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IFE: nº 5.262 - 26 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Gás natural é aposta do setor para o futuro das usinas termelétricas
2 Senadores querem realizar sessão para discutir MP da Eletrobras
3 Setor elétrico se mobiliza para derrubar 'jabutis' em MP da Eletrobras no Senado
4 Diretores da Aneel defendem alterações feitas na MP da Eletrobras na Câmara
5 Aneel abre consulta pública para aperfeiçoar regras de comercialização
6 Aprovada consulta para alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização
7 Aneel nega recurso e mantém prazo para retorno da UHE Risoleta Neves
8 Aneel atende solicitação da Termopernambuco sobre valor de CVU da termelétrica

Empresas
1 Eletrobras/Rodrigo Limp: capitalização é fundamental para ampliar capacidade de investimentos
2 Eletrobras privatizada deve investir R$ 200 bi até 2035, reafirma Limp
3 Mac Cord: texto da MP da Eletrobras aprovado pela Câmara é positivo
4 Eletrobras: STJ volta a analisar recurso da empresa em processo de compulsórios
5 Lucro da CGT Eletrosul dispara e fica em R$ 116 mi no 1º trimestre
6 Cemig tem reajuste médio de 1,28% nas tarifas
7 Enel concede desconto em contas de energia atrasadas no Rio e em SP
8 Aprovado novo cronograma de universalização na área de concessão da Coelba

9 Aprovada consulta pública para debater revisão tarifária da Celesc (SC)

10 Tarifas da Forcel (PR) serão discutidas em consulta pública

11 Artigo sobre a oportunidade que a MP da Eletrobras oferece ao setor de P&D

Leilões
1 Aneel aprova edital dos Leilões A-4 e A-5 e fará em julho Leilões de Energia Nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia no SIN aumenta 1% entre 15 a 21/05
2 IPCA-15: energia sobe 2,31% e índice fica em 0,44% em maio
3 CCEE: consumo de energia cresce 10,5% na primeira quinzena de maio

4 CCEE: geração de energia tem alta na primeira quinzena de maio

Mobilidade Elétrica
1 ABVE: padrões e infraestrutura de recarga dos VEs no Brasil
2 Mercado de veículos eletrificados deve crescer em 2021
3 Montadora de carros elétricos promete investir em fábrica em MG
4 Ford terá 2 plataformas dedicadas a elétricos até 2025

5 ElectReon prepara mais um teste para primeira rodovia com carregamento de veículos elétricos

Inovação
1 Workshop AHK: Panorama Atual e Potenciais para o Hidrogênio Verde no Brasil
2 Capacidade de geração 24x7 favorece hidrogênio verde
3 Estudo afirma que hidrogênio verde já é mais barato para o transporte pesado
4 Kawasaki Heavy constrói o primeiro petroleiro do mundo para hidrogênio líquido

5 Costa Rica: empresas desenvolvendo navios cargueiros movidos a hidrogênio
6 Irlanda terá primeira usina de hidrogênio verde
7 Bloomberg Intelligence lança novo relatório sobre a revolução do hidrogênio

Meio Ambiente
1 Brasil pode perder até 17% do PIB até 2048 se não mitigar aquecimento global, diz Al Gore
2 Bloco da esquerda no Parlamento Europeu adverte para danos de nova lei de licenciamento ambiental brasileira
3 Impacto ambiental limita a participação de hidrelétricas
4 Peel NRE e BIG garantem financiamento para projeto de captura e armazenamento de carbono

Energias Renováveis
1 Sem consenso, projeto de geração distribuída volta à pauta da Câmara nesta semana
2 Investimento em fotovoltaica reduz custos e emissões
3 Cepel e Marinha do Brasil assinam acordo de cooperação técnica em energias renováveis
4 Vale: Projeto Sol de Cerrado
5 Vale adquire rastreadores solares bifaciais para projeto Sol de Cerrado

6 Base desenvolve sistema para levar energia solar às aldeias indígenas do Xingu
7 Empresas começam a gerar energia limpa para a frota própria
8 Brasil entra nas prioridades da SMA
9 Aneel registra DRO para 1,215 GW para projetos de geração eólica e solar fotovoltaica

10 Eólica responde por 11% da capacidade instalada no país

11 Omega Energia quita R$ 811,2 mi em financiamento a parques eólicos

12 GE apresenta conceito de turbina eólica flutuante de 12 MW

13 EUA vão arrendar zona eólica offshore da Califórnia
14 Irena e Siemens Energy firmam parceria para promover transição energética

Gás e Termelétricas
1 Aneel libera térmica de 11,3 MW para operação na PB

Economia Brasileira
1 Aposta em taxa Selic mais elevada neste ano ganha força
2 IPCA-15 vem abaixo do esperado, mas cenário ainda é de inflação acima de 5%

3 FGV Ibre estima superávit primário de R$ 16,1 bi para o governo central em abril
4 FGV: índice de custo da construção acelera alta a 1,80% em maio
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 GUERREIRO, Amilcar. “A oportunidade que a MP da Eletrobras oferece ao setor de P&D”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Gás natural é aposta do setor para o futuro das usinas termelétricas

O PDE 2030, planejamento oficial feito pela EPE, prevê que a capacidade instalada das térmicas a gás vai saltar de 14,1 GW em 2020 para 22 GW em 2030. A controvérsia em relação às térmicas a gás começa quando se discutem as características de seu uso e, consequentemente, a forma de transporte desse gás. O Plano Decenal de Energia 2030 propõe que a expansão das térmicas seja concentrada na operação flexível, assim, elas funcionam como reserva de potência. No entanto, esse tipo de usina é alimentado por gás estocado nas proximidades, para elas, o gás importado é mais competitivo do que o produto nacional. Nesse caso, o mais vantajoso é que gás chegue à usina por dutos de fornecimento constante, obrigando que a térmica fique o tempo todo ligada, uma operação inflexível. Para Roberto Brandão, coordenador de geração e mercados do Gesel/UFRJ, todas as alternativas são viáveis, a depender do preço. Com as fontes solar e eólica, cada vez mais baratas, chegando ao ponto de competir com o gás no Texas (EUA), onde o gás é o mais barato do mundo, é natural que a EPE veja as térmicas a gás como complementares. Ele ressalva que se o Brasil conseguir aumentar a competitividade do gás elas serão muito bem-vindas. Outro ponto de atenção quanto ao gás que Brandão enxerga, por enquanto ainda distante no Brasil, é ambiental: a aversão aos combustíveis fósseis que cresce cada vez mais nos países desenvolvidos. As objeções ambientais ao gás não estão tão distantes. O advogado Sérgio Leitão, diretor do Instituto Escolhas, lembra que a térmica é grande consumidora de água, nem sempre disponível com fartura em algumas regiões do país, especialmente no Nordeste. Para Leitão, se os custos ambientais fossem devidamente mensurados, as térmicas a gás ficariam inviáveis no Brasil. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.05.2021)

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2 Senadores querem realizar sessão para discutir MP da Eletrobras

Senadores apresentaram requerimento para a realização de uma sessão temática para debater a MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras. O texto foi aprovado na Câmara na semana passada e deve ser analisado pelo Senado até 22 de junho, para não perder a validade. O requerimento foi inicialmente apresentado pelo líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA), mas já tem todas as assinaturas necessárias para ir à votação no plenário. O pedido foi apoiado por parlamentares do PP, PSD, Rede, Pros e Cidadania. O pedido de sessão prevê a participação de representantes da Aneel, do MME, do Cade, da Frente Nacional de Prefeitos, das Federações Estaduais da Indústria, da Organização Defesa do Conselho e de engenheiros e técnicos do sistema Eletrobras, entre outros. Algumas associações e especialistas da área de energia e gás trabalham para retomar o texto original enviado pelo Executivo no Senado. Alguns partidos também já se mobilizam nesse mesmo sentido. Sem detalhes, o líder do Podemos, Álvaro Dias (PR), disse que apresentará alguns requerimentos para "impugnar" os trechos considerados estranhos. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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3 Setor elétrico se mobiliza para derrubar 'jabutis' em MP da Eletrobras no Senado

O setor elétrico decidiu se mobilizar para tentar reduzir o estrago que os 'jabutis' da medida provisória da Eletrobrás poderão causar sobre os investimentos em energia nos próximos anos. Em troca da aprovação da proposta na Câmara, governo e mercado fecharam os olhos para os custos que os parlamentares embutiram para a conta de luz dos consumidores. Agora, associações e especialistas da área de energia e gás trabalham para retomar o texto original enviado pelo Executivo no Senado. No limite, não está descartada a possibilidade de convencer os senadores a deixar o texto caducar - o que impediria a capitalização da estatal, que não pode ocorrer sem aval do Legislativo. Os presidentes da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), do Instituto Acende Brasil e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) veem a medida com apreensão. (O Estado de São Paulo – 25.05.2021)

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4 Diretores da Aneel defendem alterações feitas na MP da Eletrobras na Câmara

Diretores da Aneel defenderam alterações feitas pela Câmara na Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobrás. Entre as mudanças, que foram elogiadas pela diretoria do órgão regulador nesta terça-feira, 25, está a obrigação de contratação de usinas termelétricas a gás, contratação de PCHs e renovação de usinas contratadas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O texto aprovado pela Câmara mantém a obrigação de o governo contratar usinas térmicas a gás, por meio de leilão, nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste -mesmo em regiões onde não há reservas e gasodutos. Ao falar sobre a proposta, o diretor Sandoval Feitosa, afirmou que é preciso desenvolver a indústria de transporte. “Precisaremos, necessariamente, de fontes de geração firmes, exatamente para permitir que fontes renováveis se firmem como uma realidade inexorável em um País rico como o nosso", disse. (O Estado de São Paulo – 25.05.2021)

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5 Aneel abre consulta pública para aperfeiçoar regras de comercialização

A Aneel abre na próxima quinta-feira (27/5) Consulta Pública para o aprimoramento de regras de comercialização de energia elétrica relativas ao deslocamento hidrelétrico motivado por inflexibilidade termelétrica e geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo para compensar falta de combustível. Trata-se de álgebra para o cálculo do custo de oportunidade percebido pelos agentes hidrelétricos quando experimentam redução da geração em face de alterações nas declarações de inflexibilidade realizadas pelos agentes termelétricos após o encerramento da programação operativa. A CCEE enviou para a Aneel proposta de ajuste a ser aplicado às regras de comercialização que se restringem aos módulos de Encargo e de Repactuação do Risco Hidrológico das Regras de Comercialização, sem modificação nos Procedimentos de Comercialização (PdC). (Aneel – 25.05.2021)

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6 Aprovada consulta para alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (25/5) consulta pública para colher subsídios e contribuições para o aprimoramento das Regras e Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica. A CCEE encaminhou este ano proposta de adequação das Regras e dos Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica para contemplar o disposto nas Resoluções Normativas nº 898/2020 e 899/2020. O objetivo dessa etapa do processo é verificar a conformação das mudanças necessárias nas Regras e Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica ao disposto nos novos normativos. O mérito da matéria constante nas duas resoluções já foi amplamente discutido nas Consultas Públicas e na Análise de Impacto Regulatório – AIR que precederam a publicação dos dois normativos. (Aneel – 25.05.2021)

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7 Aneel nega recurso e mantém prazo para retorno da UHE Risoleta Neves

A Aneel negou recurso do Consórcio Candonga, dona da hidrelétrica Risoleta Neves, e manteve prazo para que a usina retome operação comercial, bem como apresente relatórios de inspeção da barragem. O consórcio alegou que a recuperação da usina não é de responsabilidade deles, mas sim da Samarco, dona da barragem de rejeitos do Fundão, em Mariana, que se rompeu em 2015. A Aneel pretende recomendar a caducidade da concessão por entender que existe inviabilidade para a retomada das atividades da hidrelétrica, cujo reservatório foi completamente assoreado com os rejeitos minerais. Em dezembro de 2020, a Aneel emitiu o despacho 3.556/2020, no qual estabeleceu prazo de seis meses para a retomada das condições operativas da hidrelétrica – o prazo encerra-se no próximo dia 17/06. (Brasil Energia – 25.05.2021)

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8 Aneel atende solicitação da Termopernambuco sobre valor de CVU da termelétrica

A Superintendência de regulação da Aneel atendeu à solicitação da Termopernambuco para que utilize o CVU da usina termelétrica de mesmo nome no valor de R$ 190,32 por MWh, de acordo com despacho publicado no DOU. Pelo despacho, o valor será aplicado pelo ONS no Programa Mensal de Operação (PMO) de junho deste ano. Com isso, a CCEE deverá utilizar o valor de R$ 190,32 por MWh para contabilização da geração da termelétrica Termopernambuco a partir do mês de abril. (Broadcast Energia – 25.05.2021)


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Empresas

1 Eletrobras/Rodrigo Limp: capitalização é fundamental para ampliar capacidade de investimentos

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, afirmou há pouco que tem "expectativa positiva" com a tramitação da MP que autoriza a privatização da holding estatal no Congresso Nacional. Sem entrar em detalhes sobre o projeto de conversão em lei da MP, Limp ressaltou que a capitalização da companhia é "muito importante" para ampliar a capacidade de investimentos, a competitividade e a agilidade da empresa. Segundo o executivo, a Eletrobras investiu, nos últimos dois anos, em média, R$ 3 bilhões ao ano. Com a capitalização, desenhada para permitir a saída da União do controle da companhia, o plano é elevar os montantes para "quase R$ 13 bilhões ao ano", disse Limp. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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2 Eletrobras privatizada deve investir R$ 200 bi até 2035, reafirma Limp

O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, reafirmou nesta terça-feira, 25 de maio, durante o CEO Conference 2021, do BTG Pactual, que a empresa deve investir R$ 200 bilhões, cerca de R$ 12,6 bilhões ao ano, até 2035 caso seja privatizada. O valor já havia sido previsto em agosto do ano passado, quando a empresa anunciou seu Plano Estratégico 2020-2035. Caso a empresa continue estatal, os investimentos devem ficar em R$ 95,3 bilhões, com investimento de R$ 6 bilhões por ano. Limp lembrou que o Plano Decenal de Energia prevê investimentos de R$ 365 bilhões em 10 anos. (CanalEnergia – 25.05.2021)

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3 Mac Cord: texto da MP da Eletrobras aprovado pela Câmara é positivo

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, defendeu o texto da MP de privatização da Eletrobras aprovado pela Câmara na semana passada. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, Mac Cord disse que o texto está "redondo" e pode ser mantido no Senado sem alterações, apesar das críticas de associações e especialistas do setor elétrico e do movimento pela retirada de "jabutis". "Da maneira como está, todo mundo ganha", afirmou. Para ele, há desinformação a respeito dos efeitos do texto, que foram modificados ao longo da votação no plenário na última quarta-feira, 19. O secretário disse que o comando que inclui termelétricas na base mudou e que essa energia não será contratada "a qualquer custo". Para Mac Cord, a proposta vai permitir melhorias no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que funciona como um clube de hidrelétricas que divide os resultados da geração de energia em todo o País, ao permitir a redução da garantia física das usinas, ampliando a possibilidade de contratação de energia nova e reduzindo a sobre contratação de contratos das distribuidoras. O secretário citou ainda que a descotização vai permitir "despedalar" o setor elétrico. "Esse possível aumento de 20% nos custos de energia não faz sentido", afirmou. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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4 Eletrobras: STJ volta a analisar recurso da empresa em processo de compulsórios

O STJ voltará a analisar amanhã um recurso da Eletrobras no processo movido pela Decoradora Roma, relativo aos empréstimos compulsórios tomados pela empresa entre os anos 1962 e 1993. Estima-se que os créditos decorrentes destas operações cheguem a aproximadamente R$ 14 bilhões. Na sessão, STJ avaliará os embargos de declaração nos quais a Eletrobras contesta a maneira como foram fixados os juros remuneratórios dos valores que têm de ser devolvidos aos consumidores, e que são referentes a uma parte dos empréstimos que não foram convertidas em ações da companhia até 2005, quando houve a última assembleia sobre o tema. Quando a sessão foi suspensa, em outubro de 2020, o julgamento estava com quatro votos a três em favor da estatal, e ainda há duas ministras que devem proferir votos nesta semana: Assusete Magalhães e Regina Helena Costa. Segundo a advogada que representa a Decoradora Roma no processo, caso os ministros do STJ acolham o pedido da Eletrobras, isso mudaria a sentença de 2018 dada em favor dos consumidores, o que seria um desvio da finalidade do embargo de declaração. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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5 Lucro da CGT Eletrosul dispara e fica em R$ 116 mi no 1º trimestre

A CGT Eletrosul registrou lucro líquido de R$ 116 milhões no primeiro trimestre de 2021. O valor é 170% superior ao apurado no mesmo período de 2020, cerca de R$ 43 milhões. O Ebitda teve aumento de 16%, alcançando R$ 356 milhões. No mesmo período de 2020, foram computados R$ 306 milhões. Este balanço favorável decorre de impacto positivo na receita do segmento de transmissão, de melhorias no resultado de equivalência patrimonial das Sociedades de Propósito Específico e de menor exposição cambial. (CanalEnergia – 25.05.2021)

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6 Cemig tem reajuste médio de 1,28% nas tarifas

A Aneel autorizou reajuste médio de 1,28% para as tarifas da Cemig, que entram em vigor na próxima sexta-feira (28/5) para 8,7 milhões de unidades consumidoras localizadas em 774 municípios de Minas Gerais. Os consumidores residenciais não terão reajuste. A alta tensão terá reajuste de 2,14%, em média, enquanto a baixa tensão terá aumento de 0,89%. “Os novos índices foram impactados, em especial, por custos com encargos setoriais, além de despesas relacionadas às atividades de transporte, aquisição e distribuição de energia”, disse a Aneel em comunicado. De acordo com a Cemig, a devolução do crédito do PIS/Cofins foi solicitada pela Cemig à Aneel na semana passada, o que correspondeu a R$ 1,5 bilhão. Recentemente, o STF concluiu o julgamento sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. No ano passado, os clientes residenciais tiveram queda de 1,68% nas tarifas. (Brasil Energia – 25.05.2021)

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7 Enel concede desconto em contas de energia atrasadas no Rio e em SP

A Enel Distribuição Rio irá conceder 40% de desconto para pagamento à vista de contas de luz vencidas há mais de 180 dias. A negociação vai até o dia 1° de julho e é válida para todas as classes de consumo. A medida também está sendo realizada pela Enel Distribuição São Paulo. Segundo a companhia, o desconto vai incidir sobre o valor total da dívida incluindo juros, multa e atualização monetária. Os débitos poderão ser negociados via telefone ou presencialmente, nas lojas de atendimento da concessionária. (Brasil Energia – 25.05.2021)

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8 Aprovado novo cronograma de universalização na área de concessão da Coelba

A diretoria da Aneel prorrogou, nesta terça-feira (24/5), o ano limite para cumprimento do plano de universalização da Coelba. O cronograma, em 2020, foi afetado pela pandemia da Covid-19. Foram necessários ajustes regulatórios trazidos por Resoluções Normativas da Aneel que estabeleceram medidas para preservação da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica diante da situação de calamidade pública atinente à pandemia pelo novo Coronavírus. A proposta de prorrogação de conclusão da universalização nos municípios da área de concessão da Coelba, de 2021 para 2022, foi debatida na CP nº 01/2021. Deverão ser universalizados, neste ano, 44 municípios cujo ano limite era 2020, além dos 21 municípios que tiverem o cronograma mantido visto que são locais onde a quantidade de ligações a serem atendidas é menor que 200. Para 2022, passarão por universalização os 74 municípios restantes. (Aneel – 25.05.2021)

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9 Aprovada consulta pública para debater revisão tarifária da Celesc (SC)

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (25/5), a abertura de consulta pública para discutir com a sociedade a proposta referente à 5ª Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição S.A. (CELESC-DIS). A consulta também tem como objetivo obter subsídios e informações adicionais para a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. Para os consumidores residenciais o aumento será de 6,56%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento é de 7,21%, já os de alta tensão tem um aumento de 2,82%, o efeito médio para os consumidores cativos é de 5,63%. (Aneel – 25.05.2021)

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10 Tarifas da Forcel (PR) serão discutidas em consulta pública

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (25/5), a abertura da Consulta Pública nº. 025/2021 com objetivo de discutir com a sociedade a proposta de aprimoramento da 5ª Revisão Tarifária Periódica da distribuidora Força e Luz Coronel Vivida Ltda. (FORCEL), a vigorar a partir de 26 de agosto de 2021. A consulta também irá tratar da definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. Para os consumidores residenciais o aumento será de 2,67%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento é de 3,81%, já os de alta tensão tem um aumento de 7,13%, o efeito médio para os consumidores cativos é de 5,10%. (Aneel – 25.05.2021)

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11 Artigo sobre a oportunidade que a MP da Eletrobras oferece ao setor de P&D

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Amilcar Guerreiro, diretor-geral do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL, ex-diretor da Empresa de Pesquisa Energética – EPE e ex-secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia – MME, comenta a oportunidade oferecida pela MP de privatização da Eletrobras ao setor de P&D. Segundo o autor, “ a MP oferece reais oportunidades para Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), como o Cepel, na medida em que estende a todos os agentes setoriais a opção de aplicar em instituições dessa natureza, desde que vinculadas ao setor elétrico, e com isto ter satisfeita sua obrigação regulatória de investir em P&D”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.05.2021)

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Leilões

1 Aneel aprova edital dos Leilões A-4 e A-5 e fará em julho Leilões de Energia Nova

A Aneel aprovou nesta terça-feira (25/5) o edital dos Leilões nº 4 e nº 5/2021, denominados Leilões de Energia Existente A-4 e A-5 de 2021. Para participar dos leilões os projetos devem ser previamente qualificados tecnicamente pela EPE, sendo que, para tanto, foram cadastrados 88 projetos, totalizando 43.330 MW de potência. Os dois leilões serão realizados online e em sequência, começando pelo A-4, ambos no dia 25 de junho, com transmissão ao vivo no portal da CCEE. Devido à obrigatoriedade de realização dos Leilões de Energia Existente em data anterior aos Leilões de Energia Nova, os Leilões A-3 e A-4 aprovados pela Diretoria da Aneel para 25/6 foram reagendados para 8 de julho. Os ajustes no cronograma serão realizados por meio de Comunicado Relevante a ser publicado pela Comissão Especial de Licitação – CEL. (Aneel – 25.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga de energia no SIN aumenta 1% entre 15 a 21/05

A carga de energia no SIN aumentou 1% na semana de 15 e 21 de maio, para 66.767 MW Méd, informou o ONS. Em todos os submercados houve elevação de 1% em relação à semana anterior. No Sudeste/Centro-Oeste a carga ficou em 38.333 MW Méd, no Sul em 11.554 MW Méd, no Nordeste em 10.847 MW Méd e no Norte em 6.033 MW Med. Na comparação com a semana entre 17 a 23 de abril, a carga ficou estável, passando de 66.731 MW Méd, para 66.767 MW Méd. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste houve alta de 1%, no Sul redução de 1%, no Nordeste baixa de 3% e no Norte elevação de 1%. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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2 IPCA-15: energia sobe 2,31% e índice fica em 0,44% em maio

A energia elétrica, com aumento de 2,31%, foi o maior impacto individual no índice de maio, com 0,10 ponto percentual. No mês, depois de quatro meses seguidos da bandeira amarela, passou a valer a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. O IPCA-15 de maio ficou em 0,44%, abaixo dos 0,6% da taxa de abril. O resultado foi o maior para um mês de maio desde 2016, quando registrou 0,86%. O acumulado no ano foi de 3,27% e, nos últimos 12 meses, de 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2020, a taxa havia sido negativa em 0,59%. O item habitação, onde energia está inserido, teve variação de 0,79% em maio. (CanalEnergia – 25.05.2021)

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3 CCEE: consumo de energia cresce 10,5% na primeira quinzena de maio

Levantamento prévio feito pela CCEE mostra um aumento de 10,5% no consumo de eletricidade da primeira quinzena de maio em relação ao mesmo período do ano passado, foram consumidos 61.418 MW med no SIN. O dado faz parte do boletim InfoMercado Quinzenal que pode ser acessado aqui. Mais uma vez, o resultado foi influenciado pelo mercado livre, a alta foi de 25,2%, puxada também pela entrada de novas cargas no segmento. Porém, mesmo se desconsideradas as unidades que migraram no último ano, ainda haveria um crescimento relevante, de 19,9%. No mercado regulado, o avanço foi de 4,0%. Se excluíssemos a migração de cargas para o ambiente livre, o crescimento teria sido um pouco maior, de cerca de 6,3%. Na análise regional, Rondônia, Maranhão e Acre foram os únicos estados a registrar quedas, de 10%, 5% e 2%, respectivamente. Os demais encerraram as duas primeiras semanas do mês em alta, com destaque para Santa Catarina (15%), Rio Grande do Sul (14%) e Pará (14%). Ao avaliar o consumo nos ramos de atividade econômica monitorados, mesmo excluindo as novas cargas dos últimos 12 meses, apenas o setor de Telecomunicações registrou uma pequena queda, de 0,4%. Todos os outros encerraram a primeira quinzena com alta, com destaque para a produção de veículos (84,0%), seguida por têxteis (79,6%) e serviços (37,8%). “A sequência de 10 meses consecutivos de crescimento reafirma a resiliência de setores da economia mesmo diante da manutenção da pandemia de COVID-19”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. (CCEE – 25.05.2021)

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4 CCEE: geração de energia tem alta na primeira quinzena de maio

De acordo com a CCEE, a geração cresceu 10,8% nas duas primeiras semanas de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, acompanhando a alta do consumo e ofertando ao SIN 65.200 MW med. O estado do Pará foi o que mais contribuiu com o aumento, entregando ao sistema 13.098 MW med, seguido por São Paulo (11.976 MW med), Rondônia (6.117 MW med), Minas Gerais (5.224 MW med) e Bahia (4.477 MW med). Ao analisar a geração por fonte, houve crescimento em todas elas. As usinas hidrelétricas registraram alta de 6,5% (46.131 MW med) em relação aos primeiros 15 dias de maio do ano passado. As usinas térmicas tiveram aumento de 26,3% (11.798 MW med), os parques eólicos de 19,2% (6.581) e as usinas fotovoltaicas, de 1,9% (690 MW med). (CCEE – 25.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 ABVE: padrões e infraestrutura de recarga dos VEs no Brasil

No Brasil, segundo o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, a recarga dos carros elétricos costuma ser realizada na garagem dos proprietários, à noite. De acordo com ele, o país tem também cerca de 500 carregadores instalados em estabelecimentos como supermercados, estacionamentos, shopping centers, que oferecem aos clientes recarga gratuita. Em rodovias como a Presidente Dutra o motorista também não paga para abastecer. Mas a EDP está estudando modelos e valores para passar a cobrar pelo serviço. O mesmo ocorre com a Neoenergia, que deve inaugurar em julho 17 eletropostos ao longo dos 1.200 km entre Salvador, na Bahia, e Natal, no Rio Grande do Norte - trajeto que cruza também Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. O projeto tem investimento de R$ 20,5 milhões. “Queremos um modelo que também seja sustentável economicamente e estamos estudando o valor a ser cobrado pelas recargas, que serão pagas por nosso aplicativo”, diz José Antonio de Souza Brito, gerente corporativo de pesquisa e desenvolvimento. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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2 Mercado de veículos eletrificados deve crescer em 2021

O incipiente mercado brasileiro de veículos eletrificados teve desempenho recorde no primeiro quadrimestre deste ano. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas do segmento cresceram 29,4% nos primeiros quatros meses, com 7.290 unidades emplacadas, na comparação com o mesmo período de 2020. Para este ano, a entidade prevê aumento de 42% em relação aos 19.745 veículos emplacados em 2020, quando a quantidade de unidades vendidas superou em 66% a de 2019. Apesar da expansão, o mercado ainda é pequena comparada com outros mercados pelo resto do mundo. O grande obstáculo às vendas está no preço. “O carro elétrico hoje só se viabiliza com 25% de subsídio, como ocorre no caso da Alemanha e da China”, diz Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting. Para 2030, sua empresa prevê que os elétricos respondam por 16,5% do mercado mundial e 4,8% do brasileiro. Já a parcela dos híbridos deve ser maior: 48,0% no mundo e 10,6% no Brasil. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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3 Montadora de carros elétricos promete investir em fábrica em MG

A prefeitura de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte-MG, assinou um plano de intenção junto à montadora argentina Bravo Motor para instalação de uma fábrica de carros elétricos e baterias no município. A empreitada deve gerar cerca de 10 mil empregos no estado sob o investimento de R$ 25 bilhões. O prefeito da cidade, Marcelo Dieguez, afirmou à CNN que a parceria representa um marco na história do estado e envolve um pacote tributário que "passa pela isenção do IPTU nas fases de construção, implantação e ramp-up e isenção de ITBI. Além disso o ISS será de 0% a 5% por dez anos". Dieguez também disse que existe uma proposta de isenção do IPVA para incentivar a venda de VEs no município. Ainda segundo ele, "a expectativa é de que de 10% a 13% das baterias elétricas do planeta sejam produzidas em Nova Lima". O início das obras do novo parque industrial está previsto para o quarto trimestre de 2021, enquanto o começo da produção deve ocorrer a partir do primeiro trimestre de 2023. (CNN Brasil – 25.05.2021)

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4 Ford terá 2 plataformas dedicadas a elétricos até 2025

A Ford anunciará o desenvolvimento de duas plataformas de veículos totalmente elétricos. As plataformas são parte de um ambicioso plano que a segunda maior montadora norte-americana apresentará aos investidores em evento online. As plataformas darão à Ford arquiteturas comuns – incluindo componentes de chassis compartilhados, motores elétricos e baterias – nas quais baseará muitos de seus futuros VEs. Isso permitirá à companhia simplificar e reduzir despesas que vão da logística à fabricação. No evento, a empresa também dará mais detalhes sobre sua estratégia de bateria de longo alcance, incluindo uma joint venture de bateria com a coreana SK Innovation, bem como objetivos mais amplos para eletricidade, comercial e veículos autônomos, disseram as fontes. A Ford já havia dito que investirá 22 bilhões de dólares até 2025 na eletrificação de veículos nas Américas, Europa e China, e planeja lançar ao menos nove carros totalmente elétricos e pelo menos três picapes elétricas, vans e SUVs maiores. (Isto É – 25.05.2021)

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5 ElectReon prepara mais um teste para primeira rodovia com carregamento de veículos elétricos

A ElectReon Wireless, empresa de Israel focada em tecnologias de energia limpa, está construindo, na Itália, um trecho de 1 km para testar a sua tecnologia de carregamento de veículos elétricos. A tecnologia israelense permite que os veículos sejam carregados enquanto dirigem no trecho da rodovia que possui o sistema. Quando os veículos elétricos passarem na rodovia, as baterias serão carregadas usando bobinas de cobre que ficam sob a estrada. A energia seria transferida por indução magnética, sendo o processo totalmente sem fio. Um receptor é instalado no chassi dos veículos, que irão participar do teste. A ElectReon está trabalhando com vários parceiros neste teste. A ideia da empresa é saber como o sistema irá se sair no meio de uma entrada com pedágios, com fluxo de carros intenso e diferentes tipos de VEs. A empresa acredita que como parte da estrutura de carregamento dos veículos elétricos será construída na própria estrada, e que as estações de carregamento físicas não serão necessárias em grande quantidade. No futuro, quando a tecnologia provavelmente estará mais avançada e difundida, acredita-se que os veículos poderão dirigir sem a necessidade de parar para carregar. A tecnologia já está em um estado mais avançado na Suécia. O país inaugurou, em 2021, a sua primeira estrada, com capacidade de recarregar veículos elétricos. A ferramenta ainda está em crescimento. O seu uso a nível global certamente irá demorar muitos anos. (Click Petróleo e Gás – 25.05.2021)

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Inovação

1 Workshop AHK: Panorama Atual e Potenciais para o Hidrogênio Verde no Brasil

No dia 25 de maio, a AHK realizou o Workshop intitulado “Panorama Atual e Potenciais para o Hidrogênio Verde no Brasil”, com o objetivo central de lançar o Portal de Hidrogênio Verde, um site referência sobre o tema, trazendo informações, eventos, projetos, financiamentos, questões regulatórias e fomentando oportunidades de negócios. No Portal, as empresas terão uma área especial para estabelecer conexões e desenvolver negócios, contribuindo para a transição energética no Brasil. Além disso, cabe destacar a qualidade do evento, que foi dividido em dois painéis, o primeiro apresentou um panorama atual e os potenciais para o H2V no Brasil. Já o segundo, teve como objetivo detalhar alguns projetos que estão sendo desenvolvidos no Brasil, bem como detalhar o potencial dos Portos Pecém e Açu, candidatos a se tornarem hubs de H2V no Brasil. Dessa forma, o evento foi capaz de reforçar como o Brasil pode se tornar um dos principais players nesta nova economia mundial. Para acessar o vídeo do evento na íntegra, clique aqui. Para acessar a apresentação feita por Ansgar Pinkowski (Gerente de Inovação e Sustentabilidade da AHK), clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 26.05.2021)

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2 Capacidade de geração 24x7 favorece hidrogênio verde

Um dos trunfos do Brasil no cenário energético global é a complementariedade entre suas fontes renováveis, um contraste em relação ao resto do planeta, já que boa parte dos países desenvolvidos ainda usa carvão de forma considerável. Quando ocorre o período seco, de maio a novembro, as hidrelétricas perdem água, mas a biomassa de cana-de-açúcar pode compensar parte dessa perda. Os ventos que fazem girar as turbinas das eólicas sopram mais de madrugada, enquanto o sol brilha no horário de maior consumo. Essa possibilidade de produzir energia renovável 24 horas por dia, sete dias da semana, cria uma oportunidade em um mercado nascente: o hidrogênio verde, nicho em que o país poderá se tornar um player global em um momento em que a Alemanha começa a investir na tecnologia. Duas empresas alemãs, Thyssen e Siemens, são líderes na fabricação dos equipamentos que participam do processo de produção. “O Brasil pode ser vencedor atuando como um dos candidatos a ofertar produtos no leilão da Alemanha, que será de importação, ou mesmo avaliar a opção de promover o seu próprio leilão de hidrogênio, por exemplo na região Nordeste, o que poderia desenvolver uma grande cadeia industrial com inúmeros benefícios”, diz Juliana Pontes, consultora de energia. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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3 Estudo afirma que hidrogênio verde já é mais barato para o transporte pesado

O relatório preparado pela Advisian identificou três tendências principais que estavam impulsionando a competitividade de custos de hidrogênio verde (H2V), sendo os custos decrescentes das tecnologias de eletrolisado, custos decrescentes ao fornecimento de eletricidade renovável a terceira tendência está ligada às melhorias necessárias nos custos de instalações de hidrogênio. O relatório também identificou três áreas onde o hidrogênio verde tinha potencial econômico. Com os resultados obtidos, o relatório descobriu que o H2V já está se tornando competitivo em termos de custos em uma variedade de aplicações de transporte pesado e setores de energia remota, espera-se que ao final da década seja viável para mais setores de transporte. A Advisian declarou que em 2050 ou antes, o H2V será uma fonte de energia mais barata em uma variedade de aplicações, incluindo aplicações industriais, como siderurgia, produção de metanol e amônia. Em oposição, o H2V permaneceria proibitivo em termos de custos para o uso em veículos de passageiros muito além de 2030. (Renew Economy - 26.05.2021)

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4 Kawasaki Heavy constrói o primeiro petroleiro do mundo para hidrogênio líquido

O primeiro navio-tanque do mundo para hidrogênio liquefeito, desenvolvido pela Kawasaki Heavy Industries Ltd., foi mostrado aos representantes da mídia em 24 de maio, com uma capacidade de transportar 75 toneladas de hidrogênio liquefeito mantido a temperaturas de 253 graus negativos. Para o descargue do hidrogênio, a Kawasaki já instalou equipamentos no Porto de Kobe e planeja transportar a primeira carga da Austrália até a primavera de 2022, contudo, testes já vêm sendo feitos em conjunto com a J-Power e a Iwatani Corp., e um total de cerca de US $368 milhões incluindo contribuições dos governos japonês e australiano, estão sendo reservados para o projeto. A Kawasaki Heavy planeja construir 80 petroleiros para transportar 9 milhões de toneladas de hidrogênio liquefeito, com uma meta do volume total das importações ser de 20 milhões de toneladas, em 2050. (The Asahi Shimbun - 25.05.2021)

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5 Costa Rica: empresas desenvolvendo navios cargueiros movidos a hidrogênio

A Sailcargo e a Ad Astra, empresas do ramo da energia, se uniram para desenvolver e implementar células a hidrogênio para a indústria marítima da Costa Rica, dentro da campanha “Hydrogen for the Sea”, uma iniciativa de financiamento focada em demonstrar a implementação de sistemas de células a combustível nos barcos feitos no futuro pela linha de modelos “CEIBA” da Sailcargo, que terão cerca de 45 metros e capacidade de 250 toneladas. O primeiro barco dessa linha já está em produção e servirá como referência para a modelagem dos sistemas de hidrogênio verde para os próximos navios a serem construídos. Ao comentar sobre o assunto, os respectivos representantes das empresas, John Porras e o Dr. Chang Diaz, declararam que esses projetos possuem uma meta de, além de tudo, também educar a população e aumentar a aceitação pública do hidrogênio. (H2 View – 26.05.2021)

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6 Irlanda terá primeira usina de hidrogênio verde

Para contribuir com a descarbonização do seu país, a Irish Energy Company El-H2, uma empresa irlandesa especializada em hidrogênio verde (H2V), irá construir a primeira usina de H2V do país. Com um investimento em torno de € 120 milhões, a empresa irá construir uma usina que terá uma elevada capacidade de eletrólise, 50 megawatts (MW) e será construída na baía natural Cork Harbor, Irlanda. O hidrogênio será produzido a partir do eletrolisador que será alimentado por energia eólica, uma vez que a geração eólica tem um grande potencial e está em grande evolução no país. A usina será concluída no ano de 2023 e o hidrogênio que será produzido terá com uso final a indústria, para descarbonizar esse setor. (Fuel Cells Works - 25.05.2021)

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7 Bloomberg Intelligence lança novo relatório sobre a revolução do hidrogênio

Os investimentos em hidrogênio devem aumentar, de acordo com um novo relatório da Bloomberg Intelligence (BI). Durante 2018-2020, os investimentos foram em média de aproximadamente US $ 1,5 bilhão por ano, mostram os dados da Bloomberg. Isso provavelmente aumentará para US $ 38 bilhões por ano durante 2019-2040 e US $ 181 bilhões anuais durante 2041-2070, de acordo com as projeções da Agência Internacional de Energia (IEA). No geral, a revolução do hidrogênio pode fornecer uma oportunidade de investimento de US $ 2,5 trilhões até 2050 para concessionárias, fabricantes de equipamentos e outros que buscam reduzir a intensidade das emissões. O potencial de crescimento da demanda anual pode chegar a 5% a 7%, de acordo com a Bloomberg NEF, para atingir 7% do uso global de energia até o meio da década. (Energy Global – 25.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil pode perder até 17% do PIB até 2048 se não mitigar aquecimento global, diz Al Gore

A 4ª Edição do Cidadão Global 2021, promovida pelo jornal Valor Econômico e pelo banco Santander, contou com a participação do ambientalista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, Roberto Marinho, Sergio Rial e Luis Alberto Moreno. No evento, Al Gore disse que o Brasil pode experimentar uma queda de 17% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2048 se não adotar medidas para mitigar o aquecimento global, ou seja, conter queimadas em florestas e eliminar emissões de carbono da estrutura produtiva. A previsão, disse Gore, consta de relatório da seguradora Swiss Re. Gore acrescentou que ficou clara a contradição do Brasil aos olhos da comunidade internacional: com uma das matrizes energéticas mais promissoras do mundo, inclusive em termos de custos, o país convive com recordes de desmatamento e incêndios florestais, com risco de savanização no médio prazo. Também lembrou que o Brasil poderia gerar toda a energia que o país precisa só com energia solar em menos de 0,8% da área total e afirmou que as promessas do governo brasileiro na Cúpula do Clima organizada pelo presidente americano Joe Biden, no fim de abril, “revelam um começo bem positivo, mas se deve fazer mais”. (O Globo – 25.05.2021)

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2 Bloco da esquerda no Parlamento Europeu adverte para danos de nova lei de licenciamento ambiental brasileira

A recente aprovação na Câmara do Projeto de Lei de Licenciamento Ambiental (3729/2004) causou preocupação entre deputados da bancada de esquerda do Parlamento Europeu, que nos últimos meses fizeram vários alertas sobre os danos causados pela política ambiental do governo de Jair Bolsonaro. Segundo ONGs ambientalistas brasileiras e partidos da oposição, o texto, que ainda deve passar pelo Senado, foi discutido a portas fechadas. Na visão de eurodeputados como Miguel Urbán, da bancada esquerdista europeia, “com esta lei, desastres ambientais como Brumadinho seriam frequentes”. O eurodeputado pediu ao Parlamento uma análise detalhada do texto que chegou ao Senado brasileiro. Em paralelo, toda a bancada esquerdista europeia divulgou na semana passada um relatório sobre impactos ambientais negativos do acordo entre UE e Mercosul, com foco no excessivo uso de pesticidas no Brasil e na Argentina. (O Globo – 26.05.2021)

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3 Impacto ambiental limita a participação de hidrelétricas

Entre 2010 e 2030, as hidrelétricas terão perdido cerca de 25 pontos percentuais de participação na matriz energética do país. Em 2010, essa fonte gerou 83 GW, o equivalente a 76% do total. Em 2021, mesmo com o aumento na capacidade para 109 GW, houve redução na participação para 63,5%. Em 2030, o volume de carga gerada deve ficar em 113 GW, mas a participação cairá para 50%. A análise é da Bain & Company, a partir de dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Antônio Farinha, sócio da Bain & Company, destaca que, entre 2010 e 2020, houve um incremento de 26 GW da fonte hídrica, representando 39% da expansão total; enquanto as eólicas cresceram 15 GW, cerca de 23% do total; e as fotovoltaicas 3 GW, o equivalente a 5% da expansão do sistema. Franceli Jodas, sócia da KPMG, diz que, apesar dos custos financeiro e ambiental das hidrelétricas, o sistema nacional não conseguiria sobreviver só com geração solar e eólica, pois são energias intermitentes. “Com as hidrelétricas, consegue-se guardar água para quando não houver vento ou sol. Elas estão sendo usadas como baterias. O que se questiona é se, no futuro, a inovação tecnológica poderá desenvolver baterias que substituam as hidrelétricas”, diz Franceli. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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4 Peel NRE e BIG garantem financiamento para projeto de captura e armazenamento de carbono

Peel NRE, parte da Peel L&P, e resíduos para o provedor de energia, Bioenergy Infrastructure Group (BIG) garantiram £ 250.000 do Portfólio de Inovação Net Zero do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) para a Captura e Armazenamento de Carbono de Bioenergia da Ince projeto (InBECCS). O projeto financiará o trabalho de design para uma instalação de demonstração de captura de carbono - com base na tecnologia inovadora desenvolvida pela C-Capture Ltd - na Ince Bio Power, uma das maiores usinas de gaseificação de resíduos de madeira no Reino Unido. A planta, parte da BIG, atualmente usa resíduos de madeira comercial que, de outra forma, iriam para aterros sanitários, para produzir energia para abastecer mais de 42 500 casas. O projeto InBECCS será o pioneiro do primeiro projeto de emissões negativas no noroeste da Inglaterra e pode estar pronto já em 2025. (O Energy Global – 25.05.2021).

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Energias Renováveis

1 Sem consenso, projeto de geração distribuída volta à pauta da Câmara nesta semana

O projeto que trata de novas regras para a geração distribuída terá uma nova chance de ser aprovado pela Câmara nesta semana. A matéria está novamente na pauta de votação do plenário da Casa, mas o cenário ainda é incerto. Nas últimas semanas, a votação vem sendo postergada por resistência de alguns parlamentares e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), cogitou criar uma comissão especial para debater o texto, o que levaria o debate à estaca zero. Mesmo sem consenso entre todos os parlamentares, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) está confiante na aprovação.A proposta do deputado mantém as regras atuais por mais 25 anos para os consumidores que já instalaram suas placas solares ou geradores de até 3 megawatts (MW). Para as novas instalações, o projeto traz um período de transição de oito anos para o início do pagamento parcial de encargos. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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2 Investimento em fotovoltaica reduz custos e emissões

Grandes grupos de telecomunicação, construção e varejo estão investindo em energia solar para apoiar operações, reduzir custos de eletricidade e emissões de CO2. Dependendo do tamanho dos projetos, que em alguns casos acumulam mais de 400 mil painéis fotovoltaicos, a economia, combinada com outras fontes renováveis, pode superar R$ 100 milhões ao ano. Na operadora Claro, hoje, são 52 usinas em operação. Somente de produção solar, há mais de 420 mil painéis instalados ou 60% da energia limpa produzida. O total gerado ultrapassa 300 gigawatts-hora (GWh). A meta é atender 80% do consumo da empresa com energia limpa, até 2023, diz o diretor de infraestrutura. Já a operadora Vivo, contém o seu consumo totalmente renovável desde 2018, quando migrou de um cenário com consumo de 26% de energia limpa, obtidos no mercado livre e na geração distribuída, para 100%, por meio da aquisição de certificados International Renewable Energy Certificates (I-RECs). Isso contribuiu para que a empresa reduzisse em 70% as emissões de CO2, ante 2015, diz. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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3 Cepel e Marinha do Brasil assinam acordo de cooperação técnica em energias renováveis

O Cepel e a Marinha do Brasil, enquanto coordenadora da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), formalizaram acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos de abastecimento de energia elétrica das ilhas oceânicas do país, a partir de fontes renováveis. O acordo foi assinado pelo diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, e o contra-almirante Antonio Cesar da Rocha Martins, secretário da CIRM, em cerimônia virtual, realizada na manhã de hoje (25). O Cepel já havia prestado apoio técnico à Marinha em iniciativas do gênero, por meio de solicitação direta do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Eletrobras, e o novo termo de cooperação terá início justamente no arquipélago de São Pedro e São Paulo, onde, há mais de duas décadas, o Centro instalou a única fonte de energia elétrica local, por meio de painéis fotovoltaicos e baterias. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 26.05.2021)

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4 Vale: Projeto Sol de Cerrado

O projeto Sol de Cerrado terá capacidade de 766 MWp e fornecerá energia para 13% da necessidade da Vale no Brasil. A expectativa é que o projeto solar fique pronto em 2022. A Vale planeja produzir 100 % da energia necessária para suas operações brasileiras até 2025 e alcançar a neutralidade de carbono em sua pegada global até 2050. O Brasil é um dos mercados de energia solar de crescimento mais rápido na América Latina, em parte devido aos seus altos níveis de irradiação e políticas favoráveis à energia solar. O País tem o total de 7,4 GW em instalações solares até. O Estado de Minas Gerais é o maior estado brasileiro em capacidade de energia solar do Brasil. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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5 Vale adquire rastreadores solares bifaciais para projeto Sol de Cerrado

A Vale adquiriu rastreadores solares bifaciais da Nextracker para o projeto Sol de Cerrado, localizado em Minas Gerais, que visa atender as operações da empresa na área de Jaíba, após a interligação à rede de transmissão regional. A mineradora deve iniciar a construção do parque ainda este ano. Os rastreadores são equipamentos que inclinam os painéis solares para acompanhar o movimento do sol ao longo do dia, de maneira a permitir um aumento da produtividade da usina em relação ao que produziria se as placas fossem fixas. "Nossa decisão foi baseada no desempenho comprovado da Nextracker após um completo processo de due diligence”, disse o diretor de Compras Globais da mineradora, Marco Braga. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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6 Base desenvolve sistema para levar energia solar às aldeias indígenas do Xingu

A Base Energia Sustentável firmou parceria com a Norte Energia para realizar o desenvolvimento e a implantação de um sistema autônomo para o projeto-piloto Energia Verde no Xingu, que visa levar energia solar para seis aldeias indígenas da região paraense. A solução criada pela Base é sustentável e pode ser monitorada à distância, por meio de acesso remoto via satélite. O sistema realiza a captação da energia solar, através de 124 painéis fotovoltaicos flutuantes de 405 W cada, com capacidade de gerar 50,22 kWp. O sistema também conta com capacidade de armazenamento de energia e utilização noturna através de baterias de lítio, sendo capaz de garantir o suprimento de eletricidade por até 48 horas sem incidência de irradiação solar. (Brasil Energia – 25.05.2021)

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7 Empresas começam a gerar energia limpa para a frota própria

Em Brasília, a Viação Piracicabana investiu R$ 716 mil em 2019 no sistema de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar em suas três garagens e outros R$ 450 mil na construção de uma subestação elétrica. Com isso, gera mensalmente 11,5 mil kW para seus seis ônibus elétricos, adquiridos em 2018 e 2020. A energia solar gerada é utilizada na manutenção da garagem. O excedente é captado pela rede da CEB e transformado em crédito na conta de luz, utilizado para abastecer os ônibus à noite. Cada um dos veículos custou cerca R$ 1,2 milhão - três vezes mais que um ônibus a diesel equivalente. Atualmente, eles consomem R$ 0,93 em energia por km rodado. Nos ônibus a diesel, a cifra é R$ 1,71 por km. Estratégia semelhante, em maior escala, será adotada pela TB Green, locadora de caminhões e vans com frota de 200 veículos elétricos e clientes como DHL e Heineken. Em agosto, a empresa deve inaugurar a própria usina solar em General Salgado, interior de São Paulo. Inicialmente o sistema gerará energia suficiente para abastecer 60 caminhões, com a produção de cinco megawatts a cada cinco horas de insolação, conforme informa o diretor da empresa, Carlos Augusto Serra. O investimento na primeira fase é de R$ 35 milhões. O projeto prevê mais cinco fases, para geração de capacidade de cinco megawatts cada e custo estimado em R$ 35 milhões. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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8 Brasil entra nas prioridades da SMA

Após atingir o budget de vendas de mais de 1 bilhão de euros de faturamento em 2020, um ano afetado pela pandemia, a fabricante alemã de sistemas fotovoltaicos SMA agora planeja expansão na América Latina com um dos focos no Brasil, agora alçado à categoria de subsidiária integral. O novo Country Manager da companhia, André Gellers, acaba de assumir os negócios no Brasil com perspectivas de aumentar as vendas. O executivo tem longa experiência na área de sustentabilidade e chega com a missão de colocar o Brasil como um dos focos principais da corporação na América Latina. De olho no mercado de geração híbrida, ainda pouco explorado no Brasil e ainda em fase de consulta pública, a SMA estuda entrar nesse segmento assim que ganhar viabilidade regulatória no Brasil.“A gente já tem solução tecnológica para isso, que integre outras fontes energéticas para melhor aproveitamento, otimização dos custos e inclusão social”, diz. Gellers conta que já há conversas com parceiros para projetos. (CanalEnergia – 25.05.2021)

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9 Aneel registra DRO para 1,215 GW para projetos de geração eólica e solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 1,215 gigawatts (GW) em novos projetos de geração nas fontes solar fotovoltaica e eólica. Deste total, 675,5 megawatts (MW) são para as usinas Flor do Sertão 1 a 19, que serão implantadas pela AES Brasil nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã, na Bahia. Outros 50 MW são da usina São Gabriel 8, da Voltalia Energia. A usina será construída na cidade de São Gabriel, na Bahia.Na fonte eólica, foram registrados DROs para 489,8 MW das usinas Boa Vista 1 a 10, que pertencem à Enel Green Power. Os empreendimentos ficarão em Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia – 25.05.2021)

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10 Eólica responde por 11% da capacidade instalada no país

Em 2020, a energia gerada pelos ventos se tornou a segunda principal fonte da matriz elétrica brasileira, atrás apenas da hidrelétrica. Os 713 parques eólicos instalados hoje em 12 Estados abastecem o equivalente ao consumo mensal de 28,8 milhões de residências. São 19 Gigawatts (GW), que correspondem a 11,2% da capacidade instalada do país, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Um movimento recente nesse mercado tem sido a migração do ambiente de contratação regulada, intermediado pelo governo, para o de contratação livre. “Devemos chegar a 19,5 GW no final deste ano, uma revolução em termos de investimentos e de capacidade instalada”, informa a diretora-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A EPE estuda novas expansões da malha interligada, para assegurar conexão melhor entre a região Nordeste, principal produtora de energia eólica e solar, e o Sudeste, onde ocorre a maior carga. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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11 Omega Energia quita R$ 811,2 mi em financiamento a parques eólicos

A Omega Energia antecipou o pagamento de financiamentos contratados com o BNDES e com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que totalizam R$ 811,233 milhões, para o parque eólico Santa Vitória do Palmar. O valor corresponde ao saldo devedor dos contratos, com vencimento original em dezembro de 2031, com custo de TJLP mais spread de 3,76% ao ano. A liquidação, ocorrida na última sexta-feira (21/05), faz parte do plano de recapitalização do Complexo Chuí, que tem como objetivo “aumentar o retorno projetado da aquisição do complexo, por meio da redução de sua despesa financeira e a melhora do seu perfil de pagamento”, destacou a empresa em comunicado. (Brasil Energia – 25.05.2021)

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12 GE apresenta conceito de turbina eólica flutuante de 12 MW

Os pesquisadores da GE revelaram detalhes de um projeto em andamento de dois anos, de $ 4 milhões, por meio do programa ATLANTIS (Turbinas Aerodinâmicas Flutuantes e Mais Leves com Tecnologias Marinhas e Servo Controle Integrado) da ARPA-E para projetar e desenvolver controles avançados para apoiar uma energia eólica offshore flutuante de 12 MW . A GE fez parceria no projeto com a Glosten, uma das principais empresas de design e consultoria na indústria naval, e com o desenvolvedor da base de turbina eólica flutuante de plataforma de tensão PelaStar. O projeto da turbina eólica flutuante é uma das várias tecnologias de energia de ponta que a GE Research está apresentando no ARPA-E Innovation Summit anual, que ocorre praticamente este ano, de segunda-feira, 24 a 27 de maio. (REVE – 24.05.2021)

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13 EUA vão arrendar zona eólica offshore da Califórnia

O Bureau of Ocean Energy Management e o Departamento de Defesa chegaram a um acordo para arrendar 399 milhas quadradas da costa central da Califórnia para o desenvolvimento eólico offshore. Uma área de Morro Bay no centro da Califórnia suportará 3GW de energia eólica offshore e a Humbolt Call Area será considerada uma área potencial eólica offshore. “Este anúncio fornece um caminho claro para a expansão da energia eólica offshore para a Costa Oeste e é um marco vital para muitas das principais partes interessadas da indústria”, disse Liz Burdock, presidente e CEO da Business Network for Offshore Wind. (Renews – 25.05.2021)

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14 Irena e Siemens Energy firmam parceria para promover transição energética

A Agência Internacional de Energia Renovável assinou nesta terça-feira, 25 de maio, acordo de parceria com a Siemens Energy com o objetivo de promover a transição energética global. Com o acordo, as organizações fortalecerão a colaboração na aplicação de tecnologia para avançar e aprofundar a transição para energias renováveis em todo o mundo. A colaboração se estende a uma variedade de oportunidades, como o desenvolvimento de negócios para o hidrogênio verde como um dos principais contribuintes para a descarbonização, promovendo esforços para descarbonizar indústrias mais difíceis como cimento, aço e petroquímica e facilitando o investimento do setor privado no setor de energias renováveis. (CanalEnergia – 25.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel libera térmica de 11,3 MW para operação na PB

A Aneel deliberou a operação comercial da térmica Miriri, com quatro unidades geradoras totalizando 11,3 MW de potência instalada na cidade de Santa Rita (PB) e outorgada à Miriri Alimentos e Bioenergia, nesta terça-feira, 25 de maio. A empresa Barrinha Geração de Energia também recebeu o parecer positivo do regulador e já pode iniciar a operação da central hidrelétrica Barrinha, em duas turbinas somando 486 kW de capacidade no município de Xanxerê e Xaxim (SC). Já a Engie obteve o provimento da Agência para começar a testar dois aerogeradores da central Campo Largo XX e um na EOL Campo Largo XXII, num total de 12,6 MW em Sento Sé (BA). Por fim a Costa das Dunas Energia, uma SPE entre a Elera Renováveis e CPFL Renováveis, está autorizada a iniciar a testagem de uma turbina de 3,5 MW no parque Costa das Dunas, no município de Touros (RN). (CanalEnergia – 25.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Aposta em taxa Selic mais elevada neste ano ganha força

Enquanto as projeções do mercado convergem para números mais fortes de crescimento neste ano e quando as expectativas de inflação continuam pressionadas e enviesadas para cima, as apostas em uma alta mais forte da taxa básica Selic em 2021 têm mostrado força adicional entre os economistas. Embora uma parte dos agentes ainda projete uma pausa no ciclo de ajuste dos juros neste ano, a tese de que o BC terá de levar a Selic para 6% ou mais neste ano ganha cada vez mais adeptos. Entre as últimas revisões de cenário, o Santander passou a considerar um ajuste ininterrupto da Selic, que chegaria a 6,5% no fim deste ano, e não a 5,5%, como projetado anteriormente. Além disso, os economistas do Santander também esperam que a taxa alcance 7% no início de 2022. O Deutsche Bank foi outra instituição que elevou sua estimativa para a Selic de 5,5% para 6,5% em dezembro. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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2 IPCA-15 vem abaixo do esperado, mas cenário ainda é de inflação acima de 5%

Ao desacelerar de 0,60% em abril para 0,44% em maio, a prévia da inflação ficou abaixo do previsto pelo mercado, mas também trouxe sinais de pressão. Enquanto, de um lado, os preços de serviços entraram em terreno negativo e explicaram a maior parte do erro nas projeções, de outro, os bens industriais continuaram em ascensão e acumularam alta de 7,44% em 12 meses - maior taxa desde abril de 2005 (7,53%), segundo cálculos da MCM Consultores, e acima da inflação cheia do período, que alcançou 7,27% neste mês. Olhando à frente, porém, a perspectiva de que os preços industriais permaneçam em patamar elevado, a valorização nas cotações de commodities e o cenário mais pressionado para tarifas de energia elétrica inspiram cautela, o que justifica manter as projeções para o IPCA do ano acima de 5%. Na prévia de maio, o acionamento do patamar 1 da bandeira vermelha levou as contas de luz a aumentarem 2,31%. Outro vetor de alta dentro das tarifas administradas foram os produtos farmacêuticos, que subiram 2,98%. Já a parte de alimentação no domicílio avançou de 0,19% a 0,5%. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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3 FGV Ibre estima superávit primário de R$ 16,1 bi para o governo central em abril

Com arrecadação recorde e despesa primária em queda, o governo central (que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deve ter registrado, em abril, um superávit primário de R$ 16,1 bilhões, aponta prévia calculada pelo FGV Ibre e antecipada ao Valor. A estimativa é feita com base no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do governo federal. O dado oficial do resultado primário será divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional na quinta-feira (27). O resultado projetado para abril reflete um aumento real de 59% da receita líquida, ante mesmo mês de 2020, e uma baixa real de 34% da despesa primária. Se confirmado o superávit primário de R$ 16,1 bilhões no quarto mês do ano, o resultado positivo no quadrimestre chegará a R$ 41,2 bilhões, valor já corrigido pela inflação, o que seria o melhor para os primeiros quatro meses do ano desde 2015. (Valor Econômico – 25.05.2021)

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4 FGV: índice de custo da construção acelera alta a 1,80% em maio

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) calculado pelo FGV Ibre subiu 1,80% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, de 0,95%. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 6,92% no ano e de 14,62% em 12 meses. Em maio de 2020, o índice variou 0,21% no mês e acumulava alta de 4,14% em 12 meses. A taxa do índice relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,88% em abril para 2,58% em maio. No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 2,93% em maio, contra 2,17% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,25% para 2,91%. (Valor Econômico – 26.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,3371 com variação de +0,64% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,3238 com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h57 o valor de R$5,3358 variando +0,23% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –25.05.2021 e 26.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 GUERREIRO, Amilcar. “A oportunidade que a MP da Eletrobras oferece ao setor de P&D”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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