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IFE: nº 5.427 - 09 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Metodologia de repasse de créditos às distribuidoras é definida pela Aneel
2 Novo Cadastro Institucional é aprovado pela Aneel e começará a funcionar em 1º de maio
3 Aneel aprova regras de ressarcimento por redução de consumo
4 Elisa Bastos/Aneel: Usina híbrida permitirá otimização na transmissão
5 Artigo: “Com agenda legislativa e regulatória movimentada, 2021 teve boom de M&As e projetos de infraestrutura no setor elétrico”
6 Artigo: “Preço dos combustíveis e o ICMS: A base de cálculo e o desvirtuamento do tributo”

Transição Energética
1 Eneva: Planos de descarbonização e abandono do uso do carvão até 2040
2 Escócia: Projeto para testar a resiliência da rede de energia de baixo carbono é liberado

3 BP diz que transição para investimentos verdes não prejudicará lucros
4 DTE Energy adiciona projetos de energia renovável ao programa MIGreenPower
5 SSE relata queda na produção de energias renováveis
6 S&P: emissão de títulos sustentáveis aumenta 46%
7 Eletrificação inteligente com renováveis: Impulsionando a transformação dos serviços de energia
8 Mercados voluntários de carbono: vieram para ficar?
9 Como o capital privado pode ser alavancado para combater as mudanças climáticas?
10 Livro: "Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e Caribe"

Empresas
1 Equatorial Energia precifica follow-on a R$ 23,50 e movimenta R$ 2,78 bi
2 EDP assume e Celg T passa a se chamar EDP Goiás
3 Eneva/Marcelo Habibe: Teremos lucro em 2022 e pagaremos dividendos em 2023

Leilões
1 Edital do A-4 entra em consulta pública
2 Proposta de edital para o Leilão de Energia Nova A-4 de 2022 entra em consulta pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Capacidade diminui no Sul e reservatórios operam com 35%

Mobilidade Elétrica
1 Equatorial Alagoas assina acordo com a prefeitura de Maceió para a instalação de eletroposto
2 EY/Eureletric: Estudo aponta que a Europa precisa de expansão da infraestrutura de recarga
3 Stellantis lança Alfa Romeo elétrico
4 CSyARES: Programa usa blockchains para certificar produção de terras-raras para VEs

5 Evandro Bastos/Mercedes-Benz: “Não adianta ter pressa com o carro elétrico”

Inovação
1 Heliogen construirá usina de hidrogênio verde de 20.000 toneladas em terras BLM no Arizona
2 Oracle Power revela detalhes do plano de hidrogênio de 400 MW para o Paquistão
3 Minsait estuda inteligência artificial na geração, distribuição e consumo de energia elétrica
4 INGINE anuncia planos de energia das ondas para 2022

Energias Renováveis
1 Sanção da lei de GD cria corrida na área de geração própria
2 Índice de energia solar no Brasil deve registrar crescimento de 60% em 2021
3 Mercury Renew inicia operação de usina fotovoltaica em PE
4 PepsiCo inaugura usina termossolar em MG

5 Fintech planeja desembolsar R$ 12 bi em crédito para energia fotovoltaica em 2022
6 Eólicas recebem autorização de 42 MW no NE
7 Aneel estende outorgas de 15 hidrelétricas
8 Grupo Urca investe R$ 200 mi em insumos renováveis e se prepara para distribuir gás

9 Escócia: Setor eólico pode triplicar de tamanho

10 Irlanda: Recorde na geração de energia eólica

11 Austrália: Grupo Fortescue planeja hub solar eólico de 5,4 GW

Gás e Termelétricas
1 Eneva buscará gás não convencional em 2022
2 Eneva prevê R$ 4,8 bi para térmicas e mira leilões em 2022
3 Agência autoriza revisão da CVU da UTE William Arjona para fevereiro

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: MCP contabiliza R$ 3,65 bi em dezembro de 2021

Biblioteca Virtual
1 GOMES, Raphael; DELAMARE, Carolina; MACHADO, Rafael. “Com agenda legislativa e regulatória movimentada, 2021 teve boom de M&As e projetos de infraestrutura no setor elétrico”.
2 ALCADES, Marcel; GOTTARDINI, Pâmela; RAMAGNOLI, Pâmela. “Preço dos combustíveis e o ICMS: A base de cálculo e o desvirtuamento do tributo”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Metodologia de repasse de créditos às distribuidoras é definida pela Aneel

A diretoria da Aneel autorizou, nesta terça-feira (08/02), o repasse dos valores relativos ao Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica às permissionárias e concessionárias de distribuição de energia elétrica que não são agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O pagamento à essas empresas devem, portanto, ser feito pela CCEE por meio das contas vinculadas aos recebimentos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O Governo Federal criou o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica – sistema de bônus com o propósito de incentivar o consumidor a reduzir o consumo de energia em meio ao período de escassez hídrica. Para ter direito ao bônus, de R$ 0,50 por quilowatt-hora (kWh) do total da energia economizada, o consumidor precisou reduzir o consumo de energia elétrica nos meses de setembro a dezembro de 2021, em no mínimo 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a Resolução nº2, de agosto de 2021, os custos desse programa devem ser recuperados pelo Encargo de Serviço do Sistema (ESS), por meio do pagamento dos agentes da CCEE com consumo, devendo o valor arrecadado ser repassado às distribuidoras. (Aneel – 08.02.2022)

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2 Novo Cadastro Institucional é aprovado pela Aneel e começará a funcionar em 1º de maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8/2) uma série de aprimoramentos no Cadastro Institucional da Aneel (CDA), usado pela Agência para contatos com agentes, potenciais agentes, pessoas contratadas e outros interessados. O novo cadastro estará disponível em 1º de maio de 2022. A Aneel promoverá até essa data os ajustes necessários e realizará um webinar para responder a dúvidas sobre as alterações na plataforma. O CDA é um cadastro centralizado dos agentes setoriais na Agência, implantado em 2018, para fins de notificação eletrônica. A revisão da Resolução Normativa Aneel nº 804/2018, que trata do cadastro, se justifica pela necessidade de inovação e transformação digital diante das diretrizes da Lei do Governo Digital, de 2021, que visa à desburocratização e à simplificação da oferta de serviços digitais. “A proposta de novo regulamento passa a atender às demandas da sociedade, cada vez mais digital. Promove a eficiência dos processos e garante os preceitos legais estabelecidos na recente Lei do Governo Digital”, registrou em seu voto a diretora da Aneel Elisa Bastos, relatora do processo. (Aneel – 08.02.2022)

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3 Aneel aprova regras de ressarcimento por redução de consumo

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu as regras de ressarcimento de créditos do programa de incentivo à redução voluntária do consumo de energia elétrica. Os valores serão custeados pelo segmento de consumo, por meio de Encargo de Serviços do Sistema por Segurança Energética, e repassados às distribuidoras que descontaram a bonificação das faturas dos consumidores que economizaram entre 10% e 20% de setembro a dezembro do ano passado. Como as datas de leitura e faturamento variam conforme a distribuidora, há previsão de que ainda haverá custos complementares a serem pagos em contabilizações nos próximos meses. A Aneel espera, contudo, que no prazo máximo de três contabilizações (janeiro, fevereiro e março) todos os valores tenham sido informados e considerados. Concessionárias de distribuição que são agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica receberão o pagamento na liquidação financeira da CCEE. Empresas menores e cooperativas de distribuição que não tem representação na câmara receberão os valores da bonificação nas contas correntes por meio das quais recebem recursos da Conta de Desenvolvimento Energético. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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4 Elisa Bastos/Aneel: Usina híbrida permitirá otimização na transmissão

Regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica no fim de novembro do ano passado, as usinas híbridas despertam cada vez mais o interesse do mercado. Em entrevista ao CanalEnergia Live nesta terça-feira, 8 de fevereiro, a diretora da Aneel. Elisa Bastos, revelou que o custo da transmissão foi um dos pontos de grande debate durante a elaboração das regras. De acordo com ela, um dos maiores objetivos era permitir a hibridização de modo a otimizar recursos. “Esse tipo de usina pode aproveitar a complementaridade para melhor usar a capacidade de rede”, explica. Em sua análise, as híbridas podem contratar a capacidade da rede em volume menor do que a soma das potências instaladas das usinas desde que o valor obedeça a uma faixa estabelecida. “A ideia é que haja o aproveitamento da complementaridade das tecnologias para reduzir a ociosidade e otimizar e postergar os investimentos”, afirma. Elisa Bastos dá como exemplo a associação entre usinas eólicas e solares, em que cada uma tem o ápice da sua geração em uma parte do dia e que na soma da geração cada uma das fontes pode ocupar uma parte da linha de transmissão em horário alternado à outra. Essa conjugação pode ocorrer predominantemente em locais onde a eólica gera mais à noite, como no interior do país, enquanto durante o dia há alta incidência de raios solares, proporcionando maior geração solar fotovoltaica. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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5 Artigo: “Com agenda legislativa e regulatória movimentada, 2021 teve boom de M&As e projetos de infraestrutura no setor elétrico”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Raphael Gomes, Carolina Delamare e o Rafael Machado (sócios e associados da área de Energia do Escritório Lefosse) tratam do cenário da crise hídrica em 2021 e como o mesmo atingiu o cenário de M&As e projetos de infraestrutura no setor elétrico. Segundo os autores, “apesar dos vários acontecimentos, o tema que mais levou o setor elétrico às manchetes em 2021 em tom pré-apocalíptico foi a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, ou seja, a maior já registrada desde o início de toda série histórica de medição. Com o agravamento da escassez hídrica, motivo de alerta desde 2014, o volume de chuvas de 2021 ficou 23% abaixo da média histórica. [...] A gravidade da crise é ponto de partida para entender vários dos eventos setoriais de 2021. Um movimento direto do Executivo Federal foi a instituição da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), por meio da edição da Medida Provisória nº 1.055, de junho de 2021, cujo texto caducou sem votação no Congresso.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.02.2022)

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6 Artigo: “Preço dos combustíveis e o ICMS: A base de cálculo e o desvirtuamento do tributo”

Em artigo publicado pelo Estadão, Marcel Alcades e Pâmela Gottardini (sócios do Mattos Filho) e Pâmela Ramagnoli (advogada do Mattos Filho) tratam da ligação entre o preço dos combustíveis e o ICMS, discorrendo como funciona essa base de cálculo e como a tributação funciona em torno da mesma. Segundo os autores, “diante do contexto atual, o foco e energia devem se concentrar em estabelecer uma tributação de acordo com a essencialidade do produto e que busque refletir a grandeza econômica perseguida pelo ICMS, qual seja o valor de venda. A perseguição de alternativas que não se baseiam nesses pilares para garantir a arrecadação é assunto de outra esfera que não a tributária, sendo que qualquer medida que defina a incidência de tributos com esse intuito será questionável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.02.2022)

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Transição Energética

1 Eneva: Planos de descarbonização e abandono do uso do carvão até 2040

A Eneva se comprometeu a eliminar a geração termelétrica a partir do carvão até 2040, dentro de um programa de redução de emissões lançado na terça-feira (8) no Eneva Investor Day. Estão previstos investimentos de R$ 500 milhões para estudar e testar novas tecnologias, como a captura e armazenagem de carbono e a produção de hidrogênio verde. Até 2030, a empresa pretende reduzir em 30% as emissões de CO2 nos sistemas isolados, com a substituição das térmicas a diesel e óleo combustível por gás natural, e diminuir em 24% a intensidade de emissões na produção de gás natural, para 0,39 toneladas de CO2/Mwh. Também estão nos planos da empresa melhorias na responsabilidade social nos municípios onde atua, estimulando a economia local, além de compromisso em ajudar a preservar a Amazônia, região de atuação da empresa. (Broadcast Energia – 08.02.2022)

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2 Escócia: Projeto para testar a resiliência da rede de energia de baixo carbono é liberado

O projeto Resilience as a Service (RaaS), liderado pela Scottish and Southern Electricity Networks (SSEN) Distribution, Costain e E.ON, congratula-se com a decisão positiva de avançar no desenvolvimento de um esquema piloto para melhorar a resiliência energética em áreas remotas e rurais através o uso de tecnologia de armazenamento de bateria em conjunto com os recursos energéticos locais. O projeto RaaS é financiado por meio do Network Innovation Competition (NIC) da Ofgem e reúne SSEN, especialistas em infraestrutura inteligente Costain e fornecedor líder de energia renovável e soluções sustentáveis E.ON para desenvolver uma nova solução baseada no mercado que pode ser aplicada em locais adequados em Grã-Bretanha para melhorar a segurança do abastecimento das comunidades locais. A primeira fase do projeto já foi concluída, fornecendo informações importantes sobre a aplicação comercial do RaaS e desenvolvendo um projeto técnico detalhado para o esquema proposto. O engajamento e a consulta aos clientes da indústria e da rede elétrica indicaram um forte apoio para que o projeto fosse levado à fase de demonstração. Esses resultados positivos são fundamentais para a decisão de avançar para a segunda fase, que verá a implantação e operação do RaaS por um período de teste de até dois anos. (EE Online – 08.02.2022)

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3 BP diz que transição para investimentos verdes não prejudicará lucros

A BP buscou dar garantias a investidores, nesta terça-feira, de que a tendência de queda na produção de petróleo e gás não prejudicará seus lucros no restante da década, no momento em que a gigante de energia britânica se volta para investimentos com menor emissão de carbono. A mensagem é dada um dia após a BP registrar lucro forte tanto no quarto trimestre quanto no ano passado como um todo, após resultados similares nos últimos dias de Exxon Mobil, Chevron e Shell. As maiores petroleiras do Ocidente têm se beneficiado do avanço dos preços de petróleo e gás, com a reabertura econômica e a maior demanda. A BP planeja cortar sua produção de combustíveis fósseis em 40% até 2030, na comparação com o nível de 2019. Além disso, aumenta investimentos de menor emissão de carbono, como estações para carregar veículos elétricos, hidrogênio e bioenergia. A empresa diz que busca o equilíbrio ideal entre gastar com projetos de baixo carbono e manter lucros com o cerne da empresa hoje, o negócio de combustíveis fósseis, almejando isso também por meio do corte de gastos nessa frente. (O Estado de São Paulo – 08.02.2022)

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4 DTE Energy adiciona projetos de energia renovável ao programa MIGreenPower

Como forma de adicionar mais opções voluntárias de energia renovável a seus clientes, a DTE Energy anunciou um novo processo de licitação na semana passada para adicionar aproximadamente 500 MW de novos projetos de energia renovável ao seu programa MIGreenPower. Esta Solicitação de Propostas (RFP) incluirá novos projetos eólicos e solares, com e sem armazenamento de energia. Todos os licitantes terão que estar prontos para que seus projetos baseados em Michigan atinjam a operação comercial em 2023. Eles terão que ser interconectados ao Midcontinent Independent System Operator (MISO) ou transmissão em nível de distribuição. Os lances serão entregues até 29 de abril de 2022. “Queremos agradecer a todos os nossos clientes MIGreenPower por sua participação no programa”, disse Trevor Lauer, presidente e COO da empresa elétrica da DTE. “Na próxima década, planejamos continuar adicionando projetos de energia limpa e investindo em novas tecnologias para aproximar nosso estado de um futuro neutro em carbono”, conclui o mesmo. (Daily Energy Insider – 08.02.2022)

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5 SSE relata queda na produção de energias renováveis

A produção real de energias renováveis da SSE por nove meses até 31 de dezembro de 2021 totalizou 6.076 gigawatts-hora (GWh), em comparação com 7.202 GWh no mesmo período de 2020. A produção de energias renováveis da energia eólica onshore e offshore da SSE caiu em nove meses para 31 de dezembro de 2021. A energia eólica onshore atingiu 2.791 GWh em comparação com 3.149 GWh em nove meses até 31 de dezembro de 2020, enquanto a eólica offshore atingiu 1.099 GWh em nove meses até 31 de dezembro de 2021, em comparação com 1.326 GWh no mesmo período de 2020. A SSE disse que o déficit na produção se deve em grande parte aos meses de verão “excepcionalmente parados e secos” no Reino Unido e na Irlanda. Os números de produção foram incluídos na previsão de negociação da SSE. A SEE está atualizando suas expectativas para o lucro ajustado por ação de 2021/22 para pelo menos 90 pence de pelo menos 83 pence. Isso reflete a “força e estabilidade” fornecida pela combinação equilibrada de negócios regulados e voltados para o mercado da SSE, incluindo o bom desempenho financeiro de usinas térmicas e hidrelétricas flexíveis que “mais do que compensam” a produção de energias renováveis planejada. (Renews Biz – 08.02.2022)

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6 S&P: emissão de títulos sustentáveis aumenta 46%

A emissão global de títulos sustentáveis, incluindo títulos verdes, sociais, de sustentabilidade e vinculados à sustentabilidade, ultrapassará um trilhão e meio de dólares (1,3 trilhão de euros) este ano, segundo a agência S&P Global Ratings. A emissão esperada desta dívida sustentável aumentará assim mais de 46% em relação aos 1.024 trilhões de dólares (895.419 milhões de euros) emitidos durante 2021. "Todos os olhos -eles apontam da S&P- estão no Regulamento de Taxonomia da UE" (a Comissão Europeia, presidida pela popular Ursula Von der Leyen, propôs incluir gás e energia nuclear como investimentos verdes). Títulos sustentáveis ainda representam uma parte relativamente pequena da emissão global de títulos, mas estão crescendo rapidamente. Assim, relata a Europa Press, eles atingiram 11% das emissões globais em 2021, contra menos de 5% três anos antes, e em 2022 essa proporção deve crescer para aproximadamente 17% do total de emissões. "Esse crescimento - explicam da agência - vai persistir, apesar da estagnação dos volumes de emissões globais". De acordo com a S&P, o aumento será impulsionado em parte pelo aumento dos mercados de títulos verdes e vinculados à sustentabilidade, à medida que os emissores dos setores público e privado abordam seus compromissos climáticos. (Energías Renovables – 08.02.2022)

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7 Eletrificação inteligente com renováveis: Impulsionando a transformação dos serviços de energia

O mundo fez a transição de uma forma dominante de energia para outra várias vezes. A substituição de combustíveis fósseis por renováveis marca a próxima mudança histórica. No entanto, para garantir a sustentabilidade e a estabilidade climática global, essa última transformação energética precisa acontecer muito mais rapidamente. Países ao redor do mundo precisam de uma vasta expansão de energias renováveis, redes elétricas mais inteligentes e flexíveis e grandes aumentos no número de veículos e outros produtos e processos que funcionam com eletricidade. Esses três elementos – combinados em uma estratégia de “Eletrificação Inteligente” – serão cruciais para moldar o novo sistema mundial de energia dominado pelas energias renováveis. Esta publicação fornece aos formuladores de políticas uma visão geral conceitual da transição global para a eletrificação com energias renováveis. Fundamentalmente, este trabalho foi realizado em conjunto pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a State Grid Corporation of China (SGCC). Como tal, beneficia da perspectiva do maior operador de rede do mundo e fortemente focado nos desafios e oportunidades da eletrificação rápida, digitalização e implantação de energias renováveis. (IRENA – 08.02.2022)


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8 Mercados voluntários de carbono: vieram para ficar?

Como o mundo pode acelerar no caminho para a neutralidade nas emissões líquidas de gases do efeito estufa, quando algumas emissões não podem ser reduzidas pela tecnologia atual? Para algumas empresas em setores difíceis de reduzir, as compensações de carbono podem fornecer um caminho prático para a neutralidade de carbono, pelo menos enquanto as soluções de redução necessárias são desenvolvidas. Então, o que são compensações de carbono e que papel elas desempenharão na transição energética? O conceito de compensação de carbono foi introduzido como parte do Protocolo de Kyoto em 1997. Em termos gerais, os mercados de carbono conectam entidades que geram emissões de carbono com entidades que possuem um excedente de redução de carbono. Uma empresa emissora pode compensar uma tonelada de emissões de carbono adquirindo um crédito equivalente criado por um projeto de baixo carbono. Por que isso é necessário? As indústrias de uso intensivo de energia (como petróleo e gás , aviação , metais e mineração e cimento) podem ser difíceis, ou mesmo impossíveis, de descarbonizar totalmente com as tecnologias atuais. Metais e mineração, em particular, representam um paradoxo , pois a indústria tem a tarefa de atender à crescente demanda por matérias-primas vitais para a transição energética, ao mesmo tempo em que reduz as emissões. (Wood Mackenzie – 08.02.2022)

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9 Como o capital privado pode ser alavancado para combater as mudanças climáticas?

As recentes negociações climáticas da COP26 da ONU revelaram mais uma vez como as nações mais ricas do mundo não estão cumprindo seus compromissos com o mundo em desenvolvimento. Isso talvez tenha sido simbolizado de forma mais poderosa pelo fato de os países da OCDE não fornecerem US$ 100 bilhões por ano em capital, conforme prometido . No entanto, uma deficiência muito mais importante do financiamento público climático é o fracasso contínuo em atrair o capital privado que cada vez mais aprecia o imperativo de longo prazo da ação climática e que será essencial para que o mundo gaste os trilhões necessários para combater as mudanças climáticas. Os bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) estão bem posicionados para ajudar, especificamente desenvolvendo estratégias de mobilização de capital climático financiadas por países ricos. A alavancagem das finanças públicas para desbloquear o capital privado tornou-se clichê. Mas, embora a questão não seja nova, o momento para um foco renovado está maduro. Como o Banco Mundial e outros observaram, uma mobilização mais bem-sucedida de investimento privado provavelmente começa com a evolução da prioridade estratégica do MDB para alcançar a transformação . A partir disso, segue a história, flui uma mudança na forma de avaliar o sucesso, que pode incluir menos ênfase na preservação do capital – e a resultante prevalência de empréstimos seniores em mecanismos históricos de financiamento – e mais ênfase na mobilização explícita alvos. (Wood Mackenzie – 08.02.2022)

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10 Livro: "Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e Caribe"

O livro que é fruto da parceria Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS) Rio com a KAS-EKLA tem como autores: Flávio Raposo de Almeida (Analista de Pesquisa Energética no Escritório de Pesquisa Energética (EPE)), Joelmir Ramos da Costa (Mestre em ciência da computação, inteligência artificial, aprendizado de máquina, otimização metaheurística, processamento de imagens), Natália Gonçalves de Moraes (Diretora do Comitê da ABRAPS do Rio de Janeiro e coordena o projeto Green Tech Talks) e Rafael Boraschi Maria (Fundador da Osiyeza Tech). O livro traz para o debate o contexto latino americano no qual as chamadas Green Techs estão sendo inseridas, os principais atores do ecossistema de negócios e seus impactos econômicos, sociais e ambientais. Foco especial é dado para os grupos tecnológicos de: eletromobilidade (ônibus urbano), Geração solar fotovoltaica e Tecnologias digitais, que apresentam grande expansão na região. Além disso, também é feita uma análise da implementação da Agenda 2030 nos países da América Latina e, como estas tecnologias podem estar alinhadas com o cumprimento dos ODS. Para ter acesso ao livro completo na íntegra, clique aqui. (ABRAPS – 08.02.2022)

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Empresas

1 Equatorial Energia precifica follow-on a R$ 23,50 e movimenta R$ 2,78 bi

A Equatorial Energia movimentou R$ 2,782 bilhões na oferta subsequente (follow-on) de ações, atraindo investidores internacionais de alta qualidade e também locais, com demanda sete vezes maior que a oferta, de acordo com fontes. Os papéis foram vendidos a R$ 23,50 - 6% acima dos R$ 22,16 que a ação estava quando foi anunciada a operação. A oferta principal foi de 87,7 milhões de papéis, e teve ainda a venda de um lote adicional de 30,7 milhões. No follow-on, o papel saiu com desconto de 1,1% em relação ao fechamento da ação de hoje. Segundo fontes, a adesão de parte importante da base atual de acionistas da empresa de energia foi decisiva para emplacar a operação com um baixo desconto. Na operação da Arezzo, fechada na semana passada, o desconto ficou abaixo de 1%. Já na BRF, precificada no último dia 1, o desconto foi bem maior, ficando em 7,5% e a empresa ainda não colocou o lote extra de ações. Juntas, as três operações fechadas este mês movimentaram R$ 9 bilhões. (Broadcast Energia – 08.01.2022)

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2 EDP assume e Celg T passa a se chamar EDP Goiás

A EDP concluiu na última segunda-feira, 7 de fevereiro, a compra da de 99,99% das ações da Celg T pelo valor corrigido de R$ 2,1 bilhões. A estatal foi privatizada em outubro do ano passado, quando a empresa portuguesa deu o lance vencedor de R$ 1,97 bilhão, vencendo concorrentes como Cymi, Isa Cteep e MEZ. Com a conclusão da operação, a transmissora passa a se chamar EDP Goiás. Durante a cerimônia, o CEO da EDP do Brasil, João Marques da Cruz, lembrou que o estado de Goiás cresce mais que média do país, assim como o consumo de energia. “É um estado em que a EDP quer estar, por isso concorremos à privatização e ganhamos”, afirmou. Segundo ele, hoje a EDP Goiás é uma boa empresa, mas quer deixá-la ainda melhor. Cruz prometeu investimentos de R$ 200 milhões na EDP Goiás, mas ressaltou que gostaria que a empresa investisse mais no estado, especificamente em geração solar. “Temos soluções e experiência em outros estados do Brasil que podemos aplicar aqui em cooperação ativa com o governo do estado”, acrescentou. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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3 Eneva/Marcelo Habibe: Teremos lucro em 2022 e pagaremos dividendos em 2023

O diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, afirmou há pouco, durante o Eneva Investor Day, que este ano a empresa espera zerar os prejuízos dos dois últimos anos e registrar lucro em 2022, voltando a pagar dividendos em 2023. "Estamos traçando um caminho de crescimento com distribuição de dividendos. Em 2022 tivemos prejuízo de R$ 1,2 bilhão e no ano passado até setembro a perda era de quase R$ 600 milhões. Este ano vamos zerar e ter lucro", disse Habibe no evento, onde a empresa apresentou seus planos de aumentar sua participação em energias renováveis e reduzir a emissão de carbono das suas operações. Habibe destacou que os novos projetos de energia renovável vão garantir um caixa mais previsível para a empresa. (Broadcast Energia – 08.01.2022)

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Leilões

1 Edital do A-4 entra em consulta pública

O edital do leilão de energia nova A-4 de 2022 vai entrar em consulta pública na próxima quinta-feira, 10 de fevereiro. O certame está marcado para 27 de maio e é destinado a contratar energia elétrica de empreendimentos de geração de fontes eólica, solar fotovoltaica, hídrica e termelétrica a biomassa para entrega a partir de janeiro de 2026. A Agência Nacional de Energia Elétrica vai receber contribuições por meio eletrônico até 28 de março. Serão negociados contratos por quantidade com duração de 15 anos para projetos eólicos e solares e de 20 anos para centrais geradoras hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas hidrelétricas até 50 MW. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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2 Proposta de edital para o Leilão de Energia Nova A-4 de 2022 entra em consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel abre na próxima quinta-feira (10/2) a Consulta Pública n° 03/2022, para sugestões da sociedade sobre a proposta da Agência para o edital do Leilão nº 3/2022-Aneel, também chamado Leilão de Energia Nova A-4 de 2022. Previsto para 27 de maio, o leilão será promovido pela Aneel com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Há 1.894 projetos cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e com possibilidade de participação no certame, totalizando 75.250 megawatts (MW) de potência. (Aneel – 08.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Capacidade diminui no Sul e reservatórios operam com 35%

Segundo boletim da ONS, na última segunda-feira 7 de fevereiro, os reservatórios sulistas registraram recuo de 0,1 ponto percentual e operam com 35% da capacidade de armazenamento, em relação ao dia anterior. A energia retida de 6.889 MW mês e ENA aponta 4.293 MW med, valor que corresponde a 52% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Já o Sudeste/Centro-Oeste apresentou alta de 0,8 p.p no volume útil, que atingiu 46,3%. A energia armazenada mostra 94.752 MW mês e a ENA aparece com 78.149 MW med, o mesmo que 92% da MLT. A região Norte atingiu 90,7% dos níveis após acréscimo de 0,1 p.p. A energia armazenada marca 13.886 MW mês e ENA é de 28.546 MW med, equivalente a 85% da MLT. Já o Nordeste funciona a 74,2% após incremento de 0,2 p.p. A energia armazenada está em 38.352 MW mês e a natural afluente de 26.843 MW med, correspondendo a 159% da MLT. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Equatorial Alagoas assina acordo com a prefeitura de Maceió para a instalação de eletroposto

A Equatorial Alagoas assinou um contrato com a prefeitura de Maceió para a implantação do primeiro eletroposto na cidade, localizado no bairro do Stella Maris, com o prazo de execução de 60 dias e o total de R$ 265 mil de investimento. A iniciativa acontece por meio do programa de P&D da Aneel. Inicialmente, serão disponibilizadas 15 bicicletas elétricas, sendo 10 para uso gratuito da população e turistas e cinco à disposição da guarda municipal. Além disso, a distribuidora também fará a entrega de um carro elétrico que ficará a serviço da segurança da cidade. (Broadcast Energia – 08.01.2022)

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2 EY/Eureletric: Estudo aponta que a Europa precisa de expansão da infraestrutura de recarga

Governos e empresas de energia elétrica precisam de planos ambiciosos para infraestrutura de carregadores de baterias suficiente para atender 130 milhões de veículos elétricos até 2034, segundo um levantamento elaborado por EY e Eurelectric. Segundo o estudo “Power sector accelerating e-mobility”, a Europa vai precisar de 65 milhões de carregadores – 9 milhões públicos e 56 milhões residenciais – para lidar com o esperado crescimento do mercado em relação aos 3,3 milhões de veículos movidos a eletricidade que trafegam pelo continente atualmente. A Europa tem hoje 374 mil estações públicas de recarga de baterias, dois terços dela concentradas em cinco países – Holanda, França, Itália, Alemanha e Reino Unido – enquanto alguns nações europeias não possuem um único carregador a cada 100 km. Esta “polarização“ entre as economias arrisca desestabilizar a eletrificação, afirma o levantamento. Para conseguir atender a demanda, a Europa precisa instalar meio milhão de recarregadores públicos por ano até 2030 e um milhão por ano depois disso, afirmou o líder das áreas de energia e recursos da EY, Serge Colle. Mas a construção desta infraestrutura “enfrenta grandes atrasos” por causa de questões sobre planejamento e licenças, disse a secretária-geral da Eurelectric, Kristian Ruby. Além disso, o aumento das vendas de veículos elétricos vai elevar a demanda por eletricidade na Europa em 11% ao ano, segundo o estudo. Para mitigar os riscos deste crescimento para as redes locais de energia, o estudo recomenda apoio a soluções alternativas como oferta de incentivos para os donos de VEs recarregar fora dos horários de pico, algo que poderia reduzir os ápices na demanda por energia em 21%. (CNN Brasil - 08.02.2022)

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3 Stellantis lança Alfa Romeo elétrico

A Stellantis apresentou nesta terça-feira (08/02) o utilitário esportivo (SUV) Alfa Romeo Tonale, com o objetivo de expandir a presença do grupo no mercado premium e adicionar VE e conectados à internet em seu portfólio. O Tonale, a ser montado na fábrica italiana de Pomigliano, é o primeiro veículo eletrificado da Alfa Romeo e é inicialmente oferecido com motorização híbrida bem como a diesel. Uma versão híbrida plug-in, com autonomia de até 80 km no modo totalmente elétrico, chegará ainda este ano. Alguns analistas dizem que a marca Alfa Romeo pode fazer parte da estratégia da Stellantis na China, o maior mercado automotivo do mundo, onde o grupo tem ficado atrás da maioria dos concorrentes. Imparato prometeu um novo lançamento da Alfa Romeo todos os anos até 2026, começando com o Tonale este ano. A partir de 2027, todos os novos veículos Alfa Romeo serão totalmente elétricos, disse ele. (CNN Brasil - 08.02.2022)

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4 CSyARES: Programa usa blockchains para certificar produção de terras-raras para VEs

Um programa de certificação financiado pela União Europeia usando blockchain está sendo desenvolvido para atestar condições de produção sustentável de terras-raras, pois as montadoras de veículos exigem provas de que os materiais usados para fabricar componentes de motores e baterias de VEs não estejam ligados à poluição desenfreada. O sistema estabelecerá padrões globais e dará confiança aos consumidores que exigem produtos que possam ser considerados sustentáveis, disseram dois dos organizadores à Reuters. As terras-raras são 17 minerais relacionados, encontrados dispersos na crosta terrestre e usados em motores de veículos elétricos e geradores de turbinas eólicas. O Sistema Circular para Avaliação da Sustentabilidade de Terras-Raras ou CSyARES deve estar pronto em cerca de três anos, disse a Associação da Indústria de Terras-Raras (REIA) e a empresa holandesa de rastreabilidade da cadeia de suprimentos Circularise. A União Europeia está financiando o projeto por meio da EIT Raw Materials, uma organização que implementa um plano de ação do bloco europeu elaborado em 2020 para garantir minerais críticos para o bloco. O valor do financiamento não foi divulgado. O sistema rastreará os metais de terras-raras usando tokens blockchain, ou passaportes digitais, através da complexa cadeia de suprimentos, desde a mineração até o fim da vida útil, disse Teresa Oberhauser, da Circularise. (Época - 08.02.2022)

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5 Evandro Bastos/Mercedes-Benz: “Não adianta ter pressa com o carro elétrico”

Os automóveis elétricos crescem em ritmo acelerado, no mundo, mas não adianta ter pressa para oferecê-los em todos os países. Essa é a opinião de Evandro Bastos, gerente de produto da Mercedes-Benz do Brasil. “Precisamos respeitar as particularidades de cada mercado”, afirma. “Muitos países ainda não estão prontos para fazer a transição.” Isso não significa, porém, que a fabricante alemã não esteja desenvolvendo novas tecnologias envolvendo automóveis elétricos. No começo do ano, ela apresentou o carro-conceito Vision EQXX, cuja autonomia é de incríveis 1.000 quilômetros com uma carga de bateria. Ao Mobilidade, Bastos falou sobre esse novo veículo e a visão da Mercedes acerca da eletromobilidade. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 09.02.2022)

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Inovação

1 Heliogen construirá usina de hidrogênio verde de 20.000 toneladas em terras BLM no Arizona

A desenvolvedora de tecnologia solar concentrada habilitada por inteligência artificial (IA) dos EUA Heliogen Inc (NYSE:HLGN) foi autorizada a arrendar terras administradas pela BLM para construir uma planta de produção de hidrogênio verde de 20.000 toneladas no Arizona. A zona específica se espalha por 3.343 acres (1.353 ha) no condado de La Paz, no Arizona, na fronteira da Califórnia. O plano da Heliogen é instalar uma instalação para produzir cerca de 20.000 toneladas de hidrogênio verde anualmente. Apostará em sua parceria com a Bloom Energy (NYSE:BE) para produzir hidrogênio verde a partir de água e energia solar concentrada. Um sistema piloto incorporando as tecnologias foi ativado em Lancaster, Califórnia, em novembro de 2021. (Renewables Now - 09.02.2022)

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2 Oracle Power revela detalhes do plano de hidrogênio de 400 MW para o Paquistão

O desenvolvedor de projetos de mineração de carvão e ouro do Reino Unido, Oracle Power Plc (LON:ORCP), ofereceu na terça-feira mais detalhes sobre seu plano de estabelecer uma produção de hidrogênio de 400 MW no Paquistão e disse que está confiante em sua capacidade produzir localmente hidrogênio verde barato. No dia 08/02, a Oracle disse que a PowerChina havia concluído o estudo, e os resultados apresentados afirmam que a diminuição dos custos de energia eólica e solar no Paquistão poderia ajudar o projeto a fornecer hidrogênio verde por menos de US$ 2 (1,75 euros) por quilo. Os parceiros também estimaram os custos de todo o projeto – cerca de US$ 2 bilhões (EUR 1,75 bilhão). Esse valor cobriria a planta de produção de hidrogênio de 400 MW, 700 MW de energia solar, 500 MW de energia eólica e 450 MW de armazenamento de bateria para alimentar a eletrólise, de acordo com a apresentação do projeto da Oracle. O objetivo do projeto é que a planta produza cerca de 150.000 kg de hidrogênio verde por dia. (Renewables Now - 09.02.2022)

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3 Minsait estuda inteligência artificial na geração, distribuição e consumo de energia elétrica

O projeto de pesquisa IA4TES visa desenvolver tecnologias avançadas que prolonguem a vida útil das instalações de geração renovável, aumentem a eficiência, flexibilidade e sustentabilidade das redes elétricas e possibilitem uma nova estrutura para acelerar a participação dos prossumidores no mercado de energia. A Minsait será responsável pelos três pacotes de trabalho relacionados com a implementação de soluções avançadas de inteligência artificial nas áreas de geração, distribuição e consumo de eletricidade: produção sustentável inteligente, rede inteligente e consumo inteligente. Além disso, é a única proposta para o setor de energia aprovada no âmbito da convocação de missões de P&D de IA da Secretaria de Estado de Digitalização e Inteligência Artificial do Governo da Espanha. (Energías Renovables - 09.02.2022)

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4 INGINE anuncia planos de energia das ondas para 2022

A desenvolvedora sul-coreana de energia das ondas INGINE está revelando planos de crescimento ambiciosos para 2022, planejando uma maior expansão global e novos projetos para acelerar a comercialização. Operando a partir de 2012, a empresa com sede em Seul celebrará seu 10º aniversário com forte impulso, agora se aproximando de um quinto ano histórico de operação de energia das ondas no nordeste da Ásia, através da Usina de Energia das Ondas de Jeju Bukchon, construída em 2015. Outros projetos internacionais terão expansão em quatro continentes ao longo de 2022 e além. Isso inclui uma iniciativa vietnamita e coreana na província de Quang Ngai – por meio de um memorando de entendimento de cinco partes envolvendo o Comitê Popular de Quang Ngai, INGINE, SK Innovation, Doosan Vina e VinGroup – e o desenvolvimento de um projeto de energia das ondas de 10 MW para substituição de diesel na Indonésia. (Energy Global - 09.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Sanção da lei de GD cria corrida na área de geração própria

A sanção do marco legal da geração própria de energia, a geração distribuída, pelo presidente Jair Bolsonaro, em janeiro, criou um senso de urgência no desenvolvimento de novos projetos nessa área no país. O setor prevê uma “corrida pelo sol” este ano para garantir a gratuidade da cobrança da tarifa de uso da rede das distribuidoras, a chamada Tusd, até 2045. A pressa se explica porque os empreendimentos que pedirem conexão à rede elétrica até 12 meses depois da sanção da nova lei vão continuar isentos da cobrança da Tusd por 23 anos. O novo marco instituiu a cobrança gradual dessa taxa, a partir de 7 de janeiro de 2023, até chegar a 29% em 2030. As mudanças tendem a fazer o setor dar um salto, com 100% de crescimento na capacidade instalada em 2022 em relação ao ano passado. Em 2021, o segmento tinha uma capacidade de 8 GW, número que deve passar para 16 GW neste ano. Essa capacidade é superior à potência total de Itaipu, de 14 GW. Porém a fonte solar é intermitente, o que significa que depende da radiação solar, que não é constante, para produzir energia elétrica. A projeção de crescimento é da Associação Brasileira de Geração Distribuída. A entidade, que reúne fabricantes de equipamentos e empresas que implementam projetos de geração distribuída, estima que a expansão vai resultar em investimentos de cerca de R$ 35 bilhões neste ano. (Valor Econômico – 09.02.2022)

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2 Índice de energia solar no Brasil deve registrar crescimento de 60% em 2021

A geração de energia solar no Brasil deve registrar um crescimento de 67% em 2021. Dados divulgados pelo Boletim Mensal de Energia, produzido pelo Ministério de Minas e Energia, apontam que a energia solar produzida no país deve chegar a 18 TWh neste ano, contra 10,7 TWh produzidos em 2020. A tendência de investimento em energias mais limpas vem se consolidando, ainda mais após a crise hídrica que atingiu o país este ano, e diminuiu em 10% a produção de energia hidrelétrica, assim, elevando os custos das contas de luz. Segundo dados de outubro do IBGE, os brasileiros tiveram uma alta de 24,97% no valor da energia elétrica. De acordo com Absolar, a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 60,6 bilhões em novos investimentos, sendo R$ 15,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e contribuindo para a geração de mais de 360 mil empregos acumulados desde 2012. (Valor Econômico – 08.02.2022)

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3 Mercury Renew inicia operação de usina fotovoltaica em PE

A Mercury Renew, empresa especializada em geração de energia renovável do Grupo Comerc Energia, iniciou o ano com a energização da usina fotovoltaica Bon Nome, em São José do Belmonte, em Pernambuco. A usina ocupa uma área de 250 hectares, o equivalente a 360 campos de futebol, com mais de 240 mil unidades de módulos fotovoltaicos. O empreendimento faz parte do Complexo Solar Bon Nome, sendo a segunda etapa do projeto, com uma potência de 130MWp e previsão de produção de 275 GWh/ano de energia, o que corresponde a abastecer 142 mil lares brasileiros. “Conseguimos iniciar a produção na UFV Bon Nome com antecipação de dois meses, injetando energia renovável no SIN e contribuindo para afastar o fantasma de um racionamento de energia no país”, disse o CEO da Mercury Renew, Pedro Fiuza. Toda a energia gerada pela usina Bon Nome será vendida para a Tradener, empresa comercializadora independente de energia elétrica e gás natural, num contrato de 20 anos. A Mercury Renew está atualmente implantando outros dois empreendimentos: a usina Castilho (270MWp), que será o maior projeto solar do Estado de São Paulo e entrará em operação no quarto trimestre de 2022, e a usina Hélio Valgas (670MWp), em Minas Gerais, que entrará em operação em 2023. (Petronotícias – 08.02.2022)

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4 PepsiCo inaugura usina termossolar em MG

A PepsiCo implantou um projeto inovador em sua operação de snacks em Sete Lagoas (MG): uma usina termossolar que utiliza painéis solares para captação de energia, que será revertida em energia térmica para o aquecimento de água. Por meio da tecnologia, foi possível reduzir o consumo de gás natural em 140 mil m3 na unidade – o que também vai diminuir em quase 280 mil quilos as emissões de gases de efeito estufa. Esse número equivale ao plantio de quase 18 mil árvores. A usina é feita com painéis solares planos e funciona de forma automática, sem supervisão e sem necessidade de limpeza. Os primeiros resultados mostram que a usina gerou cerca de 3,9 kWh/m²/dia de energia durante os meses de verão, fornecendo água quente a 60-75°C, ou seja, mesmo no clima seco de Sete Lagoas, as metas energéticas foram atingidas. A água aquecida pelo sistema é utilizada em diversos processos da fábrica. Com a nova usina termossolar a PepsiCo avança rumo à meta global de reduzir em 40% as emissões de carbono até 2030 e Net-zero até 2040. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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5 Fintech planeja desembolsar R$ 12 bi em crédito para energia fotovoltaica em 2022

Com a escalada nos custos da energia e a forte procura por energia solar, o Meu Financiamento Solar, fintech controlada pelo BV, do grupo Votorantim, prevê desembolsar cerca de R$ 12 bilhões em crédito para instalação de painéis solares ao longo de 2022. A diretora comercial da empresa, Carolina Reis, calcula uma média de R$ 1 bilhão por mês. Segundo a executiva, apesar da primeira quinzena de janeiro ter tido uma movimentação mais lenta por conta do período de férias e aumento de casos de covid-19, a procura por financiamento retomou. “Registramos um resultado surpreendentemente positivo na segunda quinzena do mês, o que mostra que o setor continua em crescimento e que as pessoas estão enxergando esse setor como promissor”, afirma. A fintech registrou crescimento de 256% no volume de financiamentos e de 220% em propostas pagas no último ano, mas não revela o montante financiado. “A crise hídrica do ano passado impulsionou a modalidade, já que com as tarifas mais altas, voltou-se o foco da imprensa para o setor. Estamos otimistas com 2022 e devemos movimentar R$ 12 bilhões no período”, conta a diretora comercial Carolina Reis. (Valor Econômico – 08.02.2022)

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6 Eólicas recebem autorização de 42 MW no NE

A Aneel aprovou a operação comercial de oito aerogeradores do parque Santa Rosa e Mundo Novo I, somando 33,6 MW de capacidade instalada no município de São Tomé (RN), num projeto da EDP Renováveis. Outra autorização foi para a Enel Green Power, que está apta a operar duas turbinas da central eólica Ventos de Santa Esperança 08, localizada em Morro do Chapéu (BA). (CanalEnergia – 08.02.2022)

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7 Aneel estende outorgas de 15 hidrelétricas

A Aneel autorizou que 15 hidrelétricas incluídas no acordo do GSF tivessem os prazos de outorga estendidos. Dez dessas usinas são da AES Brasil e terão suas concessões prorrogadas até 2032. Os contratos das outras cinco, que pertencem a diferentes geradores, vão expirar entre 2037 e 2048. São elas: UHE Agua Vermelha (AES Brasil); UHE Barra Bonita (AES Brasil); UHE Bariri (AES Brasil); UHE Ibitinga (AES Brasil); UHE Promissão (AES Brasil); UHE Nova Avanhandava (AES Brasil); UHE Caconde (AES Brasil); UHE Euclides da Cunha (AES Brasil); UHE Limoeiro (AES Brasil); UHE Mogi-Guaçu (AES Brasil); UHE Dona Francisca (Dona Francisca Energética e CEEE-G); UHE Corumbá IV (Corumbá Concessões); UHE São Simão (UHE São Simão Energia); UHE Caçu (Kinross Brasil Mineração); UHE Barra dos Coqueiros (Kinross Brasil Mineração). (CanalEnergia – 08.02.2022)

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8 Grupo Urca investe R$ 200 mi em insumos renováveis e se prepara para distribuir gás

De olho no novo mercado de insumos industriais renováveis, a empresa reservou mais R$ 200 milhões para investir, a partir deste ano, em novas usinas produtoras de biometano, também extraído do biogás, que utiliza os resíduos orgânicos como matéria-prima. A Urca Energia já possui uma usina do tipo em Seropédica e outras duas de geração de eletricidade a partir do biogás nos municípios de Nova Iguaçu e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. A empresa se prepara também para entrar no mercado de distribuição do gás natural nacional pelo interior do Brasil. O primeiro negócio nessa linha deve acontecer no Rio de Janeiro, onde está mais adiantada a regulação de abertura do mercado de gás, ainda dominado pela Petrobras e concessionárias estaduais de distribuição. (O Estado de São Paulo – 08.02.2022)

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9 Escócia: Setor eólico pode triplicar de tamanho

A indústria eólica escocesa pode crescer 231% até 2030 se os projetos eólicos onshore e offshore forem efetivados, de acordo com um novo relatório da Scottish Renewables. O terceiro relatório anual "Supply Chain Impact Statement" destaca 32 empresas que trabalham no setor de energia renovável da Escócia, que emprega 22.660 pessoas. A executiva-chefe da Scottish Renewables, Claire Mack, disse: "o potencial futuro da Escócia nunca foi tão forte. O relatório Impacto da Cadeia de Suprimentos da Scottish Renewables destaca o impacto positivo que os projetos de energias renováveis podem ter e esses estudos de caso mostram que a força dos fornecedores escoceses está sendo reconhecida não apenas no mercado escocês, mas globalmente. Ambos os setores eólicos onshore e offshore, que fornecem grande parte do benefício econômico destacado neste relatório, estão pressionando fortemente por um enorme crescimento, incluindo os 17 novos projetos offshore". (Renews – 09.02.2022)

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10 Irlanda: Recorde na geração de energia eólica

As tempestades do último fim de semana resultaram em um novo recorde de produção de energia das usinas eólicas irlandesas, de acordo com a análise da operadora nacional de rede EirGrid. A geração eólica atingiu um recorde de 4,584 GW no sábado às 13h15, enquanto a Irlanda se preparava para jogar contra o País de Gales no estádio Aviva em Dublin. O recorde superou o total anterior de 4,489 GW estabelecido em fevereiro de 2021. O executivo-chefe da EirGrid, Mark Foley, disse: “Por mais de 24 horas desde a manhã de sábado, engenheiros em nossos centros de controle em Belfast e Dublin gerenciaram um sistema de energia que compreendia mais de 70% de energia eólica". A EirGrid vem executando um grande projeto para remodelar a rede do país para que até 80% da eletricidade seja gerada a partir de fontes renováveis até 2030, conforme estabelecido no Plano de Ação Climática de 2021 do governo irlandês. (Renews – 09.02.2022)

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11 Austrália: Grupo Fortescue planeja hub solar eólico de 5,4 GW

O Fortescue Metals Group da Austrália apresentou planos para a construção de um complexo de energia renovável de até 5,4 GW para alimentar suas operações de mineração na região de Pilbara, na Austrália Ocidental. Os planos para o enorme projeto foram apresentados pela Pilbara Energy Generation Pty Ltd, subsidiária da Fortescue, à Autoridade de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) da Austrália Ocidental. De acordo com o site da agência, a proposta ficará aberta por um período de sete dias para discussão pública. Apelidado de Uaroo Renewable Energy Hub, o projeto prevê a instalação de até 340 aerogeradores com capacidade máxima combinada de 2.040 MW e painéis solares fotovoltaicos (PV) de até 3.333 MW no total, juntamente com um sistema de armazenamento de energia a bateria com uma capacidade projetada de 9.100 MWh. (Renewables Now – 09.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva buscará gás não convencional em 2022

A Eneva informou que irá realizar a primeira perfuração não convencional de gás natural do Brasil em 2022. O anúncio foi feito nessa terça-feira, 8 de fevereiro, pelo diretor de Operações da empresa, Lino Cançado, durante apresentação no Eneva Investor Day.O evento trouxe as intenções e estratégia da companhia até 2030, quando pretende se firmar também na área de energias renováveis por meio da captura e armazenamento de carbono e hidrogênio verde. “Se o primeiro teste for exitoso, com o poço vertical, vamos fazer um horizontal e depois no desenvolvimento começa a perfuração de uma grande quantidade de poços de uma forma quase fabril”, comentou o executivo. O plano é fazer três poços este ano na bacia do Parnaíba (MA) até a rocha geradora de gás, que será explorada para testar o potencial da tecnologia. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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2 Eneva prevê R$ 4,8 bi para térmicas e mira leilões em 2022

A Eneva irá investir cerca de R$ 4,8 bilhões em suas termelétricas Jaguatirica, Azulão I e Parnaíba V e VI até 2030, entre obras e melhorias em eficiência energética. A informação foi apresentada pela companhia em seu Investor Day nessa terça-feira, 8 de fevereiro, em que apontou também R$ 2,7 bilhões para conclusão do complexo solar Futura I. Complementando o portfólio previsto para os próximos oito anos, a empresa irá destinar R$ 500 milhões em captura e armazenamento de carbono nos reservatórios das atividades, além da exploração do hidrogênio. “Essa é nossa grande aposta e esperamos escalar para grandes volumes a partir de 2030”, disse a diretora de ESG, Anita Baggio. Na análise do presidente da Eneva, Pedro Zinner, as métricas que se tornam prioridade para a empresa não são muito diferentes do que o exposto em 2017. Mas destaca que houve o reconhecimento que teve ao longo destes últimos anos em dobrar sua capacidade de geração, algo que alguns céticos do passado duvidavam, talvez pela reestruturação financeira que a empresa passou. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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3 Agência autoriza revisão da CVU da UTE William Arjona para fevereiro

Em reunião da diretoria colegiada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou nesta terça-feira (8/2), em caráter excepcional e temporário, a revisão do Custo Variável Unitário (CVU) da Usina Termelérrica (UTE) William Arjona para operação a óleo diesel para o período da publicação do despacho a 28 de fevereiro de 2022. Os valores aprovados foram R$ 2.462,31/MWh, com a inclusão dos custos fixos, e de R$2.344,11, sem os custos fixos. A atualização decorre de acréscimo de 9,20% no custo do combustível, que impacta outros componentes na mesma proporção, resultando em um CVU (sem custos fixos) 8,60% superior ao valor vigente. (Aneel – 08.02.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: MCP contabiliza R$ 3,65 bi em dezembro de 2021

Nesta terça-feira, 8 de fevereiro, a CCEE finalizou a liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo referente a dezembro de 2021. O processo manteve os padrões históricos de movimentação, liquidando R$ 2,54 bilhões dos R$ 3,65 bilhões contabilizados. Do valor não pago em dezembro, R$ 1,1 bilhão ainda está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico no mercado livre. Outros R$ 19,7 milhões correspondem a parcelamentos do processo de repactuação e outros R$ 18,2 milhões à inadimplência. (CanalEnergia – 08.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 GOMES, Raphael; DELAMARE, Carolina; MACHADO, Rafael. “Com agenda legislativa e regulatória movimentada, 2021 teve boom de M&As e projetos de infraestrutura no setor elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ALCADES, Marcel; GOTTARDINI, Pâmela; RAMAGNOLI, Pâmela. “Preço dos combustíveis e o ICMS: A base de cálculo e o desvirtuamento do tributo”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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