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IFE: nº 5.483 - 10 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 1º Simpósio Alemão-Angolano sobre Hidrogênio Verde
2 Sistema de bandeira tarifária soma déficit de R$ 13,3 bi, dizem distribuidoras
Empresas
1
Endesa apresentou 338 mi de euros de lucro líquido em 90 dias
Leilões
1
EPE divulga Custos Marginais de Operação dos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 de 2022
2 Aneel abre consulta do edital de leilão de transmissão previsto para 16 de dezembro
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Projeção de carga de energia do SIN para maio permanece estável em 68.612 MWm
2 Avança a recuperação dos volumes de reservatórios de hidrelétricas na Região Sul do país
Mobilidade Elétrica
1
ABVE: Vendas de VEs leves crescem 78% no Brasil nos primeiros quatro meses do ano
2 Maceió ganha primeiro posto para recarga de VEs
3 Xiaomi: Previsão para a construção de uma segunda fábrica de VEs na China
4 Toyota: Investimento na produção de peças para VEs na Índia
Inovação
1
Espanha: Ilhas Canárias querem usar energia eólica offshore para produzir hidrogênio
2 AIEA: Roadmap para implantação de projetos de hidrogênio
Energias Renováveis
1
Energisa: Alsol adquire unidades fotovoltaicas com 5 MWp de potência
2 EUA: Ação contra chineses paralisa projetos de energia solar
3 Colômbia: Potencial eólico offshore de 50 GW
4 Europa: Continente investiu mais de 100 milhões diários em parques eólicos em 2021
5 Espanha: Fonte eólica já alcança 25% da geração de energia
6 Hong Kong: Primeiro parque eólico offshore em 2027
7 Artigo de Júlio Martins: "Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades"
Gás e
Termelétricas
1 EUA ouvem 'não' da Petrobras após pedirem para Brasil aumentar produção de petróleo, diz Reuters
Biblioteca Virtual
1 MARTINS, Júlio. "Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades".
Regulação e Reestruturação do Setor
1 1º Simpósio Alemão-Angolano sobre Hidrogênio Verde
Acontece no próximo dia 12 de maio de 2022 o primeiro Simpósio Alemão-Angolano sobre o Hidrogênio Verde. O evento será o ponto de partida para a cooperação entre Alemanha e Angola no domínio do hidrogênio verde. O objetivo será trazer uma visão geral das perspectivas sobre o hidrogênio verde, bem como as suas implicações para o comércio global de energia e os potenciais de cooperação entre Alemanha e Angola. Mais informações no site: https://angola.ahk.de/pt/eventos/detalhes-evento/simposio-alemao-angolano-h2-diplo (GESEL-IE-UFRJ - 10.05.2022)
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2 Sistema de bandeira tarifária soma déficit de R$ 13,3 bi, dizem distribuidoras
O sistema de bandeiras tarifárias não cobriu todos os custos para os quais ele foi criado, em 2015, de acordo com estimativas da Abradee. Cálculos feitos pela associação apontam para um déficit da ordem de R$ 13,3 bilhões entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2022. A receita faturada pela Conta Bandeiras (que centraliza a arrecadação das bandeiras tarifárias nas contas de luz) no período foi de aproximadamente R$ 64 bilhões, ao passo que o custo total com previsão de cobertura pela conta foi de R$ 77,3 bilhões, de acordo com um documento apresentado pela Abradee à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse documento é uma contribuição à consulta pública da Aneel encerrada na semana passada, com foco no aperfeiçoamento do sistema de bandeiras para o ciclo 2022/2023. Nele, a Abradee destacou que desde a criação do sistema, os custos superaram as receitas em 45 dos 86 meses. (Valor Econômico – 10.05.2022)
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Empresas
1 Endesa apresentou 338 mi de euros de lucro líquido em 90 dias
A Endesa, que pertence ao grupo Enel, acaba de comunicar ao mercado os resultados do primeiro trimestre de 2022, período que considera ter sido "fortemente marcado pela deterioração do cenário macroeconómico", mas durante o qual obteve um lucro de quase 340 milhões de euros. Isso, apesar do fato de que suas vendas de eletricidade e gás caíram . A empresa garante que já vendeu toda a sua produção própria de energia nuclear, hidroelétrica e renovável não regulamentada até 2022 e 82% até 2023. Além disso, a Endesa tem atualmente dois mil megawatts de energia renovável "em execução" (solar e eólica). (Energías Renovables - 10.05.2022)
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Leilões
1 EPE divulga Custos Marginais de Operação dos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 de 2022
A Empresa de Pesquisa Energética - EPE disponibiliza o conjunto dos Custos Marginais de Operação (CMO) que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do Custo de Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos de geração termelétrica para os Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 de 2022. Adicionalmente, conforme metodologia descrita na Nota Técnica nº EPE-DEE-RE-038/2018-r0, são disponibilizados os Benefícios de Antecipação de GNL (benGNL), que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do COP e do CEC para as usinas termelétricas a GNL (Gás Natural Liquefeito) com previsão de despacho antecipado. Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos preços de liquidação das diferenças - PLD mínimo (55,70 R$/MWh) e máximo estrutural (640,50 R$/MWh) para o cálculo do CEC. (EPE – 09.05.2022)
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2 Aneel abre consulta do edital de leilão de transmissão previsto para 16 de dezembro
A Aneel aprovou nesta terça-feira, 10, a abertura de consulta pública para receber contribuições ao edital do segundo leilão de transmissão de 2022, previsto para 16 de dezembro. As contribuições serão recebidas pelo órgão regulador no período de 13 de maio a 27 de junho. A proposta de edital prevê a oferta de seis lotes, que totalizam 710 quilômetros de linhas de transmissão novas e seccionamentos, em oito Estados: Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os empreendimentos vão demandar investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões, com expectativa de geração de 5.800 empregos diretos. Os 15 empreendimentos previstos pela agência reguladora também englobam a instalação de três novas subestações, a revitalização de instalações que interligam o sistema Brasil-Argentina e a implantação de um novo serviço para troca do nível de tensão de energia elétrica. (BroadCast – 09.05.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Projeção de carga de energia do SIN para maio permanece estável em 68.612 MWm
A projeção de carga de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em maio ficou estável em 68.612 megawatts médios (MWm) na mais recente revisão do Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte também houve estabilidade, enquanto no Sul há uma ligeira redução de 0,1% em relação à estimativa anterior. (BroadCast – 09.05.2022)
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2 Avança a recuperação dos volumes de reservatórios de hidrelétricas na Região Sul do país
Se na área de combustíveis as notícias desta segunda-feira (9) não são animadoras, com o novo reajuste do diesel, ao menos uma boa novidade que chega do segmento de geração de eletricidade. O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que em março de 2022 foi observado aumento das chuvas na região Sul do país, contribuindo para elevação das afluências, com o registro de valores próximos da média histórica. Assim, houve um aumento do armazenamento equivalente do subsistema da região na comparação com o final de fevereiro. “Considerando a relevantes melhorias das condições de atendimento da região Sul e dos armazenamentos das usinas hidrelétricas do País, bem como as perspectivas futuras, no final de março o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não realizou novos comandos de despachos para a geração termelétrica fora da ordem de mérito econômico, garantida a segurança do atendimento e em prol da modicidade tarifária”, detalhou o MME, em comunicado. Segundo o último Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, os reservatórios equivalentes do subsistema Sul cresceram 17,3 pontos percentuais (p.p) em março, totalizando 45,5% no final do mês. Houve também elevação nos subsistemas Sudeste (5,5 p.p), Nordeste (13,8 p.p) e Norte (0,8 p.p), que terminaram o período com 63,6%, 95,6% e 98,7% de energia armazenada, respectivamente. (Petronotícias – 09.05.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 ABVE: Vendas de VEs leves crescem 78% no Brasil nos primeiros quatro meses do ano
As vendas de carros elétricos leves cresceram 78% nos primeiros quatro meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostra levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Com os 3.123 emplacamentos de abril, o mercado já contabiliza 12.976 unidades comercializadas no ano, contra 7.290 no primeiro quadrimestre de 2021. A entidade destacou que o avanço segue na contramão do mercado doméstico total de leves, que caiu 23% no mesmo período, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O estoque total de eletrificados em circulação no país chegou a 90 mil veículos. A ABVE estima que, no ritmo atual, deverá passar de 100 mil entre julho e agosto. A participação desse segmento nas vendas internas totais de leves foi de 2,5% no quadrimestre e de 2,3% em abril. (Portal Solar - 09.05.2022)
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2 Maceió ganha primeiro posto para recarga de VEs
A Equatorial Energia inaugura, na quarta-feira (11), o primeiro eletroposto de Alagoas. O equipamento foi instalado no Corredor Vera Arruda, em Maceió, e funcionará em parceria com a Prefeitura da capital. Com investimento de R$ 265 mil, será um equipamento destinado ao abastecimento de veículos elétricos e funcionará 24h, gratuitamente, com essa finalidade. A carga total do carro é suficiente para autonomia de até 300 km de circulação. O eletroposto oferece dois pontos para recarga automotiva, que demora de duas a três horas, podendo chegar a 6h, a depender do fabricante e do modelo do veículo. A iniciativa pretende contribuir com a mobilidade elétrica e incentivar o uso de transportes sustentáveis. (Gazeta Web - 10.05.2022)
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3 Xiaomi: Previsão para a construção de uma segunda fábrica de VEs na China
A Xiaomi deve acelerar o seu cronograma de produção para que o seu primeiro carro elétrico seja apresentado ainda neste ano. Segundo fontes que trabalham na empresa, a marca também está finalizando o processo para construir uma segunda fábrica de automóveis em Xangai. A companhia quer fazer parceria com empresas especializadas na administração de linha de montagem de carros, na produção de equipamentos de solda e de baterias para automóveis. Além disso, a Xiaomi também quer máquinas de prensa, equipamentos de avaliação de segurança e serviço para simulação de direção autônoma. Atualmente, a Xiaomi Auto Technology tem apenas uma fábrica operando na capital chinesa Pequim. Essa instalação está sendo usada para desenvolver o primeiro carro elétrico da marca e para efetuar testes de montagem. Contudo, a marca sabe que a demanda por veículos é grande e que a capacidade atual de montagem é baixa. Por isso, a construção de uma segunda fábrica em Xangai pode resolver o problema. (Tudo Celular - 09.05.2022)
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4 Toyota: Investimento na produção de peças para VEs na Índia
A Toyota está ajustando suas próprias metas ecológicas com as ambições da Índia de se tornar um centro de fabricação. O Grupo Toyota planeja investir 48 bilhões de rúpias indianas (US$624 milhões) para produzir componentes de veículos elétricos na Índia, visto que a montadora trabalha em direção à neutralidade de carbono até 2050. A Toyota Kirloskar Motor e a Toyota Kirloskar Autor Parts assinaram um memorando de entendimento com o estado de Karnataka, no sul do país, para investir 41 bilhões de rúpias indianas, disse o grupo em uma declaração no sábado (7). O restante virá da Toyota Industries Engine India. (Portal Mie - 09.05.2022)
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Inovação
1 Espanha: Ilhas Canárias querem usar energia eólica offshore para produzir hidrogênio
O Presidente do Governo das Canárias, Ángel Víctor Torres, a Ministra da Economia, Conhecimento e Emprego, Elena Máñez, e o director da Agência Canária de Investigação, Inovação e Sociedade da Informação (ACIISI), Carlos Navarro, visitou as instalações da Plataforma Oceânica das Canárias para assistir à apresentação do projeto "Gestão Inteligente e Utilização das Energias Renováveis Marinhas em Sistemas Insulares", uma iniciativa que faz parte do Plano Estadual de Energias Renováveis e Hidrogênio. Segundo o Executivo da Ilha, este plano está orientado “para o desenvolvimento de ações estratégicas baseadas no hidrogénio que, em articulação com outras iniciativas, facilitem a transformação do atual paradigma energético e contribuam para minimizar a emissão de gases com efeito de estufa”. (Energías Renovables – 09.05.2022)
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2 AIEA: Roadmap para implantação de projetos de hidrogênio
Na corrida mundial atrás de soluções para viabilizar a produção de hidrogênio em larga escala, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está preparando uma nova iniciativa para incluir a fonte nuclear nessa movimentação. A entidade lançou uma ação para desenvolver um roadmap para a implantação comercial da produção de hidrogênio usando a energia nuclear. O projeto envolve tomadores de decisão, gerentes de projeto e operadores para compartilhar os últimos avanços em estratégias e tecnologias nacionais, de modo a identificar a prontidão técnica para diferentes tecnologias de produção de hidrogênio usando a fonte. Para a engenheira nuclear da AIEA, Alina Constantin, que é co-líder do projeto, a rota tecnológica a partir da energia atômica pode ser um dos caminhos com melhores resultados na produção futura de hidrogênio. “Hoje, a grande maioria do hidrogênio necessário em todas as indústrias é fabricado usando tecnologias de combustível fóssil, principalmente gás natural, mas a energia nuclear tem o potencial de fornecer a eletricidade e o calor necessários para a produção de hidrogênio de forma sustentável, de baixo carbono e econômica”, disse a engenheira. (Petronotícias – 05.05.2022)
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Energias Renováveis
1 Energisa: Alsol adquire unidades fotovoltaicas com 5 MWp de potência
A Energisa informou ao mercado nesta segunda-feira (9) que foram cumpridas condições precedentes entre a subsidiária Alsol Energias Renováveis e o Grupo Vision para a consumação da aquisição de duas unidades de geração fotovoltaicas operacionais, com potência de 5 MWp. A consumação das demais operações objeto do contrato entre as duas empresas, relativas aos outros grupos de sociedades, permanece condicionada à verificação de determinadas condições precedentes aplicáveis especificamente às referidas sociedades. (Valor Econômico – 09.05.2022)
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2 EUA: Ação contra chineses paralisa projetos de energia solar
A Auxin Solar Inc., uma pequena fabricante de painéis solares em dificuldades, jogou toda a indústria americana de energia renovável no caos. Uma petição apresentada pela Auxin ao Departamento de Comércio acusando empresas chinesas de burlar tarifas estimulou, em março, uma investigação nos EUA que efetivamente interrompeu a maioria das importações de painéis solares, de acordo com empresas do setor, atrasando projetos solares em todo o país. Executivos de empresas de serviços públicos e políticos, incluindo o governador da Califórnia, Gavin Newsom, protestaram e alertaram que a investigação poderia atrasar os esforços de transição dos EUA para fontes de energia mais limpas para combater as mudanças climáticas. Um grupo que representa o setor estima que a turbulência pode custar bilhões de dólares à indústria. Na quarta-feira (4), a concessionária de energia NiSource Inc., de Indiana, disse que atrasos de até 18 meses em projetos solares significavam que a empresa teria que manter usinas a carvão — prontas para ser desativadas — funcionando por mais tempo do que o esperado. (Valor Econômico – 08.05.2022)
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3 Colômbia: Potencial eólico offshore de 50 GW
O governo colombiano lançou recentemente o Roteiro Colombiano de Energia Eólica Offshore, no marco de um ato que o presidente do país, Iván Duque, qualificou como um "marco histórico". De acordo com o Roteiro, os projetos eólicos offshore podem atrair investimentos para a Colômbia no valor de “mais de 27 bilhões de dólares até 2050, o que representaria a criação de 26 mil empregos”. A Folha especifica em 50 GW o potencial eólico offshore colombiano, que corresponde a quase três vezes a capacidade instalada que existe atualmente no país (17 GW). Com a implementação do Roteiro, a Colômbia se junta à Argentina e ao Brasil, que são os outros dois países da região que avançaram na regulação e regulação de projetos eólicos offshore. (Energías Renovables – 09.05.2022)
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4 Europa: Continente investiu mais de 100 milhões diários em parques eólicos em 2021
A associação europeia da indústria eólica, WindEurope, acaba de publicar o seu relatório anual sobre as tendências de financiamento e investimento da energia eólica em 2021. De acordo com dados recolhidos pelos empregadores continentais do setor, a Europa investiu mais de 41 bilhões de euros em novos parques eólicos no ano passado, a uma taxa de mais de 110 milhões de euros por dia. A WindEurope alerta, no entanto, que os investimentos estão aquém, se tivermos em conta os objetivos de 2030 que a União Europeia estabeleceu em termos de ambição climática e segurança energética. Para atingir esses objetivos, seria necessário, segundo a associação, a instalação de 35 GW de nova energia eólica a cada ano. (Energías Renovables – 09.05.2022)
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5 Espanha: Fonte eólica já alcança 25% da geração de energia
Na Espanha, as fontes eólica, solar, hídrica e de biomassa produziram 50,1% de toda a energia elétrica ao longo dos trinta de abril. A fonte eólica, em especial, representou 25,8% da demanda total nacional de eletricidade. A geração a gás vem logo em seguida, responsável por pouco mais de 22% da geração total, sendo seguida pela energia nuclear, que correspondeu a 20,4% do total. (Energías Renovables – 09.05.2022)
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6 Hong Kong: Primeiro parque eólico offshore em 2027
Hong Kong pode obter seu primeiro parque eólico offshore em 2027, com o objetivo de fornecer eletricidade livre de carbono para até 120.000 famílias, depois que uma empresa de energia obteve aprovação para o uso de tecnologia de turbina de próxima geração para o projeto. A HK Electric anunciou na sexta-feira (6) o plano de construir um parque eólico de 600 hectares, composto por entre 13 e 19 turbinas eólicas, cerca de 4 km a sudoeste da ilha de Lamma para fornecer 150 MW de eletricidade a cada ano, ou cerca de 4% da eletricidade total da empresa. O uso da fonte eólica visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa pela metade, ou 20 milhões de toneladas, e aumentar a participação de energia renovável no atual mix de combustíveis para geração de eletricidade entre 7,5% e 10% antes de 2035. (REVE – 06.05.2022)
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7 Artigo de Júlio Martins: "Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades"
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Júlio Martins, vice-presidente da unidade de Power Systems da Schneider Electric no Brasil, abordou o papel da geração distribuída de energia e das fontes renováveis no processo de combate às mudanças climáticas. Segundo Júlio, "neste ano, com a situação socioeconômica da Europa fragilizada, a urgência por uma transição energética para renováveis e para uma geração cada vez mais descentralizada ganhou força. Neste mês de abril, por exemplo, a Alemanha atualizou sua política energética e, com isso, estabeleceu que 80% da eletricidade consumida no país terá que vir de fontes renováveis até 2030. Para 2035, a meta é que quase 100% da geração seja desse tipo de matriz". Ademais, o autor sublinha o potencial destes novos segmentos no contexto brasileiro e os benefícios que podem ser auferidos pelo país: "a abertura desse mercado no Brasil tem potencial de gerar, até 2035, R$ 210 bilhões de redução nos gastos com energia – o que permitirá redução média na conta de luz de 15%. Além disso, vai gerar 642 mil postos de emprego e, ainda, desconto médio de 27% na compra de eletricidade". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.05.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 EUA ouvem 'não' da Petrobras após pedirem para Brasil aumentar produção de petróleo, diz Reuters
De acordo com a Reuters, as autoridades dos EUA pediram à Petrobras que aumentasse a produção de petróleo em meio ao aumento dos preços de energia devido à situação na Ucrânia, contudo, a empresa brasileira recusou a solicitação americana. Fontes disseram à Reuters que os representantes da Petrobras recusaram o pedido, alegando que alterar o nível de produção de petróleo é uma questão de estratégia empresarial, e não diplomática. Além disso, os representantes da Petrobras explicaram que um aumento a curto prazo na produção de petróleo é inviável do ponto de vista logístico. Posteriormente, a Petrobras afirmou à Reuters que não houve qualquer reunião com representantes do Departamento de Estado dos EUA. Após aplicarem uma série de sanções e medidas contra a Rússia, os EUA e seus aliados seguem buscando opções para elevar o fornecimento de energia. Anteriormente, o jornal Wall Street Journal informou que a Casa Branca tentou organizar conversas telefônicas entre Biden e os líderes sauditas e dos Emirados Árabes Unidos, contudo não obteve sucesso e foi ignorada pelos representantes destes países. (Sputnik – 10.05.2022)
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Biblioteca Virtual
1 MARTINS, Júlio. "Não há tempo a perder: geração distribuída de energia e fontes renováveis são prioridades".
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Ana Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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