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IFE: nº 4.585 - 03 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo vê dificuldade em acordo com elétricas sobre “risco hidrológico”, diz secretário
2 Aneel: Temer indica André Pepitone para diretoria-geral
3 Aneel: Temer indica Efrain Pereira para diretoria
4 Comissão debate impossibilidade de consumidores de MG e PE pagarem contas de luz em lotéricas
5 Linhas de transmissão leiloadas são qualificadas para o PPI
6 MME: Enquadrados os reforços de transmissão junto ao Reidi

Empresas
1 Eletrobrás: Governo pretende manter leilão das cinco distribuidoras pois estão no PND
2 Eletrobrás: Sintergia-RJ e funcionários defendem que privatização passe pelo Legislativo
3 Eletrobras adotará medidas necessárias para venda da Ceal
4 Eletrobras convoca assembleia para debater o futuro das distribuidoras
5 Advogados divergem sobre liminar de Lewandowski que impede a venda de estatais de capital misto
6 Governo dá aval para Eletrobrás vender participação na Eletropaulo
7 Aneel abre processo administrativo contra Cemig Distribuição, multa é de quase R$12,5 mi
8 Energisa Comercializadora quer manter bom ritmo para 2018

9 Inadimplência na CCEE preocupa Energisa Comercializadora

10 Energisa Comercializadora aposta na migração de clientes menores para o regime ACL

11 Presidente da Energisa Comercializadora será a primeira mulher a fazer parte do conselho da ABRACEEL

12 Copel conclui construção de linha de transmissão no interior de SP

13 RGE e RGE Sul concluem obras em 9 subestações

Leilões
1 Conselho do PPI aprova leilão de LTs para o quarto trimestre do ano e prevê R$ 8,12 bi
2 Aneel: Deságio do último leilão permitirá economia de R$ 14,1 bi ao consumidor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Aneel: Brasil tem 2,7 GW em nova capacidade até junho
3 CCEE: Ajuste do MRE deve atingir 60,2% em julho

4 CCEE: Conclusões do InfoPLD quanto à carga de junho e PLD médio para 2018

5 Itaipu Binacional: Usina produziu 50,16 milhões de MWh durante o 1º semestre

6 ONS: Carga ficou até 10,7 mil MW menor durante jogo do Brasil

Energias Renováveis
1 Brennand vai investir R$ 3,1 bi em PCHs e geração eólica
2 EOLs da Energimp no CE têm operação temporariamente suspensa pela Aneel
3 Ceará prepara Atlas Solar e Eólico

4 Novo material pode revolucionar geração de energia solar

Gás e Termelétricas
1 BR Distribuidora: Iniciada divulgação de teaser de participações térmicas
2 Aneel: Prorrogada operação comercial da UTE Pernambuco III

Economia Brasileira
1 IBGE: IPP avança 2,33% em maio
2 IBGE: Greve teve efeito secundário na inflação da indústria em maio

3 FGV: IPC-S sobe mais em quatro capitais no final de junho
4 IPC-Fipe encerra junho com inflação de 1,01%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Mercado de energia solar pode encolher pela primeira vez
2 Geração de energia limpa bate recorde na Alemanha
3 Gas Natural Fenosa muda de nome na Espanha


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo vê dificuldade em acordo com elétricas sobre “risco hidrológico”, diz secretário

Uma tentativa de acordo entre o governo e empresas do setor de energia para encerrar a guerra judicial relacionada ao "risco hidrológico" na operação de usinas hídricas tem encontrado dificuldades para avançar, admitiu à Reuters nesta segunda-feira (2) o secretário-executivo do MME, Marcio Félix. Uma primeira proposta do governo para um acordo que poderia solucionar a disputa exigiria uma alteração legislativa para a qual não parece existir consenso no momento. O governo e representantes de empresas do setor passaram a buscar a negociação de um eventual acordo sobre o risco hídrico que não exigisse mudanças legislativas e pudesse ser viabilizado por meio de decretos ou decisões da Aneel, por exemplo. Mas mesmo esse caminho tem se mostrado difícil, segundo Félix. "A gente está analisando todas medidas infralegais. Estamos ouvindo várias associações para ver o que se pode ser feito de maneira infralegal, mas não sei se é assim que o caso vai ser resolvido", apontou. O secretário-executivo do MME acrescentou que a EPE tem buscado mediar esse acordo, mas um dos pontos-chave que travam avanços é o fato de que com isso as elétricas precisarão assumir custos dos quais hoje estão livres devido às liminares vigentes. (Folha de São Paulo – 02.07.2018)

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2 Aneel: Temer indica André Pepitone para diretoria-geral

O presidente Michel Temer encaminhou mensagem ao Senado Federal indicando o nome do diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, para a diretoria-geral da autarquia. A indicação foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. No setor, comenta-se que a indicação de Pepitone tem o apoio do ex-presidente José Sarney e do senador Edison Lobão, ambos do MDB, mesmo partido de Temer. Pepitone já está em seu segundo mandato na diretoria da agência, o que impediria sua recondução. Mas há um entendimento no setor de que ele pode ser indicado para diretor-geral da autarquia, por ser um cargo diferente de diretoria simples. O segundo mandato de Pepitone termina em agosto. Para assumir a diretoria-geral da Aneel, ele terá que passar por sabatina no Senado. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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3 Aneel: Temer indica Efrain Pereira para diretoria

O presidente Michel Temer indicou para a diretoria da agência o nome de Efrain Pereira da Cruz. Ele foi indicado para a vaga de Tiago de Barros Correia, cujo mandato também termina em agosto. No caso de Correia, caberia recondução, mas o Valor apurou que o próprio diretor não tinha interesse em cumprir um novo mandato, por motivos pessoais. Pereira da Cruz deverá passar por sabatina no Senado para, caso aprovado, assumir a vaga na diretoria. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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4 Comissão debate impossibilidade de consumidores de MG e PE pagarem contas de luz em lotéricas

A Comissão de Defesa do Consumidor debate hoje a restrição do pagamento de contas de energia em casas lotéricas em Pernambuco e Minas Gerais. O debate atende a pedidos dos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Betinho Gomes (PSDB-PE); e Weliton Prado (Pros-MG). Gomes explica que diversos veículos de comunicação publicaram informações no sentido de que, devido à falta de acordo entre Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e a Caixa para renovação do contrato existente, a população daquele estado não mais poderá efetuar o pagamento de faturas de energia em casas lotéricas. “Ocorre que esta situação tem impacto direto na vida de muitos pernambucanos, pois dificulta, ainda mais, o dia a dia do consumidor, que deverá buscar locais diversos para efetuar os pagamentos de suas contas, que, normalmente, são centralizados nas lotéricas”, afirma. Prado acrescenta que situação semelhante aconteceu em Minas Gerais, onde a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) também rompeu o contrato de arrecadação das faturas de energia elétrica através das casas lotéricas. (Agência Câmara – 02.07.2018)

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5 Linhas de transmissão leiloadas são qualificadas para o PPI

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca, disse que 14 projetos foram qualificados para o Programa de Parcerias de Investimentos na reunião desta segunda-feira, 02 de julho. Desses projetos, dez são lotes de linhas de transmissão de energia, leiloados regularmente pela Aneel. (O Estado de São Paulo – 03.07.2018)

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6 MME: Enquadrados os reforços de transmissão junto ao Reidi

O MME confirmou na última sexta-feira, 29 de junho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica. A titularidade da obra é da Porto Primavera Transmissora de Energia S.A. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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Empresas

1 Eletrobrás: Governo pretende manter leilão das cinco distribuidoras pois estão no PND

O governo pretende manter o leilão de cinco das seis distribuidoras da Eletrobras, marcado para 26 de julho, apesar da liminar concedida na última semana pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski proibindo a venda de controle acionário de estatais sem a aprovação do legislativo. No entendimento prévio do governo, as empresas já estavam no PND e por isso estariam isentas da necessidade da apreciação do tema pelo Congresso. Alguns juristas ouvidos pelo Valor, porém, veem risco jurídico para os participantes do certame. "A tese [de realização do leilão] é porque [as distribuidoras] estão no PND, mas vamos aguardar o entendimento jurídico formal", disse o secretário executivo do MME, Márcio Félix. Para outra fonte próxima à Eletrobras, o entendimento interno da estatal está em linha com o do ministério. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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2 Eletrobrás: Sintergia-RJ e funcionários defendem que privatização passe pelo Legislativo

Para a equipe jurídica do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia Elétrica e Região do Rio de Janeiro (Sintergia-RJ), a decisão de Lewandowski [proibindo a venda de controle acionário de estatais sem a aprovação do legislativo] é aplicável para todas as estatais. "Com base neste entendimento, estamos avaliando medidas concretas para a aplicação em favor dos ativos em risco de privatização sem autorização legislativa prévia", diz o sindicato. "Temos direito e vamos recorrer juridicamente por isso", disse o diretor do Sintergia-RJ e da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Torres. O principal receio na Eletrobras é de que a liminar, ainda que não impeça a realização do leilão, afaste potenciais compradores das distribuidoras, devido ao receio de que o resultado possa ser contestado no futuro. Segundo uma fonte jurídica relacionada ao MME, a liminar concedida por Lewandowski exige uma autorização legal prévia, mas não fala em uma lei "específica" para cada empresa que será privatizada. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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3 Eletrobras adotará medidas necessárias para venda da Ceal

A Eletrobras afirmou em comunicado ao mercado na noite de quinta-feira que ainda avalia o eventual efeito da decisão do ministro do STF, Ricardo Lewadoski, sobre a venda de suas distribuidoras. A estatal adicionou, no entanto, que “adotará todas as medidas necessárias” para seguir com a licitação da Ceal. O sucesso na venda das distribuidoras da estatal depende também da aprovação pelo Congresso de um projeto de lei com alterações legislativas que equacionam débitos dessas empresas com fundos do setor elétrico, o que é visto como essencial para viabilizar o interesse de investidores pelas elétricas no leilão, principalmente para as que atuam no norte do país. (O Estado de São Paulo – 02.07.2018)

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4 Eletrobras convoca assembleia para debater o futuro das distribuidoras

A Eletrobras convocou para 30 de julho uma assembleia de acionistas para deliberar sobre o futuro das distribuidoras, e a pauta do encontro prevê que a companhia poderá colocar em votação uma proposta de liquidação e dissolução das empresas caso não tenha sucesso em vendê-las. “A gente está trabalhando para evitar que aconteça o que ninguém quer, que é a liquidação das empresas. Então vamos buscar todas saídas para isso”, reforçou o secretário-executivo do MME, Márcio Félix. Ele adicionou ainda que o prazo é curto para viabilizar a privatização das distribuidoras da Eletrobras, uma vez que neste mês haverá ainda o recesso do Congresso Nacional e a aprovação e projetos deve ficar mais difícil devido à aproximação das eleições presidenciais, em outubro. (O Estado de São Paulo – 02.07.2018)

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5 Advogados divergem sobre liminar de Lewandowski que impede a venda de estatais de capital misto

Advogados especialistas no setor elétrico divergem sobre a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que concedeu uma liminar na última quinta-feira, 27 de junho, impedindo que o Governo venda, sem autorização do Legislativo, o controle acionário de empresas públicas de economia mista, como é o caso de Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. A reportagem buscou ouvir alguns dos escritórios de advocacia mais conceituados do setor elétrico. Na avaliação de Yuri Schimitke A. Belchior Tisi, da Girardi & Advogados Associados, existem restrições jurídicas para a privatização das distribuidoras. Já a mestre em direito público e especialista em direito regulatório, Alice Khouri, diz que “a decisão não afeta diretamente (ainda) a privatização do setor. O que está em discussão ainda vai ser decidido quanto ao mérito e, por ora, o que temos é elogiar o modo da decisão. Se, contudo, perder o timing com a abertura de audiência pública ou não forem efetivamente consideradas as contribuições feitas, a decisão pode funcionar como um entrave ao momento econômico regulatório e, sem dúvidas, isso pode ser pernicioso – o que é uma análise para o futuro”, escreveu. Compartilhando da mesma opinião de Khouri, a doutora em Direito de Energia pela Universidade de Dundee (Escócia), Maria João, sócia da Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados, explicou que a questão de mérito, de exigência de licitação ou da aprovação do Poder Legislativo para privatizar, é complexa, merece estudo aprofundado e não foi objeto da decisão neste momento processual (de liminar). (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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6 Governo dá aval para Eletrobrás vender participação na Eletropaulo

O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) indicou para a inclusão no programa a quinta rodada de licitações sob o regime de partilha de produção no setor de petróleo e gás natural e as instalações de transmissão de energia elétrica objeto do Leilão nº 04/2018 da Aneel. O decreto está no DOU desta terça-feira, 3 de julho. Além disso, outro decreto da Presidência da República autorizou a a alienação da participação acionária detida pela Eletropar na Eletropaulo. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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7 Aneel abre processo administrativo contra Cemig Distribuição, multa é de quase R$12,5 mi

A Aneel instaurou um processo administrativo contra a Cemig Distribuição, após conduzir uma investigação sobre possível manipulação em indicadores de qualidade do serviço apresentados pela unidade da estatal mineira, informou a companhia em fato relevante na noite de segunda-feira. O auto de infração divulgado no site da Aneel determina o recálculo dos indicadores e aplicação de multa no valor de 12,495 milhões de reais, com prazo para cumprimento de 30 dias após a decisão em última instância. “A Cemig informa que entrará com recurso através da via administrativa, a partir do entendimento que calcula de forma adequada os indicadores”, disse a elétrica mineira no comunicado. (Reuters – 03.07.2018)

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8 Energisa Comercializadora quer manter bom ritmo para 2018

Tendo registrado o expressivo crescimento de 76% nas vendas em 2017, a Energisa Comercializadora quer em 2018 continuar a crescer. A empresa, que já é a terceira de todo o grupo em volume de vendas, comercializou 452 MW med no ano passado e já em janeiro deste ano fechou o mês com 373,6 GWh, valor 16% acima do mesmo período de 2017. De acordo com Alessandra Amaral, diretora presidente da comercializadora, o objetivo esse ano é continuar crescendo. “Pretendemos manter um bom ritmo de crescimento”, avisa a executiva. Ela conta que o bom resultado de 2017 veio na esteira de uma conjuntura ideal do mercado livre que resultou nos MCSDs e do rating da comercializadora bem aceito pelos bancos de financiamento. “A gente entrou nesses mecanismos e isso acabou aumentando muito o nosso giro de comercialização”, explica. Um outro motivo que a executiva relaciona como importante para o êxito de 2017 foi a queda de preço no ambiente de contratação livre devido à boa hidrologia, aliados à crise econômica e uma forte migração nos últimos anos. “A gente acabou se beneficiando com isso”, avalia Alessandra Amaral. Já o ano de 2018 está sendo desafiador na opinião dela, já que o PLD já foi do preço mínimo até o teto. Para Amaral, está sendo pedido dos comercializadores uma grande expertise em previsão de preço e análise de volatilidade do mercado. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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9 Inadimplência na CCEE preocupa Energisa Comercializadora

Preocupada com a inadimplência na CCEE, a presidente da Energisa Comercializadora Alessandra Amaral, espera que ainda esse ano seja dada uma solução para o tema, já que quanto mais tempo o problema perdura, maior é o risco de o setor entrar em colapso a medida em que o período seco aproxima, já que o GSF tende a ser mais alto e o PLD também.”É bem grave e preocupante, tem que ser encontrada uma solução”, alerta. a solução para o risco hídrico estava na MP 814, que acabou engavetada na Câmara dos Deputados. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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10 Energisa Comercializadora aposta na migração de clientes menores para o regime ACL

A migração cada vez maior de consumidores para o ACL virá através de clientes menores, segundo a presidente da empresa, Alessandra Amaral. Sem um buscar um perfil específico de clientes, a Energisa também usa as sinergias das suas outras unidades de negócios. Saber lidar com as particularidades dos clientes é um ponto que ela considera importante. “Se conseguir olhar o consumidor individualmente com as características dele, o êxito é maior e eles gostam mais disso”, ressalta. O consumidor do mercado livre é na visão da presidente da comercializadora, alguém antenado e conectado com as evoluções tecnológicas do setor. Hoje ele também sabe mais sobre energia do que antes. “Ele quer tem um poder maior de decisão, é interessado em energia e sustentabilidade”, relata Amaral. Ainda segundo ela, o aspecto da sustentabilidade tem ficado forte nos grandes consumidores, relacionada a compromissos agendados na COP 21. Esse movimento tem levado a escolha deles por energia renovável no seu suprimento. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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11 Presidente da Energisa Comercializadora será a primeira mulher a fazer parte do conselho da ABRACEEL

A líder da Energisa Comercializadora, Alessandra Amaral, vai ser a primeira mulher a fazer parte do Conselho da ABRACEEL. Ela está na comercializadora desde a criação da empresa, há 12 anos. Antes, ela teve passagens pela Light e por empresas fora do setor elétrico como a Coca-Cola e a Vale. Mostrando-se animada, ela quer continuar no conselho. “Espero que muitas outras mulheres venham por aí. É uma responsabilidade muito grande, já tenho conversado com alguns associados para entender como posso ajudar e contribuir para os desafios que estão aí”, frisa Amaral. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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12 Copel conclui construção de linha de transmissão no interior de SP

A Copel informou que as obras para a construção da linha de transmissão Araraquara II – Taubaté foram 100% concluídas e atualmente aguarda a autorização do Operador Nacional do Sistema para iniciar a operação. O empreendimento, destacou a companhia estatal paranaense, representa um incremento de 334 Km de linhas de transmissão e irá adicionar uma RAP de R$ 29,8 milhões para a Copel GeT. Já o cronograma de obras da UHE Colíder foi revisado, sendo que a primeira unidade geradora está prevista para agosto de 2018. O empreendimento está em fase final de instalação e comissionamento e adicionará 300MW ao portfólio da geradora. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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13 RGE e RGE Sul concluem obras em 9 subestações

A RGE e a RGE Sul terminam o primeiro semestre de 2018 com a conclusão de nove obras dedicadas ao fornecimento de energia elétrica em suas áreas de concessão. As duas empresas construíram cinco novas subestações e ampliaram outras quatro, aumentando a oferta de energia elétrica para 17 municípios da Serra, Norte, Noroeste, Metropolitana e Região Central. Segundo as concessionárias, as obras contaram com um investimento de R$ 141,8 milhões, beneficiando diretamente 334 mil clientes. Além das SE’s, foram construídas cinco linhas de distribuição de alta tensão e 33 alimentadores, necessários para fazer com que a energia chegue com qualidade às redes de distribuição. As subestações novas são Caxias 7 e Alto Feliz, inauguradas em março pela RGE, e Passo Fundo 3, Severiano de Almeida e Tenente Portela, entregues em junho. Já as SE’s ampliadas foram Cachoeirinha 2, Flores da Cunha, Erechim 2 e Formigueiro. Segundo o presidente da RGE e da RGE Sul, José Carlos Tadiello, as obras representam o que há de mais avançado em tecnologia para sistemas de distribuição de energia e aumentam os níveis de continuidade no abastecimento às regiões beneficiadas. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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Leilões

1 Conselho do PPI aprova leilão de LTs para o quarto trimestre do ano e prevê R$ 8,12 bi

O Conselho do Programa de Parcerias de investimentos aprovou a realização de um novo leilão de transmissão no quarto trimestre desse ano para contratação de, no mínimo, dez lotes de concessões com 4.807 km de linhas e 14.354 MVA em capacidade de transformação. Os investimentos previstos são de R$ 8,12 bilhões. Os empreendimentos ficarão localizados nos estados Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins, Pará, Rondônia e Bahia. Os dez projetos do leilão de transmissão é parte de um pacote de 14 projetos na áreas de energia e de infraestrutura ferroviária e rodoviária, anunciado pelo governo nesta segunda-feira, 2 de julho, em entrevista coletiva após a 7ª reunião do conselho do PPI. Esses projetos, segundo o governo, somam R$ 100 bilhões. Os certames de transmissão fazem parte, porém, do planejamento de expansão do sistema e já são realizados regularmente pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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2 Aneel: Deságio do último leilão permitirá economia de R$ 14,1 bi ao consumidor

Houve outros nove vencedores, indicando diversificação de investidores externos e internos. A moldagem do certame foi feita com vistas a atrair empresas de menor porte, favorecendo intensa disputa por vários lotes. O diretor da Aneel André Pepitone enfatizou o êxito do leilão. O deságio oferecido, calcula ele, permitirá uma economia vultosa para os consumidores, estimada em R$ 14,1 bilhões durante o prazo dos contratos. A opção por atrair mais empresas menores do que em leilões passados ajuda a evitar a concentração de riscos, nos casos de insolvência do vencedor. Num dos maiores projetos de geração do País (Belo Monte), o grupo vencedor do linhão de transmissão (o espanhol Abengoa) abandonou a construção em 2015, sendo substituído pela chinesa State Grid e pela estatal Eletrobrás. Temeu-se pela entrega do projeto. Com raras exceções, os investimentos em transmissão são vistos como atraentes pelos investidores locais e estrangeiros por oferecerem remuneração estável no longo prazo. (Folha de São Paulo – 03.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul tiveram um considerável crescimento de 1,1% em seus níveis em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 52,2%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 1º de julho. A energia armazenada subiu para 10.489 MW mês e a ENA saltou para 92% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,16% da capacidade. Por sua vez a região Norte não apresentou alterações no volume de seus reservatórios, que operam com 70,4%. A energia armazenada registra 10.598 MW mês e a energia afluente se encontra com 84% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,15% pelo segundo dia seguido. No Nordeste também não houve mudanças e o subsistema funciona com 37,6% da capacidade. A energia armazenada apresenta 19.471 MW mês no dia e a energia afluente foi para 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 34,23% de sua capacidade. Já o Sudeste/Centro-Oeste foi o único submercado a apresentar redução na capacidade, que ficou em 39,7% após recuo de 0,1%. A energia armazenada caiu para 80.701 MW mês e a energia afluente consta em 79% da MLT. Furnas continua com volume de 33,18% e a usina São Simão registra 59,64%. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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2 Aneel: Brasil tem 2,7 GW em nova capacidade até junho

Nos seis primeiros meses de 2018 o Brasil teve o acréscimo de 2,7 GW em nova capacidade instalada que entrou em operação comercial. De acordo com o relatório de acompanhamento da expansão da oferta da Aneel, no mês de junho o país teve o aumento da matriz em 616 MW, sendo que uma máquina da UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW) foi a responsável por 611,11 MW. Além desta, foram mais 5,6 MW de uma PCH. De acordo com a previsão da agência reguladora ainda deverão ser acrescidos à matriz elétrica nacional em 2018 3,23 GW. Caso essa programação seja confirmada, seriam quase 6 GW de nova capacidade de geração. Já no horizonte até 2023 há um total de 23,6 GW contratados, sendo que a maior parte está prevista para entrar em operação em 2019, com 8,6 GW, sendo destes 5,2 GW de UHEs. De 2020 em diante há o reflexo da ausência de leilões sendo que o maior volume previsto em um ano é justamente nesse ano com 2,8 GW. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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3 CCEE: Ajuste do MRE deve atingir 60,2% em julho

O déficit de geração hidrelétrica em julho deve ficar ainda mais crítico do que foi em junho. Segundo estimativas divulgadas pela Câmara CCEE nesta segunda-feira, 2 de julho, o ajuste do MRE deve atingir 60,2% neste mês que se inicia, nível abaixo dos já críticos 71,3% de junho. Em outras palavras, significa que a CCEE espera que as hidrelétricas entreguem apenas 60% do que foi programado para o período, representando um déficit de produção de 40%. O déficit de geração hidrelétrica está no centro dos problemas enfrentados pelo setor elétrico. Disputas judiciais envolvendo a responsabilidade do pagamento desse déficit faz com que mais de R$ 6 bilhões deixem de ser liquidados no mercado de curto prazo. Pelos cálculos da CCEE, o impacto do déficit hidrelétrico em 2018 está estimado em R$ 29 bilhões, sendo R$ 19 bilhões para o mercado regulado e R$ 10 bilhões para o mercado livre, calculado considerando uma sazonalização flet. Desde 2015, o Governo busca uma solução para desjudicializar o mercado de energia elétrica, sem sucesso até o momento. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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4 CCEE: Conclusões do InfoPLD quanto à carga de junho e PLD médio para 2018

Durante apresentação do InfoPLD de julho, a CCEE informou que a carga de energia do SIN realizou 1% (555 MW médios) abaixo do previsto pelo PMO de junho. O nível armazenamento de energia nos reservatórios hidrelétricos caiu em todos os subsistemas, fechado junho assim: SE/CO: 39,8% (-2,6%), Sul: 51,1% (+0,6%), NE: 37,6% (-2,1%) e N: 70,4% (-0,3%) “Essa queda não foi mais acentuada como se esperava para o início do período seco por conta da carga que foi mais baixa”, sublinhou Camila Giglio, gerente de Preços da CCEE. A projeção do PLD médio anual do Sudeste foi atualizada para R$ 285,92/MWh, superior a projeção de R$ 281/MWh apresentada no InfoPLD de junho. “Mas já a partir do mês que vem espera-se uma redução desse preço”, disse Giglio. A previsão de encargos de serviço do sistema é de R$ 33 milhões para os meses de junho e julho, resultado de restrições operativas. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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5 Itaipu Binacional: Usina produziu 50,16 milhões de MWh durante o 1º semestre

A hidrelétrica de Itaipu encerrou o primeiro semestre com produção de 50,16 milhões de MWh. Segundo Itaipu Binacional, o volume alcançado na primeira metade deste ano foi o segundo mais alto da história da hidrelétrica, perdendo para o primeiro semestre de 2016, quando foram produzidos 51,64 milhões de MWh. Naquele ano, a usina bateu recorde mundial de produção anual de energia, de 103,1 milhões de MWh. De acordo com a empresa, a marca de 50,16 milhões de MWh atingida de janeiro a junho é equivale ao montante de energia suficiente para atender toda a demanda do país por 39 dias, ou a demanda do Estado de São Paulo por quatro meses. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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6 ONS: Carga ficou até 10,7 mil MW menor durante jogo do Brasil

A operação do SIN durante a partida de futebol entre as seleções do Brasil e do México ocorreu sem problemas. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, nas horas que antecederam o jogo a carga encontrava-se em 1.950 MW abaixo do normal para o horário em uma segunda-feira. E antes do inicio da disputa foi observada uma redução de 4.811 MW em 30 minutos com mais 2.505 MW a menos em 28 minutos. Com isso, relatou o ONS em seu boletim da copa, a média da carga nacional durante o primeiro tempo foi de 9.359 MW inferior a uma segunda-feira normal. Como é tradicional no comportamento do consumo em dias de jogos de futebol da seleção brasileira, durante o intervalo houve um aumento da demanda e depois durante o segundo tempo a média de carga ficou em 10.740 MW menos do que um dia comum. Com o término do evento houve uma rampa de carga com elevação de 7.956 MW em 25 minutos. Há pouco a carga estava na casa de 67 mil MW, o maior volume demandado nesta segunda-feira, até o momento. (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Brennand vai investir R$ 3,1 bi em PCHs e geração eólica

A Atiaia Energia, controlada pelo grupo pernambucano Cornélio Brennand, está anunciando investimentos de R$ 3,1 bilhões para os próximos dez anos na construção de 6 PCHs e de 3 EOLs. Com os aportes, a empresa pretende quadruplicar sua capacidade instalada de geração de energia, que hoje está em 150 MW e passaria para 600 MW. Além das novas PCHs previstas, o grupo está construindo outras duas no MS, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2019. Os dois empreendimentos consumirão R$ 375 mi e fornecerão 46 MW de energia. O aporte nas duas usinas será financiado por uma linha de crédito do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional. A empresa pretende tomar os recursos necessários para os demais empreendimentos na mesma fonte de crédito. As outras 6 PCHs previstas estão distribuídas no MS, MA, GO e MT. O investimento previsto para essas usinas é de R$ 1,3 bi, com geração de 143,8 MW. A empresa ainda planeja construir 3 parques de geração eólica, sendo dois no RN e um no CE, ao custo total de R$ 1,3 bi. Outros 280 MW de energia serão gerados por esses empreendimentos. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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2 EOLs da Energimp no CE têm operação temporariamente suspensa pela Aneel

Três parques eólicos no Ceará operados pela Energimp deverão ter a operação suspensa em caráter temporário, de acordo com decisão da Aneel publicada no DOU desta segunda-feira. A Energimp é uma sociedade entre a fabricante argentina de equipamentos eólicos Impsa e o fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS), e a determinação do regulador é válida para as usinas Buriti, Cajucoco e Coqueiros, que somam 87 MW em capacidade. Segundo a Aneel, a suspensão da operação comercial “é em caráter temporário”, válida até que os empreendimentos sejam conectados a uma subestação da Chesf definida como conexão definitiva dos parques à rede elétrica. Isso porque a Energimp havia sido autorizada a conectar as usinas em um “acesso provisório” à rede devido a um atraso da Chesf na conclusão da subestação para conexão definitiva, que no entanto já está pronta desde 2014. De acordo com a agência, a suspensão das operações das usinas deverá perdurar “até que sejam concluídas as obras e realizadas as adequações necessárias para conexão definitiva das centrais de geração ao sistema de transmissão”. “Não foi levada a efeito pela Energimp a necessária proatividade, prática que a situação demandava, visto que a empresa dispôs de tempo suficiente para promover as obras da conexão definitiva, o que não foi observado até o presente momento”, escreveram técnicos da Aneel em análise sobre o caso. (Reuters – 02.07.2018)

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3 Ceará prepara Atlas Solar e Eólico

Após garantir a expansão da infraestrutura de transmissão para escoar energia de empreendimentos eólicos e solares, o Ceará prepara um novo Atlas do potencial estadual de exploração de ambas as fontes de geração. O estudo está sendo preparado em conjunto pela Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Sebrae e Fiec e será lançado em plataforma online. O estado já havia lançado, em 2011, um Atlas Solar. O novo documento deve apresentar informações atualizadas e combinadas com o potencial eólico. No leilão de transmissão realizado na última quinta-feira (28/6), a empresa indiana Sterlite Power Grid levou o lote 3, o meio do leilão, que justamente ampliará a capacidade de escoamento no Ceará e Rio Grande do Norte. Para o próximo leilão de geração, o A-6, marcado para 31 de agosto, estão cadastrados 100 projetos eólicos no estado, com 2.880 MW ao todo. (BrasilEnergia – 02.07.2018)

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4 Novo material pode revolucionar geração de energia solar

Após o isolamento do grafeno, em 2004, iniciou-se uma corrida para se conseguir sintetizar novos materiais bidimensionais. Tais materiais possuem propriedades únicas ligadas à sua dimensionalidade e podem ser protagonistas do desenvolvimento da nanotecnologia e da nanoengenharia. Um grupo internacional, com a participação de pesquisadores vinculados à Unicamp, conseguiu dar origem a um novo material com essas características. Os cientistas conseguiram extrair de um minério de ferro comum, como os explorados por muitas mineradoras no Brasil, um material chamado hemateno, que tem três átomos de espessura e propriedades fotocatalíticas incomuns. O novo material foi descrito em um artigo publicado na revista Nature Nanotechnology. A pesquisa foi feita no Centro de Engenharia e Ciências Computacionais (CECC) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. “O material que sintetizamos pode atuar como fotocatalisador – para dividir a água em hidrogênio e oxigênio – e permitir a geração de energia elétrica a partir de hidrogênio, por exemplo, além de ter diversas outras aplicações”, disse Douglas Soares Galvão, pesquisador do CECC e um dos autores do estudo. (Ambiente Energia – 03.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 BR Distribuidora: Iniciada divulgação de teaser de participações térmicas

A BR Distribuidora iniciou a divulgação de oportunidade de venda (teaser) de suas participações nas térmicas Pecém Energia e Energética Camaçari Muricy, de 45% e 50%, respectivamente. Conforme o comunicado, as térmicas estão localizadas no município Dias D'Ávila (BA) e em estágio pré-operacional, prestes a assinar os Contratos de Comercialização de Energia Elétrica em Ambiente Regulado (CCEAR) com a Aneel. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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2 Aneel: Prorrogada operação comercial da UTE Pernambuco III

A Aneel confirmou a prorrogação da operação comercial da termelétrica Pernambuco III para até 21 de julho de 2019. A medida contempla 23 unidades geradoras da usina, num total de 200,8 MW de capacidade instalada. A UTE está localizada no município de Igarassu (PE). (Agência CanalEnergia – 02.07.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: IPP avança 2,33% em maio

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que abrange as indústrias de transformação e extrativas, subiu 2,33% em maio, divulgou o IBGE. Foi o maior avanço mensal do índice desde setembro de 2015 (+2,99%), decorrente principalmente da desvalorização do real frente ao dólar. O resultado de abril foi revisado de alta de 1,56% para 1,58%. O IPP mede a variação dos preços dos produtos na “porta de fábrica”, sem impostos e fretes. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o IPP registrou elevação de 5,96% e, em 12 meses, aumentou 10,45%. Conforme a pesquisa, os preços na indústria de transformação subiram 2,61% em maio, após alta de 1,44% um mês antes. Já a indústria extrativa apresentou queda de 4,10% em maio, invertendo a direção tomada no mês anterior, de 4,83% de aumento. Das 24 atividades abrangidas pelo IPP, 22 tiveram aumento de preços em maio. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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2 IBGE: Greve teve efeito secundário na inflação da indústria em maio

A paralisação de 11 dias dos caminhoneiros, que causou uma crise de desabastecimento no fim de maio e no início de junho, provocou efeitos apenas secundários no Índice de Preços ao Produtor (IPP), disse Alexandre Brandão, gerente da pesquisa do IBGE. O IPP subiu 2,33% em maio. “Algumas matérias-primas ficaram mais caras por conta da greve, o que acabou repassado aos preços. Mas foi um efeito indireto, não foi o que mais chamou atenção no resultado do IPP de maio, como a depreciação do real. Os efeitos da greve também não foram espalhados”, aponta Brandão. Entre os preços que sofreram influência dos protestos, ele mencionou a atividade chamada “outros produtos químicos” (nafta, derivados do petróleo), que tiveram aumento de 2,59% entre abril e maio e contribuíram com 0,26 ponto percentual no IPP do mês. “Foi um setor com influência mais explícita da greve. O setor reportou mais claramente que houve dificuldades de levar produtos e receber matérias-primas. Com isso, houve aumento de preços mais claramente. Mas o setor também tem impacto relevante do câmbio”, disse ele. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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3 FGV: IPC-S sobe mais em quatro capitais no final de junho

Seis das sete capitais avaliadas pela FGV fecharam junho com inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acima de 1%. Em metade das seis capitais, houve aceleração da alta do indicador entre a terceira prévia e a leitura final do mês. Em Brasília, por exemplo, o IPC-S saiu de elevação de 1,27% para 1,36%. No Recife, passou de 1,09% para 1,14%. Em Porto Alegre, partiu de 1,09% para 1,20% de elevação. Nas outras três localidades, a FGV apontou abrandamento no ritmo de aumento, mas, ainda assim, o IPC-S permaneceu acima de 1%. Foi o caso de São Paulo, onde o índice de preços deixou acréscimo de 1,10% para 1,06%. No Rio de Janeiro, o indicador foi de 1,33% para 1,26% de incremento e, em Belo Horizonte, de 1,59% para 1,58%. Em Salvador, o IPC-S saiu de 0,86% na terceira prévia de junho para encerrar o mês com avanço de 0,97%. O IPC-S geral fechou o sexto mês de 2018 com elevação de 1,19%, depois de registrar alta de 1,17% na medição anterior. (Valor Econômico – 03.07.2018)

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4 IPC-Fipe encerra junho com inflação de 1,01%

A cidade de São Paulo fechou o mês de junho com inflação de 1,01%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em maio, o indicador havia registrado inflação de 0,19% e, na chamada terceira quadrissemana de junho, inflação de 1,07%. Em junho de 2017, o IPC da Fipe mostrou inflação de 0,05%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, três mostraram aceleração da inflação, deflação menor ou viraram para uma variação positiva de preços em relação à leitura encerrada na semana imediatamente anterior: Habitação (-0,06% para 0,14%), Vestuário (0,13% para 0,27%) e Educação (-0,02% para -0,01%). As demais tiveram inflação menor: Alimentação (3,26% para 3,14%), Transportes (1,58% para 1,01%), Despesas Pessoais (0,36% para 0,25%) e Saúde (0,11% para 0,03%). (Valor Econômico – 03.07.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$ 3,9125, com variação de +0,57% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$3,8847 - com variação de -0,71% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 12h no valor de R$3,8879, variando +0,08% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.07.2018 e 03.07.2018)

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Internacional

1 Mercado de energia solar pode encolher pela primeira vez

O mercado global de energia solar poderia conseguir algo inédito neste ano: encolher. As instalações solares em 2018 podem totalizar 95 gigawatts, queda de 3% em relação ao ano passado, segundo o mais conservador dos três cenários modelados pela Bloomberg NEF (BNEF) em relatório divulgado nesta segunda-feira. O possível declínio é prova da influência que a demanda solar da China ainda tem no mercado global. O país decidiu, em junho, frear novas instalações neste ano. Isso pode criar um excedente global de painéis e derrubar os preços para US$ 0,24 por watt até o fim do ano. O barateamento dos painéis, no entanto, pode gerar mais demanda, razão pela qual a BNEF projeta que o mercado se recuperará no ano que vem. “Apesar dos ventos contrários em termos de políticas na China, o mercado de energia solar global parece caminhar para mais um ano de crescimento em 2019, embora bastante leve”, disse Pietro Radoia, analista da BNEF. “Nossa nova projeção nos diz que a relevância da China no cenário global diminuirá e que, até 2020, o país responderá por apenas um quarto da demanda global total, menos da metade da demanda de 2017”, completou Pietro. (O Globo – 02.07.2018)

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2 Geração de energia limpa bate recorde na Alemanha

A geração de energia elétrica através da utilização de recursos renováveis atingiu um novo recorde na Alemanha. No primeiro semestre de 2018, 104 bilhões de quilowatts-hora (kWh) foram gerados no país, através de usinas eólicas, hidrelétricas, de energia solar e biomassa, divulgou a empresa alemã de energia E.on nesta segunda-feira (02/07). Com o aumento de cerca de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, o país conseguiu, pela primeira vez, produzir mais de 100 bilhões de kWh em um período de seis meses exclusivamente através das energias limpas. "Isso significa um aumento de 33% em três anos e mostra que as energias renováveis se tornam cada vez mais importantes para a nossa cadeia energética", avaliou a presidente da E.on, Victoria Ossadnik. Os números divulgados nesta segunda-feira não incluem sistemas fotovoltaicos privados, cuja energia gerada é usada diretamente por residências, sem ser absorvida pela rede pública de energia. A maior parte da geração de energia limpa é proveniente das usinas eólicas em terra e no mar que, segundo a E.on, geraram 55 bilhões de kWh no primeiro semestre. A segunda maior fonte energética foram as usinas solares, com 21 bilhões de kWh, e as de biomassa, com 20 bilhões de kWh. As hidrelétricas geraram cerca de 8 bilhões de kWh. (G1 – 02.07.2018)

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3 Gas Natural Fenosa muda de nome na Espanha

A espanhola Gas Natural Fenosa promoveu um reposicionamento de sua marca e agora passa a se chamar Naturgy. A princípio, o novo nome começa a ser usado somente na Espanha e deve chegar para outros mercados, como o Brasil, nos próximos meses. Um dos objetivos da mudança é consolidar a empresa como uma das principais operadoras de energia no mundo. Essa estratégia será feita, em parte, a partir da implantação do novo Plano Estratégico da companhia até 2022. O presidente da Naturgy, Francisco Reynés, disse que o reposicionamento da marca está em sintonia com as mudanças nas relações comerciais. “Com a Naturgy, construímos uma marca internacional, adaptada a todos os mercados globais onde estamos presentes e em que entraremos no futuro”, avaliou ele. No Brasil, a Naturgy é controladora da CEG e CEG-Rio e também da Gas Natural Serviços, que atua em São Paulo. (BrasilEnergia – 02.07.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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