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IFE: nº 5.256 - 18 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME inicia elaboração das diretrizes para o Programa Nacional de Hidrogênio
2 Aneel esclarece que multa por blecaute no Amapá não será repassada ao consumidor
3 Setor elétrico terá R$ 365 bi em investimentos até 2030, diz Aneel em evento internacional
4 Governo revoga resoluções do CNPE
5 Governo cria autarquia para coordenar atividades nucleares
6 Setor elétrico em novo curto-circuito
7 ONS e CCEE revisam modelagem das hidrelétricas de Belo Monte
8 Aneel promove audiência sobre normas de direitos do consumidor
9 Aneel participa de webinar sobre segurança e emergência em barragens
10 Fórum sobre Valorização Energética de Resíduos acontece no final de maio
Empresas
1
Eletrobras: Mercado vê 'jabutis' em MP e derruba ações da estatal
2 Briga por receita cria impasse à privatização da Eletrobras
3 BNDES marca leilão de privatização da distribuidora CEA
4 Lucro da Cemig sobe e fica em R$ 422,4 mi
5 BTG: Cemig supera consenso e está no caminho para metas do período 2021/2025
6 Cemig: queremos homologar saída da Taesa até agosto
7 Cemig: temos endividamento confortável até 2024
8 Light anuncia os números do primeiro trimestre
9 Light comemora melhora nos índices de qualidade
10 Engie tem lucro maior e anuncia plano de investimentos
11 Enel fecha venda de 1,5 mi de I-RECs no 1º trimestre
12 Enel iniciou obras de modernização de mais uma LT subterrânea em SP
13 Neoenergia concentra gestão de ativos em centro integrado
14 Linha de transmissão Açu II/Mossoró II C2 é energizada pela Chesf
15 Roraima Energia dividirá custos de transmissão até interligação de subestação ao SIN
16 Santo Antônio tem prejuízo de R$ 504 mi no 1º trimestre
17 ISA Cteep: projeto de transmissão é enquadrado no Reidi
18 Alupar: unidade geradora da hidrelétrica La Virgen, no Peru, entra em operação comercial
19 Iberdrola supera 1 bi de euros em lucro líquido
Mobilidade Elétrica
1
Prédios novos em SP terão ponto de recarga para elétricos
2 CEO da Stellantis adverte para desafios da ME
3 Stellantis se une a fabricante do iPhone para fazer VEs
4 Empresas usam VEs contra emissões
5 Volkswagen: produção piloto de baterias de estado sólido em 2021
6 BYD fornece bateria para fábrica flutuante de açaí movida à energia solar
Inovação
1
EUA: Bloom Energy irá produzir hidrogênio utilizando energia nuclear
2 Japão utilizará bilhões de seu fundo verde para desenvolver infraestrutura do hidrogênio
3 Dinamarca: Ørsted está desenvolvendo mais uma usina de hidrogênio verde
Meio
Ambiente
1
Reino Unido, Itália e Brasil compartilham a mesma urgência de preservar o meio ambiente
2 AIE sugere renunciar “agora” ao petróleo para atingir as metas climáticas
3 Green New Deal por Guilherme Boulos
4 Argo e DMG se comprometem com a descarbonização de criptomoedas
5 Artigo “Meio ambiente e inclusão social devem ditar investimentos no Brasil”
Energias Renováveis
1
Copel compra complexo eólico no Nordeste por R$ 1 bi
2 Decisão sobre GD está gerando uma disputa de narrativas
3 Cemig: energia injetada por GD cresceu consideravelmente na área de concessão
4 Elgin vai investir este ano em energia solar e prevê alta no segmento
5 Aneel autoriza início da implantação do Complexo Fotovoltaico Marangatu
6 Omega Energia investe em projeto eólico na Bahia
7 Omega Energia: dificuldade de expansão da capacidade devido a limitações de escoamento
8 Aneel autoriza operação comercial de 63,34 MW de usinas eólicas
9 Casa dos Ventos energiza subestação do complexo eólico Rio do Vento
10 Contratos de compra de energia eólica do setor público apoiam a descarbonização da Europa
11 Dogger Bank será o local do maior parque eólico offshore do mundo
12 IEA: na crise, mais energia limpa e renovável, demonstra relatório
Gás e
Termelétricas
1 Eneva inicia comissionamento e faz teste em Azulão
2 ANP autoriza Brookfield Energia a fazer carregamento de gás natural
3 Conexão WSJ: gás natural, fonte dominante de energia nos EUA, ganha um competidor
4 Certificados de gás natural “renovável” chegam ao Brasil
5 AIE: mundo precisa parar de investir em novos projetos de óleo e gás
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Pedido da Go Energy Comercializadora é negado e multa aplicada pela CCEE é mantida
Economia Brasileira
1 Ministério da Economia projeta crescimento maior do PIB em 2021, de 3,5%
2 IPC-Fipe desacelera pela 5ª semana, para 0,28%, na 2ª leitura de maio
3 Com imunização lenta, IFI mantém alta projetada de 3%
4 Juros futuros fecham em baixa monitorando câmbio e pressões inflacionárias
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 BURJAILI, Gabriel. “Meio ambiente e inclusão social devem ditar investimentos no Brasil”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME inicia elaboração das diretrizes para o Programa Nacional de Hidrogênio
O Ministério de Minas e Energia (MME) iniciará estudo para a elaboração das diretrizes do Programa Nacional de Hidrogênio.O estudo deverá ser realizado em 60 dias, juntamente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o apoio técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A determinação é do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de acordo com a Resolução nº6/21, publicada na segunda-feira (17). As diretrizes deverão levar em consideração o desenvolvimento em pesquisa e inovação, o potencial do hidrogênio como vetor energético. Também deverá apreender o interesse na cooperação internacional para o desenvolvimento tecnológico e de mercado para a produção energética do hidrogênio. Além disso, outras questões deve ser consideradas, como a diversidade de fontes de energia disponíveis, as tecnologias associadas ao vetor energético desenvolvidas e em desenvolvimento no país, diversidade de aplicação do hidrogênio na economia, potencial de demanda interna e para exportação no contexto da transição energética. Acesse aqui a Resolução nº6/21. (MME - 17.05.2021)
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2 Aneel esclarece que multa por blecaute no Amapá não será repassada ao consumidor
A Aneel aplicou uma multa de R$ 5,7 milhões ao ONS devido aos blecautes ocorridos no Amapá em novembro de 2020. Conforme o artigo 7 da REN 780 de 2017, esta multa deverá ser paga pelos associados do ONS, sendo que o valor não será repassado para a tarifa dos consumidores. O valor da multa corresponde a 0,88% da receita do ONS. Essa penalidade foi 4 vezes menor, em termos porcentuais, do que a penalidade aplicada na transmissora LMTE. A multa foi emitida pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE) da Aneel, cabendo ainda recurso do ONS, a ser apreciado pela diretoria da Aneel. (Aneel - 17.05.2021)
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3 Setor elétrico terá R$ 365 bi em investimentos até 2030, diz Aneel em evento internacional
O setor elétrico brasileiro deve receber investimentos de cerca de R$ 365 bilhões até 2030, disse nesta segunda-feira o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, durante o evento virtual World HVDC Week 2021. A estimativa contempla novos investimentos em geração centralizada (R$ 182 bilhões), em Transmissão (R$ 90 bilhões) e geração distribuída (R$ 93 bilhões). “O Brasil será um canteiro de obras do setor elétrico até 2030”, disse Pepitone. Ele ressaltou que a qualidade da regulação na Aneel – reconhecida pela OCDE e por agências de risco como Standard & Poor´s e Moody´s – garante segurança para atrair investimentos ao setor. “Fazemos regulação com foco em agregar valor para a sociedade”, disse Pepitone. (Aneel - 17.05.2021)
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4 Governo revoga resoluções do CNPE
O presidente da República Jair Bolsonaro publicou despacho nesta segunda-feira, 17 de maio, revogando 23 resoluções no âmbito do CNPE. A justificativa é que os efeitos das resoluções já se exauriram no tempo, o que faz a revogação obrigatória. No rol das resoluções mais antigas revogadas, estão a 03/2001, que propõe medidas governamentais de fomento a programas de eficiência energética; a 05/2002 , que trata de diretrizes para a proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta de energia nos Leilões de Energia; e a 02/2003, que estabelece diretrizes para o suprimento emergencial de energia para atendimento dos Sistemas Isolados de Manaus (AM). Já dentre as mais recentes, estão a 02/2015, que estabelece parâmetros técnicos e econômicos das licitações de concessões de geração; a 04/2015, que cria o Comitê Técnico para Eficiência Energética e a 01/2017, que institui o Comitê Gestor de Informações Energéticas, para garantir o necessário para a formulação de políticas e ações para o desenvolvimento sustentável do país. (CanalEnergia - 17.05.2021)
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5 Governo cria autarquia para coordenar atividades nucleares
O presidente Jair Bolsonaro publicou hoje (17), no DOU, a MP nº 1.049 que cria a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), autarquia federal que tem como finalidade “monitorar, regular e fiscalizar a segurança nuclear”, além de fazer a proteção radiológica das atividades e das instalações nucleares. Caberá também à ANSN editar normas, conceder licenças e autorizações, bem como fazer fiscalizações, avaliações sobre segurança, e expedição de licenças, autorizações, aprovações, certificações e licenciamento de depósitos de rejeitos radioativos. Segundo a medida provisória, a nova empresa do setor nuclear terá um diretor-presidente e dois diretores, que serão nomeados pelo presidente da República. Terá patrimônio próprio, autonomia administrativa, técnica e financeira e será sediada na cidade do Rio de Janeiro, mas com atuação será em todo o território nacional. A nova estatal não exercerá atividades de regulação econômica, comercial e industrial, nem desenvolverá pesquisas ou levantamentos. (CanalEnergia - 17.05.2021)
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6 Setor elétrico em novo curto-circuito
O setor elétrico passa por um novo período de curto-circuito, com muitas más notícias que devem pressionar as tarifas de energia no ano que vem. Os passivos vêm se acumulando na conta de luz, o nível de água dos reservatórios é criticamente baixo, e o parecer do deputado Elmar Nascimento sobre a privatização da Eletrobras foi tão mal-recebido que especialistas passaram a defender que é melhor deixar a empresa como está do que aprovar o seu texto. A explicação de um técnico do setor elétrico é a de que o país ainda nem pagou a conta da pandemia do ano passado, quando houve adiamento nos reajustes de energia, e já começou a acumular novos passivos este ano. O nível baixo dos reservatórios levou o governo a acionar as termelétricas mais caras e, pelos cálculos da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), somente de janeiro a abril os consumidores terão uma conta de R$ 5,4 bilhões a pagar. No mercado, há estimativas de que esse número possa chegar a R$ 30 bilhões até dezembro. Do ano passado, o país herdou um buraco de R$ 10 bi, e duas MPs aprovadas em 2021 acrescentaram mais R$ 2 bilhões sob a forma de encargos. (O Globo – 18.05.2021)
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7 ONS e CCEE revisam modelagem das hidrelétricas de Belo Monte
O ONS e a CCEE informaram que estão analisando a modelagem das restrições operativas associadas à hidrelétrica Belo Monte. As entidades visam aprimorar os procedimentos após reclamações feitas por agentes do setor elétrico. A atitude foi tomada devido a alguns questionamentos sobre problemas nos resultados do Custo Marginal de Operação (CMO) e do PLD, observados desde o dia 10/05. Segundo as organizações, foi constatada a possibilidade de que a atual restrição de taxa de variação de defluência do sítio Pimental, associada aos desvios de previsão de afluências, tenha causado algum impacto sobre a política de geração da UHE Belo Monte e sobre o CMO/PLD estabelecidos pelo modelo computacional Dessem. (Brasil Energia - 17.05.2021)
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8 Aneel promove audiência sobre normas de direitos do consumidor
A Aneel irá realizar nesta quarta-feira (19/05), uma audiência pública virtual para analisar a proposta de concentrar todas as regras sobre direitos do consumidor de energia elétrica em uma única norma. A agência propõe a consolidação do conteúdo de 61 normas em vigor em apenas duas. Uma será relacionada aos consumidores e outra sobre a transferência dos ativos de iluminação pública. Segundo a Aneel, cinco normas serão revogadas. Dentre elas, estão: a Resolução Normativa n° 414/2010, que estabelece as condições de fornecimento de energia elétrica em todo o país; a Resolução 547/2013, sobre a aplicação do sistema de bandeiras tarifárias; a Resolução 610/2014, que trata das modalidades de pré e pós-pagamento eletrônico de energia; a Resolução 733/2016, sobre a tarifa horária branca; e por fim, a Resolução 819/2018, relativa à recarga de veículos elétricos. (Brasil Energia - 17.05.2021)
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9 Aneel participa de webinar sobre segurança e emergência em barragens
A Aneel participa na próxima quarta-feira (19/05) do webinar Atuação Conjunta em Segurança e Emergência em Barragens, no canal da ANA no YouTube, a partir das 10h.O diretor da Agência, Hélvio Neves Guerra, representará a Aneel na abertura do evento virtual. No webinar, será lançado o Relatório 2020 do Acordo de Cooperação Técnica em Segurança de Barragens, que divulga as atividades dos órgãos federais em situações emergenciais. O balanço vai incluir produtos e iniciativas desenvolvidos ao longo do ano pelos órgãos que firmaram o acordo - ANA, Aneel, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC-MDR), Agência Nacional de Mineração (ANM) e IBAMA. (Aneel - 17.05.2021)
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10 Fórum sobre Valorização Energética de Resíduos acontece no final de maio
A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) irá promover o Fórum de Valorização Energética de Resíduos nos dias 27 e 28 de maio, em edição totalmente online. O evento contará com a participação dos principais players, especialistas do setor e representantes da Academia, que abordarão os desafios e oportunidades para o segmento de recuperação energética, permitindo o compartilhamento dos conhecimentos em apresentações ao vivo, vídeos e interação com os participantes, que podem iniciar ou efetuar novos negócios. As inscrições, programação e o nome de todos os convidados do Fórum pode ser acessada neste link. (CanalEnergia - 17.05.2021)
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Empresas
1 Eletrobras: Mercado vê 'jabutis' em MP e derruba ações da estatal
Algumas mudanças na MP da Eletrobras ajudaram a azedar o humor do mercado em relação à capitalização da companhia. Uma das propostas de ajustes apresentada pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) refere-se à conversão dos empréstimos compulsórios em ações da empresa ao valor de R$ 29 - hoje, o papel é negociado acima de R$ 38. Apenas tais empréstimos somam, conforme o balanço da estatal, R$ 17 bilhões. A leitura dos investidores é que a manutenção deste dispositivo torna a operação de capitalização inviável, visto que aumenta as incertezas no cálculo do valor futuro das ações da companhia. Mais um fator da mudança do texto foi visto como "bode na sala": a temida possibilidade de interferência nesse mercado. O relator da MP levantou questionamentos quanto à possibilidade de concentração nas mãos de um agente sem o controle do Estado. Por isso, sua proposta trouxe uma alteração que permitirá à Aneel, intervir por meio da promoção de leilões para venda de parte da energia elétrica por empresas com "elevada participação no Ambiente de Contratação Livre". na prática, com essa mudança, a Aneel poderia intervir na comercialização da energia da Eletrobrás, após a capitalização, vendendo energia no mercado. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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2 Briga por receita cria impasse à privatização da Eletrobras
A inclusão de dispositivo na MP nº 1.031 capaz de dificultar a privatização da Eletrobras, se for mantido, gerou incertezas em relação ao destino do projeto às vésperas de sua votação pela Câmara. As alterações na MP, tornaram-se foco de tensão no governo e no mercado sobre a viabilidade da operação. O ponto mais preocupante é a possibilidade de que a Eletrobras fique sem bilhões de reais em indenizações que já vinham sendo pagas pelo governo desde 2013. No pior cenário, a perda pode chegar a R$ 47 bilhões. O relator da MP, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), afirmou ao Valor que o montante exato ainda é objeto de negociação com o governo, mas que, se não houver acordo, será decidido pela base no Congresso. Esses recursos seriam transferidos para fortalecer uma nova estatal a ser criada pelo governo, que assumirá a Eletronuclear e a usina de Itaipu, além de ficar responsável pela construção de usinas térmicas movidas a gás e pequenas centrais hidrelétricas pelo interior do país, o que exigirá também uma malha de gasodutos. A privatização da empresa ficaria inviabilizada, pois os acionistas minoritários não aprovariam em assembleia geral a transferência dos recursos à nova estatal e, mesmo que essa transferência fosse aceita, a União teria que capitalizar a companhia nova no mesmo montante e R$ 1,00 a mais, para manter o controle da nova empresa. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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3 BNDES marca leilão de privatização da distribuidora CEA
O BNDES publicou hoje o edital do leilão de privatização da distribuidora CEA, que atua no Estado do Amapá. O certame, que ocorrerá em 18 de junho, terá como critério a possibilidade de redução tarifária, porque leva em conta a combinação entre valores de outorga e tarifa para definir o vencedor. Pelo edital, a empresa será adquirida pelo valor simbólico de R$ 50 mil, mas o novo controlador deverá fazer um aporte de capital da ordem de R$ 400 milhões e assumir passivos de aproximadamente R$ 1,1 bilhão. O aporte vai reforçar a companhia, que deverá investir R$ 3 bilhões em 30 anos. Nos cinco primeiros anos, a expectativa de investimento é de pelo menos R$ 500 milhões. O vencedor do leilão levará a estrutura da empresa e mais um contrato de concessão de 30 anos. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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4 Lucro da Cemig sobe e fica em R$ 422,4 mi
A Cemig terminou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 422,4 milhões. O valor é superior ao prejuízo de R$ 68 milhões do mesmo trimestre de 2020. A receita líquida ficou em R$ 7,1 bilhões, subindo 17,7% no período. O Ebitda de R$ 1,84 bilhão ficou acima dos R$ 791,1 milhões anteriores. Os investimentos chegaram a R$ 358 milhões, com a distribuição tomando a maior parte deles, com R$ 295 milhões. A previsão para o ano é de que os aportes da companhia somem R$ 2,9 bilhões. De acordo com a Cemig, os destaques no período ficaram o aumento de 3,3% na energia distribuída pela Cemig- D. A venda da Light (RJ) trouxe um efeito positivo no Ebitda de R$108 milhões, um impacto no lucro de R$185 milhões e na entrada de caixa de R$1,37 bilhão. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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5 BTG: Cemig supera consenso e está no caminho para metas do período 2021/2025
A Cemig está no caminho certo para alcançar suas projeções para o período entre 2021 a 2025, após os resultados do primeiro trimestre do ano, que vieram acima dos consensos, segundo relatório do BTG Pactual. No entanto, o banco alerta que as eleições do ano que vem devem trazer volatilidade à empresa. A instituição mantém recomendação de compra para os papéis da estatal mineira, com preço-alvo de R$ 14,00. Em relatório, o banco de investimento destaca que os resultados apresentados no período superam o consenso Ebitda, excluindo equivalência patrimonial, ficando em R$ 1,727 bilhão, contra R$ 1,176 bilhão, estimados pela instituição financeira. No primeiro trimestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 422,3 milhões, revertendo prejuízo de um ano antes. O BTG destacou também que os resultados apresentados pela empresa no primeiro trimestre foram impactados por diversos itens não recorrentes e não caixa, principalmente pelo ganho de R$ 109 milhões relacionados à venda da Light; ganho de R$ 6 milhões relacionados à revisão tarifária de transmissão; VNR de R$ 11 milhões; e reversão de provisão de fundo de pensão de R$ 79 milhões no negócio de distribuição. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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6 Cemig: queremos homologar saída da Taesa até agosto
O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Leonardo George de Magalhães, disse que a empresa pretende concluir o desinvestimento na Taesa até meados de agosto, quando está prevista a homologação do leilão. Magalhães também comentou que a empresa espera registrar no balanço dos próximos trimestres os R$ 1,33 bilhões do acordo do risco hidrológico. O valor, segundo ele, ajudará na estratégia da empresa para o pagamento futuro de bonificação de outorgas e ajudará e nos dividendos deste ano. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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7 Cemig: temos endividamento confortável até 2024
Ao final do primeiro trimestre deste ano, a dívida líquida da Cemig estava em R$ 8,5 bilhões, sendo 60% atrelada ao dólar, 27% indexada ao IPCA e 13% ao CDI. Com endividamento confortável até 2024, a Cemig já tem se programado para fazer a gestão do vencimento dos eurobonds indexados ao dólar, que foram captados entre 2017 e 2018 e que totalizam US$ 1,5 bilhão. "Temos endividamento confortável até 2024, quando vence o eurobond, mas já estamos trabalhando para resolver isso no médio prazo", disse o superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Antonio Velez. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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8 Light anuncia os números do primeiro trimestre
A Light anuncia os números obtidos no primeiro trimestre do ano, informando que manteve a trajetória de redução de provisão de contingências judiciais, reflexo da melhoria dos procedimentos operacionais e melhoria das ações de relacionamento com o cliente, e a melhoria da arrecadação. O prejuízo no trimestre foi de R$ 41,8 milhões, em razão do resultado financeiro, que foi R$ 288,7 milhões menor, decorrente da marcação à mercado dos instrumentos de proteção à exposição cambial (swaps) da dívida, que não tem efeito caixa. Já o caixa consolidado encerrou os primeiros três meses em R$ 4,058 bilhões, frente a um vencimento de dívida de R$ 2,072 bilhões até o final de 2021. O EBITDA consolidado da companhia no foi de R$ 419,8 milhões no primeiro trimestre, o que representou uma redução de 9,9%, ou R$ 45,9 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, este resultado foi impactado pelo desempenho da Distribuidora (Light SESA), que apresentou uma redução de R$ 109,9 milhões (35,7%) com relação ao 1T20, principalmente, pelos efeitos econômicos do aumento das perdas de energia no período. A arrecadação total (12 meses) alcançou 95,7. A Geradora (Light Energia) registrou EBITDA de R$ 189,9 milhões. A Comercializadora (Lightcom) atingiu um EBITDA de R$ 37,7 milhões. (Petronotícias – 17.05.2021)
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9 Light comemora melhora nos índices de qualidade
No primeiro trimestre deste ano, os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) seguiram em linha com as melhores e maiores distribuidoras do país e abaixo dos limites estabelecidos pela ANEEL. O DEC, que indica a média de horas que unidades consumidoras ficaram sem energia no período de 12 meses, foi de 6,95 horas no 1T21. Já o FEC, que aponta quantas vezes, em média, unidades consumidoras tiveram interrupção de fornecimento, foi de 4,41x no período. A perda total sobre a carga fio (12 meses) encerrou o 1T21 em 27,18%. “O combate às perdas é um dos nossos principais desafios. Atuamos em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil. As perdas não-técnicas nas Áreas de Tratamento Especial representam 62% do total da Light. Estamos chamando a sociedade, as instituições, o governo e as lideranças nas comunidades para construirmos juntos um plano diferenciado que vai levar emprego, educação, cidadania e consumo eficiente para essa parcela da população”, disse o Presidente da Light, Nonato Castro. (Petronotícias – 17.05.2021)
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10 Engie tem lucro maior e anuncia plano de investimentos
A Engie reportou um aumento de 2,3% na receita líquida no primeiro trimestre de 2021, na comparação anual, para 16,87 bilhões de euros, enquanto o lucro antes de juros e impostos subiu 8,3% no mesmo período, para 2,07 bilhões de euros. O Ebitda da concessionária francesa de energia teve um aumento de 5,2% no trimestre, para 3,22 bilhões de euros. Além dos números reportados, a empresa francesa afirmou nesta terça-feira que vai fazer algumas alienações, entre 9 e 10 bilhões de euros, e acelerar os investimentos, entre 15 e 16 bilhões de euros, até 2023, 55% dos quais já foram comprometidos. A Engie acrescentou que espera que o novo plano contribua com 600 milhões de euros em lucro operacional durante o período de 2021 a 2023. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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11 Enel fecha venda de 1,5 mi de I-RECs no 1º trimestre
A Enel Trading, braço de comercialização de energia da Enel Brasil, negociou no primeiro trimestre 1,5 milhão de certificados internacionais de energia renovável (IREC) a serem entregues ao longo dos próximos anos. A companhia informou que esse volume é superior ao montante vendido em todo o ano de 2020, quando a companhia negociou contratos que somam 1,39 milhão de IRECs. A trajetória de expansão na venda desses certificados vem crescendo ano a ano. Os IRECs negociados pela Enel Brasil, emitidos no Brasil pelo Instituto Totum, são oriundos da hidrelétrica Cachoeira Dourada, localizada na divisa entre Minas Gerais e Goiás, da usina eólica Modelo I, no Rio Grande Norte, e do parque solar Fontes Solar, em Pernambuco. Este ano, a Enel está registrando outros projetos no IREC Service para atender à crescente demanda dos clientes corporativos pelos certificados. Os 1,5 milhão de IRECs são suficientes para compensar 1,5 milhão MWh do consumo de energia dos clientes da Enel. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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12 Enel iniciou obras de modernização de mais uma LT subterrânea em SP
A Enel Distribuição São Paulo deu início às obras de modernização da Linha de Transmissão Subterrânea (LTS) Centro-Augusta. Essas obras dão continuidade aos investimentos da empresa, que em 2020 destinou R$ 93,5 milhões em 29 obras em subestações e linhas de subtransmissão, para reforçar a capacidade de distribuição de energia no sistema elétrico da concessionária. O projeto, que irá demandar um investimento total de R$ 26,5 milhões, beneficiará 13 mil clientes comerciais, residenciais e poder público. O projeto da LTS Centro-Augusta consiste em uma linha de transmissão subterrânea de 2,8 quilômetros de extensão, com 120 MVA de capacidade de transporte de energia e tensão de 88 kV. Parte das obras civis já estão concluídas, como a abertura de valas, instalação de linha de dutos e o recapeamento asfáltico das vias. “Este projeto reforça o compromisso da Enel Distribuição São Paulo em melhorar a qualidade do fornecimento de energia para os seus 7,4 milhões de consumidores, contribuindo para o desenvolvimento dos 24 municípios de nossa área de concessão”, disse Rosario Zaccaria, responsável pela área de Infraestrutura & Redes da Enel Distribuição São Paulo. A expectativa é de que a LTS Centro-Augusta entre em operação comercial em dezembro deste ano. (Petronotícias – 17.05.2021)
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13 Neoenergia concentra gestão de ativos em centro integrado
A Neoenergia está realizando uma série de atualizações no Centro de Gerenciamento de Redes Inteligentes (Cegri). O espaço, que fica na sede da Coelba, em Salvador, centraliza o gerenciamento das operações de telecomunicações e de redes inteligentes das distribuidoras do grupo. Agora, o local passará a concentrar também a gestão e monitoramento dos ativos digitais. Isso significa que todos os equipamentos digitais utilizados nas operações das redes de energia, tais como religadores, medidores, sensores e transformadores inteligentes, vão ser geridos pelo Cegri. A atualização do Cegri integra um projeto global da Iberdrola para que todos os centros da companhia ao redor do mundo ambém passem a monitorar os ativos digitais. Ainda de acordo com a empresa, o Cegri pode ser operado remotamente a partir da Coelba, Celpe, Cosern, Elektro e, em breve, passará a contar com integração total ao sistema da nova distribuidora do grupo, a Neoenergia Distribuição Brasília. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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14 Linha de transmissão Açu II/Mossoró II C2 é energizada pela Chesf
A Chesf realizou no último dia 09 de maio a energização da linha de transmissão Açu II/Mossoró II C2, de 230 kV e extensão total de 76,2 quilômetros, tornando assim, possível o início da operação comercial. A ação contou com investimento da ordem de R$ 78 milhões. A obra é proveniente do Contrato de Concessão nº 019/2010, oriundo do Leilão Aneel nº 006/2010 – lote A e tem por finalidade, atender à expansão da geração de energia eólica localizada em regiões com pouca ou nenhuma capacidade de redes de transmissão. A Chesf informou que foi autorizada a recapacitar o trecho entre a Subestação Açu II e a estrutura 61/2, numa extensão de aproximadamente 14,7 km, aumentando a capacidade de transmissão de 300 MVA para 380 MVA, deixando essa linha de transmissão pronta para a conexão da futura Subestação Açu III, segundo a Resolução Autorizativa nº 4.407/2013. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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15 Roraima Energia dividirá custos de transmissão até interligação de subestação ao SIN
A Superintendência de regulação da Aneel decidiu que a Roraima Energia deve arcar com os encargos de uso das instalações de transmissão compartilhadas com a central geradora Jaguatirica II até a interligação da subestação Boa Vista 230 kV ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A informação consta no DOU. Com isso, a RAP devida será dividida 50% para o consumo e 50% para a geração. Em relação ao consumo, a receita deve ser dividida por 12 para composição dos encargos de uso compartilhados em base mensal, enquanto da geração, além da divisão em base mensal, caso outros geradores acessarem o sistema de 230 kV da subestação Boa Vista antes da interligação ao SIN, os encargos de uso compartilhados serão calculados de forma proporcional. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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16 Santo Antônio tem prejuízo de R$ 504 mi no 1º trimestre
A Santo Antônio Energia apresentou prejuízo líquido de R$ 504,8 milhões no primeiro trimestre do ano. O resultado ebitda da geradora ficou em R$ 449 milhões, aumento de 29% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Destaque para o aumento em R$ 147 milhões da receita líquida. A empresa sempre lembra que a usina foi implantada na modalidade de Project Finance, de forma que os resultados dos primeiros anos de operação são fortemente impactados pelas despesas financeiras, que serão reduzidas com o passar dos anos, após amortização gradual dos financiamentos. A dívida bruta da companhia é de R$ 17,6 bilhões, sendo que desse valor R$ 11,6 bilhões são com o BNDES. Os custos operacionais do período apresentaram um aumento de 9%, passando de R$ 618 milhões para R$ 675 milhões, impactado substancialmente pelas liquidações na CCEE decorrentes da combinação adversa das curvas de GSF e PLD que gerou maior exposição energética e financeira para mitigação do risco hidrológico. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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17 ISA Cteep: projeto de transmissão é enquadrado no Reidi
A Secretária de planejamento do MME enquadrou um projeto de reforço em instalação de transmissão de energia elétrica da ISA Cteep no Reidi. As informações constam no DOU. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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18 Alupar: unidade geradora da hidrelétrica La Virgen, no Peru, entra em operação comercial
A Alupar Investimentos informou que a Sociedade La Virgen, localizada no Peru, obteve autorização para início de operação comercial da unidade geradora 2, de 31,25 MW de capacidade instalada, da hidrelétrica La Virgen. A partir de 15 de maio, o Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado Nacional (COES), autorizou a operação comercial. A unidade geradora 1 da mesma usina foi sincronizada ao sistema de energia em 7 de maio, passou a operar de forma assistida a partir 11 de maio, e ainda aguarda a Certificação de Operação Comercial. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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19 Iberdrola supera 1 bi de euros em lucro líquido
A empresa declara um resultado operacional bruto de 2.8 bilhões de euros (+ 2% em relação ao mesmo período do ano anterior) e 1.bilhão de euros de lucro líquido. A empresa declara uma carteira de projetos de 78.000 MW (mais de 20.000 MW em projetos eólicos offshore), dos quais 18.700 MW estão em construção. Por mercados, os resultados operacionais mantiveram-se praticamente estáveis na Espanha e cresceram nos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Metade do esforço de investimento, 609 milhões, foi para o Brasil, com a aquisição da distribuidora de Brasília (antiga CEB-D), por 403 milhões de euros. (Energías Renovables – 17.05.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Prédios novos em SP terão ponto de recarga para elétricos
O projeto de lei municipal n° 17.336, de março de 2020, de autoria do vereador Camilo Cristófaro (PSB), acabe de entrar em vigor na cidade de São Paulo, tornando obrigatório para novas edificações com projetos registrados a partir de 31 de março de 2021, tanto comerciais quanto residenciais, contar com pontos de recarregamento para VEs. Se exclui da obrigatoriedade unidades de projetos habitacionais públicos ou que tenham subsídios públicos. A nova legislação estabelece que a energia consumida nessas recargas deve ser medida e cobrada individualmente a cada um dos proprietários dos automóveis. Segundo a lei, os novos edifícios podem oferecer um ponto de recarga por vaga ou somente um ou mais pontos específicos, as “vagas verdes”, que podem funcionar de forma rotativa, atendendo a vários condôminos/usuários. A estimativa é de que, neste momento, a mudança de regras já atinja mais de mil novas construções. A legislação busca mitigar uma das principais barreiras para a expansão da ME no Brasil, a falta de infraestrutura de carregamento acessível. Desse modo, o projeto pode estimular o consumo de VEs. (iCarros - 17.05.2021)
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2 CEO da Stellantis adverte para desafios da ME
O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, advertiu que a estratégia de muitos países europeus, que visa impulsionar a mobilidade elétrica e dar um fim ao veículo a combustão, está desconsiderando o alto custo dos VEs. O custo alto dos VEs será proibitivo para a maioria das pessoas, o que traria decorrências sociais relevantes para o continente europeu. Taveres defende que as apostas não deveriam ter sido todas colocadas nos VEs, como única solução para reduzir as emissões, outras soluções poderiam contribuir causando menor impacto na indústria automobilística. Segundo o CEO, a Stellantis está pronta para atingir suas metas de eletrificação, mas não garante que todas as montadoras conseguirão alcançar esse objetivo, dentros dos prazos estabelecidos. Por último, Tavares aponta que até 2025 existe muito trabalho para a indústria fazer e, caso tenha sucesso, não haverá impacto social e o mercado se manterá. (Notícias Automotivas - 17.05.2021)
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3 Stellantis se une a fabricante do iPhone para fazer VEs
O Grupo Stellantis e a Foxconn - fornecedora da Apple - deverão anunciar uma parceria tecnológica na próxima terça-feira, de acordo com a agência Reuters. O acordo será oficializado em uma teleconferência com o presidente-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, e o presidente da Foxconn, Young Liu. A notícia vem apenas alguns meses após a Fiat Chrysler (parte da Stellantis) ter dito que planejava uma joint venture com a controladora da Foxconn para desenvolver VEs e conectados na China. A confirmação deste negócio acabou sendo adiada pelas negociações de união entre FCA e PSA, que criaram a Stellantis. Um dos objetivos do grupo, formado no início deste ano, é se relançar no mercado chinês. Os VEs devem se tornar o foco da Foxconn, que já firmou outras parcerias no segmento. (UOL - 17.05.2021)
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4 Empresas usam VEs contra emissões
Apesar de o carro elétrico engatinhar no Brasil, o aumento das encomendas das versões comerciais por empresas tem animado os fabricantes. A explicação vem em parte da estratégia de muitas companhias em usar esse tipo de veículo para cumprir metas globais de operações neutras em carbono. A americana FedEx, por exemplo, escolheu esse caminho para cumprir sua meta até 2040. No Brasil, usa cinco furgões movidos a eletricidade para transportar encomendas. A Nestlé conta com 20 vans e um caminhão elétricos para entregas urbanas no país. E a seguradora Porto Seguro adota o compacto Twizy, da Renault, para levar seus técnicos aos locais de atendimento. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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5 Volkswagen: produção piloto de baterias de estado sólido em 2021
A Volkswagen e sua parceira, a QuantumScape, anunciaram um novo acordo para selecionar o local de produção e iniciar a linha de montagem das células mais eficientes até o fim deste ano. Entre os locais cotados para a nova fábrica de baterias estaria Salzgitter, na Alemanha, cidade onde a Volkswagen já possui uma fábrica, a QuantumScape ainda recebeu recentemente um empréstimo de mais 100 milhões de euros da montadora alemã para construir um laboratório e um centro de pesquisa no país. A QuantumScape diz que até o momento tem sido a única empresa a superar os principais desafios de produzir células de eletrólito sólido, graças ao desenvolvimento de um novo separador de cerâmica de baixo custo. A promessa das baterias de estado sólido da empresa é de carregamento até 80% em 15 minutos e manter mais de 80% de sua capacidade original após 800 ciclos de carga/descarga, ou seja, uma longa vida útil com alta eficiência. (Inside EVs - 17.05.2021)
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6 BYD fornece bateria para fábrica flutuante de açaí movida à energia solar
A BYD está investindo no projeto bioeconômico conhecido como Balsa-Açaí, uma embarcação movida a energia solar, que contará com as baterias da fabricante. O projeto está nas últimas fases de desenvolvimento. A fábrica flutuante irá circular nas calhas dos rios Solimões, Japurá, Juruá, Purus e Madeira, e contará com investimentos de R$ 20 milhões. Neste empreendimento, serão utilizadas 64 unidades de bateria B-Box- Pro, com capacidade total de 883kWh de armazenamento. (Brasil Energia - 17.05.2021)
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Inovação
1 EUA: Bloom Energy irá produzir hidrogênio utilizando energia nuclear
A Bloom Energy irá testar a produção de hidrogênio por meio da eletrólise alimentada por geração nuclear, os testes serão realizados em Idaho, Estados Unidos, com um acordo com o Idaho National Laboratory (INL). A energia para a eletrólise será fornecida quando a rede elétrica tiver ampla potência, ao contrário de desligar a energia, a eletricidade gerada será usada para produzir hidrogênio a baixo custo. A Bloom Energy utilizará eletrolisadores de alta temperatura, que possuem maior eficiência comparado aos eletrolisadores de baixa temperatura. Será fornecido vapor para o eletrolisador, este vapor é gerado pela energia térmica produzida pela energia nuclear. Sendo assim, o processo terá ainda mais eficiência e reduzirá o consumo de energia elétrica necessária para produzir hidrogênio. Espera-se que com os resultados obtidos pelo projeto seja possível estabelecer a produção de hidrogênio de baixo carbono com maior eficiência. (H2 View - 18.05.2021)
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2 Japão utilizará bilhões de seu fundo verde para desenvolver infraestrutura do hidrogênio
O Japão vem estabelecendo diversas metas para o hidrogênio ao longo dos anos, e no final do ano de 2020, estabeleceu como mais uma nova meta aumentar a demanda do país por hidrogênio em 3 milhões de toneladas por ano até 2030, 1/2 a mais do que é produzido atualmente. Nesse sentido, para conseguir desenvolver o hidrogênio, deixando-o mais maduro e consequentemente ter seu uso mais banalizado, desenvolvendo assim a infraestrutura do hidrogênio, para então conseguir cumprir com sua meta, o Japão alocará até 370 bilhões de ienes (US $ 3,4 bilhões) de seu fundo de inovação verde para dois projetos de aceleração de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e promoção do uso de hidrogênio nos próximos 10 anos. O primeiro projeto irá criar uma cadeia de abastecimento de hidrogênio em grande escala, enquanto o segundo projeto irá desenvolver um sistema de produção de hidrogênio em grande escala e custo eficiente de hidrogênio verde. (Thomson Reuters Foundation News - 18.05.2021)
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3 Dinamarca: Ørsted está desenvolvendo mais uma usina de hidrogênio verde
A Ørsted, a empresa de energia mais sustentável do mundo, com o intuito de se tornar uma grande produtora de hidrogênio verde, visto seu grande potencial de descarbonização, está realizando um projeto denominado de H2RES, que irá desenvolver, da forma mais estratégica, a produção de hidrogênio verde em Avedøre Holme, Dinamarca. O projeto consistirá na construção de uma usina de eletrólise de 2MW para ser alimentada por duas turbinas eólicas offshore de 3,6 MW pertencentes à própria empresa e assim produzir o hidrogênio verde. A empresa espera a produção de 1000 kg de hidrogênio verde por dia e que a planta esteja pronta ainda no final deste ano. Por fim, o combustível produzido diariamente será armazenado e utilizado em veículos, já que é um setor de difícil descarbonização. (H2 View- 17.05.2021)
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Meio
Ambiente
1 Reino Unido, Itália e Brasil compartilham a mesma urgência de preservar o meio ambiente
Reino Unido, Itália e Brasil compartilham algumas paixões. Uma delas é a admiração pela natureza e a urgência em conservá-la. Essa paixão, contudo, não se resume à contemplação. Em 2021, ano crucial no combate às mudanças do clima, a liderança climática é outro ponto em comum entre os países. Compartilham a presidência da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), que acontecerá em novembro, em Glasgow. Em outubro, a Itália sediará dois eventos preparatórios em Milão: Juventude Pelo Clima, que reunirá cerca de 400 jovens de todo o mundo, e a Pré-COP, encontro final em preparação à COP26. A comunidade internacional conta com participação e liderança construtivas do Brasil, especialmente após os compromissos assumidos na Cúpula de Líderes, do presidente Biden, no mês passado. Os países acreditam que o Brasil foi, é e continuará sendo parte fundamental para frear os impactos das mudanças climáticas. E desejam continuar trabalhando para garantir que o País tenha um papel de destaque, por meio da implementação dos compromissos já anunciados, incluindo o fim do desmatamento ilegal até 2030 e a neutralidade de carbono até meados do século. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)
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2 AIE sugere renunciar “agora” ao petróleo para atingir as metas climáticas
O relatório elaborado pela Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado nesta terça-feira (18), fundamenta as discussões na 26ª Conferência do Clima da ONU (COP 26), prevista para ocorrer em novembro. Segundo a Agência, os objetivos relacionados à neutralidade de carbono e contenção do aquecimento global só serão alcançados se os países renunciarem “imediatamente” a novos projetos com petróleo e gás natural. A agência avalia que as metas climáticas ainda são realizáveis, embora as possibilidades sejam limitadas. O principal objetivo é impedir que o planeta aqueça mais que 1,5 ºC em relação ao período pré-industrial. De acordo com a projeção, isso implica uma mudança completa no panorama de energia, com redução significativa da demanda por combustíveis fósseis e crescimento anual de 4% da eficiência energética a partir da próxima década. A AIE também recomenda que os carros com motor a combustão parem de ser fabricados até no máximo 2035. Se as recomendações forem seguidas, a agência calcula que os combustíveis fósseis representam apenas um quinto do suprimento mundial de energia em 2050, após atingir o pico em 2030. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)
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3 Green New Deal por Guilherme Boulos
O alarme de incêndio já soou, mas não são poucos os que insistem em seguir espalhando combustível em vez de apagar o fogo. Se o mundo não zerar as emissões de carbono e outros gases de efeito estufa até 2050, segundo o IPCC, poderemos atingir um ponto de virada em que os efeitos do aquecimento global serão irreversíveis. O Brasil está hoje na vanguarda do atraso. Com Bolsonaro e Ricardo Salles, vimos as queimadas e o desmatamento serem premiados, fiscais que punem mineração ilegal em terras indígenas serem demitidos e a "boiada" passando com o desmonte das regulações ambientais. No episódio mais recente, na semana passada, a Câmara aprovou a dispensa de licenciamento ambiental para uma série de atividades econômicas e o bizarro licenciamento por autodeclaração. O projeto do Green New Deal, encampado por Noam Chomsky e lideranças da esquerda mundial, aponta os caminhos para uma transição verde que, ao mesmo tempo, enfrente o aquecimento global e garanta condições de vida dignas aos trabalhadores. (Folha de São Paulo - 17.05.2021)
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4 Argo e DMG se comprometem com a descarbonização de criptomoedas
A ARGO, mineradora de criptomoedas com sede no Reino Unido e a empresa de tecnologia de criptomoeda e blockchain integrada verticalmente, DMG Blockchain Solutions Inc anunciaram na semana passada que firmaram uma parceria com o Crypto Climate Accord (CCA) para promover a descarbonização do setor. As empresas disseram em uma declaração conjunta que estão desenvolvendo um novo grupo de trabalho para delinear mais claramente os objetivos do CCA e que estarão implantando novas tecnologias para tornar o fornecimento de energia renovável da mineração de criptografia mais transparente. Argo e DMG observaram em sua declaração que atualmente os mineradores de bitcoin respondem globalmente por até 0,5% do consumo global de energia. (Renewables Now - 17.05.2021)
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5 Artigo “Meio ambiente e inclusão social devem ditar investimentos no Brasil”
Em artigo publicado no Estadão Política, Gabriel Burjaili, especialista em direito ambiental, analisa como as práticas ASG (Ambiental, Social e Governança, ESG em inglês) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no ambiente de negócios irá determinar investimentos no Brasil. Segundo o autor “as discussões em torno de ações para o alcance das metas de Paris passam pela menção a duas siglas que ganham cada vez mais protagonismo nos debates ambientais, seja na área de políticas públicas, seja na rotina empresarial, seja na área do Direito: ODS (ou SDG, em inglês) e ASG (ou ESG, em inglês).” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.05.2021)
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Energias Renováveis
1 Copel compra complexo eólico no Nordeste por R$ 1 bi
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) assinou contrato para aquisição total do Complexo Eólico Vilas, com 186,7 MW de capacidade instalada. O valor total da transação é de R$ 1,06 bilhão, sendo que o empreendimento possui financiamentos de longo prazo, com vencimentos até 2040, contratados com o Banco do Nordeste (BNB). Segundo a Copel, a aquisição faz parte da estratégia de crescimento sustentável em energia renovável, amplia a diversificação da matriz de geração e está totalmente aderente à política de investimentos aprovada no início deste ano. Os ativos adquiridos são formados por um conjunto de cinco parques eólicos, atualmente pertencentes à Voltalia Energia do Brasil, localizados em Serra do Mel (RN), região considerada como uma das melhores do mundo para a geração de energia de fonte eólica, o que permite um elevado fator de capacidade de energia. Com a aquisição, a capacidade instalada de geração eólica da Copel será incrementada em 29%. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)
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2 Decisão sobre GD está gerando uma disputa de narrativas
A iminência de uma decisão sobre a regulação da GD, que tramita na Câmara dos Deputados, tem levado distribuidoras de energia e empresários do setor de geração solar a uma disputa de narrativas sobre a questão dos subsídios concedidos à modalidade. Do lado das distribuidoras, o argumento é que os incentivos fiscais têm onerado a tarifa dos consumidores atendidos pelas empresas de geração, enquanto os representantes da geração distribuída sustentam que o modelo de geração próximo ao ponto de consumo traz benefícios ao sistema, o que justificaria a manutenção dos incentivos fiscais. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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3 Cemig: energia injetada por GD cresceu consideravelmente na área de concessão
O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Antonio Velez, disse durante teleconferência de resultados da empresa que o volume de energia injetada na rede da companhia por meio da modalidade de Geração Distribuída (GD) aumentou 120,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 430 Gwh. Segundo ele, "o crescimento de geração distribuída traz impactos potenciais significativos para a tarifa da Cemig D". O tema tem sido discutido tanto na Aneel, quanto na Câmara dos Deputados, onde tramita um projeto de lei que regula a questão. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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4 Elgin vai investir este ano em energia solar e prevê alta no segmento
A Elgin vai investir R$ 140 milhões na sua divisão de energia solar este ano, quase três vezes a mais do que no ano passado (R$ 50 milhões), impulsionada pelo aumento de demanda nesse segmento da empresa. A previsão é de que a área cresça 150% este ano em relação a 2020. "A área de energia solar é a que mais tem crescido e se tornará a divisão mais representativa da empresa em até cinco anos" informou a companhia. O grupo atua no setor fotovoltaico desde 2017 e, no ano passado, criou uma divisão específica para ampliar o desenvolvimento dos negócios de energia solar. Entre 2019 e 2020, os geradores residenciais lideraram os pedidos na Elgin, com 85% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (10%) e industriais (5%)."Desde o ano passado, estamos ainda mais focados no setor, investindo em pessoas, em TI e logística, estreitando o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros e clientes", destacou Glauco Santos, diretor da divisão de energia solar da Elgin. O modelo de negócio consiste na distribuição de kits de energia solar fotovoltaica, onde os produtos levam a marca Elgin. Santos explica que, dentro do atual cenário de mercado aquecido e impactos da pandemia de covid-19, a empresa está preparada para atender a demanda, apesar da alta de preços. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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5 Aneel autoriza início da implantação do Complexo Fotovoltaico Marangatu
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação e a exploração do Complexo Fotovoltaico Marangatu Solar I, localizado no Piauí, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Pelo despacho, foi autorizada neste primeiro momento a instalação de 12 unidades solares, que possuem capacidade instalada de 30 megawatts (MW) cada. A usina operará em regime de produção independente de energia elétrica pelo prazo de 35 anos. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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6 Omega Energia investe em projeto eólico na Bahia
A Omega vai investir R$ 1,3 bilhão em seu novo projeto Assuruá 4, de 212 MW de capacidade instalada a ser construído nas cidades de Gentio do Ouro e Xique-Xique, na Bahia. O projeto está previsto para entrar em operação até o início de 2023 e terá sua energia fornecida para grandes consumidores, como a Cargill e Grupo Mateus, que já fecharam contratos de longo prazo. Quando Assuruá 4 estiver pronto, a Omega irá alcançar uma potência instalada de 656,3 MW na Bahia. O projeto Assuruá 4, como os demais na região, possui um perfil de vento acima da média no Brasil, com fator de capacidade de 60%, ante a média nacional de 42,7%. O projeto contará com 47 turbinas V150-4.2 MW com Modo de Potência Otimizado de 4.5 MW da fabricante Vestas, que também será responsável pela operação e manutenção das turbinas ao longo de dez anos. Embora o vento tenha um perfil mais noturno, num período que os preços da energia, agora calculados em padrão horário, são mais baixos, a empresa acredita que no médio e longo prazo a precificação ao longo do dia ficará mais homogênea. O projeto também será positivo para o melhor aproveitamento da rede de transmissão, devido a sua característica noturna. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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7 Omega Energia: dificuldade de expansão da capacidade devido a limitações de escoamento
O diretor presidente da Omega Desenvolvimento, Rogério Zampronha, admitiu que a dificuldade em expandir a capacidade instalada na região da Bahia, está associada à limitação de escoamento de energia entre o centro-sul da Bahia e o norte de Minas Gerais, onde há um grande número de pedidos de outorga para projetos solares. "Há muitos projetos brigando por disponibilidade de conexão e nossos projetos, junto com os de vários outros empreendedores, estão sofrendo; estamos vendo maneiras de liberar mais escoamento pra região, considerando-se que parte dos projetos que estão brigando pela conexão não serão desenvolvidos", disse. Zampronha comentou que a discussão e a busca de soluções envolvem autoridades do setor elétrico como o ONS, Aneel, MME e EPE. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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8 Aneel autoriza operação comercial de 63,34 MW de usinas eólicas
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de unidades geradoras de usinas eólicas, localizadas nos Estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, totalizando 63,34 megawatts (MW). A Aneel autorizou uma unidade geradora do parque eólico Ventos de São Januário 06, de 4,2 MW, e seis unidades geradoras da usina eólica Serra de Babilônia, de 5,1 MW cada, além de duas unidades geradoras da eólica Serrote, de 4,2 MW cada. Por fim, a agência reguladora autorizou quatro unidades geradoras dá Ventos de Vila Mato Grosso, de 3,46 MW cada, e três geradoras do Campo Largo XXII, de 4,2 MW cada. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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9 Casa dos Ventos energiza subestação do complexo eólico Rio do Vento
A Casa dos Ventos energizou a subestação coletora do complexo eólico Rio do Vento que, quando estiver concluído, terá 1.038 megawatts (MW) de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no rio Grande do Norte. A primeira fase do empreendimento tem inauguração prevista para o segundo semestre deste ano, e terá 120 aerogeradores, com 504 MW de capacidade instalada. Além da subestação, o avanço das obras já inclui também toda a estrutura de engenharia civil e a montagem das primeiras máquinas. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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10 Contratos de compra de energia eólica do setor público apoiam a descarbonização da Europa
A Direção Geral Holandesa de Obras Públicas e Gestão da Água (Rijkswaterstaat) assinou um Acordo de Compra de Energia (PPA) com um parque eólico de 22 turbinas eólicas no Porto de Rotterdam que está sendo desenvolvido pela empresa de energia Eneco. O parque eólico ficará em um terreno de propriedade da Rijkswaterstaat. Irá gerar 400 GWh de eletricidade por ano após a conclusão. A energia será destinada à energia de pontes, iluminação pública, portões e escritórios próprios do Ministério. Este é um ótimo exemplo de como entidades públicas (assim como empresas privadas) podem assinar PPAs renováveis. Os governos, assim como a indústria, terão que descarbonizar suas próprias operações, e os PPAs os ajudarão a fazer isso, inclusive bloqueando seu fornecimento de energia limpa e travando seus custos. (REVE – 17.05.2021)
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11 Dogger Bank será o local do maior parque eólico offshore do mundo
Dogger Bank, um grande banco de areia de 80 milhas localizada na Inglaterra, será o local da construção do maior parque eólico offshore do mundo. O projeto para a construção do parque eólico, que está sendo projetado pela Equinor e SSE Renewables, pretende construir o parque com uma capacidade de produzir 3,6 GW de eletricidade, o suficiente para abastecer 5 milhões de residências, cerca de 5% da demanda total do Reino Unido. O projeto será dividido em três etapas, entrando em operação, inicialmente, no ano de 2023, com um total de apenas 13 MW. Por fim, o parque eólico terá um investimento de £ 9 bilhões e terá uma vida útil de até 35 anos. (REVE – 17.05.2021)
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12 IEA: na crise, mais energia limpa e renovável, demonstra relatório
O mais recente relatório sobre o mercado de energia renovável da Agência Internacional de Energia (AIE) sugere que 2020 pode ter sido o ano que marcará uma mudança notável na tendência mundial da produção e do consumo de energia. A despeito da pandemia, que fez cair o consumo de todas as outras formas de energia, cresceu a demanda por energia renovável, sobretudo as de origem solar e eólica. A capacidade de geração de energia renovável aumentou 45% no ano passado, alcançando 280 gigawatts (GW). É o maior aumento anual em porcentagem desde 1999 – e ocorre, obviamente, sobre uma base de comparação muito maior, dada a expansão contínua dessas fontes de geração nas últimas décadas. A AIE considera que o desempenho de 2020 tende a se repetir neste e no próximo ano. A rápida expansão da capacidade de geração de energia renovável deve tornar-se “o novo normal” do mercado mundial de energia, supõe a agência. As fontes renováveis deverão responder por cerca de 90% do aumento da capacidade instalada de geração nos próximos anos. (O Estado de São Paulo – 18.05.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Eneva inicia comissionamento e faz teste em Azulão
A Eneva deu mais um passo para dar início à operação do campo de Azulão, na bacia de Amazonas, que faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica. A companhia informou à ANP que iniciou o processo de comissionamento a quente do campo, etapa que demandou um breve teste de produção em um dos poços, em 13 de maio de 2021. O teste ocorreu na Unidade de Tratamento Primário e foi bem sucedido. Na sequência, serão realizados o comissionamento das unidades de autogeração e liquefação. A empresa só voltará a produzir no local quando forem finalizadas as obras da Unidade de Tratamento de Gás de Azulão, instalação necessária para o completo comissionamento do projeto. O campo terá um cluster com 3 poços produtores de gás natural, uma estação de tratamento, uma unidade de liquefação, uma estação de armazenamento e carregamento de GNL, além de uma unidade de geração de energia de aproximadamente 20 MW para garantir autonomia na operação do campo. (CanalEnergia- 17.05.2021)
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2 ANP autoriza Brookfield Energia a fazer carregamento de gás natural
A Superintendência de infraestrutura da ANP autorizou à Brookfield Gestão e Energia a exercer a atividade de carregamento de gás natural na esfera de competência da União, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União. Pelo despacho, os contratos precisam ser registrados na ANP e, em caso de descumprimento, esta autorização de carregamento de gás será cancelada, conforme previsto na outorga assinada entre a empresa e a agência reguladora. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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3 Conexão WSJ: gás natural, fonte dominante de energia nos EUA, ganha um competidor
A Vistra Corp. é dona de 36 usinas de energia a gás natural, um dos maiores parques dos Estados Unidos. E não tem planos de comprar ou construir mais nenhuma. Em vez disso, pretende investir mais de US$ 1 bilhão em estações de energia solar e unidades de armazenamento de baterias no Texas e na Califórnia. Uma década atrás, o gás natural desbancou o carvão como principal fonte de energia elétrica nos EUA após o fraturamento hidráulico reduzir seu custo. Agora, se vê ameaçado com o mesmo tipo de ruptura, com as baterias com recarregáveis com energia eólica e solar. O gás natural representava 38% da geração de energia nos EUA em 2019, segundo dados da Energy Information Administration (EIA). Mas a geração de energia eólica e solar vem ganhando mercado. E, com a queda dos custos, as baterias combinadas à energia verde começam a ganhar também a função de armazenamento a baixo custo, com a possibilidade de descarga depois que o sol se põe ou quando não estiver ventando. O armazenamento em bateria ainda responde por menos de 1% do mercado de energia dos EUA e, até o momento, extrai energia principalmente dos geradores solares, cuja produção é previsível e de fácil aumento a partir do armazenamento. A combinação de baterias e energia renovável ameaça a suspensão de bilhões de dólares em investimentos no gás natural, aumentando as preocupações sobre se as usinas elétricas construídas nos últimos dez anos, as quais irão se transformar em "ativos perdidos". O custo com a descarga de baterias de 100 megawatts com capacidade de duas horas já é quase o mesmo que o custo de geração de energia elétrica das usinas especiais que operam nos horários de pico. Essas baterias são capazes de realizar descargas pelo valor mínimo de US$ 140 por megawatt-hora, enquanto as usinas "de pico" de custo mais baixo - que aceleram a demanda quando o abastecimento é escasso - geram US$ 151 por megawatt-hora, segundo o banco de investimentos Lazard. Projetos desse tipo podem produzir energia por US$ 81 o megawatt-hora, segundo o Lazard, enquanto as usinas a gás mais caras custam em média US$ 73 megawatt-hora. Os principais projetos de bateria em curso em Nova York e na Califórnia são movidos, em parte, por determinações estaduais de corte das emissões de carbono, não apenas por fatores econômicos. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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4 Certificados de gás natural “renovável” chegam ao Brasil
Diante da febre dos certificados de energia renovável, com os quais as empresas “limpam” seu consumo de eletricidade e avançam nas metas de sustentabilidade, o mercado nacional já está desenvolvendo um produto similar para os consumidores de gás. Espera-se para este ano o lançamento dos Gas-RECs, que poderão atestar o consumo do biogás. A lógica é semelhante à dos I-RECs, que asseguram que cada megawatt-hora foi gerado por uma fonte renovável de energia, injetado no sistema, até ser consumido pela empresa. No caso do gás, o certificado garante o rastreamento de biogás gerado e distribuído em usinas pelo país, chegando até o ponto de consumo. O Totum já está realizando o processo de habilitação de duas usinas de biogás para a emissão dos Gas-RECs. O processo de rastreamento do biocombustível será realizado através de um sistema de entradas e saídas, sem necessariamente seguir o fluxo físico. O sistema assegura que não existe dupla contagem, nem duplo beneficiário, do ponto de produção do biometano até o consumidor final. Certificados de gás “renovável” já são comercializados na Europa e nos Estados Unidos e as compras costumam ser voluntárias. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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5 AIE: mundo precisa parar de investir em novos projetos de óleo e gás
A Agência Internacional de Energia apontou, nesta terça-feira (18/05), um relatório afirmando que países e empresas precisam parar de investir em novos projetos de fornecimento de petróleo e gás natural para que o mundo possa zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. O órgão afirmou que a meta de zerar as emissões líquidas de carbono exigirá uma rápida aceleração da capacidade de produção das energias eólica e solar, além da suspensão das vendas de carros com motor a combustão até 2035. No cenário atual, os EUA retomaram o Acordo de Paris neste ano e propuseram reduzir suas emissões pela metade até o fim da década. Outros signatários, como a UE e o Reino Unido, disseram que planejam atingir a neutralidade de carbono até 2050. Ademais, empresas como BP, Shell e Total, sinalizaram a intenção de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. No entanto, a Agência disse que as promessas dos governos e empresas até agora, mesmo se forem totalmente cumpridas, ficariam muito aquém do necessário para zerar as emissões líquidas de carbono até meados deste século. A maioria dos países produtores também não pediu o fim de novos projetos de combustíveis fósseis; dentre estes, apenas a Dinamarca disse que deixaria de lançar novos planos de exploração de petróleo e gás. Além disso, a AIE disse que o setor de energia global precisará de US$ 5 trilhões em investimentos até 2030 para garantir um fornecimento confiável de energia de baixo carbono. Isto ocorre, pois a maioria das reduções nas emissões de carbono necessárias antes de 2030 pode ser alcançada por métodos amplamente já usados, porém o mundo dependerá de tecnologias atualmente pouco utilizadas como o hidrogênio verde, baterias avançadas e a captura de carbono para as metas propostas para 2050. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Pedido da Go Energy Comercializadora é negado e multa aplicada pela CCEE é mantida
A Aneel negou o pedido da Go Energy Comercializadora contra a multa aplicada pela CCEE no valor de R$ 103,8 mil, após insuficiência de lastro, referente ao mês de novembro de 2019. A informação consta no DOU. Na decisão, a agência reguladora afirmou que a recontabilização de contratos é medida excepcional, e que o erro operacional para registro de contrato teria acontecido por falha da própria Go Energy. (Broadcast Energia - 17.05.2021)
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Economia Brasileira
1 Ministério da Economia projeta crescimento maior do PIB em 2021, de 3,5%
O Ministério da Economia revisou para 3,5% a estimativa para o crescimento do PIB em 2021. Na grade de parâmetros anterior, divulgada em março, a projeção era de uma alta de 3,2%. O cálculo foi elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Para 2022, a projeção é de alta de 2,5%. Já a estimativa para a inflação oficial, medida pelo IPCA, foi alterada para elevação de 5,05% em 2021, ante os 4,42% previstos antes. Para o ano que vem, a estimativa foi mantida em 3,5% de aumento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também calculado pelo IBGE, também deverá ficar em 5,05% neste ano, ante os 4,27% projetados em março, segundo a SPE. Para 2022, a projeção foi mantida em 3,5%. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), da FGV, deverá fechar o ano em 15,21%, ante 5,06% estimados em março. Para 2022, a projeção é de 4,26%. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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2 IPC-Fipe desacelera pela 5ª semana, para 0,28%, na 2ª leitura de maio
A inflação na cidade de São Paulo recuou pela quinta medição consecutiva, para 0,28%, na segunda quadrissemana de maio, vindo de um platô recente de 0,71% entre o fim de março e o começo de abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor calculado pela Fipe (IPC-Fipe). Na mesma leitura em 2020, o IPC da Fipe registrou deflação de 0,47%. Na imediatamente anterior à divulgada hoje, a primeira do mês, ficou em 0,35%. Na segunda medição do mês passado, a inflação acumulada era de 0,65% nos 30 dias até a data. Essa leitura comparou os preços coletados de 16 de abril a 15 de maio com os registrados entre 16 de março a 15 de abril. A próxima divulgação, com a inflação dos 30 dias até a segunda semana de maio, acontecerá no dia 18. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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3 Com imunização lenta, IFI mantém alta projetada de 3%
A Instituição Fiscal Independente (IFI) calculou que o ritmo diário de vacinação está em torno de 665 mil doses, considerando-se um indicador de média móvel de 7 dias. “O ritmo de aplicações ao dia vem desacelerando desde o fim de abril, quando atingiu o pico de 1 milhão, aproximadamente. Atualmente situa-se ao redor de 665 mil”, diz o relatório de acompanhamento fiscal divulgado ontem (17) pela entidade. A FGV em seu Monitor do PIB calcula que a economia encolheu 2,1% em março, na comparação com fevereiro, e cresceu 1,7% no primeiro trimestre em relação ao quarto do ano passado. Para a IFI, uma surpresa positiva no PIB do primeiro trimestre e a confirmação de um melhor desempenho dos indicadores de atividade ao longo do segundo, em um contexto de recuperação da economia mundial e de elevação dos preços de commodities, são fatores que poderiam ajustar para cima a projeção do PIB de 2021. (Valor Econômico – 18.05.2021)
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4 Juros futuros fecham em baixa monitorando câmbio e pressões inflacionárias
Os juros futuros encerraram o pregão regular de segunda-feira (17) registrando queda, que chegou a se aproximar de 10 pontos-base em relação ao ajuste anterior no “miolo” da curva. O movimento se iniciou no fim da manhã e ocorreu em linha com o câmbio e a apreciação das principais divisas emergentes, fazendo com que as taxas se acomodassem em patamares menores, ainda que permaneçam altos. Apesar da baixa de hoje, seguem no radar dos agentes de mercado preocupações sobre maior pressão inflacionária à frente, ressaltadas em reuniões trimestrais do Banco Central com economistas e manifestadas nas revisões em alta do IPCA para 2021 e 2022, bem como na aceleração do IGP-10 de maio. (Valor Econômico – 17.05.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$5,2657 com variação de -0,41% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$5,2589 com variação de -0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h12 o valor de R$5,2719 variando +0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –17.05.2021 e 18.05.2021)
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Biblioteca Virtual
1 BURJAILI, Gabriel. “Meio ambiente e inclusão social devem ditar investimentos no Brasil”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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