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IFE: nº 5.361 - 20 de outubro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL/ICT RESEL: “Hidrogénio verde na reconversão da matriz energética de Portugal: estudos de caso”
2 Eletrobras: modelagem aprovada prevê oferta primária de R$ 23,2 bi
3 Governo vai permitir que trabalhadores comprem ações da Eletrobras com FGTS na privatização
4 Governo regulamenta programas de recuperação de reservatórios da Lei da Eletrobras
5 Ministério prevê venda da Eletrobras no início de 2022
6 Ministério de Minas e Energia alerta Cade sobre venda da Gaspetro à Compass, do grupo Cosan
7 Consolidação de normas relativas às Cooperativas de Eletrificação Rural será tema de audiência
8 Aneel irá debater oportunidades de investimentos para o Setor Elétrico em Webinar da APEX

Empresas
1 União de ativos da Votorantim e CPPI vai focar em greenfield, M&As e soluções energéticas
2 Enel SP vai desenvolver piloto para ordenamento de cabos em postes
3 Enel SP utiliza tecnologias para auxiliar trabalho de eletricistas
4 Enel RJ consegue alteração em prazo de corte por falta de pagamento
5 Equatorial compra 49% restantes na Solenergias
6 Clientes da Equatorial Energia podem pagar contas de luz por meio do PIX
7 EDP vende ativos de transmissão para Actis com valor de R$ 1,32 bi
8 Dividendos: CPFL Energia vai pagar R$ 1,7 bi em três parcelas

9 Programa ANAFAS do Cepel aperfeiçoa sua modelagem de geradores conectados ao sistema por inversores

Leilões
1 Aneel irá realizar Workshop sobre o Leilão de Transmissão 2/2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Norte opera com 52,5% de sua capacidade, aponta ONS

Mobilidade Elétrica
1 Comissão vai debater uso de veículos elétricos ultracompactos nas cidades
2 Foxconn quer construir fábricas de veículos elétricos até 2024
3 Bateria de carro elétrico com recarga em 5 minutos já é realidade
4 Carregador ‘mais rápido do mundo’ para veículos elétricos da ABB pode ser usado em ônibus

Inovação
1 Força-Tarefa do Reino Unido dá boas-vindas à inclusão do hidrogênio nas estratégias de energia de baixo carbono do governo
2 QatarEnergy e Shell desenvolverão projetos de hidrogênio na área metropolitana de Londres
3 Inditex, Amazon, IKEA e outros grandes varejistas globais transportarão suas mercadorias em navios livres de CO2 até 2040

Meio Ambiente
1 G7 'poderia descarbonizar eletricidade em 2035'
2 Santiago Martín Barajas: “Grandes instalações fotovoltaicas podem ser uma oportunidade para a biodiversidade”
3 Artigo: “Nada mais urgente do que o clima”

Energias Renováveis
1 Usinas Fotovoltaicas podem iniciar operação de 360,4 MW
2 Galp chega ao mercado de energias renováveis no Brasil com aquisição solar de 594 MWp
3 Iberdrola compromete-se a investir £ 6 bi no complexo de energia eólica offshore de East Anglia Hub
4 RWE tem como meta investimentos de vários bilhões de libras até 2030 para cumprir as ambições de energia eólica líquidas do Reino Unido

5 Espanha: leilão de energias renováveis
6 Artigo: “Crise expõe dificuldades para limpar a matriz”

Gás e Termelétricas
1 Leilão da Sulgás retoma privatizações no setor de gás
2 Leilão Sulgás: grande teste do gás
3 Leilão Sulgás: solução para o gargalo da Gasbol?
4 UTEs a óleo da Petrobras na Bahia são transferidas
5 Aneel homologa CVU da UTE William Arjona
6 Aneel aplica multa de R$ 43 mi por UTE que não saiu do papel

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Grupo Gera integra contratos de energia de empresas
2 Rodrigo Ferreira será o novo presidente executivo da Abraceel

Economia Brasileira
1 Economia tenta segurar propostas que tiram Auxílio Brasil do teto
2 Brasil conclama China a avançar no comércio de carne

3 OCDE: sem reformas, Brasil terá apenas 27% da renda dos EUA em 2060
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 NALINI, José Renato. “Nada mais urgente do que o clima”.
2 MATHEWS, Christopher; EATON, Collin; FAUCON, Benoit. “Crise expõe dificuldades para ‘limpar’ a matriz”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL/ICT RESEL: “Hidrogénio verde na reconversão da matriz energética de Portugal: estudos de caso”

O GESEL (Grupo de Estudos do Setor Elétrico) do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto ICT RESEL, irá promover um webinar no dia 28 de outubro de 2021, às 14h30 (hora de Portugal) / 10h30 (hora do Brasil) com o tema “Hidrogénio verde na reconversão da matriz energética de Portugal: estudos de caso”. O Hidrogênio é um vetor de descarbonização da economia mundial e com a liderança da União Europeia, vem ganhando espaço em vários fóruns internacionais de discussão sobre os desafios econômicos e tecnológicos para se tornar a nova commodity energética. O evento pretende apresentar três estudos de caso de referência relativos à experiência portuguesa do hidrogénio verde: 1) O Green Pipeline Project, liderado pela Galp Gás Natural Distribuição, em parceria com várias empresas, com o objetivo de testar o blending de gás natural e hidrogénio verde; 2) A HyChem (ex-Solvay) que está a desenvolver vários projetos na cadeia de valor do hidrogénio verde; 3) A Secil S.A. que participa de projeto sobre a tecnologia de otimização da Combustão Contínua em Unidades Industriais. Os palestrantes serão: Carlos Abreu (Administrador da SECIL) e Arlindo Carvalho (Diretor de Produção da HyChem) e Nuno Nascimento (Diretor de Transição Energética da GGND). O webinar terá coordenação do Prof. Vitor Santos (Universidade de Lisboa) e moderação de Jorge Esteves (diretor da ERSE). Link para inscrição: https://forms.gle/EqWuYVuUwBQuMdJa9 (GESEL-IE-UFRJ – 20.10.2021)

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2 Eletrobras: modelagem aprovada prevê oferta primária de R$ 23,2 bi

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos aprovou em reunião extraordinária nesta terça-feira, 19 de novembro, resolução que trata da modelagem da privatização da Eletrobras. O processo envolve uma operação de aumento de capital, por meio de uma oferta primária de ações com valor de referência de R$ 23,2 bilhões, equivalentes à parcela da outorga que irá para o caixa do Tesouro. O modelo é baseado nos estudos técnicos contratados pelo BNDES, prevendo que se essa oferta não for suficiente para reduzir a participação da União a 45% ou menos no capital da empresa, será feita uma oferta secundária com volume adicional de ações para alcançar essa meta. A União tem atualmente 72,33% do capital votante da companhia e 61,77% do capital total. Com a desestatização, essa participação deve ficar entre 35% e 45%. A Resolução 203/2021 trata de atos de reestruturação societária da Eletrobras, com a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. Em suma, as duas empresas não podem ser privatizadas e ficarão sob o guarda-chuva de uma nova estatal, a Enbpar. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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3 Governo vai permitir que trabalhadores comprem ações da Eletrobras com FGTS na privatização

O governo aprovou nesta terça-feira o modelo da privatização da Eletrobras. O processo de capitalização pelo qual o governo perderá o controle da companhia permitirá que qualquer pessoa física residente e domiciliada no Brasil possa adquirir diretamente as ações ofertadas. Além disso, a resolução que estabelece o modelo de privatização permitirá a compra indireta das ações por meio de cotas de fundos mútuos de privatização (FMP), com recursos correspondentes a até 50% do saldo dda conta vinculada do FGTS. No total, o governo autorizou o uso de até R$ 6 bilhões do saldo do FGTS para esse tipo de investimento, num formato similar ao já adotado no passado para ações da Petrobras. Empregados e aposentados da Eletrobras e de suas subsidiárias terão prioridade para adquirirem até 10% do total das ações ofertadas. Ajuda:Senado quer votar nesta terça projeto que cria vale-gás para os mais pobres, com recursos de dividendos da Petrobras. Em suma, a desestatização da maior empresa de energia da América Latina já foi aprovada pelo Congresso e está prevista para o primeiro trimestre do próximo ano. (O Globo – 19.10.2021)

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4 Governo regulamenta programas de recuperação de reservatórios da Lei da Eletrobras

O Governo Federal publicou na edição desta terça-feira, 19 de outubro, do Diário Oficial da União, o Decreto n°. 10.838 que regulamenta os artigos sexto e oitavo da lei 14.182 que trata da privatização da Eletrobras. O texto veio com as diretrizes do programa de revitalização dos recursos hídricos das bacias do São Francisco, Parnaíba e da UHE Furnas, sendo assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Nesse caso, esses artigos regulamentam alguns dos já criticados ‘jabutis’ incluídos na lei quando da tramitação da medida provisória no Congresso Nacional. Entre as diretrizes para o planejamento e o desenvolvimento de ações de revitalização dos recursos hídricos das bacias hidrográficas estão o favorecimento da infiltração de água no solo, a redução do carreamento de sólidos pelo escoamento superficial, o uso consciente e o combate ao desperdício no uso da água, a recarga de aquíferos adequada, o combate à poluição dos recursos hídricos, a prevenção e a mitigação de regimes de escoamento superficial extremos, a promoção das condições necessárias para disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas aos usos múltiplos. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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5 Ministério prevê venda da Eletrobras no início de 2022

O governo considera que a capitalização da Eletrobras será realizada no primeiro trimestre de 2022. Foi o que afirmou ontem a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Pereira. Ontem também, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, disse esperar que o projeto de lei de privatização dos Correios seja apreciado em breve na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ela comentou também sobre as perspectivas de desestatização da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e disse que a expectativa é que até meados de 2022 o Conselho de Ministros possa deliberar sobre modelagem. Ao falar do processo de desestatização da Eletrobras, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse que o estatuto social da Eletrobras proibirá que um acionista possa votar com mais de 10% de seu capital votante, no contexto da capitalização da companhia. (Valor Econômico – 20.10.2021)

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6 Ministério de Minas e Energia alerta Cade sobre venda da Gaspetro à Compass, do grupo Cosan

Antes mesmo de qualquer manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda da Gaspetro, da Petrobras, para a Compass Gás e Energia, anunciada no fim de julho, já mexe com o mercado. O Ministério de Minas e Energia (MME) alertou o Cade, em ofício, para um ato de concentração econômica que potencialmente produzirá grandes consequências para a estrutura de mercado concorrencial da indústria de gás natural. Já a indústria consumidora e companhias petrolíferas, fornecedoras do gás, argumentam que a conclusão do negócio poderá dar vantagem competitiva à Compass, empresa do grupo Cosan, com possíveis repercussões sobre o preço do produto. "Identificamos vários pontos que merecem atenção do Cade, como a necessidade de uma delimitação mais ampla do mercado relevante do ponto de vista geográfico, o nível de concentração do mercado atacadista de gás natural, e a integração vertical em uma indústria de rede associada à regulação cost plus dos mercados downstream de gás natural", afirma o ministério, que, assim como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), pediu ao conselho a ampliação do prazo de envio de um posicionamento para 30 de outubro. (O Estado de São Paulo – 19.10.2021)

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7 Consolidação de normas relativas às Cooperativas de Eletrificação Rural será tema de audiência

Os atos normativos referentes às Cooperativas de Eletrificação Rural serão discutidos em audiência pública virtual no dia 29 deste mês, a partir das 10h pelo canal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no YouTube. A decisão foi tomada nesta terça-feira (19/10) em reunião pública da diretoria colegiada. A Agência propõe a emissão de nova minuta de Resolução Normativa, que estabelece as condições gerais para a regularização de cooperativas de eletrificação rural como autorizada para exploração das instalações de energia elétrica destinadas ao uso privativo de seus associados. A proposta está em atendimento ao disposto no Decreto nº 10.139/2019. Foram identificadas 5 (cinco) Resoluções Normativas que tratam desse tema, sendo 2 (duas) delas classificadas como ato normativo originário e 3 (três) delas como atos normativos alteradores. A Aneel propõe revogar todos os regramentos relacionados à regularização de cooperativas como permissionárias de distribuição de energia elétrica, além de consolidar as resoluções no sentido de permanecer os regramentos que tratam da regularização das cooperativas autorizadas a explorar as instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados. (Aneel – 19.10.2021)

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8 Aneel irá debater oportunidades de investimentos para o Setor Elétrico em Webinar da APEX

Com o objetivo de dialogar sobre novas oportunidades de investimentos para o setor elétrico brasileiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério de Minas e Energia (MME), apresentará o Webinar “Transmissão de Energia Elétrica no Brasil: Ambiente de Negócios e Oportunidades”. O evento virtual foi transmitido nesta quarta-feira (20/10), às 10h. O Webinar discutiu o planejamento e as principais tendências para o setor de transmissão de energia elétrica, com o objetivo de debater oportunidades de investimentos no Brasil, como o Leilão de Transmissão 02/2021. Também foram abordadas ações de negócios e missões conjuntas entre as Agências, além de aspectos regulatórios em geral. Para se inscrever no evento, basta clicar aqui. (Aneel – 19.10.2021)


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Empresas

1 União de ativos da Votorantim e CPPI vai focar em greenfield, M&As e soluções energéticas

Em teleconferência com investidores na manhã desta terça-feira, 19 de outubro, os executivos da Votorantim e CPP Investiment fizeram a proposta da consolidação dos ativos das companhias com foco em projetos greenfield, M&As e soluções energéticas. A ideia é uma reorganização societária em que a nova companhia faça novas aquisições e cresça com a implementação de novos projetos. A transação proposta visa consolidar os três níveis de ativos operacionais sob uma única companhia e migrar a base acionária da Cesp para a VTRM, que será listada no Novo Mercado da B3. A intenção é que os acionistas da Cesp migrem para a empresa. Pela proposta, os acionistas controladores e minoritários da geradora de energia vão receber ações da nova companhia. Em troca das ações da Cesp, os acionistas terão ações ordinárias e preferenciais da Nova VTRM. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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2 Enel SP vai desenvolver piloto para ordenamento de cabos em postes

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em reunião realizada nesta terça-feira, 19 de outubro, o desenvolvimento de um projeto piloto proposto pela Enel São Paulo para estudar mecanismo de auxílio na regularização da desordem do atual cenário da ocupação dos postes, com a criação de uma rede neutra. O piloto terá a duração de 18 meses e receberá investimentos de R$ 7 milhões da Ufinet, uma empresa controlada pela Enel que executará o projeto. De acordo com o diretor relator do tema, Efrain Cruz, o desenvolvimento do projeto piloto é importante, uma vez que todas as disposições sobre o tema adotadas por Aneel e Anatel não deram certo. O diretor chamou a atenção para a situação visual dos fios nos postes em São Paulo. “Quando se vai São Paulo, não se vê poste, vê o fio. Parece que é o fio que sustenta o poste”, relata. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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3 Enel SP utiliza tecnologias para auxiliar trabalho de eletricistas

A Enel SP está implementando em sua operação o uso de tecnologias para auxiliar no dia a dia do trabalho dos eletricistas. As iniciativas, que contam com investimento de R$ 125 milhões, são financiadas com recursos do Programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Aneel. De acordo com a distribuidora, uma das novidades é o recurso da realidade aumentada por meio de assistência remota e de um dispositivo portátil, que transforma o smartphone em um equipamento de termografia. Com as novas funcionalidades, a distribuidora visa estimular o conceito do eletricista 4.0, profissional capacitado para atuar com as principais inovações tecnológicas nas áreas de automação e tecnologia da informação aplicadas aos processos do setor energético. A concessionária também está investindo no uso de drone para inspecionar a sua rede de distribuição subterrânea. O equipamento grava toda a inspeção e as imagens em tempo real são usadas para análise adicional. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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4 Enel RJ consegue alteração em prazo de corte por falta de pagamento

A Enel Distribuição Rio conseguiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica aceitasse alteração no prazo de 90 para 60 dias, contados de 1º de outubro de 2021, para a realização de suspensão do fornecimento de energia por falta de pagamento. Devido a pandemia de Covid-19, a Aneel havia deliberado em março de 2020 sobre a suspensão do serviço por inadimplência, vedando-o. A resolução foi ajustada posteriormente, liberando cortes em determinadas classes de consumidores. Mas uma lei estadual, que proibia o corte para todas as unidades, sem distinção de classe – que vigorou entre 30 de março de 2020 e 15 de julho de 2021 – acabou se sobrepondo ao que a Aneel deliberou, motivando o pleito de concessão de prazo adicional da concessionária fluminense. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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5 Equatorial compra 49% restantes na Solenergias

A Equatorial Energia assinou Contrato de Compra e Venda de Ações entre a sua divisão de serviços para a compra da Solenergias Comercializadora e da Helios. A Equatorial Serviços já detém 51% do capital social da primeira e 99,99% da segunda. Assim passará a deter a totalidade das ações de ambas. O valor da aquisição é de R$ 47 milhões, e poderá ser acrescido de earn outs, nos termos do contrato. Em Fato Relevante publicado, a empresa aponta que a operação faz parte da estratégia de crescimento da companhia, e permitirá maior flexibilidade e geração de valor para, ampliando a gama de produtos e soluções em energia ofertada ao mercado. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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6 Clientes da Equatorial Energia podem pagar contas de luz por meio do PIX

Desde o final de setembro os clientes do Grupo Equatorial Energia passaram a contar com a modalidade do PIX para pagamentos de boletos das distribuidoras. A medida vale para os estados do Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. O pagamento, que pode ser feito sem sair de casa, a qualquer hora do dia, é realizado por meio de um QR Code disposto na frente da conta de energia, tanto na conta impressa, como na fatura por e-mail. O consumidor precisa entrar no aplicativo do banco onde tem a chave PIX cadastrada, apontar a câmera do celular para o QR Code e realizar a transação, que será compensada em alguns minutos. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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7 EDP vende ativos de transmissão para Actis com valor de R$ 1,32 bi

A EDP Brasil, da portuguesa EDP, assinou contrato para a venda de 100% do capital de três de seus empreendimentos de transmissão de energia para a Actis Assessoria de Investimentos e tem a expectativa de assinar a venda de hidrelétricas até o fim deste ano, disse à Reuters o presidente no Brasil, João Marques da Cruz. Os ativos vendidos são a EDP Transmissão S.A. (Lote 24), a EDP Maranhão I S.A. (Lote 7) e a EDP Maranhão II S.A. (Lote 11), que somam juntos 439 quilômetros de extensão, têm receita anual permitida (RAP) de 131 milhões de reais e “enterprise value” de 1,32 bilhão de reais. O valor da venda não foi anunciado, mas Cruz apontou que foi “um bom negócio”, também por ter sido concluído após a portuguesa arrematar a elétrica Celg Transmissão (Celg T), de Goiás, em leilão de privatização na semana passada, por 1,977 bilhão de reais, com ágio de 80,10% ante o mínimo previsto. (O Estado de São Paulo – 20.10.2021)

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8 Dividendos: CPFL Energia vai pagar R$ 1,7 bi em três parcelas

A CPFL Energia (CPFE3) anunciou que seu conselho de administração chegou a uma conclusão para o pagamento de R$ 1,7 bilhão em dividendos divulgado em agosto. Ao todo os acionistas receberão o equivalente a R$ 1,5018 por ação. Além disso, os pagamentos ocorrerão sem a aplicação de atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e as datas dos efetivos pagamentos. Segundo o fato relevante divulgado pela companhia, na segunda-feira (18), a distribuição dos proventos acontecerá em três parcelas, a primeira no montante de R$ 500 milhões em 22 de outubro, a segunda na ordem também de R$ 500 milhões será no dia 16 de novembro e a última parcela de R$ 730,49 milhões acontecerá até 31 de dezembro de 2021. (O Estado de São Paulo – 19.10.2021)

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9 Programa ANAFAS do Cepel aperfeiçoa sua modelagem de geradores conectados ao sistema por inversores

O programa ANAFAS, desenvolvido pelo Cepel para cálculo de curtos-circuitos na rede elétrica, passou a contar com novo modelo para representação de geradores conectados ao sistema por inversores, como os eólicos tipo IV (full-converter) e as usinas fotovoltaicas. A funcionalidade foi apresentada aos usuários em treinamento virtual realizado pelo Cepel na primeira semana de outubro. “Este modelo é mais fiel ao real comportamento destes tipos de geradores quando da ocorrência de curtos-circuitos, além de ser aderente aos Procedimentos de Rede do ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico] e às mais recentes recomendações da literatura internacional”, ressalta o pesquisador do Cepel Sérgio Porto Romero, gerente do projeto ANAFAS e um dos instrutores do curso, juntamente com o pesquisador Juan Ignácio Patrício Rossi Gonzalez. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Cepel – 20.10.2021)

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Leilões

1 Aneel irá realizar Workshop sobre o Leilão de Transmissão 2/2021

A Aneel promoverá o Workshop de Esclarecimentos Técnicos sobre o Leilão de Transmissão 2/2021 na próxima sexta-feira (22/10), às 14h. O evento será transmitido pelo canal da Aneel no YouTube. O leilão, previsto para 17 de dezembro na sede da B3 em São Paulo (SP), vai oferecer cinco lotes para a construção e manutenção de 902 km em linhas de transmissão e de 750 MVA em capacidade de transformação de subestações. O Workshop pretende dirimir dúvidas técnicas de empreendedores interessados, relacionadas a regras, condições e requisitos previstos no Edital, nas minutas de contratos, e nos demais anexos. As perguntas dos participantes poderão ser enviadas por mensagem (Whattsapp) para (61) 99115-2757. Os investimentos previstos são de R$ 2,7 bilhões, com estimativa de geração de 6.179 empregos diretos. As linhas vão passar pelos estados do Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Um dos destaques do certame é o Lote 5, no Amapá, referente à construção da linha de transmissão Macapá - Macapá III, com 10 km, e à subestação Macapá III, com transformação de 2 x 150 MVA. (Aneel – 19.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Norte opera com 52,5% de sua capacidade, aponta ONS

A região Norte reduziu 0,5 p.p. e trabalhava com 52,5% em 18 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo ONS, a energia armazenada marca 7.958 MW mês e ENA é de 1.716 MWm, equivalente a 71% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 65,75%. A região Sul apontou um crescimento de 1,4 p.p. e está operando com 40,9% de sua capacidade. A energia retida é de 8.132 MW mês e ENA aponta 18.170 MWm, valor que corresponde a 90% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 29% e 46,69%, respectivamente. Já o submercado do SE/CO aumentou 0,1 p.p e opera com 17,3% do armazenamento. A energia armazenada mostra 35.124 MW mês e a ENA aparece com 26.724 MWM, o mesmo que 78% da MLT. Furnas admite 15,79% e a usina de Emborcação marca 10,09%. A Região Nordeste diminuiu 0,2 p.p e trabalha com 36,6%. A energia armazenada indica 18.912 MW mês e a ENA computa 991 MWm, correspondendo a 33% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,63%. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Comissão vai debater uso de veículos elétricos ultracompactos nas cidades

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) vai promover, na próxima quinta-feira (21), a partir das 10h30, audiência pública sobre o uso de veículos elétricos ultracompactos nas cidades. O debate, que foi sugerido (REQ 6/2021) pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), será aberto à participação dos cidadãos por meio do Portal e-Cidadania ou pelo telefone 0800 061 22 11. Participam da audiência o professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Marcus Tulius Barros Florentino; o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf e o diretor comercial da Tuka Motors do Brasil Ltda, Antonio José da Silva Neto. Ainda foram convidados os representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). No requerimento, o senador explica que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece os requisitos de segurança e circulação desses veículos, inclusive os elétricos ultracompactos, restringindo sua circulação apenas na zona urbana. No entanto, ele argumenta que é preciso discutir com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) uma forma de modernizar a resolução já que, em algumas cidades, as vias coincidem com rodovias que cruzam o centro urbano. (Senado Notícias – 19.10.2021)

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2 Foxconn quer construir fábricas de veículos elétricos até 2024

A Foxconn, que lançou seus primeiros veículos elétricos e um ônibus elétrico, pretende construir fábricas de veículos elétricos na Europa, Índia e América Latina até 2024. Devido a isso, um dos maiores fabricantes terceirizados de produtos eletrônicos pretende expandir rapidamente sua presença na indústria de veículos elétricos em rápido crescimento. O diretor executivo da Foxconn, Young Liu, observou que os planos da empresa incluem cooperação com autoridades locais e empresas recomendadas pelo governo. Também foi dito que na região europeia, a Foxconn vai implantar um trabalho conjunto com montadoras alemãs. Quanto à fábrica para atender ao mercado latino-americano, provavelmente aparecerá no México, que se tornou um elemento importante na cadeia de suprimentos automotivos e uma base de fabricação chave para a Foxconn. (Avalanche Notícias – 20.10.2021)

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3 Bateria de carro elétrico com recarga em 5 minutos já é realidade

A Desten, uma empresa de baterias fundada em 2015 com sede em Hong Kong, China, está trabalhando duro para tornar o carregamento de carros elétricos mais rápido. A empresa acaba de anunciar uma importante novidade, invocando sua tecnologia de célula de bateria, que promete uma recarga ultrarrápida em menos de 5 minutos. Mais precisamente, a empresa afirma que suas baterias podem ser recarregadas de 0% a 80% em 4 minutos e 40 segundos. O protótipo de bateria e o veículo elétrico estão prontos para carregar a até 900 kW. A Desten não explica os detalhes (química) de sua tecnologia, mas espera-se que as baterias sejam usadas no Piëch GT, o primeiro carro elétrico suíço, que deve estrear em 2024 e ter uma bateria de 75 kWh e, portanto, a capacidade de recarregar em 5 minutos. A autonomia deste carro será de 500 km pelo ciclo WLTP, o que corresponderia a 150 Wh/km. Para alcançar esses números, a empresa trabalhou tanto nos materiais utilizados para a bateria quanto nas estruturas de células, adotando novas composições químicas e desenvolvendo linhas de produção específicas. Como resultado, as baterias da Desten mantêm alta estabilidade térmica e são extremamente resistentes ao superaquecimento, permitindo-lhes suportar recargas muito mais potentes. A empresa obteve certificação de órgãos externos de que a bateria, mesmo sob estresse, nunca excede a temperatura externa em mais de 15 graus Celsius. (Inside EVs – 19.10.2021)

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4 Carregador ‘mais rápido do mundo’ para veículos elétricos da ABB pode ser usado em ônibus

O carregador de veículos elétricos “mais rápido do mundo” lançado pela ABB pode ser utilizado em ônibus. O Terra 360 chegou ao mercado em outubro deste ano, com a promessa de carregar totalmente qualquer veículo elétrico em 15 minutos ou menos. De acordo com a empresa, o carregador é projetado para realizar recarga de até quatro veículos de uma só vez, inclusive ônibus. Por esse motivo, é ideal para estações de reabastecimento, postos urbanos de recarga, estacionamentos comerciais e aplicações para frotas. O novo carregador tem uma saída máxima de 360 kW. Com isso, segundo a ABB, o Terra 360 pode entregar 100 quilômetros de autonomia em menos de três minutos. Disponível na Europa a partir do final de 2021, e nos EUA, América Latina e regiões da Ásia-Pacífico em 2022, o Terra 360 foi projetado levando em consideração necessidades diárias e as expectativas dos motoristas. (Diário do Transporte – 17.10.2021)

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Inovação

1 Força-Tarefa do Reino Unido dá boas-vindas à inclusão do hidrogênio nas estratégias de energia de baixo carbono do governo

A Força-Tarefa de Hidrogênio do Reino Unido expressou seu apoio à Estratégia Net Zero, Estratégia de Calor e Edifícios e o sequenciamento de clusters de captura e armazenamento de carbono (CCS) com cada um incluindo hidrogênio. Juntas, as publicações definem um papel para o hidrogênio no mix de energia de baixo carbono, ao mesmo tempo que apresentam um roteiro para aumentar a produção e implantação de hidrogênio. Clare Jackson, co-líder do Secretariado da Força-Tarefa de Hidrogênio e Chefe de Inovação, Baixo Carbono da Gemserv, disse: “Definir um caminho claro para zero líquido até 2050 é vital e, portanto, estamos satisfeitos em ver a Estratégia Zero Líquida do Governo. (H2 View – 20.10.2021)

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2 QatarEnergy e Shell desenvolverão projetos de hidrogênio na área metropolitana de Londres

A QatarEnergy e a Shell se uniram para fazer parceria em projetos de hidrogênio azul e verde no Reino Unido para integrar oportunidades escaláveis em toda a área metropolitana de Londres. Ao fazer isso, Londres poderá receber um grande impulso em suas capacidades de hidrogênio com um influxo do transportador de energia limpa sendo fornecido para uso doméstico. A colaboração buscará construir oportunidades de hidrogênio em setores-chave que a transportadora de energia limpa poderia descarbonizar, incluindo o desenvolvimento de um cluster industrial e o setor de transporte. Saad Sherida Al-Kaabi, Ministro de Estado para Assuntos de Energia e Presidente e CEO da QatarEnergy disse: “Este acordo não apenas reforça a parceria estratégica e duradoura entre a QatarEnergy e a Shell, mas também cria um caminho viável para inovação e investimentos em combustíveis e tecnologias de baixo carbono em todo o setor de energia do Reino Unido, uma área-chave de investimento para a QatarEnergy. (H2 View – 20.10.2021)

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3 Inditex, Amazon, IKEA e outros grandes varejistas globais transportarão suas mercadorias em navios livres de CO2 até 2040

Amazon, IKEA, Inditex e outros grandes varejistas globais se comprometeram a mudar progressivamente todos os seus embarques para navios movidos a combustíveis zero carbono até 2040. Atualmente, o transporte é responsável por quase 3% de todas as emissões globais de gás CO2, mas isso poderia aumentar para 10% até 2050 se não forem tomadas medidas decisivas para impedir que os navios utilizem combustíveis fósseis. Dada a enorme escala das compras globais de carga dessas empresas, este anúncio envia um forte sinal para a indústria naval e os produtores de combustível de que eles precisam acelerar rapidamente seus esforços de descarbonização para atender à demanda. (Energías Renovables - 20.10.2021)

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Meio Ambiente

1 G7 'poderia descarbonizar eletricidade em 2035'

O G7 agora é responsável por quase 40% da economia global, 36% da capacidade global de geração de energia, 30% da demanda global de energia e 25% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) relacionadas à energia. De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), os membros do G7 estão bem posicionados para descarbonizar totalmente seu fornecimento de eletricidade até 2035. Isso aceleraria os avanços tecnológicos e as implementações de infraestrutura necessárias para liderar os mercados globais de energia em direção a emissões líquidas zero até 2050, disse a IEA. O setor de eletricidade agora é responsável por um terço das emissões relacionadas à energia do G7, abaixo de um pico de quase dois quintos em 2007. De acordo com o caminho da IEA para atingir o zero líquido até 2050, as energias renováveis precisam fornecer 60% do fornecimento de eletricidade do G7 até 2030, ao passo que, segundo as políticas atuais, elas devem chegar a 48%. (Renews - 20.10.2021)

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2 Santiago Martín Barajas: “Grandes instalações fotovoltaicas podem ser uma oportunidade para a biodiversidade”

A relação entre fotovoltaica e biodiversidade é o objeto principal do estudo elaborado e apresentado por Santiago Martín Barajas, diretor da EMAT (Estudos Ambientais e Territoriais) intitulado "Biodiversidade de aves e outras espécies da fauna em três instalações solares fotovoltaicas". O local de apresentação foi o VIII Fórum Solar organizado pela UNEF (União Fotovoltaica Espanhola). Martín Barajas enfatizou que essas plantas são e podem ser o lugar onde vive a fauna. O VIII Fórum Solar da UNEF (União Fotovoltaica Espanhola) acolheu a apresentação do estudo "Biodiversidade de aves e outras espécies da fauna em três instalações solares fotovoltaicas" de Santiago Martín Barajas, diretor da EMAT (Estudos Ambientais e Territoriais). Encomendado pela UNEF, este trabalho se baseia em como as instalações fotovoltaicas afetam a biodiversidade por meio do estudo de três usinas em operação. Martín Barajas resumiu as conclusões de forma simples, argumentando que “as grandes instalações fotovoltaicas podem ser uma oportunidade para a biodiversidade, se as coisas forem bem feitas”. (Energías Renovables - 20.10.2021)

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3 Artigo: “Nada mais urgente do que o clima”

Em artigo publicado no Estadão, José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e presidente da Academia Paulista de Letras – 2021-2022, trata da urgência de uma visão sobre a importância das problemáticas climáticas como o aquecimento global atualmente. Segundo o autor, “o maior desafio, o maior perigo, o maior risco posto na trajetória da humanidade no século 21 é o aquecimento global, causador das alterações climáticas”. O mesmo acrescenta que “se não houver imediato freio à política de eliminação da floresta, seguida de replantio das milhões de árvores que faltam ao Brasil, outras pandemias virão. Isto já tem sido anunciado pelos cientistas. Não é delírio, mas é realidade. Delirante é acreditar que Estados Unidos e China, com o poderio nuclear de que dispõem, se aventurarão em uma guerra que acabaria com a humanidade antes mesmo do cataclismo gerado pela insanidade em relação à natureza”. Ele conclui que “é preciso convencer as pessoas – todas elas – a serem semeadores, plantadores de árvores, cuidadores das florestas. Não é por “simpatia” à causa ecológica. Não é fundamentalismo ambientalista. É por necessidade de sobrevivência”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.10.2021)

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Energias Renováveis

1 Usinas Fotovoltaicas podem iniciar operação de 360,4 MW

Para operação comercial, a Aneel autorizou diversas unidades geradoras das UFV Sol do Sertão VIII, XIV, XIII, XXXV e XXXVI. Juntas as UG somam 258,4 MW de capacidade instalada. Além das UG, da UFV Terra do Sol VII e XI, somando 102 MW de capacidade instalada. Todas as usinas estão localizadas no estado da Bahia. Algumas datas de liberações variam de 21 de agosto à 1º de setembro de 2021, segundo informações do Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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2 Galp chega ao mercado de energias renováveis no Brasil com aquisição solar de 594 MWp

O grupo energético português Galp Energia acordou na aquisição e desenvolvimento de um portfólio solar de 594 MWp no Brasil, marcando a sua entrada no mercado das energias renováveis no país. A major de óleo e gás disse nesta terça-feira que o portfólio consiste em um projeto fotovoltaico de 282 MWp no estado da Bahia e um projeto de 312 MWp no Rio Grande do Norte. Ambos os projetos estão atualmente em desenvolvimento e deverão atingir a data de operação comercial (COD) antes de 2025, informou a Galp em comunicado regulamentar. Detalhes financeiros e outros não foram divulgados. (Renewables Now - 20.10.2021)

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3 Iberdrola compromete-se a investir £ 6 bi no complexo de energia eólica offshore de East Anglia Hub

A Iberdrola continua a forjar a sua liderança global no setor eólico offshore, desta vez no Reino Unido. Através de sua subsidiária, Scottish Power, o grupo se comprometeu a investir £ 6 bilhões no desenvolvimento de um complexo eólico offshore - East Anglia Hub -, o maior investimento da empresa em qualquer lugar do mundo e um dos maiores projetos eólicos offshore em todo o mundo. O complexo eólico offshore - o maior da empresa até o momento e o investimento global mais substancial do grupo - criará até 7.000 empregos e dará novo fôlego à cadeia de suprimentos renováveis do país. East Anglia Hub, com mais de 3.000 MW de potência instalada, apóia o plano do governo britânico de acelerar a revolução industrial verde e abastecer todas as residências com energia eólica offshore até o final da década. (REVE - 19.10.2021)

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4 RWE tem como meta investimentos de vários bilhões de libras até 2030 para cumprir as ambições de energia eólica líquidas do Reino Unido

A RWE se esforça para desempenhar um papel-chave em ajudar a alcançar ambições líquidas zero no Reino Unido, um de seus mercados mais estrategicamente importantes, à medida que líderes empresariais participam do Global Investment Summit em Londres hoje. O CEO da RWE AG, Markus Krebber, está participando da cúpula liderada pelo governo, que reúne líderes dos investidores mais importantes do Reino Unido para incentivar mais investimentos em iniciativas de crescimento verde do Reino Unido. A RWE é líder em energias renováveis no Reino Unido, sendo pioneira na energia eólica onshore e offshore por mais de 20 anos. É também um dos maiores fornecedores de geração flexível firme, o que é crucial para a segurança do abastecimento. A empresa já opera 3,7 gigawatts (GW) de capacidade eólica (participação RWE 2,1 GW) e cerca de 7 GW de capacidade moderna e eficiente a gás no Reino Unido. (REVE - 19.10.2021)

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5 Espanha: leilão de energias renováveis

O segundo leilão de energia renovável da Espanha este ano foi finalizado na terça-feira com a concessão de 3.123 MW de energia eólica e solar, ou 95% dos 3.300 MW que estavam sendo oferecidos. Sendo 2.258 MW energia eólica e 866 MW energia solar. A Capital Energy saiu com 1.540 MW de energia eólica e 8 MW de capacidade de energia solar contratadas. Forestalia Renovables fechou a rodada com 576 MW de energia eólica e 200MW de solar FV, seguida por Naturgy Energy Group SA com 221 MW de energia solar FV e Repsol SA com 138 MW de energia eólica. Um representante da Iberdrola disse à imprensa que a empresa não participará do leilão devido a incertezas regulatórias, o que a fez repensar seus investimentos em energias renováveis na Espanha. O leilão teve como objetivo promover as energias renováveis que podem ficar online rapidamente, já que o país luta com o alto preço da eletricidade no mercado atacadista. (Renewables Now - 20.10.2021)

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6 Artigo: “Crise expõe dificuldades para limpar a matriz”

Mesmo com esforços para tornar a matriz energética mundial limpa, combustíveis fósseis ainda estão em alta, é o que aborda artigo realizado por jornalistas da Dow Jones Newswires e publicado no Valor Econômico. O mundo vem investindo de maneira massiva nas energias renováveis, em 2020 foram adicionados 280 mil MW de eletricidade renovável, alta de 45% em relação ao ano anterior, diz a Agência Internacional de Energia (AIE). Entretanto, a AIE ainda aponta que o mundo não vem investindo o suficiente para atender as necessidades futuras de energia. Enquanto a demanda mundial por petróleo, carvão e gás natural chegou às alturas, influenciada pela combinação de condições climáticas atípicas e retomada das economias da pandemia, que provocou problemas de falta de energia pelo mundo, da China ao Brasil e ao Reino Unido. Ademais, a demanda mundial por petróleo será de 99,6 milhões de barris/dia em 2022, perto dos níveis pré-pandemia, projeta AIE. Dessa maneira, é notório as dificuldades para “limpar” a matriz. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Leilão da Sulgás retoma privatizações no setor de gás

O governo gaúcho realiza, no dia 22/10, o leilão da distribuidora estadual de gás natural, a Sulgás, que ocorrerá na B3. A empresa administra uma rede de 1,3 mil quilômetros de gasodutos de distribuição e atende a mais de 64 mil clientes. A entrega das garantias e da proposta estava marcada para dia 18/10. Os nomes das empresas participantes, contudo, são mantidos em sigilo. A Compass, empresa do grupo Cosan que assinou contrato com a Petrobras para compra do controle da Gaspetro por R$ 2,03 bilhões, é candidata natural à aquisição do ativo gaúcho. Ao todo, serão vendidos, pelo Estado do Rio Grande do Sul, 10.996.948 ações ordinárias, equivalentes a 51% do capital social da concessionária, por um valor mínimo de R$ 927,8 milhões. A fatia de 49% da Gaspetro não está em jogo. (Valor Econômico – 19.10.2021)

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2 Leilão Sulgás: grande teste do gás

Segundo o presidente da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, a alienação da Sulgás é o grande teste para medir o real interesse da iniciativa privada pelo mercado de distribuição de gás no Brasil. A venda da Gaspetro, pela Petrobras, é considerada um caso à parte, devido ao seu alto grau de complexidade que teria, na visão do consultor, afastado investidores. O ativo colocado à venda pela Petrobras é uma holding que reúne participações, em sua quase totalidade minoritárias, em 18 distribuidoras. O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, acredita, no entanto, que a alienação da Sulgás tem potencial para atrair, ainda, fundos de investimento e até concessionárias de distribuição de energia elétrica dispostas a diversificar portfólio no segmento de “utilities”. Ele cita o caso recente da Equatorial, que entrou neste ano na área de saneamento, no Amapá. “Distribuidoras de GLP [gás liquefeito de petróleo] também podem ter a ver.”. O grupo Ultra, que atua no segmento de GLP por meio da Ultragaz, por exemplo, anunciou recentemente que prepara um novo ciclo de crescimento, com foco nos setores de energia e infraestrutura, “com ênfase crescente na transição da matriz energética”. Rivaldo Moreira Neto avalia que, além da demanda reprimida do setor industrial, a área de concessão da Sulgás tem um mercado residencial atrativo. “O Estado tem um inverno rigoroso. Isso é interessante porque há uma demanda por aquecimento, uma oportunidade de aumentar o consumo médio por residência, agregando cocção, aquecimento de chuveiro e climatização. A Sulgás é um ativo bom para entender quem de fato está olhando a distribuição de gás no Brasil”, comentou. (Valor Econômico – 19.10.2021)

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3 Leilão Sulgás: solução para o gargalo da Gasbol?

A Sulgás é considerada um ativo interessante, por atuar numa área de concessão industrializada. Para o chefe dos mercados de gás da Wood Mackenzie na América do Sul, Mauro Chávez, a empresa gaúcha é um dos ativos do setor com maior potencial de crescimento. A área de concessão da distribuidora tem, hoje, uma demanda reprimida de 1,5 milhão m3/dia no segmento não termelétrico, devido aos gargalos do Gasbol, gasoduto que abastece o Rio Grande do Sul e que opera hoje com uma capacidade de entrega limitada ao Estado, de 2,5 milhões de m3/dia. Segundo Chávez, uma vez resolvido esse gargalo, por meio da expansão esperada do Gasbol e da instalação de um terminal de importação de GNL em Santa Catarina, o mercado local pode observar um crescimento relevante. Chávez acredita ainda que haverá concorrência pela Sulgás, que dará ao comprador o acesso ao controle da distribuidora - que registrou em 2020 faturamento de cerca de R$ 1 bilhão. (Valor Econômico – 19.10.2021)

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4 UTEs a óleo da Petrobras na Bahia são transferidas

A diretoria Aneel autorizou nesta terça-feira, 19 de outubro, a transferência para a São Francisco Energia das autorizações das usinas termelétricas Muricy, Arembepe e Bahia I, que estavam em poder da Petrobras e foram vendidas em maio deste ano. Os empreendimentos são movidos a óleo combustível, somam 329 MW e ficam localizados em Camaçari. As UTEs Arembepe e Muricy possuem contratos no ambiente regulado com vigência até dezembro de 2023, enquanto a UTE Bahia 1 tem contrato até dezembro de 2025. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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5 Aneel homologa CVU da UTE William Arjona

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Delta Geração de Energia, para homologação do Custo Variável Unitário – CVU, quando em operação a gás natural, da UTE William Arjona, e determinar ao ONS a aplicação do valor fixado em R$ 1.975,42/MWh e deverá ser aplicado entre os dias 8 a 31 de outubro de 2021, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada no mesmo período. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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6 Aneel aplica multa de R$ 43 mi por UTE que não saiu do papel

A Aneel decidiu multar a Yser Timberland Investmet Energy em R$ 43 milhões, além de suspender por dois anos o direito de contratar ou participar de leilões promovidos pela Aneel. As penalidades vêm em decorrência do descumprimento do cronograma de implantação da UTE Costa Rica I (MS – 164 MW). A térmica movida a biomassa de cavaco de madeira foi viabilizada no leilão A-5 de novembro de 2014 e deveria entrar em operação em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a agência, em março de 2017, as obras da usina ainda não haviam começado e em novembro a Superintendência de Fiscalização dos Serviços da Geração deu entrada no processo de revogação da autorização para implantação e exploração da usina. Em março de 2018, a SFG notificou a YTI a se manifestar, o que ocorreu em abril de 2018. Em 21 de agosto de 2018, a diretoria da Aneel sancionou a revogação proposta, culminando com posterior nota técnica com avaliação das penalidades previstas. Na análise do mérito, a agência deixou claro que a outorgada descumpriu o cronograma estabelecido e que os motivos para o descumprimento foram causados pela própria Yser Timberland Investmet Energy. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Grupo Gera integra contratos de energia de empresas

O Grupo Gera está reunindo os contratos de fornecimento de energia de consumidores do ACL para reduzir consumo das empresas e garantir adesão aos benefícios da Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD). Segundo a empresa, o novo serviço para a chamada “comunhão de carga” integra vários CNPJs dentro de um perfil agregador com um mesmo proprietário ou sócio em um único pedido de adesão ao programa RVD, com o compromisso dessas empresas no ACL de reduzirem o consumo em determinado período em troca de uma recompensa financeira. Ainda de acordo com a empresa, o Grupo faz toda a validação e estruturação para possibilitar que os clientes tenham a máxima recompensa possível. Além do estudo de viabilidade e definição de estratégia, o Grupo Gera submete as propostas para o ONS, monitora diariamente os consumos, operação de forma remota as plantas de geração e automação, faz contratação de insumos e validação dos valores recebidos. Pelas regras do programa federal, podem participar unidades consumidoras que estejam no mercado livre de energia, de qualquer segmento, que tenham alguma forma de diminuir seu consumo em horários determinados, seja por deslocar o consumo, parada de produção ou o uso de geradores. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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2 Rodrigo Ferreira será o novo presidente executivo da Abraceel

A Abraceel – Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia – anunciou o jornalista Rodrigo Ferreira como novo presidente executivo a partir de 2022, em substituição a Reginaldo Medeiros, que deixa o cargo em 31 de dezembro de 2021. De acordo com Ricardo Lisboa, presidente do Conselho de Administração da Abraceel, Medeiros optou por encerrar um ciclo de 11 anos à frente da Abraceel, considerando-o como um dos maiores responsáveis pelo destaque que a associação alcançou. Segundo Lisboa, Ferreira é um nome de muita credibilidade no setor e com quem a associação tem uma longa história de parceria. (CanalEnergia – 19.10.2021)

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Economia Brasileira

1 Economia tenta segurar propostas que tiram Auxílio Brasil do teto

Adiado o anúncio do Auxílio Brasil previsto para terça-feira, segue no governo uma verdadeira queda de braço sobre o desenho contábil do novo programa social. A grande briga é para segurar o sucessor do Bolsa Família dentro do teto. Há pressões e ideias de todo o tipo. Uma delas, considerada a mais preocupante na área técnica, é tirar todo o programa do limite de despesas. Assim, além de subir para R$ 400, o espaço previsto originalmente de R$ 56 bilhões a R$ 60 bilhões seria liberado para outros gastos, em especial as emendas parlamentares. Outra ideia que a área política está tentando emplacar — um pouco mais moderada, mas que também não agrada a Economia — é retirar metade do programa, a parte de R$ 200 que será temporária. Um interlocutor destaca que claramente os políticos ficam fazendo contas de trás para frente para chegar no melhor número possível para atender seus interesses políticos, basicamente entrar forte no pleito de 2022. (Valor Econômico – 20.10.2021)

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2 Brasil conclama China a avançar no comércio de carne

Depois de destacar o aumento das relações com a China, seu principal parceiro comercial, o Brasil conclamou Pequim, nesta quarta-feira (20), a fazer progressos em várias áreas, incluindo nas condições para suas exportações de carne bovina para o mercado chinês, que estão no momento suspensas. Durante o exame da política comercial da China, que começou hoje na OMC, o embaixador brasileiro Alexandre Parola observou que desde o início de 2019, o Brasil e a China concluíram uma série de acordos sobre questões sanitárias e fitossanitárias, inclusive para a exportação de carne bovina termoprocessada do Brasil. Em seu discurso hoje no exame chinês, Parola observou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2009, tornou-se o maior mercado de exportação do Brasil; em 2012, a principal fonte de bens importados do Brasil. (Valor Econômico – 20.10.2021)

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3 OCDE: sem reformas, Brasil terá apenas 27% da renda dos EUA em 2060

O padrão de vida do brasileiro poderá ficar quase estagnado nos próximos 40 anos, se não houver reformas estruturais importantes no país: passará do equivalente de 23% daquele dos Estados Unidos hoje para apenas 27% em 2060. A convergência do lado chinês e indiano é muito mais rápida. A projeção é da OCDE, em estudo publicado ontem sobre a pressão fiscal de longo prazo nos seus 38 países-membros, visando dar uma dimensão dos desafios à frente. A OCDE projeta alta do PIB potencial per capita do Brasil de 1,1% ao ano entre 2020-2030, passando para 1,4% em 2030-2060. Por sua vez, a China, que teve PIB real de 10% ao ano entre 2000-2007, ficaria com 4,2% anual entre 2020-2030 e cairia para 2,1% entre 2030-2060. O padrão de vida do Brasil representaria hoje apenas 23% daquele dos EUA e em 2060 subiria para não mais de 27%. Já a Índia poderá fazer um “catch-up” mais acelerado, passando de 11% para 28% entre 2021 e 2060 do padrão de vida americano. (Valor Econômico – 20.10.2021)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$ 5,5944 com variação de +0,92% em relação ao início do dia. Hoje (20), começou sendo negociado a R$ 5,5832, com variação de -0,20% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h30 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5692, variando -0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.10.2021 e 20.10.2021)

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Biblioteca Virtual

1 NALINI, José Renato. “Nada mais urgente do que o clima”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MATHEWS, Christopher; EATON, Collin; FAUCON, Benoit. “Crise expõe dificuldades para ‘limpar’ a matriz”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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