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IFE: nº 4.568 - 08 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 BNDES apresenta alternativa para geração no mercado livre
2 Abeeólica: aproximação do que é a maior dinâmica de contratação no mercado livre
3 Aneel: Indefinição sobre diretores coloca em risco continuidade das reuniõesulo
4 Segundo Relator, PL da portabilidade e do novo modelo do setor elétrico deve ser votada antes do recesso
5 Mesmo com apoio da maioria, ainda existem muitas críticas ao PL do setor elétrico
6 PL que isenta ICMS para microgeração vai à Assembleia no PR
7 Artigo de Suzana Kahn (Coppe-UFRJ) e Carlos Nobre (USP): "Que futuro queremos?"
Empresas
1
Eletrobras: Junto a AGU, estatal recorre da decisão que suspende privatização de distribuidoras
2 Eletropaulo: Números reforçam necessidade de investimento na distribuidora
3 Eletropaulo: Fitch classifica ratings da distribuidora em Observação Positiva
4 Enel: Fitch afirma ratings de distribuidoras da companhia com perspectiva estável
5 Alupar: Holding pagará parcela residual de dividendos em 20 de junho
6 Leilão da Cemig para renováveis surpreende e contrata 1,2GW em capacidade
7 Celpa é a empresa que recebeu o maior número de reclamações no país
8 GreenAnt: Startup de energia quer captar R$ 1,6 milhão via EqSeed
Leilões
1
Preço da energia eólica no leilão está desequilibrado, critica executivo
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Meio
Ambiente
1
IEA: 2017 registra recorde de veículos elétricos vendidos no mundo
2 FGV Energia: Brasil carece de subsídios a aquisição de veículos elétricos
3 Brasil deve expandir pontos de recarga e reduzir preços nas próximas décadas
4 BYD: Brasil tem a melhor matriz elétrica para expansão dos veículos elétricos
5 Bahia Farm Show 2018 aposta em energia renovável e economia de água e insumos
Gás e
Termelétricas
1 PL do Gás: Governo ainda acredita em aprovação de projeto de lei
2 Consumo de gás na geração termelétrica cai cerca de 23% em abril
3 Itaipu e CIBiogás investem em biogás na agroindústria
4 ANP: Preços dos combustíveis continuarão livres
Economia Brasileira
1 IBGE: Construção perde R$ 55 bi em um ano e fecha quase 4 mil empresas
2 IBGE: Serviços registram deflação em maio
3 IBGE: IPCA avança para 0,40% em maio
4 IPC-S registra alta de 0,70% no início de junho
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 KAHN, Suzana; NOBRE, Carlos. "Que futuro queremos?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 08 de junho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 BNDES apresenta alternativa para geração no mercado livre
A nova política do BNDES para facilitar o apoio a projetos novos de geração que envolvam contratos de curto prazo, entre dois e seis anos – perfil das negociações de energia no mercado livre –, foi explicada nesta quinta-feira, 07/06, em São Paulo, pelo gerente de estudos do setor elétrico do banco, Alexandre Esposito. O novo conceito, que visa contratações de curto e médio prazos, vai trabalhar com expectativas de preço para incentivar esse perfil de contratação. O resumo das condições financeiras apresentadas pelo BNDES prevê uma participação máxima de 80% no investimento e prazo máximo de amortização de 20 anos, em sistema SAC. A parcela da energia descontratada será valorada por um PLD Suporte, partindo de R$ 90/MWh. O empreendedor poderá apresentar uma estrutura de contratos com um mix entre mercado livre e regulado ou apenas com contratos no mercado livre. Esse movimento já está sendo verificado. No leilão A-6 de 2017, 10% da garantia física eólica foi alocada no ACL. No A-4 de 2018, esse número subiu para 42%, sendo que um agente direcionou 58% da GF para o ACL. (Agência Brasil Energia e Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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2 Abeeólica: aproximação do que é a maior dinâmica de contratação no mercado livre
Ainda muito atrelada aos contratos no mercado regulado, as geradoras eólicas enxergam na estruturação de novos modelos de financiamento a oportunidade para avançar no mercado livre de energia. O principal fator para o relativo otimismo vem do BNDES, que quer ser um indutor de novos projetos no setor. "Há 18 anos eu acompanho o mercado e nunca vi uma oportunidade tão boa dos dois lados, tanto da demanda como da oferta", afirma Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. A executiva explica que a demanda por energia eólica avançou por conta da queda nos preços de geração da matriz. Já a oferta fica mais plausível com o BNDES disposto a aceitar contratos de curto prazo. Para tornar os financiamentos viáveis, mesmo sem longos contratos, o BNDES utilizou para os cálculos de geração de caixa um PLD de suporte de R$ 90/MWh. O valor é considerado mais próximo ao praticado pelo setor no mercado regulado, tornando a estruturação dos projetos para o mercado livre mais próxima do cenário atual. O PLD mínimo considerado pelo banco é de R$ 40/MWh. "O BNDES tem histórico no mercado livre para o setor eólico, porém com contratação de 10 a 12 anos. Nossa intenção agora é ampliar a heterogeneidade de maturidade de contratos. Vamos nos aproximar do que é a maior dinâmica de contratação no mercado livre", explicou Alexandre Siciliano, gerente de estudos da área de energia do BNDES. (Valor Econômico – 08.06.2018)
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3 Aneel: Indefinição sobre diretores coloca em risco continuidade das reuniões
A indefinição em relação à recondução ou à nomeação de diretores da Aneel coloca em risco a continuidade das deliberações da diretoria colegiada. Os mandatos de André Pepitone e de Tiago Barros e do diretor-geral Romeu Rufino terminam em 13 de agosto. O regulamento da Aneel estabelece que são necessários três votos favoráveis para se tomar qualquer decisão. O prazo começa a ficar apertado na medida em que a distribuição dos processos é interrompida automaticamente 45 antes do fim dos mandatos. Em 30 de maio, tomaram posse os novos diretores Sandoval Feitosa e Rodrigo Limp. O primeiro substituiu Reive Barros e o segundo entrou na vaga de José Jurhosa. Ocorre que Feitosa era da superintendência de regulação da Aneel e não pode deliberar sobre processos em que ele participou na primeira instância. Excluindo Pepitone, Rufino e Barros do sorteio de processos, restará a Limp assumir toda essa demanda, o que vai na contramão de uma diretoria colegiada. Barros está em seu primeiro mandato como diretor da Aneel e pode ser reconduzido. O mesmo não vale para Rufino. Já Pepitone só continuará se for alçado a diretor geral. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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4 Segundo Relator, PL da portabilidade e do novo modelo do setor elétrico deve ser votada antes do recesso
Relator do PL da portabilidade e do modelo, o deputado Fábio Garcia (DEM-MT) afirmou que pretende votar o projeto na comissão especial da Câmara que analisa o tema antes do recesso parlamentar do mês de julho. O prazo para apresentação de emendas ao parecer do relator é e cinco sessões, contadas a partir do último dia 4 de junho. Esgotado esse prazo, o relatório pode ser apresentado para votação pelo colegiado na segunda quinzena desse mês, se todas as emendas apresentadas tiverem sido analisadas até lá, o que vai depender da complexidade das propostas, ressalva Garcia. “Esse projeto ainda pode ir ao plenário. Eu vou cumprir minha missão aqui na comissão, que é tentar aprová-lo. Logo depois, tentar buscar apoio para votar em plenário, já que de fato acredito que é um projeto muito bom”, disse o relator. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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5 Mesmo com apoio da maioria, ainda existem muitas críticas ao PL do setor elétrico
Apoiado por grande parte dos agentes do setor elétrico, o projeto de lei que trata da portabilidade da conta de luz e das mudanças no modelo comercial do setor não está livre de críticas de segmentos que não se sentem representados na proposta. É o caso dos trabalhadores do sistema Eletrobras, de movimentos sociais e dos investidores em pequenas usinas hidrelétricas. Para os trabalhadores, a perspectiva de abertura de mercado não está desvinculada da própria proposta de privatização da estatal, ao contrário do que afirmam os empresários e o governo, e pode levar ao aumento do custo da energia elétrica. Quem também criticou a proposta da CP 33 com argumentos em alguns pontos até parecidos, mas por razões diferentes, foi o presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Ricardo Pigatto. Para o executivo, o modelo proposto não sinaliza como será tratada a expansão da oferta de energia e imagina que ela será feita por geração espontânea. O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Edvaldo Santana, destacou que um decreto de mais de 20 anos já permitia a abertura do mercado, mas ela nunca aconteceu. Um único projeto de lei, segundo ele, não conseguiria mesmo resolver todos os problemas do setor, mas o PL pelo menos aponta um norte. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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6 PL que isenta ICMS para microgeração vai à Assembleia no PR
A governadora paranaense Cida Borghetti encaminhou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que promove a isenção do ICMS para a energia elétrica produzida a partir da mini e microgeração distribuída. O documento foi assinado na tarde da última terça-feira, 5 de junho, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. O ICMS 16/15 foi criado em 2015 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para dar benefícios aos microgeradores de energia, permitindo aos estados concederem isenção do imposto incidente sobre a eletricidade trocada entre cliente e distribuidora. A medida é válida para unidades que geram até 1 MW de potência nas cidades ou em zonas rurais. O consumidor que optar por gerar a própria energia por meio de fontes renováveis poderá compartilhar a produção excedente na rede pública de abastecimento e obter descontos na conta de luz. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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7 Artigo de Suzana Kahn (Coppe-UFRJ) e Carlos Nobre (USP): "Que futuro queremos?"
Em artigo publicado no Valor Econômico, Suzana Kahn, professora da Coppe-UFRJ e Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP, dissertam sobre a evolução tecnológica e o processo de eletrificação de automóveis, trazendo para o contexto ambiental, assuntos como a geração de energias renováveis. Segundo eles, “a eletrificação dos veículos - onde é esperado que representem um terço do mercado rodoviário mundial até 2035 -, terá inúmeros efeitos nas cidades, principalmente em relação aos recursos energéticos distribuídos”. Eles concluem que “a habitual visão de curtíssimo prazo leva o país a incentivar a manutenção de uma tecnologia já esgotada de motores a combustão interna. Ao resistir às evidências seremos muito provavelmente um mercado para tecnologias e fábricas obsoletas dos países desenvolvidos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.06.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Junto a AGU, estatal recorre da decisão que suspende privatização de distribuidoras
A Advocacia-Geral da União [AGU] e a estatal Eletrobras recorreram TRT da 1ª Região para derrubar decisão que suspendeu o processo de privatização de distribuidoras de eletricidade da companhia no Norte e Nordeste. A decisão em tutela de urgência exige que a Eletrobras realize em até 90 dias um estudo sobre o impacto da desestatização sobre contratos de trabalho nas empresas antes de seguir com o processo de venda, o que aumentou o pessimismo de investidores quanto ao avanço do negócio. A AGU defendeu no recurso que se a venda das distribuidoras não acontecer até o final de julho a Eletrobras será obrigada a liquidar as companhias, o que envolveria o desligamento dos funcionários, entre outras medidas, “o que será muito mais prejudicial aos empregados”. O recurso ainda argumentou que os direitos trabalhistas dos empregados não serão afetados pela desestatização e que a exigência de apresentação de estudo de impacto foi fundamentada em uma convenção da Organização Internacional do Trabalho “que sequer é reconhecida pelo Brasil” e “não existe no ordenamento jurídico brasileiro”. Segundo a AGU, o recurso foi distribuído para a desembargadora Gisele Bondim Lopes Ribeiro, da 7ª Turma do TRT1. (Reuters – 07.06.2018)
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2 Eletropaulo: Números reforçam necessidade de investimento na distribuidora
O volume do investimento que a Enel pretende realizar na Eletropaulo reflete a dimensão do trabalho que precisará ser feito para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela distribuidora em São Paulo. No ranking da continuidade do serviço de 2017, elaborado pela Aneel e que engloba distribuidoras com mais de 400 mil unidades consumidoras, a Eletropaulo aparece na 28ª posição, de um total de 33 companhias. Ainda de acordo com a agência reguladora, de maio de 2013 a março de 2018, a distribuidora paulista ultrapassou o limite de duração média das interrupções [DEC] de energia, atingindo seu ápice em dezembro de 2015, quando ficou em 23,78 – o limite é de 8,06. A quantidade média de interrupções [FEC] também está acima do limite estipulado pela Aneel desde novembro de 2015, com ápice em agosto de 2016, de 7,34. O limite, neste caso, é de 5,92. Em relação às compensações pela transgressão do limite de continuidade, a Eletropaulo desembolsou, em 2017, aproximadamente R$ 54,5 mi. Após a confirmação de compra da Eletropaulo, o presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, anunciou um investimento de US$ 900 milhões (R$ 3,43 bilhões) até 2021 em melhorias na qualidade da rede elétrica de São Paulo. Para Zorzoli, a companhia não realizou os investimentos que precisavam ser feitos nos últimos anos e estimou uma elevação na média de investimentos na distribuidora de US$ 224 mi, no período de 2015 a 2017, para US$ 300 mi por ano até 2021. (Agência Brasil Energia – 07.06.2018)
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3 Eletropaulo: Fitch classifica ratings da distribuidora em Observação Positiva
A agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou os ratings de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB’ e o Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ em Observação Positiva. O anúncio segue a aceitação dos acionistas para venda de 73,4% das ações da companhia à Enel. A Agência acredita que a distribuidora irá melhorar seu perfil de crédito quando se tornar de fato parte do grupo Enel Brasil, consolidando-se como uma importante subsidiária da Enel Américas. Com isto, a Observação Positiva seria removida e todos os ratings da companhia seriam elevados, após a operação ser aprovada pelo regulador e pelos credores. Para a Fitch, ainda que o IDR em Moeda Estrangeira da Eletropaulo esteja atualmente no mesmo patamar do teto do Brasil, ‘BB’, os sólidos vínculos estratégicos, financeiros e legais existentes entre a empresa e a Enel Américas, de acordo com a metodologia Parent and Subsidiary Rating Linkage, podem favorecer a colocação rating em Moeda Estrangeira da Eletropaulo acima do teto país. Este vínculo é constatado, principalmente, pela inclusão da Enel Brasil e de suas subsidiárias relevantes nas cláusulas de inadimplência cruzada da dívida do controlador indireto. A Enel Américas possui um histórico de empréstimos mútuos entre companhias, aumentos de capital e garantias prestadas às subsidiárias brasileiras. Ela será a avalista do empréstimo-ponte de R$ 5,5 bi para financiar a aquisição dos 73,4% da concessionária paulista. Além disso, a Fitch considera positivo para o perfil de crédito individual da companhia e o compromisso da Enel de injetar R$ 1,5 bi no aumento de capital a fim de financiar o programa de investimentos e melhorar os indicadores de qualidade dos serviços. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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4 Enel: Fitch afirma ratings de distribuidoras da companhia com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ e as respectivas emissões de debêntures das distribuidoras da Enel no Rio de Janeiro e São Paulo. A perspectiva dos ratings corporativos é estável. Na visão da Agência, a afirmação dos ratings é reflexo da aquisição e consolidação da Eletropaulo pelo Grupo Enel. Os ratings se baseiam na qualidade de crédito do controlador indireto, considerando que a transação contará com suporte proveniente da Enel Américas, o que reforçará os laços do grupo com o acionista controlador. A avaliação considera os fortes vínculos estratégicos, financeiros e legais entre a Enel Américas e ambas as empresas, de acordo com a metodologia Parent and Subsidiary Rating Linkage da Fitch. Este vínculo é verificado, principalmente, pela inclusão da Enel Brasil e de suas subsidiárias em cláusulas de cross default de dívidas da Enel Américas, além de garantias de dívidas, histórico de aportes de capital e da relevância das operações no país, que passarão a representar em torno de 37% do EBITDA consolidado. Para a Fitch, o novo grupo se beneficiará da maior escala e diversificação de negócios, passando a ser a maior holding do mercado brasileiro de distribuição de energia elétrica, onde controla atualmente, além da Ampla e Coelce e a Celg. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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5 Alupar: Holding pagará parcela residual de dividendos em 20 de junho
A Alupar divulgou a data para liquidação dos dividendos declarados na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, realizada em abril deste ano. Foi definido para o próximo dia 20/06 o pagamento da parcela residual dos rendimentos que somam R$ 96.702.239,59, equivalente a R$ 0,11/ação preferencial, R$ 0,11/ação ordinária e R$ 0,33/Unit. Segundo a companhia, os valores são destinados aos acionistas que se encontravam inscritos nos registros da empresa ao final do último dia 26/04. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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6 Leilão da Cemig para renováveis surpreende e contrata 1,2GW em capacidade
A elétrica Cemig fechou a contratação da produção futura de usinas de energia solar e eólica que devem somar uma capacidade de cerca de 1,24 GW, após leilão realizado na quarta-feira, em contratos para fornecimento por 20 anos a partir de janeiro de 2022. O inédito leilão da companhia, semelhante aos promovidos pelo governo federal para novos projetos de geração, atraiu a atenção do mercado e recebeu mais de 5 GW em projetos cadastrados, ou quase 200 empreendimentos. O resultado surpreendeu a própria companhia, que ao final comprou 431,49 MW médios em volume de eletricidade, o que deve viabilizar uma capacidade maior que o último leilão do governo, o chamado A-4, em abril, também para projetos que precisarão entrar em operação em 2022. A diferença é que a energia comprada pela Cemig será revendida no mercado livre. O certame da estatal mineira contratou 356,2 MW médios, ou cerca de 1 GW em capacidade instalada. A Cemig não informou os valores dos contratos fechados no certame e nem as empresas vendedoras. Também não foram abertos de imediato os montantes negociados por fonte de geração. (Reuters – 07.06.2018)
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7 Celpa é a empresa que recebeu o maior número de reclamações no país
Segundo o Procon, a Celpa foi a que recebeu o maior número de reclamações no país no ano passado. Foram 9.331 exatamente. Entre elas, a de cobrança abusiva. O número de reclamações de 2017 tornou o Pará o estado em que a empresa que fornece energia recebeu o maior número de reclamações do país. Curiosamente, segundo a Aneel, o consumo dos paraenses até diminuiu, mas o faturamento da Celpa aumentou em 50% nos últimos cinco anos. Segundo o diretor do Procon no Pará, não faltam problemas com a concessionária de energia. “São vários problemas, e, talvez, o problema seja o modo de agir da Celpa com o consumidor em geral. Tem que haver mais clareza em tudo. O que a gente quer é muito simples, apenas que as coisas sejam feitas de acordo com o direito do consumidor”, diz Moysés Bendahan. Em nota, a Celpa disse que a diminuição no consumo é uma realidade de todo o país por conta da crise econômica e que o faturamento evoluiu na mesma medida dos reajustes na tarifa de energia, definidos pela Aneel e que na média superaram os 50% no país. (G1 – 07.06.2018)
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8 GreenAnt: Startup de energia quer captar R$ 1,6 milhão via EqSeed
Proporcionar entendimento, análise e redução do consumo de energia elétrica em até 20% para grandes consumidores, como shoppings e supermercados: esta é a finalidade da startup de eficiência energética GreenAnt, que busca agora captar R$1,6 mi através da plataforma de equity crowdfunding EqSeed. Entre outras soluções, a startup oferece informações e indicadores claros e compreensíveis em tempo real sobre o consumo de energia de seus clientes. Dessa forma, os gargalos tornam-se visíveis e compreensíveis, permitindo uma tomada de decisão mais efetiva e, por consequência, uma considerável economia energética e financeira. Outro benefício é o fornecimento de informações para determinar a melhor oportunidade de compra e venda de energia, um ativo financeiro altamente relevante para grandes players. No intuito de entregar informações valiosas para tomada de decisão, a GreenAnt utiliza “modelos de analytics” com aplicações variadas – como a previsão e identificação de consumo individual de aparelhos utilizados na unidade consumidora, entre outras tecnologias. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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Leilões
1 Preço da energia eólica no leilão está desequilibrado, critica executivo
Embora o foco das discussões na tarde desta quinta-feira, 7 de junho, em evento realizado em São Paulo, fosse as oportunidades para energia eólica no mercado livre, o baixo preço da fonte no último leilão do mercado regulado não passou livre de críticas. O ex-conselheiro da CCEE e agora diretor de engenharia da Queiroz Galvão, Luciano Freire, fez duras críticas ao comportamento de alguns agentes que derrubaram o preço médio da fonte para R$ 67,6/MWh no último A-4. Segundo ele, os preços estão num patamar quase inexplicável. “Estamos entrando em um processo autofágico, que é ruim para o setor inteiro. É ruim para o fabricante e é ruim para o investidor. Na verdade estamos transferindo toda a rentabilidade da cadeia para o consumidor”, disse o executivo em evento promovido pela Associação Brasileira de Energia Eólica. A preocupação dos agentes é que os preços baixos do mercado regulado contamine o preço do mercado livre, que atualmente está mais alto por conta da escassez de energia incentivada. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia sem crescimento no volume dos reservatórios do país, a região Norte não apresentou alterações em relação ao dia anterior, e o subsistema opera com 70,8% da capacidade, segundo dados do NOS relativos a última quarta-feira, 6 de junho. A energia armazenada consta em 10.660 MW mês e a energia afluente se encontra com 89% da MLT. A usina Tucuruí funciona com capacidade 99,61%. A capacidade na região Nordeste também permaneceu a mesma, e os reservatórios se encontram com 39,3%. A energia armazenada está em 20.347 MW mês no dia e a energia afluente ficou em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 36,19% de sua capacidade. Já no Sul houve redução de 0,4% e o submercado funciona com 49,5%. A energia armazenada está em 9.948 MW mês e a ENA permanece em 25% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 48,18% da capacidade. O Sudeste/Centro-Oeste do país registrou recuo de 0,1% no volume, que ficou em 42,1%. A energia armazenada apresenta 85.628 MW mês e a energia afluente permanece em 77% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,39% pelo terceiro dia seguido, e a usina Serra da Mesa registra 22,19%. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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Meio
Ambiente
1 IEA: 2017 registra recorde de veículos elétricos vendidos no mundo
A IEA divulgou que 2017 foi um ano recorde na adesão aos veículos movidos a eletricidade no mundo. No período, o número de carros elétricos vendidos chegou a 1 milhão – incluindo os híbridos, que contam também com um motor de combustão interna – e a frota mundial passou a somar 3 milhões. Deste volume, 40% estão na China e cerca de 25%, nos Estados Unidos. Já em números relativos, é a Noruega quem lidera com o maior percentual de eletrificados na frota total: 6,4%. Se as paralisações no Brasil mostraram a dependência do país do transporte pelas estradas (75% das mercadorias no país têm seu escoamento feito pela malha rodoviária) e dos combustíveis fósseis (o óleo diesel e a gasolina puros compunham 73% da matriz veicular nacional em 2016, segundo dados da EPE), os números retratam que a adesão a veículos elétricos e híbridos como alternativas energéticas mais limpas ainda é incipiente por aqui. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVA), há no país pouco mais de 8 mil unidades do tipo, incluindo carros, ônibus e caminhões. Isso significa 0,02% da frota circulante total. "A gente está na idade da pedra", resume Ricardo Guggisberg, presidente da ABVA. "A greve mostrou o quanto somos dependentes dos combustíveis fósseis". (Folha de São Paulo – 07.06.2018)
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2 FGV Energia: Brasil carece de subsídios a aquisição de veículos elétricos
Especialistas e representantes do setor apontam que o caminho da indústria automobilística em direção aos veículos movidos a eletricidade é inexorável e, ainda, que o Brasil tem condições favoráveis para surfar nesta onda. Por que, então, o país ainda dá os primeiros e tímidos passos na tendência? Tatiana Bruce, pesquisadora da FGV Energia, destaca que os países que mais avançam na eletrificação da frota contam com estímulos dos governos –que passam por redução de impostos na cadeia destes veículos e restrições aos movidos a combustíveis fósseis mas, principalmente, pela ajuda de custo para o consumidor final. No Estado da Califórnia, nos EUA, por exemplo, consumidores podem receber um crédito de até US$ 7 mil (cerca de R$ 27 mil) ao comprar um automóvel eletrificado; na China, o valor chega à faixa dos US$ 10 mil (R$ 38 mil). "Hoje, os preços dos eletrificados ainda são muito altos se comparados aos convencionais, em qualquer lugar do mundo, então, os subsídios de aquisição servem para reduzir essa diferença. Espera-se que, na próxima década chegue-se a uma paridade de custo. A bateria também vai ficar mais barata e os eletrificados se tornarão mais atrativos também por sua melhor eficiência e performance", diz Bruce. Por aqui, o que há é uma isenção do Imposto de Importação para carros totalmente elétricos e algumas reduções para híbridos, a depender de suas características. Existem também benefícios previstos em nível local, como a isenção do rodízio de carros na cidade de São Paulo e a isenção do IPVA em alguns Estados. (Folha de São Paulo – 07.06.2018)
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3 Brasil deve expandir pontos de recarga e reduzir preços nas próximas décadas
No Brasil, os carros eletrificados importados chegam com preços variando em torno de R$ 100 mil e R$ 150 mil. Além da redução dos preços, espera-se que nas próximas décadas a tecnologia dos eletrificados aumente a autonomia e a capacidade de armazenamento das baterias. Estes atributos são especialmente importantes no caso de veículos pesados e que são empregados em longas viagens como os caminhões. A eletrificação da frota também vem acompanhada da expansão nos pontos de recarga ligados à rede elétrica, tanto em domicílios quanto em ambientes públicos –os chamados eletropostos. Nos EUA, por exemplo, um programa federal de financiamento levou à instalação de 36,5 mil eletropostos em 2015. No Brasil, não há números exatos sobre a quantidade de eletropostos mas, no aplicativo PlugShare, que mapeia o serviço, ele giram em torno de 130 e 150. (Folha de São Paulo – 07.06.2018)
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4 BYD: Brasil tem a melhor matriz elétrica para expansão dos veículos elétricos
Apesar dos números tímidos em relação à potência mundial, a boa notícia é que o Brasil tem condições favoráveis aos eletrificados por conta da produção e distribuição de energia elétrica já existente no país. "O Brasil tem a melhor matriz energética para veículos elétricos, com fontes limpas como as hidrelétricas e a eólica. Temos tudo para decolar", aponta Carlos Roma, diretor de vendas da BYD no Brasil, fabricante chinesa de eletrificados. Na geração de eletricidade no país, as hidrelétricas foram responsáveis, em 2016, por 68% do abastecimento (em seguida, vem o gás natural, com 9%, biomassa, com 8%; e eólica, com 5,4%). Os dados são da EPE. A parcela majoritária da energia vindo de fontes renováveis coloca o Brasil em vantagem para a eletrificação também em outro ponto: as chamadas "emissões upstream" ("emissões na cadeia de cima"), produzidas quando a eletricidade é gerada. Apesar de os elétricos frequentemente serem vistos como veículos que não emitem poluição, pesquisadores e órgãos reguladores vêm se debruçando sobre a os impactos desta etapa anterior, mais preocupante para países fortemente dependentes, por exemplo, do carvão. Ainda assim, diversos estudos já mostraram que, mesmo considerando as emissões upstream, os eletrificados são menos poluentes que os convencionais. (Folha de São Paulo – 07.06.2018)
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5 Bahia Farm Show 2018 aposta em energia renovável e economia de água e insumos
A edição de 2018 da Bahia Farm Show, que começou na última terça-feira (5) e segue até sábado (9), em Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, aposta na sustenbilidade da produção, ou seja, produzir gastando menos recursos naturais. As placas de energia solar ocupam boa parte dos stands de venda no evento. E segundo a empresária Isabela Dantas, a energia solar pode ser usada para grandes operações. “Muita gente acha que energia solar é só para acender uma lâmpada, carregar um celular, mas a gente consegue movimentar grandes bombeamentos, movimentar grandes equipamentos. Além da sustentabilidade para a família, a gente pensa de uma forma global: é a sustentabilidade, é a energia 100% renovável e energia 100% sustentável”, fala. (G1 – 07.06.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 PL do Gás: Governo ainda acredita em aprovação de projeto de lei
O governo ainda mantém as esperanças que o projeto da nova lei do gás seja aprovado ainda este ano. Sem trabalhar com um prazo específico, o secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, João Vicente Carvalho, acredita que o PL, que está sob relatoria do deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP) depende mais do componente político para ser aprovado. “Mesmo se não for aprovado o projeto todo, pelo menos uma parte. Está mais na esfera do MME que do Congresso”, afirma. A expectativa era que o PL do Gás fosse aprovado ainda no ano passado, como foi a nova política de biocombustíveis, o RenovaBio, mas divergências entre estados e o governo acabam por paralisar a tramitação dele. O secretário contou para a Agência CanalEnergia que a equipe do MME avalia o que fazer com os pontos da MP 814 que envolviam o gás natural. A inclusão dos tópicos em outros projetos de lei é uma das possibilidades estudadas. (Agência CanalEnergia – 07.06.2018)
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2 Consumo de gás na geração termelétrica cai cerca de 23% em abril
O consumo de gás natural para geração termelétrica, um dos principais destinos do insumo do país, ao lado da indústria – registrou, em abril deste ano, queda de 23,20% em relação ao mesmo mês de 2017, ao atingir 17,075 milhões de m³/dia frente a 22,234 milhões de m³/dia no mesmo mês do ano anterior. Diante desse resultado, o consumo total registrou diminuição de 6,70% na mesma base de comparação, ao atingir 57,193 milhões de m³/dia contra 61,297 milhões de m³/dia. Já no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, houve elevação de 4,75%, ao sair de 56,287 milhões de m³/dia para 58,960 milhões de m³/dia. Os dados foram divulgados pela Abegás nesta quinta-feira (7/6). (Agência Brasil Energia – 07.06.2018)
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3 Itaipu e CIBiogás investem em biogás na agroindústria
Itaipu Binacional e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) coordenarão um projeto sobre aplicações de biogás na agroindústria brasileira. Em um prazo de até cinco anos, o projeto receberá cerca de R$ 25 milhões, provenientes do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), e irá contemplar a viabilidade de implantação do biogás e do biometano nas atividades agrícolas, com foco no sul do país. Segundo o diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis, a ideia do projeto é consolidar o biogás na agroindústria, principalmente na região Sul. Os recursos serão alocados no incentivo de políticas públicas, no aprimoramento das tecnologias e no desenvolvimento de modelos de negócio do biogás. Além disso, Régis destacou a necessidade de criar infraestrutura e políticas públicas para dispor de um ambiente confiável e atrair novos investimentos para o setor. (Agência Brasil Energia – 07.06.2018)
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4 ANP: Preços dos combustíveis continuarão livres
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse nesta quarta-feira (7/6) que a formação de preços dos combustíveis no país continuará livre e reafirmou que a agência reguladora não fará qualquer intervenção na política de preços da Petrobras ou de qualquer outra empresa. No próximo dia 11/6, a ANP dá início a uma chamada pública para discutir uma resolução que estabelecerá um período mínimo ao repasse de reajustes dos combustíveis aos consumidores. A consulta segue até o próximo dia 2/7. A ideia, de acordo com Oddone, é dar estabilidade ao mercado. (Agência Brasil Energia – 07.06.2018)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Construção perde R$ 55 bi em um ano e fecha quase 4 mil empresas
Cerca de 430 mil demissões em um ano. Redução em 3.972 no número de empresas. Queda de R$ 55,3 bi no valor de incorporações, obras e serviços. A combinação da recessão com a Operação Lava-Jato, que prendeu executivos das maiores empreiteiras do país, empurrou o setor da construção para uma crise sem precedentes em 2016. De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2016 (Paic), divulgada ontem pelo IBGE, o valor adicionado pelo setor ao PIB foi de R$ 318,7 bi em 2016, considerando incorporações, obras e serviços, uma queda real de 14,8% na comparação ao ano anterior. Uma abertura mais detalhada mostra que a infraestrutura foi o pior de 2016. Além da recessão, a situação fiscal dos Estados e da União contribuiu para derrubar em 22% o valor das obras de infraestrutura naquele ano, para R$ 99,16 bi. É o menor nível desde, pelo menos, 2007, início da série histórica da pesquisa disponibilizada pelo IBGE. Toda essa crise reduziu o número de empresas ativas no setor da construção, de 131.304 em 2015 para 127.332 em 2016, uma queda de 3%. (Valor Econômico – 08.06.2018)
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2 IBGE: Serviços registram deflação em maio
A inflação de serviços apresentou em maio deflação de 0,09%, na comparação com abril, maior queda desse conjunto de preços desde o início da série histórica, de 2012, conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Deflação no conjunto dos serviços não é comum. O outro registro ocorreu em julho de 2014 e de apenas 0,06%. Isso deve-se ao fato de os serviços serem, em geral, reajustados pela inflação passada e acabarem carregando uma inércia de preços. Mais resistente ao longo da crise, a inflação de serviços perdeu fôlego nos últimos anos na medida em que a recessão se prolongou e a inércia de preços esmoreceu. No acumulado de 12 meses, a taxa desacelerou de 3,46% em abril para 3,32% em maio. É também, nesse caso, o índice mais baixo desde 2012. De acordo com dados do IBGE, a queda da passagem aérea foi a principal responsável pela deflação dos serviços em maio. As passagens ficaram 14,71% mais baratas no mês. Neste caso, sem relação com a greve dos caminhoneiros. (Valor Econômico – 08.06.2018)
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3 IBGE: IPCA avança para 0,40% em maio
O IPCA subiu 0,4% em maio, acima da taxa apurada um mês antes, de 0,22%, conforme o IBGE. O resultado ficou acima das expectativas do mercado - entre as 25 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, a expectativa média era de alta de 0,30%. O intervalo das projeções ia de alta de 0,20% a 0,50%. De janeiro a maio, a inflação acumulada foi de 1,33%. Trata-se da menor inflação para o período desde o início do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, o IPCA subiu 2,86%, excedendo os 2,76% apurados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice completou, desta forma, 11 meses abaixo do piso da meta de inflação. Nos últimos dias, analistas incorporaram em suas projeções os impactos da greve dos caminhoneiros especialmente nos preços de alimentos e combustíveis. (Valor Econômico – 08.06.2018)
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4 IPC-S registra alta de 0,70% no início de junho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,70% na primeira leitura de junho e superou a marca apurada no fim de maio, de 0,41% de aumento. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que foi de elevação de 0,24% para 0,83% do fim de maio para o início de junho. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,73% para 0,98%), entre outros. Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (3,94% para 5,09%). (Valor Econômico – 08.06.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$ 3,9233, com variação de +1,77% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$3,8457 - com variação de -1,98% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 12h no valor de R$3,7825, variando -1,64% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 07.05.2018 e 08.05.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 KAHN, Suzana; NOBRE, Carlos. "Que futuro queremos?". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 08 de junho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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