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IFE: nº 5.159 - 07 de dezembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME cria GT para avaliação de anexo B do Tratado de Itaipu
2 TCU cobra explicação da Aneel por autorizar grandes obras sem licitação
3 Aneel aprova produção independente de 108 MW em solares e PCHs
4 Fornecimento de energia do DF estará melhor com a iniciativa privada, diz governador
5 Aneel publica normas sobre sazonalização e exposições no MRE
6 CNPE designa especialistas em energia para colegiado
7 MDB em Roraima tenta impedir envio de transformadores para o Amapá

Empresas
1 Neoenergia arremata CEB-D por R$ 2,515 bi
2 Neoenergia deve desembolsar R$ 7,5 bi com CEB-D, no total
3 Leilão da CEB é histórico, diz presidente do BNDES
4 MME: governo inicia agenda de privatização exitosa com CEB
5 Neoenergia aposta alto para crescer no país
6 Eletronuclear aprova aumento de capital
7 Conselho da Cteep aprova emissão de R$ 1,6 bi em debêntures
8 Equatorial anuncia obras para expansão da rede em 23 cidades do Pará

9 Renovigi estuda venda de ações para expansão no país

10 Aneel homologa empréstimos à CEA

11 Prazo maior para metas regulatórias da CEB-D foi incentivo, diz Neoenergia

12 CEEE-D adere a programa para refinanciar R$ 3,25 bi em ICMS

13 Equatorial Energia aprova programa de recompra de ações

Leilões
1 Leilão A-1 termina com 87,6 GWh negociados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia deve subir 4,5% na próxima semana
2 PLD para a segunda semana de dezembro
3 Volta da chuva deve aliviar setor elétrico

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 VEs serão 51% das vendas globais em uma década
2 Não deve ocorrer migração radical para VEs no Brasil
3 Brasil: pressão global pode eletrificar veículos mais rapidamente
4 Brasil: petroleiras devem ficar atentas aos VEs

5 Brasil: mercado de VEs movimenta startups
6 SP: novos edifícios se preparam para recarga de VEs
7 Visão do usuário: benefícios de utilizar VEs
8 Petrobrás: petróleo terá espaço por muitas décadas

9 A proibição de veículos ICE ao redor do mundo

10 Tesla se destaca no mercado financeiro

Inovação
1 Airbus aposta em hidrogênio para vender jatos com emissão zero
2 Equinor se junta ao maior projeto de hidrogênio verde da Europa

Meio Ambiente
1 Belo Monte terá que aumentar vazão por determinação do Ibama
2 Gales do Sul: descarbonização da região até 2040 aguarda decisão
3 Realinhamento de medidas de recuperação com o Acordo de Paris
4 Alerta sobre metas climáticas irlandesas para 2030

Energias Renováveis
1 BB quer chegar a 90% de energia renovável até 2024
2 TCU está correto sobre retirada de subsídios para GD, diz Escopo Energia
3 Oi vai levar energia renovável para 100% das operações em dois anos
4 Honda inaugura torre energia eólica

5 Exxon é pressionada a investir mais em energia limpa
6 Projeto Dogger Bank: Eni compra participação acionária
7 EUA: Análise explora a viabilidade e risco do mercado eólico offshore
8 Ação necessária para energia limpa em Nova York

9 Honda adiciona 10ª turbina ao parque eólico Xangri-La

10 EMEC dá suporte ao centro de teste de energia marinha galês

Gás e Termelétricas
1 Projeto do Gasoduto Sudoeste da Bahia volta a avançar
2 Setor de gás natural já vive transformação, diz ministro
3 Nova Lei do gás não avança
4 Geração com gás natural depende de novas regras
5 Aneel libera operação de UTEs

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Grupo Capitale investe em startup mirando mercado varejista

Economia Brasileira
1 Governo desiste de criar Renda Cidadã, e PEC vai mirar redução de subsídios
2 Socorro federal alivia contas de Estados e municípios neste ano

3 Após 6 altas, indicador antecedente de emprego cai 0,4 ponto em novembro
4 IGP-DI avança 2,64% em novembro e tem alta de 24,28% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME cria GT para avaliação de anexo B do Tratado de Itaipu

O MME publicou a portaria 412/2020 nesta sexta-feira, 4 de dezembro, criando o Grupo de Trabalho para avaliação e acompanhamento dos Estudos de Viabilidade referentes ao item 11, do Capítulo III, do Anexo B, do Tratado de Itaipu. De acordo com o MME, o GT será coordenado por um representante da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético e composto por representantes da Secretaria de Energia Elétrica; da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos; da Consultoria Jurídica; da Assessoria Especial de Relações Internacionais e da Empresa de Pesquisa Energética. O GT terá até 180 dias para apresentar o relatório final. A EPE será responsável por desenvolver os estudos que deverão utilizar como base as análises já realizadas por Itaipu Binacional e disponibilizadas em Carta de setembro de 2020, além de elaborar o Relatório Final de Atividades a partir das Diretrizes estabelecidas pelo Coordenador do GT. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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2 TCU cobra explicação da Aneel por autorizar grandes obras sem licitação

A Aneel sofre nova pressão para rever decisão em que autoriza a Cteep a fazer reforços em subestações de energia que atendem a região metropolitana de São Paulo. Depois de grupos concorrentes entrarem com recurso administrativo na agência exigindo que os investimentos sejam contratados por licitação, o TCU requisitou documentos e informações à diretoria do órgão regulador para que encaminhe “as justificativas técnicas e econômicas” para autorizar as obras sem licitação. O caso passou a integrar a auditoria operacional, relatada pela ministra do TCU Ana Arraes. O processo de controle externo tem por objetivo “mapear” as autorizações de reforços e melhorias e “identificar os principais riscos associados à distribuição de autorizações entre os agentes concessionários no país”. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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3 Aneel aprova produção independente de 108 MW em solares e PCHs

A diretoria geral da Aneel autorizou a Alupar Investimento a implantar e explorar a usina fotovoltaica Pitombeira sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica com 47,2 MW de potência para uma outorga de 35 anos no município de Aracati (CE). Nos mesmos moldes, a empresa Lagedo Alto Energia também obteve a aprovação junto à Agência para operar a UFV Lagedo Alto III, somando 44,2 MW de capacidade no município de Guanambi (BA). Outro provimento foi concedido à Chimarrão Energética, com vistas a construção e exploração da PCH Chimarrão sob produção independente de 11,5 MW na cidade de Muitos Capões (RS). (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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4 Fornecimento de energia do DF estará melhor com a iniciativa privada, diz governador

O serviço de energia elétrica do Distrito Federal estará melhor nas mão da iniciativa privada, afirmou o Governador da capital Federal, Ibanes Rocha (MDB), ao comemorar o resultado do leilão de privatização da CEB Distribuição, que agora será gerida pela Neoenergia. O lance vencedor de R$ 2,51 bilhões representou um ágio de 76,63% em relação ao valor mínimo de R$ 1,4 bilhão. “Isso foi um marco histórico para o Distrito Federal, colocando a cidade, que passou muitos anos por uma lógica social petista e que não permitiu o desenvolvimento”, declarou o governador em cerimônia nesta sexta-feira, 4 de dezembro, em São Paulo, na B3. A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, disse que a privatização foi um trabalho importante feito pelo governo do DF. Ela cumprimentou os vencedores e disse que a Neoenergia “vai trazer um serviço que o DF precisa de fato que seja entregue”. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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5 Aneel publica normas sobre sazonalização e exposições no MRE

A Aneel publicou nesta sexta-feira, 24 de dezembro, as resoluções normativas que tratam de sazonalização de garantia física e das exposições financeiras de energia secundária no Mecanismo de Realocação de Energia. As alterações nas regras relacionadas a esses pontos foram aprovadas na reunião de diretoria da ultima terça-feira (1/12), após processo de consulta pública. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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6 CNPE designa especialistas em energia para colegiado

O presidente do CNPE designou Renato Machado Cotta para exercer a função de membro do colegiado, como representante de instituição acadêmica brasileira, especialista em matéria de energia, com mandato até 6 de dezembro de 2022. O CNPE designou também John Milne Albuquerque Forman para exercer a função de membro do colegiado, como representante da sociedade civil, especialista em matéria de energia, com mandato até 6 de dezembro de 2022. (Diário Oficial - 07.12.2020)

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7 MDB em Roraima tenta impedir envio de transformadores para o Amapá

O MDB em Roraima está tentando impedir que transformadores do Estado sejam enviados para o Amapá, que enfrentou nas últimas semanas uma grave crise de energia que deixou boa parte de suas cidades completamente no escuro. A sigla entrou com um pedido de limar na Justiça Federal de RR argumentando que a decisão poderá “deixar o Estado de Roraima em situação total de risco e vulnerabilidade no que tange ao abastecimento e “distribuição de energia”. Na sexta-feira, 30, transformadores da Eletronorte foram cedidos para a concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) e teve autorização da Aneel. “A decisão irá sujeitar a população roraimense ao risco semelhante ao vivenciado pela população amapaense”, diz o MDB. (O Estado de São Paulo - 05.12.2020)

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Empresas

1 Neoenergia arremata CEB-D por R$ 2,515 bi

A Neoenergia arrematou a CEB-D em leilão público realizado nesta sexta-feira (04/12) na B3 por R$ 2,515 bilhões, o que corresponde a um ágio de 76,63% em relação ao valor inicial de R$ 1,424 bilhão. A empresa, representada pela Bahia Geração de Energia S.A, disputou a empresa com a CPFL Energia em viva-voz, vencendo após 16 rodadas. Além delas, a Equatorial apresentou proposta, mas não disputou a distribuidora do Distrito Federal. A Enel, que era considerada uma candidata natural à compra da distribuidora, diante da proximidade com a área de concessão que possui em Goiás, não apresentou oferta. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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2 Neoenergia deve desembolsar R$ 7,5 bi com CEB-D, no total

A Neoenergia vai desembolsar um montante da ordem de R$ 7,5 bilhões com a aquisição da CEB-D, no leilão realizado na B3 nesta sexta-feira (04/12). O valor corresponde aos R$ 2,515 bilhões ofertados no certame, mais os estimados pelo BNDES em R$ 5 bilhões para recuperar uma rede de distribuição que apresenta problemas operacionais e não cumpre os indicadores de qualidade estabelecidos pela Aneel. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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3 Leilão da CEB é histórico, diz presidente do BNDES

O CEB é histórico para o BNDES, por ter resultado no maior múltiplo já pago por um ativo no setor de distribuição, afirmou nesta sexta-feira Gustavo Montezano, presidente do banco de fomento. “Esse leilão é uma amostra contundente de que esse é o caminho para o crescimento sustentável. Temos uma agenda relevante de desestatização, no Rio Grande do Sul e Amapá [distribuidoras de energia], saneamento, rodovias. É mais uma etapa da agenda relevante e extensa que o Brasil vai viver em 2021 e 2022”, disse Montezano. Segundo ele, o leilão bem-sucedido da CEB mostra que as próximas privatizações na área, da gaúcha CEEE e da amapaense CEA, também devem ter demanda. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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4 MME: governo inicia agenda de privatização exitosa com CEB

A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, disse que o sucesso da privatização da CEB Distribuição é o início de uma agenda exitosa de desestatização de ativos no setor elétrico. “Estamos bastante confiante com o processo da Eletrobras”, disse a represente do governo federal, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 4 de dezembro, em São Paulo. A CEB Distribuição foi vendida para a Neoenergia pelo valor de R$ 2,51 bilhões, ágio de 76,63% em relação ao valor mínimo de R$ 1,4 bilhão. A CPFL Energia, segunda colocada, apresentou lance de R$ 2,50 bilhões (76,14%), enquanto a terceira concorrente, Equatorial Energia, parou em R$ 1,48 bilhão (4,29%). (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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5 Neoenergia aposta alto para crescer no país

A aquisição da CEB-D marca o primeiro grande salto da Neoenergia em distribuição de energia desde que o grupo espanhol Iberdrola assumiu o controle, em 2017. Também concretiza sua estratégia num mercado para o qual já demonstrava ter grandes ambições desde a tentativa frustrada de compra da Eletropaulo, distribuidora da região metropolitana de São Paulo, em 2018. O elevado ágio ofertado, no entanto, não foi bem visto pelo mercado, o que resultou na queda de 6,21% das ações da empresa no pregão de sexta-feira. Para um analista, que falou sob condição de anonimato, parte dessa agressividade reflete a escassez de oportunidades em distribuição de energia, mas pode indicar também uma postura menos disciplinada com alocação de capital. “A companhia deveria esclarecer ao mercado as alavancas de crescimento que enxergou no negócio”, diz. Para justificar a forte aposta, a Neoenergia afirmou que a CEB-D possui ativos de boa qualidade, embora fosse uma estatal. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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6 Eletronuclear aprova aumento de capital

A Eletronuclear aprovou, em assembleia geral extraordinária realizada em 21 de outubro deste ano, aumento de capital, que passa para R$ 8.493.035.701,18. (Diário Oficial - 07.12.2020)

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7 Conselho da Cteep aprova emissão de R$ 1,6 bi em debêntures

Em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 2 de dezembro, a Isa Cteep informou que seu conselho de administração aprovou a nona emissão de debêntures simples no montante de R$ 1,6 bilhão, a um valor nominal unitário de R$ 1.000 e com o pagamento em duas séries vencendo em 2028 e 2044. Os recursos líquidos captados serão utilizados para a recomposição de caixa da empresa referente à investimentos realizados em ativos e ao reembolso de custos incorridos em prazo de até 24 meses contados da data de envio do comunicado de encerramento da Oferta Restrita à CVM, ou pagamentos futuros no âmbito do investimento nos projetos. (Agência CanalEnergia – 03.12.2020)

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8 Equatorial anuncia obras para expansão da rede em 23 cidades do Pará

A Equatorial Energia anunciou que irá entregar três grandes obras nos próximos 90 dias para melhoria na rede de distribuição no nordeste do Pará. O investimento é de aproximadamente R$ 20 milhões e objetiva acompanhar a expansão de mercado prevista para os próximos anos, o que demanda a modernização e implantação de estruturas que atendam às necessidades da população como um todo. Entre os destaques estão as implantações de duas novas linhas de distribuição em 138 kV, uma entre os municípios de Primavera e Salinas e outra entre Capanema e Bragança. Outra obra a ser entregue será a interligação do município de Tome Açú, que ganhará mais um ponto de suprimento, também em 138 kV. (Agência CanalEnergia – 03.12.2020)

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9 Renovigi estuda venda de ações para expansão no país

A Renovigi está negociando com investidores a venda de até 51% de suas ações para expandir suas operações no mercado brasileiro. Fundada em 2012, em Chapecó (SC), a companhia atua na montagem e distribuição de sistemas fotovoltaicos. De acordo com o presidente do conselho de administração e presidente-executivo da empresa, Gustavo Müller Martins, a venda deve representar “um avanço significativo” e virá acompanhada da abertura de um centro de operações na região Nordeste. Criada por um grupo de empresários com atuação em diferentes segmentos e investimento de aproximadamente R$ 1,5 milhão, a empresa afirma que vem crescendo mais de 100% ao ano nos últimos três anos e prevê faturar R$ 750 milhões em 2020 e R$ 1,5 bilhão em 2021, com a meta de chegar em R$ 5 bilhões anuais até 2025. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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10 Aneel homologa empréstimos à CEA

A Aneel homologou os empréstimos de 10/12/2020 a 10/4/2021 do Fundo da RGR à Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para a prestação temporária do serviço público de distribuição de energia elétrica. (Diário Oficial - 04.12.2020)

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11 Prazo maior para metas regulatórias da CEB-D foi incentivo, diz Neoenergia

O presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, afirmou nesta sexta-feira que o alongamento dos prazos para que a CEB-D atinja suas metas regulatórias foi um incentivo para que a companhia participasse da disputa pelo ativo, leiloado nesta sexta-feira. “O trabalho que BNDES, governo do Estado e MME fizeram para dar tempo suficiente para enquadrar a companhia nessas metas vai nos permitir atingi-las. Nós temos capacidade de investimento, um histórico de crescimento de investimento nas nossas empresas”, destacou o executivo, em entrevista coletiva após o certame. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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12 CEEE-D adere a programa para refinanciar R$ 3,25 bi em ICMS

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-D) anunciou nesta sexta-feira sua adesão ao programa de parcelamento Refaz Energia Elétrica, do governo estadual. O Refaz Energia Elétrica foi criado para fins de regularização dos contribuintes quanto aos débitos de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação (ICMS), vencidos até 31 de março de 2020. Segundo a companhia, o valor total dos débitos de ICMS totalizou R$ 3,257 bilhões, parcelados em 180 prestações mensais e consecutivas de R$ 18 milhões somadas ao fator multiplicador a depender do período. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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13 Equatorial Energia aprova programa de recompra de ações

O Conselho de Administração da Equatorial Energia aprovou um programa de recompra de ações de até 50,11 milhões de papéis ordinários, informou a empresa em fato relevante publicado nesta sexta-feira. Segundo a elétrica, o objetivo da operação é a manutenção em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução de capital social, “visando maximizar a geração de valor para seus acionistas”. A decisão de cancelamento ou alienação das ações adquiridas será tomada “oportunamente”, disse a Equatorial, que atualmente possui pouco mais de 1 bilhão de papéis em circulação. A empresa estima, com base na média ponderada dos últimos dez pregões, que o valor destinado para a operação atinja 1,08 bilhão de reais. (Reuters – 04.12.2020)

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Leilões

1 Leilão A-1 termina com 87,6 GWh negociados

O leilão A-1 realizado nesta sexta-feira terminou com a contratação de 5 MW médios por uma única distribuidora, a Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM), do Espírito Santo, informou a CCEE. A companhia comprou energia da comercializadora Elétron Energy, ao preço de R$ 142 por MWh, deságio de 11,25% ante o valor máximo estabelecido pela Aneel, de R$ 160/MWh. Foram negociados 87,6 gigawatts-hora (MWh). O contrato soma R$ 12,439 milhões e prevê fornecimento entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2022. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga de energia deve subir 4,5% na próxima semana

O consumo de energia deve crescer 4,5% na semana de 5 a 11 de dezembro, na comparação com igual período no ano passado, aponta o boletim do PMO do ONS. De acordo com o órgão, o aumento reflete a manutenção da trajetória de recuperação econômica que vem sendo observada desde junho, após as fortes quedas no consumo de eletricidade causadas pela pandemia em abril e maio. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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2 PLD para a segunda semana de dezembro

A CCEE informou que oPLD, para o período de 5 a 11 de dezembro, para todos os submercados diminuíram. No Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, a queda foi de 62%, passando de R$ 559,75/MWh para R$ 210,74/MWh. No Nordeste a diminuição foi de 64%, passando de R$ 559,75/MWh para R$ 200,33/MWh. Segundo a CCEE, o principal fator responsável pela redução do PLD foi a expectativa de aumento das afluências nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. O fator de ajuste do MRE estimado para o mês de dezembro de 2020 passou de 81,5% para 90,9%.Os ESS para a primeira semana operativa de dezembro é de aproximadamente R$ 110 milhões, sendo R$ 12 milhões devido ao despacho termelétrico por segurança energética e R$ 98 milhões devido à importação por segurança energética. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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3 Volta da chuva deve aliviar setor elétrico

O longo período de estiagem, que derrubou as represas das hidrelétricas a níveis preocupantes, associado à retomada da economia, que aumentou o consumo de energia, obrigou o governo a acionar as termelétricas, que geram uma energia mais cara. Os últimos dados do ONS, porém, mostram que as preocupações com um eventual desabastecimento – como chegou a expressar o próprio presidente Jair Bolsonaro na semana passada – podem ficar para trás. Se as estimativas estiverem certas, deve haver um recuo nos preços de energia em todo o País. Isso porque os modelos computacionais que definem esse custo são muito influenciados pela previsão de chuvas. Segundo Barroso, o preço dos contratos negociados no mercado livre de energia para o primeiro trimestre de 2021 já apontam essa tendência. (O Estado de São Paulo - 04.12.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado Sudeste/ Centro-Oeste registraram um recuo de 0,3% e estão operando com volume de 16,9%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 3 de dezembro mostra que a Energia Armazenada é de 34.350 MW mês e a ENA é de 15.304 MW med, que é 29% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com volume de 14.61% e a de Nova Ponte, de 13,29%. No Sul, os níveis subiram 0,1% e operam com 17,7% d sua capacidade. A energia armazenada é de 3.530 MW mês. A ENA é de 6.102 MW med, que é o mesmo que 60% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Passo real está com 43,57% de volume armazenado. No Norte, o recuo de 0,4% deixou os reservatórios em 28,1%. A energia armazenada é de 4.260 MW mês, enquanto a ENA é de 4.094 MW med, que equivale a 56% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 24,26% da capacidade. No Nordeste, os níveis continuaram com a marca de 52,2%. A energia armazenada é de 26.926 MW mês. Já a ENA é de 5.414 MW med, igual a 50% da MLT. O reservatório de Sobradinho opera com 51,86% de volume armazenado. (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 VEs serão 51% das vendas globais em uma década

Para analistas, as novas gerações de carros serão movidas a eletricidade ou uma mistura de combustível líquido e energia elétrica. A soma de modelos modelos elétricos e híbridos passarão dos atuais 10% para 51% das vendas globais em uma década, segundo estudo do Boston Consulting Group (BCG) feito neste ano, antes da pandemia da covid-19. Mesmo assim, alguns analistas ressaltam que a sobrevivência dos dois combustíveis fósseis ainda será longa, pois seguirão enchendo tanques de veículos em países em desenvolvimento como os da América do Sul, frotas antigas e uma parcela dos carros híbridos, embora essa versão eletrificada já esteja na mira também. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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2 Não deve ocorrer migração radical para VEs no Brasil

O sócio líder em energia, óleo e gás da KPMG, Anderson Dutra, diz não imaginar que ocorra uma migração radical para o elétrico e que a gasolina terá vida longa, no mínimo até 2050, em especial no Brasil. Para ele, a eletrificação é um caminho sem volta e vai ocorrer em algum momento. Mas, até lá haverá um processo migratório que passará, por exemplo, pelo uso de biodiesel em caminhões e ônibus e de etanol em automóveis híbridos. O Brasil é o primeiro país a ter um híbrido que roda com etanol, o Toyota Corolla produzido na fábrica do grupo em Indaiatuba (SP). Além disso, as petroleiras trabalham para reduzir emissões de seus produtos. Um dos projetos em estudo é o diesel verde, uma mistura de diesel fóssil com biomassas cuja tecnologia de processamento, desenvolvida globalmente, é inédita, informa Valéria Lima, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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3 Brasil: pressão global pode eletrificar veículos mais rapidamente

Na visão de Diego Garcia, sócio da Bain & Company, haverá um atraso para os elétricos chegarem com força ao Brasil, mas inferior a dez anos em relação a Europa. Ele lembra que a indústria automotiva tem padrões globais e a troca de modelos e plataformas de produção costumam ser movimentos coordenados globalmente. “Que sentido teria uma montadora manter só um país ou uma região fazendo veículos antigos e perdendo escala?”, questiona. Garcia pondera, contudo, que o preço é que vai definir esse movimento. Ele diz que, enquanto tiver demanda por veículo ICE no Brasil, devem continuar produzindo; mas no momento em que o elétrico custar o mesmo que as versões a combustão não vai ter mais razão para as montadoras continuarem fazendo veículos antigos. O ponto de equilíbrio de preços, em sua opinião, deve ocorrer entre cinco a dez anos e as fabricantes vão mudar suas plataformas, até porque a produção de elétricos é mais simples. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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4 Brasil: petroleiras devem ficar atentas aos VEs

Hoje, a gasolina e o diesel movem cerca de 90% dos novos carros vendidos no mundo. E esses produtos são uma parte muito importante dos ganhos das petroleiras. No caso da Petrobrás, por exemplo, 50% da produção atual é de gasolina e diesel para o transporte rodoviário. Por tudo isso, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, defende que o governo brasileiro deve monetizar de forma rápida os ativos que estão debaixo do mar – o petróleo do pré-sal. Ele lembra que todas as matrizes das montadoras instaladas no Brasil estão ampliando a produção de automóveis eletrificados e as subsidiárias locais estão atentas a isso. Moraes diz saber, no entanto, que nossa velocidade de troca dos carros a gasolina e diesel por elétricos não será igual à da Europa, por exemplo. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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5 Brasil: mercado de VEs movimenta startups

Apesar de a frota brasileira de VEs ainda ser pequena, o crescimento das vendas chama a atenção. Estima-se que, até o final de 2020, estejam circulando 41,4 mil exemplares no País, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) – 60% a mais do que em 2019 e 3 vezes mais do que em 2018. No último mês, 70% das vendas da startup de eletromobilidade urbana Tupinambá, tanto de hardware para a fase de projeto da infraestrutura quanto de software, com aplicativo para controle do consumo individualizado de energia, foram para construtoras. O sócio-fundador da startup, Pedro de Conti, afirma que o mercado de construção civil precisa estar ao menos uns 5 anos à frente, já que os prédios que estão sendo construídos atualmente serão lançados em um momento em que a realidade do VE já será outra. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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6 SP: novos edifícios se preparam para recarga de VEs

Com a Lei Municipal 17.366, sancionada em março pelo prefeito Bruno Covas, que exige que os novos edifícios residenciais e comerciais prevejam soluções para recarga de veículos, essa realidade começa a fazer parte da paisagem de SP. Um exemplo é o da Auxiliadora Predial, que administra 3,5 mil condomínios em SP e PA. Em parceria com a Zletric, companhia especializada em energia para recarga, a empresa instalou 20 vagas verdes sem custo para os condomínios. Lançamentos imobiliários da incorporadora Lucio já estão nascendo com a facilidade implantada. É o caso do Prizma Paraíso, na zona sul de SP, que possui uma vaga por apto. com conector para VEs. Mais um edifício que já foi projetado com tomadas para VEs é o Inside Vila Nova Conceição, da Libcorp. Na Vila Madalena, a Paes & Gregory também está prestes a entregar um empreendimento com uma torre de carregamento à disposição dos moradores – e a mesma tecnologia estará presente em todos os lançamentos futuros da incorporadora. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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7 Visão do usuário: benefícios de utilizar VEs

Alberto Lucio, da incorporadora Lucio, possui um VE e afirma que o investimento é um pouco mais caro, mas acaba nivelando com o tempo porque a conta de energia gira em torno de R$ 200 por mês. Ele diz que seu VE roda 80 km sem precisar de recarga, o suficiente para ir e vir do trabalho durante toda a semana. Ele cita também os benefícios para o ambiente e para as pessoas, já que esses modelos reduzem drasticamente os níveis de poluição e não emitem ruído. De fato, calcula-se que, nos EUA, onde a eletromobilidade já faz parte do cotidiano, a vida média da população aumente em 14 meses graças à substituição de tecnologia. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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8 Petrobrás: petróleo terá espaço por muitas décadas

A transição energética para uma economia sem emissões de GEE não será rápida, principalmente em países emergentes como o Brasil, na avaliação de Viviana Coelho, gerente executiva de mudanças climáticas da Petrobrás. Ela acredita que o petróleo ainda terá espaço por muitas décadas para produtores eficientes. Shin Lai, estrategista da Upside Investor, diz que já há muitos sinais de que a era de declínio do petróleo está em andamento. A China anunciou meta de emissões zero em 2060, a Inglaterra vai proibir venda de carros novos a gasolina em 2030 e com a eleição de Joe Biden, nos EUA, essa pressão vai ser ainda maior. Tudo isso coloca pressão sobre as petroleiras, ao mesmo tempo em que não podem acelerar a produção porque não tem demanda. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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9 A proibição de veículos ICE ao redor do mundo

A Inglaterra anunciou, no mês passado, a antecipação, de 2035 para 2030, da proibição de venda de novos carros movidos a gasolina ou diesel. O Japão também deve anunciar em breve uma proibição parecida, que entraria em vigor em meados de 2030. A China prevê colocar em vigor essa regra em 2035. Nos EUA, o Estado da Califórnia informou em setembro que, também a partir de 2035, veículos novos movidos a gasolina ou diesel estarão fora do mercado. Com o avanço das discussões ambientais em todo o mundo, as limitações a esses carros devem aumentar cada vez mais. E isso tem colocado grande pressão sobre a indústria do petróleo. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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10 Tesla se destaca no mercado financeiro

Em outubro, um acontecimento do mercado financeiro acabou se transformando num marco de um novo mundo mais preocupado com questões ambientais. A NextEra, uma das maiores geradoras globais de energia solar e eólica, ultrapassou, em valor de mercado, a ExxonMobil, que já foi a maior empresa privada do mundo. Em 2007, a petroleira valia US$ 500 bilhões. Na última sexta-feira, valia US$ 176 bilhões. No mercado automotivo, essa diferença fica ainda mais evidente. A fabricante de VEs Tesla valia, na sexta-feira, US$ 567 bilhões. Isso é mais do que o valor, somado, de Toyota, Volkswagen, GM, Ford e Fiat Chrysler – empresas em que o carro ICE ainda é majoritário. (O Estado de São Paulo – 05.12.2020)

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Inovação

1 Airbus aposta em hidrogênio para vender jatos com emissão zero

Em setembro, a Airbus estabeleceu um prazo de cinco anos para desenvolver uma aeronave movida a hidrogênio comercialmente viável. A maior fabricante de aviões do mundo tem o apoio das partes interessadas - os governos francês, espanhol e alemão, que prometeram neutralidade em carbono até 2050 - e bilhões de euros em subsídios governamentais. Mesmo com a ajuda, será uma tarefa hercúlea, que exigirá reinventar o indústria de aviação de trilhões de dólares. O hidrogênio não foi a primeira opção da empresa. Os engenheiros da Airbus passaram anos estudando o potencial de usar baterias para armazenar eletricidade em aviões com a Rolls-Royce, mas desistiu do projeto no início do ano. “O hidrogênio é o tipo de energia mais promissora que nos permite abastecer aeronaves e a aviação com energia renovável”, diz Glenn Llewellyn, engenheiro que lidera o experimento da Airbus. (Valor Econômico – 05.12.2020)

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2 Equinor se junta ao maior projeto de hidrogênio verde da Europa

O projeto NortH2 visa produzir, usando eletricidade renovável de vento offshore na costa da Holanda, cerca de 4 gigawatts de hidrogênio verde até 2030 e mais de 10 gigawatts até 2040, impulsionando a economia do hidrogênio no noroeste da Europa. NortH 2 foi lançado em fevereiro de 2020, com a Shell, Groningen Seaports Gasunie e a província de Groningen. A Equinor se junta à RWE como novos parceiros do projeto. O projeto concluirá um estudo de viabilidade até 2021, com o objetivo de iniciar as atividades de desenvolvimento do projeto no segundo semestre de 2021. (REVE – 07.12.2020)

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Meio Ambiente

1 Belo Monte terá que aumentar vazão por determinação do Ibama

A hidrelétrica de Belo Monte terá que elevar a vazão do rio Xingu, depois que parecer do Ibama identificou necessidade de elevar a vazão do rio e determinou novas afluências. O tema é mais um capítulo na turbulenta implantação da usina de 11,2 GW, com reservatório a fio d’água. Com o desvio realizado no rio, próximo à Volta Grande do Xingu, a vazão do rio foi reduzida e no processo de licenciamento foi estabelecido o chamado “hidrograma de consenso”. Diante de análises da área técnica do órgão ambiental, a diretoria do Ibama emitiu parecer no qual recomendava a suspensão do hidrograma de consenso – medida referendada pelo presidente, Eduardo Fortunato Bim. Assim, o instituto estabeleceu um hidrograma alternativo, que determinou o aumento da vazão média mensal somente nos meses de outubro (de 700 m³/s para 760 m³/s), novembro (800 m³/s para 1.000 m³/s) e dezembro (de 900 m³/s para 1.200 m³/s). O parecer técnico identificou impactos acima do previsto pelo estudo de impacto ambiental, “apontando a necessidade urgente de intervenções com vistas à mitigação e compensação dos impactos ambientais identificados na qualidade da água, pesca, navegação e modos de vida da população ribeirinha”, segundo a AGU. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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2 Gales do Sul: descarbonização da região até 2040 aguarda decisão

As empresas e a indústria do País de Gales juntaram forças para apresentar uma licitação pública e privada para um projeto de £37 milhões, para definir uma rota para a descarbonização da indústria na região de Gales do Sul. A oferta ajudará o grupo a planejar a aceleração do zero líquido e criar a primeira indústria de transporte marítimo de dióxido de carbono em grande escala do Reino Unido ao mesmo tempo. O projeto de implantação SWIC realizará os estudos urgentes de engenharia necessários para manter o País de Gales no caminho da descarbonização, incluindo a produção, distribuição e uso de hidrogênio, criação de combustível de aviação sustentável e uso e armazenamento de captura de carbono. (REVE – 06.12.2020)

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3 Realinhamento de medidas de recuperação com o Acordo de Paris

Em uma chamada à ação renovada, mais de 100 líderes em energia renovável, como membros da Coalizão para Ação da IRENA, estimulam os governos a corrigir o curso por meio das seguintes ações: reavaliar as medidas de estímulo e o curso correto para garantir uma recuperação verde em linha com os objetivos climáticos globais, aumentar as ambições políticas e esclarecer planos de longo prazo para geração e consumo renováveis, garantir que os mercados de energia possam oferecer continuidade e estimular o investimento e o crescimento em energias renováveis, priorizar as energias renováveis como um componente-chave das políticas industriais, alinhar as políticas trabalhistas e educacionais com uma transição energética justa e intensificar a cooperação e ação internacional em COVID-19, reconhecendo as energias renováveis como uma parte fundamental da solução. (REVE – 07.12.2020)

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4 Alerta sobre metas climáticas irlandesas para 2030

A Associação Irlandesa de Energia Eólica alertou que mais ações são necessárias nos próximos dois anos para que a Irlanda alcance suas metas de ação climática para 2030. A organização publicou esta manhã o relatório 'Building Offshore Wind', mostrando como a meta do Programa do Governo de 5 GW de energia eólica offshore pode ser cumprida e destacando as restrições de transmissão de eletricidade como a maior barreira ao desenvolvimento. Outras recomendações ao governo incluem um apelo para a aprovação da Lei de Gestão de Planejamento e Desenvolvimento Marinho (MPDM) - que cria um sistema de planejamento offshore - até o final do primeiro trimestre de 2021. (Renews – 07.12.2020)

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Energias Renováveis

1 BB quer chegar a 90% de energia renovável até 2024

Após iniciar investimentos em fazendas solares para abastecer sua rede de agências, o Banco do Brasil traçou uma meta ambiciosa e pretende atingir, até 2024, um nível de suprimento de energia 90% renovável. O objetivo será alcançado por meio de geração distribuída remota, com 22%, e pelo mercado livre, com 68%. “É um compromisso do banco com a eficiência e com a sustentabilidade dos seus negócios. É uma meta desafiadora, mas plenamente factível de ser cumprida até 2024”, disse o vice-presidente Corporativo da instituição, Mauro Ribeiro Neto. Atualmente, 10% da eletricidade consumida pelo banco já é solar. Outros 20% são adquiridos no mercado livre, a partir de fontes renováveis – a energia vem da EDP e da Fazol, selecionadas por meio de licitação. (O Estado de São Paulo - 04.12.2020)

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2 TCU está correto sobre retirada de subsídios para GD, diz Escopo Energia

A diretora da consultoria Escopo Energia, Lavinia Hollanda, avalia como correto o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a necessidade de retirada dos subsídios para a micro e minigeração distribuída. “A argumentação do TCU está correta. Ninguém é contrário à geração distribuída e nem está dizendo que ela não tem que existir. Muito pelo contrário. O caminho é cada vez mais haver descentralização, por meio da GD. Mas, a rede precisa ser remunerada”, disse Lavínia, lembrando que mesmo os que produzem sua própria energia continuam usando a rede de distribuição. Ela aponta que por vezes a conexão de muitos sistemas de micro e minigeração distribuída à rede de distribuição gera a necessidade de investimentos para que essa suporte a quantidade de energia injetada. Para a executiva, mesmo com a retirada de subsídios o investimento em geração distribuída continuará compensando. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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3 Oi vai levar energia renovável para 100% das operações em dois anos

A Oi, em recuperação judicial, pretende se tornar referência no uso de energia renovável dentro do setor de telecomunicações. A empresa definiu a meta de, em dois anos, ter 100% de toda a operação abastecida por fontes renováveis. O grupo vai encerrar 2020 com o patamar de 60% já alcançado. Pelos cálculos da tele, o movimento gerou economia de R$ 400 milhões com energia elétrica no ano. Na iniciativa mais recente, a Oi fechou parceria com a Faro Energy para uso de energia solar nas operações em Minas Gerais. A Faro Energy inaugurou duas usinas nas cidades mineiras de Janaúba e Jaíba, com investimento de R$ 45 milhões e capacidade de geração de mais de 21 Gwh por ano. (O Estado de São Paulo - 04.12.2020)

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4 Honda inaugura torre energia eólica

A Honda Energy, subsidiária da Honda Automóveis do Brasil, dedicada à gestão do parque eólico da marca, anunciou a ampliação da capacidade instalada em seu empreendimento, na cidade de Xangri-Lá (RS). Em novembro, entrou em operação mais um aerogerador. Sua potência de geração é de 3,8 MW, 23% superior ao modelo dos demais aerogeradores, possui 112 metros de altura e está entre as maiores instaladas atualmente no Brasil. A energia proveniente da Honda Energy atende à demanda elétrica da unidade de Sumaré, no interior de São Paulo, onde estão localizados a fábrica de automóveis, o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento e o escritório sede. (Petronotícias – 05.12.2020)

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5 Exxon é pressionada a investir mais em energia limpa

A petrolífera Exxon Mobil enfrenta a ameaça de uma disputa interna com a entrada de um novo grande investidor, de perfil ativista de sustentabilidade, que deseja que a gigante da energia tenha uma rápida mudança de atitude em relação ao tema. A Engine No. 1, uma empresa de investimentos lançada por Chris James, se prepara para enviar uma carta ao conselho da Exxon pedindo que a empresa concentre-se mais em investimentos em energia limpa e corte custos em outras áreas para manter os dividendos. A carta, lida pelo “The Wall Street Journal”, identifica quatro pessoas que a empresa planeja nomear para o conselho, que é composto por dez pessoas da Exxon. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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6 Projeto Dogger Bank: Eni compra participação acionária

A Equinor celebrou um acordo com a Eni para vender uma participação acionária de 10% nos ativos A e B do Dogger Bank Wind Farm no Reino Unido por um valor total de cerca de GBP 202,5 milhões. A Eni também assinou um acordo para comprar uma participação de 10% no Dogger Bank A e B do parceiro do projeto SSE nos mesmos termos. Assim que a transação for concluída, a nova participação acionária geral no Dogger Bank A (1,2 GW) e Dogger Bank B (1,2 GW) será - SSE (40%), Equinor (40%) e Eni (20%). (REVE – 04.12.2020)

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7 EUA: Análise explora a viabilidade e risco do mercado eólico offshore

Os pesquisadores do National Wind Technology Center no Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) do DOE estão aplicando uma ampla gama de conhecimentos e ferramentas de modelagem para ajudar a indústria, o governo e os parceiros de pesquisa a obter um entendimento objetivo e crucial do equilíbrio entre potenciais custos, receitas e riscos eólicos offshore no contexto mais amplo de questões técnicas, jurídicas, regulatórias, tributárias e políticas. À medida que as tecnologias eólicas offshore avançam e a demanda cresce, o NREL e outros analistas do setor estimam que o custo pode chegar a um LCOE de US$50–$70 por megawatt-hora até 2030, potencialmente tornando a energia eólica offshore competitiva em alguns mercados de eletricidade dos EUA. (REVE – 06.12.2020)

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8 Ação necessária para energia limpa em Nova York

O processo do Artigo 10, que controla como os projetos de energia são localizados em Nova York, tem sido um obstáculo para o desenvolvimento eólico e solar em escala de utilidade. O artigo foi originalmente projetado para localizar usinas de combustível fóssil, e suas regras não fazem sentido quando aplicadas à energia renovável. No entanto, a legislatura aprovou a Lei de Crescimento Acelerado de Energia Renovável e Benefício Comunitário, que criou o primeiro Escritório de Localização de Energia Renovável do país para agilizar o processo de localização de projetos de energia renovável em grande escala, ao mesmo tempo que oferece benefícios às comunidades locais. Sem essas reformas, muitos projetos de energia renovável permanecerão presos no limbo regulatório, incapazes de seguir em frente. Se feito corretamente, o novo processo reduzirá o tempo geral desde o início do projeto até a operação comercial em três anos, estimulando o investimento na economia e ajudando a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. (REVE – 04.12.2020)

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9 Honda adiciona 10ª turbina ao parque eólico Xangri-La

A Honda Energy do Brasil, subsidiária da Honda Motor Co Ltd, aumentou a capacidade de seu parque eólico no Rio Grande do Sul para 31,7 MW. A expansão incluiu a instalação de uma única turbina eólica de 3,8 MW no parque eólico Xangri-La. Em operação desde 2014, a unidade está localizada no município homônimo. Segundo a Honda, desde janeiro de 2015, o parque eólico permitiu à subsidiária gerar mais de 434 mil MWh, possibilitando a utilização de energia limpa no processo produtivo de mais de 734 mil automóveis. A produção da instalação é usada para fornecer energia limpa para as fábricas de automóveis da Honda, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Automobilístico e seus escritórios nos municípios de Sumaré, São Paulo e Itirapina. (Renewables Now – 07.12.2020)

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10 EMEC dá suporte ao centro de teste de energia marinha galês

O Centro Europeu de Energia Marinha (EMEC), com sede em Orkney, forneceu apoio operacional em terra para a Área de Teste de Energia Marinha (META) em Pembrokeshire, no País de Gales. O apoio faz parte de um acordo assinado em abril de 2020 entre a Marine Energy Wales e a EMEC. O objetivo é ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de projetos de energia marinha, proporcionando a oportunidade de testar dispositivos em escala e em escala real, subconjuntos e componentes em locais acessíveis, mas ainda representativos de ambientes marítimos reais. (Renews – 07.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Projeto do Gasoduto Sudoeste da Bahia volta a avançar

O Gasoduto do Sudoeste da Bahia, peça-chave na expansão da rede da BahiaGás finalmente começa a sair do papel. Com extensão total de 307 km e dutos de 10 polegadas, o projeto de R$ 400 milhões terá vazão total para até 600 mil m³/dia. As obras haviam sido paralisadas por uma demanda judicial. Isso obrigou a companhia a relicitar parte do primeiro trecho, atrasando sua conclusão, mas, segundo a distribuidora, os primeiros 76 km da obra, conectando o city gate da TAG, em Itagibá, até a cidade de Jequié, devem entrar em operação em 2021. (Brasil Energia - 04.12.2020)

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2 Setor de gás natural já vive transformação, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o mercado de gás natural já vive uma transformação, mesmo antes da aprovação do novo marco legal, e que o governo quer derrubar barreiras para incentivar a participação de usinas térmicas a gás nos leilões de energia. “O novo mercado de gás, no nosso entendimento, já está acontecendo”, disse na abertura de evento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) nesta sexta-feira. (Valor Econômico – 04.12.2020)

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3 Nova Lei do gás não avança

O Brasil discute uma nova lei para avançar na regulação de abertura do mercado de gás natural, mas o atraso no debate traz diversos riscos que podem comprometer a desverticalização do setor e reduzir a sua competitividade. “A discussão sobre a nova lei do gás está paralisada no Senado, o que leva a uma questão: o futuro da indústria está ficando velho? Os impactos da liberalização não são imediatos. No Reino Unido e em outros países da Europa, eles levaram de 12 a 20 anos para ocorrer”, observa Ieda Gomes, pesquisadora sênior visitante do Oxford Institute for Energy Studies. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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4 Geração com gás natural depende de novas regras

As usinas termelétricas têm potencial de viabilizar a expansão do mercado de gás natural produzido no Brasil e, ao mesmo tempo, proporcionar segurança ao sistema elétrico do país. A forma como o gás será integrado ao sistema elétrico, porém, ainda é uma discussão em aberto entre investidores, agentes do mercado e órgãos reguladores. O novo marco legal do gás, em discussão no Senado, não traz respostas. O principal entrave vem do fato que o gás natural proveniente do pré-sal e de outras bacias petrolíferas brasileiras depende de demandas firmes de consumo, para viabilizar o escoamento da produção. Produtores de energia térmica defendem uma política de contratação de energia que privilegie essas características, por meio da realização de leilões específicos na Aneel. Mas o sistema elétrico privilegia cada vez mais a oferta flexível, capaz de reagir conforme a demanda e aproveitar oportunidades de um sistema de precificação, denominado preço/horário, redefinido não mais a cada semana, como agora, mas a cada hora, como será em 2021 na comercialização via mercado livre de energia. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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5 Aneel libera operação de UTEs

A Aneel aprovou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, a operação comercial da termelétrica Muaná – CEPA, de posse do consórcio Guascor do Brasil e Soenergy, conferindo 826 kW de capacidade instalada no município de Muaná (PA). Por fim, a VP Flexgen (Brazil) teve 12 unidades liberadas para teste pelo órgão regulador, referente a UTE Humaitá- VPTM, somando 21,2 MW de capacidade no município de Humaitá (AM). (Agência CanalEnergia – 04.12.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Grupo Capitale investe em startup mirando mercado varejista

O Grupo Capitale anunciou que está investindo na Lemon Energy, startup de alternativa renovável para suprimento de energia elétrica a consumidores do varejo. A proposta é usar tecnologia para viabilizar a oferta de produtos para clientes de menor porte, apontando caminhos para uma atuação qualificada de ambas as empresas na comercialização varejista, após a abertura total do mercado livre, prevista para 2024. A startup usa ambiente digital para conectar os agentes na geração compartilhada, sem precisar instalar placas solares fotovoltaicas ou outro tipo de sistema de geração em seus estabelecimentos. Atua em Minas Gerais e no Distrito Federal com uma cartela de geradores que somam 300 MW e busca expandir seu serviço para outras regiões, estimando atender 10 áreas diferentes de concessão em 2021. (Agência CanalEnergia – 03.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Governo desiste de criar Renda Cidadã, e PEC vai mirar redução de subsídios

O governo e o Senado chegaram a um acordo para a votação da PEC do Pacto Federativo, considerada fundamental no planejamento da equipe econômica para equilibrar as contas públicas. O texto foi totalmente reformulado. Foram retiradas mudanças como a controversa desvinculação de recursos em saúde e educação e a criação do programa Renda Cidadã. Um forte programa de redução de subsídios e incentivos será proposto, com a intenção de, em cinco anos, diminuir de 4,8% para em torno de 2% do PIB o custo para o governo com a renúncia de receitas e gastos com subvenções e programas de crédito, que somaram R$ 348,3 bilhões em 2019. O líder do governo Fernando Bezerra Coelho (MDB) relatou que, para chegar ao acerto, negociado exaustivamente nas últimas semanas com a equipe econômica, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e as bancadas. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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2 Socorro federal alivia contas de Estados e municípios neste ano

Embora sem efeito uniforme, as medidas de socorro da União durante a pandemia propiciaram a alguns municípios e Estados a perspectiva de migrar do vermelho ao azul no fechamento de contas deste ano e até mesmo a implementação de programas emergenciais de transferência de renda. Os efeitos dependeram de contenção de despesas e decisões de gestão, mas foram reconhecidamente possibilitados pela ajuda do governo federal. Sob os efeitos da recuperação econômica e dos repasses extraordinários da pandemia pela União, a prefeitura de Porto Alegre projeta fechar as contas de 2020 com saldo positivo de cerca de R$ 100 milhões. Deverá ser o primeiro superávit dentro de uma década, segundo o secretário de Fazenda do município, Leonardo Busatto. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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3 Após 6 altas, indicador antecedente de emprego cai 0,4 ponto em novembro

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da FGV, recuou 0,4 ponto em novembro, para 84,5. É o primeiro recuo mensal do indicador após seis altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp subiu 3,2 pontos, para 83,8. “O resultado de novembro mostra que o IAEmp perdeu força no ritmo de recuperação, acomodando-se antes de retornar a um patamar pré-pandemia. Apesar da queda tímida na margem, o cenário para os próximos meses com elevada incerteza, principalmente sobre a velocidade da retomada da economia brasileira após o fim dos benefícios do governo, é desafiador e sugere que ainda não é possível vislumbrar uma recuperação robusta no curto e médio prazo”, diz Rodolpho Tobler, economista da FGV. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,2 pontos, para 99,6, maior nível desde maio de 2020. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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4 IGP-DI avança 2,64% em novembro e tem alta de 24,28% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-DI) registrou inflação de 2,64% em novembro, percentual inferior ao apurado no mês anterior, de 3,68%, informou a FGV. Com esse resultado, o índice acumula alta de 22,16% no ano e de 24,28% em 12 meses. Em novembro de 2019, o índice havia variado 0,85% e acumulava elevação de 5,38% em 12 meses. “A contribuição do IPA para a desaceleração do IGP foi generalizada. Os três grupos componentes da inflação ao produtor apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Matérias-primas brutas (soja de 15,82% para 6,49%), bens intermediários (farelo de soja de 20,12% para 13,22%) e bens finais (combustíveis para o consumo de 3,39% para -2,43%) contribuíram para a desaceleração do IPA e, por consequência, do IGP”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV. (Valor Econômico – 07.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,1236 com variação de -0,31% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$5,1696 com variação de +0,90% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h12 o valor de R$5,1108 variando -1,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.12.2020 e 07.12.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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