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IFE: nº 12 - 18 de agosto de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Projeto brasileiro com geração a palha de cana concorre a prêmio
2 Eficiência energética, sustentabilidade e digitalização: sistemas de saneamento
3 Ibama reprova projeto do Parque Eólico Offshore Caucaia
4 ABB e Hitachi consolidam joint venture
5 Comerc: Eficiência energética tem melhor custo-benefício que autogeração
6 Projeto da Coppe/UFRJ selecionado para programa do MIT
7 Aneel e PUC-Rio assinam acordo de cooperação técnica

Geração Distribuída
1 Metrô de SP autoriza estudos para geração renovável
2 Neosolar comemora resultados em plena pandemia

Armazenamento de Eletricidade
1 Comerc: 25% dos novos aportes em empresas de bateria e eficiência
2 Wood Mackenzie: Ásia vai liderar fabricação de baterias
3 Europa: Fabricantes de baterias se preparam para uma recuperação verde

Mobilidade Elétrica
1 “Mobilidade elétrica no Brasil está atrasada”, diz diretor da Neocharge
2 Cadeia energética deve ser analisada em meio a eletrificação de veículos
3 Volkswagen: $ 27 mi para aquisição de caminhões com emissão zero na Califórnia
4 São José dos Campos lança projeto de VLP articulado elétrico

5 BMW: vendas de elétricos e híbridos no Brasil têm recorde no semestre
6 BMW: Foco na sustentabilidade da cadeia produtiva
7 Primeiro carregador VE ultrarrápido integrado à bateria na Califórnia
8 CATL desenvolve nova bateria para VE sem níquel ou cobalto

Medidas de Resposta da Demanda
1 Enel X lança plataforma para gestão do consumo de empresas

Digitalização do Setor Elétrico
1 ONS abre inscrições para primeiro hackathon
2 Setor de energia investirá US$ 5 bilhões em softwares até 2025

Eventos
1 Cepel: workshop sobre boas práticas de utilização da câmera UV no setor elétrico
2 Webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”

Artigos e Estudos
1 Artigo sobre energia solar e o desenvolvimento de um parque fabril correspondente
2 Estudo da UFRJ e WRI Brasil: Uma Nova Economia para uma Nova Era
3 BloombergNEF: The Electric Vehicle Outlook traça cenários para a mobilidade elétrica até 2040


 

 

 

Transição Energética

1 Projeto brasileiro com geração a palha de cana concorre a prêmio

Um projeto desenvolvido no Brasil com a palha da cana-de-açúcar para gerar energia renovável é candidato a um prêmio de inovação promovido pelo Fundo Global para o Meio Ambiente. O Projeto Sucre (Sugarcane Renewable Electricity) tem como objetivo aumentar o uso de palha de cana, antes considerada “resíduo”, para complementar o bagaço já utilizado nas usinas. O setor, que anteriormente queimava a palha da cana-de-açúcar, usa agora um sistema de manutenção da palha na superfície do solo, com apenas uma parte sendo recolhida para ser utilizada nas usinas como complemento ao bagaço, na geração de eletricidade. Os resultados mostram que o setor sucroenergético tem a possibilidade de suprir cerca de 80% da demanda residencial brasileira de eletricidade. (Brasil Energia - 10.08.2020)

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2 Eficiência energética, sustentabilidade e digitalização: sistemas de saneamento

Quando se fala de desenvolvimento econômico no Brasil, um dos principais desafios são os gargalos de infraestrutura, cujos efeitos se espalham por diversos segmentos. Um desses gargalos – o acesso à água limpa e tratada – é, antes de tudo, um fator de agravamento de condições sanitárias para a população brasileira. A aprovação do novo Marco Regulatório do Saneamento no Senado cria a expectativa de uma completa transformação desse panorama. Nesse panorama, soma-se outro fator cada vez mais relevante dos setores produtivos brasileiros: a preferência por soluções sustentáveis, que otimizem a utilização de recursos energéticos e contribuam para a redução de emissões de CO2. A distribuição de energia é um fator crítico para a eficiência de estações de tratamento e distribuição de água. Além de assegurar fornecimento confiável para as operações, os sistemas de distribuição com alta tecnologia embarcada garantem custos menores, eficiência energética, segurança e compromisso com o meio ambiente. Entre as soluções disponíveis para estruturas de saneamento estão, por exemplo, os eletrocentros, também conhecidos como E-house. Esse tipo de sala elétrica assegura a distribuição de energia de forma confiável e eficiente. (Agência CanalEnergia – 10.08.2020)

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3 Ibama reprova projeto do Parque Eólico Offshore Caucaia

O Ibama indeferiu o pedido de licença prévia para instalação do parque eólico offshore Caucaia, da BI Energia, no Ceará. O projeto de 598 MW é uma sociedade entre a italiana Imprese e Sviluppo e o empresário Lucio Bonfim. O estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) foi reprovado pelo instituto em parecer divulgado dia 06/08. De acordo com o documento de indeferimento, o projeto “tem elevado grau de imaturidade, pois não são definidas as intervenções e impactos relacionados à criação das áreas portuárias essenciais ao projeto e/ou previsão de eventuais necessidades de expansão de portos de referência existentes, dragagens e criação de novas vias de acesso”. (Brasil Energia - 10.08.2020)

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4 ABB e Hitachi consolidam joint venture

A Hitache e a ABB consolidaram a joint venture formando a empresa Hitachi ABB Power Grids, que se propõe a atuar na área de energia renovável. A partir de agora, a Hitachi tem uma participação de 80,1% nesta nova entidade formada pela joint venture que possui volume de negócio de aproximadamente US$ 10 bilhões. A empresa permanecerá com sede em Zurique, na Suíça. A Hitachi ABB Power Grids tem um destaque global em tecnologia com uma herança combinada e emprega cerca de 36 mil pessoas em 90 países. Toshikazu Nishino, presidente da nova entidade, disse: “As principais tecnologias digitais da Hitachi, combinadas com as soluções de redes de energia de classe mundial, nos ajudarão a desempenhar um papel ativo na transformação global e na descarbonização de sistemas de energia para um futuro de energia sustentável”. (Petronotícias – 10.08.2020)

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5 Comerc: Eficiência energética tem melhor custo-benefício que autogeração

Empresas têm melhor custo-benefício investindo em soluções de eficiência energética, como a troca de equipamentos antigos e a aplicação de tecnologias mais avançadas, do que em novos projetos de autogeração de energia no local de consumo. A conclusão é de um estudo inédito da Comerc ESCO, braço do grupo Comerc Energia. Feito com base em dados próprios de mais de 40 projetos encomendados por clientes da indústria e do varejo, o levantamento comparou os custos médios de implantação de diferentes soluções e seus respectivos prazos de retorno do investimento. Constatou-se que é mais barato e vantajoso ser eficiente e economizar energia do que gerá-la no local de consumo. Pelos cálculos da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), a indústria tem potencial de economizar R$ 4 bilhões por ano com eficiência energética. Para o comércio, a cifra estimada é de R$ 2,4 bilhões. (Valor Econômico – 17.08.2020)

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6 Projeto da Coppe/UFRJ selecionado para programa do MIT

Um projeto de inovação e empreendedorismo da Coppe-UFRJ, foi selecionado para o REAP, programa de aceleração de startups coordenado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). A iniciativa tem o objetivo de estimular a criação e o desenvolvimento de startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade e, com isso, transformar o Rio de Janeiro no “Vale do Silício” destas áreas, por meio da aplicação da metodologia do MIT REAP aos atores e contexto locais. O investimento previsto para implementação do projeto é R$ 3,2 milhões. Furnas aportará R$ 1,3 milhão e o restante serão aportados por empresas do setor de energia e orçamento da União. A expectativa é, a partir do início da implementação das ações, atrair cerca de R$ 200 milhões em novos investimentos para o estado do Rio de Janeiro, incluindo inversões em startups, em projetos de P&D e difusão de novas tecnologias. (Brasil Energia - 10.08.2020)

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7 Aneel e PUC-Rio assinam acordo de cooperação técnica

A Aneel e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio celebraram, no dia 6 de agosto, Acordo de Cooperação Técnica, com objetivo desenvolver estudos e gerar evidências para a avaliação e o melhoramento de políticas públicas no que se refere à promoção da eficiência energética no uso final da energia elétrica e promoção de um ambiente regulatório favorável à inovação tecnológica e à eficiência energética. (Diário Oficial - 13.08.2020)

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Geração Distribuída

1 Metrô de SP autoriza estudos para geração renovável

O Metrô de São Paulo autorizou que 14 empresas e consórcios desenvolvam estudos inéditos para a implantação de um sistema de geração de energia renovável para alimentação das linhas e estações. A companhia quer reduzir os gastos com energia, que atualmente é o segundo maior da empresa, e lucrar com a venda da produção excedente. O projeto deve contemplar a produção de ao menos 120 MW por mês, dos quais 60 MW serão fornecidos ao Metrô para utilização na tração dos trens e alimentação elétrica das estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O excedente poderá ser vendido no mercado de energia, possibilitando novas receitas ao Metrô e ao parceiro comercial que será selecionado para a execução do projeto. (Brasil Energia - 10.08.2020)

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2 Neosolar comemora resultados em plena pandemia

Após difíceis meses de março e abril por conta da pandemia de covid-19, a Neosolar viu uma melhora da situação nos meses seguintes. A empresa teve bons resultados no bimestre maio e junho, em que chegou até a registrar recorde nas vendas. De acordo com Raphael Pintão, diretor da empresa, o ano está se revelando positivo para a companhia, que atua na distribuição de produtos da cadeia solar, como painéis, sistemas on e off grid e veículos elétricos. “Olhando os números e condições, a gente prevê que vai bater a meta do ano mesmo com esses meses que foram piores e vai ter um crescimento de 30% em relação a 2019”, afirmou. Com forte atuação no mercado solar off grid, essa parte dos negócios manteve-se inalterada durante a pandemia. (Agência CanalEnergia - 11.08.2020)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Comerc: 25% dos novos aportes em empresas de bateria e eficiência

A Comerc Energia divulgou nesta segunda-feira, 10 de agosto, seu primeiro relatório de sustentabilidade, mostrando um faturamento de R$ 3,7 bilhões ao longo do ano passado, acréscimo de 54% na comparação com o ano anterior. Já os aportes ficaram em R$ 60 milhões, sendo cerca de 50% em inovação e tecnologia, 25% nas empresas de bateria e eficiência energética e 25% em capacitação e treinamento dos colaboradores. Outra gama de serviços incluídos foram os de geração distribuída, armazenamento em baterias, eficiência energética, sistemas de gestão, IoT de medição ao desenvolvimento de projetos solares, plataforma de notícias e dados e sistemas de gestão de cativo. Considerando os ambientes de contratação cativo e livre, a Comerc afirma contabilizar R$ 3 bilhões de economia para seus clientes. (Agência CanalEnergia - 11.08.2020)

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2 Wood Mackenzie: Ásia vai liderar fabricação de baterias

Relatório recente produzido pela Wood Mackenzie aponta que a Ásia terá os maiores fabricantes do mercado de baterias de células de íon de lítio. A consultoria aponta a CATL, LG Chem, BYD, SK Innovation na liderança da corrida, com os europeus em seguida. O documento mostra ainda que a capacidade global de produção de células pode aumentar quatro vezes para chegar a 1,3 TWh em 2030 na comparação com 2019. O analista sênior da Wood Mackenzie, Mitalee Gupta, aponta que a capacidade de fabricação na Ásia-Pacífico é responsável por 80% da carteira de capacidade global. A região vai continuar como líder na produção de baterias na próxima década, sendo que a China domina esse mercado e deve dobrar sua capacidade de 345 GWh em 2020 para mais de 800 GWh até 2030. Sobre a Europa, o relatório diz que embora responda por apenas 7% da capacidade global, está prestes a aumentar de modo significativo nos próximos anos e acabará atingindo 25% da capacidade global da carteira de projetos em 2030. (Agência CanalEnergia - 11.08.2020)

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3 Europa: Fabricantes de baterias se preparam para uma recuperação verde

Os fabricantes europeus de baterias estão se preparando para tirar proveito dos enormes pacotes de estímulo "verdes" revelados desde a pandemia do coronavírus, embora muitos reconheçam que será difícil se igualar aos gigantes asiáticos que dominam o mercado. Enquanto algumas empresas europeias apostam na produção em grande escala, outras estão se concentrando em nichos de mercado e novas tecnologias em vez de contratar empresas chinesas e sul-coreanas com produção em massa de baterias destinadas a VEs. As últimas afirmam que o desafio de construir economias de escala rapidamente para competir de frente significa que encontrar nichos é um caminho mais provável para o sucesso, por enquanto. (Automotive News Europe – 13.08.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 “Mobilidade elétrica no Brasil está atrasada”, diz diretor da Neocharge

A Neosolar atua nessa área por meio do seu braço chamado Neocharge. Para Raphael Pintão, diretor da empresa, a mobilidade elétrica do país está atrasada. Ser um dos maiores mercados do mundo com uma indústria automotiva desenvolvida aliada a forte presença das renováveis e com a proximidade das reservas bolivianas de lítio deveria fazer com que o Brasil tivesse uma posição melhor que a atual. O pouco entusiasmo após o plano Rota 2030 traz a necessidade de um novo plano nacional. “Acho que estamos perdendo o timing. Temos um grande projeto com uma montadora, há coisas acontecendo, mas muito aquém do que a gente gostaria”, observou. (Agência CanalEnergia - 11.08.2020)

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2 Cadeia energética deve ser analisada em meio a eletrificação de veículos

Segundo Benedito Antonio Luciano, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFCG, falar sobre eletrificação veicular sem analisar a cadeia energética completa é assumir um discurso falacioso. Numa abordagem superficial, o emprego do carro elétrico traria vantagens ambientais, pois em uso não haveria emissão de poluentes pelos canos de escape. Entretanto, se a energia elétrica dos carregadores das baterias vier de usinas termelétricas a carvão, por exemplo, fica evidente que a emissão de poluentes mudaria apenas de lugar: dos canos de escape dos veículos para as chaminés das usinas. Desta forma, esse discurso esconderia aspectos como: os impactos ambientais causados pelo descarte das baterias, os impactos nas tarifas de energia elétrica, os custos com o redimensionamento das redes elétricas para atender o aumento da demanda e as mudanças profundas na logística para suprir os usuários. (Paraíba Online – 16.07.2020)

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3 Volkswagen: $ 27 mi para aquisição de caminhões com emissão zero na Califórnia

Em 18 de agosto de 2020, US $ 27 milhões em financiamento estarão disponíveis na Califórnia para substituir caminhões altamente poluentes por veículos com emissão zero. O financiamento faz parte do programa Environmental Mitigation Trust da Volkswagen (VW), que visa financiar projetos que mitigarão totalmente as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) excedentes causadas pelos veículos VW. O financiamento máximo não excederá $ 200.000 por veículo de substituição elegível. Esta é a primeira parcela dos $ 90 milhões disponíveis para a categoria Zero-Emission Class 8 Freight and Port Drayage Trucks. A previsão de liberação da segunda parcela de recursos dessa categoria está prevista para os próximos anos. (Green Car Congress – 11.08.2020)

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4 São José dos Campos lança projeto de VLP articulado elétrico

A prefeitura de São José dos Campos (SP) apresentou nesta semana o projeto do primeiro veículo leve sobre pneus (VLP) articulado elétrico do país. O veículo irá trafegar pela Linha Verde, corredor sustentável que vai interligar as regiões sul, leste e central da cidade. O fornecimento dos VLPs será de responsabilidade da BYD, em parceria com a Marcopolo. Após a homologação, será iniciada a produção em série dos veículos, que devem ser entregues até outubro de 2021. O contrato com a BYD do Brasil, para a aquisição dos 12 VLPs articulados que irão trafegar pela Linha Verde, é de R$ 34,732 milhões. (Brasil Energia - 12.08.2020)

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5 BMW: vendas de elétricos e híbridos no Brasil têm recorde no semestre

No Brasil, a BMW afirma que o número de veículos vendidos das marcas BMW e MINI eletrificados já é maior em 2020 do que o registrado no ano anterior. Foram mais de 400 unidades emplacadas no país entre janeiro e julho contra 300 em todo o ano de 2019. Outra iniciativa adotada pela marca alemã foi o investimento em infraestrutura com aproximadamente 200 pontos de recarga instalados em todo o território nacional, além de ter a única rede inteligente de pontos de recarga em atuação no país, localizada em São Paulo. (Inside EVs – 13.08.2020)

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6 BMW: Foco na sustentabilidade da cadeia produtiva

A BMW afirma estar desenvolvendo um ciclo de material reutilizável sustentável para células de bateria. Os fornecedores de cobalto e lítio atendem a padrões rigorosos de sustentabilidade ecológica e social. Além disso, o motor elétrico da última geração do BMW eDrive e seus componentes são produzidos usando exclusivamente eletricidade de fontes renováveis. No geral, a partir deste ano, todos os locais de produção do BMW Group em todo o mundo serão abastecidos com eletricidade 100% verde. Embora uma cota de reciclagem de 50% seja exigida atualmente em toda a Europa, o BMW Group e a Duesenfeld (especialista alemã em reciclagem) desenvolveram em conjunto um processo no qual estima-se uma cota de reciclagem superior a 95%. (Inside EVs – 13.08.2020)

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7 Primeiro carregador VE ultrarrápido integrado à bateria na Califórnia

A FreeWire Technologies anunciou a implantação do Boost Charger em uma loja de conveniência e combustível ampm em Lodi, Califórnia. Boost Charger é o primeiro carregador de VE ultrarrápido com bateria integrada implantado nos EUA. Ao usar a bateria integrada como buffer, o Boost Charger é capaz de aumentar a voltagem existente no local, proporcionando assim a maior saída de energia, ao mesmo tempo em que permite a implantação generalizada em qualquer local comercial. (Green Car Congress – 17.08.2020)

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8 CATL desenvolve nova bateria para VE sem níquel ou cobalto

A Contemporary Amperex Technology Co., empresa chinesa especializada na fabricação de baterias de íon de lítio para VEs e sistemas de armazenamento de energia, está desenvolvendo um novo tipo de bateria para VE que não contém níquel ou cobalto. O níquel e o cobalto são os principais ingredientes das baterias que alimentam os VEs. Os fabricantes de baterias, da Panasonic do Japão à LG Chem da Coréia do Sul, estão reduzindo o uso de cobalto caro em suas baterias de níquel-cobalto-alumínio ou baterias de níquel-cobalto-manganês. A CATL não deu detalhes sobre a composição ou o custo do tipo de bateria planejado, mas afirma que o novo tipo de bateria será diferente das baterias NCA, NCM e LFP existentes e não terá metais caros como níquel ou cobalto. (Automotive News Europe – 17.08.2020)

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Medidas de Resposta da Demanda

1 Enel X lança plataforma para gestão do consumo de empresas

A Enel X anunciou na quarta-feira, 12 de agosto, o lançamento de uma plataforma digital para monitoramento em tempo real do consumo energético de empresas através da coleta, análise e comparação de dados relacionados ao uso de energia em termos de demanda, custos e outras variáveis. A solução, aponta a empresa, também proporciona visibilidade do uso da eletricidade e detecta pontos de desperdício, apoiando a implementação de um plano de eficiência energética. De acordo com a companhia, o sistema pode ser customizável conforme as necessidades, peculiaridades e tamanho de cada empresa, permitindo o recebimento de alertas sobre desperdícios, podendo conferir medidas de economia, também em tempo real. (Agência CanalEnergia – 13.08.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 ONS abre inscrições para primeiro hackathon

O ONS abrirá a partir da próxima segunda-feira, 17 de agosto, as inscrições para o seu primeiro hackathon. O evento terá um formato inovador em função das medidas de isolamento social por conta da pandemia de covid-19. Ao invés de reunir grupos como normalmente ocorre em um mesmo local por horas a fio, o Datathons – como o operador nomeou seu evento – será feito por meio de apresentações e eventos com duração de três semanas até o resultado do processo, previsto para o dia 25 de setembro. “A ideia por detrás desse evento é claro, é ter benefício para o ONS sim, mas é inovar no sentido da prática de fomento à inovação e de relacionamento do ONS”, comenta o diretor de TI, Relacionamento com os Agentes e Assuntos Regulatórios, Marcelo Prais. (Agência CanalEnergia – 13.08.2020)

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2 Setor de energia investirá US$ 5 bilhões em softwares até 2025

Uma nova pesquisa da BloombergNEF mostra que o setor de energia gastará US $ 3,2 bilhões em software em 2020 para otimizar o desempenho, os custos e as receitas dos ativos de geração e rede. O BNEF acredita que o investimento vai crescer para US $ 5,2 bilhões até 2025, impulsionado pelo processo de descarbonização do setor. China e Europa serão os maiores mercados para software de geração de energia, respondendo por 26% e 24% do mercado global, respectivamente. Estima-se que o mercado de software de rede elétrica em 2020 esteja dividido de maneira quase uniforme entre China (28%), EUA (21%), Europa (25%) e o resto do mundo (26%). A participação de mercado da Europa e dos EUA diminui em 2025 devido à crescente demanda por software no resto do mundo. A queda no custo dos sensores IoT e redes de comunicação ajudou a expandir o uso de análises avançadas, como gerenciamento de desempenho de ativos (APM), e também o uso de ferramentas digitais em campo, como realidade aumentada, enquanto o crescimento da computação em nuvem e do uso de inteligência artificial está tornando a manutenção preditiva e a visão computacional populares. As tecnologias de smart grid também se tornaram mais ágeis e automatizadas graças à IoT e às análises. Esse tamanho de mercado é apenas para gastos com software, com o custo total de digitalização sendo cerca do dobro devido às taxas iniciais de hardware e serviços. Para ler o estudo completo da BNEF, clique aqui. (BloombergNEF - 13.08.2020)

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Eventos

1 Cepel: workshop sobre boas práticas de utilização da câmera UV no setor elétrico

O Cepel vai realizar o primeiro encontro de usuários da câmera ultravioleta (UV) do setor elétrico brasileiro. O evento ocorrerá no dia 21 de agosto, às 10h, na plataforma MS Teams. Além da troca de experiências e boas práticas na utilização da tecnologia, serão debatidas situações em que sua aplicação é recomendada e o que deve constar em um guia voltado para inspeções em equipamentos elétricos de alta tensão no campo. O workshop contará com apresentações técnicas de José Antonio Cardoso (Cepel), Allan de Sousa e Silva (Taesa), Ricardo Bezerra (Eletronorte) e Armando Nigri (Ainigri), integrantes do Grupo de Trabalho nacional “Detecção e Medição de Corona por Dispositivos Ópticos e Câmeras Ultravioletas”, criado no âmbito do Study Committee (SC) D1: Materials and Emerging Test Techniques do CIGRE Internacional e coordenado por José Antonio Cardoso. Saiba mais aqui. (Cepel – 13.08.2020)

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2 Webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”

No próximo dia 25/08, às 10h30, em homenagem aos 20 anos do Programa de P&D da ANEEL, o GESEL irá realizar o webinar “Programa de P&D da ANEEL: Avaliação & Perspectivas”. No evento, será lançado o livro que é fruto de um projeto de P&D realizado pelo GESEL com o apoio da RedeSist (outro grupo de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ) e em parceria com Grupo EDP, Energisa, CPFL, Grupo AES e ENEL. A pesquisa avaliou o Programa de P&D da ANEEL, entre 2008 e 2015, apresentando proposições e medidas de inovações regulatórias e de políticas públicas para o aperfeiçoamento do Programa. A moderação do webinar será do Prof. Sidnei Martini (USP). Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e Marcelo Matos (pesquisador da RedeSist) farão a abertura do evento que terá os seguintes debatedores: Reive Barros (Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME); Arnaldo Jardim (Deputado Federal pelo Cidadania); e Giovani Vitória Machado (Diretor da EPE). Faça sua inscrição aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2020)

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Artigos e Estudos

1 Artigo sobre energia solar e o desenvolvimento de um parque fabril correspondente

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Kaled Nassir Halat, sócio do Toledo Marchetti Advogados, analisa as Resoluções nº 69 e nº 70, que alteraram para zero as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre diversos bens de capital e bens de informática utilizados pelo setor de energia solar. Segundo o autor, ao mesmo tempo em que a medida dá “vigor para a expansão do setor de energia solar no Brasil, mesmo no conturbado cenário econômico atual”, ela “dificulta, ainda mais, o desenvolvimento de um parque fabril dedicado a produção de equipamentos para captação e distribuição da energia fotovoltaica”. Ele conclui “temos que nos questionar se o valor agregado às matérias primas adquiridas por essas empresas, predominantemente importados, pode ser considerado como uma inovação tecnológica ou desenvolvimento da indústria nacional”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.08.2020)

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2 Estudo da UFRJ e WRI Brasil: Uma Nova Economia para uma Nova Era

O movimento de recuperação da economia, após o abalo provocado pela pandemia de covid-19, pode gerar 2 milhões de empregos e adicionar R$ 2,8 trilhões ao PIB brasileiro, além de ajudar o País a se tornar mais resiliente às mudanças climáticas, caso os investimentos forem direcionados para uma economia mais verde. Isso representaria um crescimento de 38% em relação ao PIB de 2019, que foi de R$ 7,3 trilhões – é como incorporar uma Argentina aos recursos do Brasil. É a realidade que revela o estudo Uma Nova Economia para uma Nova Era, desenvolvido pelo WRI Brasil, com a UFRJ, ex-ministros de finanças do Brasil e executivos do Banco Mundial. A expectativa é que as mudanças climáticas causem impactos ainda mais severos do que o novo coronavírus. Para ler o estudo completo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2020)

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3 BloombergNEF: The Electric Vehicle Outlook traça cenários para a mobilidade elétrica até 2040

The Electric Vehicle Outlook é a previsão anual de longo prazo da BloombergNEF de como a eletrificação, a mobilidade compartilhada e a direção autônoma afetarão o transporte rodoviário de agora até 2040. Abrange veículos leves de passageiros, veículos comerciais, ônibus e veículos de duas e três rodas. O relatório baseia-se na equipe de especialistas da BloombergNEF em todo o mundo e analisa como essas tendências afetarão os mercados automotivo, de energia, de infraestrutura e de materiais para baterias nos próximos 20 anos. Para ter acesso ao relatório na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.08.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Matheus Amâncio
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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