectiva de Castro é que a situação possa ser resolvida ainda nesta legislatura. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.10.2018)
<topo>
Empresas
1 Chinesa Trina: Mudança política e suspensão de leilões afastaram investimentos no país
A chinesa Trina, fabricante de painéis fotovoltaicos, presente no Brasil há quase dois anos avaliando investimentos, ainda não considera ser o momento de montar uma fábrica no país. O vice-presidente da empresa, Rongfang Yin, disse que, quando esteve aqui pela primeira vez, há dois anos, a ideia era nesse caminho. Logo depois, contudo, veio uma "estiagem" de novos leilões de geração de energia, o que fez com que a Trina revisse os planos. Agora, a companhia quer condições mais atrativas para investir. Isso não muda os planos para o mercado brasileiro, no qual a Trina tem como meta ser a terceira maior fornecedora de painéis solares. Hoje, é a quinta, importando os equipamentos de suas fábricas na China e Europa. "Dois anos atrás eu estive aqui no Brasil e nosso plano era construir uma fábrica. Infelizmente, a política mudou, e os leilões foram suspensos. Decidimos, então, também suspender nossos planos", disse Yin, que fez sua segunda visita ao país na última semana. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
2 Trina avalia mercado de energia solar na América Latina para decidir se investirá em fábricas na região
A chinesa Trina, fabricante de painéis solares, avalia o mercado de energia solar no Brasil e América Latina para decidir se investirá em produção local. Os planos da Trina para a região são de longo prazo, mas a decisão sobre a construção da fábrica e se será no Brasil ou um país vizinho vai depender dos acontecimentos futuros. "Vai depender dos custos, da política local, desse 'índice' financeiro", explicou Yin. Segundo ele, além de Brasil, as prioridades na região, são os mercados do Chile e do México, além de Argentina e Cuba, que também oferecem oportunidades de negócios. O executivo diz que instalar uma fábrica com demanda inferior a 5 GW em projetos pode ser arriscado, devido aos fornecedores já instalados na região, mas a tendência é que isso aconteça. "Temos que ver qual a melhor localização [para a fábrica] e melhor momento. Vamos decidir isso com base em modelos financeiros", disse. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
3 Trina destaca potencial da energia solar no Brasil e espera aumentar participação de mercado no país
A Trina acredita no potencial do mercado de energia solar do Brasil. "Do meu ponto de vista, a energia 'limpa' vai crescer rapidamente nos próximos anos. O Brasil, claro, é uma rota muito importante nesse mercado, por ter muito espaço, insolação e uma população jovem. A demanda está aqui", disse Álvaro García-Maltrás, diretor-geral da Trina para América Latina e Caribe. A expectativa da companhia é atingir, em dois anos, o posto de terceira maior fornecedora de painéis fotovoltaicos do país. "Começamos um pouco atrasados, mas continuamos investindo. As oportunidades estão ficando maiores", afirmou. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
4 CVM concede registro para oferta pública de aquisição de ações da CPFL Renováveis
A CVM concedeu na quinta-feira, 11 de outubro, o registro para oferta pública de aquisição de ações (OPA) da CPFL Renováveis, a ser realizada pela chinesa State Grid. O valor para a compra é de R$ 14,60 por ação, ante os R$ 12,20 proposto pela estatal da China em fevereiro de 2017. Corrigido pela Selic, o preço chega perto de R$ 17,00 por ação. A State Grid foi obrigada a lançar a OPA pela Renováveis após adquirir o controle da CPFL Energia, dona direta da operação. O valor foi alvo de uma longa batalha na CVM com minoritários de peso, como o BTG Pactual, a gestora Pátria, IFC, Arrow e DEG, banco de fomento da Alemanha. O gasto da companhia chinesa com a oferta, incluída a correção, pode subir de R$ 2,9 bilhões para R$ 4,1 bilhões. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
5 TSBE: Ratings da 2ª emissão de debêntures da empresa são classificados como ‘AA(bra)’ pela Fitch
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou em ‘AA(bra)’ o Rating Nacional de Longo Prazo da segunda emissão de debêntures da Transmissora Sul Brasileira de Energia – TSBE, com vencimento para 2028 e Perspectiva Estável. A avaliação reflete a natureza previsível e estável das receitas da TSBE, com base em disponibilidade, as elevadas margens de EBITDA do projeto, que se traduzem em forte breakeven de despesas operacionais (opex), além dos robustos indicadores de crédito. Para a agência, a estrutura legal e regulatória do setor elétrico brasileiro, associada à natureza do segmento de transmissão de energia — considerado um serviço público essencial —, e a elevada diversificação das contrapartes caracterizam o risco de contraparte como sistêmico e, portanto, resultam em risco de receita forte. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD tem queda no período de 13 à 19 de outubro
O PLD para o período entre 13 e 19 de outubro registrou queda de 17%, ao passar de R$ 325,52/MWh para R$ 270,28/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, informou a CCEE. Segundo a CCEE, as afluências de outubro se elevaram em torno de 1.700 MW médios, sendo revistas de 84% da média histórica para 88%. No Sudeste, a previsão que era de 82% aumentou para 94%. Nas outras regiões houve queda nas previsões. Na região Sul as afluências foram revistas de 104% para 97%, no Nordeste saiu de 38% para 36% e no Norte, de 60% para 55% da MLT. A expectativa é que a carga do SIN para a próxima semana fique 115 MW médios mais baixa, com redução esperada no Sul (-100 MW médios) e no Norte (- 15 MW médios). Os demais submercados mantêm a previsão da semana anterior. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
2 ONS eleva previsão de chuvas no Sudeste
O ONS elevou para 94% da média história a previsão mensal de chuvas para o submercado Sudeste/Centro-Oeste em outubro, ante uma expectativa de 82% divulgada na semana passada. A nova previsão também estima afluências de 97% no Sul, 36% no Nordeste e 55% no Norte. O ONS também divulgou nesta sexta-feira, 11 de outubro, a atualização da expectativa de carga mensal do SIN. Em relação aos dados da semana anterior, houve uma variação negativa de 0,1 p.p., apontando que o mês deve fechar com 67.626 MW médios, crescimento de 1,8% na comparação anual. Considerando a análise por submercado, a previsão de carga está assim: Sudeste (2,2%), Sul (3,6%), Nordeste (0,9%) e Norte (-2,7%), sempre comparando com outubro de 2017. O ONS calcula que os reservatórios das hidrelétricas podem fechar o mês com os seguintes níveis: Sudeste (19,2%), Sul (62,9%), Nordeste (24,6%) e Norte (30%). As informações estão disponíveis no Programa Mensal da Operação (PMO). (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Sul apresentaram elevação de 0,1% no volume em relação ao dia anterior, que ficou em 35,4%, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 10 de outubro. A energia armazenada atingiu 10.384 MW mês e a ENA afere 80% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 35,18% da capacidade. Já no submercado Norte, a capacidade de armazenamento reduziu em 0,4%, deixando os reservatórios com 35,4%. A energia armazenada aponta 5.334 MW mês e a energia afluente foi para 57% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 48,16%. No Nordeste do país o volume recuou 0,1%, e o subsistema opera com 27,4% da capacidade. A energia armazenada consta em 14.181 MW mês no dia e a ENA segue em 33% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 24,04% de sua capacidade. Por sua vez a região Sudeste/Centro-Oeste não contou com variações nos níveis, que se encontram em 21,4%. A energia armazenada indica 43.446 MW mês e a energia afluente aparece com 79% da MLT. Furnas funciona com 15,24% e a UHE São Simão com 14,40% do volume. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
Meio
Ambiente
1 Empresa responsável pela LT Manaus-Boa Vista deve conseguir licenciamento integral em breve
Anunciado em agosto desse ano como solução para o impasse na integração do estado de Roraima ao SIN, o licenciamento ambiental fracionado da linha de transmissão Manaus-Boa Vista não é visto como a melhor opção pela Transnorte Energia. O diretor técnico da TNE, Raul Ferreira acredita ser possível encaminhar ainda em 2018 o pedido de Licença de Instalação para todo o trajeto da linha, com posicionamento favorável da Fundação Nacional do Índio em relação ao trecho de 123 km que atravessa a reserva indígena Waimiri-Atroari. A previsão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis era que a licença parcial do empreendimento fosse emitida até 28 de setembro desse ano, caso não houvesse necessidade de complementação dos estudos apresentados pelo empreendedor em agosto. Ela permitiria o início da construção de aproximadamente 600 km de linha, de um total de 715 km entre as capitais do Amazonas e de Roraima. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
2 Brasil pode gerar eletricidade partir de biomassa de florestas
Quando ratificou o Acordo de, em 2016, o Brasil traçou uma série de metas que poderiam ajudar a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Um dos objetivos era ampliar o uso de fontes alternativas de energia e restaurar, ou reflorestar, 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Mas pouco se fez para atingir esse compromisso. Um estudo inédito do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), ONG que pesquisa emissões de poluentes, sugere que é possível traçar um plano para avançar no cumprimento de duas metas simultaneamente: plantar florestas e aumentar a participação das fontes renováveis de energia. Segundo o relatório, batizado de Florestas Energéticas, o Brasil tem potencial para gerar 11,6 GW por ano — o equivalente a mais de duas usinas hidrelétricas como a de Belo Monte — a partir da biomassa de florestas plantadas, uma fonte de energia renovável. (O Globo – 15.10.2018)
<topo>
Energias Renováveis
1 Financiamento para renováveis: BNDES tem participação de 74%
O BNDES tem uma participação de 74% nos financiamentos liberados para projetos de energia renovável no Brasil no período entre 2014 e o primeiro semestre de 2018, de acordo com levantamento realizado pela BNEF. De acordo com o mapeado pela empresa de pesquisa especializada, foram US$ 9,377 bi liberados pelo banco de desenvolvimento no período, para projetos eólicos, solares, a bioenergia, PCHs e outros, de um total de US$ 12,559 bi. Também aparecem como importantes fontes de financiamento o BNB, que liberou US$ 1,156 bi no mesmo período, e o banco Santander, que liberou US$ 691 mi. Os números são parte de um relatório mais amplo que reúne dados da América Latina para assinantes dos serviços da BNEF e foram obtidos com exclusividade pela Brasil Energia. No mesmo período analisado, que inclui dados preliminares do primeiro semestre de 2018, foram identificados investimentos de US$ 26,965 bi em projetos renováveis no Brasil. A maior parte desse total, US$ 18,335 bi, foi destinada para projetos eólicos. Outros US$ 3,638 bi foram para projetos fotovoltaicos. (Brasil Energia – 11.10.2018)
<topo>
2 Enel investe US$ 40 milhões em expansão de parque eólico na Bahia
A Enel, por meio de sua subsidiária Enel Green Power Brasil Participações (EGPB), iniciou a construção da expansão do parque eólico Delfina, em operação na Bahia, com investimentos previstos de US$ 40 mi. Com a expansão serão acrescidos 29,4 MW de capacidade instalada ao parque, atualmente de 180 MW. Segundo a Enel, a expansão deverá entrar em operação em 2019, quatro anos antes do prazo estipulado em contrato. Entre o próximo ano e 2022, a energia gerada pela expansão será vendida no mercado livre. A partir de 2023, a EOL será apoiada por contratos de fornecimento de energia de 20 anos, que preveem a venda de volumes específicos da energia gerada pela usina para um pool de empresas de distribuição que operam no mercado regulado brasileiro. (Valor Econômico – 11.10.2018)
<topo>
3 GE expande plataforma de serviços para turbinas aeroderivadas
A GE deu continuidade à expansão de sua plataforma de serviços ao lançar oficialmente sua atuação em turbinas aeroderivadas. O plano é de investir cerca de US$ 200 mi nos próximos três anos. Esses equipamentos são utilizados como geradores de partida rápida e de alta capacidade. Outro mercado que a multinacional aponta como de relevância para esse negócio é a expansão das renováveis em todo o mundo, o que acaba aumentando a necessidade por soluções que atendam a demanda e proporcionem estabilidade na rede quando preciso. De acordo com o gerente geral da GE Power Services para serviços em turbinas aeroderivadas a gás, Martin O’Neill, há uma grande oportunidade para o crescimento do parque dessas turbinas em todo o mundo já que a tendência global é de que as novas capacidades de geração deem-se por meio das renováveis que naturalmente variáveis e que por consequência necessitam de backup para a estabilidade da rede. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
4 Fazendas solares da China estão transformando a geração de energia mundial
Ao sobrevoar o condado de Datong, é possível avistar pandas gigantes. Eles são feitos de milhares de painéis solares. Juntos, e somados a outros painéis, eles formam uma fazenda de 100 megawatts cobrindo 248 acres. Na verdade, é um parque solar até pequeno para os padrões chineses. A China tem uma capacidade de geração de energia solar como nenhum país no mundo, uma gigantesca soma de 130 gigawatts. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), mais de 60% dos painéis solares são fabricados na China. O governo tem um interesse econômico claro, portanto, em garantir que haja grande demanda para esses equipamentos. Além disso, ao aumentar os recursos de energias renováveis, as autoridades estão se dando um tapinha nas costas. Limpar a matriz energética chinesa é um objetivo fundamental de política pública. (Folha de São Paulo – 14.10.2018)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Bloomberg: Engie e fundo de investimento canadense miram aquisição da TAG da Petrobrás
A francesa Engie e o fundo canadense Caisse de Depot et Placement du Quebec planejam oferecer até US$ 9 bilhões (R$ 34 bilhões) para a Transportadora Associada de Gás (TAG) da Petrobras, segundo a Bloomberg. O valor representa cerca de US$ 1 bilhão a mais do que a oferta inicial. A Engie, cuja oferta inicial era a mais alta (de US$ 8 bilhões incluindo dívida), pretende aumentar o valor para garantir a aquisição, no momento que o crédito barato está ajudando nos financiamentos para aquisições. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
2 ANP: Aberta a tomada de consultas públicas para incentivo à concorrência do gás
Começou na semana passada, a Tomada Pública de Contribuições referente a medidas para incentivo à concorrência no setor de gás natural. A TPC tem como objetivo coletar contribuições, dados e informações dos agentes sobre a necessidade de desverticalização dessa indústria e foi dividida em cinco objetos, com períodos diferentes para o recebimento de contribuições. (Agência CanalEnergia – 11.10.2018)
<topo>
Economia Brasileira
1 IBGE: Vendas no varejo crescem 1,3% em agosto após três meses de queda
O volume de vendas do varejo aumentou 1,3% em agosto, em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, mostrou o IBGE nesta quinta-feira. O resultado interrompe uma sequência de três meses consecutivos de taxas negativas e retoma sua trajetória de crescimento, lento e gradual, que havia sido interrompida pela paralisação dos caminhoneiros. Em maio, as vendas recuaram 1,2% (dado revisado de -1,4%), baixaram 0,2% em junho (dado revisado de -0,4%) e registraram decréscimo de 0,1% em julho (dado revisado de -0,5%), sempre em comparação ao mês imediatamente anterior. O avanço de agosto, ajudado pelo Dia dos Pais e promoções, praticamente eliminou os três meses anteriores de perdas. A leitura de agosto ficou bem acima da média das projeções de 31 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de avanço de 0,1%. (Valor Econômico – 11.10.2018)
<topo>
2 Ibre/FGV: Diminui espaço de manufaturado na exportação
A exportação de commodities avançou 4,7% em volume e 5,9% em preços de janeiro a setembro, na comparação com igual período do ano passado. Os demais produtos cresceram em ritmo menor, com alta de 2,2% no volume de embarques e de 4,4% nos preços. Em setembro, as não commodities recuaram 7% em volume e 1,5% nos preços médios de exportação em relação a igual mês de 2017. Os dados fazem parte do Icomex, conjunto de indicadores de comércio exterior levantado pelo Ibre/FGV. Com o desempenho das exportações em setembro, a fatia dos manufaturados caiu para 35% do valor das exportações brasileiras, a menor fatia na série histórica do acumulado do ano até o mês, desde 1980. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
3 CNI: Dívida é o maior risco
O ajuste nas contas públicas será o principal desafio do novo governo, alertou a CNI. Um estudo apontou alto desequilíbrio nessas contas. Apenas neste ano, a dívida pública alcançará 77,1% do PIB. O déficit primário, mesmo com quedas registradas até agosto, deverá fechar 2018 em 1,9% do PIB. Para a CNI, isso mostra que as despesas do governo são superiores às receitas. A entidade advertiu que este será o quinto ano seguido de déficits primários expressivos. Isso levou a um aumento de 25 pontos percentuais na relação da dívida pública com o PIB. A CNI também apontou que as incertezas existentes sobre o resultado das eleições e o programa econômico do próximo governo diminuem ainda mais o ritmo de crescimento da economia e da indústria no terceiro trimestre. A expectativa é que o PIB cresça 1,3% (abaixo da previsão inicial de 1,6%). O PIB industrial deve subir 1,3%, ante previsão inicial de 1,6%. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
4 Iedi: Indústria brasileira perde participação global; alta tecnologia é mais afetada
A longa crise enfrentada pelo setor manufatureiro nacional fez a indústria brasileira perder posições no mercado global de segmentos estratégicos de alta tecnologia, como computadores, produtos farmacêuticos e veículos, e também cair posições no ranking de competitividade internacional. As informações constam do relatório 2018 da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Segundo dados compilados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), no ranking de competitividade global, depois de manter a 33ª posição por quatro anos, o país desceu dois degraus, para a 35ª, de um total de 150 países. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
5 Focus: Projeção para IPCA de 2018 tem 5ª alta seguida, para 4,43%
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve sua quinta alta consecutiva, de 4,40% para 4,43%, conforme a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Para 2019, a previsão das expectativas para a alta do IPCA passou de 4,20% para 4,21%. Para os próximos 12 meses, a estimativa registrou leve alteração, de 4,04% para 4,03% de aumento. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 foi de 4,46% para 4,50%; a de 2019, de 4,22% para 4,23%. (Valor Econômico – 15.10.2018)
<topo>
6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$ 3,7786, variando +1,5% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,7581 - variando -0,54% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h05 no valor de R$3,7337 variando -0,65% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.10.2018 e 15.10.2018)
<topo>
Biblioteca Virtual do
SEE
1 FREIRE, Wagner. “Entrevista com Luciano Castro: Bolsonaro quer resolver judicialização do setor ainda este ano”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|