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IFE: nº 4.543 - 02 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Decreto prorroga programa Luz Para Todos até 2022
2 Aneel aciona bandeira amarela para maio
3 Aneel irá discutir alteração dos requisitos de teleassistência
4 ANA mantém vazão mínima da UHE Serra da Mesa
5 Consulta Pública recebe contribuições sobre cálculo das TUST e TUSDg
6 Abrace: 'Jabutis’ em Medida Provisória custariam R$ 5,5 bi na conta de luz
7 Comissão aprova proibição de repasse de furto de energia para conta de luz de consumidor
8 CSF: Eficiência energética é tema de audiência na Comissão nesta quinta-feira, 03/05
9 Banco Mundial e Caixa criam fundo de US$ 776 mi para eficiência energética e iluminação pública
10 MME aprova PCH Barra das Águas junto ao Reidi

Empresas
1 Investidor cobra saída para passivo da Eletrobras
2 Ações da Eletrobras resistem com aposta em venda de distribuidoras
3 Desestatização da Eletrobras terá cinco grupos de trabalho
4 Nova audiência discute projeto de privatização da Eletrobras na quarta
5 Petrobras: detalhes dos termos do acordo de renegociação com a Eletrobras
6 Justiça intima Aneel e Celpe a explicar reajuste de tarifas de energia
7 EDP Brasil compra 1.990.013 ações em OPA e eleva a 19,62% participação na Celesc
8 Justiça suspende renovação de contrato de usina da Cesp até reunião pública

9 EDP Soluções mira ter 1 mil unidades sob sua gestão em 2018

10 CPFL Piratininga investiu R$ 249 mi em 2017

11 Mercado fio da Copel Distribuição cresce 0,4% no 1º trimestre

12 Copel Distribuição: classe rural registrou acréscimo de 0,3% no consumo de energia

13 Estratégias da AES Tietê e Rio Paranapanema vão em direções opostas, diz Moody’s

14 S&P reafirma ratings da Equatorial e da Celpa

15 Cade aprova aquisição pela Cteep de controle da Iesul

16 Consumo no mercado livre da Celesc cresce 9,9% no primeiro trimestre

17 Audiência em Caxias do Sul (RS) sobre tarifas da RGE

18 Turbina da UHE São Manoel liberada para operação comercial

19 Taesa vai distribuir mais R$ 159,3 mi em dividendos

20 Siemens trabalha em transformador que pode ficar submerso

21 Enel desliga mil instalações em rede clandestina de energia elétrica de Aparecida de Goiânia

22 Coelba recebe equipamento robótico para poda de árvores

Leilões
1 EPE publica documento de perguntas e respostas sobre o cadastramento e habilitação técnica para o leilão A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 EPE: Consumo de energia no Brasil caiu 1,1% em março, total de 39.968 GWh para o mês
3 ONS prevê aumento de 2,2% na carga de energia elétrica no Brasil em maio

4 ONS: Vazões em maio ficam acima da média apenas no Subsistema Norte

5 ONS: CMO para os diversos subsistemas do SIN para o período entre 28/04 e 04/05

6
CCEE indica aumento de 3,6% no consumo e geração de energia em abril
7 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN para o período entre 28/04 e 04/05

8 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima quarta-feira (2/5), a partir das 15h

9 CCEE e ONS lançam página conjunta sobre a implementação do preço horário

Energias Renováveis
1 CERNE prepara estudo para marco regulatório sobre eólicas offshore
2 Shell aposta em energia renovável e eficiência energética
3 Shell aposta em geração e armazenamento de renováveis no Brasil
4 WEG cresce em energia solar e prevê expandir negócio para outros países

5 PE: Kroma Energia busca parceiros para até 150 MW em UFVs
6 SC: Engie vai instalar sistema fotovoltaico para produção de mirtilos
7 CPFL Energias Renováveis irá pagar R$ 3,6 mi de dividendos mínimos
8 MG: Usina de geração a partir de resíduos sólidos urbanos tem construção iniciada

9 Data centers de satélite brasileiro terão alto nível de eficiência energética e microusina fotovoltaica

10 ES: Iluminação pública de Vitória utilizará energia de UFV urbana de 4,77 kWp

11 Absolar tem novo conselho de administração

Gás e Termelétricas
1 Regras para mercado livre travam acordo do gás natural
2 Celse obtém R$ 5 bi no exterior para térmica
3 Celse: quebra de paradigmas no financiamento para termelétrica
4 Definidos CVU e custo fixo de termelétricas da Amazonas GT

Economia Brasileira
1 Para Ilan, resolver 'questão da Eletrobras' é dever de casa junto com reformas estruturais como a da Previdência
2 Governos regionais garantem superávit de R$ 4,39 bi no 1º tri

3 Déficit do setor público bate recorde e chega a R$ 25,1 bi em março
4 Focus: Economistas estimam inflação mais alta em 2019
5 FGV: IPC-S tem alta de 0,34% em abril
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia eólica pode chegar a 840 GW em 2022, aponta GWEC
2 Rússia lança primeira usina nuclear flutuante
3 Metade dos carros produzidos pela Volvo até 2025 será elétrico
4 Estudo da BCG mostra como distribuidoras se beneficiam com tecnologias digitais


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Decreto prorroga programa Luz Para Todos até 2022

O presidente Michel Temer prorrogou nesta segunda-feira (30), por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), o programa Luz Para Todos até 2022. Segundo nota publicada no site do Ministério de Minas e Energia, “o acesso gratuito à energia elétrica será levado principalmente ao Norte e Nordeste e às populações que vivem em regiões isoladas, entre elas: comunidades quilombolas e indígenas, assentamentos, ribeirinhos, pequenos agricultores e famílias em reservas extrativistas”. Podem ser beneficiadas mais de 2 milhões de pessoas no meio rural, acrescenta a Pasta. De acordo com o decreto, o Ministério de Minas e Energia definirá as metas e os prazos do programa em cada Estado ou em área de concessão ou permissão, considerando, por exemplo, a redução do impacto tarifário decorrente da realização do plano de universalização e a disponibilidade orçamentária e financeira da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Valor Econômico – 30.04.2018)

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2 Aneel aciona bandeira amarela para maio

A bandeira tarifária para o mês de maio será amarela, com acréscimo de R$ 1,00 a cada 100 (kWh), segundo a Aneel. Com o fim do período úmido e a menor incidência de chuvas, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste estão com volumes mais baixos, o que resulta em gradual aumento do risco hidrológico (GSF) e do preço da energia elétrica de curto prazo (PLD), as duas variáveis que determinam a bandeira a ser acionada. (Aneel – 27.04.2018)

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3 Aneel irá discutir alteração dos requisitos de teleassistência

Está aberta consulta pública para discutir a revisão dos requisitos dos Procedimentos de Rede relacionados com o regime de operação – proposta de alteração dos requisitos de Teleassistência. A decisão de abrir a consulta surgiu após análise que constatou a necessidade de aprimorar os instrumentos de incentivo econômico para a disponibilidade da assistência no caso das instalações de transmissão. Tal incentivo regulatório, além de buscar garantir o desempenho e a segurança, também estimulará a evolução tecnológica e a eficiência dos custos operacionais. A proposta é construir um regulamento que fomente a utilização da teleassistência de forma a diminuir custos sem comprometer a confiabilidade, segurança e flexibilidade operativa do Sistema Interligado Nacional. As contribuições devem ser enviadas até 25/5 para o e-mail: cp006_2018@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. Também está disponível o “Formulário para Resposta à Consulta Pública”, que é um questionário para coletar as opiniões acerca do tema. O formulário tem o objetivo de guiar as contribuições para as questões identificadas, até o momento, como mais relevantes. Para ter acesso, clique aqui. (Aneel – 27.04.2018)

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4 ANA mantém vazão mínima da UHE Serra da Mesa

Com chuvas escassas e vazões abaixo da média desde 2015, a bacia do rio Tocantins enfrenta uma crise hídrica que está reduzindo o armazenamento do reservatório de Serra da Mesa. Conforme o dado mais recente do Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR) da Agência Nacional das Águas – ANA, de 26 de abril, o subsistema estava com uma acumulação de 21,03% do total de seu volume útil. Na mesma data em 2015, 2016 e 2017, Serra da Mesa acumulava respectivamente 34,14%, 24,07% e 14,32%. Buscando atuar de forma a minimizar os efeitos desfavoráveis ao uso dos recursos hídricos, a ANA determinou que o reservatório da hidrelétrica de Serra da Mesa (GO) continue com os testes de sua vazão mínima no patamar médio diário de 100 metros cúbicos por segundo (m³/s). A informação foi publicada no Diário Oficial pela Agência Nacional de Águas (ANA) na última sexta-feira, 27 de abril, através da Resolução nº 31 de 2018, que confirma a prática da defluência mediante o cumprimento da Resolução nº 129 de 2011 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Segundo a ANA, além da manutenção dos testes levar em consideração o caráter estratégico de Serra da Mesa para a regularização das vazões do rio Tocantins, a medida também busca verificar a possibilidade de flexibilização da vazão mínima da barragem futuramente, considerando a importância do reservatório para a acumulação de água da bacia do rio Tocantins, já que o lago da hidrelétrica é o que tem a maior capacidade de acumulação de água da bacia: 54,4 trilhões de litros. A publicação da resolução foi motivada pelo pedido do ONS para prorrogar o prazo dos testes de redução da defluência mínima da hidrelétrica, que também é estratégica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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5 Consulta Pública recebe contribuições sobre cálculo das TUST e TUSDg

Interessados podem enviar contribuições até 20/5/18 para a Consulta Pública Nº 005/2018, cujo objetivo é obter subsídios relativos à base de dados preliminar para o cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST e Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para Centrais Geradoras – TUSDg conectadas no nível de tensão de 138 kV ou 88kV, do ciclo 2018-2019. As propostas devem ser encaminhadas para o e-mail: cp005_2018@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. Leia aqui para mais informações. (Aneel – 27.04.2018)

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6 Abrace: 'Jabutis’ em Medida Provisória custariam R$ 5,5 bi na conta de luz

O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Edvaldo Alves de Santana, disse que a conta de luz pode subir entre 5% e 6% se a Medida Provisória 814/2017, que trata das distribuidoras da Eletrobrás e tramita no Congresso, for aprovada da forma como está. O aumento do custo para o consumidor, segundo ele, seria de pelo menos R$ 5,5 bilhões por ano, integralmente pagos por meio de reajustes na conta de luz. O relatório da proposta foi apresentado na última quarta-feira pelo relator, deputado Júlio Lopes (PP-RJ), e deve ser votado na comissão especial mista em 8 de maio, de acordo com o presidente do colegiado, senador Eduardo Braga (MDB-AM). A proposta apresentada na comissão recebeu diversos “jabutis” – como são tratadas, no jargão político, as emendas parlamentares, geralmente de assuntos diversos do tratado pelo projeto – que elevaram o número de artigos para 27. Originalmente, a MP tinha apenas três. (O Estado de São Paulo – 28.04.2018)

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7 Comissão aprova proibição de repasse de furto de energia para conta de luz de consumidor

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou projeto que proíbe as distribuidoras de energia elétrica de repassar para os consumidores os custos relacionados a furtos de energia (PL 8652/17). O texto altera a Lei 10.848/04, que trata da comercialização de energia elétrica. A proibição de repasse dos prejuízos independe se o furto ocorre no fornecimento, na transmissão ou na distribuição. O relator, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), recomendou a aprovação do projeto e apresentou apenas emendas de redação para aprimorar o texto original. Segundo Martins, o preço de um determinado bem colocado no mercado de consumo deve representar a contrapartida a um produto efetivamente adquirido ou a um serviço concretamente utilizado pelo consumidor. “Não se mostra razoável incluir nesse preço despesas relacionadas com serviços que não lhe foram prestados e que redundam de falhas na atuação do próprio Poder Público; seja de modo indireto, pela deficiência de supervisão das concessionárias, seja de modo direto, pela precariedade de nossa segurança pública", disse Martins. "Não há, efetivamente, conexão causal entre o comportamento usual e contratual dos usuários dos serviços de energia elétrica e os desvios ilícitos de luz”, afirmou o parlamentar. O PL 8652/17 tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara- 27.04.2018)

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8 CSF: Eficiência energética é tema de audiência na Comissão nesta quinta-feira, 03/05

A importância de estudos e projetos de eficiência energética no setor elétrico é o tema de audiência pública interativa que a Comissão Senado do Futuro (CSF) promove na quinta-feira (3), a partir das 17h. A audiência foi requerida pelo presidente da comissão, senador Hélio José (Pros-DF). O tema será discutido levando em consideração a Lei 9.991/2000, que trata de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica. Também será discutida a Resolução da Aneel 556/2013, que trata dos procedimentos do Programa de Eficiência Energética. Esse programa tem por objetivo promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia, por meio de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. “Uma maior oferta de energia elétrica para sustentar uma retomada do crescimento econômico do país passa, necessariamente, pelo aumento dos índices de eficiência energética”, afirma Hélio José ao justificar seu requerimento. Foram convidados para a reunião o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite; o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia, Alexandre Sedlacek Moana; e o representante da Aneel Ailson de Souza Barbosa. Representantes do MME, MMA e OAB também foram convidados. (Agência Senado – 02.05.2018)


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9 Banco Mundial e Caixa criam fundo de US$ 776 mi para eficiência energética e iluminação pública

O Banco Mundial e a Caixa Econômica Federal vão financiar projetos de eficiência energética e iluminação pública. As instituições assinaram um acordo para a criação de um fundo para investimento em projetos de iluminação pública, especialmente PPPs, e de eficiência energética industrial, no valor de US$ 776 milhões (R$ 2,719 bilhões, no câmbio desta segunda-feira (30/4). O fundo será composto por recursos do Green Climate Fund, no valor de R$ US$ 196 milhões, US$ 180 milhões pela Caixa, e aportes de bancos privados nacionais no valor estimado de US$ 400 milhões. A criação do fundo prevê a contratação, pela Caixa, de uma linha de crédito contingencial do Banco Mundial de US$ 200 milhões, para a criação de um instrumento financeiro pela Caixa a fim de fomentar o financiamento com os recursos de bancos privados nacionais. O fundo é parte do projeto FinBrazeec (Instrumentos de Financiamento para Cidades Energeticamente Eficientes no Brasil), criado para alavancar o financiamento de projetos de eficiência energética. Na semana passada, durante o evento de lançamento da Associação Brasileira de Concessionárias de Iluminação Pública (Abcip), o especialista em Energia e Financiamento Climático do Banco Mundial, Javier Freire, afirmou que o FinBrazeec já aprovou R$ 200 milhões para emprestar a empresas que participam de PPPs de iluminação pública. Já o BNDES deve ajudar a estruturar entre 10 e 15 projetos nos próximos dois anos. Pelo menos de cinco a dez cidades devem contar com os recursos. A previsão da Abcip é de que sejam investidos R$ 26,5 bilhões nos próximos 15 anos, de acordo com o presidente da associação, Eduardo Gurevich. (Agência Brasil Energia - 30.04.2018)

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10 MME aprova PCH Barra das Águas junto ao Reidi

O Ministério de Minas e Energia autorizou nesta segunda-feira, 30 de abril, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de um projeto de posse da Rafitec S.A., relativo a pequena central hidrelétrica Barra das Águas. (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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Empresas

1 Investidor cobra saída para passivo da Eletrobras

O débito total da Eletrobras com os credores em relação aos empréstimos compulsórios do setor elétrico dos anos 70 chega a R$ 30 bilhões. A estimativa é de Roger Rüegg, sócio da Multiplicity Partners, que junto com cerca de 50 credores tenta receber mais de R$ 1 bilhão da estatal brasileira nessa disputa judicial. A empresa comprou esses créditos de indústrias que fizeram os empréstimos nos anos 90. Rüegg diz ainda que o governo deveria ser solidário nesse passivo. A Eletrobras tem a mesma posição, mas a maior parte da área econômica do governo enxerga que o problema é da empresa e deveria ser resolvido por ela, inclusive depois de vendida. Outra questão levantada pelo investidor é que a estatal corre o risco de ter de enfrentar ação coletiva nos tribunais de Nova York. "Ao não cumprir a lei, a Eletrobras corre o risco de enfrentar uma ação coletiva similar que a Petrobras vivenciou nos tribunais de Nova York. Para que o processo de privatização da Eletrobras seja bem sucedido, é fundamental que a empresa reconheça corretamente suas dívidas e, portanto, respeite seus credores." A Eletrobras, contudo, não vê risco nesse front. "O empréstimo compulsório da Eletrobras foi instituído e regulado por leis. O pagamento de valores pela companhia seguiu os mesmos normativos. Existem discussões nos tribunais brasileiros acerca de determinados critérios para a correção monetária dos valores restituídos aos contribuintes. A empresa não considera que esta discussão possa ser levada para avaliação de tribunais estrangeiros", disse a empresa em resposta após ser procurada pelo Valor. Rüegg cobra também que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirme sua sentença de 2009 sobre o pagamento dos juros compensatórios de 6% até o pagamento efetivo da dívida. (Valor Econômico – 02.05.2018)

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2 Ações da Eletrobras resistem com aposta em venda de distribuidoras

As ações da Eletrobras continuam sensíveis às declarações do governo em defesa da privatização da companhia, embora haja grande ceticismo com o espaço para concretização dessa operação ainda neste ano. O que está no radar dos investidores que ainda detêm esses papéis é, na verdade, a venda das distribuidoras, prevista para junho. É essa perspectiva que serve como argumento para sustentar posições nessas ações e a frustração desse evento, portanto, pode provocar uma nova onda de venda desse papel. Na sexta-feira, a declaração do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, de que a capitalização da Eletrobras pode ocorrer ainda este ano fez as ações da companhia dispararem: a ON subiu 4,39% e a PNB, 5,89%, maiores altas do Ibovespa. Mas segundo investidores ouvidos pelo Valor, a possibilidade de que a desestatização aconteça apenas no ano que vem já foi incorporada aos preços, o que levou alguns fundos a se desfazer de posições para levantar caixa. Isso ajuda a explicar a queda recente do preço da ação. Algumas casas que carregam o papel em sua carteira, entretanto, ainda veem chances de ganho de valor para a estatal com a venda das distribuidoras e, por isso, mantêm suas posições. (Valor Econômico – 30.04.2018)

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3 Desestatização da Eletrobras terá cinco grupos de trabalho

O Ministério de Minas e Energia instituiu cinco grupos de trabalho, com os objetivos de prover apoio técnico necessário e acompanhar o processo de que tratam as Resoluções CPPI para a privatização da Eletrobras. São eles, o Comitê de Liderança, Comitê Executivo, Modelagens e Estudos, Cálculo de Outorgas e Acompanhamento Jurídico. Os coordenadores desses GTs estabelecerão a periodicidade das reuniões ordinárias e a forma de convocação das reuniões extraordinárias, de seus respectivos grupos, bem como, o quórum mínimo das reuniões e de votação, quando couber. Ao Comitê de Liderança competirá tomar as decisões estratégicas sobre o processo e contará com a participação dos secretários-executivos do MME, Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda, da Casa Civil da Presidência da República, da Secretaria-Geral da Presidência da República e DO Secretário Especial do Programa de Parcerias do Investimento (SPPI). Ao Comitê Executivo competirá o acompanhamento e a validação dos produtos decorrentes do referido processo. O GT Modelagens e Estudos será responsável pela coordenação da execução dos estudos e produtos, entre eles, os aspectos financeiros, econômicos, jurídicos, societários e de mercado mobiliário. Por sua vez, o Grupo de Trabalho Cálculo de Outorgas, terá como competência propor valores, forma de cálculo e condições de pagamento de outorgas. E o Acompanhamento Jurídico acompanhará, junto ao Poder Judiciário, eventuais ações judiciais relativas ao processo de que tratam as Resoluções CPPI nº 13, de 2017, e nº 30, de 2018. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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4 Nova audiência discute projeto de privatização da Eletrobras na quarta

A comissão especial que analisa o projeto de privatização da Eletrobras (PL 9463/18) realiza nova audiência pública nesta quarta-feira (2). Desta vez serão ouvidos o diretor do Instituto de Desenvolvimento de Energético, Roberto Pereira d'Araújo, e o secretário-adjunto de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Wilson Grudtner. O projeto de privatização da Eletrobras é uma das principais pautas do governo na Câmara dos Deputados. O Executivo esperar arrecadar R$ 12,2 bilhões com a venda de ações da empresa. Pelo modelo proposto, parte do capital da estatal será vendido. O governo manterá a maior parte das ações (entre 40 e 49%), mas deixará de ser o acionista majoritário. Como tem enfrentando resistências para aprovar a proposta, inclusive na base aliada, o governo retirou do Orçamento deste ano a previsão de arrecadação dos R$ 12,2 bilhões. A medida, segundo o Ministério do Planejamento, é preventiva. “O governo apresentou o projeto sem nenhuma discussão com a sociedade, que será fortemente impactada pela medida”, critica o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que pediu a realização do debate. (Agência Câmara- 30.04.2018)

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5 Petrobras: detalhes dos termos do acordo de renegociação com a Eletrobras

A Petrobras detalhou os termos do acordo de renegociação de R$ 17 bilhões em dívidas que a Eletrobras detém com a companhia. O acordo não incluiu um total de R$ 3 bilhões, referente à dívida acumulada pela Amazonas Energia com a petroleira, e que permanece em discussão em uma ação de cobrança. A Eletrobras assinou o acordo de renegociação da dívida na sexta-feira (27), e a Petrobras confirmou sua anuência nesta segunda-feira (30), conforme o Valor tinha antecipado na quinta-feira (26). O acordo recompôs as garantias de uma dívida repactuada entre as estatais em dezembro de 2014, hoje com valor atualizado de R$ 10,7 bilhões, e que passaram a contar com uma nova estrutura de garantias reais e um aumento da garantia fidejussória prestada pela Eletrobras até a privatização das distribuidoras. Foram celebrados novos acordos de confissão de dívida no valor de R$ 6,1 bilhões, com garantia prestada pela Eletrobras. Desse total, R$ 4,5 bilhões terão garantias com condições de eficácia no caso da privatização, que deverão ser quitados em 36 prestações mensais atualizadas por taxas de mercado. A Eletrobras se comprometeu ainda a assumir R$ 11 bilhões do total negociado por intermédio de instrumentos de assunção de dívida, que contam com garantias reais oferecidas pela companhia, condicionadas à privatização das distribuidoras. Também foi celebrada a transferência dos contratos de compra de combustíveis da Amazonas Distribuidora para a Amazonas Geração e Transmissão. (Valor Econômico – 30.04.2018)

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6 Justiça intima Aneel e Celpe a explicar reajuste de tarifas de energia

O juiz Frederico José Pinto de Azevedo, da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), intimou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Celpe, distribuidora de energia controlada pelo grupo Neoenergia que atende o Estado, a apresentarem as razões para o reajuste tarifário concedido esta semana à concessionária pela autarquia. A Aneel aprovou aumento de 8,41% na tarifa de energia elétrica dos consumidores residenciais de Pernambuco e de 9,9% para as indústrias localizadas no Estado. A Aneel e a Celpe terão dez dias para se pronunciar sobre o assunto. Durante esse prazo, o juiz determinou que o reajuste seja limitado ao percentual de inflação de 2017, calculado pelo IBGE. (Valor Econômico – 27.04.2018)

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7 EDP Brasil compra 1.990.013 ações em OPA e eleva a 19,62% participação na Celesc

A EDP Energias do Brasil, controlada pela portuguesa EDP, comprou 1.990.013 ações preferenciais da elétrica catarinense Celesc ao preço de 27 reais em oferta pública voluntária para aquisição de ações (OPA), informou em comunicado na noite de quinta-feira. Com a liquidação das compras no leilão em 2 de maio, a EDP Brasil terá uma participação de 19,62 por cento na Celesc, de acordo com o documento. (Reuters – 27.04.2018)

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8 Justiça suspende renovação de contrato de usina da Cesp até reunião pública

A Justiça Federal em Presidente Prudente (SP) concedeu decisão liminar que suspende o processo de renovação do contrato de concessão da hidrelétrica Porto Primavera, da estatal paulista Cesp, até a realização de uma reunião pública em Rosana, no interior de São Paulo, segundo decisão vista pela Reuters. A liminar vem em um momento em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove uma audiência pública virtual sobre a prorrogação do contrato por um período de 30 anos, medida que tem como objetivo aumentar a atratividade para investidores da Cesp, que será privatizada pelo governo do Estado de São Paulo, controlador da companhia. A audiência aberta pela Aneel foi encerrada em 27 de abril e previa o envio de documentos pelos interessados por meio do portal da agência na internet. Mas uma ação popular exigiu que fosse realizada ao menos uma reunião pública presencial sobre a renovação do contrato em Rosana, cidade mais afetada pelo empreendimento, segundo a decisão judicial. A realização dos processos de audiência visa discutir com a comunidade os impactos de medidas a serem tomadas pela Aneel. (Reuters – 30.04.2018)

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9 EDP Soluções mira ter 1 mil unidades sob sua gestão em 2018

A EDP Soluções, divisão que atua no segmento de eficiência energética da EDP, iniciou as atividades de seu novo Centro de Operações, localizado em Porto Alegre (RS). A partir desse centro a empresa poderá realizar a gestão energética de clientes, sejam eles geradores e unidades consumidoras. A ideia inicial é de encerrar o ano de 2018 com algo entre 700 e 1 mil pontos de consumo ou geração sendo gerenciados a partir desse novo centro. Um dos principais argumentos no qual a empresa aposta para seduzir seus clientes é o de reduzir custos. O tamanho dessa retração, explica a companhia depende do tamanho da solução implantada por meio deste centro. Enquanto uma geradora ganhos de 3% a 4% são índices considerados expressivos, em unidades de consumo essa redução de custos pode chegar a 20%. Depende diretamente da envergadura do projeto. No momento são quatro os empreendimentos monitorados pelo centro, dois no estado de São Paulo e dois no Rio Grande do Sul. Esse crescimento acelerado projetado vem no sentido do planejamento da empresa de implantação do projeto em ondas. A primeira foi a implantação propriamente dita e o início das operações. A segunda, explicou o gestor de Operações e Serviços de Eficiência Energética, Rodrigo Schneborn, ocorre agora e prevê em 2019 permitir uma operação parcialmente remota ao monitorar equipamentos e instalações onde é possível corrigir determinados erros e controlar as operações. O centro opera basicamente por meio de uma aplicação em nuvem, que permite assim maior flexibilidade e disponibilidade para acessar dados das operações sob gestão da companhia. O investimento no centro não foi relativamente elevado, a empresa estima em cerca de R$ 2 milhões, recursos para a aquisição de equipamentos. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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10 CPFL Piratininga investiu R$ 249 mi em 2017

A CPFL Piratininga destinou R$ 249 milhões para modernização, manutenção e expansão da rede elétrica de sua área de concessão em 2017. O aporte é 44% superior em relação a 2016, o que demonstra a atuação da distribuidora para elevar os índices de fornecimento de energia aos cerca de 1,7 milhão de consumidores atendidos. Os investimentos foram empreendidos visando a ampliação da eficiência operacional do sistema elétrico. Dentre os trabalhos executados no período, destacam-se as obras voltadas ao suporte para o crescimento de mercado, adequação de capacidade de subestações e linhas de transmissão, manutenção e expansão de redes. Do valor total, R$ 87,9 milhões foram aplicados em ligação de novos consumidores na área urbana e rural, o que possibilitou o acréscimo de 25,3 mil novos clientes residenciais, comerciais e industriais ao sistema de distribuição da concessionária. Em manutenção e melhorias na rede elétrica, foram dedicados cerca de R$ 86,8 milhões. Deste montante, R$ 34,8 milhões foram para ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos contaram com R$ 51,9 milhões. Buscando se adequar ao crescimento do mercado, a companhia informou ter investido R$ 16,3 milhões na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, tornando o sistema elétrico da região mais flexível e robusto. Quanto ao desenvolvimento de projetos especiais, que consistem em planos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e em Smart Grid (redes inteligentes), foram reservados em torno de R$ 30,2 milhões em investimento. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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11 Mercado fio da Copel Distribuição cresce 0,4% no 1º trimestre

Formado pelo mercado cativo, concessionárias e permissionárias de dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres em sua área de concessão, o mercado fio da Copel Distribuição teve crescimento de 0,4% no consumo de energia durante o 1º trimestre de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado foi anunciado em comunicado aos acionistas e ao mercado em geral e é um reflexo do incremento de 4,6% no consumo total da classe industrial no trimestre, o qual acompanha o crescimento de 3,3% nos últimos 12 meses do desempenho da produção industrial no Estado. Segundo dados da Copel, os setores que mais contribuíram para a elevação foram o alimentício, papel e celulose e madeireiro. Quanto a venda de energia para o mercado cativo da distribuidora, foram movimentados 5.009 GWh, uma queda de 6,1% em relação ao ano anterior e explicado pela migração de clientes para o mercado livre, fator que reduziu o consumo das classes industrial e comercial. Corroborando a informação, a classe industrial registrou redução de 20,9%, totalizando 709 GWh. Ao final de março, a classe representou 14,2% do consumo do mercado cativo, com 76.038 consumidores. Já a classe comercial consumiu 1.214 GWh, recuo de 6,6% em comparação com 2017. Ao final deste trimestre, a classe representava 24,2% do mercado cativo com 391.104 consumidores. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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12 Copel Distribuição: classe rural registrou acréscimo de 0,3% no consumo de energia

A classe rural, informou a Copel Distribuição, registrou acréscimo de 0,3% no consumo de energia no primeiro trimestre de 2018, totalizando 632 GWh. Ao final de março o conjunto representou 12,6% do mercado cativo da Copel, com 353.653 consumidores. Outras classes, como poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio somaram 605 GWh consumidos entre janeiro e março, queda de 1,0% em comparação com o ano anterior. Em conjunto, essas classes representaram 12,1% do mercado cativo, com 57.527 consumidores ao final do primeiro trimestre. O fornecimento de energia contou com crescimento de 1,2% e o total de energia vendida pela empresa no trimestre atingiu 10.229 GWh, representando uma redução de 1,0% em relação a 2017. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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13 Estratégias da AES Tietê e Rio Paranapanema vão em direções opostas, diz Moody’s

A AES Tietê e a Rio Paranapanema verão seus perfis de crédito em sentidos opostos ao passo que adotam em estratégias de crescimento distintas. A primeira deverá apresentar uma velocidade de crescimento mais rápido em geração renovável que irá aprimorar seu perfil de negócio, mas que requer um volume maior de dívida para financiar os investimentos pelos próximos 3 a 4 anos. Já a segunda permanecerá mais exposta ao risco hidrológico e a decisões desfavoráveis em disputas judiciais. Essa é a avaliação contida em um relatório da agência de classificação de risco Moody’s. Apesar desse cenário negativo a agência aponta que a China Three Gorges Corporation, seu controlador final, permaneça comprometida com fortes indicadores de crédito para a empresa no caso de volatilidade do fluxo de caixa.O fato da geradora no rio Paranapanema deter contratos de fornecimento de longo prazo mediante baixa necessidade de capital é considerado uma métrica robusta. O risco de decisão negativa em disputas legais sobre obrigações contratuais é menor para a AES Tietê. As exigências contratuais pendentes com o estado de São Paulo obrigam a empresa a aumentar sua capacidade de geração de energia no estado em 15%. “Acreditamos que a AES Tietê está bem posicionada para evitar uma decisão negativa, pois com suas novas aquisições, 80% da exigência foi atendida”, apontou a Moody’s. Contudo, a agência considera que as questões relacionadas à exposição hidrológica é negativo para ambos. A agência espera que a AES Tietê e a Paranapanema tenham que efetuar pagamentos de R$ 700 milhões a R$ 800 milhões em 2018 para liquidar as compras de energia no mercado à vista. Mas suas reservas de liquidez após as recentes emissões de dívida são suficientes para cobrir os custos. A Moody’s lembra que ambas as empresas têm perfis semelhantes de venda de energia, mas o risco de reprecificação é menor para a Paranapanema. A AES Tietê é maior, com uma capacidade instalada de 3.044 MW, comparada aos 2.274 MW do Paranapanema, entretanto, vendem sua energia hidrelétrica principalmente para o mercado livre. Os contratos da Paranapanema têm um prazo médio de 3 a 5 anos, acima da média de 2 a 5 anos da AES Tietê. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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14 S&P reafirma ratings da Equatorial e da Celpa

A S&P Global Ratings reafirmou os ratings de crédito corporativo ‘brAA-’ da Equatorial e da Celpa com perspectiva estável. Também foi reafirmado o rating ‘brA+’ da segunda emissão de debêntures senior unsecured da Equatorial. Na análise da S&P, os ratings refletem a visão de que o sólido desempenho no segmento de distribuição, beneficiado pela recente melhora operacional, sobretudo da Celpa, aliado à sua política conservadora de liquidez devem permitir aos grupos atravessar ciclo de investimentos em seus novos ativos de transmissão sem maior comprometimento de sua qualidade de crédito. De acordo com a agência de classificação de risco, embora a alavancagem deva atingir seu pico em 2019, ano em que esses investimentos se concentrarão, as métricas de crédito devem se recuperar rapidamente a partir de 2020, quando as linhas começam a entrar em operação, convergindo para níveis de FFO sobre dívida entre 20% e 25% e de dívida sobre EBITDA entre 2,5x e 3,0x nos anos subsequentes. Na visão da S&P, o segmento de transmissão de energia elétrica no país garante estabilidade e previsibilidade de fluxos de caixa, uma vez que as linhas dependem apenas de sua disponibilidade, e não do volume de energia que passa por ela, limitando a exposição da Equatorial e Celpa a cenários macroeconômicos adversos. Acreditamos que a já sólida geração de caixa do segmento de distribuição deverá garantir flexibilidade financeira necessária para atravessar o ciclo de investimentos em transmissão, possibilitando retornos a patamares mais baixos de alavancagem logo após a conclusão desses investimentos. (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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15 Cade aprova aquisição pela Cteep de controle da Iesul

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição do controle acionário da empresa Iesul pela transmissora de energia Cteep, de acordo com despacho no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A Iesul é uma sociedade de capital privado e tem como principalmente atividade explorar concessões de serviços públicos de transmissão de energia. A Isa Cteep detinha originalmente 50 por cento mais uma ação da Iesul, e pela operação apresentada ao Cade a companhia pretende adquirir o restante do negócio, ao comprar a fatia da Cymi Construções e Participações, do Grupo ACS. “A presente operação não levanta maiores preocupações em termos concorrenciais, podendo ser aprovada via procedimento sumário”, destacou a Superintendência-geral do Cade em seu parecer. (Reuters – 30.04.2018)

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16 Consumo no mercado livre da Celesc cresce 9,9% no primeiro trimestre

O consumo faturado de energia no mercado livre da Celesc no primeiro trimestre de 2018 totalizou 2.057 GWh, registrando um crescimento de 9,9% frente ao mesmo período do ano passado, quando o consumo atingiu 1.872 GWh. Por outro lado, o consumo de energia no mercado cativo registrou queda de 4,1% no mesmo período analisado ao totalizar 4.258 GWh em 2018 contra 4.442 GWh de 2017. Com os números registrados, o mercado total da Celesc permaneceu estável. No mercado livre o segmento industrial liderou o consumo com 1.778 GWh utilizados, aumento de 9,7% frente ao primeiro trimestre do ano passado. O segmento comercial registrou crescimento de 15,2%, com 221 GWh consumidos e, por fim, a classe rural cresceu 36,4%, com 14 GWh consumidos. No mercado cativo, a maior queda registrada foi no comércio. O segmento consumiu 616 GWh, baixa de 6,4% frente ao primeiro trimestre de 2017. Já o segmento residencial seguiu como o maior consumidor do ambiente regulado. A classe, porém, registrou queda 6,1% frente ao mesmo período do ano passado ao registrar 1.588 GWh. Com 616 GWh consumidos no primeiro trimestre deste ano, o segmento industrial cativo registrou queda de 4,9% frente aos primeiros três meses de 2017. (Agência Brasil Energia - 30.04.2018)

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17 Audiência em Caxias do Sul (RS) sobre tarifas da RGE

A Aneel realizou na última quinta-feira (26/4) em Caxias do Sul (RS) sessão presencial de audiência pública para debater a Quarta Revisão Tarifária Periódica da RGE. A audiência, ocorrida no Auditório da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), contou com a presença de 76 participantes e sete expositores que se manifestaram sobre a revisão tarifária da empresa. A sessão presencial teve participação de consumidores, representantes da concessionária, representantes do conselho de consumidores da RGE e representantes da Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS). Os índices finais deverão ser aprovados em junho em reunião de Diretoria da ANEEL e entram em vigor a partir do dia 19/6/18. A concessionária atende 1,4 milhão de unidades consumidoras localizadas em 255 municípios do Rio Grande do Sul. Confira os índices para a RGE propostos na audiência. Consumidores residenciais - B1: 19,73%; Baixa tensão em média: 19,77%; Alta tensão em média (indústrias): 19,05%; Efeito Médio para o consumidor: 19,50%. (Aneel – 27.04.2018)

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18 Turbina da UHE São Manoel liberada para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou na última quinta-feira, 26 de abril, a operação comercial da quarta turbina de 175 MW de capacidade da usina de geração hidrelétrica denominada UHE São Manoel, segundo publicação do Diário Oficial da União. Com isso, a usina construída em parceira pela CTG, EDP e Furnas passa a contar com os 700 MW de capacidade instalada. A usina fica nos municípios de Jacareacanga, no Pará, e Paranaíta, no Mato Grosso. Outra a receber o parecer positivo da Aneel foi a UFV Guaimbé 4, que poderá operar comercialmente 22 unidades de 1.559 kW cada, totalizando 30 MW de potência da usina localizada em Guaimbé, São Paulo. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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19 Taesa vai distribuir mais R$ 159,3 mi em dividendos

A Assembleia Geral Ordinária da Taesa aprovou a destinação do lucro líquido em 2017. O valor total de dividendos e juros sobre capital próprio aprovados foi de R$ 592.928.380,47, dos quais R$ 145.175.325,19 foram pagos em 2017, a título de Dividendos Intercalares; outros R$ 288.427.614,26 foram quitados também em 2017 sob Juros do Capital Próprio. Por fim, R$ 159.325.441,02 a título de dividendos adicionais serão pagos no dia 11 de maio de 2018, com base na posição acionária do dia 2 de maio de 2018. Foi informado também que, a partir do dia 3 de maio, as ações passarão a ser negociadas “ex- dividendos” na Bolsa. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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20 Siemens trabalha em transformador que pode ficar submerso

A subsidiária brasileira da Siemens projeta ter ainda este ano apresentado globalmente a sua solução de transformadores a seco que podem ser utilizados em instalações subterrâneas mesmo em áreas sujeitas a alagamentos. Com isso, a empresa começa a buscar o mercado de distribuidoras, principalmente aquelas que possuem projetos de enterramento da rede para avançar neste segmento, que tradicionalmente utiliza transformadores a óleo em postes, que são mais baratos que os equipamentos a seco. Essa tecnologia de transformadores a seco não é nova, já é aplicada no mercado há bastante tempo sendo mais comum de ser encontrada na indústria ou em hospitais, por exemplo, por demandar espaços mais reduzidos do que os seu equivalente a óleo. Mas, ainda há situações em redes de distribuição enterrada que se utiliza os equipamentos a óleo, o que a depender da condição em que o ativo se encontra pode levar a grandes riscos de explosões, assim como pode ocorrer mesmo nas unidades instaladas em postes. De acordo com o gerente geral do segmento de transformadores e distribuição da Siemens, Vágner Lucca, exemplos de acidentes com esse tipo de equipamento já foram reportados em São Paulo e Rio de Janeiro. O executivo disse que o projeto em desenvolvimento na fábrica de Jundiaí (60 km da capital São Paulo) inicialmente visa atender ao mercado de enterramento de redes tomando carona, por exemplo, em uma legislação da cidade de São Paulo que determina o enterramento dos fios da rede de distribuição. Este, inclusive, é um dos motivos que levaram a empresa buscar um equipamento que pudesse ficar submerso, mesmo em operação. Afinal muitas regiões da capital paulista são pontos históricos de alagamento em decorrência das chuvas, resultado do processo de urbanização e da própria localização da cidade. (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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21 Enel desliga mil instalações em rede clandestina de energia elétrica de Aparecida de Goiânia

A Enel Distribuição, antiga Companhia Energética de Goiás (Celg), desligou mais de mil instalações de uma rede clandestina de energia elétrica que abastecia três bairros de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a empresa, fios eram puxados para as casas dos postes, como se fossem regulares. Segundo Thiago Nunes, representante da Enel, a rede clandestina foi feita há 4 anos, quando a empresa ainda era estatal. Ele afirma que o grupo vai investigar se a implantação das instalações irregulares teve a participação de algum funcionário, já que trata-se de um serviço que exigia conhecimento sobre a rede elétrica da Grande Goiânia. “Aparentemente, ela sendo bem feita, não respeita nenhum padrão técnico, então é uma rede de energia elétrica clandestina. Nós vamos fazer novas vistorias, novas inspeções, se for necessário o aparato policial, nós vamos utilizar, no sentido de coibir qualquer ligação clandestina que prejudique a segurança da população, e prejudique também o fornecimento de energia dos nossos clientes regulares”, disse. (G1 – 01.05.2018)

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22 Coelba recebe equipamento robótico para poda de árvores

As equipes de atendimento e manutenção da rede elétrica da Coelba (BA) passam a contar com um importante reforço nas incursões e inspeções do sistema elétrico. Trata-se de um braço robótico, equipamento concebido para poda de árvores próximas a linhas energizadas. A solução foi desenvolvida pelo Instituto Lactec em parceria com a Feergs e tem como objetivo reduzir o índice de falhas nas redes de distribuição e os riscos associados à atividade de poda realizada por eletroarboristas, além dos custos operacionais. O desenvolvimento do protótipo foi realizado no âmbito do programa de P&D da Aneel ao longo dos últimos quatro anos. O evento de encerramento do projeto aconteceu na sede da concessionária, em Salvador, na Bahia. Os problemas causados pela presença de galhos na rede elétrica estão entre as principais causas de interrupção no fornecimento de energia da concessionária baiana. A empresa mantém um efetivo de onze caminhões, cada qual com uma equipe de seis trabalhadores para a atividade de poda. Enquanto um deles se aproxima da árvore com cesto aéreo isolado e realiza o corte, outros segmentam os galhos depositados em um caminhão adicional dedicado ao transporte dos resíduos. Há ainda responsáveis pela fiscalização e segurança do trabalho. (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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Leilões

1 EPE publica documento de perguntas e respostas sobre o cadastramento e habilitação técnica para o leilão A-6

A EPE elaborou um documento para tirar as dúvidas dos agentes do setor sobre o cadastramento e habilitação técnica para o leilão A-6 de 2018, que será realizado em 31/08/2018. Dúvidas sobre prazos, elegibilidade de projetos e outros questionamentos estão disponíveis no documento. A EPE ressalta que caso a dúvida ainda não conste do FAQ, o agente pode enviá-la para o endereço aege@epe.gov.br . Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (EPE – 27.04.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Única região do país a contar com crescimento nos níveis, o subsistema Nordeste apresentou elevação de 0,2% em relação ao dia anterior, deixando os reservatórios com 40,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 29 de abril. A energia armazenada consta em 21.152 MW mês no dia e a energia afluente permanece em 47% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho apresenta 38,08% de sua capacidade. Por sua vez a região Sul contou com a única redução do dia, que baixou os níveis em 0,2%, com os reservatórios funcionando com 64,2% da capacidade. A energia armazenada caiu para 12.906 MW mês e a energia afluente caiu para 90% da MLT. A usina de G.B Munhoz trabalha com 73,12% da capacidade. A região Norte não registrou alterações no volume, que ficou em 69%. A energia armazenada registra 10.384 MW mês e a ENA permanece em 63% da MLT. A UHE Tucuruí opera com 99,69% do subsistema. No Sudeste/Centro-Oeste o volume também permaneceu o mesmo, e o subsistema funciona com 44,1%. A energia armazenada apresenta 89.623 MW mês e a energia afluente em 77% da MLT. A UHE Serra da Mesa opera com 21,21% e Furnas com volume de 33,23%. (Agência CanalEnergia – 30.04.2018)

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2 EPE: Consumo de energia no Brasil caiu 1,1% em março, total de 39.968 GWh para o mês

O consumo de energia elétrica na rede totalizou 39.968 GWh em março, mostrando recuo de 1,1% frente ao consumido em igual mês do ano anterior. Entre as regiões, se verificou aumento do consumo mensal apenas no Norte (3,1%) e no Centro-Oeste (1,9%). No Sul (-3,4%) e no Sudeste (-0,8%), pesou o resultado negativo das classes residencial e comercial. Já no primeiro trimestre, o consumo total de eletricidade no país apresentou ligeiro aumento de 0,4% em relação a igual período de 2017. O desempenho no Sudeste (0,3%) foi alinhado ao da média nacional, enquanto no Nordeste (-0,2%) e no Sul (-0,3%), menor. Com crescimento mais forte, as regiões Norte (3%) e Centro-Oeste (2%) se destacaram no período. No mercado cativo das distribuidoras o consumo teve redução de 3,9% em março e de 3,2% no trimestre, no mercado livre, por outro lado, houve aumento de 5,4% e de 9%, respectivamente. (EPE – 27.04.2018)

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3 ONS prevê aumento de 2,2% na carga de energia elétrica no Brasil em maio

A carga de energia do SIN deverá crescer 2,2 por cento em maio na comparação com o mesmo mês de 2017, apontou nesta sexta-feira o (ONS). A carga de energia representa o consumo mais as perdas registradas no sistema. Em relatório, o ONS apontou também chuvas nas hidrelétricas do Sudeste em 88 por cento da média histórica para o próximo mês, enquanto para a região Nordeste as precipitações deverão ficar em 43 por cento da média. (Reuters – 27.04.2018)

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4 ONS: Vazões em maio ficam acima da média apenas no Subsistema Norte

No primeiro mês do período seco de 2018 as afluências previstas para o fechamento de maio estão abaixo da média histórica em quase todo o país. De acordo com a primeira versão do PMO de maio, a exceção, como vem ocorrendo nas últimas semanas é no Norte, onde a projeção inicial é de que a energia natural afluente fique em 110% da MLT. No Nordeste está a pior projeção com 43% da média. No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste espera-se um volume de 88% da média e no Sul 62%. Ao mesmo tempo, a previsão inicial para a demanda de energia no mês é de crescimento de 2,2%, com 65.284 MW médios. O ONS projetou consumo 3,4% mais elevado do que no mesmo mês do ano passado para o SE/CO. No Sul esse índice é de 3,1%, no NE de 2,1% e apenas no Norte a projeção é de queda de 7,4%. Por enquanto o Brasil deverá continuar a ver o nível de seus reservatórios em elevação. O nível inicial em 27 de abril é de 44,1%no SE/CO e inicialmente espera-se um aumento para 45,4% da capacidade total de armazenamento. No Sul passa de 64,9% para 69,1%, no Norte de 68,3% para 70,9%. No NE é projetada uma redução leve, de 40,5% para 40,4%. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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5 ONS: CMO para os diversos subsistemas do SIN para o período entre 28/04 e 04/05

O CMO da semana que se inicia neste sábado, 28 de abril, segundo o ONS, está equalizado no SE/CO e Sul em R$ 219,51/MWh, resultado da carga pesada em R$ 224,26/MWh, a média em R$ 223,64/MWh e a leve em R$ 214/MWh. No NE o valor médio é de R$ 148,13/MWh com a pesada e média estabelecida em R$ 154,51/MWh e a leve em R$ 139,83/MWh. No Norte todos os patamares estão zerados. A geração térmica está projetada em 6.746 MW médios, desse montante, 3.278 MW médios estão dentro da ordem de mérito, outros 3.304 MW médios por inflexibilidade e 164 MW médios por restrição elétrica. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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6 CCEE indica aumento de 3,6% no consumo e geração de energia em abril

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 24 de abril apontam aumento de 3,6% no consumo e geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2017. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. O consumo de energia no SIN alcançou 61.936 MWmédios em abril. O montante é 3,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e, segundo a análise, diretamente influenciado pelas temperaturas mais elevadas em 2018 frente aos registros do ano passado. No ACR, o consumo cresceu 1,5%, já considerando na análise as cargas de consumidores que migraram para o ACL. O consumo seria 3,1% superior ao de 2017, caso esse movimento fosse descartado na análise. Já o consumo no ACL, registra incremento de 8,7% em abril, número que já leva em conta as cargas oriundas do ACR na análise. O consumo seria 4,8% superior, se o impacto da migração não fosse levado em conta. Em abril, a geração de energia atingiu 65.017 MWmédios, aumento de 3,6% na energia produzida frente ao montante gerado em 2017. A produção das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, cresceu 9,9%, enquanto a geração de usinas eólicas (-5%) e térmicas (-19,3%) caiu no período. O InfoMercado Semanal Dinâmico também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do MRE, em abril,equivalente a 99,5% de suas garantias físicas, ou 48.587 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 88,55%. (CCEE – 27.04.2018)

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7 CCEE: PLD para os diversos subsistemas do SIN para o período entre 28/04 e 04/05

A CCEE informa que o PLD para o período entre 28 de abril a 4 de maio permaneceu no piso de R$ 40,16/MWh no Norte e subiu 14% no Nordeste ao ser fixado em R$ 154,51/MWh. Já no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a variação chegou a 60% com o PLD passando de R$ 135,38/MWh para R$ 216,86/MWh. A elevação é causada pela redução das afluências verificadas e, principalmente, pelas previstas para a próxima semana. Os preços ficam distintos entre si, uma vez que os limites de envio de energia do Norte para os demais submercados são atingidos, bem como os de recebimento do Nordeste. Em abril, a expectativa é que as afluências no SIN fechem em 90% na MLT, acima da média no Norte (109%) e abaixo nas demais regiões: Sudeste (90%), Sul (94%) e Nordeste (48%). Para maio, as ENAs devem ficar em 86% da média histórica para o SIN. A expectativa é que a carga prevista para a próxima semana fique em torno de 250 MWmédios mais alta, inalterada no Norte e com redução esperada apenas no Nordeste (-130 MWmédios). As elevações são 60 MWmédios no Sudeste e de 320 MWmédios no Sul. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 2.720 MWmédios mais baixos em relação à expectativa anterior com redução significativa no Sudeste (-2.445 MWmédios). As demais reduções foram de 545 MWmédios no Sul e de 155 MWmédios no Nordeste, enquanto no Norte, há registro de elevação em cerca de 425 MWmédios nos níveis. (CCEE – 27.04.2018)

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8 CCEE: InfoPLD Ao Vivo acontece na próxima quarta-feira (2/5), a partir das 15h

A CCEE promove na próxima quarta-feira (2 de maio), a partir das 15h, o evento InfoPLD ao vivo, transmitido diretamente no site da instituição (www.ccee.org.br/aovivo). O encontro mensal traz uma análise técnica consolidada da formação do PLD, utilizado no mercado de curto prazo de energia, cujo cálculo é detalhado semanalmente pela CCEE no boletim InfoPLD. A novidade desta edição será a apresentação dos resultados da Operação Sombra do PLD Horário. O evento inclui ainda as projeções realizadas pela CCEE sobre o comportamento esperado do PLD para os próximos 14 meses. O público pode participar com o envio de perguntas sobre os assuntos tratados para o e-mail preco@ccee.org.br. Os agentes que preferirem, podem acompanhar o encontro presencialmente na sede da CCEE: Avenida Paulista, 2064 – 13º andar – Bela Vista. O InfoPLD ao vivo aborda também a adequabilidade dos dados, procedimentos e resultados da cadeia de programas relacionados ao cálculo do PLD, em cumprimento ao estabelecido na Resolução Normativa Aneel nº 799/2017. (CCEE – 27.04.2018)

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9 CCEE e ONS lançam página conjunta sobre a implementação do preço horário

A CCEE e o ONS lançam nesta sexta-feira (27) uma plataforma conjunta de divulgação permanente de informações sobre a operação sombra relacionada ao preço horário da energia. O espaço, disponível em www.ons.org.br/ccee/ permitirá a divulgação de notícias, da documentação utilizada e o recebimento de contribuições relativas ao tema. O PLD horário e o CMO semi-horário estão sendo divulgados diariamente no site da Câmara de Comercialização e do Operador, respectivamente. OBS: Em virtude do feriado do Dia do Trabalho, não serão divulgados o PLD horário e p CMO semi-horário dos dias 29 e 30 de abril e 1º e 2 de maio. (CCEE – 27.04.2018)

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Energias Renováveis

1 CERNE prepara estudo para marco regulatório sobre eólicas offshore

O Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), think tank concentrado no Nordeste, está preparando estudo sobre um marco regulatório para a exploração comercial de eólicas offhsore no Brasil. A expectativa é ter um documento pronto até o 1º semestre de 2019, com previsão de regulação de modelos de comercialização da energia, processo de licenciamento ambiental, conexão das usinas e até de concessão de áreas marítimas para os projetos. Possivelmente esses estudos resultarão em um PL, explica o diretor presidente do Cerne, Jean Paul Prates. Uma das principais questões que devem ser regulamentadas é uso de áreas marítimas. “É necessário estabelecer diretrizes gerais sobre como os empreendedores terão acesso ao bloco. Podemos aproveitar a própria estrutura e expertise da ANP, com arremate de bloco para que explorem e desenvolvam os projetos. O Ibama já tem um pré-zoneamento de regiões que também pode ser aproveitado”, comenta Prates. O diretor de energia eólica do Cerne, Darlan Santos, explica que o centro já realizou algumas estimativas do potencial de exploração da tecnologia nos litorais do CE e RN. O Cerne cruzou dados públicos que apontam para velocidades de vento de 9 a 9,5 m/s na região. Considerando os dados públicos levantados, que foram cruzados com restrições ambientais e características gerais necessárias para viabilizar projetos eólicos offshore, o Cerne considera que seria viável instalar até 2 GW de projetos na costa do RN e CE até 2025, o que ainda seria uma parte muito pequena do potencial. O diretor afirma que as condições de vento no mar sofrem menos interferências do que em terra, o que torna viável a apresentação de medições a partir de um ano para autorização de projetos. Para Santos, o marco regulatório deve ajudar a destravar esse potencial. (Agência Brasil Energia - 30.04.2018)

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2 Shell aposta em energia renovável e eficiência energética

Em um dos polos globais do desenvolvimento de novas tecnologias de energias renováveis, uma gigante petroleira promove uma competição com foco em eficiência energética e no uso de combustíveis. O cenário pode parecer improvável, mas retrata o evento "Make the Future", promovido pela Shell em Sonoma, na Califórnia, nos dias 19 a 22 de abril. A explicação é simples: a companhia não quer ficar para trás quando o inevitável acontecer, e as energias renováveis ficarem mais competitivas que o petróleo. Na Califórnia, isso já é praticamente uma realidade, com as ruas dominadas por carros elétricos e placas de geração de energia solar fotovoltaica. "Nossos principais produtos são petróleo e gás, mas o uso de ambos está em queda em algumas regiões. Então temos de investir em renováveis. Precisamos manter um portfólio de energia, independentemente da forma dessa energia", disse, ao Valor, Matthew Tipper, vice-presidente de novos combustíveis da divisão da Shell de novas energias. A participação da companhia na Raízen, por exemplo, está sob sua responsabilidade. Segundo o executivo, os combustíveis seguem as mudanças nas formas de mobilidade usadas no mundo. A mensagem das fontes alternativas de energia hoje está mais forte. Reconhecemos que o ritmo das mudanças está mais acelerado, assim como as expectativas da sociedade sobre isso", explicou. "No setor elétrico, a geração de energia pelas fontes eólica e solar já é mais competitiva que o carvão ou o gás em vários países. Isso já aconteceu, o momento já chegou. Ainda é difícil para os combustíveis alternativos competirem com o petróleo, mas o etanol chega muito perto disso, é um dos mais competitivos", disse Tipper. (Valor Econômico – 02.05.2018)

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3 Shell aposta em geração e armazenamento de renováveis no Brasil

As mudanças das fontes de energia devem acompanhar a transformação da mobilidade em casa região, uma vez que o combustível é "um elemento menor". "O caminho do Brasil hoje, na qual o país tem obtido sucesso, é no desenvolvimento de veículos flex. Isso mudou completamente a natureza da frota de veículos no Brasil", explicou Matthew Tipper, vice-presidente de novos combustíveis da divisão da Shell de novas energias. Foi de olho nisso que a Shell decidiu, há oito anos, investir na Raízen, joint venture com a Cosan voltada para a produção de etanol de cana-de-açúcar. "O Brasil é um mercado muito importante para a Shell, nossa joint venture é muito significativa para nós. Temos motivos para crescer no país", disse. De acordo com o executivo, uma questão importante que deve ser respondida no futuro é se o Brasil vai apostar em uma mudança na principal tecnologia de mobilidade do país. "O Brasil vai mudar o foco de veículos flex para elétricos, ou a hidrogênio? Se for o caso, tenho certeza que vamos buscar dar suporte a isso", disse. Por enquanto, os motores elétricos ainda não competem em igualdade com os a combustão em escala global, mas isso pode acontecer no futuro, e a petroleira tem isso em vista. No Brasil, a Shell tem interesse em gás natural e energia elétrica. "É um mercado relativamente liberal para energia, no qual devemos participar mais", afirmou o executivo. "Buscamos desenvolver nossos negócios de energias renováveis em todas as frentes. Olhamos geração de energia, armazenamento e combustíveis." (Valor Econômico – 02.05.2018)

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4 WEG cresce em energia solar e prevê expandir negócio para outros países

A fabricante catarinense de equipamentos elétricos WEG tem visto crescerem rapidamente seus negócios em energia solar, como a produção de inversores e serviços de instalação de usinas e sistemas de geração de menor porte, o que já leva a empresa a buscar expandir a operação para outros países onde atua, como a Argentina. A empresa tem conseguido aproveitar um momento de elevados investimentos em geração solar no Brasil. A empresa colocou o desempenho do negócio de geração solar em destaque no balanço do 1º trimestre — as atividades de GTD, na qual está inserida a solar, respondem por cerca de 31,5% da receita líquida da companhia. Somente o faturamento com instalações de sistemas de GD, aumentou três vezes desde 2016. Neste ano, a previsão é de alta de 50% no faturamento do segmento frente ao ano anterior. Com o sucesso na investida, a WEG agora quer levar seus serviços e produtos em energia solar a outros mercados, como a Argentina e outros países emergentes. O modelo de negócios nesses países deverá ser semelhante ao praticado no Brasil, onde para montar usinas e sistemas solares a WEG compra equipamentos principalmente de fornecedores chineses, que são revendidos então para uma rede de integradores credenciados que executa os projetos. (Reuters – 27.04.2018)

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5 PE: Kroma Energia busca parceiros para até 150 MW em UFVs

A desenvolvedora de projetos de geração e comercializadora de energia Kroma está em busca de parceiros para um conjunto de usinas solares em Pernambuco que deverá somar até 150 MW em capacidade e exigir investimentos de R$ 500 mi. A empresa quer aproveitar o crescente interesse de investidores internacionais pelo aquecido mercado de energia solar no Brasil. Os projetos da Kroma já asseguraram a venda de cerca de 90 MW da produção futura das usinas de PE no leilão A-4. Os contratos de fornecimento, assinados junto a distribuidoras de energia, começam a partir de 2022. Mas a empresa está em busca de novos negócios no mercado livre para ampliar a capacidade do empreendimento pernambucano em no mínimo 30 MW. Nesse sentido, a empresa pretende aproveitar um movimento da Cemig, que irá realizar em 16 de maio um leilão para comprar a produção futura de usinas solares em contratos de 20 anos, com início do fornecimento em 2022. Os preços de compra serão divulgados no dia da licitação. O investimento estimado nos empreendimentos é de US$ 1 mi/MW, o que deve representar um aporte total de mais de R$ 500 mi. A Kroma pretende manter uma fatia minoritária nos ativos. O modelo de negócio adotado pela empresa para as usinas já foi praticado com sucesso antes — a Kroma vendeu aos noruegueses da Scatec Solar no ano passado uma fatia majoritária em centrais solares a serem construídas no Ceará que somarão 120 MW. O início das obras das usinas é previsto para 2019 e a expectativa da Kroma é antecipar a operação para janeiro de 2021, o que permitiria um ganho adicional com a venda de energia no mercado livre antes do início do contrato de entrega às distribuidoras, em 2022. (Reuters – 30.04.2018)

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6 SC: Engie vai instalar sistema fotovoltaico para produção de mirtilos

Um projeto da Engie com a Itaberry Frutas Finas, localizada em Itá, no leste catarinense, promete garantir o provimento de energia solar para a maior área de plantação de mirtilos do país. O contrato assinado entre as partes prevê a implantação de uma micro usina fotovoltaica que irá gerar 98% da eletricidade usada no cultivo e processamento da fruta. De acordo com a Itaberry, os itens que mais demandam energia no cultivo são os equipamentos de refrigeração e processamento da fruta, além do sistema de irrigação. Quando estiver implantado pela companhia, o sistema fotovoltaico deverá gerar uma economia de R$ 5 mil por mês para a Itaberry. Os módulos fotovoltaicos irão ocupar uma área de 466 m² e serão instalados sobre uma estrutura que servirá também de abrigo para os cerca de 500 visitantes que a propriedade recebe por mês. O investimento dedicado aos equipamentos e a nova estrutura é de R$ 400 mil reais. Em contrapartida, o valor estará quitado em até 5 anos, quando a empresa terá energia elétrica praticamente de graça, já que o custo de manutenção das placas é reduzido, restringindo-se à limpeza dos equipamentos fotovoltaicos, que têm garantia de 25 anos. (Agência Canal Energia – 27.04.2018)

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7 CPFL Energias Renováveis irá pagar R$ 3,6 mi de dividendos mínimos

A Assembleia Geral Ordinária da CPFL Energias Renováveis aprovou a proposta da administração da companhia para pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. O valor a ser distribuído é de R$ 3.624.479,78, correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado, correspondente a R$0,00720069659 por ação. Segundo a empresa, terão direito os acionistas detentores das ações ordinárias até 26 de abril, sendo as ações da companhia negociadas na condição “ex direitos” a partir de 27 de abril de 2018. Os dividendos devem ser quitados até a data de 25 de junho de 2018. (Agência Canal Energia – 27.04.2018)

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8 MG: Usina de geração a partir de resíduos sólidos urbanos tem construção iniciada

Começaram as obras da usina que deverá unir reciclagem de lixo e produção de energia em Boa Esperança (MG). O projeto é experimental, mas se der certo, poderá ser solução para o problema do lixo em muitas cidades brasileiras. A área tem quase 8 mil metros e fica bem ao lado do lixão da cidade. Ali será construída a primeira usina de produção de energia utilizando gás gerado da transformação do lixo. Ao todo, são cinco etapas. Entre elas a trituração e o armazenamento do combustível derivado dos resíduos, que já é o final da transformação do lixo. Depois disso, o material é submetido a altas temperaturas dentro de uma caldeira. Nesse processo não há fogo nem queima do lixo. A obra deve ficar pronta no final do ano que vem. Aí depois, começa outra fase: os responsáveis pela Usina de Furnas vão analisar se a produção de energia do gás é viável e se existe ou não geração de resíduos. (G1 – 27.04.2018)

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9 Data centers de satélite brasileiro terão alto nível de eficiência energética e microusina fotovoltaica

O primeiro satélite geoestacionário brasileiro, lançado em maio de 2017 na Guiana Francesa, demandou a construção simultânea de dois data centers, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro, com padrões de eficiência energética mais exigentes para esse tipo de empreendimento. Denominados como Centros de Operação Espaciais (Copes), os data centers necessitam operação ininterrupta, sem riscos de desabastecimento, por conta das informações estratégicas que vão armazenar e processar. O satélite tem a missão de distribuir internet de banda larga para regiões remotas do país e armazenar dados do governo, principalmente militares, de controle das fronteiras nacionais. O principal data center, de Brasília, chamado Cope-P, terá a primeira fase, responsável pela área operacional e iniciada em julho de 2017, pronta até o fim do ano. A edificação contará com elevado nível de redundância de energia, de eficiência energética e terá microusina fotovoltaica para suprir o consumo da área administrativa. A segunda fase será concluída até maio de 2018 e envolve a construção da área administrativa. (Agência Brasil Energia – 30.04.2018)

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10 ES: Iluminação pública de Vitória utilizará energia de UFV urbana de 4,77 kWp

Vitória terá uma usina fotovoltaica, que tem baixo custo de operação e manutenção e ainda traz economia para a cidade. A estrutura já está sendo montada na área de estacionamento da Praça do Papa, na Enseada do Suá. Serão instaladas 540 placas solares em uma área de aproximadamente 1.000 m². A energia solar gerada na região da Praça do Papa será usada para iluminar, principalmente, as luminárias da cidade. A expectativa é de que o município economize 25 mil kWh por ano, gerando economia cerca de cerca de R$ 100 mil por ano. A economia poderá ser revertida em redução da tarifa de iluminação pública ou em melhorias no sistema de iluminação da cidade. A previsão é de que a usina comece a operar até agosto deste ano. O sistema fotovoltaico de geração de energia tem 4,77 kWp de potência instalada. A energia produzida na estrutura vai para a rede da EDP Escelsa. Após a conclusão do projeto piloto na Enseada do Suá, a Prefeitura também tem planos de instalar placas para a captação de energia solar no estacionamento do Tancredão, no bairro Mário Cypreste. O investimento total na instalação das duas usinas (Praça do Papa e Tancredão) será de R$ 1,4 mi. (Ambiente Energia – 02.05.2018)

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11 Absolar tem novo conselho de administração

A Absolar elegeu Ronaldo Koloszuk, diretor da empresa Solar Group, como presidente do conselho de administração para o período de 2018 a 2020. A nova gestão assume a partir de 01/05, com a missão de fortalecer e ampliar a atuação da Absolar como a voz nacional do setor no Brasil, bem como de ampliar a base de associados da entidade. O conselho é responsável pelo planejamento estratégico das ações da associação, definição das diretrizes de atuação da entidade frente a seus interlocutores, como governo, mídia, ONGs e instituições setoriais, entre outros, e definição de metas de curto, médio e longo prazo. Foram eleitos novos membros para todo o conselho, de forma a buscar representantes de diversos segmentos dentro do setor. (Agência Brasil Energia - 27.04.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Regras para mercado livre travam acordo do gás natural

Sem conseguir costurar um consenso entre os principais agentes do mercado, o governo enfrenta dificuldades para aprovar ainda este ano o projeto de lei que trata da reforma do marco regulatório do gás natural. O Ministério de Minas e Energia mantém a intenção de aprovar as propostas, discutidas no âmbito do programa Gás para Crescer, até maio, mas crescem as incertezas em torno da votação da medida antes que as campanhas eleitorais esvaziem as pautas do Congresso, segundo interlocutores consultados pelo Valor. O principal ponto de divergência está na regulação do mercado livre de gás. A versão original do substitutivo do PL 6.407/2013, apresentada no fim do ano passado, atribuía à ANP a regulação do consumidor livre. A proposta é defendida por praticamente todos os agentes da indústria, mas esbarrou na resistência das distribuidoras, favoráveis à manutenção da regulação estadual. Atualmente, cada Estado possui uma regulação própria. Os consumidores se queixam de que há legislações que fixam volumes mínimos de consumo elevados para que uma indústria seja enquadrada como cliente livre e que são impeditivas à abertura do mercado. Eles também reclamam que, em alguns Estados, usuários livres têm de pagar às distribuidoras a mesma tarifa paga por usuários cativos, ainda que sejam abastecidos por pequenos ramais dedicados. Augusto Salomon, presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), defende que a abertura do mercado ainda não se consolidou no Brasil devido à falta de diversidade na oferta de gás, hoje concentrada na Petrobras. Segundo ele, do preço final do gás para os consumidores, apenas 20% é relativo à atividade de distribuição. (Valor Econômico – 30.04.2018)

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2 Celse obtém R$ 5 bi no exterior para térmica

A Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), formada pela Ebrasil e uma joint venture entre a norueguesa Golar LNG e o fundo americano Stonepeak, estuda incluir um total de 2 GW em projetos de geração termelétrica a gás natural no próximo leilão de energia nova, em 31 de agosto. Do tipo "A-6", a licitação negociará contratos de fornecimento de energia de novos empreendimentos para o início do suprimento em seis anos (2024). "O projeto está licenciado [em termos ambientais] para participação no próximo leilão, onde temos mais de 2 GW de capacidade de energia aptos a participar no leilão, localizados na mesma área, onde temos cerca de 140 hectares, o que é mais que suficiente para instalar esse projeto", afirmou o presidente da Celse, Eduardo Maranhão, ao Valor. A companhia já está construindo uma termelétrica a gás natural no mesmo local, em Sergipe. A usina, que terá capacidade instalada de 1,551 GW, já está com cerca de 60% das obras concluídas e está prevista para entrar em operação comercial em janeiro de 2020. Na última semana, a Celse assinou contratos de financiamento, de cerca de R$ 5 bilhões, com bancos e organismos multilaterais, para a implantação da térmica, de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) e de uma linha de transmissão de 34 quilômetros, ligando a usina até uma subestação que a conectará ao Sistema Interligado Nacional. Do total financiado, cerca de R$ 3,4 bilhões são por meio da emissão pela Celse de debêntures simples não-conversíveis, com a cobertura da agência suíça de crédito à exportação Swiss Export Risk Insurance (Serv) e com o Goldman Sachs como coordenador líder da emissão. O empreendimento também receberá o equivalente em reais a US$ 200 milhões da International Finance Corporation (IFC), organismo do Banco Mundial voltado a investimentos no setor privado, e US$ 288 milhões do IDB Invest, braço do Inter-American Development Bank para investimentos no setor privado. (Valor Econômico – 02.05.2018)

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3 Celse: quebra de paradigmas no financiamento para termelétrica

Segundo o presidente da Celse, Eduardo Maranhão, o financiamento de sua termelétrica a gás natural em Sergipe quebrou dois paradigmas no Brasil. O primeiro é implantar um empreendimento desse porte sem recursos do BNDES. O segundo é obter financiamento internacional para um projeto de geração de energia contratado em moeda nacional. "Isso mostra que o mercado de infraestrutura e de geração de energia no Brasil está maduro o suficiente para acessar o mercado de capitais internacional. E a nossa leitura é que isso será cada vez mais a tônica para projetos futuros", afirmou Maranhão. Com relação ao complexo, o terminal de regaseificação - que será o primeiro de uma empresa privada no Brasil - terá capacidade de processamento de 21 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. Considerando que a termelétrica irá consumir menos de um terço desse volume, a Celse avalia a possibilidade de fornecer gás para o mercado. Nesse sentido, a companhia acompanha as discussões no Congresso sobre a reforma do marco regulatório do setor de gás natural, iniciadas pelo programa "Gás para Crescer", que prevê a abertura do mercado para esse insumo. "Temos participado ativamente [das discussões] através dos nossos acionistas. Estamos enxergando com muito bons olhos a abertura do mercado e a entrada de novos 'players' no setor", completou Maranhão. (Valor Econômico – 02.05.2018)

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4 Definidos CVU e custo fixo de termelétricas da Amazonas GT

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o Custo Variável Unitário visando o ressarcimento dos custos variáveis das Usinas Termelétricas UTE Mauá Parte III Bloco Iranduba (UTE Iranduba) e UTE Flores, dividida em lote 1 e 2. Os respectivos valores foram fixados em R$ 856,49/MWh para a primeira usina e R$ 868,35 e R$ 883,17 para cada lote. Também foram definidos os custos fixos e o período de vigência de cada empreendimento: R$ 1,733 milhão desde 17 de março para a UTE Mauá Parte III Bloco Iranduba (UTE Iranduba) e R$ 2,760 milhões e R$ 2,780 milhões para os lotes 1 e 2 da UTE Flores, que estão validados desde 24 de março. A Aneel também determinou o CVU de 108/MWh para aplicação no processo de contabilização de março na CCEE, visando o ressarcimento dos custos variáveis da Termopernambuco S.A. pela geração da UTE Termopernambuco. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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Economia Brasileira

1 Para Ilan, resolver 'questão da Eletrobras' é dever de casa junto com reformas estruturais como a da Previdência

A 'questão da Eletrobras' está entre os deveres de casa que o país precisa fazer para continuar crescendo, junto com reformas estruturais como a da Previdência, afirmou nesta sexta-feira (27) o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Em palestra a estudantes do Ibmec em São Paulo, Ilan voltou a defender a aprovação de reformas para manter o atual cenário de inflação controlada —o índice oficial de preços está em 2,68% no acumulado em 12 meses até março — e juro baixo — a taxa básica Selic está em 6,5% ao ano, com expectativa de nova queda, para 6,25%, em maio. "Nós vamos ter que fazer nosso dever de casa, as reformas, aprovar a reforma da Previdência, vamos ter que colocar as contas públicas em ordem, vamos ter que manter a inflação baixa, o juro baixo, trabalhar para manter as contas públicas baixas", afirmou. "Temos também que fazer as outras reformas de que a gente precisa, entre elas a questão da Eletrobras, enquanto o cenário internacional ainda é benigno." O governo anunciou, em agosto do ano passado, a privatização da estatal, como uma forma de gerar caixa. Mas, até agora, o processo de venda da elétrica não avançou. Esse cenário benigno, segundo Ilan, antecede o aguardado aumento de juros promovido pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano). Economistas e analistas esperam pelo menos mais dois aumentos de juros no país neste ano. Nesta semana, porém, a possibilidade de altas adicionais provocou uma valorização do dólar no Brasil —a moeda americana chegou a R$ 3,50. (Folha de São Paulo – 27.04.2018)

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2 Governos regionais garantem superávit de R$ 4,39 bi no 1º tri

Estados, municípios e suas respectivas estatais acumulam superávit primário de R$ 13,284 bi no primeiro trimestre do ano. O resultado é menor que os R$ 17,7 bi vistos um ano antes, mas ainda pode ser considerado "robusto", segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha. Esse desempenho dos entes subnacionais é que garante o superávit de R$ 4,391 bi do governo geral no período, já que o governo central apresentou déficit de R$ 8 bi no 1º trimestre. Esse superávit é o melhor resultado desde o 1º trimestre de 2015. Dos R$ 13,284 bi, os governos estaduais respondem por R$ 10,054 bi, os municípios têm esforço fiscal de R$ 3,064 bi. As estatais estaduais e municipais conseguiram superávits de R$ 123 milhões e R$ 43 milhões, respectivamente. Segundo Rocha, há aumento de arrecadação desses governos. O ICMS, por exemplo, tem alta real de 5,3% no primeiro bimestre, no comparativo anual. Dentro do governo central, o esforço fiscal do Tesouro Nacional, de R$ 41,181 bi no trimestre, é maior que os R$ 25,875 bi registrados um ano antes, mas foi consumido pelo aumento do déficit da Previdência, que subiu de R$ 40 bi para R$ 49 bi entre janeiro e março deste ano. Em termos nominais, o déficit do primeiro trimestre foi de R$ 84,811 bi, menor que os R$ 108,293 bi em igual período de 2017. Quase toda a redução pode ser creditada à conta de juros, que caiu em mais de R$ 20 bi, captando a redução da taxa Selic e da inflação no período. Entre janeiro e março, o pagamento de juros foi de R$ 89,2 bi, contra R$ 110,5 bi um ano antes. (Valor Econômico - 02.05.2018)

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3 Déficit do setor público bate recorde e chega a R$ 25,1 bi em março

O setor público consolidado fechou março com déficit de R$ 25,135 bi. Em março do ano passado, o resultado tinha sido deficitário em R$ 11,047 bi. Estimativas levantadas pelo Valor Data sugeriam déficit de R$ 17 bi. No ano, o governo ainda regista um leve superávit de R$ 4,391 bi. Em 12 meses até março, o que se tem é um déficit primário acumulado de R$ 108,389 bi ou 1,64% do PIB. Nos meses anteriores, o percentual foi de 1,43% em fevereiro e de 1,69% em dezembro de 2017. O resultado do mês reflete um déficit do governo central de R$ 25,531 bi e um superávit de R$ 326 bi dos Estados, municípios e suas respectivas estatais. A meta de déficit para o setor público consolidado para 2017 é de R$ 161,3 bi, sendo R$ 159 bi do governo central. (Valor Econômico - 30.04.2018)

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4 Focus: Economistas estimam inflação mais alta em 2019

Os economistas do mercado consultados para a pesquisa semanal Focus, do BC, aumentaram pela quinta semana consecutiva a mediana das projeções para a inflação oficial nos próximos 12 meses, agora para 4,08%, de 4,06% na semana passada e 3,95% quatro semanas atrás. Para 2019, a mediana das estimativas para o IPCA também subiu, de 4% para 4,03%. Quatro semanas atrás, o indicador de inflação para esse prazo estava em 4,08%. Para 2018, o ponto-médio das expectativas permaneceu em 3,49%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, as apostas ficaram no mesmo nível da semana anterior: 3,56% para 2018 e 4% para 2019. Também não sofreram alterações em relação à última semana: as medianas das expectativas para a taxa básica de juros, Selic, mantidas em 6,25% para o fim de 2018 e 8% para o de 2019 entre os economistas em geral, e em 6,25% para este ano e 7,50% para o próximo entre os Top 5. Igualmente, as medianas das estimativas para o crescimento da economia mantiveram-se em 2,75% para 2018 e 3% para 2019. (Valor Econômico - 30.04.2018)

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5 FGV: IPC-S tem alta de 0,34% em abril

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,34% no fechamento de abril, após se situar em 0,32% na terceira medição do mês, informou a FGV nesta quarta-feira. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 1,37%, no ano e de 2,98% nos últimos 12 meses. Na apuração mais recente, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,98% para 1,12%). Em contrapartida, registraram alta menos marcada Transportes (0,24% para 0,07%) e Habitação (0,30% para 0,26%). Nessas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (0,20% para -0,20%) e tarifa de eletricidade residencial (1,10% para 0,78%), nesta ordem. (Valor Econômico - 02.05.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$ 3,5026, com variação de +0,83% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$3,5272 - com variação de +0,7% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,5500, variando +0,65% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.04.2018 e 02.05.2018)

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Internacional

1 Energia eólica pode chegar a 840 GW em 2022, aponta GWEC

O Global Wind Energy Council (GWEC) apresentou a atualização de seu relatório Global Wind Report: Annual Market Update que aponta a inclusão de 52 GW da fonte eólica no mundo em 2017, elevando a capacidade instalada total a 539 GW. Foram reportados novos recordes na Europa, Índia e no segmento offshore. E a tendência é de que o setor continue sua expansão acelerada este ano. Entre os destaques do GWEC está a queda de preços para as instalações onshore e offshore. Em países como Marrocos, Índia, México e Canadá está em um patamar de US$ 0,03/kWh com uma tendência de no mercado mexicano alcançar nível até abaixo de US$ 0,02/kWh. Enquanto isso, no mercado offshore teve seus primeiros lances chamados, em inglês, de ‘subsidy-free‘ na Alemanha e na Holanda para 2 GW de nova capacidade recebendo por esta energia não mais do que o preço de atacado pelo insumo. As previsões da entidade para 5 anos coloca o mercado de 2018 em um nível similar ao de 2017 mesmo com possíveis reduções em regiões classificadas como dominantes como a Alemanha e Reino Unido face as mudanças no ambiente regulatório. Na Índia espera-se um recuo temporário devido a uma brecha política entre sistemas novos e antigos. Mas, continuou o GWEC, para 2019 é projetado um crescimento expressivo, que irá passar 60 GW em 2020, e que poderá chegar a um total de 840 GW até 2022. O secretário geral do GWEC, Steve Sawyer comentou ainda que há novos mercados aparecendo como o da Argentina, um retorno da África do Sul, o México beirando um crescimento expressivo, assim como na Índia. “Nós vemos um enorme potencial começando a se concretizar na Rússia, no Vietnã e até mesmo na Arábia Saudita. O offshore está se espalhando rapidamente em todo o mundo devido à Europa, pioneiros em trazer a tecnologia para a competitividade de custos”, comentou. (Agência CanalEnergia – 27.04.2018)

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2 Rússia lança primeira usina nuclear flutuante

Rússia lançou no sábado (28) uma nova usina nuclear. Com um detalhe: a estrutura não foi erguida sobre o solo, mas sim em uma estrutura flutuante para ser operada no mar. Batizada como Akademik Lomonosov, a usina deixou ontem um estaleiro em São Petersburgo e iniciou uma longa jornada que vai terminar no Ártico. Inicialmente, a usina vai atravessar o Mar Báltico, depois contornar a Noruega até chegar ao porto de Murmansk. Nesta última parada, os reatores nucleares serão abastecidos com combustível. De lá, a estrutura vai ser rebocada por mais de 5 mil quilômetros até a costa ártica de Chukotka, próximo do Alasca. Em 2019, espera-se que a usina abasteça uma cidade portuária, plataformas de petróleo e uma usina de dessalinização. A previsão é que os dois reatores forneçam eletricidade para um total de 200 mil pessoas no porto de Pewek. Hoje a cidade tem apenas 4 mil habitantes. O plano original era que a usina já deixasse São Petersburgo com os reatores abastecidos, mas queixas de vários países na rota da estrutura levou a empresa Rosatom, a estatal russa responsável pelos reatores, a abandonar o plano e optar pela parada em Mursmansk. (Deutsche Welle – 29.04.2018)

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3 Metade dos carros produzidos pela Volvo até 2025 será elétrico

A Volvo divulgou um plano ousado sobre o futuro dos carros elétricos. Até 2025, metade de suas vendas totais de carros será de elétricos. O anúncio de hoje representa um movimento ainda mais agressivo da companhia em direção aos modelos ecologicamente corretos. Mais agressivo porque, no ano passado, a Volvo informou que até 2019 todos os novos modelos lançados seriam eletrificados. Na prática, no entanto, isso quer dizer apenas que alguma forma de sistema de motor ou bateria será elétrica. Tornando os carros híbridos leves, híbridos padrão, híbridos plug-in ou totalmente elétricos. O anúncio feito no Salão do Automóvel da China está ligado ao fato de que o governo do País solicitou que 20% dos carros vendidos no país sejam movidos a “nova energia” até 2025. “Ano passado nós nos comprometemos a eletrificar nossos novos modelos. De modo a nos prepararmos para uma era que vai além do motor de combustão interna”, disse Håkan Samuelsson, presidente e CEO Global da Volvo Cars. “Hoje nós estamos reforçando e expandindo este comprometimento com a liderança mundial do mercado de carros elétricos”, completou. Relacionando-se com o anúncio, a Volvo tomou a decisão de exibir apenas modelos híbridos plug-in no Beijing Auto Show. Foi a primeira vez que a companhia fez isso em uma grande exibição como a chinesa. Entre os veículos exibidos estavam o XC40 T5 PHEV, marcando esta como a primeira aparição pública da versão plug-in do novo SUV compacto da marca. A Volvo ainda não divulgou especificidades técnicas do novo modelo exibido em Pequim. O que pode ser esperado para os próximos meses. (O Estado de São Paulo – 01.05.2018)

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4 Estudo da BCG mostra como distribuidoras se beneficiam com tecnologias digitais

As empresas do setor elétrico, mais especificamente as distribuidoras, estão aumentando em 50% a disponibilidade de trabalhadores em campo e reduzindo em 25% o tempo necessário para tarefas de rotina e em 30% as viagens repetidas ao otimizar procedimentos com tecnologias digitais que, há dez anos atrás, eram consideradas inimagináveis ou muito caras. A conclusão é do estudo How Utilities Can Boost Workforce Productivity with Digital, recém-lançado pela empresa de consultoria estratégica The Boston Consulting Group (BCG). Segundo o documento, foram identificadas quatro etapas para se atingir um ambiente de trabalho digitalmente conectado. “Enquanto a digitalização completa é o objetivo final, até mesmo organizações que movem apenas uma ou duas etapas nesse caminho – por exemplo, padronizando e otimizando os sistemas legados usados para gerenciar suas forças de trabalho – podem economizar custos significativos e aumentar a eficiência e a confiabilidade do fornecimento”, aponta o estudo. A primeira etapa, de acordo com o material, explica que somente poucas empresas ainda dependem de sistemas legados de gerenciamento. Tais sistemas compreendem principalmente processos manuais, baseados em papel, nos quais a tomada de decisões ocorre no local e não remotamente no centro das operações. A segunda etapa abordada no estudo trata das operações padronizadas para o gerenciamento da força de trabalho. De acordo com o documento, as empresas podem obter benefícios significativos com relativamente pouco investimento. Ferramentas simples de rastreamento, como sistemas GPS de veículos e smartphones de tripulação, bem como soluções de TI baseadas em planilhas são alguns exemplos citados. (Agência Brasil Energia - 27.04.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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